Na PUCRS, há seis opções de cursos de engenharias diferentes, e uma enorme infraestrutura com laboratórios para aulas práticas

Cada curso conta com infinitas possibilidades de carreira e atuação no mercado. / Foto: Giordano Toldo

As áreas de exatas contam com diferentes possibilidades de atuação e, entre elas, estão as Engenharias, cursos desafiadores que abrem um leque de opções para a sua carreira. Na PUCRS, são ofertadas seis diferentes graduações, são elas: Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Engenharia de Computação, Engenharia de Produção e de Energias Renováveis.

Quem deseja cursar Engenharia em uma das melhores universidades do Brasil e reconhecida internacionalmente, pode ingressar na PUCRS por meio da nota do Vestibular ou com o aproveitamento da sua nota do Enem. Também é possível solicitar Transferência ou Ingresso Diplomado. 

Confira a diferença entre cada uma delas:  

Energias Renováveis: foco em sustentabilidade 

Primeiro curso de graduação presencial em Engenharia de Energias Renováveis no Sul do Brasil, a formação promove o estudo em energias limpas e sustentáveis, com o objetivo contribuir na criação e desenvolvimento de soluções inovadoras e não-poluentes. Os profissionais formados serão capazes de dimensionar, gerir e analisar sistemas de energia em modalidades como hídrica, eólica, solar, bioenergética e de hidrogênio, além de realizar a gestão de energia e de eficiência energética.  

Química: a que transforma o mundo  

Profissionais da Engenharia Química projetam e operam processos industriais de transformação, passando pelo desenvolvimento de novas técnicas para obtenção de matérias-primas e produtos químicos, controle de qualidade, proteção e gerenciamento ambiental, consultorias industriais e controle/automação de processos, dentre outros.  

Civil: construindo o futuro  

É a Engenharia Civil que ajuda a construir a história de tantas cidades, estados e do País. Neste curso você vai aprender sobre construção civil, estruturas, fundações e obras de terra, estradas, saneamento e transporte. 

Leia mais: Está em dúvida entre dois cursos de graduação? Confira essas dicas

Computação: inovando o amanhã  

O curso de Engenharia de Computação forma estudantes capacitados para o desenvolvimento de sistemas embarcados, projeto de hardware/software, circuitos integrados, segurança de sistemas computacionais, projetos envolvendo Internet das Coisas, além de aplicações de inteligência artificial e robótica

Produção: aprimoramento de processos  

Na Engenharia de Produção são abordados assuntos relacionados ao planejamento, programação e controle da produção, gestão de cadeias de suprimentos, organização industrial, modelagem e simulação de processos, sistemas da qualidade, confiabilidade de produtos e processos, gestão de projetos, gestão de custos industriais e ergonomia.  

Mecânica: criando e inovando 

A Engenharia Mecânica trata principalmente de cinco grandes áreas de concentração: materiais, processos de fabricação, projeto mecânico e mecânica computacional; fluido-térmica e energia, automação e controle industrial, com múltiplas possibilidades de atuação e conexões com o mercado. 

Leia também: Pioneiras da educação online: conheça as professoras da PUCRS referências no uso do ensino mediado pela tecnologia

Ingresse em uma das melhores universidades do Brasil 

Estão abertas as inscrições para o Vestibular da PUCRS. A prova para candidatos e candidatas que desejam ingressar na Universidade no segundo semestre de 2024 acontece nos dias 17 e 18 de julho. O vestibular será por meio de uma prova de redação online. Outra opção de ingresso para todos os cursos é aproveitar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizado nos últimos dez anos.

Além do reconhecimento pela estrutura disponível, com a Biblioteca Irmão José Otão, o Living 360° e o Parque Esportivo, o corpo docente formado por pesquisadores e profissionais destaque em suas áreas de atuação, a PUCRS prioriza a facilidade de acesso aos seus cursos e uma série de condições financeiras como bolsas, créditos educativos e diferentes possibilidades de financiamento.

GRADUAÇÃO PRESENCIAL

Cadastre-se e receba informações sobre formas de ingresso, cursos e muito mais.

À frente do The Medulloblastoma Initiative, o empresário gaúcho lidera uma força-tarefa para encontrar a cura de um dos tipos de câncer que mais afeta crianças no mundo

O meduloblastoma afeta 30 mil crianças por ano, e Frederico, filho de Fernando, foi diagnosticado aos 9 anos com a doença. / Foto: Giordano Toldo

“Crianças nunca deveriam ter câncer.” Se fosse criado um plebiscito para avaliar mudanças nas regras da vida, a proposta acima teria Fernando Goldsztein como seu maior defensor. Afinal, é a frase mais repetida pelo empresário. Um lamento transformado em lema e propósito de sua existência. 

Graduado em Administração pela PUCRS, Goldsztein é um dos sócios da Cyrela, uma das principais construtoras do País. Hoje, porém, o cargo que mais o representa é o de fundador do The Medulloblastoma Initiative (MBI). A organização se dedica a captar recursos para o tratamento do meduloblastoma, o câncer cerebral que mais afeta crianças.  

Em 2015, aos 9 anos, seu filho foi diagnosticado com a doença. Ali, Goldsztein iniciou uma dura relação com a enfermidade de Frederico, marcada por irresignação e grandes doses de empatia. “Só quem passa por isso tem a real dimensão. A vida é nosso bem mais caro. E a vida de um filho é ainda mais preciosa”, define. O câncer, aliás, não era uma novidade para ele. Em 2005, Goldsztein viajou a Houston (EUA) para tratar um tumor ósseo. Deu certo. A doença desapareceu. 

Já com o meduloblastoma os entraves tendem a ser maiores. O tumor afeta o cerebelo, responsável pela coordenação motora. A cada ano, são registrados 25 mil casos – raros em adultos. O tratamento quase não evoluiu desde os anos 1980. É agressivo e deixa sequelas para o desenvolvimento da criança. O índice de cura chega a 70% dos pacientes. Os outros 30% tendem a não resistir.  “Ficamos do lado errado da estatística”, conta Goldsztein. Não há protocolos para esses casos. A saída é apostar em tratamentos experimentais.  

Goldsztein, então, procurou o Dr. Roger Packer, um dos maiores especialistas em tumores cerebrais pediátricos, vinculado ao Children’s National Hospital, de Washington. De cara, doou US$ 3 milhões do seu bolso para colaborar com o avanço dos estudos. Mas sabia que era preciso ir além. Em 2021, estruturou o MBI para ampliar a captação de recursos e financiar um pool de laboratórios que se dedica a testar novos caminhos para a cura. Atualmente, Frederico está bem e mantém a doença sob controle. E o rápido avanço das pesquisas gera esperanças a milhares de outros pacientes. 

Neste bate-papo com a Revista PUCRS, Fernando Goldsztein conta um pouco sobre a  jornada do MBI – e também fala sobre o projeto Conexões de Valor, evento que apresenta ações de ex-alunos da Universidade, inspirado em sua experiência no Massachusetts Institute of Technology (MIT)

O MBI é fruto da sua busca por tratamentos para o Frederico. Como foi lidar com uma situação tão complexa? 

Foi um momento dramático. Chegamos a um impasse, pois não há protocolo para esse caso. O meduloblastoma afeta 30 mil crianças por ano. Dessas, 10 mil irão perecer. Senti que precisava contribuir para mudar esse cenário. Então, contatei o Dr. Packer e realizei uma doação inicial. Foi um valor expressivo, mas sabia que não seria suficiente.  Com esse dinheiro, o Dr. Parker pôde começar a unir um time formado por alguns dos melhores cientistas do mundo. Hoje, o projeto auxiliado pelo MBI conta com um consórcio de 13 laboratórios, localizados nos EUA, Canadá e Alemanha. O ecossistema inclui três dos cinco maiores especialistas em meduloblastoma. A proposta é desenvolver tratamentos que possam chegar à cura da doença. 

E como funciona esse processo? 

Os 13 laboratórios trabalham online, de forma colaborativa e sinérgica, para alcançarem novas descobertas. Em menos de três anos, já temos quatro clinical trials – dois deles submetidos à FDA. É algo inédito. Em geral, esses estudos demandam um tempo mais longo. Há previsão de novos tratamentos experimentais para os próximos dois anos. O mérito disso é todo da estrutura montada pelo Dr. Parker. Eu apenas o encontrei. 

Qual o diferencial dos tratamentos que estão em teste? 

Todos são baseados em imunoterapia, uma técnica que utiliza as próprias células de defesa do corpo. Os linfócitos são treinados para atacar as células tumorais. Há casos de cânceres pediátricos, como leucemias, que estão sendo resolvidos assim. Queremos saber se a imunoterapia funciona para cânceres sólidos. Quanto mais clinical trials houver, mais chance temos de encontrar um protocolo eficaz.  

Um dos estudos mostrou que é possível descobrir o câncer no embrião. No futuro, pode ser viável evitar o seu desenvolvimento? 

Esse é um trabalho do Dr. Michael Taylor (Universidade de Toronto), que recebeu um suporte do MBI. Mas é algo que vai além da nossa fundação. A ideia é que, no futuro, exista um teste capaz de detectar se a criança terá ou não o meduloblastoma. O processo seria semelhante ao de um pólipo no intestino. Você o retira para evitar a formação do tumor. É um projeto ainda muito incipiente. Vai levar décadas para chegarmos a uma vacina, por exemplo. Mas se trata de um avanço. 

O meduloblastoma é o câncer cerebral mais comum em crianças. Por que o tratamento ficou estagnado por tantos anos?  

A média de casos, embora pareça alta, é inexpressiva do ponto de vista estatístico. Por isso, não existe interesse da indústria farmacêutica nem dos governos. Só é possível mudar isso pela filantropia.  

Por que investir em estudos fora do país? 

As pesquisas já estavam mais avançadas fora daqui. Os próprios laboratórios não foram escolhidos ao acaso. Todos possuíam funding para estudar tratamentos de câncer infantil. A diferença é que esses investimentos costumam ocorrer por meio de grants – uma subvenção dada a projetos que se candidatam a recebê-la. Já o modelo do MBI é diferente. Os recursos são 100% destinados a esse ecossistema que estuda o meduloblastoma. É uma doença tão desassistida que precisou surgir uma iniciativa brasileira para financiar estudos nos EUA, Canadá e Alemanha. Isso também é inédito.  

O MBI contribui para colocar holofotes sobre esse tema. 

Sim, o foco vai além da cura. Em inglês, a gente usa o termo raise awareness. Algo como “aumentar a consciência” sobre o assunto. Queremos mostrar que essa doença e essas crianças ficaram abandonadas pela sociedade desde sempre. O tratamento é o mesmo há 40 anos. De lá para cá, a tecnologia mudou em diferentes sentidos e a medicina também. Mas os pacientes de meduloblastoma seguem condenados a uma abordagem de muito alto risco. Mudar esse cenário é a essência do MBI. E acho que essa divulgação pode estimular que mais famílias tomem esse tipo de atitude e possam auxiliar a resolver outras doenças raras.  

Em 2023, o MBI foi um dos três projetos apresentados no encontro de ex-alunos da Sloan School of Management, do MIT. A ideia do Conexões de Valor veio de lá? 

O Tulio Milman [presidente da Associação de Amigos do Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS] contou ao Ir. Evilázio Teixeira sobre o MBI. Ele achou o projeto inovador e me chamou para conversar. A partir daí, surgiu a ideia dessa ação para integrar as estratégias de reaproximação da universidade com seus ex-alunos. A primeira edição, realizada em novembro, contou com a participação da mastologista Maira Caleffi, presidente do Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama), e do professor Jorge Audy, superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e do Tecnopuc. Sem dúvida, foi a primeira de muitas. 

Qual a importância desse tipo de evento? 

É um grande manancial de histórias e conexões para a PUCRS. Os egressos são ativos que precisam ser utilizados. Os americanos fazem isso muito bem e servem como referência. 

Nesse sentido, como a formação realizada na PUCRS contribui para a sua trajetória? 

O curso de Administração, por ser abrangente, abriu muitas janelas. Tive ótimos professores. E depois, claro, cabe ao aluno buscar o foco. Fiz dois cursos de mestrado, na Fundação Dom Cabral e no MIT. Mas a base foi o caldo de cultura e informação recebido na PUCRS. Essa base sólida ajudou muito na minha carreira e neste desafio que estamos liderando.  

*Texto originalmente publicado na edição 194 da Revista da PUCRS, lançada no mês de março de 2024. A produção foi cocriada com a República Conteúdo e a edição completa está disponível para download neste link.   

Prêmio Alumni  

Com o objetivo de reconhecer novas e consolidadas histórias, o Prêmio Alumni foi criado para reforçar a conexão e o compromisso com mais de 200 mil egressos/as e valorizar iniciativas que contribuem com a construção de uma sociedade mais justa, responsável e humana.  Fernando é um dos convidados especiais deste evento. A terceira edição da premiação acontece no dia 11 de julho, a partir das 18h30, no Centro de Eventos da PUCRS.  

Leia também 

Evento reuniu diferentes atores do ecossistema 

Celso Pansera é presidente da Finep. / Foto: Giordano Toldo

Na última sexta (5), o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) recebeu a visita de Celso Pansera, presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) – agência de fomento à inovação vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Durante a palestra “Finep e Apoio à Inovação e ao Desenvolvimento Nacional”, Pansera destacou os investimentos que a financiadora tem feito no setor de inovação no País, apresentado dados que mostram uma projeção de crescimento nos próximos anos.  

Em 2024, o orçamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) é de R$ 12,7 bilhões. Em 2025, a projeção orçamentária é de R$ 15,4 bilhões, passando para R$ 16,7 bilhões em 2026, R$ 18,1 bilhões em 2027 e chegando a R$ 19,7 bilhões em 2028. O presidente da Finep destacou, ainda, que o Rio Grande do Sul é o estado que mais tem recebido esses investimentos, captando, no ano passado, 23% dos recursos disponibilizados pela financiadora.  

“Isso que vocês fizeram com os parques científicos e tecnológicos, construindo um ecossistema inovador, é uma virada de chave na economia do Rio Grande do Sul”, avalia Pansera. 

Para a gestora de operações e empreendedorismo do Tecnopuc, Flavia Fiorin, esse tipo de investimento é fundamental para alavancar a Ciência, Tecnologia e Inovação. Flavia ressalta que a cada novo ciclo de desenvolvimento do Tecnopuc conta com um apoio da Finep, e, para além do investimento na expansão física Parque, a Financiadora também é essencial para a expansão do modelo de negócios com o Tecnopuc Anywhere.  

“O aporte da financiadora é fundamental para alavancar outras parcerias e investimentos que se somam a nossas ações. Isso não acontece só aqui no Tecnopuc, mas em todos os parques científicos e tecnológicos do País”, completa Flavia. 

Estiveram presentes na palestra, representantes dos diferentes setores que compõem a quádrupla hélice (governo, iniciativa privada, academia e sociedade civil): Simone Stulp e Luiz Carlos Pinto, secretária estadual e secretário municipal de inovação; a deputada federal Maria do Rosário e o deputado estadual Miguel Rossetto; Odir Dellagostin, presidente da Fapergs; Augusto Gadelha, presidente da CEITEC; diretores de empresas e startups, pesquisadores de diversas universidades do Estado; gestores da Aliança para Inovação de Porto Alegre e do Pacto Alegre (que reúne PUCRS, UFRGS e Unisinos), além de pessoas interessadas na temática. 

Visita ao ecossistema de inovação

Da esquerda para a direita: Jorge Audy (Superintendente de Inovação da PUCRS), Celso Pansera (Presidente da Finep), Ir. Evilázio Teixeira (Reitor da PUCRS), e Carlos Eduardo Lobo E Silva (Pro-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação). / Foto: Giordano Toldo

A palestra de Pansera faz parte de uma série de visitas na PUCRS, que contou com reuniões com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), com o Fórum dos Pró-reitores de Pesquisa e Pós-Graduação do Rio Grande do Sul (FOPROP-RS) e com os gestores dos bancos que operam as linhas de crédito da Finep no estado, além de passagens por espaços do Tecnopuc e pelo Instituto do Cérebro (InsCer). 

No InsCer, o grupo foi recebido pelo reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, e pelo diretor do Instituto, Dr. Jaderson Costa da Costa. Lá, Pansera pode conhecer o novo projeto de estudos pré-clínicos do Centro de Inovação em Terapias Avançadas (CITA) e as instalações. 

A visita se estendeu a alguns projetos do Tecnopuc que contam com apoio da Finep. No segmento de semicondutores, o grupo visitou a Ensilica e a Impinj, empresas inglesa e estadunidense sediadas no Tecnopuc, sendo recebidos pelos diretores Julio Leao, na Ensilica, e Laurent Courcelle, na Impinj.  

Na Bluenano, Pansera e as autoridades, recebidos pelos diretores Adriano Feil e Sérgio Bastian, conheceram um pouco dos projetos de nanotecnologia desenvolvidos pela startup. Já na Box Brazil, foram recebidos pelo CEO, Cícero Aragon, que apresentou os estúdios e projetos do grupo de mídia. 

Por fim, na 4all, os empresários Ricardo Galho e Tiago Ribeiro apresentaram ao grupo as ações da empresa, em especial o South Summit Brazil. Pansera foi convidado e confirmou sua presença na edição de 2025 do evento, que acontece em 9, 10 e 11 de abril. 

Sobre o Tecnopuc Anywhere 

Entre os recursos obtidos pelo Parque junto à Finep, está o aporte de R$ 15 milhões, captado em 2022 do FNDCT, que permite viabilizar iniciativas do projeto Tecnopuc Anywhere. Com foco em fortalecer a geração de negócios integrando conhecimento científico e tecnológico com as dinâmicas de mercado para a promoção de desenvolvimento social e econômico, esse projeto passa pela expansão do Tecnopuc, consolidando formatos que visam apoiar e desenvolver negócios com potencial para ganhar escala global, independentemente de onde estiverem.  

A experiência da doutoranda em Sociologia e Ciência Política Handiara na Alemanha aconteceu pelo Programa de Voluntariado Internacional 

Doutoranda Handiara dos Santos, na cidade do seu voluntariado na Alemanha.  Foto: Handiara dos Santos/Arquivo Pessoal.

O Programa de Voluntariado Educativo Marista PUCRS, promovido pelo Centro da Pastoral e Solidariedade, é uma iniciativa que busca fomentar a formação de cidadãos comprometidos com o cuidado e a promoção da vida. O programa permite que estudantes, professores e colaboradores trabalhem voluntariamente junto à comunidade em diversas frentes. Recentemente o Programa possibilitou que promove que a doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Ciência Política da PUCRS Handiara dos Santos, embarcasse para a sua primeira experiência como voluntária interprovincial, em Mindelheim, no sul da Alemanha.  

Após três meses de uma imersão na Europa, a estudante compartilhou um pouco de suas vivências como primeira voluntária internacional. Desde sua chegada, a jornada tem sido uma mistura de aprendizado, desafios e interessantes experiências na Maristen JugendHaus, uma casa de juventude Marista na Alemanha.  

“Iniciar uma nova caminhada sendo apoiada por pessoas compreensivas e alegres, faz cada desafio se transformar em longas risadas. Por isso, repito frequentemente que estar nesta cidade, neste bairro, vivenciando a vida em comunidade Marista, rodeada de pessoas acolhedoras e agradáveis, é sem dúvida nenhuma a grande diferença nesse caminho. Também faz parte das minhas atribuições como voluntária a participação no Kidsprogram, que trata de atividades quinzenais com crianças de diferentes nacionalidades em situação de refúgio”, complementa Handiara. 

Suas atividades em Mindelheim são variadas: receber os estudantes, ajudar na organização, participar das atividades, dar apoio quando necessário em eventos e divulgação das programações do espaço. A casa de juventude JugendHaus, é um espaço aberto que recebe os jovens do colégio Marista da cidade, um ambiente acolhedor, onde podem ficar durante o intervalo das aulas ou antes do retorno para casa. 

“Todos os dias tenho um novo aprendizado, seja no idioma, na cultura, na forma de fazer as atividades. Sempre conhecendo lugares e pessoas novas, aumentando a participação em tarefas diferentes. A cada dia aqui, é como um dia de um curso sobre a vida. Aprendo, mas também compartilho conhecimento, e isso é infinitamente rico, a troca é o que faz tudo valer a pena”, reforça a doutoranda em Sociologia e Ciência Política.  

Leia ainda: Não haverá futuro sem saúde mental: conheça mais sobre o curso de Psicologia 
Seja um Voluntário! 

A experiência de Handiara na Alemanha, a partir do voluntariado internacional da PUCRS, enriqueceu sua trajetória de vida pessoal e acadêmica. Além disso, com a interculturalidade e pluralidade de vivências, o voluntariado segue ampliando seus horizontes e contribuindo significativamente na construção de um mundo mais fraterno e solidário.  O Centro da Pastoral e Solidariedade abre vagas no início de cada semestre letivo, nos meses de janeiro e agosto, respectivamente. Os requisitos básicos para se tornar parte do programa são:  

Quer conhecer mais sobre o Programa de Voluntariado Internacional? Entre em contato com a Pastoral da PUCRS e-mail: [email protected] ou WhatsApp: (51) 983350187. A Pastoral fica na sala 224, prédio 15 (Living 360).  

Leia também: Núcleo de Apoio Psicossocial completa 18 anos de cuidados com os alunos  

GRADUAÇÃO PRESENCIAL

Cadastre-se e receba informações sobre formas de ingresso, cursos e muito mais.

As inscrições para a terceira edição do programa vão até o dia 5 de agosto 

Estão abertas as inscrições para a terceira edição do Programa Hangar, iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq), em parceria com o Tecnopuc. O programa visa conectar pesquisas acadêmicas, conduzidas por mestrandos e doutorandos dos Programas de Pós-Graduação da PUCRS, ao ecossistema de inovação da Universidade, buscando explorar oportunidades de negócios a partir da pesquisa. As inscrições vão até o dia 5 de agosto pelo site do programa.  

A iniciativa visa despertar o olhar empreendedor de mestrandos/as e doutorandos/as, oportunizando o contato semanal, durante três meses, com palestras e workshops com profissionais do mercado, networking com empreendedores, atividades práticas e mentorias com acompanhamento individual para cada projeto. 

O programa está dividido em trilhas para auxiliar o/a pesquisador/a na trajetória de exploração da oportunidade de negócio da sua pesquisa. As trilhas de desenvolvimento empreendedor são oferecidas como etapas necessárias do programa, consistindo em diferentes métodos utilizados para a compreensão e integração do projeto de pesquisa no contexto da inovação mercadológica. O programa terá atividades presenciais e online.  

Para participar da seleção para o Hangar, o/a participantes deverá contar sobre seu objetivo, uma breve descrição do seu projeto de pesquisa e qual o potencial de aplicação do projeto no mercado.

Inscreva-se

Oportunidades de negócio a partir da pesquisa 

A vencedora da edição 2023, Cristiane Boff, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, destaca as contribuições do programa em sua trajetória acadêmica.  

Pude conhecer outras áreas e novas informações sobre modelos de negócio e a oportunidade de transformar minha tese em um produto que pode ser comercializado foi muito positiva. Os aprendizados adquiridos ao longo do programa contribuirão ainda mais com a minha formação acadêmica”,ressalta. 

Para o diretor de pós-graduação da Propesq Luiz Gustavo Leão Fernandes, o Programa Hangar é uma oportunidade valiosa para os alunos aprenderem a enxergar suas pesquisas conectadas mundo do empreendedorismo.  

“O programa não só promove o desenvolvimento de habilidades empreendedoras, mas também amplia as perspectivas de aplicação prática das pesquisas acadêmicas, incentivando a inovação e a criação de valor para a sociedade. É uma iniciativa diferenciada que a universidade oferece para seus mestrandos e doutorandos”,afirma. 

Premiação 

Dois pesquisadores serão premiados na edição deste ano. O/a mestrando/a e o/a doutorando/a que obtiverem a maior pontuação na apresentação final de seus projetos ganharão inscrição e passagens para a participação em evento de empreendedorismo e inovação, além da participação em um programa de desenvolvimento de startups do Tecnopuc e um espaço coworking no mesmo local. 

Inscreva-se

GRADUAÇÃO PRESENCIAL

Cadastre-se e receba informações sobre formas de ingresso, cursos e muito mais.

Em três dias, os alunos de Relações Internacionais e de outros cursos, junto com estudantes de ensino médio, protagonizam atividade prática nos moldes da ONU  

Foto: Giordano Toldo

O curso de Relações Internacionais – ou RI, como também é chamado – da Escola de Humanidades, possui uma estrutura transversal em parceria com a Escola de Direito e a Escola de Negócios e prepara os estudantes para enfrentar desafios em diferentes cenários da área, formando profissionais completos e capacitados. Um dos diferenciais é a Simulação em Relações Internacionais da PUCRS (SimulaRI), evento aberto ao público externo e protagonizado por alunos do curso, construído a partir do Modelo das Nações Unidas (MUN). O evento deste ano aconteceu entre os dias 27 e 29 de junho, no 4° andar do Prédio 50.  

O SimulaRI adota desde o princípio uma forma de debates de Instituições Internacionais e segue as normas e as regras advindas das negociações da ONU. Esse estilo de simulação possibilita que os estudantes de graduação e do ensino médio desenvolvam habilidades importantes para o seu crescimento pessoal e profissional, à medida que são expostos a estilos de debates que exigem um conjunto de habilidades específicas, como pesquisa aprofundada, oratória, argumentação, organização de ideias específicas – que não necessariamente convergem com as do participante.  

“A SimulaRI tipifica aquilo que chamamos de metodologia ativa, constituindo uma prática pedagógica que coloca o estudante enquanto agente ativo do seu conhecimento. É uma oportunidade de o aluno colocar em prática aquilo que aprende em sala de aula, bem como explorar soft skills, como comunicação eficaz, empatia e capacidade de resolver problemas”, explica o Prof. João Jung, coordenador da SimulaRI.  

Nesta terceira edição do evento, há uma organização interna para garantir a reprodução fidedigna de um ambiente diplomático internacional da ONU. A organização conta com uma Comissão Organizadora, um Comitê Histórico Graduação, um Comitê Histórico Ensino Médio, um Comitê Atualidades Graduação, um Comitê Atualidades Ensino Médio, um Comitê Conselho de Segurança das Nações Unidas e ainda uma Diretora Administrativa, com assessores e um Diretor de Imprensa, também assessorado. Também é realizada uma cobertura divertida na rede social X (antigo Twitter).  

Foto: Giordano Toldo

“Na dinâmica do evento, as pessoas representam países ou organizações e eles têm que chegar a uma resolução final, explica a estudante de sétimo semestre de Relações Internacionais e uma das organizadoras do evento, Laura Rizzon Toscan.   

Considerando que, neste ano, o evento conta com seis comitês – alguns deles em língua inglesa – foi necessário um grupo de quase 40 alunos para formar a comissão organizadora que, durante um ano, preparou a SimulaRI. 

Leia também: Programa Amigo Universitário recebe inscrições até 9 de julho 

“Esse evento nos proporciona uma visão ampla das várias profissões que a gente pode seguir, como a diplomacia, para quem tem o sonho de trabalhar na ONU. Além disso, é um bom momento para networking e conhecer outras pessoas”, comenta Sofia Corrêa da Silva, estudante do 3º semestre de RI. 

Sofia Corrêa da Silva, estudante do terceiro semestre de Relações Internacionais, no primeiro dia do evento. | Foto: Giordano Toldo.

Outras oportunidades para os estudantes de RI 

Analisar e mediar questões internacionais, atuando perante as transformações políticas, econômicas e sociais do mundo em que vivemos estão entre as principais funções do profissional de Relações Internacionais.  

Há muitos espaços de aprendizagem disponíveis para os estudantes, como laboratórios de informática e centros de pesquisa, como o Centro Brasileiro de Pesquisa em Democracia (CBPD), o PUCRS Data Social, entre outros. Além disso, os estudantes têm a oportunidade de participar de diversas atividades práticas, desde a inserção em grupos de pesquisa até a integração em estruturas como o Serviço de Assessoria em Direitos Humanos para Imigrantes e Refugiados (SADHIR), criado pela Escola de Direito e que também conta com alunos de RI como voluntários.  

Outra possibilidade muito interessante para qualquer aluno da PUCRS, é a Mobilidade Acadêmica, experiência que tem muito para agregar especialmente para os futuros internacionalistas. Estudar no exterior proporciona não apenas a vivência internacional, mas permite que os alunos se coloquem competitivamente no mercado, ao conhecer novas culturas e vivenciar o dia a dia em um novo país.   

“O estudante conta com um eixo de formação interdisciplinar com foco em multiculturalidade. Há ainda a formação aberta e a possibilidade de atribuir uma ênfase ao curso por meio das certificações de estudo a serem eleitas por meio dos 24 créditos de disciplinas eletivas. Também vale mencionar que o estudante pode se beneficiar dos editais do programa de mobilidade acadêmica e cursar parte da sua graduação em uma instituição no exterior”, destaca Teresa Cristina Marques, coordenadora do curso da PUCRS.

Leia ainda: Mobilidade acadêmica e missões no exterior: por que estudar Relações Internacionais na PUCRS 

GRADUAÇÃO PRESENCIAL

Cadastre-se e receba informações sobre formas de ingresso, cursos e muito mais.

Professor foi premiado na categoria liderança mais impactante do ano das Américas 

O docente foi reconhecido por seus esforços em relação à busca do empreendedorismo e engajamento no ensino superior. / Foto: Divulgação

O professor Rafael Chanin, instrutor de empreendedorismo do programa Apple Developer Academy, coordenador do programa TIC em Trilhas pelo Tecnopuc e docente da Escola Politécnica da PUCRS, foi premiado no Triple E Awards America 2024. Chanin foi o quarto colocado na categoria Americas Most Impactful Leader of the Year e o único brasileiro indicado para essa categoria, que visa reconhecer as lideranças de impacto. 

Organizado pelo Accreditation Council for Entrepreneurial and Engaged Universities (ACEEU), o prêmio é um reconhecimento global dos esforços em direção à busca do empreendedorismo e engajamento no ensino superior. A cerimônia foi realizada no dia 20 de junho, em São Paulo, integrada à programação do Fórum ACEEU Américas 2024 e da Conferência Triple Helix 2024.  

“Ser selecionado entre inúmeras inscrições como finalista e conquistar essa premiação ressalta o impacto único do nosso trabalho na promoção do empreendedorismo no Tecnopuc. Um aprendizado importante dessa jornada é o efeito profundo da colaboração interdisciplinar. A integração de diversos campos como tecnologia, design e negócios não só aumenta a criatividade, mas também leva a soluções empreendedoras mais robustas”, comemora Chanin. 

Na PUCRS desde 2011 e no Tecnopuc desde 2017, o professor destaca-se como um dos grandes impulsionadores do empreendedorismo e da inovação no meio acadêmico. Em sua tese de doutorado, defendida em 2020 no Programa de Pós-graduação em Ciência da Computação da Escola Politécnica da PUCRS, propôs um framework para estudantes de Engenharia de Software desenvolverem software startups. O estudo partiu de uma disciplina ministrada por ele na graduação.   

Leia também: Competição internacional premia alunos da UCI e da PUCRS que passaram por programa do Tecnopuc

Josep Piqué, La Salle Technova Barcelona (direita), Rafael Chanin (centro), e Jorge Audy, superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e Tecnopuc (esquerda). / Foto: Divulgação

Sob a coordenação de Chanin (entre 2021 e 2023), o time Tecnopuc Startups lançou iniciativas impactantes, entre as quais programas geradores de mudanças substanciais, proporcionando formatos de aprendizagem diversificados e inovadores e criando oportunidades para jovens empreendedores prosperarem.   

Como professor adjunto da PUCRS e instrutor de empreendedorismo na Apple Developer Academy, orientou muitas pessoas em direção aos seus sonhos empreendedores. Dentre essas histórias, o professor destaca a de Fábio Barboza. Inicialmente aspirante a jogador de futebol profissional, Fábio teve sua carreira interrompida por uma grave lesão e passou a prestar serviços – nesse período, trabalhou em uma borracharia e com conserto de ar-condicionado, por exemplo. A virada de chave na vida do jovem veio, justamente, com a participação no programa Apple Developer Academy e na graduação em Sistemas de Informação na PUCRS. Ele se descobriu empreendedor e hoje tem a KOBE, uma empresa de desenvolvimento iOS que emprega mais de 100 pessoas. 

“A jornada de Fábio desde o aprendizado de programação básica até a fundação da KOBE é simplesmente notável. A transformação dele de um indivíduo em dificuldades para um empreendedor próspero exemplifica o poderoso impacto da educação e orientação direcionadas. São histórias como a dele que impulsionam minha paixão pela educação, reforçando que ela é de fato o melhor caminho para o sucesso”, declara.   

O reconhecimento internacional do impacto gerado pelo professor reforça, ainda, o Tecnopuc Anywhere. “A premiação recebida por Chanin evidencia nosso papel crucial na inovação e na transformação digital, expandindo fronteiras e conectando talentos e oportunidades globalmente”, destaca Leandro Pompermaier, gestor de relacionamento e negócios do Tecnopuc.   

Agradecido pela premiação, Chanin aconselha quem quer seguir um caminho semelhante a valorizar e promover um ambiente de comunicação aberta e de aprendizagem contínua.

Leia também: Pesquisador da PUCRS participa de elaboração de manifesto sobre o uso da Inteligência Artificial na Engenharia de Software

“A liderança no empreendedorismo tem menos a ver com dirigir e mais com capacitar os indivíduos para explorarem o seu potencial. Abrace os desafios como oportunidades para inovar e crescer. Certifique-se de que suas iniciativas sejam adaptáveis e respondam às necessidades da comunidade que você atende. Mais importante ainda, mantenha uma visão clara, mas esteja preparado para iterar e desenvolver estratégias à medida que obtém insights e feedback”, recomenda. 

Novo projeto 

Desde o ano passado, Chanin está envolvido do TIC em Trilhas, onde assume a coordenação pelo Tecnopuc. A iniciativa é uma plataforma de formação gratuita e online em diferentes áreas da tecnologia. O TIC em Trilhas integra o projeto Residência em TIC, apoiado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), sob coordenação da Softex e diversos parceiros e instituições renomadas com expertise na área, entre as quais o Tecnopuc e a Escola Politécnica da PUCRS. 

Atividades acontecem durante todo o dia 19/4, na Escola de Comunicação, Artes e Design e no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS 

O Dia Mundial da Criatividade (World Creativity Day, em inglês) foi criado pela Organização das Nações Unidades (ONU) em 2018 para conscientizar sobre a importância da criatividade para encontrar soluções aos problemas relacionados ao progresso das metas de desenvolvimento Sustentável da ONU. Desde então, empresas, organizações e instituições de ensino aderiram à ideia e buscam promover eventos e atividades para comemorar a data. 

Neste ano, a Escola de Comunicação, Artes e Design da PUCRS – Famecos e o Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc), irão receber, no dia 19 de abril, uma série de atividades do Dia Mundial da Criatividade. De acordo com o professor da Famecos e um dos organizadores das atividades, Raul Krebs, o evento é uma oportunidade para os participantes compartilharem suas habilidades únicas para criar um mundo mais inclusivo, sustentável, criativo e amoroso.  

“O evento celebra a diversidade de talentos e a capacidade de transformar ideias em ações concretas”, complementa o professor.  

Programação Famecos – Dia 19/4 

8h15: Amor Imagem e Narrativas | Com Raul Krebs. Fotógrafo de publicidade/retratos/fineart, diretor de fotografia, professor universitário, artista e pesquisador no campo da imagem fotográfica, da moda e do corpo contemporâneo.  

9h: Os Inimigos da Criatividade | Com Cristiano Fragoso. Publicitário, mestre e doutorando em Design. Estrategista de branding, professor, consultor de marketing e idealizador da metodologia ágil de construção de marca “Let’s DO IT”.

10h: Creators Economy para todos. O poder da originalidade para se destacar em um mar de conteúdo | Com Carol Sanches, jornalista e creator, Gabriela Fruhauf, professora, diretora da Pulso e gerente digital na Band SP, e Sebastião Ribeiro, jornalista, fundador da Cartola e da Amanita e presidente da AnaMid (RS).  

11h30: Controlamos a criatividade ou a Co-criatividade IKIGAI nos escolhe? | Com Édson Banzai Matsuo. Co-fundador da MATSUO-CO.  

14h: Não seja um líder babaca! | Com PC Dias. Publicitário, especialista em Marketing e mestrando em Design Estratégico. Sócio e Head de Criação e Estratégia da Eyxo Content Co.

14h: Exibição do Documentário “Prêmio Brasil Criativo” | História de 15 empreendedores e negócios vencedores da 4ª edição do Prêmio Brasil Criativo. 

14h40: O papel da criatividade onde apenas a lógica parece ser bem-vinda | Com Ana Paula Lamberti Bertol. Bacharela, mestra e doutora em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

19h30: Inteligência artificial e criatividade humana: aliadas ou adversárias? | Com Marlise Brenol. Professora universitária de comunicação organizacional e sócia da agência Cartola Conteúdo, Patrícia Angeletti, diretora de mídia na W3HAUS, Roberto Tietzmann, professor, publicitário e doutor em Comunicação Social e Daniele Lazzarotto, estrategista de marcas e sócia-fundadora da Cordão. 

Programação Tecnopuc – Dia 19/4 

14h: Que marca você quer deixar no mundo? | Com Samantha Valar Castro. Publicitária, empreendedora e apresentadora, apaixonada por criatividade, marketing e design. Criadora de marcas na @vivredesignoficial e apresentadora do Podcast Marke Mais. 

14h: Marcas podem ser creators | Com Leo Nogueira Prestes. Publicitário formado pela UFRGS e roteirista formado pela New York Film Academy. Trabalha há mais de dez anos com comunicação digital, e hoje é head de planejamento criativo na Snack Content.

14h40: Minha jornada como Cidadã do Mundo: derrubando barreiras e construindo conexões | Com Mariana da Costa Bavaresco. Jornalista e viajante apaixonada por criar conexões.  

14h40: Tem coisa que só sai da gente por escrito | Com Cris Lisboa. Escritora, professora e pesquisadora de comunicação na escola livre Go, writers, que desde 2013 repensa escrita, produção de conteúdo, diálogo e coexistência.   

15h30: Criatividade.br: A Inovação através do Jeitinho Brasileiro | Com Leonardo Couto. Formado em Jornalismo com ampla afinidade pelo Marketing Digital, especializado em criar conteúdos relevantes e humanizados.

15h30: Você já quis ser Gamer? | Com Ana Cássia Miguel. Gamer da Fúria, mestre em Design Estratégico e possui 30 anos de carreira em comunicação.  

15h30 – Pensar errado | Com Dreyson Queiroz. Versátil em desenhar interações entre pessoas, ele é grafitteiro, designer, facilitador de grupos, designer thinker e desenvolvedor de jogos. Também atua como Sócio da Clash. 

16h15: Criatividade Estratégica | Com Luiza Fontanella. Professora, Designer, Mestre & Doutora em Design Estratégico, e empreendedora. Depois de trabalhar por 10 anos no mercado de marcas e como professora na graduação da Ulbra e Uniritter, decidiu compartilhar seu conhecimento 

16h15 – Brand Makers – o modelo 4Cs para fazer marcas | Com Annie Muller. Publicitária graduada pela ESPM, ela também é escritora e mestre em Escrita Criativa pela PUCRS. 

17h: Pra deixar de ser apenas uma ideia: criando filmes | Com Giovani Borba. Diretor, roteirista e produtor, trabalha no audiovisual desde 2001. Dirigiu os filmes Casa Vazia (2021), Entre os Dias (2015), Banca Forte (2014), e a série de TV Cidades Azuis (2018).

17h00 – Usando a ferramenta com maior potencial criativo do mundo a favor do seu projeto: a imaginação de uma criança | Com Daniel Mattos. 3x TEDx speaker e eleito um dos profissionais mais inovadores de comunicação e marketing em 2014 pela revista Proxxima. Sócio fundador da Smile Flame e atualmente head de eventos sociais no Vakinha, a maior plataforma de crowdfunding do BR. 

17h45: Tendências e futuro | Com Cláudia Bromirsky Trindade. Publicitária, mestre em Comunicação, professora de graduação e pós-graduação e coordenadora do curso de Especialização Moda: comportamento, cultura e tendências (PUCRS).

19h: Workshop : ESG, Inovação Social e Desenvolvimento Sustentável | Com Lucas Fontes (empreendedor, educador, mestrando e poeta, Gerente de Projetos e Inovação na EKT – Ekological Technologies) e Paula Moletta (empreendedora Socioambiental Especialista em Sustentabilidade e Lixo Zero).

Dia Mundial da Criatividade em Porto Alegre  

O Dia Mundial da Criatividade vai contar com outras atividades espalhadas pela Capital gaúcha. Elas acontecem no Mercado Paralelo, Trinca e Formo Hub, oferecendo gratuitamente uma ampla variedade de palestras e workshops práticos de empreendedorismo e criatividade.  

Além de Porto Alegre, o evento está presente em outras 55 cidades do Brasil. O Dia Mundial da Criatividade oferece mais de 2.500 atividades em todo o país, reunindo uma comunidade apaixonada por inovação, criatividade e impacto positivo.   

Inscreva-se

Comitiva com Vice-presidente Global da LG e representante da PCN Latin America visitou o Campus e realizou assinatura de termo de cooperação entre o Labelo, da PUCRS, e a multinacional sul-coreana 

Foto: Giordano Toldo

No início deste mês, uma comitiva da LG Electronics visitou as instalações dos Laboratórios Especializados em Eletroeletrônica, Calibração e Ensaios da PUCRS (Labelo). A visita contou com a presença do vice-presidente Global da LG, Sunghyung Ji, do diretor-geral da unidade fabril da LG de Manaus, Jaehwan Kim, e do CEO do Organismo de Certificação PCN Latin America, Kim Rieffel, além de Ir. Evilázio Teixeira, reitor da PUCRS, Israel Teixeira, diretor do Labelo, Caio Tagliapetra Gomes, gerente Comercial do Labelo, e Milton Stella, diretor de Negócios da Pró-Reitoria de Administração e Finanças da PUCRS. 

Na ocasião, o Labelo e a LG Electronics firmaram um acordo para realização de certificações e ensaios laboratoriais na área de compatibilidade eletromagnética (EMC), expandindo o escopo de atuação da empresa sul-coreana junto à Universidade nos segmentos de Home Appliances & Air Solution e Home Entertainment. Israel Teixeira, diretor do Labelo, ressalta: 

 “A qualidade da operação do Labelo, ressaltada pelo vice-presidente global da LG em várias ocasiões durante a visita, certamente contribuiu para a realização do Memorandum of Understanding (MoU) – memorando de entendimento em português -, e certamente contribuirá para novas ações em conjunto. Isso trará benefícios relevantes para a universidade, pois essa relação possibilitará mapear sinergias entre as instituições”. 

Para que fabricantes e importadores acessem o mercado brasileiro de equipamentos eletroeletrônicos, é necessário que os produtos sejam certificados para garantir a segurança aos consumidores. Um dos componentes da avaliação da conformidade é a realização de ensaios de segurança e eficiência em laboratórios, o que é crucial para o bem-estar da sociedade e proteção ao meio ambiente.  

O Labelo se destaca na América Latina pela sua capacidade de realizar ensaios nos segmentos de eficiência energética e segurança do usuário. Com recentes investimentos em infraestrutura laboratorial, a unidade no Campus está preparada para oferecer soluções para o setor industrial do País e fortalecer o sistema brasileiro de avaliação da conformidade. 

O gerente comercial do Labelo, Caio Tagliapetra, complementa que, além da fidelização deste player nos escopos já atendidos, a perspectiva é que, com a assinatura do MoU, haverá a possibilidade de expansão da parceria.  

Parceria contribui para intercâmbio de conhecimento  

Foto: Giordano Toldo

Com o Brasil na vanguarda do desenvolvimento de sua Estratégia Nacional de Infraestrutura da Qualidade (ENIQ) e a Coreia do Sul reconhecida por suas práticas avançadas de infraestrutura de qualidade, o intercâmbio internacional assume uma importância fundamental nesse esforço colaborativo. 

Ao aproveitar o conhecimento e as experiências de ambos os países na avaliação da conformidade do produto e da infraestrutura laboratorial, essa parceria não apenas aprimora a cooperação, mas também facilita a transferência de conhecimento e o compartilhamento de práticas recomendadas em escala global. Além disso, a parceria entre o Brasil e a Coreia do Sul exemplifica o papel fundamental da cooperação internacional para enfrentar desafios comuns e impulsionar avanços em todo o setor. 

Leia também: Renda domiciliar do trabalho bate recorde nas regiões metropolitanas, mas base da pirâmide é a menos beneficiada  

Swift Student Challenge reúne alunos do mundo inteiro para desenvolver aplicativos iOS 

Marina, aluna da Escola Politécnica, desenvolveu jogo para refletir sobre acessibilidade. / Foto: Arquivo pessoal 

Experimentar o mundo de diferentes perspectivas pode ser a curiosidade de muitos. Como deve ser experienciar, pelo menos um pouco, a vida de uma jovem com deficiência visual? Quais obstáculos essa jovem pode ter no dia a dia? Quão acessível estão os espaços que ela frequenta? O aplicativo Iris oferece essa experiência e possibilita que o usuário possa ter uma imersão baseada em histórias, ações interativas e informativas que destacam as tecnologias assistivas para pessoas com deficiência visual.   

O aplicativo em questão foi desenvolvido por Marina Geller Yamaguti, aluna do 5° semestre de Engenharia de Software da Escola Politécnica da PUCRS e do programa Apple Developer Academy, e foi um dos vencedores do Swift Student Challenge, competição que faz parte da Conferência Anual de Desenvolvedores da Apple (WWDC). Na competição, os participantes têm o desafio de desenvolver um aplicativo usando a plataforma Swift Playgrounds, ambiente de desenvolvimento para o Swift, linguagem de programação da Apple.   

A competição envolve estudantes do mundo inteiro e, neste ano, 350 foram selecionados como vencedores. Dentre eles, além de Marina, outros quatro alunos fazem parte do programa Apple Developer Academy, realizado no Tecnopuc, fruto da colaboração entre o Parque, Instituto Eldorado e Escola Politécnica: Arthur Pinto, Isadora Brasil, Gustavo Zahorcsak e Thiago Parisotto.

“Ficamos extremamente felizes de saber que dos 350 vencedores da competição, cinco fazem parte do nosso Academy. Isso mostra que estamos desenvolvendo profissionais capacitados para trabalhar globalmente”, comenta Rafael Chanin, instrutor de empreendedorismo do Apple Developer Academy e professor da Escola Politécnica.   

O Challenge foi anunciado em novembro de 2023 e os alunos tiveram de 5 a 25 de fevereiro para enviar os projetos.

“O Swift Student Challenge é uma competição individual, é bem desafiador porque você executa a ideia, o design e faz a execução do código, mas é a oportunidade de fazer bem o que você está a fim mesmo. Fiz um jogo para iPAD. O Iris narra a história de uma menina que tem deficiência visual. Eu queria desenvolver algo que pudesse gerar empatia porque, muitas vezes, não temos tanta noção das coisas que existem e que possam ajudar. Além disso, queria mostrar que pessoas com deficiência têm tanta capacidade quanto as pessoas que não têm deficiência”, comenta Marina.   

Os 350 alunos vencedores foram premiados com certificado, um ano de licença para acessar a conta de desenvolvedor da Apple, voucher para fazer uma certificação da Apple e um AirPods Max.  Marina, além desses prêmios, concorreu a um sorteio para participar da WWDC e, em junho deste ano, participará do evento. 

Saiba mais sobre o Apple Developer Academy 

Em novembro de 2013, a PUCRS passou a ser a única universidade do Rio Grande do Sul a contar com o programa Apple Developer Academy. Fruto de uma colaboração entre o Tecnopuc, Instituto Eldorado e Escola Politécnica da Universidade, em parceria com a Apple, o Programa capacita os alunos para desenvolver aplicativos, de classe mundial, para iOS. 

O Apple Developer Academy usa a metodologia Challenge Based Learning, que consiste em aprender por meio de desafios. Nele, é permitido se especializar em dois perfis diferentes, programação e design. O Programa tem duração de dois anos e é dividido em duas fases. Na primeira, os alunos recebem capacitação avançada em iOS e, na segunda, desenvolvem um projeto final. Em uma década, o programa já capacitou mais de 500 alunos.    

Estude na Escola Politécnica