Para quem está em dúvida sobre empreender ou entrar na universidade, Luiza Oliveira, estudante de Administração na PUCRS, recomenda fazer os dois. / Foto: Giordano Toldo
Descobrir qual curso seguir não é uma tarefa fácil. O caminho até a graduação nem sempre é linear e muitas vezes essa escolha está atrelada a outras motivações. Esse é o caso da estudante de Administração da PUCRS, Luiza Oliveira. A aluna começou os estudos em 2023 através do Programa Universidade para Todos (Prouni) e a escolha pelo curso de Administração se alinha com seu projeto pessoal, a startup IPANU.
“A IPANU, foi iniciada em um curso preparatório para iniciar startups no ramo gastronômico, onde estudantes tinham liberdade para elaborar seus negócios. E depois de entender os meus objetivos pessoais como mulher negra e sabendo que não existem restaurantes ou empresas que fornecem a gastronomia africana aqui no Sul, me vi entrando de cabeça nesse ramo, pelo qual sou apaixonada. Como futuramente quero que a IPANU se torne uma empresa de médio/grande porte, acredito que a Universidade vá me ajudar a entender sobre como administrar para o crescimento dela”.
A Escola de Negócios da PUCRS oferece um ecossistema completo para estudantes onde a sala de aula se conecta ao mundo real e conta com espaços de aprendizagem como o Estúdio de Finanças, Labex e Agência Experiencial. A Universidade também proporciona um ambiente ideal para a inovação e o empreendedorismo, como é o caso do Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc) e do Tecnopuc Bussiness. Seja para estudar e alçar uma carreira ou começar o seu próprio negócio, a PUCRS oferece opções para diferentes tipos de futuro.
Luiza tem o Tecnopuc como um dos lugares que mais a cativa dentro da Universidade, porque sabe que há muitas empresas no espaço que podem ajudá-la a crescer profissionalmente.
“Eu gosto demais de me conectar com pessoas e saber que elas se identificam com as minhas narrativas e com o meu empreender. Me imagino uma grande administradora e empresária, com talvez uma franquia da IPANU pelo Brasil, e talvez o mundo.”
Com um currículo atualizado que busca se conectar com as necessidades dos/as alunos/as, o curso de Administração da PUCRS proporciona uma formação completa onde estudantes conseguem desenvolver o raciocínio lógico, original e inovador, por meio de um olhar crítico sobre a realidade. Luiza diz que até o momento está gostando das oportunidades que a Escola de Negócios tem oferecido e que espera continuar apendendo e se conectando com pessoas e experiências novas, pois valoriza muito o aprendizado.
Para quem está em dúvida sobre empreender ou entrar na universidade, Luiza recomenda fazer os dois.
“Na PUCRS, a gente tem várias oportunidades de conhecer e nos conectar com empresas, professores e colegas de aula que vão nos ajudar muito no ramo em queremos atuar. Além disso, aprendizado nunca é demais então estudar e criar/tocar um negócio, ajuda muito para a gente entender tanto técnicas novas, quanto ter experiências concretas”, finaliza.
Com 90 anos de ensino e tradição, a Escola de Negócios da PUCRS se reinventa todos os dias para trazer para dentro da Universidade o mercado de trabalho. Com cinco linhas de formação em Administração e duas em Ciências Econômicas, a Escola forma estudantes conectados com as necessidades de uma nova sociedade, mais plural e tecnológica.
GRADUAÇÃO PRESENCIAL
Evento reuniu diferentes atores do ecossistema
Celso Pansera é presidente da Finep. / Foto: Giordano Toldo
Na última sexta (5), o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) recebeu a visita de Celso Pansera, presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) – agência de fomento à inovação vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Durante a palestra “Finep e Apoio à Inovação e ao Desenvolvimento Nacional”, Pansera destacou os investimentos que a financiadora tem feito no setor de inovação no País, apresentado dados que mostram uma projeção de crescimento nos próximos anos.
Em 2024, o orçamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) é de R$ 12,7 bilhões. Em 2025, a projeção orçamentária é de R$ 15,4 bilhões, passando para R$ 16,7 bilhões em 2026, R$ 18,1 bilhões em 2027 e chegando a R$ 19,7 bilhões em 2028. O presidente da Finep destacou, ainda, que o Rio Grande do Sul é o estado que mais tem recebido esses investimentos, captando, no ano passado, 23% dos recursos disponibilizados pela financiadora.
“Isso que vocês fizeram com os parques científicos e tecnológicos, construindo um ecossistema inovador, é uma virada de chave na economia do Rio Grande do Sul”, avalia Pansera.
Para a gestora de operações e empreendedorismo do Tecnopuc, Flavia Fiorin, esse tipo de investimento é fundamental para alavancar a Ciência, Tecnologia e Inovação. Flavia ressalta que a cada novo ciclo de desenvolvimento do Tecnopuc conta com um apoio da Finep, e, para além do investimento na expansão física Parque, a Financiadora também é essencial para a expansão do modelo de negócios com o Tecnopuc Anywhere.
“O aporte da financiadora é fundamental para alavancar outras parcerias e investimentos que se somam a nossas ações. Isso não acontece só aqui no Tecnopuc, mas em todos os parques científicos e tecnológicos do País”, completa Flavia.
Estiveram presentes na palestra, representantes dos diferentes setores que compõem a quádrupla hélice (governo, iniciativa privada, academia e sociedade civil): Simone Stulp e Luiz Carlos Pinto, secretária estadual e secretário municipal de inovação; a deputada federal Maria do Rosário e o deputado estadual Miguel Rossetto; Odir Dellagostin, presidente da Fapergs; Augusto Gadelha, presidente da CEITEC; diretores de empresas e startups, pesquisadores de diversas universidades do Estado; gestores da Aliança para Inovação de Porto Alegre e do Pacto Alegre (que reúne PUCRS, UFRGS e Unisinos), além de pessoas interessadas na temática.
Da esquerda para a direita: Jorge Audy (Superintendente de Inovação da PUCRS), Celso Pansera (Presidente da Finep), Ir. Evilázio Teixeira (Reitor da PUCRS), e Carlos Eduardo Lobo E Silva (Pro-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação). / Foto: Giordano Toldo
A palestra de Pansera faz parte de uma série de visitas na PUCRS, que contou com reuniões com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), com o Fórum dos Pró-reitores de Pesquisa e Pós-Graduação do Rio Grande do Sul (FOPROP-RS) e com os gestores dos bancos que operam as linhas de crédito da Finep no estado, além de passagens por espaços do Tecnopuc e pelo Instituto do Cérebro (InsCer).
No InsCer, o grupo foi recebido pelo reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, e pelo diretor do Instituto, Dr. Jaderson Costa da Costa. Lá, Pansera pode conhecer o novo projeto de estudos pré-clínicos do Centro de Inovação em Terapias Avançadas (CITA) e as instalações.
A visita se estendeu a alguns projetos do Tecnopuc que contam com apoio da Finep. No segmento de semicondutores, o grupo visitou a Ensilica e a Impinj, empresas inglesa e estadunidense sediadas no Tecnopuc, sendo recebidos pelos diretores Julio Leao, na Ensilica, e Laurent Courcelle, na Impinj.
Na Bluenano, Pansera e as autoridades, recebidos pelos diretores Adriano Feil e Sérgio Bastian, conheceram um pouco dos projetos de nanotecnologia desenvolvidos pela startup. Já na Box Brazil, foram recebidos pelo CEO, Cícero Aragon, que apresentou os estúdios e projetos do grupo de mídia.
Por fim, na 4all, os empresários Ricardo Galho e Tiago Ribeiro apresentaram ao grupo as ações da empresa, em especial o South Summit Brazil. Pansera foi convidado e confirmou sua presença na edição de 2025 do evento, que acontece em 9, 10 e 11 de abril.
Entre os recursos obtidos pelo Parque junto à Finep, está o aporte de R$ 15 milhões, captado em 2022 do FNDCT, que permite viabilizar iniciativas do projeto Tecnopuc Anywhere. Com foco em fortalecer a geração de negócios integrando conhecimento científico e tecnológico com as dinâmicas de mercado para a promoção de desenvolvimento social e econômico, esse projeto passa pela expansão do Tecnopuc, consolidando formatos que visam apoiar e desenvolver negócios com potencial para ganhar escala global, independentemente de onde estiverem.
Professor foi premiado na categoria liderança mais impactante do ano das Américas
O docente foi reconhecido por seus esforços em relação à busca do empreendedorismo e engajamento no ensino superior. / Foto: Divulgação
O professor Rafael Chanin, instrutor de empreendedorismo do programa Apple Developer Academy, coordenador do programa TIC em Trilhas pelo Tecnopuc e docente da Escola Politécnica da PUCRS, foi premiado no Triple E Awards America 2024. Chanin foi o quarto colocado na categoria Americas Most Impactful Leader of the Year e o único brasileiro indicado para essa categoria, que visa reconhecer as lideranças de impacto.
Organizado pelo Accreditation Council for Entrepreneurial and Engaged Universities (ACEEU), o prêmio é um reconhecimento global dos esforços em direção à busca do empreendedorismo e engajamento no ensino superior. A cerimônia foi realizada no dia 20 de junho, em São Paulo, integrada à programação do Fórum ACEEU Américas 2024 e da Conferência Triple Helix 2024.
“Ser selecionado entre inúmeras inscrições como finalista e conquistar essa premiação ressalta o impacto único do nosso trabalho na promoção do empreendedorismo no Tecnopuc. Um aprendizado importante dessa jornada é o efeito profundo da colaboração interdisciplinar. A integração de diversos campos como tecnologia, design e negócios não só aumenta a criatividade, mas também leva a soluções empreendedoras mais robustas”, comemora Chanin.
Na PUCRS desde 2011 e no Tecnopuc desde 2017, o professor destaca-se como um dos grandes impulsionadores do empreendedorismo e da inovação no meio acadêmico. Em sua tese de doutorado, defendida em 2020 no Programa de Pós-graduação em Ciência da Computação da Escola Politécnica da PUCRS, propôs um framework para estudantes de Engenharia de Software desenvolverem software startups. O estudo partiu de uma disciplina ministrada por ele na graduação.
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Josep Piqué, La Salle Technova Barcelona (direita), Rafael Chanin (centro), e Jorge Audy, superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e Tecnopuc (esquerda). / Foto: Divulgação
Sob a coordenação de Chanin (entre 2021 e 2023), o time Tecnopuc Startups lançou iniciativas impactantes, entre as quais programas geradores de mudanças substanciais, proporcionando formatos de aprendizagem diversificados e inovadores e criando oportunidades para jovens empreendedores prosperarem.
Como professor adjunto da PUCRS e instrutor de empreendedorismo na Apple Developer Academy, orientou muitas pessoas em direção aos seus sonhos empreendedores. Dentre essas histórias, o professor destaca a de Fábio Barboza. Inicialmente aspirante a jogador de futebol profissional, Fábio teve sua carreira interrompida por uma grave lesão e passou a prestar serviços – nesse período, trabalhou em uma borracharia e com conserto de ar-condicionado, por exemplo. A virada de chave na vida do jovem veio, justamente, com a participação no programa Apple Developer Academy e na graduação em Sistemas de Informação na PUCRS. Ele se descobriu empreendedor e hoje tem a KOBE, uma empresa de desenvolvimento iOS que emprega mais de 100 pessoas.
“A jornada de Fábio desde o aprendizado de programação básica até a fundação da KOBE é simplesmente notável. A transformação dele de um indivíduo em dificuldades para um empreendedor próspero exemplifica o poderoso impacto da educação e orientação direcionadas. São histórias como a dele que impulsionam minha paixão pela educação, reforçando que ela é de fato o melhor caminho para o sucesso”, declara.
O reconhecimento internacional do impacto gerado pelo professor reforça, ainda, o Tecnopuc Anywhere. “A premiação recebida por Chanin evidencia nosso papel crucial na inovação e na transformação digital, expandindo fronteiras e conectando talentos e oportunidades globalmente”, destaca Leandro Pompermaier, gestor de relacionamento e negócios do Tecnopuc.
Agradecido pela premiação, Chanin aconselha quem quer seguir um caminho semelhante a valorizar e promover um ambiente de comunicação aberta e de aprendizagem contínua.
“A liderança no empreendedorismo tem menos a ver com dirigir e mais com capacitar os indivíduos para explorarem o seu potencial. Abrace os desafios como oportunidades para inovar e crescer. Certifique-se de que suas iniciativas sejam adaptáveis e respondam às necessidades da comunidade que você atende. Mais importante ainda, mantenha uma visão clara, mas esteja preparado para iterar e desenvolver estratégias à medida que obtém insights e feedback”, recomenda.
Desde o ano passado, Chanin está envolvido do TIC em Trilhas, onde assume a coordenação pelo Tecnopuc. A iniciativa é uma plataforma de formação gratuita e online em diferentes áreas da tecnologia. O TIC em Trilhas integra o projeto Residência em TIC, apoiado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), sob coordenação da Softex e diversos parceiros e instituições renomadas com expertise na área, entre as quais o Tecnopuc e a Escola Politécnica da PUCRS.
A edição de 2024 é voltada exclusivamente para pessoas com deficiência motora
Realizada há 13 anos pelo Tecnopuc, a Aceleradora Inclusiva é um programa de formação básica em tecnologia da informação, coordenado pelo Farol – hub de impacto social do Parque, que conta com parceria da Thoughtworks e da Globo. A edição deste ano é a primeira voltada exclusivamente para pessoas com deficiência (PCDs) motora ou mobilidade reduzida. O programa irá conceder 25 vagas e interessados/as em aprender sobre tecnologia da informação de todo Brasil podem se inscrever até o dia 14 de junho neste link.
Maira Petrini, coordenadora do Farol Social Hub e professora da Escola de Negócios da PUCRS, acredita que capacitar pessoas com deficiência é crucial para promover inclusão social e igualdade de oportunidades. A professora afirma também que este movimento fortalece a autonomia e independência financeira destes indivíduos, melhorando a qualidade de vida e a autoestima.
“No mercado de trabalho, a inclusão traz diversidade e inovação, ampliando o leque de talentos e beneficiando as empresas. Essa capacitação também combate preconceitos, promovendo uma sociedade mais justa e igualitária. Pessoas com deficiência contribuem para o desenvolvimento de produtos mais acessíveis, beneficiando um público mais amplo”, completa.
Neste ano, a formação acontece de forma online, a partir de 1º de julho, e tem a duração de seis meses. Os/as jovens selecionados/as receberão uma ajuda de custo de R$ 750 mensais para se dedicarem ao programa. Além disso, os participantes terão a possibilidade de serem contratados pelas empresas que fazem parte da iniciativa.
Não há necessidade de conhecimento prévio em tecnologia da informação para participar da seleção. Os pré-requisitos são:
O programa tem como objetivo ensinar, de forma inclusiva, os fundamentos de lógica de programação e tecnologias web, além de trazer para o dia a dia conceitos e temáticas sociais, de maneira interdisciplinar, e oferecer um espaço seguro para o desenvolvimento de empatia ao abordar temas de acessibilidade, justiça econômica e social.
*As datas poderão sofrer alterações em função do número de pessoas inscritas.
A Adjust, consultoria residente no BioHub, faz parte do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS
Rafael Trancoso comandou as operações do 3º Regimento de Cavalaria de Guarda, localizado próximo da PUCRS. / Foto: Rafael Trancoso/Arquivo Pessoal
As fortes chuvas que vem acontecendo no Rio Grande do Sul desde o final de abril têm provocado uma série de alagamentos em diversos municípios do Estado. Em Porto Alegre, a água tomou conta de vários locais da cidade, como é o caso do bairro Anchieta, onde fica localizado o Aeroporto Internacional Salgado Filho, inviabilizando as operações. A fim de ajudar o RS a enfrentar essa tragédia, o alumnus do curso de Ciências Aeronáuticas da PUCRS, CEO e cofundador da Adjust, Rafael Trancoso, decidiu auxiliar nas operações para facilitar a entrega de donativos.
Devido à complexidade das operações, as empresas de aviação precisaram utilizar da engenharia de resiliência: técnica que tomou forma na academia no início dos anos 2000 e que foi utilizada pela primeira vez pela Adjust. A empresa começou a auxiliar nas operações no dia 9 de maio, e durante dez dias de operação, ajudou a desembarcar 226 toneladas de itens para doação vindos de diversas partes do país.
A chamada Operação Taquari II envolveu uma coordenação entre diversos órgãos e instâncias, como Base Aérea de Canoas, aeroportos de Guarulhos (SP), Brasília (DF) e Galeão (RJ), Secretaria Nacional de Aviação Civil, Ministério da Defesa, Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Exército, Aeronáutica e companhias aéreas.
Para Rafael, a profissão de piloto mostrou sua relevância na missão logística humanitária no Sul durante esse período de enfrentamento às cheias, especialmente levando em conta que o principal aeroporto gaúcho está inoperante. Segundo o CEO, a engenharia de resiliência é uma ciência que fornece ferramentas para que o planejamento seja feito em meio a um cenário de completa incerteza.
“É praticamente uma consultoria em “real time”. Passei o dia inteiro em contato com todos os envolvidos, seja por telefone ou WhatsApp, controlando o andamento de todo o processo para evitar o máximo de imprevistos. Meu celular não conseguia sair de 10% ligado na tomada” explica Rafael, que atuou no quartel do Exército ao lado da PUCRS para comandar a operação.
Nessa situação de crise, Rafael explica que a Adjust estabeleceu um fluxo para acompanhar todo o processo desde quando eram abertas as demandas até as cargas com os donativos chegarem no local adequado.
“Primeiro recebemos a demanda para as empresas aéreas, informando a necessidade de donativos. Depois, a empresa sinaliza o dia e horário do envio da carga para Canoas e assim que termina o carregamento da aeronave recebo a notificação dos itens como o peso das cargas de água, cestas básicas e cobertores. Acompanho tudo em tempo real, da decolagem até a chegada. Depois entramos em contato com a logística do Exército que coordena o número de pessoas condizente para descarregar os donativos. No fim, o check-list continua com a destinação da carga e a Defesa Civil que indica o depósito, e então se calcula quantos caminhões são necessários para transportar as doações até o local. A operação humanitária deverá servir de base para quando começarem os voos comerciais durante o período em que o Salgado Filho continuar fechado”, finaliza Rafael.
Devido à finitude de recursos, quando uma organização se depara com um evento desafiador, é necessária uma coordenação entre diferentes unidades para que a adaptação ocorra da forma mais eficiente possível por meio de mobilização de recursos e do compartilhamento de informações. Estruturar operações de modo que isso seja possível tem sido o objetivo da engenharia de resiliência. Essa área dos estudos organizacionais tem apoiado diversas organizações nos mais variados setores, como aviação, óleo e gás, resposta a desastres em cidades e aeroespacial, a serem mais resilientes em contextos extremamente dinâmicos e incertos.
Criada em outubro de 2022 por especialistas em engenharia de resiliência, a Adjust tem o propósito de tornar as operações de organizações complexas mais resilientes frente aos mais diversos desafios que surgem. Para tanto, a Adjust trabalha com análises e metodologias sistêmicas que permitem compreender a realidade complexa das empresas, construindo soluções em processos e treinamentos para um alto desempenho frente a desafios e oportunidades.
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Iniciativa integra o Tecnopuc Business e aprimora o ecossistema de inovação da Universidade
Na noite desta segunda-feira (18) foi realizada a inauguração oficial da nova sede do Grupo Bandeirantes RS, localizada no Prédio 50, da Escola de Negócios da PUCRS. A iniciativa integra o Tecnopuc Business, projeto que une o Parque Científico e Tecnológico e a Escola para potencializar o ecossistema de inovação e empreendedorismo da Universidade e o ensino nesta área do conhecimento.
“A Band será para nós um catalizador a potencializar o ecossistema de inovação e empreendedorismo da PUCRS, além das conexões no ensino, cultura e tantas outras possibilidades que essa parceria certamente provocará”, destacou o Reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, ao dar as boas-vindas à Band RS.
Em um espaço de 780 m², a Band construiu dois estúdios de rádio (Band News FM e Rádio Bandeirantes), três estúdios de TV, de onde diariamente serão transmitidos três programas ao vivo (Donos da Bola, Boa Tarde RS e Band Cidade), e uma redação integrada, além de espaço para toda a equipe administrativa. A mudança vinha sendo planejada desde maio de 2023, quando a PUCRS foi definida como a nova casa da Band RS.
“Sentimos que era o momento de mudar e encontramos a PUCRS, uma Universidade renovada e inquieta. Agradecemos ao Irmão Evilázio por acreditar no projeto. Somos a primeira emissora brasileira a estar integralmente em uma universidade”, afirmou Lisiane Russo, diretora comercial do Grupo Band RS.
A cerimônia de inauguração contou com a presença do prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o presidente do Grupo Bandeirantes, Johnny Saad, além de colaboradores da emissora e da Universidade. A condução ficou por conta da apresentadora Renata Fan e do jornalista Joel Datena, que ressaltaram a importância da presença do Grupo Band no campus da PUCRS.
Em seguida, Renata chamou ao palco o presidente do grupo, João Carlos Saad, que agradeceu a presença de todos e a honra de poder celebrar em conjunto a “nova Bandeirantes”. Por fim, Sebastião Melo discursou afirmando a democracia e pluralidade da Rede Bandeirantes e a importância dessas qualidades em uma empresa de comunicação, seguido por Eduardo Leite, que encerrou a cerimônia declarando a decisão de unir a Band à PUCRS reforça o compromisso com a inovação, a ousadia e a construção de um futuro vibrante – e que estar na PUCRS é estar na melhor universidade privada do Brasil.
A Band é o terceiro veículo de comunicação presente no Tecnopuc, que conta, ainda, com uma operação da Globo e com a Box Brazil.
“A chegada fortalece a clusterização de players de imprensa e mostra como, em um ecossistema de inovação, a lógica da abundância beneficia todos os atores”, afirma Flavia Fiorin, gerente de operações e empreendedorismo do Tecnopuc.
O Grupo Bandeirantes de Comunicação RS está em operação em Porto Alegre desde 1969. Ele faz parte do sistema de veículos de comunicação brasileiro fundado em 1937, a partir da Rádio Bandeirantes, pelo empresário João Jorge Saad. A mudança da antiga sede para Porto Alegre está sendo planejada desde maio do ano passado, quando o contrato foi assinado.
De que forma as pesquisas desenvolvidas nos programas de pós-graduação da PUCRS podem gerar mais impacto na sociedade? Essa é a provocação central da disciplina Empreendedorismo Digital: Transformando Conhecimento em Desenvolvimento, ofertada pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC), da Escola Politécnica, mas que pode ser cursada por estudantes de todos os programas de pós-graduação da Universidade.
Luiz Gustavo Leao Fernandes, diretor de Pós-Graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESQ) explica que acompanhando tendências dos cenários nacional e internacional, os cursos de mestrado e doutorado da PUCRS vêm cada vez mais apresentando oportunidades formativas que aproximem a pesquisa acadêmica da inovação e do empreendedorismo.
“Iniciativas como a disciplina de Empreendedorismo Digital do PPGCC são belas oportunidades de aproximação de diferentes áreas do conhecimento e lançamento de projetos interdisciplinares de empreendedorismo. Juntam-se a esta disciplina outras iniciativas, como o lançamento, em 2023, da possibilidade de os alunos de pós-graduação obterem créditos por atividades de inovação e empreendedorismo durante seus cursos e o Programa Hangar, que oferece a oportunidade para estudantes da pós-graduação stricto sensu aprenderem a transformar suas pesquisas em negócios”, destaca.
Realizada ao longo de duas semanas durante o mês de janeiro, na modalidade intensiva, a edição de 2024 reuniu mestrandos e doutorandos de quatro programas: Ciência da Computação, Direito, Engenharia e Tecnologia de Materiais e Psicologia. Ministrada pelos professores Jorge Audy e Rafael Prikladnicki, superintendente de inovação e desenvolvimento e assessor da superintendência de inovação e desenvolvimento do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), respectivamente, a disciplina contou, ainda, com convidados para abordar tópicos específicos.
Milene Selbach Silveira, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação destaca que oferecer oportunidades de formação sobre inovação e empreendedorismo permite tanto estimular a criação de novos negócios, quanto fomentar atitudes inovadoras e empreendedoras no dia a dia de mestrandos/as e doutorandos/as.
“Além deste foco, que é o cerne da disciplina, as trocas possibilitadas entre estudantes de diferentes áreas do conhecimento são outro fator fundamental. Cada vez mais temos estudantes de outros cursos em nossas disciplinas, trazendo suas vivências sobre o assunto, o que tem proporcionado discussões riquíssimas em sala de aula e oportunidades de realização de trabalhos conjuntos incorporando estes diferentes saberes e perspectivas”, declara.
Longe de ser uma proposta isolada, a disciplina é exemplo das oportunidades que os estudantes da PUCRS têm de vivenciar uma trajetória de inovação e empreendedorismo na Universidade, bem como de transformar seu conhecimento em impacto social positivo. Dentro dessa perspectiva, estão o Track Startup, que integra as sete Escolas da Universidade, o Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (Idear) e o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) com o objetivo de fortalecer o ecossistema de inovação.
A iniciativa envolve disciplinas nos diferentes cursos; eventos – como a Maratona de Inovação e o Tecnopuc Experience; programas, como o Startup Garage; e atendimentos individualizados pelas equipes do IDEAR e do Tecnopuc Startups. Na pós-graduação, destaca-se o Programa Hangar – direcionado a apoiar estudantes na transformação de seus projetos de pesquisa em negócios.
Organizada em oito encontros e com carga horária total de 30 horas-aula, a disciplina Empreendedorismo Digital oferece uma imersão no ecossistema de inovação da Universidade. Mesclando aulas teóricas e práticas, os alunos aprendem sobre inovação e conhecem recursos para explorar suas pesquisas sob a ótica do empreendedorismo e do impacto.
Na aula com a equipe do Tecnopuc Startups, por exemplo, o grupo aprendeu a montar um Lean Canvas – ferramenta de gerenciamento estratégico adaptada do Business Model Canvas para a realidade de startups, e a fazer um pitch – modelo objetivo e rápido de apresentação de negócios, projetos e ideias. Além da abordagem desses assuntos, realizada por Vinícius Becker e Pedro Lunelli, do Tecnopuc Startups, os estudantes tiveram um bate-papo com representantes de duas startups que integram o Tecnopuc: Débora Engelmann, da Whispers, e Julia Couto, da NoHarmAI. Em comum, ambos os negócios foram originados de pesquisas realizadas na Pós-Graduação.
Também houve uma visita pelo Tecnopuc, guiada por Daniel Laguna, líder de prospecção, na qual o grupo pode conhecer mais a estrutura do Parque, bem como os programas nele desenvolvidos e as empresas integrantes do ecossistema – de startups a corporates. Já no último encontro, os alunos apresentaram seus projetos de pesquisa em um pitch de até cinco minutos, preparado a partir do Lean Canvas por eles preenchido. Uma banca composta por Pedro Lunelli, Gabriele Jeffman e Jéssica Rodrigues, do Tecnopuc Startups, avaliou as apresentações e destacou as conexões que os estudantes conseguiram fazer entre suas pesquisas científicas e a adaptação delas como propostas para o mercado.
“Criamos essa disciplina após uma provocação e um convite do então coordenador do PPGCC, professor Luiz Gustavo – atual diretor de pós-graduação na PROPESQ. Desde então, sempre nos surpreendemos com a repercussão e o interesse genuíno dos alunos em conectar cada vez mais sua pesquisa com o impacto que ela pode gerar na sociedade. O fato de a cada ano aumentar o número de alunos de diversos programas de pós-graduação da Universidade que se matriculam demonstra o quanto esse tema é importante e necessário. E isso só aumenta a nossa responsabilidade de continuar discutindo inovação, desenvolvimento e impacto na sociedade em todos os níveis de ensino na PUCRS”, avalia Prikladnicki.
A avaliação feita pelo grupo de estudantes ao final das aulas vai ao encontro da fala do professor Rafael.
“A disciplina foi extremamente importante para mim, principalmente porque estou no primeiro semestre, ainda definindo o que pesquisarei. Entrei com muitas dúvidas e saio dela com muitas outras perguntas, mas são perguntas muito mais assertivas, que vão me direcionar para o lugar que quero ir. Isso já me ajudou muito. Fora a questão de toda essa mentalidade, desse ecossistema de inovação que a gente vivencia ao longo dessas duas semanas. Isso realmente é enriquecedor e motiva muito para criar coisas novas”, avalia Neverson Santos, que está no início do mestrado em Ciência da Computação.
Gabriel Hamester, bacharel e mestre em Direito pela PUCRS e doutorando do segundo ano de Direito, compartilha da opinião do colega e destaca a possibilidade que a disciplina deu para os alunos testarem seus problemas de pesquisa de forma aplicável e de se relacionar com estudantes de outras áreas para criar soluções com base em suas descobertas acadêmicas: “Essa disciplina me trouxe certeza daquilo que quero pesquisar e, principalmente, aplicar. E o próprio Parque me dá a oportunidades de construir essa trilha e buscar efetivar esse problema. No meu caso, é um problema que envolve a sociedade e eu preciso buscar parceiros em outras áreas que vão contribuir”, enfatiza.
Oferecida desde 2020, a disciplina já teve diferentes formatos: vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação e aberta a todos os pós-graduandos da PUCRS, bem como adaptada para necessidades específicas dos programas das escolas de Negócios, Direito e Medicina. Seus resultados têm sido observados para além dos créditos e desempenhos acadêmicos.
Júnior César Alves, CEO e founder da Aidron, fez a disciplina enquanto estava no Mestrado em Ciência da Computação. Ele conta que já tinha começado a empreender, mas que as aulas abriram uma série de visões sobre como estruturar o modelo de negócios. Hoje, a startup do Júnior é integrante do Tecnopuc e vinculada ao NAVI – Hub de AI e Ciência de Dados liderado pelo Tecnopuc e pela Wisidea Ventures: “O principal diferencial é o networking que o Tecnopuc proporciona. São iniciativas de fomento nas startups, transcendendo de apenas um local onde me reúno com outros empreendedores. Fora as seções de mentoria que estão sempre dispostos a fazer”, declara o empreendedor.
FAÇA MESTRADO OU DOUTORADO NA PUCRS
O Brasil está representado pelo superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e do Tecnopuc e membro do Conselho Editorial da RBS, Jorge Audy, na nova diretoria da Associação Internacional dos Parques Científicos e Áreas de Inovação (Iasp), que se reuniu pela primeira vez entre 12 e 14 de fevereiro em Málaga, na Espanha, onde fica a sede mundial da Iasp.
Na ocasião, o grupo, composto por especialistas de diversos países, discutiu a estratégia futura da associação e delineou o caminho a seguir neste ano. Além dos diretores-executivos, estiveram presentes os presidentes das seis divisões da Iasp: América Latina, América do Norte, Europa, Oriente Médio, África e Ásia.
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A associação planeja eventos regionais em Nairobi, Brasil, Canadá, Reino Unido e Emirados Árabes Unidos em 2024, e o primeiro deles é no Tecnopuc, em Porto Alegre. Será a Conferência Iasp América Latina 2024, em março, que debaterá sobre o tema “Alianças para Inovação – Conectando a América Latina para Impacto” e será realizado pouco antes do South Summit Brasil. A importância desses encontros regionais é concentrar os membros nas questões mais relevantes em diferentes partes do mundo.
Este ano, a associação também lançará a Pesquisa Global 2024 para identificar as últimas tendências e explorar dados sobre parques científicos, áreas de inovação, distritos de inovação e outros espaços de inovação.
Presidente: Lena Miranda (Linköping Science Park, Suécia)
Diretora-geral: Ebba Lund (Dinamarca)
Vice-presidente: Salvatore Majorana (Kilometro Rosso, Itália)
Financeiro: Jorge Audy (Tecnopuc, Brasil)
A Iasp é a principal associação de espaços de inovação em todo o mundo. A sua missão é ser a rede global para parques científicos, distritos de inovação, áreas de inovação e outras comunidades de inovação, impulsionando o crescimento, a internacionalização e a eficácia dos seus membros.
A associação coordena uma rede ativa de profissionais de inovação, apoiando a sua missão de promover o desenvolvimento econômico sustentável nas suas cidades e regiões. Também ajuda a melhorar as novas oportunidades de negócios para os membros e suas empresas, aumentando sua visibilidade e multiplicando suas conexões globais, além de representar parques e áreas de inovação em fóruns e instituições internacionais e auxiliar no desenvolvimento de novos STPs e AOIs.
Entre os dias 18 e 20 de março, representantes de parques científicos e tecnológicos e de áreas de inovação do mundo todo se encontrarão na capital gaúcha durante a Conferência Iasp América Latina 2024 (https://www.pucrs.br/iasp/). Com o tema “Aliança para Inovação – Conectando a América Latina para o Impacto”, a programação de três dias contempla painéis, day pass no South Summit Brazil 2024 e visitas técnicas a quatro ambientes de inovação do Rio Grande do Sul: Tecnopuc, Tecnosinos, Zenit e Instituto Caldeira.
O encontro é organizado pela Iasp e pela Aliança para Inovação UFRGS, PUCRS e Unisinos, através de seus parques científicos e tecnológicos, com apoio da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul e do South Summit Brazil 2024. No evento, especialistas envolvidos na transformação de Porto Alegre e de outras cidades do mundo compartilharão experiências e desafios dos ecossistemas regionais, dividindo painéis com palestrantes de localidades diferentes para discutir como avançar na conexão da América Latina e gerar impacto local por meio da inovação.
O Tecnopuc – Parque Científico e Tecnológico da PUCRS – é um ecossistema de inovação global cuja missão é ajudar a transformar a sociedade por meio do conhecimento aplicado em negócios inovadores e de impacto ambiental, social e econômico, desenvolvendo e conectando talentos e organizações anywhere a partir da ciência e da tecnologia.
A atuação do Tecnopuc se baseia em quatro áreas: indústria criativa, tecnologia da informação e comunicação, ciências da vida e energia e meio ambiente. Esse ecossistema abriga 250 organizações e 6,5 mil pessoas, conectadas a mais de 150 ambientes de inovação espalhados pelo mundo. Em 10 anos, a meta é desenvolver mil negócios inovadores nesse ambiente.
Algumas das organizações globais expoentes ligadas ao Tecnopuc são Apple Developer Academy, HP, Huawei, KPMG, Marcopolo e Junior Achievement, enquanto as nacionais e startups incluem Globo, Sebrae UOL Edtech, 4all, Getnet, entre muitas outras.
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Nem só de aulas, estudo e avaliações é feita a vida universitária: momentos para descontrair, se divertir e relaxar, sozinho ou com os amigos, também fazem parte dessa trajetória. E, para os alunos da PUCRS, não seria diferente – o Campus tem espaços relaxantes para ajudar a cuidar da mente, do corpo e da alma. Confira algumas dicas sobre os melhores cantinhos para relaxar no campus:
As espreguiçadeiras nos gramados são uma ótima opção para curtir a vista, estar perto da natureza e relaxar lendo um bom livro ou escutando música, por exemplo. Você pode encontrá-las em frente ao Living 360° (prédio 15) e perto do prédio 30.
Para que gosta de meditar, a dica é a sala de meditação, que fica localizada no terceiro andar do Living 360° (prédio 15). Vale a pena reservar um horário do dia para ir lá e ter esse momento de calmaria e tranquilidade, que traz grandes benefícios para o bem-estar e a saúde de forma geral.
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O Living também possui um espaço especialmente para os momentos de descontração: balanços, sofás, pufes, mesas de sinuca, pebolim e ping-pong e um quiosque da Casa Bauducco estão à disposição dos alunos no térreo do prédio 15. Além, é claro, do restaurante Fifteen Sports Bar.
A casa da Rádio Atlântida na PUCRS é o lugar ideal para quem busca um espaço de descontração. Além dos sofás e pufes, a ATL House também conta com mesas de sinuca, um jogo de fliperama e uma TV com console de videogame – e sempre tem música tocando. Há ainda um estúdio de rádio onde são gravados programas da Rádio Atlântida, permitindo que os estuantes, em especial os de comunicação, tenham acesso ao processo de produção desses programas em tempo real. O espaço também abriga os restaurantes Rafa Sushi, Canal Café e Severo Garage, para quando bater a fome.
O Tecnopuc não fica de fora: as áreas externas do lugar possuem várias redes para quem quer relaxar ao ar livre. Seja para ficar deitado, descansando, organizando as ideias e esperando a inspiração chegar ou para juntar os amigos e colocar a conversa em dia, as redes do Tecnopuc são uma boa pedida.
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O câncer é o segundo tipo de doença que mais causa óbito no Brasil, perdendo apenas paras doenças cardiovasculares. No entanto, o número de fatalidades causadas pela doença tende a aumentar: de acordo com Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Incra) as mortes por câncer no Brasil terão um aumento de quase 99% até 2050. A estimativa da entidade é que é de que até metade da década existam 1,15 milhão de diagnósticos da doença e 554 mil óbitos (98,6% a mais em relação aos ocorridos em 2022).
A alta nos números alerta para a necessidade de uma atuação conjunta da sociedade em prol da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento dessa doença. Startups e organizações que integram o Parque Tecnológico da PUCRS têm atuado no combate ao câncer. Conheça algumas das iniciativas.
A WebMed, startup responsável pela ShortMed (plataforma de suporte ao diagnóstico precoce e conexão entre paciente e serviço de saúde em diferentes patologias), firmou uma parceria com o Hospital Ernesto Dornelles (HED) para auxiliar no diagnóstico e tratamento do câncer de mama. Na prática, qualquer pessoa pode preencher um questionário online que identificará se ela apresenta risco para a doença e, em caso positivo, a conectará de maneira rápida a um profissional de saúde da rede pública ou privada. Essa conexão irá de acordo com os dados fornecidos pelo usuário.
A solução ShortMed foi criada em 2020 para identificar casos de burnout em profissionais da saúde durante a pandemia de Covid-19, devido ao fundador e CEO, Luciano Lorenz, ter entrado em burnout. Desde então, tem sido utilizada para rastreio de outras 16 patologias / áreas terapêuticas, com diferentes parceiros, e já encurtou o caminho entre diagnóstico e início de tratamento de 40 mil pessoas em 3 anos, período em que a plataforma teve 1,5 milhão de acessos.
A Thummi é uma plataforma de monitoramento remoto para pacientes oncológicos que busca oferecer maior assertividade no tratamento. O paciente utiliza o aplicativo para registrar e organizar os eventos do dia a dia, como sintomas, sentimentos, efeitos colaterais e consultas. Todos esses registros são reportados em tempo real para a equipe médica – conforme a autorização do paciente. Além disso, o próprio algoritmo do aplicativo alerta sobre a necessidade de ir a uma emergência ou consultar a equipe médica imediatamente, em caso de o paciente relatar sintomas que necessitem dessa atenção. Esse acompanhamento permite ao paciente se sentir mais seguro e à equipe médica ter mapeada toda a jornada, o que torna o tratamento mais assertivo.
Criado em 2018 pelos médicos oncologistas Alessandra Morelle e Carlos Barrios, pelo pneumologista Carlos Eurico Pereira e pelo engenheiro de software Ronaldo Aloise Júnior, o aplicativo é gratuito aos pacientes e já ajudou no acompanhamento de mais de 5 mil pessoas em tratamento.
A Alora é uma startup especializada em cosméticos para pacientes oncológicos. Seus produtos previnem e minimizam os efeitos indesejáveis causados na pele e mucosa oral em decorrência da quimioterapia e radioterapia. A composição dos produtos é vegana e livre de substâncias tóxicas.
A startup foi fundada pelos farmacêuticos Patrícia Benvenutti e Luciano Marques Borges, após perceberem que a maioria dos pacientes relatava problemas relacionados à pele, entre eles ressecamento, coceira, descamação, sensibilidade, inchaço e dor nas mãos e pés durante o tratamento oncológico – o que, em muitos casos, resultava na interrupção do tratamento em função dessas reações.
O IGCC é uma organização sem fins lucrativos criada a partir da experiência do City Cancer Challenge Foundation em Porto Alegre. Com atuação nacional, o instituto tem como missão apoiar cidades e parceiros na elaboração e implementação de políticas públicas, projetos e pesquisas que ajudem a diminuir a brecha existente com relação ao acesso aos melhores tratamentos de câncer.