Pode parecer contraditório, mas estamos vivendo a era da informação e, também, da desinformação. Com acesso ilimitado a conteúdos a qualquer hora e lugar, acabamos consumindo tanto notícias verdadeiras quanto falsas, muitas vezes sem perceber. Isso vem acontecendo no mundo inteiro, porém uma recente pesquisa, realizada em 21 países, indica que a população brasileira é a que tem a maior dificuldade para identificar o que é desinformação que conhecemos como fake news.
Então, como diferenciar fatos de mentiras? Uma das melhores formas para fazer isso é buscando fontes jornalísticas, uma vez que os profissionais da área são responsáveis por checar cada informação antes de publicar uma notícia. Durante a formação, eles aprendem a selecionar, apurar e investigar informações que sejam relevantes e verdadeiras.
Continue lendo o artigo para descobrir o que o jornalista faz no dia a dia, quais são as possibilidades de carreira, como está o mercado de trabalho e o que fazer para se diferenciar nesse universo. Vamos lá?
Antes de falarmos sobre as atividades que esse profissional pode desempenhar, é essencial destacar a importância do Jornalismo na sociedade. Em um mundo onde o volume de informações circula em velocidade sem precedentes, cresce a relevância do jornalista como mediador qualificado. Mais do que somente produzir conteúdo, esse profissional tem a responsabilidade de selecionar, contextualizar e interpretar o que é socialmente relevante, contribuindo para a construção de uma sociedade mais informada e crítica.
Se no passado os principais veículos de comunicação eram o jornal, o rádio e a televisão (que ainda seguem como grandes potências), hoje o campo de atuação se expandiu. O Jornalismo se fortaleceu em plataformas digitais, redes sociais, portais de notícias, canais de vídeo e podcasts, exigindo novas estratégias de comunicação e uma visão inovadora sobre a profissão.
A atuação do jornalista vai muito além da reportagem. Ele é um gestor de informações, capaz de analisar cenários, criar estratégias de comunicação e inovar na forma como as histórias são contadas. Empresas, organizações e instituições públicas demandam cada vez mais profissionais com essa habilidade para lidar com crises, construir reputações e desenvolver narrativas estratégicas.
Além disso, o jornalista também pode empreender na área, criando projetos independentes, plataformas digitais, startups de comunicação ou explorando novas possibilidades tecnológicas. Em um cenário onde a informação se tornou um dos bens mais valiosos, a profissão segue essencial para a democracia, a liberdade de expressão e o fortalecimento do debate público.
Quer saber mais sobre as diversas possibilidades dessa carreira? Confira a seguir!
Quem se forma em Jornalismo pode seguir diversos caminhos no mercado de trabalho. Há muitas vagas para ser funcionário de empresas, instituições, veículos de imprensa, agências de comunicação, entre outros lugares.
Tornar-se um jornalista autônomo, prestando serviços para empresas ou produzindo seus próprios conteúdos (podcasts e vídeos para o YouTube, por exemplo), é mais uma possibilidade interessante, assim como empreender. Além disso, os concursos oferecem ótimas oportunidades em órgãos governamentais, instituições públicas, conselhos profissionais, etc.
Vamos conhecer algumas das áreas de atuação e atividades do jornalista? Confira:
Algumas das áreas mais promissoras para jornalistas nos próximos anos estão ligadas à internet, especialmente às novas iniciativas jornalísticas digitais. Portais independentes, produtoras de conteúdo jornalístico, jornais digitais e podcasts se consolidam como espaços de atuação, exigindo profissionais capacitados para a gestão qualificada da informação e o combate à desinformação. O setor de podcasts, por exemplo, cresce ano a ano, e o Brasil já conta com mais de 30 milhões de ouvintes. Globalmente, o mercado de podcasts foi avaliado em US$ 2,84 bilhões em 2023 e tem previsão de alcançar US$ 17,59 bilhões até 2030.
Além disso, o jornalismo digital abre caminhos para a criação de projetos independentes e narrativas inovadoras em diferentes formatos. As redes sociais, onde cerca de 144 milhões de brasileiros estão presentes, também demandam profissionais com visão crítica para produzir conteúdos que façam a diferença no debate público. A comunicação estratégica se tornou uma ferramenta essencial em empresas, organizações e iniciativas jornalísticas, ampliando o campo de atuação do profissional.
Mesmo que a carreira no Jornalismo ofereça muitas possibilidades — e novas surgem a todo o momento —, quem quiser se diferenciar no mercado de trabalho precisa não só dominar o conhecimento técnico da área como também desenvolver outras competências. Uma das mais importantes é ter um bom repertório cultural, histórico e social, pois essa bagagem contribui para a compreensão e análise dos fatos.
Ser um profissional ético, criativo, curioso, que se dá bem com as pessoas são mais algumas características que ajudam a se destacar no mercado. Outra questão fundamental é a flexibilidade, pois cada pauta apresenta um desafio diferente e o contexto pode mudar de forma rápida. Além disso, a carreira jornalística está em constante transformação, então quem quer se dar bem precisa ficar atualizado e aprofundar os conhecimentos sempre que possível.
A PUCRS, por exemplo, oferece diversos cursos em áreas específicas, como as especializações em Marketing Estratégico e Geração de Valor, Comunicação Política: Estratégias e Práticas e Influência Digital: Conteúdo e Estratégia. A Universidade também conta com o Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social, uma opção mais voltada para a pesquisa acadêmica e o ensino.
O jornalista apura os fatos e as versões de uma história por meio de perguntas, então você já pode começar a praticar isso se fazendo alguns questionamentos: “gosto de ler e escrever?”, “vou bem em português na escola?”, “sou curioso e criativo?”, “costumo ser falante?”, “tenho interesse em conhecer as vidas das pessoas?” e “preocupo-me com questões como cidadania, direitos humanos e democracia?”.
Se respondeu de forma positiva a, pelo menos, algumas dessas perguntas, a graduação em Jornalismo deve ser uma forte candidata na sua lista de opções. E sabe por que é tão importante ter esses interesses e características? Confira algumas disciplinas dos primeiros semestres do curso da PUCRS para entender melhor:
Por ter um currículo tão completo e atualizado, a graduação da PUCRS é reconhecida pelo mercado como uma formadora de jornalistas altamente qualificados. As aulas práticas com profissionais de renome, que acontecem desde o início do curso, também enriquecem a trajetória dos estudantes, aproximando-os de oportunidades e veículos de comunicação.
Quem faz Jornalismo na PUCRS ainda desenvolve uma visão crítica e reflexiva, aprende sobre a ética da profissão e entende a responsabilidade social envolvida na área. Além disso, a formação interdisciplinar, que mescla disciplinas de outros campos do conhecimento, prepara os alunos para atuarem nas mais diversas atividades e espaços. Outro diferencial da Universidade são os seus laboratórios de ponta, utilizados pelos estudantes nas atividades práticas.
Ficou interessado em fazer Jornalismo? Essa carreira tem um lugar central no funcionamento da sociedade, uma vez que informa a população sobre os assuntos relevantes e desmente as informações falsas que, infelizmente, circulam cada vez mais no ambiente digital. Ainda quer conhecer melhor o curso?
Sofia Eizirik é estudante do curso do Jornalismo da PUCRS. / Foto: Giordano Toldo
Escutar, produzir e escrever histórias é um dos principais motivos que levam estudantes a escolher traçar um caminho dentro da Comunicação. Sofia Eizirik é estudante do curso de Jornalismo, da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos da PUCRS. Comunicativa e apaixonada pela escrita desde pequena, Sofia tentou encontrar formas de combinar as suas habilidades de comunicação com a vontade de mudar o mundo através das palavras.
“Acredito que o Jornalismo carrega em si uma responsabilidade social e um potencial inspirador de transformar a realidade, o que torna os jornalistas parte de algo muito maior, algo que realmente importa. Portanto, eu, que buscava uma profissão que me fizesse sentir relevante e ajudasse a comunidade de alguma maneira, encontrei nesse curso a junção de tudo que eu gostava e queria para mim.”
A busca por encontrar um curso que se alinhasse com suas perspectivas de vida também foi o que motivou Fran Geyer a iniciar a graduação em Jornalismo na PUCRS. Residente de Porto Alegre, Fran iniciou seus estudos na Universidade no segundo semestre de 2021 e, assim como Sofia, quer contar histórias relevantes que causem impacto na sociedade.
“Eu decidi cursar jornalismo por gostar muito de escrever e de conversar com pessoas de culturas e histórias diferentes. Também sempre tive interesse em Relações Internacionais e a possibilidade de coberturas internacionais e de testemunhar a história acontecendo”, explica o estudante.
Fran Gayer, estudante de Jornalismo na PUCRS, quer contar histórias relevantes que causem impacto na sociedade. / Foto: Giordano Toldo
No curso de Jornalismo, alunos e alunas precisam aprender na prática. No entanto, ao mesmo tempo em que desbravam as pautas do mundo, precisam aprender a dominar as técnicas que fazem do jornalismo uma profissão que está sempre a serviço da sociedade. Antes da veiculação de qualquer notícia, é preciso passar pelas etapas de apuração, checagem de fatos, edição de conteúdo até que tudo esteja pronto para ser publicado em qualquer plataforma.
No curso de Jornalismo da PUCRS, estudantes contam com infraestrutura para que consigam desenvolver plenamente a prática jornalística a partir do primeiro semestre. A Famecos possui diversos espaços de aprendizagem como o Estúdio Fotográfico, o Laboratório de Cinema, o Estúdio de TV e o Estúdio de Áudio. Para Sofia, a possibilidade de utilizar esses locais com equipamentos específicos e durante o curso foi um dos pontos decisivos para sua escolha de Universidade.
“Os materiais e espaços disponibilizados pela própria Famecos, como câmeras profissionais e estúdios, são diferenciais muito importantes e que me fizeram ter certeza da minha escolha. Acho que isso é algo único, pois permite que estudantes, mesmo que ainda no início do curso, se familiarizem e conheçam materiais que são usados no cotidiano profissional.”
Referência em Jornalismo universitário, o curso na PUCRS conta com o Lab J (antigo Editorial J), onde estudantes produzem coberturas reais, escrevem e gravam notícias e outros conteúdos jornalísticos multimídia. Um dos motivos que levaram Fran a escolher a graduação na PUCRS foi a oportunidade de poder ter uma vivência como o Lab J: “Poder trabalhar em laboratório experimental é uma oportunidade incrível.”
Para além da Famecos, o coordenador do curso de Jornalismo da PUCRS, professor Deivison Moacir Cezar de Campos, explica que os/as estudantes contam com outros espaços de aprendizagem para se desenvolverem dentro do Campus.
“Nossas e nossos estudantes têm acesso ao UbiLab, junto ao Tecnopuc, que desenvolve projetos digitais e de jogos. Também contamos com um estúdio de audiovisual em parceria com a Dell e um estúdio de áudio em parceria com a Atlântida e estamos ampliando os espaços. Em 2024, lançamos novos espaços dentro da Escola, buscando sempre oferecer aos nossos estudantes uma integração completa entre acadêmia e mercado”, explica o pesquisador em mídia, relações étnico-raciais e epistemologias negras.
O curso de Jornalismo da PUCRS vem há 70 anos formando profissionais multidisciplinares. / Foto: Eduardo Seidl
Fundado em 1952, o curso de Jornalismo da PUCRS foi primeiro da área na região Sul do Brasil e o terceiro no país. A graduação possuiu reconhecimento nacional pela formação de profissionais de excelência para as mais diferentes áreas do mercado de atuação. O professor Deivison explica que a graduação alia o conhecimento tradicional do jornalismo, com as possibilidades das novas tecnologias e as tendências de mercado.
“Na Famecos, os/as estudantes aprendem pela experiência, além de estarem atentos para produzirem impacto social em sua formação e atuação profissional. O corpo docente potencializa a experiência profissional e acadêmica com a infraestrutura oferecida pela Escola, além de termos, cotidianamente, profissionais do mercado presentes em nossa Escola por meio de palestras e bate-papo com os estudantes. Isso tudo oferece uma formação prática e conhecimento consistente”, enfatiza.
Com 71 anos de história, o curso de Jornalismo da PUCRS já formou mais de seis mil de profissionais. Sua formação é voltada para a visão reflexiva, com foco na ética e na responsabilidade social da profissão. Para o professor Deivison o curso está atento as demandas profissionais contemporâneas e às tendências da sociedade e do mercado.
“O curso Jornalismo da PUCRS consegue manter a tradição de formar profissionais que atuam com excelência e com a vocação para inovação nas práticas e no mercado, a partir de metodologias que aliam prática e conhecimento crítico”, finaliza.
Sofia Eizirik é estudante do segundo semestre do curso do Jornalismo da PUCRS. / Foto: Giordano Toldo
Escutar, produzir e escrever histórias é um dos principais motivos que levam estudantes a escolher traçar um caminho dentro da Comunicação. Sofia Eizirik (19) está no 2º semestre do curso de Jornalismo, da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos da PUCRS. Comunicativa e apaixonada pela escrita desde pequena, Sofia tentou encontrar formas de combinar as suas habilidades de comunicação com a vontade de mudar o mundo através das palavras.
“Acredito que o Jornalismo carrega em si uma responsabilidade social e um potencial inspirador de transformar a realidade, o que torna os jornalistas parte de algo muito maior, algo que realmente importa. Portanto, eu, que buscava uma profissão que me fizesse sentir relevante e ajudasse a comunidade de alguma maneira, encontrei nesse curso a junção de tudo que eu gostava e queria para mim.”
A busca por encontrar um curso que se alinhasse com suas perspectivas de vida também foi o que motivou Fran Geyer, também de 19 anos, a iniciar a graduação em Jornalismo na PUCRS. Residente de Porto Alegre, Fran iniciou seus estudos na Universidade no segundo semestre de 2021 e, assim como Sofia, quer contar histórias relevantes que causem impacto na sociedade.
“Eu decidi cursar jornalismo por gostar muito de escrever e de conversar com pessoas de culturas e histórias diferentes. Também sempre tive interesse em Relações Internacionais e a possibilidade de coberturas internacionais e de testemunhar a história acontecendo”, explica o estudante do 4° semestre.
Leia mais: Curso de Jornalismo da PUCRS completa 70 anos de história
Fran Gayer, aluno do quarto semestre de Jornalismo na PUCRS, quer contar histórias relevantes que causem impacto na sociedade. / Foto: Giordano Toldo
No curso de Jornalismo, alunos e alunas precisam aprender na prática. No entanto, ao mesmo tempo em que desbravam as pautas do mundo, precisam aprender a dominar as técnicas que fazem do jornalismo uma profissão que está sempre a serviço da sociedade. Antes da veiculação de qualquer notícia, é preciso passar pelas etapas de apuração, checagem de fatos, edição de conteúdo até que tudo esteja pronto para ser publicado em qualquer plataforma.
No curso de Jornalismo da PUCRS, estudantes contam com infraestrutura para que consigam desenvolver plenamente a prática jornalística a partir do primeiro semestre. A Famecos possui diversos espaços de aprendizagem como o Estúdio Fotográfico, o Laboratório de Cinema, o Estúdio de TV e o Estúdio de Áudio. Para Sofia, a possibilidade de utilizar esses locais com equipamentos específicos e durante o curso foi um dos pontos decisivos para sua escolha de Universidade.
“Os materiais e espaços disponibilizados pela própria Famecos, como câmeras profissionais e estúdios, são diferenciais muito importantes e que me fizeram ter certeza da minha escolha. Acho que isso é algo único, pois permite que estudantes, mesmo que ainda no início do curso, se familiarizem e conheçam materiais que são usados no cotidiano profissional.”
Referência em Jornalismo universitário, o curso na PUCRS conta com o Lab J (antigo Editorial J), onde estudantes produzem coberturas reais, escrevem e gravam notícias e outros conteúdos jornalísticos multimídia. Um dos motivos que levaram Fran a escolher a graduação na PUCRS foi a oportunidade de poder ter uma vivência como o Lab J: “Poder trabalhar em laboratório experimental é uma oportunidade incrível.”
Para além da Famecos, o coordenador do curso de Jornalismo da PUCRS, professor Deivison Moacir Cezar de Campos, explica que os/as estudantes contam com outros espaços de aprendizagem para se desenvolverem dentro do Campus.
“Nossas e nossos estudantes têm acesso ao Tecna, que oferece um parque de produção audiovisual, único no país. O UBLab, junto ao Tecnopuc, desenvolve projetos digitais e de jogos. Também contamos com um estúdio de audiovisual em parceria com a Dell e um estúdio de áudio em parceria com a Atlântida e estamos ampliando os espaços, tendo previsto para 2024 um novo e completo estúdio de podcast em parceria com o mercado”, explica o pesquisador em mídia, relações étnico-raciais e epistemologias negras
O curso de Jornalismo da PUCRS vem há 70 anos formando profissionais multidisciplinares. / Foto: Eduardo Seidl
Fundado em 1952, o curso de Jornalismo da PUCRS foi primeiro da área na região Sul do Brasil e o terceiro no país. A graduação possuiu reconhecimento nacional pela formação de profissionais de excelência para as mais diferentes áreas do mercado de atuação. O professor Deivison explica que a graduação alia o conhecimento tradicional do jornalismo, com as possibilidades das novas tecnologias e as tendências de mercado.
“Na Famecos, os/as estudantes aprendem pela experiência, além de estarem atentos para produzirem impacto social em sua formação e atuação profissional. O corpo docente potencializa a experiência profissional e acadêmica com a infraestrutura oferecida pela Escola, além de termos, cotidianamente, profissionais do mercado presentes em nossa Escola por meio de palestras e bate-papo com os estudantes. Isso tudo oferece uma formação prática e conhecimento consistente”, enfatiza.
Com 71 anos de história, o curso de Jornalismo da PUCRS já formou mais de seis mil de profissionais. Sua formação é voltada para a visão reflexiva, com foco na ética e na responsabilidade social da profissão. Para o professor Deivison o curso está atento as demandas profissionais contemporâneas e às tendências da sociedade e do mercado.
“O curso Jornalismo da PUCRS consegue manter a tradição de formar profissionais que atuam com excelência e com a vocação para inovação nas práticas e no mercado, a partir de metodologias que aliam prática e conhecimento crítico”, finaliza.
Leia também: Inquieto, curioso e atualizado: assim é o profissional de comunicação e criatividade
Sofia Eizirik é estudante do terceiro semestre do curso do Jornalismo da PUCRS. / Foto: Giordano Toldo
Escutar, produzir e escrever histórias é um dos principais motivos que levam estudantes a escolher traçar um caminho dentro da Comunicação. Sofia Eizirik está no 3º semestre do curso de Jornalismo, da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos da PUCRS. Comunicativa e apaixonada pela escrita desde pequena, Sofia tentou encontrar formas de combinar as suas habilidades de comunicação com a vontade de mudar o mundo através das palavras.
“Acredito que o Jornalismo carrega em si uma responsabilidade social e um potencial inspirador de transformar a realidade, o que torna os jornalistas parte de algo muito maior, algo que realmente importa. Portanto, eu, que buscava uma profissão que me fizesse sentir relevante e ajudasse a comunidade de alguma maneira, encontrei nesse curso a junção de tudo que eu gostava e queria para mim.”
A busca por encontrar um curso que se alinhasse com suas perspectivas de vida também foi o que motivou Fran Geyer a iniciar a graduação em Jornalismo na PUCRS. Residente de Porto Alegre, Fran iniciou seus estudos na Universidade no segundo semestre de 2021 e, assim como Sofia, quer contar histórias relevantes que causem impacto na sociedade.
“Eu decidi cursar jornalismo por gostar muito de escrever e de conversar com pessoas de culturas e histórias diferentes. Também sempre tive interesse em Relações Internacionais e a possibilidade de coberturas internacionais e de testemunhar a história acontecendo”, explica o estudante do 4° semestre.
Leia mais: Curso de Jornalismo da PUCRS completa 70 anos de história
Fran Gayer, aluno do quinto semestre de Jornalismo na PUCRS, quer contar histórias relevantes que causem impacto na sociedade. / Foto: Giordano Toldo
No curso de Jornalismo, alunos e alunas precisam aprender na prática. No entanto, ao mesmo tempo em que desbravam as pautas do mundo, precisam aprender a dominar as técnicas que fazem do jornalismo uma profissão que está sempre a serviço da sociedade. Antes da veiculação de qualquer notícia, é preciso passar pelas etapas de apuração, checagem de fatos, edição de conteúdo até que tudo esteja pronto para ser publicado em qualquer plataforma.
No curso de Jornalismo da PUCRS, estudantes contam com infraestrutura para que consigam desenvolver plenamente a prática jornalística a partir do primeiro semestre. A Famecos possui diversos espaços de aprendizagem como o Estúdio Fotográfico, o Laboratório de Cinema, o Estúdio de TV e o Estúdio de Áudio. Para Sofia, a possibilidade de utilizar esses locais com equipamentos específicos e durante o curso foi um dos pontos decisivos para sua escolha de Universidade.
“Os materiais e espaços disponibilizados pela própria Famecos, como câmeras profissionais e estúdios, são diferenciais muito importantes e que me fizeram ter certeza da minha escolha. Acho que isso é algo único, pois permite que estudantes, mesmo que ainda no início do curso, se familiarizem e conheçam materiais que são usados no cotidiano profissional.”
Referência em Jornalismo universitário, o curso na PUCRS conta com o Lab J (antigo Editorial J), onde estudantes produzem coberturas reais, escrevem e gravam notícias e outros conteúdos jornalísticos multimídia. Um dos motivos que levaram Fran a escolher a graduação na PUCRS foi a oportunidade de poder ter uma vivência como o Lab J: “Poder trabalhar em laboratório experimental é uma oportunidade incrível.”
Para além da Famecos, o coordenador do curso de Jornalismo da PUCRS, professor Deivison Moacir Cezar de Campos, explica que os/as estudantes contam com outros espaços de aprendizagem para se desenvolverem dentro do Campus.
“Nossas e nossos estudantes têm acesso ao Tecna, que oferece um parque de produção audiovisual, único no país. O UBLab, junto ao Tecnopuc, desenvolve projetos digitais e de jogos. Também contamos com um estúdio de audiovisual em parceria com a Dell e um estúdio de áudio em parceria com a Atlântida e estamos ampliando os espaços, tendo previsto para 2024 um novo e completo estúdio de podcast em parceria com o mercado”, explica o pesquisador em mídia, relações étnico-raciais e epistemologias negras
O curso de Jornalismo da PUCRS vem há 70 anos formando profissionais multidisciplinares. / Foto: Eduardo Seidl
Fundado em 1952, o curso de Jornalismo da PUCRS foi primeiro da área na região Sul do Brasil e o terceiro no país. A graduação possuiu reconhecimento nacional pela formação de profissionais de excelência para as mais diferentes áreas do mercado de atuação. O professor Deivison explica que a graduação alia o conhecimento tradicional do jornalismo, com as possibilidades das novas tecnologias e as tendências de mercado.
“Na Famecos, os/as estudantes aprendem pela experiência, além de estarem atentos para produzirem impacto social em sua formação e atuação profissional. O corpo docente potencializa a experiência profissional e acadêmica com a infraestrutura oferecida pela Escola, além de termos, cotidianamente, profissionais do mercado presentes em nossa Escola por meio de palestras e bate-papo com os estudantes. Isso tudo oferece uma formação prática e conhecimento consistente”, enfatiza.
Com 71 anos de história, o curso de Jornalismo da PUCRS já formou mais de seis mil de profissionais. Sua formação é voltada para a visão reflexiva, com foco na ética e na responsabilidade social da profissão. Para o professor Deivison o curso está atento as demandas profissionais contemporâneas e às tendências da sociedade e do mercado.
“O curso Jornalismo da PUCRS consegue manter a tradição de formar profissionais que atuam com excelência e com a vocação para inovação nas práticas e no mercado, a partir de metodologias que aliam prática e conhecimento crítico”, finaliza.
Leia também: Inquieto, curioso e atualizado: assim é o profissional de comunicação e criatividade
Estudantes de comunicação da PUCRS e de outras instituiçõe participaram do evento. / Foto: Thaise Ribeiro | Famecos
A Escola de Comunicação, Artes e Design da PUCRS (Famecos) promoveu, nesta segunda-feira (19), um evento para debater as conexões e possibilidades entre comunicação e esporte. O encontro contou com a participação dos jornalistas Alice Bastos Neves, apresentadora do Globo Esporte RS, Lucianinho Périco, narrador e apresentador da RBS, e Tiago Cirqueira, gerente executivo de esportes da RBS, além de estudantes de comunicação da PUCRS e de outras instituições, e pessoas interessadas pelo tema.
A partir do assunto “Esporte no Grupo RBS: da raiz do Gaúchão às coberturas pelo mundo”, Alice explicou que, durante as coberturas, permite-se emocionar com o dia a dia. Destacou que o jornalismo esportivo tem o poder de transformar realidades e que, ao abraçar as histórias cotidianas, não tem um único papel: além de transmitir informações, também provoca emoção no público que está assistindo.
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Quem assistiu à palestra também pôde ouvir sobre quais são as características essenciais dos comunicadores que realizam coberturas esportivas. Lucianinho sublinhou a importância de manter a imparcialidade como um alicerce para garantir que a informação seja disseminada de maneira abrangente, alcançando, sempre que possível, a maior diversidade de públicos.
Alice Bastos Neves falou sobre o poder que o jornalismo tem de transformar realidades./ Foto: Thaise Ribeiro | Famecos
Tiago Cirqueira compartilhou vários projetos do Grupo RBS, destacando que, para conquistar a cobertura de eventos mundiais, é fundamental vivenciar e valorizar as experiências dos eventos esportivos locais, como os do interior do Estado. Um exemplo notável é o clássico Gauchão, campeonato que recebe cobertura completa em todos os canais da RBS – rádio, TV, online e impresso. Após a palestra, os/as estudantes tiveram a oportunidade de esclarecer suas dúvidas com os jornalistas.
A temática faz parte da grade de disciplinas da Famecos – que recentemente foi reconhecida por meio do Ranking Universitário da Folha (2023), como a melhor Escola de Comunicação do país, entre as universidades privadas.
Quando se trata de formar um profissional da comunicação e prepará-lo para o mercado de trabalho, a Famecos se destaca pelo portfólio rico em cursos de graduação, pós-graduação e extensão. Além de estar em um ecossistema completo de inovação que permite a junção de muitas possibilidades em um só lugar. A decana da Escola, Rosângela Florczak, destaca o percurso formativo aberto, que permite que os alunos descubram e se encontrem com suas principais áreas de interesse. “O estudante pode fazer esses movimentos laterais, ele pode circular pelos cursos para ir compondo sua formação”. A conexão com o mercado de trabalho é outro ponto forte da escola.
“O mercado está toda hora aqui dentro, nós trazemos profissionais para a sala de aula. Hoje, além do professor pesquisador, temos um perfil de professor que está crescendo aqui dentro da Famecos, aquele professor que também está no mercado, vivenciando as rotinas do dia a dia da comunicação. E isso é uma porta de entrada para o aluno que já faz seu networking durante as aulas”, destaca a decana.
Leia mais: Inquieto, curioso e atualizado: assim é o profissional de comunicação e criatividade
ESTUDE JORNALISMO NA PUCRS EM 2024
Rosângela Florczak, decana da Famecos, comenta sobre o futuro da comunicação/ Foto: Giordano Toldo
A chegada de tecnologias cada vez mais sofisticadas vem ditando tendências no mercado de trabalho, nas mais diversas áreas. Entre as mais impactadas está, sem dúvida, a da comunicação e aquelas que envolvem a criatividade: em meio a novidades como metaverso e ChatGPT, os profissionais desse mercado precisam estar atentos às novas possibilidades de atuação. Mas como se tornar esse profissional de um futuro que já começou? Conversamos com a professora e decana da Escola de Comunicação, Artes e Design (Famecos) da PUCRS, Rosângela Florczak, para responder essa e outras questões sobre o mercado dos cursos da área da comunicação, das artes e do design.
Recursos tecnológicos, principalmente envolvendo inteligência artificial, vêm crescendo e ganhando importância tanto no debate público quanto na vida de profissionais – seja para fazer uma revisão de texto ou para ajudar na composição de imagens. Segundo Rosângela, ao mesmo tempo que esses recursos surgem no universo dessas profissões, há também uma redescoberta e uma revalorização da área por parte da sociedade.
“Para mim, a maior novidade, acima dos recursos técnicos, é esse novo olhar de entender que um profissional cuja função social é baseada na criatividade, na construção de estratégias e conteúdos, tem um valor e representa um segmento econômico importante para a sociedade. Então eu vejo que nunca tivemos tanto espaço, e um espaço valorizado”, pontua.
Além das tendências para o mercado da comunicação em geral, cada área específica possui suas particularidades. Os coordenadores dos cursos de Comunicação Empresarial, Produção Audiovisual, Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Design da Famecos comentam sobre as principais perspectivas de cada área.
Para Denise Pagnussat, coordenadora do curso de Comunicação Empresarial, as perspectivas para os futuros profissionais são promissoras. “As relações de diálogo entre as organizações e os seus públicos de interesse oferecem aos profissionais de comunicação uma atuação mais estratégica nas tomadas de decisões de negócio”. A docente cita as principais áreas de destaque dentro da Comunicação Empresarial: comunicação estratégica e relacionamento com públicos de interesse como governos, ativistas, comunidades; reputação, gestão de crise, sustentabilidade; estratégias digitais e inteligência competitiva. Essas áreas se entrelaçam e ajudam as organizações a serem protagonistas em seus setores de atuação.
Novas tecnologias impactam diretamente diversas áreas da comunicação/ Foto: Eduardo Seidl
Os bons ventos também sopram na área de Produção Audiovisual, mercado que apresenta cada vez mais possibilidades de inserção – é o que diz o coordenador do curso, Fabiano Grendene. Ele afirma que as pessoas nunca consumiram tanto conteúdo audiovisual de forma espontânea. Para ele, todos somos seres audiovisuais e potenciais realizadores.
“Com a relação cotidiana do audiovisual em constante evolução, a profissionalização da área não passa só por grandes produções de conteúdo para cinema, TV ou séries; ou comerciais para publicidade e institucionais, mas inicia também em uma nova base, centrada em conteúdo artístico, comercial, social e de entretenimento para as redes sociais, com uma demanda inesgotável e crescente”, comenta.
Já o que o mercado de Publicidade e Propaganda precisa é de profissionais estratégicos, capazes de articular criatividade e eficiência. “A Covid-19 e o distanciamento social vividos em 2020 e 2021 evidenciaram ainda mais a importância da comunicação e da publicidade. As marcas precisaram se reinventar, e o mercado publicitário acompanhou essa transformação”, aponta a coordenadora do curso, Marcia Christofoli. Atualmente, as marcas precisam de propósitos que vão além de preços e descontos, se quiserem efetivamente alcançar um público que é cada vez mais engajado e preocupado com questões sociais.
No Jornalismo, o mercado lida com uma crescente circulação de informação e, ao mesmo tempo, desinformação, como afirma o coordenador do curso, Deivison Campos. Uma das principais funções de um jornalista é filtrar, fazer a curadoria das informações para entregá-las ao seu público. “Selecionar o que importa e dar uma forma adequada e acessível para conferir visibilidade a informação trabalhada pode ser aplicada em diferentes áreas profissionais tradicionais e em estruturação. Dessa forma, o jornalismo revigora sua função social e se mantém como uma profissão e área determinantes para a sociedade e para a democracia”, destaca.
O futuro do Design, conforme a coordenadora Claudia Nichetti, está diretamente conectado com a evolução tecnológica e com as mudanças das necessidades de empresas e consumidores. Entre os principais pontos de atenção para os profissionais em termos de futuro da área estão: inteligência artificial e análise de dados; soluções para o meio ambiente e para a melhoria da qualidade de vida das pessoas; design emocional; serviços de design e experiência do usuário.
“É importante que os profissionais do design estejam atentos a essas tendências e busquem aprimorar suas habilidades e conhecimentos para se destacarem no mercado de trabalho. Além disso, é fundamental que os designers sejam capazes de se adaptar às mudanças e inovações que surgem constantemente, mantendo-se sempre atualizados e preparados para lidar com novos desafios”, pontua.
Profissional da comunicação é um mediador das relações da sociedade/ Foto: Eduardo Seidl
No mundo, o cenário de hiperinformação e evolução da tecnologia torna o profissional da comunicação mais necessário do que nunca. O principal papel, segundo Rosângela Florczak, é mediar as relações da sociedade. “A gente nunca aprendeu tanto, nunca teve tanto acesso a tudo. Mas também há muita informação equivocada, muita bolha, muita gente se fechando, muita polarização, fundamentalismo retornando”, pontua.
O papel da Universidade, segundo ela, é construir com os estudantes da área a visão desse papel de mediadores, seja em qual ramo da comunicação no qual escolherem atuar. Muitas vezes pode haver receio, principalmente por parte das famílias dos estudantes, quanto à escolha pela carreira na área, com relação às possibilidades de empregabilidade e remuneração. No entanto, a decana ressalta que há muitas novas oportunidades. “Hoje, em qualquer organização é preciso haver estratégias de relacionamento, produção de conteúdo, informação confiável, , portanto, precisa-se de comunicação e de criatividade. Então há muitas vagas em lugares novos e boas remunerações”.
Mas quais habilidades um profissional precisa ter para garantir seu lugar no mercado? Para Rosângela, além das competências técnicas, é fundamental que os futuros comunicadores tenham um olhar inquieto diante do mundo e que o veja como um espaço de transformação. É preciso que eles tenham apreço pelo conhecimento, pela informação, por sair de dentro de suas bolhas. Também é importante construir repertório, seja através de filmes, livros, músicas, boas conversas com profissionais inspiradores, relacionamento em sala de aula e na universidade e até viagens.
“A nossa grande missão como profissionais de comunicação, de artes, de tudo isso que tem aqui dentro da Famecos, é dar sentido para as coisas. A sociedade depende da gente para fazer suas leituras de mundo”, declara a docente.
Quando se trata de formar um profissional da comunicação e prepará-lo para o mercado de trabalho, a Famecos se destaca por seu portfólio rico em cursos de graduação, pós-graduação e extensão, além de estar dentro de um ecossistema completo de inovação que permite a junção de muitas possibilidades em um só lugar. Rosângela destaca o percurso formativo aberto, que permite que os alunos descubram e se encontrem com suas principais áreas de interesse. “O estudante pode fazer esses movimentos laterais, ele pode circular pelos cursos para ir compondo sua formação”. Além disso, a conexão com o mercado de trabalho é outro ponto forte da escola.
“O mercado está toda hora aqui dentro, nós trazemos profissionais para a sala de aula. Hoje, além do professor pesquisador, temos um perfil de professor que está crescendo aqui dentro da Famecos, que é aquele professor que também está no mercado, vivenciando as rotinas do dia a dia da comunicação. E isso é uma porta de entrada para o aluno que já faz seu networking durante as aulas”, destaca a decana.
Em termos de estrutura, a Famecos possui um grande conjunto de laboratórios e estúdios, entre eles: estúdios de TV, de rádio, de fotografia e um laboratório de design. Confira:
Por fim, Rosângela dá um recado para quem quer estudar comunicação na Famecos:
“Quem está pensando em cursos de comunicação, arte e design, precisa vir nos conhecer. Aqui temos um lugar para pensar o mundo, para conviver com a diferença, com a diversidade. É uma escola que cuida muito da sua comunidade. Então as pessoas se sentem muito à vontade aqui dentro. É um lugar de vida, não é um lugar só de vir para a sala de aula estudar. É um lugar para vir conhecer, andar por aqui e se identificar com o espaço e as pessoas. A Famecos é um bom lugar para construir o futuro profissional e entrar no mercado em que se deseja.”
De acordo com a pesquisa de Otávio Daros, a forma com que as pessoas percebem o papel da imprensa no Brasil se modifica conforme a situação política do país. / Foto: Envato
No dia 7 de junho de 1977, em plena ditadura militar, durante o governo do general Ernesto Geisel, cerca de três mil jornalistas assinaram um manifesto pela liberdade de imprensa. A data ficou marcada como o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, em um ato corajoso da categoria de enfrentamento aos censores que atuavam nas redações dos jornais na época. Atualmente, a organização não governamental Repórteres Sem Fronteiras (RSF) divulgou que o Brasil subiu 18 lugares no ranking mundial de liberdade de imprensa.
Na PUCRS, pesquisadores da Escola de Comunicação, Artes e Design (Famecos) desenvolvem estudos para compreender o papel da imprensa ao longo da história do Brasil. O recém-doutor no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social pela Universidade, Otávio Daros, apresentou sua tese sobre a história da historiografia da imprensa e do jornalismo no Brasil do século 19 ao 21, com a orientação do pesquisador Antonio Carlos Hohlfeldt.
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Em suas pesquisas, Daros evidenciou que o conceito de imprensa é variável e o papel do jornalista e dos grandes veículos foi visto de diferentes formas em cada época. Conforme o pesquisador, a imprensa tem desempenhado um papel chave no processo de reestabelecimento e amadurecimento do regime democrático no Brasil, desde o fim da ditadura militar.
“Enquanto instituição de caráter público, a imprensa atua no sentido de formação da opinião pública. Se entendermos a informação como direito público e a imprensa como meio de produção e difusão, seu papel é de relevância maior no fortalecimento da democracia”, destaca.
O Brasil subiu 18 colocações no ranking de Liberdade de Imprensa do Repórteres Sem Fronteiras. / Foto: Envato
O professor e pesquisador Antonio Hohlfeldt é especialista nas áreas de Teoria da Comunicação e História do Jornalismo, atuando principalmente nos seguintes temas: artes cênicas, criação dramática, teoria e história do jornalismo, comunicação social e teoria da comunicação. O docente explicou no capítulo Perspectivas e desafios para compor uma história da imprensa do livro Imprensa & Sociedade brasileira que a prática jornalística no Brasil foi influenciada diretamente pela história e as mudanças culturais do país.
O docente resgata desde a criação da imprensa no país, com a Gazeta do Rio de Janeiro e o surgimento do Correio Braziliense, em 1808, para exemplificar que existem diferentes práticas jornalísticas. Hohfeldt conta que desde o surgimento da imprensa no Brasil, já existiam dois modelos diferentes e complementares: o jornalismo enquanto publicidade e ilustração; e o jornalismo enquanto expressão literária e política.
O pesquisador também conta que fatos históricos como a abdicação de Dom Pedro I, em 1831, influenciaram a história do jornalismo no país. A imprensa passou a atuar com um jornalismo intenso, do ponto de vista quantitativo e variado. Em seguida, o desenvolvimento industrial e a influência da imprensa europeia e norte-americana permitiram o surgimento de jornais-empresas.
Outros fatores elencados por Hohfeldt foram o crescimento das cidades, a evolução educacional e a diversidades de público que permitiram a segmentação do jornalismo para perfis de leitores variados. Neste processo de desenvolvimento do jornalismo no Brasil, o pesquisador também destaca o surgimento da televisão (nos anos 1950), a expansão do rádio com a onda curta e o FM (anos 1960) e o aparecimento da internet (anos 1990), que criaram fortes áreas de atrito e de competição com a imprensa.
Daros analisou em sua tese os diferentes papéis atribuídos à imprensa ao longo dos últimos dois séculos. O aluno da Famecos evidenciou que no Brasil, durante o Império até a Primeira República, houve consenso de que a imprensa deveria servir como um meio de instrução pública. Já entre as ditaduras do Estado Novo e do Regime Militar, o entendimento foi outro e a imprensa virou, muitas vezes, sinônimo de manipulação. Em seguida, com a redemocratização, outros modos de pensar o fenômeno passaram a ser privilegiados, tal como sua função enquanto instituição mediadora do debate público.
“Estas mudanças ao longo dos anos ajudaram ao desenvolvimento do jornalismo: se, em algum momento, a variedade de meios de comunicação gerou a preocupação com o furo e a rapidez da informação, logo devolveram tais práticas ao que é essencial ao jornalismo: veracidade e, por consequência, credibilidade”, finalizou Hohfeldt.
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Nicolle Bueno Timm, alumna do curso de Jornalismo da PUCRS. / Foto: Arquivo pessoal
No dia 27 de novembro, às 13h, acontecerá o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) para os cursos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Direito, Psicologia, Serviço Social, Teologia e Gastronomia. Além de ser um requisito legal para a conclusão do curso, a prova qualifica o diploma e contribui para o futuro profissional.
A oportunidade de participar da prova do Enade permite ao concluinte do curso de graduação avaliar o aprendizado durante a sua formação e para os estudantes da PUCRS, há possibilidade da conquista de uma bolsa integral em umcurso de pós-graduação lato sensu, para continuar a formação na PUCRS. Neste ano, serão 78 bolsas distribuídas para estudantes que obtiverem os melhores desempenhos entre os participantes de cada curso. Os/as alunos/as contemplados(as) terão o abatimento integral das mensalidades, incluindo a matrícula, em cursos de pós-graduação Lato Sensu que sejam oferecidos pela Universidade e que disponibilizam vagas para esse fim. Confira o edital completo.
A alumna do curso de Jornalimo, Nicolle Bueno Timm, participou da prova do Enade em 2018 e conquistou a Bolsa Mérito, com a primeira colocação no seu curso. Apesar do excelente desempenho no final, Nicolle conta que ficou apreensiva no início.
“Fiquei um pouco receosa quando descobri que estaria na turma que faria o Enade, porque é uma prova que engloba todo o conteúdo visto ao longo do curso, com questões objetivas e dissertativas”, conta ela.
Para Nicolle, a prova foi, mais do que tudo, uma forma de testar a si mesma e testar os conhecimentos adquiridos durante quatro anos na Universidade. Após o exame, apesar de toda a tensão, e resultado foi recompensador.
Nicolle Bueno Timm conquistou a Bolsa Mérito Enada em 2018, quando prestou o exame. / Foto: Arquivo pessoal
“Quando veio o resultado e vi o meu boletim, o sentimento foi de felicidade e de missão cumprida. Era uma prova de que eu devia confiar mais em mim! O resultado daquele exame significou, para mim, que eu consegui aprender muito ao longo do curso e que cada momento de estudo valeu a pena”, relata.
Apesar de não ter feito uma preparação específica para a prova, Nicolle conta que a dedicação dela aos estudos ao longo da formação, bem como a excelência dos professores do seu curso, contribuiram para o bom resultado. “Decidi apostar em mim, em todo o caminho que tinha percorrido até ali e no conteúdo de qualidade que a Famecos me proporcionou, com excelentes professores ao longo de todo o curso”.
Para Nicolle conquistar a Bolsa Mérito foi um grande presente que a permitiu continuar seus estudos, já que sempre teve o sonho de cursar uma especialização assim que terminasse a graduação. A pós-graduação que cursou na PUCRS ainda proporcionou um trabalho com seu professor orientador – ambos publicaram um livro em conjunto em 2021.
Nicolle destaca a importância de participar da prova do Enade, pois além de avaliar o próprio desempenho, também representou o curso e a Universidade.
“À primeira vista, pode parecer mais uma prova desnecessária, mas além de ser o que atesta a qualidade da universidade, é uma forma dos estudantes conseguirem perceber o quanto aprenderam durante o curso, que sempre é fundamental. É uma chance de você se surpreender com o resultado, ter mais uma certeza de que está no caminho certo, ver que valeu a pena o quanto se dedicou aos estudos e ainda, de quebra, ganhar uma Bolsa Mérito para realizar uma pós-graduação”.
Para aqueles(as) que irão realizar a prova do Enade neste ano, Nicolle repassa os conselhos que recebeu do coordenador do seu curso na época em que fez o exame: “Tranquilidade e confiança são fundamentais na hora da prova”. Encare como uma oportunidade, seja para testar a si mesmo(a) ou para conquistar uma especialização que contribuirá para alancar o seu futuro profissional”.
Quem poderia ser melhor referência para indicar filmes e séries do que os/as próprios/as profissionais da Produção Audiovisual e de outras áreas da comunicação? Por isso, docentes da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos, que sabem tudo sobre os bastidores por trás das câmeras, prepararam sugestões de obras para você aprender mais sobre os assuntos estudados na escola. Prepare a sua pipoca e fique de olho na programação:
Grandes cenas (2016), de Ana Luiza Azevedo e Vicente Moreno
A série busca examinar grandes momentos do cinema brasileiro, incluindo alguns títulos argentinos e um uruguaio.
“Assistindo à série, não só temos a chance de rememorar ou conhecer instantes antológicos da filmografia brasileira, mas também penetramos nos corações e mentes de diretores, atores e críticos. Uma aula de cinema! Comece pelo episódio sobre Pixote e vá passeando por outros filmes incontornáveis, como Cidade de Deus e Central do Brasil. É um convite para rever os filmes, respirar audiovisual e pensar o Brasil”.
Indicação do professor Fabiano Grandene, do curso de Produção Audiovisual.
Abstract: The Art of Design (2017), de Scott Dadich
A primeira temporada da série da Netflix aborda a arte, a ciência e a filosofia do design. O objetivo da obra é ilustrar como o design influencia diversos aspectos de nossas vidas. Os episódios, disponíveis no YouTube, contam com a participação de Paula Scher (designer gráfica), Cristoph Niemann (ilustrador), Platon (fotógrafo), Tinker Hatfield (designer da Nike), Ralph Gilles (projetista de automóveis), Ilse Crawford (designer de interiores) e Es Devlin (arquiteta de cenários).
“No curso de Design trabalhamos desde o primeiro semestre com temas reais, como móveis e brinquedos para a infância. Indico, especificamente, o episódio da designer Cas Holman (segunda temporada), com sua original concepção de brinquedos infantis, desde os seus esboços iniciais até a negociação e fabricação de seus projetos por grandes empresas chinesas. O episódio mostra sua metodologia de trabalho e suas origens, resultado de uma infância feliz e livre no interior americano. Inspiração para criar de objetos e brinquedos infantis inusitados, que estimulam a imaginação”.
Indicação do professor Marcelo Martel, dos cursos de Design.
La Casa de Papel (2017), de Jesús Colmenar
Nove ladrões são liderados por um Professor para realizar o maior roubo do século na Casa da Moeda da Espanha.
“Embora a série já seja bem conhecida, eu que trabalho com a disciplina de Gestão da Conta Publicitária, indico as duas primeiras temporadas. É uma verdadeira aula sobre gestão, formação de equipes, papel do atendimento publicitário, relacionamentos, conflitos, visão estratégica e planejamento”.
Indicação da professora Márcia Christofoli, do curso de Publicidade e Propaganda.
Scandal (2012), de Shonda Rhimes
Ao deixar a posição de diretora da comunicação da Casa Branca para se dedicar a sua própria empresa de gestão de crises de imagem, Olivia Pope descobre que não deixou o passado para trás.
“Pensei em alternativas referentes às questões e expectativas da área de Relações Públicas, mas que também impactam de uma forma geral outros setores. Scandal fala sobre as relações interpessoais e de poder a serviço dos interesses individuais, muito mais do que a serviço da coletividade”.
Indicação da professora Ana Baseggio, do curso de Relações Públicas.
The Post, a Guerra Secreta (2017), de Steven Spielberg
The Washington Post, da proprietária Kat Graham, é um jornal local que pretende lançar suas ações na Bolsa de Valores para ganhar fôlego financeiro.
“Quando o New York Times inicia uma série de matérias denunciando que vários governos norte-americanos mentiram acerca da atuação do país na Guerra do Vietnã, com base em documentos sigilosos do Pentágono, o presidente Richard Nixon decide processar o jornal com base na Lei de Espionagem, de forma que nada mais seja divulgado. A proibição é concedida por um juiz, o que faz com que os documentos cheguem às mãos de Bradlee (editor-chefe) e sua equipe, que precisa agora convencer Kat e os demais responsáveis pelo The Post sobre a importância da publicação de forma a defender a liberdade de imprensa”.
O filme fala sobre Jornalismo e é indicado com 4,5 estrelas pelo Adoro Cinema.
Mad Men (2007), de Phil Abraham
A série mostra Nova York nos anos 1960. Após sair do mundo das grandes agências de publicidade, através da rotina do protagonista (Don Draper) percebe-se as relações do cotidiano e as mudanças sociais e morais dos Estados Unidos na época.
“É minha série favorita. Toda narrativa é vivida no cotidiano de agência de propaganda nas décadas de 1960 e 1970. Gosto da estética, dos conflitos comportamentais e da busca por ideias”.
Indicação do professor Vinícius Mano, do curso de Publicidade e Propaganda.
Fyre Festival (2019), de Chris Smith
A maior festa que nunca aconteceu é um documentário que conta como um megaevento luxuoso em uma ilha particular no Caribe se tornou um desastroso fiasco, na versão dos próprios organizadores.
“É uma abordagem mais específica, mas extremamente interessante para quem trabalha com eventos, sobre o que não fazer e como não deixar a ambição sobrepor-se a tudo”.
Indicação da professora Ana Baseggio, do curso de Relações Públicas.
Curtiu as sugestões e se interessou pelos temas estudados na Famecos? Anota na agenda: o Vestibular da PUCRS já tem data – nos dias 5 e 6 de novembro, os portões do Campus estarão abertos esperando por você. As inscrições já estão abertas e vão até o dia 31, você pode fazer a sua clicando aqui.
Assim como na maioria das áreas, o jornalismo está constante adaptação a um novo modelo de atuação devido às inovações tecnológicas. Nesse contexto marcado pela digitalização, as fronteiras jornalísticas também passam por mudanças que tornam a área cada vez mais dinâmica. Esses são alguns dos aspectos abordados na pesquisa Possibility Generator: A Study of Hearken As Expansion of Journalism Boundaries, desenvolvida pelo professor Marcelo Crispim da Fontoura, docente da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos. O estudo foi publicado na revista britânica Journalism Practice, uma das maiores referências na área.
A pesquisa teve como base a tese de doutorado de Fontoura, defendida no Programa de Pós Graduação em Comunicação da PUCRS, que recebeu menção honrosa no Prêmio Adelmo Genro Filho 2021, categoria Tese de Doutorado, concedido pela Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo.
“Para pesquisadores brasileiros, acessar publicações relevantes internacionalmente é sempre uma conquista, mostra que temos potencial para demonstrar nosso trabalho para outros âmbitos acadêmicos e que nossa produção tem relevância”, celebra o pesquisador.
Na pesquisa, Fontoura aborda a expansão das fronteiras do jornalismo a partir da digitalização da produção jornalística e sua disponibilização em plataformas digitais. Durante o estudo, o pesquisador realizou doutorado-sanduíche em Chicago, nos Estados Unidos, com duração de seis meses. A mobilidade contou com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Nessa experiência, o professor desenvolveu a pesquisa empírica a partir do estudo de caso da consultoria norte-americana Hearken. A empresa atua auxiliando veículos jornalísticos a construírem uma relação mais próxima com o público, através de estratégias para que redações possam ouvir a audiência e, a partir disso, criar jornalismo.
Atuação jornalística tem passado por constante adaptação a um novo modelo devido às inovações tecnológicas / Foto: Unsplash
Fontoura fez uma observação participante por dez dias na sede da Hearken, em Chicago, onde pode observar de perto as rotinas e processos da consultoria, além de realizar entrevistas com as equipes de funcionários. Nessa etapa, o pesquisador questionou de que forma o jornalismo está presente na atuação da empresa e como os colaboradores se viam como profissionais, ou seja, se eles se declaravam como jornalistas.
De acordo com Fontoura, em uma sociedade extremamente midiatizada e conectada, entender o que é e o que não é jornalismo, e como ele se comporta, é cada vez mais vital. Para o docente, compreender que existem novas formas de pensar e fazer o jornalismo também é importante, pois permite conceber um jornalismo dinâmico, mais próximo do público, mas mantendo seus princípios de importância social.
O resultado das entrevistas revelou que, embora praticamente todos colaboradores tivessem algum tipo de formação jornalística, apenas alguns consideravam que trabalhavam com jornalismo na Hearken. Os funcionários também se dividiam ao pensarem se a própria empresa era jornalística ou não. Para Fontoura, esses resultados demonstram que existem muitas formas de ver jornalismo no ecossistema, que muitas vezes vão além das definições tradicionais que o campo emprega.
“Torna-se evidente que existe um processo de expansão das fronteiras do jornalismo para assimilar novas práticas e definições relacionadas a si, como uma tentativa de lidar com a mudança e se firmar em um período de tanta desconfiança e transição” conclui o pesquisador.
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O Editorial J, Laboratório de Jornalismo Convergente do curso de Jornalismo da Escola de Comunicação, Artes e Design da PUCRS – Famecos, agora faz parte do grupo de mais de 100 projetos que formam a Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNCD). Lançada no final de 2020, a iniciativa reúne jornalistas, pesquisadores, agências, coletivos, movimentos sociais, revistas, instituições e participantes independentes que apoiam o combate à desinformação, especialmente durante a pandemia da Covid-19.
O propósito da organização é fomentar o trabalho coletivo para dar maior visibilidade a cada projeto e criar uma onda contra a disseminação de notícias e informações falsas. Assim, se propõe a promover uma comunicação mais ética e responsável, contribuindo para o letramento midiático. Um dos fatores que reforçam a importância da iniciativa é a grande disponibilidade de informações na internet, que leva pessoas a acreditarem e compartilharem informações falsas ou enganosas.
Segundo uma pesquisa divulgada no começo de 2020 pela empresa de cibersegurança Kaspersky, 62% da população brasileira não sabe reconhecer uma notícia falsa. O problema não é uma exclusividade do País, atingindo também 70% das pessoas na América Latina, de forma geral.
Ana Regina Rêgo, idealizadora do projeto, explica que um dos focos de atuação da RNCD se dá por meio da convergência de produções em diferentes áreas do conhecimento e estados brasileiros:
“Construir o diálogo entre essas áreas transforma a informação em conhecimento”.
O Editorial J atua abordando temas de diferentes áreas, como política, educação e cidadania. Por meio da JNews, uma newsletter enviada via WhatsApp com curadoria das principais notícias da semana veiculadas à vacinação, fornece dados atualizados sobre a imunização contra a Covid-19 (inscreva-se aqui). Outra iniciativa que retrata o cenário pandêmico é o Contato Direto, uma thread semanal que dá voz aos profissionais de saúde que atuam em diferentes frentes do combate ao coronavírus. Juntam-se a essas iniciativas opodcast Aspectos e Examina e o programa de entrevistas ao vivo Sem Estúdio.
Fábio Canatta, coordenador do projeto, destaca que a parceria pode ampliar o alcance do trabalho realizado por estudantes que atuam no J: “É um compromisso social deles com o público, combatendo à desinformação, que nos dias atuais, também é uma ameaça à saúde”.
No próximo mês a RNCD completa um ano de fundação. Em pouco tempo, tornou-se um projeto nacional com foco amplo e já tem parceria com mais de 82 universidades públicas. “Isso significa que a Rede valoriza as produções fora do eixo Rio – São Paulo e que já forneciam grandes contribuições para a sociedade, mas que a gente não conhecia. Essa visibilidade é importante tanto para o ambiente universitário como para a sociedade que tem em nós um ponto de apoio”, completa Ana Regina.
Uma vez associados à RNCD, os veículos passam a contribuir com o movimento de clareza na distribuição de informação. A partir deste mês, o Editorial J carrega a marca da rede e é um dos 119 projetos a integrar a organização. Também são adotantes da organização: o Jornal da Universidade e Observatório da Comunicação Pública (UFRGS), Agência da Hora (UFSM) e Projeto #VazaCorona (Unisinos). Iniciativas que estejam alinhadas com a proposta de combate à desinformação no Brasil podem participar do coletivo.
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