Esta é a primeira vez que nomes científicos são alterados por questões sociais e não acadêmicas 

Agora, as plantas vindas da África passam a ser designadas cientificamente como “affra”. / Foto: Tree Species

Em julho deste ano, o Congresso Botânico Internacional votou para a retirada da nominação “caffra” de algumas espécies de plantas, fungos e algas. A expressão tem origem árabe e pode ser traduzido para o português como infiel, descrente e traidor. Sob pena de prisão, a expressão é considerada racista e crime na África do Sul.  

Agora, as plantas vindas da África passam a ser designadas cientificamente como “affra”. A pesquisadora e professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida e do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade, Laura Utz, explica como ocorre a nomeação de espécies.  

“Os nomes podem homenagear pesquisadores da área, pessoas em geral, podem ser dados a partir da região geográfica onde a espécie foi encontrada, ou ainda se referir a uma característica morfológica da própria espécie, como, por exemplo, cor ou forma específica de determinada parte do corpo”, destaca. 

As mudanças de nomenclatura não são incomuns, mas normalmente ocorrem por razões de inconsistências científicas, decorrentes de novas descobertas após a nomeação. Além disso, os avanços acadêmicos registrados com a definição anterior não são perdidos.  

“Quando as mudanças ocorrem, os registros da descrição ficam disponíveis, desta forma os outros nomes que determinada espécie já teve podem ser rastreados”, explica a professora. 

Esta decisão marca a primeira vez que nomes científicos são alterados por questões sociais e não acadêmicas. Laura comenta que essas mudanças em 218 plantas, 70 fungos e 13 algas, podem abrir precedentes para outras modificações.  

“Sendo um número alto como este, um impacto significativo irá ocorrer, pois diversas espécies serão modificadas ao mesmo tempo. Visto que outras espécies descritas também podem apresentar nomes controversos ou polêmicos, isto pode ser somente o início de um processo longo”, explica a pesquisadora.  

A professora destaca que a partir da mudança para estas espécies, o mundo científico deverá ficar mais atento aos nomes escolhidos, para evitar que se repita o mesmo processo no futuro. Laura Utz ressalta a importância educacional do conhecimento sobre taxonomia, área responsável por descobrir, descrever e nomear os seres vivos.  

“Os pesquisadores precisam conhecer as regras de nomenclatura taxonômica e ficar atentos à escolha do nome no caso de descrição de novas espécies. Este nome, além de seguir a regras de nomenclatura, não pode ser ofensivo a nenhuma pessoa ou grupo”, contextualiza Laura.  

Pesquisador da PUCRS já nomeou espécies 

O processo de descrição de uma espécie requer conhecimento da fauna e dos critérios utilizados para detectar linhagens evolutivas independentes, novas espécies, que ainda não foram descobertas. Roberto Reis, pesquisador e professor da Escola de Ciências da Saúde e da Vida e do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade, já fez este processo para mais de 140 espécies de peixes e alguns répteis. 

O professor explica que a escolha de nomes para as espécies deve ser feita de forma a nunca causar problemas éticos ou criar conflitos com pessoas, religiões e grupos políticos.  

“Os nomes são eternos e o que fazemos hoje, no entanto, podem ter conotações diferentes no futuro. Muitos nomes antigos são em homenagem a ditadores e racistas, mas que na época e cultura em que foram propostos eram adequados”, contextualiza Reis. 

Roberto ressalta que a estabilidade da nomenclatura é fundamental e deve ser preservada.  

“Nomes científicos não podem mudar, pois representam o sistema geral de referência da ciência. Mudanças desse tipo devem ser feitas apenas em casos extremos, como nessas plantas”. 

Homenagem para as filhas  

Para escolher os nomes, há recomendações do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica.  Neste material, especifica-se a indicação de nomenclatura binomial, nome do gênero seguido do epíteto específico, como também usar o latim nesta construção. Em sua trajetória, o pesquisador pode homenagear lugares e familiares, como o Cânion do Itaimbezinho, com o Epactionotus Itaimbezinho, uma espécie de cascudo. Ainda, o pesquisador pode homenagear suas filhas, Luisa Reis e Isabela Reis, com outras espécies de peixes descobertas por ele. 

Participe do Conexão Pós 

Estão abertas as inscrições para o Conexão Pós, evento promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS, que busca oportunizar o compartilhamento das pesquisas conduzidas pelos mestrandos e doutorandos da Universidade no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização ONU. As inscrições para a submissão de resumos para apresentação vão até o dia 2 de setembro de 2024. No site você encontra todas as informações sobre a submissão das pesquisas.  

Inscreva-se no Conexão Pós

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Mestrandos e doutorandos dos Programas de Pós-Graduação da PUCRS integram mentoria até novembro 

Foto: Daniela Nunes/Tecnopuc

Na última terça-feira, dia 20 de agosto, um evento marcou o início da terceira edição do Programa Hangar. Parceria entre a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq) e o Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc), a iniciativa visa despertar o olhar empreendedor de mestrandos/as e doutorandos/as dos Programas de Pós-Graduação (PPGs) da PUCRS. Nesta edição, serão 13 estudantes de seis PPGs.  

Ao longo dos próximos meses, o Programa Hangar oportuniza o contato com palestras e workshops com profissionais de mercado, networking com empreendedores, atividades práticas e mentorias com acompanhamento individual para cada projeto. Entre os conteúdos que serão trabalhados no programa, estão: ecossistema de inovação, propriedade intelectual, acesso à capital e modelo de negócios.  

Leia mais: Relembre como foi a edição do ano passado 

Os estudantes participarão do Pitch Day no dia 29 de novembro, concorrendo a uma passagem e inscrição para participação de um evento de empreendedorismo e inovação, participação em programa de desenvolvimento de startups do Tecnopuc e um espaço em coworking do Tecnopuc. 

Cientista empreendedor 

No evento de abertura do programa, dois convidados compartilharam suas experiências com o empreendedorismo. Alessandra Morelle, da Thummi (plataforma de monitoramento remoto do paciente oncológico), abordou seus aprendizados, erros e acertos de uma pesquisa que se transformou em negócios. 

Já o professor da Escola Politécnica Rafael Prikladnicki falou sobre o cientista empreendedor, reforçando o papel do Programa Hangar em despertar um novo olhar sobre a pesquisa. O professor apresentou diversos cases internacionais, nacionais e da própria PUCRS de pesquisas transformadas em negócios e que estão em nosso dia a dia.  

Oportunidade de desenvolvimento 

O mestrando do Programa de Pós-Graduação em Administração Miguel Fernando Eduardo, orientado pela professora Edimara Luciano, é um dos participantes da nova edição do Hangar. Natural de Moçambique, o estudante está em Porto Alegre há 7 anos e pesquisa empreendedorismo social para refugiados, com auxílio da smart community e as cidades inteligentes.  

“Me interessei em participar do programa porque abordo um tema muito sensível, mas muito alinhado ao Hangar, que visa o empreendedorismo. Tenho interesse em desenvolver negócios e poder ajudar empreendedores sociais. São pessoas que têm muito potencial, mas não se veem contemplados”, adiciona.  

Para saber mais sobre o Programa Hangar, acesse o site

Inscreva-se no Conexão Pós  

Tendo uma das melhores pós-graduações do país, a PUCRS é comprometida com a contribuição com o avanço da pesquisa no Brasil. Além do Programa Hangar, a Universidade também conta com outro programa dedicado aos seus pesquisadores que vai além da sala de aula.  

O Conexão Pós, evento promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS, busca oportunizar o compartilhamento das pesquisas conduzidas pelos mestrandos e doutorandos da Universidade. As inscrições para a segunda edição do evento acontecem entre os dias 1 e 2 de outubro e as pesquisas apresentadas estão inseridas no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). 

Participe e se inscreva!

Entre os dias 8 e 25 de agosto, o coordenador do PPG em Teologia da PUCRS, Prof. Dr. Tiago de Fraga Gomes, esteve atuando como professor visitante da Pontifícia Universidade Católica do Chile, em Santiago.

Neste intercâmbio, o Prof. Tiago lecionou aulas sobre “Teologia Fundamental” para estudantes do curso de Teologia e alguns outros cursos que compreendem a disciplina como uma disciplina transversal. Além disso, o professor aproveitou a oportunidade para seguir pesquisando sobre o tema da sua aula, bem como participou de reuniões com a PUC Chile a fim de firmar acordos de cooperação de colaboração entre as universidades.

Sobre a parceria entre PUCRS e PUC Chile

A cooperação já rendeu frutos. Hoje (26), o PPG em Teologia, em parceria com a graduação em Teologia, promove a aula inaugural dos cursos que terá como tema “A relevância da espiritualidade/mística para o fazer teológico”.

O evento, que acontecerá de forma híbrida (presencial na sala 305 do prédio 8 e on-line via Zoom), contará com a fala de Juan Francisco Pinilla, da PUC Chile.

Clique aqui e acesse o link do evento ao vivo.

Equipe PUCRS Olímpica conta sobre a experiência dos jogos em Paris

Equipe PUCRS Olímpica em Paris durante os Jogos Olímpicos. / Foto: Arquivo pessoal

Em sua terceira edição e após 100 anos da realização dos Jogos Olímpicos em Paris, a Cidade Luz voltou a receber o maior evento esportivo global. Paris, com seu charme histórico e moderno, serviu como pano de fundo para os jogos, oferecendo uma localização icônica que combinou de forma única tradição e inovação. Eventos realizados ao ar livre, próximos a locais emblemáticos como o Stade de France, o Grand Palais e o Champ de Mars, ao lado da Torre Eiffel, aproveitaram a beleza e a arquitetura de Paris. Por outro lado, o uso de estruturas temporárias e a renovação de locais existentes refletem o compromisso da cidade com a sustentabilidade. A Vila Olímpica estava situada em Seine-Saint-Denis, com foco na reutilização de espaços e no legado.

A inovação esteve presente não apenas na Abertura dos Jogos que, pela primeira vez na história, ocorreu fora de um estádio. Novas modalidades como escalada esportiva, skate e surfe, introduzidos nas edições anteriores, continuarão a fazer parte dos Jogos, trazendo um frescor e um apelo para públicos mais jovens. Isto contribuiu também como um foco significativo em promover a diversidade, com esforços para garantir a participação de atletas de diferentes origens e gêneros também merece destaque. A edição de Paris 2024 ficará marcada pela igualdade de gênero, com um número recorde de competidoras femininas e eventos igualmente divididos entre homens e mulheres.

A implementação de tecnologias avançadas para melhorar a experiência dos espectadores, como aplicativos móveis e sistemas de transporte eficientes foi outro aspecto positivo junto aos esforços para garantir que os jogos estivessem acessíveis, com infraestruturas adaptadas para pessoas com deficiência – o que contrastou com a dificuldade de acessibilidade em vários pontos da cidade.

A celebração da cultura local com eventos paralelos destacou a rica herança artística da cidade. Paris 2024 teve uma forte ênfase em eventos culturais, com festivais, exposições e atividades que destacam a rica herança artística e cultural da cidade. Esta é uma retomada importante da chamada Olimpíada Cultural. Em resposta aos desafios globais de segurança, houve uma atenção especial para a segurança dos atletas e espectadores, com estratégias abrangentes de gerenciamento de crises e segurança pública. Estes marcos destacam não apenas as inovações e o charme dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, mas também os desafios e as responsabilidades associadas à realização de um evento desta magnitude.

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A terra natal de Pierre de Coubertin

Pierre de Coubertin, o fundador dos Jogos Olímpicos modernos, tem uma conexão histórica profunda com o evento realizado neste ano. Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 não apenas celebram a cidade natal de Coubertin, mas também refletem muitos dos princípios que ele defendia. O francês foi um educador e historiador fundamental para a revivificação dos Jogos Olímpicos na era moderna. Inspirado pelos Jogos da Antiguidade e pelos ideais de educação física e esportiva, ele acreditava no poder do esporte para promover a paz e a compreensão internacional.

Em 1894, Coubertin fundou o Comitê Olímpico Internacional (COI) e organizou a primeira edição dos Jogos Olímpicos da era moderna em Atenas, em 1896. Seu trabalho ajudou a estabelecer as bases para a competição como um evento internacional de destaque. Por ser a cidade natal de Coubertin, a realização dos Jogos Olímpicos de 2024 foi particularmente simbólica. A cidade não apenas homenageia seu legado, mas também reforça a importância histórica dele na história olímpica. Os Jogos de Paris 2024 incorporaram o espírito de unidade e paz que o francês promoveu reunindo mais uma vez atletas de todo o mundo para competir em um espírito de amizade e respeito. Os atores representando Coubertin nas diversas instalações esportivas durante os Jogos foi uma justa homenagem que celebra sua visão e contribuição para o movimento olímpico.

Universidade teve uma representação na França através do Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos (GPEO) da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, formado por diplomados e pesquisadores dos cursos de Educação Física e Psicologias. / Foto: Arquivo pessoal

O Time Brasil nos Jogos

A participação do Brasil em Paris 2024 foi significativa e multifacetada, refletindo tanto as expectativas quanto os desafios para o país nos Jogos. Com um histórico de boas performances em algumas modalidades, especialmente após os Jogos do Rio em 2016, o Brasil enfrentou a pressão para entregar resultados de destaque. Entretanto, questões como a falta de infraestrutura adequada e apoio contínuo acabam impactando a preparação dos atletas e, por consequência, comprometendo alguns resultados.

Como acontece a partir de cada edição dos Jogos Olímpicos, a participação em Paris 2024 certamente inspira jovens atletas e promover o desenvolvimento de novos talentos no Brasil. Mas para um legado mais duradouro dos Jogos, é fundamental retomar investimentos que podem incluir melhorias na infraestrutura esportiva e no sistema de suporte para atletas no Brasil. Isso pode beneficiar não apenas os atletas de elite, mas também aqueles em desenvolvimento e amadores.

PUCRS Olímpica em Paris

Mais uma vez a PUCRS foi Olímpica. Com o objetivo de engajar a comunidade universitária e o público com o evento, foram desenvolvidas uma série de iniciativas celebrando o esporte e os valores olímpicos. A #PUCRSOLÍMPICA representa o entusiasmo e o envolvimento da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul com os Jogos Olímpicos de Paris 2024. 

Ao participar de uma série de eventos como palestras, debates e seminários sobre os Estudos Olímpicos buscou-se também educar e inspirar a comunidade acadêmica. Neste sentido, a Universidade teve uma representação na França através do Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos (GPEO) da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, formado por diplomados e pesquisadores dos cursos de Educação Física e Psicologia. A participação nos eventos acadêmico-científicos na cidade histórica de Besançon, reforça o protagonismo internacional da Universidade no âmbito dos Estudos Olímpicos.

A apresentação das pesquisas realizadas com estudantes e as discussões realizadas com os principais pesquisadores do mundo, foram de grande importância para o processo de internacionalização destacado pela PUCRS. Cada vivência acadêmica, cultural e esportiva, se tornarão inesquecíveis para cada um do grupo. A PUCRS Olímpica buscou não apenas celebrar os Jogos Olímpicos, mas também inspirar e fomentar o interesse pela pesquisa e pelo esporte entre os membros da universidade e a comunidade em geral. O legado pode incluir um aumento no engajamento esportivo e científico, além de uma maior valorização dos princípios olímpicos na vida cotidiana.

Agora é se preparar para Los Angeles 2028… Vamos?

*Texto elaborado pela equipe do PUCRS Olímpica.

GRADUAÇÃO PRESENCIAL

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O Pró-Mata, maior unidade de conservação privada do Rio Grande do Sul, está localizado na cidade e integra projeto 

Entre os dias 9 e 10 de agosto, foi realizada uma visita de reconhecimento do território rural de São Francisco de Paula. / Foto: Augusto Mussi Alvim

A PUCRS, em parceria com a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), acaba de lançar um novo projeto que visa o fortalecimento do turismo rural sustentável em São Francisco de Paula. O projeto “A Cadeia Produtiva do Turismo Rural em São Francisco de Paula, RS: novas tecnologias para o desenvolvimento sustentável do Bioma Mata Atlântica”é financiamento da FINEP. A iniciativa que conta com pesquisadores das duas universidades, e também da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Entre os dias 9 e 10 de agosto, foi realizada uma visita de reconhecimento do território rural de São Francisco de Paula. 

Para o diretor do Instituto de Meio Ambiente, responsável pelo Pró-Mata (área de conservação da PUCRS localizada em São Francisco de Paula), e professor da Escola de Negócios, Augusto Mussi Alvim, o projeto fortalece a promoção do desenvolvimento regional sustentável.  

“Com uma equipe multidisciplinar de pesquisadores em torno da temática comum, o planejamento de uma série de ações de pesquisa, comunicação e educação ambiental permitirá fortalecer a Cadeia Produtiva do Turismo Rural sustentável através do uso de novas tecnologias no Bioma Mata Atlântica”, destaca. 

Além disso, o professor elenca que em um período de mudanças climáticas cada vez mais intensas e frequentes torna-se necessário o desenvolvimento, a inovação e o uso de tecnologias limpas e rentáveis para as regiões de abrangência das universidades.  

“Acredito que o melhor caminho para superar estes novos desafios sejam ações organizadas de forma cooperativa, sempre conectando a academia com a sociedade, empresas e setor público”, relata. 

O projeto prevê capacitações ambientais de agentes de turismo de natureza no Pró-Mata, tornar o espaço uma referência para escolas de ensino médio nas rotas de turismo da região e prestar serviços ambientais e de conservação da natureza. O projeto conta com parceiros como o Conselho de Desenvolvimento Regional da Região das Hortênsias, a Prefeitura Municipal de São Francisco de Paula e o Centro de Tecnologias Alternativas Populares.  

Conheça o Pró-Mata 

O Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza Pró-Mata é uma reserva de conservação ambiental da PUCRS localizado em uma área de Mata Atlântica em São Francisco de Paula, na serra gaúcha. Foi inaugurado em 1999 para colaborar para a pesquisa científica em Ecologia de Sistemas – cofinanciado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS). Foi adquirida em 1993 pela Universidade e convertida em RPPN em 2019, com a presença de pesquisadores, estudantes e professores ao redor do Brasil em colaboração com o projeto.   

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Entre os jovens provenientes de famílias mais pobres a cifra chega a 22%, entre jovens negros a 12,3%, e entre jovens do sexo feminino fica em 13,4% 

No Brasil, o percentual de jovens nessa situação em 2023 era de 15,1%. / Foto: Envato Elements

No ano de 2023 havia 2,3 milhões de jovens entre 15 e 29 anos no Rio Grande do Sul, representando 20% da população gaúcha. Naquele ano, 17,6% desses jovens se dedicavam apenas aos estudos, 19,9% estudavam e trabalhavam, 52,7% somente trabalhavam, e 9,9% não estudavam e nem participavam do mercado de trabalho. Ou seja, naquele ano havia 229 mil jovens gaúchos que não estavam estudando nem trabalhando ou procurando emprego. E quando olhamos para a série histórica, iniciada em 2012, vemos houve pouca variação nessas cifras em mais de uma década, sem qualquer tendência mais evidente de redução na proporção de jovens que não estudavam e nem trabalhavam.  

O cenário é mais grave quando recortamos grupos específicos. Entre jovens gaúchos negros, em 2023, 12,3% não estudavam nem trabalhavam. Entre os brancos, eram 8,9%. Já quando fazemos o recorte por rendimentos, a desigualdade é ainda maior. Entre os jovens cujos domicílios de moradia se localizam no estrato dos 20% mais pobres do Rio Grande do Sul, 22% não estudavam e nem trabalhavam. Já entre aqueles cujos domicílios se encontram no grupo dos 20% mais ricos, a cifra diminuía para somente 3,1%. Entre as jovens mulheres, o percentual que não estudam nem trabalham é de 13,4%, enquanto entre os homens fica em apenas 6,4%. No Brasil como um todo, o percentual de jovens nessa situação era de 15,1%, e em estados como Acre, Maranhão e Alagoas passava de 25%. Ainda assim, o caso do Rio Grande do Sul é preocupante.  

“A juventude é caracterizada por um momento chave na transição para a vida adulta, durante a qual as instituições de ensino e o mercado de trabalho desempenham um papel fundamental. Chama atenção, no entanto, que mesmo no Rio Grande do Sul, um dos estados mais desenvolvidos do país, quase 10% dos jovens não estudam nem trabalham. De um lado, o sistema de ensino não consegue manter os jovens por tempo suficiente para uma melhor qualificação. Do outro lado, o mercado de trabalho não é capaz de absorver essa mão de obra adequadamente. O resultado, então, são milhares de jovens em uma situação que possivelmente terá efeitos muito negativos em suas trajetórias”, afirma André Salata, coordenador do PUCRS Data Social.

Todos esses dados são provenientes do Boletim Juventudes: Levantamento sobre estudo e trabalho da população juvenil no Brasil e no Rio Grande do Sul, produzido em parceria uma parceria entre o Observatório Juventudes e o Data Social, ambos serviços da PUCRS. Os dados utilizados são da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio Contínua (PNADc – IBGE), acumulados na 1ª visita (2012-2019;2022-2023) e na 5ª visita (2020-2021). O levantamento coincide com o Dia Internacional da Juventude, celebrado anualmente em 12 de agosto, e criado por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU). O recorte etário utilizado é o do Estatuto da Juventude (Lei n º 12.852/2013), considerando jovens as pessoas entre 15 e 29 anos. 

“Muitas vezes, há uma ótica direcionada aos jovens que os culpabiliza unicamente pelas dificuldades que enfrentam, quando, na verdade, há uma complexidade de múltiplas estruturas precarizadas e inter-relacionadas que os impactam de modo excludente”, explica Patrícia Espíndola Teixeira, coordenadora do Observatório.

Outra questão sinalizada por Patrícia é a redução progressiva da população juvenil: “quanto menor o número de jovens, naturalmente é menor o lugar de representatividade juvenil e concomitantemente, maiores os impactos na população ativa e nos cenários de qualificação e desenvolvimento, sobretudo quando esses dados se somam a fatia distanciada da educação e do trabalho”. 

Foto: Envato Elements

Os dados tornam evidente, também, que a transição para a vida adulta no Brasil é, para a maioria da nossa juventude, marcada pela sobreposição de estudo e trabalho. Mesmo no caso do Rio Grande do Sul, um dos estados mais desenvolvidos do país, o percentual de jovens que estudam e trabalham é de 19,9%. Quando selecionamos somente jovens de 15 até 17 anos, aqueles que sobrepõem estudo e trabalho somam 27,6%. Entre os jovens de 18 até 24 anos, a cifra é de 22,6%. E, finalmente, entre aqueles de 25 até 29 anos, fica em 12,1%.

“Para o grosso da juventude brasileira a transição para a vida adulta não segue o modelo tradicional, no qual o jovem primeiro termina os estudos, para então ingressar no mercado de trabalho. Na verdade, essas duas esferas costumam se sobrepor, fazendo os jovens acumularem estudo e trabalho ao longo de vários anos. No Rio Grande do Sul não é diferente”, destaca o professor Andre Salata.

Outra seção do relatório mostra que, com a transição demográfica que o país atravessa no momento, o percentual de jovens na população gaúcha vem diminuindo ano-a-ano. Em 2012, no início da série histórica, os jovens de 15 até 19 anos respondiam por 24,1% da população gaúcha. Já no final da série, no ano de 2023, aquele percentual ficava em 20,2%. 

Luiz Gustavo Tessaro, especialista do Observatório Juventudes da PUCRS, pontua: “há uma janela de oportunidade aberta. Enquanto o país e o estado passam por um processo de envelhecimento paulatino e de bônus demográfico, o momento é pertinente para lançar mão de políticas públicas que assegurem os direitos previstos no Estatuto da Juventude. Em substituição à produção de estereótipos geracionais contraproducentes e à culpabilização das juventudes pelas mazelas que as afligem, urge que se adotem iniciativas que tratem o jovem como verdadeira riqueza e potencial de uma sociedade. Investir no jovem hoje é investir na possibilidade de produzir crescimento não apenas econômico, mas em desenvolvimento social a médio e longo prazo”

Confira o estudo completo

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Estudantes dos Programas de Pós-graduação da PUCRS apresentaram seus projetos e participaram de oficinas 

Estão abertas as inscrições para o Conexão Pós, evento promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS, que acontece entre os dias 1 e 2 de outubro de 2024. O encontro busca oportunizar o compartilhamento das pesquisas conduzidas pelos mestrandos e doutorandos dos Programas de Pós-Graduação (PPGs) da Universidade no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). As inscrições para a submissão de resumos para apresentação vão até o dia 2 de setembro de 2024. No site você encontra todas as informações sobre a submissão das pesquisas.  

Será uma oportunidade para pesquisadores de diferentes áreas se integrarem e encontrarem pontos de conexão em suas pesquisas, contribuindo para a colaboração e a interdisciplinaridade dos programas. É também uma chance para que o público conheça a diversidade de temas pesquisados e o impacto do trabalho desenvolvido para a sociedade.   

Conheça a programação  

Em dois dias de evento, nas salas do 4º andar do prédio 50, estudantes de mestrado e doutorado terão a oportunidade de apresentar suas pesquisas, em formato pitch de cinco minutos, divididos por salas temáticas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.   

Além das apresentações, a conferência de abertura no dia 1º de outubro, às 18h30, no Teatro do prédio 40, será conduzida pela secretária de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Simone Stülp.  

 O evento oferecerá certificação e é aberto ao público como ouvintes, enquanto as apresentações são exclusivas aos discentes dos PPGs da PUCRS. Dúvidas e mais informações sobre o Conexão Pós podem ser enviadas para o e-mail [email protected] 

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Em parceria com a Petrobras, webmap interativo reúne informações sobre fontes emissoras, reservatórios potenciais, dados de infraestrutura e logística e classificação dos recursos de armazenamento 

A plataforma pode ser acessada pela internet de forma gratuita. / Foto: Giordano Toldo

O Instituto do Petróleo e dos Recursos Naturais (IPR), em parceria com a Petrobras, acaba de lançar a Plataforma GIS CCUS Brasil. A ferramenta consolida e integra informações nacionais sobre os principais aspectos que envolvem CCUS, abreviação da expressão em inglês Carbon Capture, Utilization and Storage, que designa um processo tecnológico que envolve a captura, utilização e armazenamento de carbono. A plataforma pode ser acessada pela internet de forma gratuita.  

A GIS CCUS Brasil reúne informações de diversas fontes de dados públicos em um banco de dados robusto e integrado. Os dados vetoriais foram processados com a finalidade de exibir informações de interesse, proporcionando uma visão abrangente e detalhada para a tomada de decisões estratégicas sobre CCUS.  

Em formato de webmap, a plataforma baseia-se no conceito global de source-sink matching entre fontes emissoras estacionárias de CO₂ e reservatórios potenciais em subsuperfície e integra a estes, dados de infraestrutura e logística, áreas passíveis de proteção ou restritivas e a classificação dos recursos de armazenamento, conforme a metodologia SPE Storage Resources Management System (SRMS), adaptada ao contexto brasileiro. A avaliação dos dados envolveu a compilação e manipulação de informações e a revisão da legislação pertinente.  

Esta iniciativa representa um avanço significativo da tecnologia no Brasil, através de uma base sólida para decisões estratégicas que aceleram a implementação do CCUS e fortalecem a posição nacional na vanguarda das soluções globais para a mudança climática.

“A plataforma é uma ferramenta pioneira no cenário brasileiro de CCUS que, além de ser capaz de apoiar na tomada de decisões estratégicas, pode ajudar no engajamento público, promovendo a conscientização e aceitação pública da tecnologia, crucial para sua adoção bem-sucedida”, explica a coordenadora do projeto Clarissa Lovato Melo. 

Entenda o CCUS 

A tecnologia de CCUS envolve a captura de dióxido de carbono (CO2) proveniente de processos industriais, seu transporte por navios ou dutos, a possibilidade de utilizá-lo como subproduto e, finalmente, seu armazenamento em subsuperfície. Para armazenamento permanente, o CO₂ é injetado em formações geológicas profundas, como reservatórios de petróleo e gás esgotados, reservatórios salinos, camadas de carvão não mineradas e outros tipos de rochas específicas (ex. sal e basaltos). Isso garante que o carbono fique armazenado de forma segura por milhares ou até milhões de anos, evitando o aumento de CO₂ na atmosfera.  

A tecnologia de CCUS pode ser aplicada a usinas de energia e outros setores industriais, permitindo que continuem operando enquanto se adaptam ao novo cenário energético global. Ela é especialmente útil para setores que dependem de matérias-primas ricas em carbono, como o setor de óleo e gás, ou que produzem altas emissões de CO₂, como as indústrias de cimento, aço e produtos químicos. 

O CCUS é uma das importantes soluções tecnológicas na luta contra as mudanças climáticas, pois permite capturar e armazenar CO₂ de maneira segura e eficiente, contribuindo para a redução das emissões globais de carbono, possibilitando uma transição energética justa e ajudando a criar um futuro energético mais sustentável. 

Sobre a plataforma 

O banco de dados conta com dados de emissões de mais de 1.500 fontes de CO₂ do setor de difícil abatimento e energia. Além disso, apresenta em torno de 18.000 elementos de infraestrutura e logística e mais de 370.000 áreas restritivas ou passíveis de proteção. A análise do potencial de armazenamento geológico de CO₂ nas bacias sedimentares brasileiras integrou dados de 30.621 poços exploratórios, 14.900 levantamentos geofísicos, bem como informações geológicas e geotérmicas de 72 bacias sedimentares terrestres e marítimas, consolidando centenas de camadas que ilustram a distribuição e a espessura dos elementos dos sistemas de armazenamento de CO₂, com destaque para a capacidade volumétrica de reservatórios salinos e de hidrocarbonetos depletados. 

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Com o case Tecnopuc Anywhere, a Universidade foi contemplada na premiação promovida pelo Grupo AMANHà

A gestora de operações e empreendedorismo do Tecnopuc, Flavia Fiorin, e o líder de comunicação e marketing do Tecnopuc, Fernando Lemos, representaram a PUCRS na cerimônia. / Foto: Aquivo pessoal

A PUCRS conquistou o 1º lugar na categoria Ensino e Pesquisa da 20ª edição do prêmio Campeãs da Inovação, promovido pelo Grupo AMANHÃ, com apoio técnico do IXL Center, de Cambridge (EUA). A premiação coloca, ainda, a Universidade entre as 80 instituições mais inovadoras do Sul do País. 

A cerimônia de entrega do prêmio foi realizada na tarde desta quarta-feira (7), na Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) em Florianópolis. Nela, a Universidade e o Tecnopuc foram representados pela gestora de operações e empreendedorismo do Tecnopuc, Flavia Fiorin, e pelo líder de comunicação e marketing do Parque, Fernando Carara Lemos.  Para o reitor da Universidade, Ir. Evilázio Teixeira, o reconhecimento reforça o posicionamento estratégico da instituição.  

“Uma Universidade inovadora e ciente de seu compromisso social deve ser protagonista no processo de desenvolvimento regional e global. É nisto que a PUCRS está focada. Nosso ecossistema de inovação e empreendedorismo não se resume a espaços construídos. Somos pioneiros e atuamos de maneira cada vez mais integrada, entre academia e mercado, para transferir conhecimento, transformar práticas, gerar novos e sustentáveis negócios, promover relações saudáveis, gerar e distribuir riquezas. Este reconhecimento nos faz sentir que caminhamos com êxito na direção proposta em nosso plano estratégico: gerar valor, inovação e impacto positivo na sociedade”, destaca. 

A PUCRS, que tem como visão ser uma nova universidade para uma nova sociedade, conta com uma sólida estrutura de inovação e de empreendedorismo e tem sido contemplada em importantes premiações voltadas à inovação e ao empreendedorismo nos últimos anos.  

Em 2022, conquistou a mesma categoria Ensino e Pesquisa da mesma Campeãs da Inovação – relembre aqui. No ano passado, a Universidade foi destaque no Ranking Universidades Empreendedoras, conquistando o 1º lugar no ranking geral entre as universidades brasileiras privadas sem fins lucrativos – confira aqui. Na edição de 2024 do Campeãs da Inovação, o case inscrito foi o Tecnopuc Anywhere

Para Flavia Fiorin, esse reconhecimento em um projeto tão estratégico para o Parque e a Universidade é motivo de alegria e impulso para a continuidade.  

“Estamos muito felizes com a premiação do Tecnopuc Anywhere, um projeto que posiciona o Parque como agente de transformação de conhecimento em negócios inovadores e de impacto onde quer que estejam. A premiação sinaliza que estamos no caminho certo e nos motiva a seguir buscando extrapolar as fronteiras para incentivar o desenvolvimento de conexões, parcerias e negócios inovadores que impactem positivamente a sociedade”, ressalta a gestora. 

Sobre o Tecnopuc Anywhere  

Alinhado ao plano estratégico da PUCRS 2023-2027, o Tecnopuc Anywhere integra a proposta de valor do Parque: gerar e transformar conhecimento em negócios inovadores e de impacto ambiental, social e econômico, através da ciência e tecnologia, desenvolvendo e conectando talentos e organizações onde quer que estejam.   

Na prática, o projeto se consolida em iniciativas inovadoras nas seguintes frentes: transformação de conhecimento em startups; prospecção e a presença internacionais; criação de uma plataforma digital que permitirá acesso a toda experiência Tecnopuc, independentemente de onde o empreendedor esteja; e incorporação de ambientes figitais, que possibilitam a geração de novos negócios que já nascem globais e o suporte para aqueles que estão no Tecnopuc a chegarem mais longe. 

Os principais resultados do projeto têm se dado no âmbito das conexões com novos mercados, no Brasil e fora dele, a exemplo da parceria entre as Escolas Politécnicas da Universidade da Califórnia – Irvine (UCI) e da PUCRS, com intermediação e ativação do Tecnopuc, que proporciona um intercâmbio entre alunos das duas universidades na construção de projetos de negócios com foco na solução de problemas globais; da contratação, pela Prefeitura de Santa Rosa, do Tecnopuc – por meio das suas estruturas do Hub Celeiro AgFood e do Laboratório de Criatividade (Crialab) – como apoio técnico no desenvolvimento de um hub de inovação em agronegócios na região; e da presença de startups de diferentes estados brasileiros nos Ciclos de Aceleração do EduX – hub de educação do Tecnopuc. 

Sobre a premiação 

A Campeãs da Inovação, realizada há 20 anos pelo Grupo AMANHÃ, é a mais importante pesquisa do gênero no país. Ela permite que empresas e organizações da região Sul possam se comparar com indústrias globais graças ao Innovation Management Index, ferramenta da metodologia do Global Innovation Management Institute (GIMI) aplicada pelo IXL-Center, de Cambridge, Massachusetts, nos Estados Unidos. O GIMI é uma organização global sem fins lucrativos criada por executivos de inovação, acadêmicos e consultores especializados em inovação. A organização auxilia pessoas, empresas e regiões a desenvolver competências em gestão da inovação de nível mundial promovendo as melhores práticas através de padrões, métricas, programas de capacitação e certificações globais. 

Alunos/as de universidades parceiras da Europa, América Latina e Ásia integram o corpo discente 

Através dos convênios de mobilidade acadêmica, estabelecidos pelo Escritório de Cooperação Internacional, estudantes de sete países ingressam para realizar parte de sua graduação na PUCRS neste novo semestre. México, França, Áustria, Coréia do Sul, Suécia, Itália e Inglaterra são os países de origem desses estudantes. 

Para a recepção dos novos/as alunos/as, foi organizado um seminário de orientação, onde esses estudantes puderam conhecer melhor sobre a PUCRS e sua estrutura. Nesta oportunidade, os/as alunos/as foram apresentados/as aos espaços de aprendizagem da Universidade, como o Tecnopuc, a Biblioteca Central Irmão José Otão e o Museu de Ciências e Tecnologia.   

Durante o evento, os/as novos/as estudantes também conheceram os/as integrantes do Programa Amigo Universitário: iniciativa onde alunos/as da PUCRS atuam como parceiros e parceiras locais, contribuindo para o processo de adaptação sociocultural e integração acadêmica. Além disso, os/as estudantes internacionais ainda participarão de um tour por Porto Alegre, conhecendo os principais pontos turísticos da cidade.  

Na PUCRS, os/as alunos/as poderão atuar em projetos de pesquisa, através da Iniciação Científica Internacional, participar das atividades de voluntariado organizadas pela Pró-Reitoria de Identidade Institucional, ter aulas de português para estrangeiros, como também estar em contato com professores/as e pesquisadores/as reconhecidos/as globalmente. Essas práticas tornam o ambiente acadêmico da PUCRS um espaço plural e diverso, construindo novos aprendizados através da coletividade, formando uma comunidade global.   

Mobilidade Acadêmica com inscrições abertas  

Até o dia 15/08, estão abertas as inscrições para estudar no exterior no próximo semestre. No programa de mobilidade acadêmica, estudantes da PUCRS de todos os cursos de graduação presencial podem escolher entre mais de 22 países para estudar por um semestre, com possibilidade de extensão pelo mesmo período, e os créditos cursados no exterior são validados para a graduação na PUCRS.  Acesse o edital aqui.  

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