Confira dicas de como se organizar financeiramente para cursar uma especialização ou um MBA

Foto: Caroline Feelgood/Unsplash

Qualificar o currículo, expandir conhecimentos e aumentar as possibilidades de atuação são alguns dos motivos pelos quais profissionais já graduados decidem cursar uma pós-graduação. Apesar do crescente interesse por essa modalidade de ensino, uma dúvida segue em alta: como se organizar financeiramente para investir na pós-graduação e garantir mais essa conquista? 

Para te ajudar a se organizar financeiramente, selecionamos algumas dicas práticas para começar a planejar seus próximos passos. Confira! 

1) Antes de tudo, organize-se 

Dedique um tempo para organizar a sua vida financeira. Faça uma lista detalhada dos seus gastos fixos e considere também os gastos variáveis. É fundamental ter uma visão macro das finanças, identificando os investimentos essenciais e os que podem ser reduzidos ou cortados da sua rotina. Nessa etapa, já pesquise sobre os cursos que você tem interesse e considere o valor mensal que você incluiria no seu orçamento. 

2) Estabeleça prioridades e conheça suas opções 

Lançar um olhar crítico para o seu dia a dia e entender as suas prioridades é um passo primordial para conseguir escolher a modalidade que mais faz sentido para você. Cursos de pós-graduação online são uma alternativa válida para quem valoriza a flexibilidade de horários e deseja diminuir os custos, já que não precisa gastar com deslocamento e alimentação, por exemplo. 

3) Aplique os conhecimentos adquiridos na sua rotina 

Muitas pessoas desejam se dedicar integralmente à pós-graduação, mas é no trabalho que podem aplicar os conhecimentos e ferramentas do seu curso. Qualificar-se para o futuro do trabalho pode contribuir para transformar o sonho da pós-graduação em realidade. Por isso, dedicar parte do seu dia para atividades que gerem renda pode ser uma boa resposta à questão de como se organizar financeiramente.   

4) Mais facilidades para cursar uma pós-graduação 

A PUCRS oferece uma série de condições especiais para quem deseja qualificar sua carreira com uma pós-graduação. Além dos descontos para diversas categorias, é possível cursar uma especialização ou um MBA utilizando o crédito educativo, que permite que o estudante pague metade do valor durante o curso e o restante após a conclusão. 

Todos os cursos de especialização e MBA da Universidade possuem essa opção. Optando pelo crédito educativo, o estudante realiza o pagamento de 50% do valor durante o curso e o restante depois de formado. Saiba mais sobre as possibilidades de crédito ou tire suas dúvidas pelo e-mail [email protected]

Ingresse na Pós-Graduação

Escolher uma formação que faz sentido com os objetivos e expectativas significa investir na carreira. / Foto: Giordano Toldo

Stricto sensu, lato sensu, mestrado, doutorado, especialização, MBA. Essas são palavras conhecidas, mas que ainda geram dúvidas em alguns estudantes e profissionais que desejam ir além da graduação e acrescentar outra formação ao currículo. Segundo pesquisa produzida pelo Instituto Semesp, em 2021, o número de alunos em cursos de especialização ultrapassou 1,3 milhão – crescimento de 4,8% em comparação ao ano anterior. Entre os alunos do mestrado e doutorado, apesar de ter ocorrido uma redução de 1,7% entre os anos de 2019 e 2020, houve um crescimento considerável de 18,1% em 2021, chegando a 441 mil matrículas.    

Por isso, na hora de escolher a pós-graduação, é importante conhecer as diferenças entre elas e entender qual das opções está mais alinhada ao que se busca na trajetória profissional. Em primeiro lugar, é importante destacar que não há uma formação melhor ou pior que a outra. Toda pós-graduação enriquece o repertório, amplia a rede de contatos e agrega novos conhecimentos. Escolhendo aquela que mais faz sentido com os objetivos e expectativas, torna-se um investimento valioso na carreira.   

Como escolher a pós-graduação que melhor se encaixa comigo?   

Os cursos de pós-graduação são divididos em dois grupos. Mestrado e doutorado são stricto sensu, termo de origem latina que significa “sentido específico”. São formações mais exploratórias dos conhecimentos e que propõem discussões para contribuir com o avanço da ciência.   

Também de origem latina, lato sensu quer dizer “sentido amplo”. Especialização e Masters (MBA, MPA) são os cursos desse gênero, com foco no ensino de conhecimentos para qualificar a atuação no mercado de trabalho a partir de uma aprendizagem de conteúdos objetiva e aplicada.   

Quais as principais diferenças entre os cursos?   

Os cursos de pós-graduação são divididos em dois grupos: aqueles que são stricto sensu (mestrado e doutorado) e os que lato sensu (especialização e MBA). / Foto: Envato

A professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida e orientadora profissional Manoela Ziebell destaca três diferenças entre os cursos de stricto sensu e de lato sensu:   

1) Tempo de duração 

Em geral, os cursos de stricto sensu são mais longos – apesar de algumas especializações e Masters se assemelharem à duração de um mestrado, que normalmente é de dois anos. Já um doutorado costuma durar quatro anos. Os cursos de lato sensu possuem carga de 360 horas e podem ser realizados em 10, 12 e 18 meses, em um ritmo possível de conciliar com rotinas de trabalho. 

2) Trabalho de conclusão 

Os cursos de mestrado e doutorado sempre resultam em um trabalho científico no final (dissertação para o primeiro, tese para o segundo). Além disso, em alguns casos também é entregue alguma tecnologia, produto ou serviço originado a partir da pesquisa do estudante. Já em relação aos cursos de especialização e MBA existem diferentes modalidades de trabalho de conclusão, podendo ser um artigo com ou sem banca de apresentação, por exemplo. 

3) Comprovação de encerramento do curso 

Estudantes que concluem um curso de lato sensu recebem um certificado com o título de especialista na área escolhida, enquanto aqueles que finalizam mestrado ou doutorado recebem um diploma que indica a conclusão de mais um grau de formação.   

“A função de uma formação stricto sensu, além de formar recursos humanos para pesquisa e para ensino, possibilita que os estudantes desenvolvam e testem novas soluções, produtos e serviços. Já os cursos de lato sensu têm como finalidade desenvolver conhecimentos aplicados ao seu cotidiano de trabalho, novas técnicas, práticas e fundamentos para atividades que já realiza”, destaca Manoela.   

Especialização ou MBA: qual escolher?   

Especialização e MBA (Master in Business Administration ou master em administração de negócios) fazem parte da categoria lato sensu. Os Masters, pelo nome, podem confundir alguns estudantes. Porém, assim como as especializações, o curso se classifica como lato sensu, não como mestrado. O foco desses cursos é o desenvolvimento de habilidades práticas para serem aplicadas no cotidiano profissional, por isso, costumam ser mais curtas, com 360 horas. Segundo Manoela, em geral, os MBAs, por exemplo, são mais voltados para gestão, preparando líderes nas suas áreas de experiência.   

Já as especializações possuem como foco o desenvolvimento de competências e habilidades em determinada atividade profissional, não tendo como objetivo um cargo de liderança, por exemplo (mas, é claro, uma especialização pode ser decisiva para alcançar a vaga dos sonhos ou uma promoção no emprego).  

Manoela destaca que, na hora de tomar essa decisão, é importante entender bem o objetivo do curso, se é mais focado em atualização, formação e capacitação de gestores ou se o público de interesse é mais amplo.   

Mestrado e doutorado: o que muda, além do tempo de curso?   

Com caráter investigativo e exploratório, o mestrado e o doutorado duram dois e quatro anos, respectivamente. Nesses cursos, os pós-graduandos são orientados em um projeto de pesquisa com um recorte bem delimitado e participam de aulas que exploram a fundo os conhecimentos daquele campo de atuação.    

A principal diferença é o que se espera em termos de complexidade e de maturidade dos trabalhos. No mestrado, o pesquisador está sendo formado, então ainda precisa de uma orientação mais próxima e muitas vezes de uma interferência maior do orientador. Já no doutorado espera-se que o aluno tenha mais autonomia para a execução do trabalho e que entenda mais profundamente as suas teorias e os seus métodos para poder fazer a gestão do projeto de pesquisa.  

Na pós-graduação stricto sensu, principalmente em cursos de doutorado, ainda há a possibilidade de fazer uma parte da formação em alguma instituição parceira da PUCRS em outro país, por meio de editais e programas de internacionalização.   

O que considerar na hora de escolher a pós-graduação   

Tanto os cursos de stricto quanto os de lato podem contribuir para conquistar cargos de gestão. / Foto: Envato

Segundo Manoela, o mais importante é considerar o objetivo, tanto em relação à carreira profissional quanto em relação à vida.   

“Eu posso querer uma movimentação mais imediata na minha organização e entender que isso é mais compatível com uma pós-graduação lato sensu. Se a longo prazo tenho interesse em ser docente ou trabalhar com pesquisa talvez a melhor opção pra mim possa ser outros cursos curtos e investir em um mestrado”, exemplifica.   

Quem está afastado há muito tempo do ensino superior e do mercado de trabalho pode ver tanto na especialização e MBA como no mestrado e doutorado uma forma de se reinserir profissionalmente e alcançar outras oportunidades. Ou seja: os cursos de lato sensu são uma boa oportunidade para quem está buscando ferramentas e instrumentos para aplicação prática e direta dos conhecimentos desenvolvidos na sua profissão. Já os cursos de mestrado e doutorado podem ser de interesse de quem busca desenvolver habilidades reflexivas e analíticas, uma vez que provocam discussões do ponto de vista científico acerca das temáticas em estudo.  

Tanto os cursos de stricto quanto os de lato podem contribuir para conquistar cargos de gestão. Assim, um profissional que deseja cursar uma formação para galgar posições na sua organização precisa entender o que a empresa precisa para considerar na hora de decidir qual pós-graduação escolher. Manoela diz ainda que é preciso considerar o tempo e o investimento que o curso irá demandar e se certificar de que ele se encaixa no momento de vida da pessoa.   

“É necessário considerar aspectos bem objetivos, como investimento, tempo e organização pessoal; e aspectos mais subjetivos, como o objetivo dessa experiência, o que eu pretendo fazer com ela na sequência, que tipo de conhecimento eu quero produzir e como eu quero impactar a sociedade com o que eu estou fazendo”, conclui.   

Inscrições abertas para pós-graduação stricto e lato sensu   

Agora que você já sabe como escolher a pós-graduação que mais faz sentido para atingir seus objetivos, planeje-se para começar os estudos em 2025. A PUCRS está com inscrições e matrículas abertas para cursos de stricto e lato sensu em diversas áreas do conhecimento.   

Especialização e MBA 

Está buscando algo que se encaixa à sua rotina? A PUCRS conta com cursos de Especialização e MBA na modalidade presencial e online. A Pós-Graduação Lato Sensu é indicada para profissionais que estão buscando uma recolocação no mercado ou que querem se especializar em uma área específica. 

Inscreva-se na Pós-Graduação

Mestrado e Doutorado  

Já terminou a graduação e quer seguir na carreira acadêmica? A PUCRS está com processo seletivo aberto para programas de mestrado e doutorado em diferentes áreas, como, Ciência da Computação, Economia do Desenvolvimento, Odontologia, História e Letras. A Universidade conta com programas reconhecidos nacional e internacionalmente e possui uma estrutura completa que valoriza e incentiva a pesquisa e o conhecimento científico. As inscrições podem ser realizadas até o dia 25 de novembro, exclusivamente online.  

Faça Mestrado e Doutorado na PUCRS

A pós-graduação lato sensu da PUCRS está com matrículas abertas. O novo portfólio de especialização e MBA conta com diversas opções de cursos em todas as áreas do conhecimento para você impulsionar a sua carreira. Ao antecipar a sua matrícula, você garante 30% de desconto e começa a pagar as parcelas somente no início do curso.   

Os cursos são recomendados para pessoas com Ensino Superior, que desejam se qualificar na sua área de formação ou ampliar o seu conhecimento atrelado às tendências do mercado de trabalho. Profissionais de todas as áreas têm a oportunidade de participar. Além disso, você pode escolher entre as modalidades presencial e online, e identificar a opção que está mais alinhada à sua rotina. 

Aprendizado ao longo da vida   

Adquirir conhecimento e novas habilidades é um processo contínuo e não deve ter hora para acabar. Por isso, nós temos opções em todas as áreas, formatos e níveis – para acompanhar a sua trajetória de aprendizado ao longo da vida. Além do ensino de excelência, o Campus da PUCRS também conta com uma infraestrutura completa, ideal para aprender, fazer networking e dar os próximos passos da carreira.      

Concluindo a pós-graduação, munido de toda a experiência e conhecimento conquistados, o estudante acrescenta ao seu currículo uma jornada realizada junto a uma das melhores universidades privadas do País e da América Latina, segundo o ranking Times Higher Education de 2024.   

Confira a lista dos cursos com matrículas abertas: 

Se você tem dúvida sobre qual opção de pós-graduação lato sensu escolher, confira abaixo as diferenças entre cada uma e entre cada modalidade:      

Estude na PUCRS em 2025

Leia mais: 

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Cursos de especialização ou MBA promovem a atualização profissional em todas as etapas da carreira / Foto: Giordano Toldo

Cursar uma especialização ou um MBA pode ser a melhor alternativa para quem deseja atualização profissional, desenvolver e qualificar habilidades ou mesmo ampliar a rede de contatos. Tanto para profissionais com tempo de carreira quanto para aqueles recém-formados, que ainda buscam seu lugar no mercado de trabalho, investir em conhecimento é sempre uma opção a ser considerada. Por isso, na hora de tomar a decisão de se matricular, é importante avaliar de que forma esse novo compromisso será incluído na rotina.

Segundo a professora da Escola de Ciências da Saúde da Vida, Manoela Ziebell, coordenadora do Grupo de Estudos em Desenvolvimento de Carreira da PUCRS, quando se pensa em como se preparar para uma especialização ou MBA é essencial ter clareza do objetivo pelo qual cursar essa nova formação.

“Em primeiro lugar, é preciso entender qual gatilho está fazendo essa pessoa buscar uma pós-graduação. Se ela está pensando em se atualizar, se há essa necessidade em função de precisar desenvolver algum conhecimento e/ou se é por uma exigência do ambiente de trabalho”, destaca.

Organizando a rotina

Com o objetivo definido e a decisão de cursar uma pós-graduação tomada, é hora de começar a planejar. Entender o que cabe na rotina, além de quanto tempo e esforço essa formação irá demandar, é o primeiro passo. Como muitas pessoas que desejam ingressar em uma especialização ou em um MBA já possuem uma ocupação profissional, é importante considerar os turnos nas quais as aulas acontecem. Na PUCRS, há diversas opções de cursos com horários que facilitam essa dinâmica, com encontros que acontecem online ou presencialmente, à noite ou mesmo aos finais de semana, permitindo conciliar trabalho e estudo.

Momentos dedicados a revisar o conteúdo visto em aula e se aprofundar nos temas de maior interesse também devem ser levados em conta. Como estratégia, Manoela sugere fazer uma reflexão para compreender a melhor forma de incluir o estudo no dia a dia e reservar um tempo para isso.

“Avaliar se funciona melhor acordar mais cedo, utilizar o horário de almoço ou estudar à noite contribui para estabelecer uma rotina de estudos. Para quem tem família, é preciso pensar que tipo de negociação será necessária para tornar isso possível”, aponta.

Vincular os conteúdos aprendidos durante a pós-graduação à prática profissional e manter uma boa relação com os outros estudantes também são maneiras interessantes de permanecer próximo dos conteúdos vistos em aula. “Para quem já tem uma rotina intensa, prestar muita atenção nos momentos síncronos e interagir com professores e colegas contribui bastante, pois, além de não ser preciso fazer um esforço tão grande de aprendizado sozinho, essas trocas costumam ser muito enriquecedoras”, afirma Manoela.

Uma das preocupações de profissionais que estão há muito tempo fora das salas de aula é como retomar o hábito de estudos – algo que parece mais simples para quem recém saiu de uma graduação, por exemplo. Porém, segundo Manoela, mais importante do que estar acostumado a alguma coisa é gostar de praticá-la.

A professora destaca que estudar não necessariamente envolve estar matriculado em um curso. Assistir a uma palestra, ler um livro e buscar conhecimento sobre os temas de interesse também são formas de aprender: “Para quem tem esses hábitos, um curso de pós-graduação vai ser mais uma forma diferente de estudar”. Entender qual forma de aprender faz mais sentido – ler, escutar, escrever, exercitar – facilita a criação desse hábito, que, conforme a professora, é uma questão de disciplina:

“Hábitos a gente constrói. Pessoas dispostas conseguem organizar uma rotina de estudos que não seja difícil e que, pelo contrário, possa ser proveitosa e satisfatória”.

Mantenha o foco no objetivo

Ter clareza de seu projeto de vida e entender como cursar uma especialização ou MBA contribui para construí-lo deve ser sempre um dos principais motivadores para quem está tomando essa decisão. “Manter o foco no objetivo é importante porque, se houver momentos de desânimo, ajuda a lembrar que esse curso irá fazer com que você chegue aonde deseja, resultará no certificado que quer ou que irá melhorar a prática profissional”, pontua.

Se o objetivo for adquirir novos conhecimentos, desenvolver habilidades, fazer contato com outras pessoas, explorar o mercado de trabalho e/ou se atualizar, na PUCRS, profissionais de todas as áreas do conhecimento encontram opções para qualificar a sua carreira. Diversas turmas com início a partir de março de 2024 estão com inscrições abertas.

CONHEÇA OS CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO E mba da pucrs

Confira dicas de como se organizar financeiramente para cursar uma especialização ou um MBA

Foto: Caroline Feelgood/Unsplash

Qualificar o currículo, expandir conhecimentos e aumentar as possibilidades de atuação são alguns dos motivos pelos quais profissionais já graduados decidem cursar uma pós-graduação. Apesar do crescente interesse por essa modalidade de ensino, uma dúvida segue em alta: como se organizar financeiramente para investir na pós-graduação e garantir mais essa conquista? 

Um profissional especializado trabalha em áreas de maior busca e interesse de contratações profissionais. Portanto, o investimento traz retornos imediatos e também para o futuro. Para te auxiliar a se organizar financeiramente, selecionamos algumas dicas práticas para começar a planejar seus próximos passos. Confira! 

1) Antes de tudo, organize-se 

Dedique um tempo para organizar a sua vida financeira. Faça uma lista detalhada dos seus gastos fixos e considere também os gastos variáveis. É fundamental ter uma visão macro das finanças, identificando os investimentos essenciais e os que podem ser reduzidos ou cortados da sua rotina. Nessa etapa, já pesquise sobre os cursos que você tem interesse e considere o valor mensal que você incluiria no seu orçamento. 

Leia também: 6 dicas para desenvolver o networking na pós-graduação

2) Estabeleça prioridades e conheça suas opções 

Lançar um olhar crítico para o seu dia a dia e entender as suas prioridades é um passo primordial para conseguir escolher a modalidade que mais faz sentido para você. Cursos de pós-graduação online são uma alternativa válida para quem valoriza a flexibilidade de horários e deseja diminuir os custos, já que não precisa gastar com deslocamento e alimentação, por exemplo. 

3) Aplique os conhecimentos adquiridos na sua rotina 

Muitas pessoas desejam se dedicar integralmente à pós-graduação, mas é no trabalho que podem aplicar os conhecimentos e ferramentas do seu curso. Qualificar-se para o futuro do trabalho pode contribuir para transformar o sonho da pós-graduação em realidade. Por isso, dedicar parte do seu dia para atividades que gerem renda pode ser uma boa resposta à questão de como se organizar financeiramente.   

4) Mais facilidades para cursar uma pós-graduação 

A PUCRS oferece uma série de condições especiais para quem deseja qualificar sua carreira com uma pós-graduação. Além dos descontos para diversas categorias, é possível cursar uma especialização ou um MBA utilizando o crédito educativo, que permite que o estudante pague metade do valor durante o curso e o restante após a conclusão. 

Todos os cursos de especialização e MBA da Universidade possuem essa opção. Optando pelo crédito educativo, o estudante realiza o pagamento de 50% do valor durante o curso e o restante após formado. Saiba mais sobre o Credpuc ou tire suas dúvidas pelo e-mail [email protected]. 

Ingresse na pós-graduação da pucrs

Consultoras da PUCRS explicam como elevar sua autoestima profissional. / Foto: Liza Summer/Pexels

A autoestima é a percepção de como alguém se enxerga no mundo. Quando baixa, pode vir acompanhada de pensamentos incapacitantes – e é comum o uso de frases como “eu não consigo fazer isso” ou “eu não sou bom em nada”. Muitas vezes, seu uso é atribuído meramente à aparência física de alguém. Ou seja, com o sentir-se bem com o próprio corpo. No entanto, no mundo profissional, também é importante preservar uma boa autoestima intelectual.  

Acreditar no próprio potencial aumenta a confiança do profissional e o impulsiona em direção a novos desafios e oportunidades. Quem está bem consigo mesmo é capaz de sair da zona de conforto e assumir grandes responsabilidades – afinal, essas pessoas acreditam em sua capacidade para executar as tarefas propostas. Segundo a consultora em carreira e psicóloga Bruna Weirich, uma das principais dúvidas dos assessorados pelo PUCRS Carreiras é como fortalecer a autoestima para a tomada de decisões mais acertadas e condizentes com seus valores e objetivos. 

Por que a autoestima importa?  

A formação técnica e acadêmica é de extrema importância e muito valorizada no mercado de trabalho. Entretanto, não basta um profissional esperar o reconhecimento de terceiros se ele não se considera digno de merecimento. Principalmente, porque isso favorece a autossabotagem. Ou seja, a pessoa passa a criar empecilhos consciente ou inconscientemente em suas atividades. Assim, o processo é dificultado e o resultado pode não ser o esperado, favorecendo que esse ciclo se repita.  

“Uma pessoa com baixa autoestima pode acabar não encarando os desafios que são necessários para crescer na carreira e se desenvolver profissionalmente. Pode acabar evitando tomar decisões importantes levando à estagnação profissional, dificuldade em aceitar feedbacks e medo excessivo do fracasso, estes são apenas alguns dos problemas enfrentados por pessoas com essa característica”, explica Bruna. 

Imagine uma situação hipotética em que um chefe delega uma tarefa complicada a um funcionário com pouca autoestima. É possível que ele negue essa responsabilidade, por mais que a oportunidade e a recompensa sejam boas, pelo medo do fracasso. Enquanto isso, alguém que está autoconsciente de suas habilidades não apenas assumirá esse desafio como também aprenderá e buscará crescer com possíveis falhas ocorridas ao longo do percurso.  

Dessa maneira, o crescimento profissional pode acabar prejudicado, visto que não serão ofertadas oportunidades cujos ganhos podem proporcionar um impulsionamento na carreira. Afinal, é necessário assumir responsabilidades para ganhar promoções ou conquistar aquela vaga dos sonhos.  

Leia mais: Soft skills: como desenvolver as habilidades que o profissional do futuro precisa?

A Síndrome de Impostor 

A falta de autoestima profissional costuma afetar principalmente grupos minoritários. / Foto: Envato

Quando a autoestima está em declínio, é possível que se origine a chamada “Síndrome do Impostor”. Essa condição ainda não é reconhecida como transtorno mental pela Organização Mundial da Saúde, mas é assunto de muitas terapias no Brasil e no mundo. De acordo com a psicóloga e pesquisadora da Universidade Dominicana da Califórnia, nos Estados Unidos, Gail Matthews, 7 a cada 10 profissionais enfrentam esse problema.  

Essa síndrome é caracterizada pelo sentimento de insuficiência e pela sensação de ser uma fraude mesmo diante de uma carreira bem-sucedida. Pessoas que enfrentam esse problema costumam creditar seu sucesso não ao seu esforço e à sua capacidade, mas, sim, à sorte ou a fatores externos a si. Ela costuma afetar, principalmente, grupos minoritários, como mulheres, pessoas não-brancas e membros da comunidade LGBTQIA+.  

A atriz Kate Winslet, vencedora do Oscar na categoria de melhor atriz por seu papel no filme The Reader, é um grande exemplo disso. ““Eu acordava de manhã, antes de ir para uma gravação, e pensava: ‘não posso fazer isso. Eu sou uma fraude’”, relatou, na ocasião, à revista Interview.  

Dentre os sintomas, está o medo de ser desmascarado e a consequente autossabotagem derivada disso. Esse receio pode gerar outros problemas como ansiedade e sentimento excessivo de angústia. A depender da gravidade da situação, podem ser desencadeados transtornos mentais mais graves e, até mesmo, incapacitantes.  

Leia mais: Transição de carreira: confira 5 dicas para passar por esse processo

Como elevar a autoestima?  

Agora que já está clara a importância de preservar uma boa autoestima para a construção de uma carreira sólida e promissora, vale a pena conferir algumas ideias de como melhorar a autopercepção e garantir a confiança necessária para assumir novos desafios no mundo acadêmico ou profissional.  

Além disso, trabalhar a autocompaixão para diminuir a comparação e reconhecer que está em processo de desenvolvimento e que o processo pode ser aproveitado com leveza e abertura, trabalhar sua autoeficácia definindo metas realistas e agindo para realizá-las. 

1. Entenda a si mesmo 

Antes de começar a agir, é importante entender como está sua autoestima e como você lida com ela. Ela é excessivamente positiva ou negativa? Você se compara com outras pessoas? De onde vem esse sentimento?  

2. Mude sua maneira de ver o mundo 

Confira as dicas das Consultoras em Carreiras da PUCRS. / Foto: Andrea Piacquadio/Pexels

Uma má autoestima traz uma percepção deturpada da realidade, em que a pessoa não é capaz de enxergar seus méritos e suas competências. Vale a pena elencar conquistas profissionais e observar quais foram os ganhos obtidos com o trabalho. Relembrar esses aspectos frequentemente auxilia a melhorar o reconhecimento de si.  

3. Escute terceiros 

Se a autopercepção está proporcionando uma visão irreal sobre si, pedir feedbacks a colegas de trabalho pode ser uma maneira de devolver a autoestima ao profissional. No entanto, é importante estar apto a praticar a escuta ativa, acreditando na veracidade daquilo que é falado. Os feedbacks positivos auxiliam a melhorar a percepção sobre a sua real atuação profissional, enquanto os negativos permitem a melhora de eventuais problemas.  

3. Aprenda a lidar com frustrações 

Seja por não conseguir cumprir um prazo ou por não ficar plenamente satisfeito com uma entrega, todo profissional enfrentará alguma frustração em algum momento da carreira. Até mesmo as pessoas mais bem sucedidas passaram por isso durante sua trajetória. O importante é evitar a autocobrança e compreender seus limites pessoais, sabendo como lidar com a frustração e observando a melhor maneira de aprender com os erros.  

4. Busque ajuda profissional  

Dependendo do grau de insegurança e de comprometimento da saúde mental, é importante procurar ajuda profissional de um psicólogo. Ele saberá conduzir a situação da melhor forma possível e eventualmente encaminhar para avaliação psiquiátrica.  

“Sabemos que somos uma pessoa apenas, tanto na vida pessoal quanto na vida profissional. Muito provavelmente a pessoa que enfrenta dificuldades com baixa autoestima na carreira, também enfrenta na vida como um todo e a terapia pode auxiliar nessa construção”, complementa Bruna.  

5. Procure aprender mais 

Adquirir novos conhecimentos pode aumentar a autoestima intelectual. Ao realizar uma especialização, além de aprender ainda mais sobre um tópico específico, é possível aumentar a segurança e a autoconfiança na realização de tarefas do cotidiano profissional.  

Estude na PUCRS

olimpismo esporte e educação

Nelson Todt, professor da Escola de ciências da Saúde e da Vida, é um dos coordenadores do curso/ Foto: Camila Cunha

A PUCRS está lançando uma nova pós-graduação lato sensu criada especialmente para quem quer se aprofundar na temática esportiva e no universo Olímpico: a especialização Esporte, Educação e Olimpismo, promovida pela Escola de Ciências da Saúde e da Vida. O curso é indicado principalmente para profissionais das áreas de Educação Física, Esporte, Ciências da Educação, Ciências Humanas e Ciências Sociais.  

A proposta abrange aspectos educacionais, formativos, sociais, ecológicos e operacionais do esporte, e visa conhecer, refletir e agir sobre essa realidade, promovendo também reflexões e ações acerca do movimento Olímpico atual. 

Outro diferencial da especialização é o seu caráter internacional. Com um corpo docente composto por professores de várias partes da América Latina e também da Europa, o curso conta com dupla coordenação: o professor Nelson Todt, do Brasil, e Daniel Gustavo de la Cueva, da Argentina. Conversamos com os coordenadores para entender tudo sobre a proposta. Confira: 

Interdisciplinaridade e relevância social 

O Olimpismo se trata de uma filosofia olímpica de vida, que se utiliza do esporte como base para promover valores como a paz, a união, o respeito às regras e a adversários e o respeito às diferenças étnicas, culturais e religiosas. Para Nelson, a filosofia do Olimpismo vem a calhar em um contexto de crise de valores globais: 

“O Olimpismo tem se mostrado uma importante ferramenta para oferecer contrapontos a este contexto, utilizando-se do Esporte e da Educação como principais elementos. O curso caminha na direção de oferecer uma formação para profissionais destas áreas (e outras afins) a partir de temas atuais e que, de alguma forma, se apresentam em escala global”, pontua. 

O curso é dividido em três eixos temáticos de aprendizagem: História Olímpica, Pedagogia Olímpica e Filosofia Olímpica. Esses eixos, segundo Todt, se intercalam criando uma base sólida para discussões de grande relevância para a sociedade moderna, oferecendo elementos para o desenvolvimento de propostas voltadas para um desenvolvimento humano harmonioso e uma sociedade mais justa e fraterna. 

Já na visão de Daniel, os três eixos são pontos de vista diferentes sobre uma força sociológica que pode ser a mais notável dos últimos dois séculos. Ele explica que o conceito que une o conhecimento da história e da filosofia olímpica está em desenvolvimento desde a Grécia clássica. 

Um instrumento de transformação global 

olimpismo esporte e educação

Foto: Pexels

Nelson, que coordena o Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, explica que o Olimpismo é não apenas uma filosofia esportiva, mas uma filosofia de vida. “A ideia é que a prática destes valores ultrapasse as fronteiras das arenas esportivas e influencie a vida de todos em ambientes educacionais, coorporativos e esportivos.” 

Conectados aos desafios globais, os ensinamentos do curso têm um alto grau de importância na concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e princípios ESG (Environmental, Social and Governance) da Organização das Nações Unidas (ONU), que há muito tempo reconhece a importância do esporte para o desenvolvimento da paz. A colaboração entre a ONU e o Comitê Olímpico Internacional (COI) vem promovendo a difusão da aceitação do esporte como meio de promover objetivos de desenvolvimento acordados internacionalmente. 

Em 2015, em um momento histórico para o esporte e para o Movimento Olímpico, o esporte foi oficialmente reconhecido como um “importante facilitador” do desenvolvimento sustentável e incluído na Agenda 2030 da ONU. A Agenda estabeleceu onze princípios de desenvolvimento sustentável, entre eles estão: garantir educação inclusiva e de qualidade para todos; tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis; e promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável. “Boa parte dos temas nortearão as discussões propostas neste curso”, destaca o professor Todt. 

Com a aproximação dos Jogos Olímpicos de Paris, que ocorrem em 2024, é de se esperar que surjam novos temas para o debate sobre o Olimpismo. Entre eles, Daniel de la Cueva destaca alguns assuntos, como a perspectiva de gênero: 

“Isso deve fazer parte de uma perspectiva integral de alto desempenho, gerando um tratamento mais profundo e equitativo e lidando em particular com as questões de intersexualidade e transexualidade. Protegendo a perspectiva de gênero, por um lado, mas não prejudicando o esporte para as mulheres”, comenta o coordenador. 

Ele também chama a atenção para consequências do conflito entre Rússia e Ucrânia: 

“Pode significar um problema real que já é anunciado desde o seio do movimento olímpico. Todos os atletas russos e da Bielorrússia estão suspensos de competições esportivas olímpicas, embora os períodos de classificação para os jogos de 2024 Paris já tenham começado. Uma equipe de atletas olímpicos de refugiados participará novamente, que será protegida pelo COI”, explica. 

Internacionalização da trajetória acadêmica 

olimpismo esporte e educação

Foto: Unsplash

Em uma especialização que debate temas tão plurais e internacionais como esporte e Olimpismo, um corpo docente composto por professores internacionais é um ponto forte. O curso vai contar com a participação não só de professores da América Latina, mas também da Europa. Nelson destaca a importância da presença desses especialistas no curso, que, por ser online, facilitará a integração e proporcionará um raro ambiente internacional de especialistas e estudantes. 

A PUCRS hoje é uma referência no âmbito dos Estudos Olímpicos. A rede criada pelas ações do Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos e do Comitê Brasileiro Pierre de Coubertin, ambos com sede na Universidade, para além do prestígio global, gerou um importante protagonismo na América Latina”, comenta. 

Daniel, que coordena o curso juntamente com Nelson, conta como surgiu a vontade de montar um curso com especialistas internacionais. 

Compartilho com Nelson o interesse, a dedicação especial e a vocação acadêmica para estudos olímpicos, mas em particular para a educação olímpica e o olimpismo, a filosofia da ideologia de Pierre de Coubertin. Seguindo a proposta acadêmica de outras universidades, decidimos formalizar e dar status formal a essa especialização.” 

Presidente do Comitê Pierre de Coubertin da Argentina, de la Cueva destaca as contribuições de sua trajetória à frente da organização aos temas presentes no curso. Como colega de Nelson, ambos geraram espaços de trabalho conjunto harmoniosos, cooperaram e ocuparam constantemente o local do membro correspondente para América Latina do Comitê. “Cuidamos de espalhar e viralizar a figura, o trabalho e o legado de Pierre de Coubertin na América Latina. Atividades regionais constantes são geradas e participamos ativamente de outros centros internacionais, sejam acadêmicos ou institucionais.” 

INSCREVA-SE NA ESPECIALIZAÇÃO EM Olimpismo, ESPORTE, EDUCAÇÃO

Ter repertório é importante para identificarmos nosso valor no mercado de trabalho. Foto: Nappy

Desde que nascemos, passamos por situações desafiadoras em casa, em grupos de amigos, na escola, no trabalho. Essas experiências, sejam positivas ou negativas, contribuem para criar e ampliar o repertório de cada pessoa, ou seja, sua “coleção” de conhecimentos e aprendizados. Diante de determinados eventos, somos incentivados a resgatar aspectos técnicos e comportamentais desenvolvidos anteriormente para resolver alguma questão atual de forma rápida e efetiva. 

Apesar de grande parte do nosso repertório ser construído ao longo da vida sem muito planejamento, é possível escolher aspectos que desejamos adquirir e aperfeiçoar – especialmente no que diz respeito a conhecimentos que serão úteis para a trajetória profissional. Segundo a consultora do PUCRS Carreiras Ana Cecília Santiago Petersen, ter um repertório é importante para identificarmos nosso valor no mercado de trabalho. 

“É a partir desse repertório que nos tornamos competitivos frente às oportunidades, seja através de um processo seletivo ou uma promoção dentro da companhia em que estamos inseridos. Hoje, tanto nos aconselhamentos de carreira quanto nos processos seletivos em que eu atuo, sempre questiono profissionais que estão há muito tempo formados e que não têm nenhuma pós, nenhuma certificação, como eles estão se atualizando em um mercado tão dinâmico”, aponta. 

Ampliando o repertório de carreira 

Formação acadêmica, cursos de curta duração, trocas com os colegas, experiências de estágio e de vagas efetivas são algumas das vivências que possibilitam adquirir conhecimentos que impactam mais diretamente na trajetória profissional. Para profissionais já formados, apostar em uma Especialização ou em um MBA pode ser uma alternativa interessante, uma vez que possibilitam o aprofundamento de conhecimentos em determinada área por meio de discussões teóricas e atividades práticas, além da possibilidade de ampliação da rede de contatos. 

lato sensu

Universidade oferece cursos de pós-graduação em diversas áreas do conhecimento / Foto: Giordano Toldo

Cursar uma Especialização ou MBA impacta em aspectos comportamentais. As discussões com professores e colegas, as trocas de dicas e informações e a possibilidade de aumentar a rede de contato são experiências que contribuem para o desenvolvimento profissional. No entanto, nem só de experiência acadêmica se constitui o repertório. “Ele é tudo aquilo que desenvolvemos através da nossa experiência”, alerta Ana Cecília. 

Ela ainda explica sobre a sigla CHA, que significa Conhecimentos, Habilidades e Atitudes. Os conhecimentos são o saber teórico, tudo aquilo que aprendemos na universidade, em cursos e leituras. As habilidades são o “saber fazer”, a prática. E as atitudes são a ação, como a pessoa coloca seus conhecimentos e habilidades em prática. “Esses pilares têm que estar sempre conectados”, reforça a consultora. 

Leia também: Saiba como se preparar para cursar uma especialização ou MBA 

Investimento que impacta na trajetória profissional 

Conforme Ana Cecília, investimento em formação e educação é importante, e o mercado tem valorizado cada vez mais a habilidade. Entre as possíveis formas de desenvolver repertório, nesse sentido, ela destaca a participação em grupos de estudo e voluntariado (a PUCRS possui um programa de voluntariado que você pode conferir clicando aqui), por exemplo. Ela também pontua a importância do autoconhecimento: “Terapia, consultoria de carreira podem ser uma forma de trabalhar com isso”. 

Amplie seu repertório com os cursos de Especialização e MBA da PUCRS 

A Universidade está oferecendo cursos em diferentes áreas do conhecimento, com professores e professoras referências em suas áreas de atuação. Aproveite o benefício exclusivo na matrícula antecipada*, matricule-se e inicie sua pós no 1º semestre de 2023. 

A Universidade conta com uma estrutura completa para profissionais de todas as áreas qualificarem a carreira, ideal para aprender, fazer networking e planejar os próximos passos na profissão. Além de ampliar o repertório, concluindo a pós-graduação o estudante acrescenta em seu currículo a chancela de uma das melhores universidades da América Latina. 

CONHEÇA OS CURSOS E MATRICULE-SE HOJE MESMO 

quero cursar uma especialização

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Cursos de especialização ou MBA promovem a atualização profissional em todas as etapas da carreira / Foto: Giordano Toldo

Cursar uma especialização ou um MBA pode ser a melhor alternativa para quem deseja atualização profissional, desenvolver e qualificar habilidades ou mesmo ampliar a rede de contatos. Tanto para profissionais com tempo de carreira quanto para aqueles recém-formados, que ainda buscam seu lugar no mercado de trabalho, investir em conhecimento é sempre uma opção a ser considerada. Por isso, na hora de tomar a decisão de se matricular, é importante avaliar de que forma esse novo compromisso será incluído na rotina.

Segundo a professora da Escola de Ciências da Saúde da Vida, Manoela Ziebell, coordenadora do Grupo de Estudos em Desenvolvimento de Carreira da PUCRS, quando se pensa em como se preparar para uma especialização ou MBA é essencial ter clareza do objetivo pelo qual cursar essa nova formação.

“Em primeiro lugar, é preciso entender qual gatilho está fazendo essa pessoa buscar uma pós-graduação. Se ela está pensando em se atualizar, se há essa necessidade em função de precisar desenvolver algum conhecimento e/ou se é por uma exigência do ambiente de trabalho”, destaca.

Organizando a rotina

Com o objetivo definido e a decisão de cursar uma pós-graduação tomada, é hora de começar a planejar. Entender o que cabe na rotina, além de quanto tempo e esforço essa formação irá demandar, é o primeiro passo. Como muitas pessoas que desejam ingressar em uma especialização ou em um MBA já possuem uma ocupação profissional, é importante levar em consideração os turnos em que as aulas acontecem. Na PUCRS, há diversas opções de cursos com horários que facilitam essa dinâmica, com encontros que acontecem online ou presencialmente, à noite ou mesmo aos finais de semana, permitindo conciliar trabalho e estudo.

Momentos dedicados a revisar o conteúdo visto em aula e se aprofundar nos temas de maior interesse também devem ser levados em conta. Como estratégia, Manoela sugere fazer uma reflexão para compreender a melhor forma de incluir o estudo no dia a dia e reservar um tempo para isso. “Avaliar se funciona melhor acordar mais cedo, utilizar o horário de almoço ou estudar à noite contribui para estabelecer uma rotina de estudos. Para quem tem família, é preciso pensar que tipo de negociação será necessária para tornar isso possível”, aponta.

Vincular os conteúdos aprendidos durante a pós-graduação à prática profissional e manter uma boa relação com os outros estudantes também são maneiras interessantes de permanecer próximo dos conteúdos vistos em aula. “Para quem já tem uma rotina intensa, prestar muita atenção nos momentos síncronos e interagir com professores e colegas contribui bastante, pois, além de não ser preciso fazer um esforço tão grande de aprendizado sozinho, essas trocas costumam ser muito enriquecedoras”, afirma Manoela.

Uma das preocupações de profissionais que estão há muito tempo fora das salas de aula é como retomar o hábito de estudos – algo que parece mais simples para quem recém saiu de uma graduação, por exemplo. Porém, segundo Manoela, mais importante do que estar acostumado a alguma coisa é gostar de praticá-la.

A professora destaca que estudar não necessariamente envolve estar matriculado em um curso. Assistir a uma palestra, ler um livro e buscar conhecimento sobre os temas de interesse também são formas de aprender: “Para quem tem esses hábitos, um curso de pós-graduação vai ser mais uma forma diferente de estudar”. Entender qual forma de aprender faz mais sentido – ler, escutar, escrever, exercitar – facilita a criação desse hábito, que, de acordo com a professora, é uma questão de disciplina: “Hábitos a gente constrói. Pessoas dispostas conseguem organizar uma rotina de estudos que não seja difícil e que, pelo contrário, possa ser proveitosa e satisfatória”.

MBA e especialização

Mantenha o foco no objetivo

Ter clareza de seu projeto de vida e entender como cursar uma especialização ou MBA contribui para construí-lo deve ser sempre um dos principais motivadores para quem está tomando essa decisão. “Manter o foco no objetivo é importante porque, se houver momentos de desânimo, ajuda a lembrar que esse curso irá fazer com que você chegue aonde deseja, resultará no certificado que quer ou que irá melhorar a prática profissional”, pontua.

Se o objetivo for adquirir novos conhecimentos, desenvolver habilidades, fazer contato com outras pessoas, explorar o mercado de trabalho e/ou se atualizar, na PUCRS, profissionais de todas as áreas do conhecimento encontram opções para qualificar a sua carreira. Diversas turmas com início a partir de março de 2023 estão com inscrições abertas.  Matriculando-se de forma antecipada  até 29 de janeiro você garante 20% de desconto na matrícula.

Conheça os cursos ofertados

O novo portfólio de cursos de especialização e MBA conta com mais de 170 opções de cursos em todas as áreas do conhecimento para você impulsionar a sua carreira. Conheça algumas das opções:

 

profissional de jogos digitais

Foto: Sean Do / Unsplash

O profissional de jogos digitais vive um momento interessante. Além da possibilidade de montar o seu próprio estúdio e distribuir a sua produção globalmente pelas lojas digitais, outras áreas demandam cada vez mais o diplomado na área. Ele pode trabalhar na indústria como desenvolvedor, artista, designer ou roteirista, ou mesmo apoiando indústrias afins, como a de publicidade.  

A área registrou expansão inclusive na pandemia, com demanda permanente por jogos novos e criativos. Diferente do passado, o equipamento e o software para criação são mais acessíveis, o que permite montar uma empresa, testar e publicar, sobretudo para o mercado mobile.   

Além disso, duas áreas têm valorizado casa vez mais esse profissional. Uma delas é o mercado de desenvolvimento do metaverso, que reúne espaços em 3D imersivos online que são construídos utilizando softwares desenvolvidos para a produção de jogos. E o outro é o mercado audiovisual, que se utiliza das mesmas ferramentas para produzir cenários digitais.  

Está pensando em ingressar na área e não sabe por onde começar? Confira as dicas abaixo: 

1) Descubra como seus jogos favoritos são produzidos  

Se você chegou até aqui é porque provavelmente é um apaixonado por jogos. Pois, saiba que esse é um ponto fundamental, já que destrinchar o que há por trás dos seus games favoritos é a primeira dica do professor Marcelo Cohen. Conhecer o mundo dos jogos vai te ajudar a entender as demandas da área.

A partir disso, procure conhecer o processo de desenvolvimento, pesquise sobre programação e design, e observe se você também acha fascinante essa parte do processo. Outra dica importante é estudar enquanto joga, tentando entender os mecanismos dos jogos, como, por exemplo, como foi feito um nível, porque determinada programação foi feita, etc. 

2) Siga desenvolvedores e empresas da área nas redes sociais 

Foto: Kevin Bidwell / Pexels

Acompanhar os perfis de profissionais e empresas do setor de jogos nas redes sociais é uma forma fácil de se manter atualizado sobre o que acontece no mercado. Além disso, a partir das publicações, é possível obter insights, participar de discussões sobre o universo dos games e ainda aprimorar a sua rede de contatos.  

Se estiver ao seu alcance, também é importante participar de eventos e encontros especializados. Assim você também terá mais facilidade para identificar quais áreas chamam mais a sua atenção. Agora, eventos gamers também podem ser uma oportunidade para acompanhar o que está em alta no setor e conhecer pessoas para criar parcerias. 

3) Jogue de tudo 

Para o professor, é fundamental que quem tem interesse na área jogue de tudo: “Desde superproduções até jogos independentes. Cada um terá algo para te ensinar”. Você até pode ter seu estilo de game favorito, mas um bom profissional está aberto para conhecer todos os tipos, afinal, quanto mais você conhece, mais referências visuais e estratégicas você tem para construir o seu próprio jogo.  

4) Conheça as possibilidades de mercado 

Cohen também pontua a importância de conhecer o mercado e as possibilidades de trabalho. Há uma infinidade de opções em que o profissional de jogos pode fazer carreira, como as áreas de design, programação, arte, som, narrativa, etc.   

Leia também: Jogos digitais: especialização conecta teoria e vivência de mercado  

5) Crie jogos  

Você precisa iniciar de algum lugar, certo? Então, vá sem medo e comece tentando criar seus próprios jogos. “Eles podem ser jogos simples, mas farão parte do teu portfólio. Serão uma boa forma de praticar e desenvolver suas habilidades, e ainda irão te ajudar a conhecer as ferramentas disponíveis”, afirma o professor.  

O portfólio é fundamental para quem quer ingressar nessa área, seja ele de arte ou de programação. Será com ele que você irá se lançar no mercado tanto para conseguir trabalho como demonstrar para possíveis clientes o que você consegue fazer.  

Dica bônus: busque uma boa formação na área   

Uma boa formação é essencial para atuar em qualquer mercado. Se você busca se profissionalizar e ingressar no mercado de jogos digitais, conheça a Especialização em Desenvolvimento de Jogos Digitais da PUCRS. O curso é focado em profissionais com curso superior que atuem em projetos na área de desenvolvimento de jogos ou aplicações interativas – seja no desenvolvimento de software ou no projeto/design de roteiros, e que também desejam se especializar e/ou atualizar seu know-how nessa área. 

quero conhecer a especialização em jogos digitais