Objetivo do teste é identificar se o candidato compreende a língua indicada no momento da inscrição. / Foto: Giordano Toldo
Uma das grandes dúvidas de quem está se preparando para ingressar no mestrado ou doutorado é entender o quanto a fluência em um segundo idioma é importante para o processo seletivo. Embora seja fundamental possuir um conhecimento consistente em outra língua, ser fluente não é uma exigência. Alguns cursos pedem que o/a candidato/a indique um idioma (ou até mesmo dois, no caso de doutorado) com o qual tem mais afinidade.
Nesses processos, uma das etapas da seleção consiste em uma prova de proficiência – essa, sim, uma obrigatoriedade para entrada nos cursos de pós-graduação stricto sensu.
No teste, o/a candidato/a deverá ler um texto no idioma escolhido e responder, em português, perguntas sobre o sentido contextual de palavras e expressões, formas verbais, pronominais e outros elementos; ou ainda, a fazer um resumo do texto, também em português. Durante a realização do exame, é permitido consultar dicionários e/ou gramáticas.
Para ser considerado proficiente, é preciso ter desempenho igual ou superior a 70% da prova. Mas não é preciso comprovar fluência nesse idioma: o objetivo do teste é identificar se o candidato compreende a língua indicada no momento da inscrição.
Na PUCRS, o Departamento de Letras da Escola de Humanidades é responsável pelos exames de proficiência, organizando, aplicando e avaliando as provas de Proficiência em Língua estrangeira para os alunos dos cursos de pós-graduação nas línguas alemã, espanhola, inglesa, francesa, italiana e portuguesa.
A Universidade possibilita que os/as ingressantes nos cursos de pós-graduação realizem a prova gratuitamente até o final do primeiro ano (para os PPGs que aceitam essa opção, pois alguns programas exigem que o candidato realize a prova antes de se matricular). Porém, se você já realizou um teste em outra instituição recentemente, poderá utilizá-lo. Para isso, é importante consultar se o exame é aceito pela PUCRS.
Para saber se o Programa de Pós-Graduação de sua escolha exige essa prova, confira o edital, disponível no site do PPG. Mais informações sobre os exames de proficiência oferecido pela PUCRS estão disponíveis aqui.
Interessados/as em iniciar uma pós-graduação stricto sensu podem se inscrever para ingressar na PUCRS no primeiro semestre de 2025. A Universidade está com processo seletivo aberto para programas de mestrado e doutorado em diferentes áreas, como Ciências Sociais, Ciência da Computação, Economia, Medicina, Odontologia, História e Letras. As inscrições podem ser realizadas até o dia 25 de novembro, exclusivamente online.
Com a melhor pós-graduação do Brasil, conforme a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a PUCRS possui o melhor conceito médio dos mestrados do País pelo Índice Geral de Cursos do Ministério da Educação (MEC). Os programas, reconhecidos nacional e internacionalmente, contam com professores de excelência e uma estrutura completa que valoriza e incentiva a pesquisa e o conhecimento científico.
15 programas de pós-graduação da PUCRS recebem inscrições até 8 de julho
Área de concentração e linha de pesquisa são dois aspectos fundamentais na elaboração de um projeto. / Foto: Envato
Saber qual linha de pesquisa você vai querer seguir no mestrado ou doutorado é um passo importante para a elaboração do seu trabalho ao longo da pós-graduação. Assim como a área de concentração, a partir dela serão definidas quais disciplinas e atividades você irá realizar durante a formação. Não sabe qual é a diferença entre as duas coisas? A gente explica:
Para saber qual Programa de Pós-Graduação se encaixa melhor no seu projeto de pesquisa, compare os objetivos indicados nos editais com os seus. Em caso de dúvidas, entre em contato previamente com o PPG pretendido. O/a próprio/a possível orientador/a poderá lhe ajudar nessa decisão.
Além de decidir qual tema você quer trabalhar na sua pesquisa, confira quais linhas de pesquisa se encaixam com o que você pretende investigar na sua formação.
Para combinar a sua ideia em uma linha de pesquisa, pode ser uma boa opção fazer alguns ajustes para ter mais chances de conseguir uma vaga ou até mesmo a bolsa dos sonhos.
Na página dos PPGs é possível conferir quem compõe a coordenação de cada curso e pesquisar, por exemplo, o currículo de docentes, projetos dos quais a equipe já participou, entre outros aspectos.
Em alguns casos, a aceitação prévia do/a seu/sua futuro/a orientador/a é um dos critérios de seleção. Aproveite esse momento para tirar dúvidas sobre exemplos de trabalhos já realizados, metodologias, verbas já captadas, materiais disponíveis e outros aspectos para avaliar se seu projeto está condizente.
Quanto mais informações você tiver, melhor. Afinal, serão anos de convivência e aprendizado em conjunto.
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Mudar de linha de pesquisa pode significar também precisar mudar quem está lhe orientando. Não é o ideal, pois atrasa o andamento no curso até que a sua pesquisa esteja readequada, mas pode acontecer.
Para evitar isso, prepare-se bem antes de tomar a decisão final: coloque no papel tudo o que você precisa levar em consideração e conte com a ajuda da coordenação dos PPGs para lhe orientar, se necessário.
Está aberto o processo seletivo para ingressar no mestrado e doutorado da PUCRS no segundo semestre de 2024. As inscrições para os 15 programas de pós-graduação podem ser realizadas até o dia 8 de julho, exclusivamente de maneira online.
Com o fim da pandemia global por Covid-19, especialistas projetam que 2024 na área da saúde traga novas perspectivas na área de saúde e bem-estar. / Foto: Bruno Todeschini
Em 2023, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou encerrado o período de emergência sanitária para a Covid-19, e com o fim da pandemia, novas perspectivas na área de saúde e bem-estar voltaram ao centro de discussões científicas e mercadológicas. Conheça cinco assuntos que, segundo especialistas e pesquisadores da PUCRS, estarão em alta em 2024.
As interfaces digitais fornecem dados sobre a nossa rotina, hábitos e práticas. Para que os sistemas de saúde possam funcionar de maneira mais assertiva, o compartilhamento e cruzamento dessas informações é um passo crucial. “A interoperabilidade envolve a padronização de dados e protocolos para permitir que diferentes sistemas de saúde compartilhem informações de forma eficiente e segura”, explica professor da Escola de Ciências da Saúde e da Vida e dos Programas de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica e Odontologia, Rafael Reimann Baptista.
Nessa lógica, existe a cooperação de todos os profissionais, organizações de saúde e demais profissionais, estabelecendo uma construção de apoio, mais sólida e direcionada ao paciente a partir de uma perspectiva global de suas necessidades.
“Isso inclui a proteção da privacidade e segurança dos dados dos pacientes, a integração de dados em tempo real para insights clínicos, com o aumento do acesso dos pacientes aos seus próprios dados e a melhoria da colaboração entre especialidades e instituições”, ressalta o professor.
O uso das possibilidades desenvolvidas pela tecnologia na área da saúde está ainda mais presente, possibilitando que diferentes especialistas se conectem com a população em diferentes regiões. “TeleHealth é um termo amplo que engloba telemedicina e o uso de tecnologia para seguimento de pacientes. Existem diversas formas e cenários em que a tecnologia pode contribuir para melhorar a assistência aos pacientes”, destaca o decano da Escola de Medicina e professor Programa de Pós-Graduação em Medicina Pediatria e Saúde da Criança, Leonardo Araújo Pinto.
Nessa construção, os pacientes que possuem necessidades mais específicas e que residem distantes de espaços hospitalares de referência, poderão ser os mais favorecidos.
“Recentemente, muitos aplicativos e tecnologias vestíveis facilita o seguimento desses pacientes, reduzindo a necessidade de deslocamentos, e inclusive melhorando a capacidade dos centros de realizar e registrar o seguimento dos pacientes e controle das doenças crônicas, como asma, hipertensão e diabete”, elenca Leonardo
Para a decana da Escola de Ciências da Saúde e da Vida e professora dos programas de pós-graduação em Educação e Gerontologia Biomédica, Andrea Gonçalves Bandeira, o acesso de maneira mais prática é uma construção que gerará maior eficiência quando falamos nessas tecnologias.
“Além disso, a facilidade de acesso a sua jornada nos serviços de saúde e a possibilidade de informações confiáveis é outro ponto de destaque quando falamos em TeleHealth”, destaca a professora.
A expectativa para 2024 é que algumas doenças possam ser erradicadas devido ao desenvolvimento de novas vacinas. / Foto: Cristine Rochol/PMPA
O uso de tecnologias vestíveis, aquelas que se conectam ao nosso corpo e trazem dados em tempo real, já é bastante utilizado em relógios inteligentes. As aplicações para essa tecnologia são as mais variadas, podendo estar presente de diferentes formas, como em roupas e tecidos e relógios mais assertivos.
“Os dispositivos vestíveis continuarão a ser uma tendência, fornecendo dados em tempo real sobre a saúde dos usuários e promovendo um estilo de vida mais ativo e saudável”, destaca Rafael Baptista.
Com os investimentos na produção de vacinas no período pandêmico, os laboratórios buscam, atualmente, a descoberta de prevenções para outras doenças. “Durante a pandemia de Covid-19, a área de desenvolvimento de vacinas ganhou um impulso em relação às diversas tecnologias que podem ser utilizadas para o desenvolvimento de vacinas e prevenção de doenças infecciosas” explica Leonardo.
Nesse ano, diversas doenças populares podem ser erradicadas, caso as vacinas sejam desenvolvidas e popularizadas. O Ministério da Saúde já incorporou a vacina contra a dengue no calendário vacinal do SUS, mas ela não será utilizada em larga escala em um primeiro momento devido a capacidade restrita de fornecimento de doses pelo fabricante.
“Dessa forma, outras doenças infecciosas que aguardavam há anos pela possibilidade de prevenção com uso de vacinas têm se beneficiado dessas novas estratégias e tecnologias. Para citar exemplos recentes, algumas doenças infecciosas de alto impacto vêm recebendo lançamentos na área de imunizações: dengue, vírus sincicial respiratório (principal causa de bronquiolite) e pneumococo (principal causa de pneumonia). Essas intervenções podem provocar uma grande mudança, para melhor, na epidemiologia das doenças infecciosas”, explica o professor.
A saúde mental tem um impacto direto na qualidade de vida das pessoas. No período de enfrentamento a Covid-19, depressão e ansiedade aumentaram mais de 25% apenas no primeiro ano da pandemia. Hoje, a sociedade está vivendo as consequências desse período, e os jovens são os mais afetados: conforme o relatório anual do Estado Mental do Mundo, divulgado pela Sapien Labs, o número de pessoas na faixa etária dos 18 aos 24 anos relatando queixas de saúde mental no Brasil é maior quando comparado as pessoas que tem entre 55 e 64 anos.
Saúde mental e qualidade de vida andam lado a lado, estabelecendo uma correlação mútua para uma vida com maior qualidade. O professor Leonardo Pinto explica que muitos pacientes com doenças crônicas costumam ser mais suscetíveis a problemas de saúde mental, interferindo diretamente na adesão ao tratamento e controle da doença. “Dessa forma, diversas especialidades médicas têm colocado foco também nas medidas que podem promover a saúde mental dos pacientes com doenças crônicas”, contextualiza.
“Frente ao todo contexto atual, enfrentamos muitos desafios na Rede de Atenção Psicossocial, com uma demanda maior que a oferta de serviços e com a necessidade de cada vez mais preparar profissionais da saúde qualificados para a atuação na promoção da saúde mental e na atenção psicossocial, que pressupõe um olhar ampliado e uma atuação interprofissional. Com isso, a formação em saúde, seja ao nível de graduação ou pós-graduação, precisa estar conectada aos desafios da sociedade e preparada para auxiliar na resposta a estas demandas”, afirma Andrea.
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GRADUAÇÃO PRESENCIAL
As equipes lideradas pelas pesquisadoras da PUCRS Manoela Ziebell de Oliveira e Clarissa Pinto Pizarro de Freitas foram premiadas em um desafio nacional de pesquisas psicoeducacionais. Promovido pela Rede Nacional Ciência para a Educação (CpE), pelo Instituto Ayrton Senna (IAS) e pelo Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (IBAP), o desafio consistiu em analisar um banco de dados com mais de 100 mil estudantes brasileiros do Ensino Fundamental e Médio. A apresentação dos resultados para a banca avaliadora aconteceu durante o 11º Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica, na primeira semana se julho, em Brasília.
O reconhecimento abrange a entrega de um valor em dinheiro e a publicação de um artigo, com os resultados de suas análises. A equipe liderada por Manoela Oliveira e formada pelo pesquisador Wagner Machado, pela pós-doutoranda Thaline Moreira e pela mestranda Jéssica Machado respondeu à pergunta “Quais as variáveis da escola e dos alunos que prediziam as taxas de abandono escolar?”. Para Manoela, a participação no desafio foi superinteressante, já que seu grupo conseguiu dar conta das diferentes tarefas envolvidas na resolução do problema.
“Fizemos reuniões semanais e algumas imersões, em que cada integrante pode trazer seus insights e hipóteses sobre como analisar os dados ou interpretá-los. A apresentação para uma banca de especialistas interessados também foi muito legal. Normalmente não temos oportunidade de conversar com as pessoas que consomem os resultados das nossas pesquisas com a intenção de transformá-las em ações. Por isso essa troca foi muito rica. Espero poder participar de novas edições no futuro”, destaca.
Já a equipe liderada por Clarissa Freitas e formada por pesquisadores da Universidade de São Francisco (USF), de São Paulo, respondeu à pergunta “Quais variáveis da escola e características individuais dos estudantes predizem o pertencimento e a violência escolar?”. Clarissa ressalta que foi uma excelente oportunidade de aprendizado, desenvolvimento profissional e fortalecimento de parcerias.
“Ao longo do desafio, tivemos a oportunidade de trabalhar com um banco de dados envolvendo mais de 40 mil estudantes de diferentes regiões do Brasil. Realizamos uma análise multinível, evidenciando que as características dos participantes, envolvimento dos pais e infraestrutura da escola influenciam no desempenho dos estudantes, assim como nas percepções deles sobre o pertencimento escolar e exposição a situações de violência escolar. Ganhar o prêmio foi um grande reconhecimento e ajudou a valorizar todas as horas dedicadas para o trabalho”, finaliza.
O pós-doutorado é um estágio de estudos e de pesquisa científica voltados para quem já concluiu o doutorado. Também conhecido como “pós-doc”, envolve a realização de diversas atividades científicas dentro da área de atuação do pesquisador ou da área da organização de vínculo. Na PUCRS, diversos pesquisadores podem atuar como pós-doc, cumprindo diversos papéis dentro dos Programas de Pós-Graduação e estruturas de pesquisa da Universidade.
A diretora de pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS e professora Maria Martha Campos já realizou estágios de pós-doutorado e conta que nesta oportunidade o pesquisador tem mais liberdade para pesquisar, visto que possui experiência e disciplina suficiente para essa etapa. Conforme explica a docente, o pós-doc tem sua jornada científica mais livre, podendo desenvolver partes pendentes de sua pesquisa, assim como expandir as atividades de experimentação, aprimorando suas habilidades, aumentando as possibilidades de inserção no mercado.
“Realizar o pós-doutorado é uma oportunidade incrível para ampliar os horizontes, trabalhar mais em equipe, assumir novas responsabilidades e experimentar funções importantes dentro da Universidade. É possível treinar habilidades como: manter um laboratório, coordenar um grupo de pesquisa, orientar alunos, dar aulas, construir relatórios para agências de fomento, e muito mais”, destaca a pesquisadora.
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As oportunidades surgem por meio de bolsas de agências de fomento, de empresas financiadoras dos projetos de pesquisas ou até mesmo de forma voluntária. Um exemplo é a pesquisadora Elen Almeida Leal da Silva que atua como “pós-doc” no Instituto de Petróleo e Recursos Naturais (IPR) da PUCRS, sob supervisão do professor e pesquisador, Felipe Dalla Vecchia, integrando o projeto de Hidrogênio Verde, financiado pela Petronas Petróleo Brasil (PPBL), que acontece desde 2021.
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A doutora em Ciências e Tecnologia dos Materiais e especialista na área eletroquímica voltada para energias renováveis colaborou com o professor Dalla Vecchia durante seu mestrado, quando iniciou seus estudos em eletroquímica. Desde então, adquiriu experiências na área, chegando a atuar como bolsista de pós-doutorado na Universidad de La República, no Uruguai, onde atualmente é professora livre da Área Físico-química da Faculdade de Química colaborando em pesquisas voltadas para o armazenamento e conversão de energia. Com sua chegada na PUCRS, em 2022, a pesquisadora integrou este estudo sobre a produção de hidrogênio verde a partir da eletrólise da água e sua integração com tecnologias Power-to-X em ambientes em alto mar (offshore).
O projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação realizado pelo IPR, inclui uma abordagem experimental, modelagem computacional e avaliação de desempenho ambiental para identificar as opções tecnológicas. Elen tem a função de analisar qual o melhor eletrolisador para a produção de hidrogênio verde. Para isso, ela deverá caracterizar eletroquimicamente todos os materiais necessários que compõe os diferentes tipos de eletrolisadores para finalmente montar e analisar os eletrolisadores completos em escala de laboratório. Ela destaca que poder se dedicar exclusivamente à pesquisa tem sido fundamental para seu crescimento profissional e pessoal.
“O meu perfil sempre foi mais voltado à pesquisa prática, estar no laboratório e fazendo a parte experimental das análises. Este período do pós-doutorado tem sido uma oportunidade incrível para fazer o que gosto e contribuir com este projeto”, finalizou a pesquisadora.
Com o pós-doutorado, pesquisadores também podem ingressar em instituições do mundo todo, ampliando seu currículo com uma experiência internacional. Dentre as vantagens descritas pela professora Maria Martha Campos, estão a possibilidade de aprimorar o idioma, aprender uma técnica nova e estabelecer um vínculo em outro país. Com essas metas, a pesquisadora Ana Carolina Rodriguez-Ibarra, da Colômbia, veio ao Brasil para atuar como “pós-doc” no Programa de Pós-Graduação (PPG) em Psicologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS.
A especialista em Psicologia Social realizou sua formação acadêmica na Universidade Nacional de Colômbia até vir a Porto Alegre para realizar seu doutorado na PUCRS. Durante sua trajetória profissional, a pesquisadora trabalhou na Colômbia analisando o impacto dos conflitos armados em diferentes comunidades e com isso surgiu seu interesse em aprofundar o estudo de populações rurais, temática que desenvolveu ao ingressar ao doutorado no PPG em Psicologia.
Atualmente, como bolsista de pós-doutorado, Ana Carolina participa do projeto Qualidade de vínculos e violência intrafamiliar no Brasil: Mapeamento epidemiológico, fatores de risco e proteção e estratégias de capacitação profissional, projeto desenvolvido em rede com diversas Universidades do País, no qual a pesquisadora foca suas análises em temas de gênero, diversidade e ruralidade, com supervisão da professora e pesquisadora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida Luísa Fernanda Habigzang. Dentre suas atividades como “pós-doc”, a pesquisadora participa de grupos de pesquisa da Universidade, dedica-se a estudar o contexto da América Latina, e a desenvolver estudos sobre seus temas de interesse.
“A PUCRS tem me dado bastante suporte e segurança para eu dar andamento aos temas nos quais eu tenho interesse em pesquisar. A oportunidade como “pós-doc” tem me permitido conhecer outros métodos de pesquisa, além de ter uma aproximação mais ampla ao fenômeno da violência e aos estudos de gênero. É uma experiência muito enriquecedora”, comentou a pesquisadora.
Para saber mais sobre as oportunidades de pós-doutorado da Universidade, acesse a página do curso de Pós-Graduação de interesse, através do link, e converse com a Secretaria do Programa.
No Campus da PUCRS a pesquisa está presente de maneira transversal em todos os lugares: na Biblioteca, no Living 360, no Museu de Ciências de Tecnologia, no Parque Tecnológico, nas salas de aula, nos laboratórios de ensino e pesquisa, nos Institutos, no Hospital São Lucas. Docentes e pesquisadores conduzem pesquisas de alto nível junto dos seus alunos/as de iniciação científica, mestrado e doutorado, além de uma centena de pós-doutorandos. Os resultados dessas pesquisas têm sido publicados em periódicos científicos nacionais e internacionais, têm transformado as jornadas de estudantes da graduação e pós-graduação e o mais importante: transbordado o conhecimento produzido para impactar diferentes setores da sociedade.
No dia 8 de julho celebramos o Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador, data que marca a importância do protagonismo de pesquisadores e pesquisadoras e das pesquisas realizadas no País. Por mais um ano consecutivo considerada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) como a melhor pós-graduação stricto sensu do Brasil na Avaliação Quadrienal (2017-2022), a PUCRS comemora a data olhando para a dimensão da pesquisa em sua atuação e o impacto científico e social gerado.
“A excelência da pesquisa da PUCRS é reconhecida nacional e internacionalmente. Mérito dos nossos pesquisadores. O esforço de todos nós tem sido aproximar ainda mais nossa produção científica das demandas da sociedade. E nossos resultados mostram que temos tido êxito também neste desafio”, destaca o professor Carlos Eduardo Lobo e Silva, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação.
A professora Maria Martha Campos, diretora de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, ressalta que a data é também um momento que faz lembrar de como os trabalhos de pesquisa científica podem transformar vidas:
“Oito de julho representa um momento ímpar para lembrar da relevância da ciência e da pesquisa científica na formação qualificada de recursos humanos, passando pela graduação até a pós-graduação. A PUCRS tem a pesquisa de excelência como um dos seus diferenciais, permeando os percursos formativos dos discentes, independentemente do nível de formação. Esse dia nos faz lembrar de como os trabalhos de pesquisa científica podem mudar nossas vidas”.
Por meio do conhecimento e aprofundamento de diversos estudos, a ciência é fundamental para a evolução da humanidade em áreas como saúde, tecnologia, energia, comunicação, sustentabilidade, política, esporte e muitas outras. No último ciclo avaliativo da CAPES a PUCRS atingiu seu melhor desempenho histórico: se manteve como a melhor pós-graduação do Brasil entre as instituições de ensino superior com mais de 10 Programas de Pós-Graduação (PPGs), com um conceito médio igual a 6, indicativo de excelência internacional. Dos 22 PPGs, 95% alcançaram as notas 5, 6 ou 7.
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A excelência das pesquisas produzidas na PUCRS pode ser observada por meio de diferentes parâmetros. Entre eles o de que mais de 100 docentes/pesquisadores possuem bolsa de produtividade ou de desenvolvimento tecnológico concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), um reflexo da alta qualidade das produções científicas e da formação continuada de pesquisadores nas mais diferentes áreas do conhecimento. Entre os bolsistas de produtividade, aproximadamente 50% possuem bolsas em nível 1, atribuídas para pesquisadores com destacada produção científica.
Outro fator que destaca a instituição no campo da pesquisa é a análise de dados que envolvem não apenas o número de artigos científicos, mas também o impacto que tais publicações são capazes de gerar. Uma busca na plataforma InCites (Web of Sciences, Clarivate) demonstra o aumento continuado do número de trabalhos científicos publicados em periódicos internacionais, de acordo com a avaliação das publicações vinculadas à PUCRS nos últimos 15 anos. Como destaque, a maior parte dos trabalhos publicados por docentes-pesquisadores da Instituição figura em periódicos classificados em percentis superiores, reforçando a qualidade das pesquisas.
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De forma interessante e combinada, o incremento do número de publicações foi acompanhado do crescimento das citações, um indicativo da relevância das pesquisas conduzidas na PUCRS. Desde 2005 observa-se uma tendência de crescimento, fazendo com que a porcentagem de citações ultrapasse os níveis observados globalmente, demonstrando a força e a excelência das pesquisas da instituição.
Nas últimas seis avaliações da Capes, a PUCRS teve crescimento constante, passando de 4,24 (triênio 2001-2003) para 4,48 (triênio 2004-2006) e, na sequência, conquistando 5,00 (triênio 2007-2009), 5,21 (triênio 2010-2012) e 5,42 (triênio 2013-2016), chegando ao resultado atual de 6 (quadriênio 2017-2020). Com 50% dos programas com evolução de conceito, o resultado divulgado em 2022 é o melhor desempenho da Universidade e consolida o crescimento constante na avaliação.
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A virada de ano costuma ser um momento de planejar novas resoluções, tanto para a vida pessoal quanto profissional. Porém, o mundo foi pego de surpresa pela pandemia da Covid-19 logo nos primeiros meses de 2020, transformando totalmente o cenário global. Muitas pessoas que sonhavam em desenvolver suas carreiras se depararam com desemprego, escassez de oportunidades, problemas financeiros e dúvidas sobre regulamentação do trabalho.
E você sabe como mudar esse cenário? Ajudando a entende os impactos do coronavírus e da tecnologia para empresas, mercado de trabalho, profissionais e sociedade.
Esse é um dos papéis de pesquisadores e pesquisadoras que se dedicam a estudar sobre teletrabalho, direitos trabalhistas, inovação no trabalho, previdência em situação de calamidade, entre outros temas. A partir do viés do Direito, entenda a importância da área para a superação de momentos de crise no Programa de Pós-Graduação em Direito da PUCRS (PPGD), que está com inscrições abertas até 30 de outubro, neste link.
O teletrabalho é tendência no Brasil e no mundo. Da mesma forma, o trabalho em plataformas digitais e sem vínculo empregatício. E quem regulamenta tudo isso? Depende. “As empresas devem preparar suas vagas e organogramas pensando no trabalho remoto como algo efetivo e permanente. Além disso, o teletrabalho deve aparecer nas estratégias e documentos empresariais: estratégias no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), por exemplo”, explica Denise Fincato, professora da Escola de Direito e coordenadora do grupo de pesquisas em Novas Tecnologias, Processo e Relações de Trabalho da PUCRS.
Porém, se alguém que trabalha entregando refeições por meio de plataformas de delivery passa mal ou sofre um acidente durante o percurso, quem prestará assistência? A popularmente chamada “uberização do trabalho”, apesar de facilitar em alguns pontos para quem precisa trabalhar, por outro lado pode desamparar.
Alguns aplicativos oferecem seguros para entregadores/as, mas a informalidade continua sendo uma realidade. Segundo informações do governo de São Paulo, o número de motoboys que morrem durante o trabalho dobrou de 2019 para 2020. E dados da consultoria Análise Econômica mostram que o número de pessoas trabalhando informalmente entregando de refeições cresceu 158% no mesmo período.
Em termos de impacto tecnológico, a pandemia acelerou a transformação digital, aproximando muitas empresas de recursos pouco explorados anteriormente, como os sistemas em nuvem e de comunicação. Mesmo quem tinha preconceito com as inovações se viu sem alternativas. “Já há indicadores que apontam para reduções nas estruturas de grandes escritórios no pós-pandemia”, destaca Denise.
Da mesma forma, é necessária atenção por parte do Estado, da sociedade e até mesmo da Universidade, segundo Denise. “É importante o apoio social e a oportunização de atividades acessíveis à população em geral, a fim de promover a empregabilidade. O trabalho provê muito mais que subsistência, é fator de identidade, agregação social, realização pessoal e isso não pode fugir do norte de gestores, formadores de opinião e pesquisadores”.
O Direito do Trabalho essencialmente regulamenta as relações entre empregador/a e empregado/a: de um lado, a atividade econômica, e de outro, a prestação do trabalho em condições dignas.
Em períodos de crise essa relação costuma se desequilibrar. É nesse contexto que a pesquisa se mostra importante, com grande variedade de métodos de comparação, investigação histórica e interpretação para propor aos poderes constituídos caminhos a seguir.
Boa parte das Medidas Provisórias editadas pelo Poder Executivo durante a pandemia e das normas editadas pelo Poder Legislativo foram influenciadas por esses estudos, por exemplo, além de embasar decisões do Poder Judiciário sobre os conflitos.
“A ‘fagulha’ da pesquisa foi acesa em mim, não por coincidência, em uma disciplina da faculdade de Direito, na PUCRS”, conta Amália de Campos, mestranda do PPGD. Inspirada pela professora Denise, ela ingressou na área da pesquisa. “Eu me senti desafiada a produzir o meu primeiro artigo científico e foi uma experiência tão instigante e gratificante que eu saí da aula com um artigo selecionado, uma orientadora e a certeza de que a pesquisa seria uma constante na minha vida acadêmica”.
Para Amália, quem trabalha com pesquisa é inconformado/a com dogmas, realidades e a forma com a qual determinadas coisas são conduzidas. “Vejo isso como uma absoluta qualidade, porque é o que permite que se formulem perguntas. A pesquisa, independente da área, vai produzir conhecimento e permitir que a sociedade evolua”.
Ingressar na pós-graduação é o desejo de muitas pessoas que se formaram e querem continuar estudando ou até mesmo de quem quer pesquisar um assunto de interesse ou iniciar uma trajetória na área de pesquisa e inovação. Porém, é comum que a sensação de insegurança apareça até você entender melhor como funciona o processo. Mas, já adiantando, uma dica: na maioria das vezes, é mais simples do que parece. Então respira, pega o caderninho e anota aí o passo a passo.
Escolher uma instituição que lhe ofereça estrutura, qualidade e suporte é uma das decisões mais importantes dessa jornada. Com a melhor pós-graduação do Brasil de acordo com a média nacional na Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a PUCRS tem 44 cursos com inscrições abertas para ingresso em 2021. Inscreva-se no Programa de Pós-Graduação de seu interesse até 30 de outubro, neste link.
Prova, documentos, banca… às vezes a quantidade de itens do edital de mestrado e doutorado assusta. Cada PPG tem especificidades na seleção, de acordo com a sua área de atuação.
Para ajudar você a se organizar e não perder o prazo de inscrição, confira o passo a passo de como funcionam os processos seletivos aqui e sobre o que se refere cada item do edital neste link.
Além de informações pessoais básicas, como nome, identidade e filiação, o Currículo Lattes inclui especificações sobre a trajetória acadêmica e atividades profissionais. A plataforma é extremamente detalhada e um dos pré–requisitos para quem quer entrar no mestrado ou doutorado. Confira o passo a passo para criar o seu currículo, neste link.
Nesse projeto, a ideia é que você demonstre seu conhecimento na área. Também é preciso apresentar, ainda que de maneira inicial, o problema que se pretende resolver, bem como caminhos a serem investigados para encontrar soluções. Saiba mais aqui.
Sim, é possível ingressar em uma formação stricto sensu em uma área que não é mesma da sua graduação. Realizar mestrado ou doutorado em uma área diferente, além de ser uma oportunidade de adquirir conhecimentos completares, também pode ser um diferencial para a carreira. Saiba mais aqui.
Para responder perguntas recorrentes sobre como escolher o orientador ou orientadora, duas pessoas que entendem do assunto compartilham alguns aprendizados: Eduardo Eizirik, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade; e Litiéle dos Santos, mestranda em Engenharia e Tecnologia de Materiais. Confira as sugestões, neste link.
Para ingressar nos programas de pós-graduação, não é preciso ser fluente em outro idioma, mas é importante ter algum conhecimento em uma segunda língua.
Alguns cursos solicitam que candidatos e candidatas indiquem um idioma (ou até mesmo dois, no caso de doutorado) com a qual tem afinidade. Confira aqui como funciona essa etapa de seleção em alguns PPGs.
Os programas são reconhecidos nacional e internacionalmente pela excelência e contam com uma estrutura completa de estudo e pesquisa.
Para conferir os detalhes do ingresso de cada programa, confira o edital na página do curso.
Já pensou em utilizar créditos eletivos para cursar disciplinas de mestrado e doutorado? O Programa de Integração da Graduação com a Pós (G-PG) permite que você, estudante da PUCRS, faça cadeiras do stricto sensu antes mesmo de se formar, pelo mesmo valor do seu curso. E o melhor: as disciplinas podem ser aproveitadas quando você ingressar na pós-graduação. Para participar, é preciso ter completado 50% da sua graduação. Saiba mais aqui.
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Situações de pandemia, como a que estamos vivendo atualmente causada pelo novo coronavírus, geram impactos na vida de todos. Em um contexto de mudança de rotina, distanciamento físico, excesso de notícias e consequências econômicas e sociais, é comum que surjam sentimentos como emoções negativas, como medo, tristeza, raiva, solidão, estresse e ansiedade. Pensando nessa realidade, pesquisadores e estudantes de Pós-Graduação em Psicologia da PUCRS e da PUC-Campinas se uniram com o objetivo de ajudar as pessoas a lidarem com esse desconforto emocional, dando origem à Força-Tarefa PsiCOVIDa.
O grupo surgiu com a missão de contribuir para o bem-estar das pessoas com conhecimento científico durante a pandemia. Para isso, os integrantes desenvolvem produtos de comunicação e orientação, como cartilhas, folhetos, minicursos e vídeos, baseados na ciência da psicologia e de áreas afins.
Conforme conta Wagner de Lara Machado, professor da graduação e do PPG em Psicologia e um dos coordenadores gerais da FT-PsiCOVIDa, tudo teve início com uma matéria para o site da PUCRS sobre sugestões de cuidados com a saúde mental neste período de pandemia, para a qual foi convidado a ser fonte. Ele e a mestranda Juliana Weide começaram a traduzir conhecimentos teóricos em práticas, fundamentadas na Psicologia Clínica, que poderiam ser acessíveis às pessoas em situação de quarentena/distanciamento social. “Essas sugestões tinham por objetivo a regulação emocional e o controle do estresse. Pedimos uma revisão do material para a professora Sônia Enumo, do PPG de Psicologia e Ciências da Saúde da PUC-Campinas, e, como não conseguimos incorporar todas as sugestões na matéria, decidimos por dar continuidade ao projeto”, conta Machado.
Sônia incorporou mais dois alunos à equipe: Eliana Vicentini e Murilo Araújo, ambos doutorandos em Psicologia na Puc-Campinas. A equipe começou a se reunir de forma online e a conversar para alinhar a proposta. “Reconduzimos a revisão da literatura e localizamos estudos indicando estressores e estratégias de enfrentamento específicos para situações de crise, especialmente a pandemia da Covid-19. Assim, deu-se início à redação da Cartilha para enfrentamento do estresse em tempos de pandemia”, pontua o professor.
O material é dividido em três grandes seções. A primeira apresenta informações sobre estresse e seu enfrentamento; a segunda aborda a identificação de sinais que indicam que a capacidade de lidar com o estresse pode não estar sendo suficiente; e, a última, fala sobre a identificação de estressores e estratégias de enfrentamento específicas para o contexto da epidemia da Covid-19. Segundo Machado, a ideia do grupo é que, por ser um material acessível, a Cartilha seja compartilhada e utilizada não apenas por profissionais, mas por toda a comunidade neste momento de desafio.
Para o professor, o grande diferencial do material é o embasamento teórico atual, enfatizando o bem-estar psicológico e a saúde mental em tempos de calamidade. “As sugestões de enfrentamento presentes na Cartilha podem prevenir o agravamento de dificuldades no manejo do estresse e promover qualidade de vida neste contexto de pandemia”, conclui.
A força-tarefa originada a partir do grupo que se reuniu para o desenvolvimento da Cartilha já conta com mais de 100 integrantes de 12 universidades, entre pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação, profissionais de diversas áreas e professores. Dividida em times de trabalho, a equipe está desenvolvendo cerca de 20 novos produtos. A Cartilha para enfrentamento do estresse em tempos de pandemia está sendo traduzida para o inglês e para o espanhol e, posteriormente, será distribuída gratuitamente por meio de universidades e entidades científicas.
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