A volta às aulas se aproxima e, com ela, um novo semestre cheio de possibilidades e oportunidades de se aprimorar acadêmica e profissionalmente. A PUCRS possui diversas opções para ajudar você nesse objetivo: internacionalização, empreendedorismo, pesquisa e muito mais. Confira algumas delas:
O programa é voltado aos doutorandos da PUCRS que tenham interesse em transformar suas pesquisas em negócios, com palestras, workshops, atividades práticas e mentorias. O programa aborda conteúdos como Ecossistema de Inovação, Propriedade Intelectual, Acesso a Capital e Modelo de Negócios. As inscrições podem ser feitas até o dia 8 de agosto. Você pode conferir mais informações aqui.
Hora de planejar seus estudos no exterior! Para quem sonha em estudar em outro país, essa é a dica: o Programa de Mobilidade Acadêmica está com inscrições abertas, com 30 opções de universidades em 16 países. O programa permite que você estude em uma instituição conveniada com a PUCRS por até dois semestres – aprendendo um novo idioma, conhecendo de perto uma cultura diferente e aprimorando conhecimentos da sua área. Curtiu? As inscrições vão até o dia 3 e 15 de agosto.
Estão abertas as inscrições para o I Simpósio Brasil-Reino Unido sobre Mulheres na Ciência. O evento faz parte do projeto Women in Science, financiado pelo British Council, que busca promover a participação feminina nas áreas STEM. Promovido pelas sete universidades envolvidas no projeto (entre elas a PUCRS), o evento ocorre entre os dias 25 e 27 de setembro no Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Saiba mais sobre o simpósio aqui.
O 24º Salão de Iniciação Científica da PUCRS, um dos principais eventos de socialização das atividades de pesquisa, também está recebendo inscrições. O evento é um espaço de socialização das atividades de pesquisa envolvendo estudantes da graduação e professores/pesquisadores de diferentes universidades e instituições de pesquisa. A Iniciação Científica busca proporcionar o intercâmbio de conhecimentos e a aprendizagem de métodos de pesquisa. Mais informações você confere aqui.
Focado em atualizar professores e alunos interessados pela área da gerontologia, o XIX Simpósio de Geriatria e Gerontologia acontece nos dias 29 e 30 de setembro, no Teatro do prédio 40 – além do pré-evento que acontece no dia 28. O simpósio debaterá temas como envelhecimento ativo, prevenção e tratamento de doenças geriátricas e qualidade de via na terceira idade. As inscrições podem ser feitas até o dia 28 de setembro aqui.
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Os super-heróis de histórias em quadrinhos (HQs) historicamente são representativos para a sociedade. Ao longo dos anos, personagens como Batman, Mulher Maravilha e Hulk capturaram a imaginação das pessoas e se tornaram ícones da cultura pop em todo o mundo. Presentes em filmes, séries, brinquedos e livros, suas narrativas transcendem fronteiras geográficas e barreiras linguísticas, unindo fãs de todas as idades e origens.
Conforme explica o pós-doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação PUCRS, Gelson Weschenfelder, as HQs tornaram-se referência na formação de opiniões, pois de maneira acessível e perspicaz colocam em debate as questões fundamentais das relações sociais e os valores morais com os quais todas as pessoas se defrontam no dia a dia. O pesquisador cita personagens como o Homem-Aranha como exemplo para abordar questões como responsabilidade, ética e os desafios de conciliar uma vida pessoal com o dever de proteger os inocentes, afinal “com grandes poderes vem grandes responsabilidades”.
Desde sua graduação em Filosofia, Weschenfelder – que nas redes sociais se identifica como “Filósofo dos Quadrinhos –, notou o potencial pedagógico das histórias em quadrinhos, dedicando então sua trajetória acadêmica de mais de 20 anos em pesquisar e aplicar os super-heróis das histórias em quadrinhos como recursos para a promoção de resiliência para crianças e adolescentes em situação de risco. Reconhecido com o 29º Prêmio de Jovem Cientista da CNPq, o pesquisador desenvolve projetos com Super-heróis em sala de aula, onde procura aproximar os jovens estudantes das questões filosóficas e de autores clássicos da filosofia como Aristótoles, Spinoza e Kant.
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“Mais do que diversão, as histórias desses super-heróis introduzem e abordam de forma vívida importantes questões enfrentadas no cotidiano de pessoas comuns. São temas ligados à superação de adversidades, construção de identidade pessoal, elementos de ética, moral, justiça, enfrentamento de medos, de situações de violência, entre outros”, destaca o pesquisador.
Criados há mais de 80 anos, os super-heróis das histórias em quadrinhos vêm, desde o seu surgimento, conquistando fãs de todas as idades. De acordo com Weschenfelder, o gênero de superaventura nasceu em 1938 no lançamento da revista Action Comics, que trouxe a história do Super-Homem, criado pelos adolescentes Joe Schuster e Jerry Siegel. Logo depois surgiu Batman, a Mulher Maravilha e Capitão América. Desta forma, a partir daí esses super-heróis começaram a ocupar um espaço cada vez maior desde o início deste século.
Para introduzir as questões éticas e morais em sala de aula, o pós-doutorando questiona seus alunos a partir da pergunta “O que o herói faria?”, a partir da metodologia intitulada Pré-Capa, Pré-Máscara, em que aborda as ações que fizeram de fato aquele personagem ser reconhecido como um verdadeiro herói. O pesquisador explica que 97% dos heróis passaram por adversidades na vida, tornando-se exemplos claros de resiliência e superação com suas histórias de vida para jovens e adultos se inspirarem contra as dificuldades no seu dia a dia.
A partir de suas pesquisas, Gelson propõe oficinas e intervenções didáticas em escolas de Canoas em parceria com a Secretaria da Educação, apresentando heróis da atualidade, da mitologia e da cultura pop em sala de aula, desafiando os alunos a criarem suas próprias histórias em quadrinhos a partir de suas realidades. Como personagens principais em suas histórias, os jovens desenvolvem a criatividade para criar os desenhos e a capacidade de refletir sobre a situação em que estão inseridos.
“As histórias dos super-heróis estimulam as crianças e adolescentes a encarar seus medos e enfrentar desafios. Mais do que exemplos de força e coragem, estes personagens são modelos morais. Há uma necessidade de uma educação moral para os jovens, pois muitas vezes crianças e adolescentes buscam apoio emocionais e psicológicos enquanto vivem sob circunstâncias adversas”, finaliza o pesquisador.
Fã de história em quadrinhos desde sua infância, Gelson Weschenfelder possui hoje uma coleção de 8 mil quadrinhos catalogados em sua gibioteca (biblioteca de quadrinhos). Realizou seu mestrado e doutorado abordando aspectos educativos das histórias em quadrinhos de super-heróis e sua importância na formação da consciência moral, na perspectiva da ética aristotélica das virtudes.
Supervisionado atualmente pelo professor e pesquisador da Escola de Humanidades Alexandre Anselmo Guilherme, o pós-doutorando amplia suas pesquisas no tema sobre as histórias em quadrinhos de superaventura como recursos para competências socioemocionais uma proposta de formação docente. Autor dos livros Filosofando com os Super-Heróis (Editora Mediação), Homens de Aço? Os Super-Heróis como tutores de resiliência (Appris Editora), Aristóteles e os super-heróis (EducaPop) e Vamos Usar quadrinhos em Sala de Aula? Os super-heróis invadem a escola (editora Fi).
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A professora e pesquisadora Sandra Mara Oliveira Einloft, da Escola Politécnica da PUCRS, recebeu, nesta segunda-feira (26), o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Paul Sabatier-Toulouse III, na França. A docente, que também é a decana da escola, conta como se sente honrada com o reconhecimento do seu trabalho e com o fato de seus esforços estarem sendo valorizados e apreciados por instituições de renome.
“Saber que meu nome foi proposto pelos pesquisadores que eu colaboro na Universidade Paul Sabatier-Toulouse III (UPS) e ter passado por pareceristas da minha área de atuação que avaliaram a relevância e impacto do meu trabalho é muito gratificante”, celebra.
“Honoris Causa” significa “por causa da honra” em latim – a expressão nomeia o título concedido a profissionais que possuem grande relevância e importância em sua área de atuação. A concessão do Honoris Causa requer a aprovação de muitas pessoas e instituições. No caso da professora Sandra, a aprovação veio do conselho científico da Universidade Toulouse e do Ministério das Relações Exteriores francês.
Além de ser uma grande emoção, a pesquisadora também recebe o título com um grande senso de responsabilidade:
“Implica em manter o compromisso de continuar trabalhando em prol da excelência acadêmica e do avanço do conhecimento científico da área de mudanças climáticas, mais especificamente no desenvolvimento de soluções tecnológicas para capturar o dióxido de carbono emitido em processos industriais, que é a área que atuo e colaboro com a UPS.”
A PUCRS possui parcerias de pesquisa científica com diversas instituições internacionais ao redor do mundo – sendo uma delas a UPS. Sandra colabora com a universidade francesa desde 2011, e a parceria já formou três doutores em regime de dupla titulação, além de um novo doutorando iniciando neste ano, com previsão de passar um ano na França em 2025. “Já publicamos 15 artigos científicos em parceria, e em 2014 atuei como professora convidada na UPS. Nestes anos tivemos diversas missões de pesquisadores brasileiros visitando a UPS e de colegas franceses visitando a nossa universidade”, conta.
Sandra é graduada em Química pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e possui mestrado e doutorado em Engenharia de Minas, Metalúrgica e Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Também possui pós-doutorado pela Universidade Pièrre et Marie Curie-Paris VI. Na PUCRS, foi Diretora da Faculdade de Química entre 2004 e 2017, sendo atualmente professora titular e decana da Escola Politécnica. Como pesquisadora, seu trabalho se concentra principalmente na área de mudanças climáticas, com foco em captura e transformação de CO2.
Sendo uma mulher em posição de autoridade dentro de ramos predominantemente masculinos, como engenharia e tecnologia, a docente diz que ganhar o título de Doutora Honoris Causa por seu trabalho nessas áreas demonstra que as barreiras de gênero estão sendo gradualmente superadas, e que as mulheres estão ocupando cada vez mais espaços de liderança e influência nesses campos.
“Essa representatividade é fundamental para inspirar outras mulheres e mostrar que elas também podem seguir carreiras nessas áreas, encorajando-as a buscar seus objetivos profissionais, independentemente de estereótipos de gênero. Além disso, ao ocupar essa posição, tenho a oportunidade de promover a diversidade, a equidade de gênero e a inclusão, trabalhando para criar um ambiente mais equitativo e acolhedor para todos os estudantes e profissionais da área”, pontua.
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Conectar pesquisas acadêmicas e o ecossistema de empreendedorismo da PUCRS, gerando projetos inovadores e transformando ideias em negócios. Esse é o objetivo do Programa Hangar, realizado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e pelo Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc).
As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 8 de agosto, neste link. Serão selecionadas até 10 propostas para participarem do Hangar. Ao final do Programa, os projetos serão avaliados por uma equipe interdisciplinar, composta por professores, profissionais do mercado e membros do Tecnopuc. O regulamento completo do Hangar pode ser conferido aqui.
A iniciativa visa despertar o olhar empreendedor de doutorandos dos Programas de Pós-Graduação da PUCRS, oportunizando o contato com palestras e workshops com outros pesquisadores e profissionais de mercado, networking com empreendedores e atividades práticas e mentorias com acompanhamento individual para cada projeto. As atividades acontecem entre os meses de agosto e outubro de 2023. Doutores, mestres e mestrandos vinculados à PUCRS, assim como outros membros, poderão participar das atividades do Programa, desde que façam parte da equipe do projeto submetido pelos/as doutorandos/as.
Para o Diretor de Pós-Graduação da PUCRS, Luiz Gustavo Leão Fernandes, a geração de negócios a partir das pesquisas acadêmicas é uma tendência mundial e estar preparado para entender e atuar em ecossistemas de inovação e empreendedorismo amplia o leque de oportunidades de carreira, preparando para contribuir na transferência de conhecimento para a sociedade.
“O sistema de pós-graduação Stricto Sensu da PUCRS consolidou uma posição de liderança entre os melhores do país conforme o resultado da última avaliação quadrienal da CAPES. Aos estudantes dos nossos Programas é oportunizada uma formação abrangente com destaque para a produção científica de qualidade, a internacionalização, o impacto social e a inovação e empreendedorismo. O Programa Hangar parte para sua segunda edição como uma das nossas iniciativas mais sólidas e destacadas na implantação de uma cultura de inovação e empreendedorismo no nosso ecossistema de pós-graduação e pesquisa. Essa iniciativa abre novas possibilidades de atuação profissional para nossos alunos e egressos, aproximando-os do mercado e consolidando nossa missão de formação de indivíduos com capacidade para geração de impacto positivo na sociedade.”, destaca Fernandes.
O Hangar é dividido em quatro trilhas com conteúdos e atividades que contribuem para a exploração de oportunidades de mercado a partir da pesquisa dos participantes do Programa. A intenção das trilhas é que o/a pesquisador/a possa conhecer as possibilidades empreendedoras e aplicá-las nas pesquisas.
“Há mais de duas décadas o Tecnopuc atua na integração da comunidade acadêmica com o mercado para o desenvolvimento de soluções inovadoras. A primeira edição do Hangar reuniu pesquisadores de 15 PPGs da PUCRS que, ao longo de 3 meses, exploraram oportunidades de levar a mercado suas pesquisas, por meio de negócios ou produtos inovadores. É com entusiasmo que vivenciamos essa integração cada vez mais ativa, reforçando o propósito de promover a transformação do conhecimento em desenvolvimento através do apoio a geração de spin-offs da pesquisa”, explica a Gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc, Flávia Fiorin.
Data | Etapas |
15/08 – terça-feira | Encontro de kick-off
Painel: Ecossistemas de Inovação, dados de ciência e inovação no Brasil |
22/08 – terça-feira | Relacionamento entre ciência e mercado
Modelos de inovação: problemas ciência x indústria |
29/08 – terça-feira | Propriedade Intelectual, transferência de tecnologia
Modelos societários para spin-offs acadêmicas |
05/09 – terça-feira | Foco no problema/usuário e modelagem canvas |
12/09 – terça-feira | Case de sucesso |
19/09 – terça-feira | Análise de mercado |
26/09 – terça-feira | TRL – Nível de maturidade tecnológica |
05/10 – quinta-feira | Investimento em startups – Tecnopuc Experience |
10/10 – terça-feira | Estrutura do modelo de negócio de pesquisa e oficina pitch |
25/10 – quarta-feira | Banca de pitches: Encerramento –Ecossistema de inovação PUCRS e oportunidades no Tecnopuc |
INSCREVA-SE NO PROGRAMA HANGAR
Estudando o genoma de lobos-marinhos da América do Sul, um grupo internacional com integrantes do Peru, Equador, Argentina, Uruguai, Chile, Estados Unidos, Nova Zelândia, Alemanha e também do Brasil, liderado por pesquisadores da PUCRS, descobriu que novas espécies de mamíferos, mesmo de grande porte, podem surgir de modo quase instantâneo através do cruzamento entre indivíduos de espécies diferentes.
O surgimento de novas espécies animais é chamado de especiação. O mecanismo mais conhecido para que isso aconteça é quando populações de uma espécie se separam, geralmente por meio de uma barreira física, como um rio, e, isoladas, progressivamente, acumulam diferenças suficientes que ao fim impedem o cruzamento entre elas.
No continente sul-americano habitam duas espécies de lobos-marinhos. A mais comum, chamada de lobo-marinho-sul-americano, é encontrada apenas nas regiões frias. No Brasil, por exemplo, só no litoral do Rio Grande do Sul. A outra espécie só ocorre nas ilhas Galápagos, situadas na região tropical, na linha do equador. No início do século, a comunidade científica reconheceu a existência de uma população diferente de lobos-marinhos, na costa central do Peru e norte do Chile.
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Os cientistas não sabiam a origem dos lobos-marinhos-peruanos, quando o grupo de pesquisa Genômica Evolutiva e da Conservação da PUCRS apresentou evidências inéditas sobre o surgimento destes animais em um estudo publicado na revista internacional Science Advances. De acordo com o coordenador dos estudos e pesquisador da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS, Sandro Luis Bonatto, a população do Peru é uma nova espécie que surgiu pela hibridação entre os lobos-marinhos de Galápagos e os lobos-marinhos-sul-americanos.
“Com esta pesquisa conseguimos apresentar a primeira evidência usando informações genômicas de que mamíferos de grande porte podem surgir quase instantaneamente por hibridação em um processo chamado de especiação híbrida”, destaca.
Os resultados iniciais da pesquisa mostraram que os lobos-marinhos do Peru apresentava características genéticas curiosas: metade do seu genoma veio do lobo-marinho-de-Galápagos e a outra metade do lobo-marinho-sul-americano. A partir disso, os estudos foram aprofundados com sequenciamento dos genomas de mais indivíduos, evidenciando que o lobo-marinho do Peru é uma espécie antes desconhecida pela ciência, e de origem híbrida.
A pesquisa foi parte do projeto de doutorado de Fernando Lopes no Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade da PUCRS, com orientação do professor Sandro Bonatto e participação de outros alunos e pesquisadores de vários países, em especial do Peru e do Equador. Para Fernando, a hibridação ocorre quando indivíduos de diferentes espécies se cruzam, produzindo descendentes mistos que são conhecidos como híbridos.
“Em animais como os mamíferos, na maior parte das vezes estes indivíduos não são ou são pouco férteis e não há maiores consequências. Mais raramente pode haver à transferência de material genético entre as espécies, mas nunca tinha sido documentado em mamíferos que a hibridação pudesse dar origem a uma nova espécie”, explica.
O professor Bonatto explica que o cruzamento aconteceu há aproximadamente 400 mil anos. “Este fato ocorreu quando indivíduos do lobo-marinho-sul-americano e de Galápagos devem ter migrado para a mesma região da costa do Peru, talvez em um momento de clima extremo. Uma possível causa da migração de alguns animais de Galápagos para o continente na época pode ter sido um El Niño mais intenso”, explica. Outra descoberta inesperada do estudo é a existência de uma pequena colônia isolada de lobos-marinhos de Galápagos na costa norte do Peru, inclusive com um indivíduo miscigenado entre as espécies de Galápagos e a do Peru. Para os pesquisadores, isso já pode ser uma consequência das mudanças climáticas recentes.
“O prolongamento do aquecimento global nas próximas décadas pode ter consequências muito graves para a ecologia de toda a região e podendo aumentar o perigo de extinção desta nova espécie, com a continuidade ou até aumento da migração de lobos-marinhos de Galápagos para o continente”, finaliza.
Além dos pesquisadores Sandro Bonatto e Fernando Lopes, os coautores deste estudo incluem Yago Beaux e Amanda Kessler, da PUCRS, Larissa Oliveira, da Unisinos, e pesquisadores do Peru, Equador, Argentina, Uruguai, Chile, EUA, Nova Zelândia e Alemanha.
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Com o título Herdeiras – Narrativas Biográficas de Três Gerações de Mulheres Negras em Três Regiões de Economia Escravista, o projeto do professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da PUCRS Hermílio Santos foi selecionado para participar do Programa Cátedra Tübingen da Universidade de Tübingen na Alemanha. A pesquisa busca entender três períodos escravistas da história do Brasil: o ciclo do açúcar em Pernambuco, o do ouro e do diamante em Minas Gerais, e do Charque no Rio Grande do Sul.
Para realizar a pesquisa, Hermílio utiliza como único método a análise reconstrutiva de narrativas biográficas de três gerações de mulheres negras de uma mesma família que residem em regiões marcadas pela exploração da mão-de-obra escravizada. Como sociólogo, tem interesse em compreender a sociedade brasileira contemporânea, mas para isso o professor acredita que é preciso olhar para a história para compreender o presente e poder enfrentar o futuro.
“A gente não pode, tendo essa experiência de mais de 300 anos de escravidão, eu diria até que a gente não vai a lugar nenhum se a gente não compreender como esse fenômeno da experiência escravocrata de toda a sociedade brasileira, de norte a sul, chega aos nossos dias. Sobretudo para a população negra, em especial para as mulheres negras que são o tema da minha pesquisa.”
A pesquisa ainda está no início, porém o professor já conseguiu observar que a escravidão brasileira é muito mais complexa do que aparenta, e por isso vai exigir um minucioso estudo sociológico sobre o assunto.
“As entrevistas com essas famílias vão revelar como a herança escravista está presente e como está ausente. O que eu tenho visto até agora é que o tema da escravidão em algumas famílias não é sequer mencionado de uma geração para outra. Algumas mencionam os seus preconceitos, mas até agora na pesquisa raramente vejo essa menção”.
Com parceria da CAPES e da Universidade de Tübingen, o objetivo do Programa Cátedra Tübingen é realizar um intercâmbio acadêmico entre universidades e centros de pesquisa brasileiros e alemães. A Universidade de Tübingen mantém um Centro de Estudos Latino-Americano e Brasileiro, e o professor Hermílio ressalta que a Alemanha possui grande interesse no Brasil, logo levar a pesquisa ao país faz todo o sentido.
“E a gente não pode esquecer que a Alemanha, por ser um país com atuação Global, com as suas empresas, governo e organizações civis atuando globalmente. E eles também têm uma presença forte na sociedade brasileira, então eles prezam muito conhecer a sociedade nas quais atuam, que é o caso da sociedade brasileira”.
O professor ministrar um seminário e palestras sobre o tema na Alemanha, e com o intercâmbio entre as universidades, Hermílio espera que os estudantes se interessem pela temática e venham ao Brasil e à PUCRS. “Quero que venham e vejam a PUCRS como uma universidade onde eles poderão fazer parte dos seus estudos de mestrado ou doutorado, por exemplo. Então a minha estratégia é despertar o interesse para poderem vir fazer parte dos seus estudos”, finaliza.
O Instituto do Petróleo e dos Recursos Naturais (IPR) conquistou a acreditação internacional da ANSI National Accreditation Board (ANAB), o maior órgão de acreditação da América do Norte que presta serviços em mais de 75 países.
O título foi conquistado para duas normas: a ISO/IEC 17025 que estabelece os requisitos gerais para competência técnica de laboratórios, incluindo a gestão da qualidade, confiabilidade e rastreabilidade dos dados, e a ISO 17034 que está relacionada a produção de Materiais de Referência Certificados (MRC), com os requisitos para que esses materiais sejam produzidos de forma consistente, garantindo exatidão e rastreabilidade metrológica destes padrões.
“Iniciamos nosso processo de acreditação do Instituto em meados de 2021 com a implementação do Sistema de Gestão da Qualidade, focados na qualificação de nossos processos e equipe”, comenta o diretor Felipe Dalla Vecchia. O ANAB avaliou o IPR com base nos requisitos exigidos para as duas normas, processo que foi finalizado sem nenhuma não conformidade registrada.
“A acreditação internacional do IPR evidencia nossa busca por qualidade, seja em nossos laboratórios e processos, quanto em equipe, serviços e pesquisa. Agora, os resultados emitidos pelo IPR podem ser aceitos em qualquer país do mundo, como sendo dados válidos e confiáveis”, adiciona o Gerente da Qualidade do Instituto, o Filipe Albano.
Instituto de pesquisa que desenvolve soluções de PD&I, serviços e produtos focados em óleo e gás, energia, recursos naturais e meio ambiente, foi criado em 2014 como uma extensão do Centro de Excelência em Pesquisa e Inovação em Petróleo, Recursos Minerais e Armazenamento de Carbono (Cepac). O IPR fica localizado no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc).
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A iniciação científica é uma oportunidade de se conectar com a pesquisa ainda durante a graduação. O programa permite contato com professores de diferentes áreas, métodos de pesquisa e conexão com grandes questões da atualidade. Em 2022, aconteceu a 23ª edição do Salão de Iniciação Científica, que contou com mais de 600 trabalhos apresentados na modalidade de comunicação oral e mais de 100 bancas avaliativas com a presença de professores avaliadores da PUCRS e de outras instituições.
O evento visa proporcionar o intercâmbio de conhecimentos e dos resultados das pesquisas desenvolvidas por bolsistas e voluntários/as de Iniciação Científica em projetos orientados por pesquisadores/as da Universidade e de outras instituições. Nesta edição, 75 trabalhos obtiveram nota máxima, sendo, portanto, considerados trabalhos destaque. Além destes, seis estudantes saíram vencedores, um em cada grande área do conhecimento, além de três trabalhos agraciados com menção honrosa.
Com a pesquisa intitulada Filogeografia das tartarugas-marinhas do gênero Lepidochelys, a aluna de Ciências Biológicas Bruna Boizonave Andriola estudou os princípios e processos que governam a distribuição geográfica das linhagens genéticas das tartarugas-marinhas do gênero Lepidochelys, com orientação do professor e pesquisador da Escola de Ciências da Saúde e da Vida Sandro Luis Bonatto.
A estudante conta que tentou ingressar em laboratórios diversas vezes até conseguir atuar no Laboratório de Biologia Genômica e Molecular do Programa de Pós-Graduação (PPG) em Ecologia e Evolução da Biodiversidade da PUCRS. Seu contato com a prática científica permitiu elaborar projetos de pesquisa e conhecer sua área de vocação dentro da Biologia.
“A partir da iniciação científica pude conhecer mais sobre evolução e genética e aprender como fazer ciência. Atualmente me vejo seguindo na área de pesquisa e ser reconhecida nisso é um impulso muito incentivador. Trabalhar com bioinformática e genética é o que me cativa, é como estudar para entender a história do mundo”, destaca a aluna.
A estudante de Psicologia Eduarda Baldissera Rospide foi reconhecida por sua pesquisa sobre Padrões Inflexíveis em Indivíduos com Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), com orientação da professora e pesquisadora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida Margareth da Silva Oliveira. O estudo teve como objetivo ver a prevalência dos padrões inflexíveis na população com TOC, no qual é a crença de que o indivíduo deve fazer um grande esforço para atingir elevados padrões internalizados de comportamento e desempenho.
A aluna descobriu sua paixão em Terapia dos Esquemas ao ingressar no Grupo Avaliação e Atendimento em Psicoterapia Cognitivo e Comportamental (GAAPCC) do PPG em Psicologia como bolsista de Iniciação Científica. Desde então, desenvolveu projetos de pesquisa com foco em abordar diversos transtornos de personalidade, mudando a forma de encarar, interpretar e reagir aos esquemas. Além do contato com mestrandos, doutorandos e professores do grupo de pesquisa, Eduarda participou de congressos, seminários e outras edições do SIC da PUCRS, onde pode se conectar com outros pesquisadores.
“Com a convivência do grupo pude conhecer a área que eu amo e entender que quero seguir trabalhando com pesquisa por um bom tempo. Se a gente não busca conhecer as outras áreas a gente acaba não usufruindo de tudo, além de poder ouvir e ter outras visões e conceitos em conjunto é muito bom. Foi ótimo poder encerrar esse ciclo conquistando nas Grandes áreas das Ciências Humanas”, celebrou a estudante.
Com o projeto sobre Modelagem Matemática e Desenvolvimento de Simulador do Processo de Extração Supercrítica, o estudante de Engenharia Mecânica Otávio Augusto Fonseca de Oliveira foi destaque das Grandes Áreas e alcançou nota máxima. Sua pesquisa é fruto de sua atuação no Laboratório de Operações Unitárias (Lope), onde estagiou e foi responsável na parte de manutenção e modulação de equipamentos.
Otávio conta que conheceu a oportunidade de estagiar no laboratório através do PUCRS Carreiras e com passar do tempo foi convidado a integrar o grupo como aluno de Iniciação Científica, pelo pesquisador da Escola Politécnica e coordenador do Lope Eduardo Cassel. Com isso, o estudante pode unir suas duas paixões, trabalhar com equipamentos e também desenvolver projetos de pesquisa na área de Engenharia Mecânica.
“Com a Iniciação Científica pude me desenvolver nas áreas de projetos, fazer simuladores e equipamentos de forma integrada com o aprendizado acadêmico e científico que estou tendo no laboratório. Fiquei mais motivado ainda quando falaram meu nome como destaque na área de Engenharias, justamente em meu primeiro Salão de Iniciação Científica. Estava bem nervoso e não esperava, foi uma surpresa muito legal”, contou.
Arthur Trein é estudante de Letras da UFRGS e foi premiado por sua pesquisa intitulada Percepção de Grau de Acento Estrangeiro em Contexto de Inglês como Língua Franca: Sobre o Papel de Falantes e Ouvintes. Orientado pelo professor Ubiratã Kichöfel Alves, o estudante atua na linha de pesquisa de linguística e desenvolvimento de segunda língua no Laboratório de Bilinguismo e Cognição (LABICO), da UFRGS e no grupo de pesquisa ProLinGue – Estudos relacionados ao processamento da linguagem por indivíduos bilíngues e multilíngues.
O contato com a área se deu pela proximidade com o professor orientador e com outros colegas através de sua participação em diversos congressos, eventos e salões. De acordo com Arthur, essa experiência como bolsista de Iniciação Científica auxilia muito sua construção enquanto estudante durante a graduação.
“A Iniciação Científica é além de uma forma de construir uma base sólida para ingressar na atuação acadêmica, mas também funciona para entender a importância de uma pesquisa científica séria e teórica na construção do conhecimento e desenvolvimento do país. Foi meu primeiro SIC da PUCRS e achei muito bom o sentimento de voltar para a presencialidade e o reconhecimento dá uma garantia e uma motivação para seguir produzindo e criando”, finalizou.
Na categoria de Grandes Áreas, também se destacaram os alunos Guilherme Schoeninger Vieira, em Ciências Sociais Aplicadas, e Isadora Nunes Erthal, na área de Ciências da Saúde. Guilherme foi orientado pelo professor Eugênio Facchini Neto e Isadora pela professora Gabriela Heiden Teló.
Reconhecida no SIC 2022, a estudante de Engenharia Química Vitória Garcia La Porta desenvolveu o estudo nomeado como Apoio Técnico para o Laboratório de Processos Ambientais (LAPA/PUCRS): Manutenção das Rotinas do Laboratório de Bioprocessos, com orientação do professor e pesquisador da Escola Politécnica Cláudio Luis Frankenberg. Com o projeto, a aluna pode unir suas duas paixões: as áreas de Engenharia Química e Bioengenharia.
Vitória entrou no LAPA como voluntária de Iniciação Científica, e conta que pode realizar projetos científicas com a maioria dos professores de seu curso, além de poder entender na prática qual é o papel do engenheiro químico na pesquisa.
“As pesquisas influenciam e seus resultados podem ser usados em várias áreas do conhecimento. E isso, a gente percebe atuando em um grupo multidisciplinar e nas discussões em conjunto entre professores, mestrandos e colegas de laboratório. O Salão é um momento fundamental que permite essa possibilidade de conhecer pessoas, fazer contatos, trocar conhecimento e aprender com as bancas”, destaca Vitória.
Os alunos João Vitor Boeira Monteiro e Júlia Geitens Valente também foram reconhecidos na categoria de Menção Honrosa. João se destacou no tema de Pet Saúde e Júlia em Extensão Universitária. Orientados pelos professores Samuel Greggio e Ivan Carlos Ferreira Antonello respectivamente.
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O professor e pesquisador da Escola de Ciências da Saúde e da Vida Rafael Reimann Baptista foi convidado para organizar e ser editor associado na revista Frontiers In Physiology, da Suíça. Na oportunidade, o docente foi responsável por organizar um Tópico de Pesquisa que apresentou 16 estudos, de 96 cientistas do mundo todo, nas áreas de áreas de biomecânica, exercício e outras intervenções em idosos – tanto saudáveis quanto aqueles com alguma patologia (câncer, cardiopatias, doenças imunológicas, problemas neurológicos).
O professor Baptista atua no Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica onde desenvolve pesquisas reconhecidas internacionalmente nas áreas de exercício físico, fisiologia e saúde do idoso. Com o convite, assumiu o papel de convidar cientistas da Itália e da Austrália para integrar a banca responsável por selecionar estudos que apresentaram importantes evidências clínicas da eficácia de diferentes intervenções no envelhecimento.
De acordo com o docente, a importância deste tema de pesquisa se deve ao fato de que no envelhecimento humano ocorrem alterações fisiológicas e biomecânicas que podem estar relacionadas a prejuízos na saúde física e déficits no controle motor dos idosos. Baptista explica que alterações no sistema nervoso, unidade músculo-tendínea e função articular e óssea podem afetar a postura e o movimento em idosos, iniciando com comprometimento funcional leve e progredindo para repouso no leito.
“Devido ao aumento da expectativa de vida, há uma preocupação mundial e necessidade de desenvolver estratégias para prevenir o comprometimento físico em idosos, promovendo qualidade de vida. Estratégias de tratamento não farmacológico, como o exercício físico, têm sido destacadas em diversos estudos”, finaliza o professor.
A biomecânica, ciência que estuda as funções motoras realizadas pelo corpo humano, é o foco de estudos do Laboratório de Avaliação e Pesquisa em Atividade Física (LAPAFI), que é um dos espaços da Universidade que reúne mais tecnologia de ponta. O recente sistema de biomecânica do laboratório conta com um serviço complexo de equipamentos, incluindo um sistema de cinemática. Através dele é possível realizar análises do movimento humano em alta resolução, com diferentes aplicações, como a avaliação de atletas e pessoas com problemas de locomoção. O aparelho, avaliado em mais de R$ 2 milhões, é composto por um conjunto de câmeras, sensores e computadores de última geração que capturam os movimentos do corpo e os transformam em dados gráficos, permitindo a modelagem e reconstrução da trajetória em diferentes condições.
Coordenado pelo professor Rafael, o LAPAFI está situado no prédio 81, mesmo prédio que abriga o Parque Esportivo da PUCRS, e atende a uma ampla gama de cursos e especializações, como Educação Física, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia, Odontologia e Gerontologia. O espaço também serve para aulas práticas na graduação e pós-graduação, como pesquisas, Trabalhos de Conclusão de Curso, dissertações de mestrado, teses de doutorado, monografias de especializações, prestação de serviços e projetos com empresas.
Frontiers in Physiology é uma revista líder em seu campo, publicando pesquisas rigorosamente revisadas por pares sobre a fisiologia dos sistemas vivos, dos domínios subcelular e molecular ao organismo intacto e sua interação com o meio ambiente. Atualmente, a revista multidisciplinar de acesso aberto está na vanguarda da disseminação e comunicação de conhecimento científico e descobertas impactantes para pesquisadores, acadêmicos, clínicos e o público em todo o mundo.
Sua missão é fornecer uma plataforma única para publicar as pesquisas mais destacadas em todas as subespecialidades abrangidas pela fisiologia e criar uma comunidade mundial de indivíduos com ideias semelhantes, a fim de facilitar a troca de ideias e promover interações entre os investigadores de todas as especialidades. Os Tópicos de Pesquisa da Frontiers são particularmente adequados para cumprir esta missão.
No dia 15 de dezembro, aconteceu o Seminário de encerramento do Programa de Iniciação Científica Júnior, iniciativa que oportuniza a atuação de estudantes do Ensino Médio em projetos de pesquisa científica da PUCRS. A cerimônia prestigiou os 30 estudantes de 25 escolas de Porto Alegre, região metropolitana e do exterior, que participaram durante cinco meses de diversos projetos de pesquisa orientados por professores e pesquisadores de todas as Escolas da PUCRS.
Os alunos foram inseridos nas estruturas de pesquisa da universidade, onde puderam vivenciar a iniciação científica na prática em laboratórios, no desenvolvimento de atividades de leitura e de escrita acadêmica, além de interagir com professores e alunos de graduação e pós-graduação da PUCRS. Durante o evento promovido pela Coordenadoria de Iniciação Científica, os bolsistas foram homenageados com a entrega de brindes da universidade e com depoimentos de seus orientadores, que destacaram os trabalhos desenvolvidos durante esse período.
“O Programa de Iniciação Científica Júnior proporciona a interação de alunos do Ensino Médio com a pesquisa desenvolvida na Universidade em diferentes áreas do conhecimento, bem como a convivência com pesquisadores e alunos de mestrado e doutorado. Esta experiência é muito enriquecedora na formação destes alunos, pois além das atividades de pesquisa eles também vivenciam o ambiente universitário como um todo ”, destacou a coordenadora da Iniciação Científica Laura Roberta Pinto Utz.