Na PUCRS, há seis opções de cursos de engenharias diferentes, e uma enorme infraestrutura com laboratórios para aulas práticas

Cada curso conta com infinitas possibilidades de carreira e atuação no mercado. / Foto: Giordano Toldo

As áreas de exatas contam com diferentes possibilidades de atuação e, entre elas, estão as Engenharias, cursos desafiadores que abrem um leque de opções para a sua carreira. Na PUCRS, são ofertadas seis diferentes graduações, são elas: Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Engenharia de Computação, Engenharia de Produção e de Energias Renováveis.

Quem deseja cursar Engenharia em uma das melhores universidades do Brasil e reconhecida internacionalmente, pode ingressar na PUCRS por meio da nota do Vestibular ou com o aproveitamento da sua nota do Enem. Também é possível solicitar Transferência ou Ingresso Diplomado. 

Confira a diferença entre cada uma delas:  

Energias Renováveis: foco em sustentabilidade 

Primeiro curso de graduação presencial em Engenharia de Energias Renováveis no Sul do Brasil, a formação promove o estudo em energias limpas e sustentáveis, com o objetivo contribuir na criação e desenvolvimento de soluções inovadoras e não-poluentes. Os profissionais formados serão capazes de dimensionar, gerir e analisar sistemas de energia em modalidades como hídrica, eólica, solar, bioenergética e de hidrogênio, além de realizar a gestão de energia e de eficiência energética.  

Química: a que transforma o mundo  

Profissionais da Engenharia Química projetam e operam processos industriais de transformação, passando pelo desenvolvimento de novas técnicas para obtenção de matérias-primas e produtos químicos, controle de qualidade, proteção e gerenciamento ambiental, consultorias industriais e controle/automação de processos, dentre outros.  

Civil: construindo o futuro  

É a Engenharia Civil que ajuda a construir a história de tantas cidades, estados e do País. Neste curso você vai aprender sobre construção civil, estruturas, fundações e obras de terra, estradas, saneamento e transporte. 

Leia mais: Está em dúvida entre dois cursos de graduação? Confira essas dicas

Computação: inovando o amanhã  

O curso de Engenharia de Computação forma estudantes capacitados para o desenvolvimento de sistemas embarcados, projeto de hardware/software, circuitos integrados, segurança de sistemas computacionais, projetos envolvendo Internet das Coisas, além de aplicações de inteligência artificial e robótica

Produção: aprimoramento de processos  

Na Engenharia de Produção são abordados assuntos relacionados ao planejamento, programação e controle da produção, gestão de cadeias de suprimentos, organização industrial, modelagem e simulação de processos, sistemas da qualidade, confiabilidade de produtos e processos, gestão de projetos, gestão de custos industriais e ergonomia.  

Mecânica: criando e inovando 

A Engenharia Mecânica trata principalmente de cinco grandes áreas de concentração: materiais, processos de fabricação, projeto mecânico e mecânica computacional; fluido-térmica e energia, automação e controle industrial, com múltiplas possibilidades de atuação e conexões com o mercado. 

Leia também: Pioneiras da educação online: conheça as professoras da PUCRS referências no uso do ensino mediado pela tecnologia

Ingresse em uma das melhores universidades do Brasil 

Estão abertas as inscrições para o Vestibular da PUCRS. A prova para candidatos e candidatas que desejam ingressar na Universidade no segundo semestre de 2024 acontece nos dias 17 e 18 de julho. O vestibular será por meio de uma prova de redação online. Outra opção de ingresso para todos os cursos é aproveitar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizado nos últimos dez anos.

Além do reconhecimento pela estrutura disponível, com a Biblioteca Irmão José Otão, o Living 360° e o Parque Esportivo, o corpo docente formado por pesquisadores e profissionais destaque em suas áreas de atuação, a PUCRS prioriza a facilidade de acesso aos seus cursos e uma série de condições financeiras como bolsas, créditos educativos e diferentes possibilidades de financiamento.

GRADUAÇÃO PRESENCIAL

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Júlio César Bicca-Marques estuda a conservação de primatas há mais de 35 anos 

Foto: Matheus Gomes

Os primatas possuem uma grande diversidade de espécies no mundo, sendo o Brasil o país campeão. Todavia, esses nossos parentes próximos vêm enfrentando um conjunto de ameaças oriundas das atividades humanas que comprometem a sobrevivência das espécies. Atualmente, 69% das espécies de primatas estão listadas como ameaçadas de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza e 94% das populações estão diminuindo. 

Um grupo internacional de pesquisadores se reuniu para analisar o impacto do tráfico de primatas na sua conservação. A equipe foi composta por cientistas de diversas instituições, como University of Illinois at Urbana-Champaign, Universidad Nacional Autónoma de Mexico, Oxford Brookes University e Indian Institute of Technology. A PUCRS participou desse trabalho com o professor da Escola de Ciências da Saúde e da Vida e do Programa Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade, Júlio César Bicca-Marques. 

Os autores analisaram as causas e as consequências da caça e captura de primatas para uso na alimentação, medicina tradicional, pesquisas biomédicas e como animais de estimação (pets). Além dos impactos na sobrevivência das espécies, esses usos facilitam o transbordamento de agentes infecciosos dos animais para os seres humanos.  

Impacto internacional 

Os resultados dessa pesquisa foram publicados na Frontiers in Conservation Science. Este periódico divulga pesquisas de alto impacto socioambiental com potencial para o desenvolvimento de políticas públicas para a conservação da natureza. Além disso, as publicações atuam como uma plataforma de discussão global, intensificando a colaboração internacional para o avanço científico. 

Para o professor Bicca-Marques, esse trabalho serve como um alerta para a seriedade do problema do risco de desaparecimento de muitas espécies de primatas ao redor do mundo por diversas causas humanas em um momento em que as mídias sociais têm estimulado um aumento no tráfico de primatas como pets.  

“Ao contrário do que o crescente número de postagens de primatas pets usando roupinhas e fraldas nas mídias sociais sugere, os primatas retratados nessas publicações estão em permanente estado de estresse. Além disso, os ‘sorrisos’ típicos dos animais nestas publicações são um sinal de estresse. Os primatas são animais sociais que devem ser respeitados e apreciados em vida livre e não como prisioneiros”, comenta o professor. 

Mestrado e doutorado na PUCRS  

Estão abertas, até o dia 8 de julho, as inscrições para o Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade e outros 14 programas na melhor universidade privada do Brasil, a PUCRS. Os programas são reconhecidos nacional e internacionalmente pelo seu modelo de ensino flexível, ampliando a formação por meio de parcerias com universidades estrangeiras e um ecossistema que conecta pesquisa com inovação e impacto social. Além disso, os programas contam com professores de excelência, referências em suas áreas de pesquisa. 

Últimos dias para se inscrever

As inscrições para a terceira edição do programa vão até o dia 5 de agosto 

Estão abertas as inscrições para a terceira edição do Programa Hangar, iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq), em parceria com o Tecnopuc. O programa visa conectar pesquisas acadêmicas, conduzidas por mestrandos e doutorandos dos Programas de Pós-Graduação da PUCRS, ao ecossistema de inovação da Universidade, buscando explorar oportunidades de negócios a partir da pesquisa. As inscrições vão até o dia 5 de agosto pelo site do programa.  

A iniciativa visa despertar o olhar empreendedor de mestrandos/as e doutorandos/as, oportunizando o contato semanal, durante três meses, com palestras e workshops com profissionais do mercado, networking com empreendedores, atividades práticas e mentorias com acompanhamento individual para cada projeto. 

O programa está dividido em trilhas para auxiliar o/a pesquisador/a na trajetória de exploração da oportunidade de negócio da sua pesquisa. As trilhas de desenvolvimento empreendedor são oferecidas como etapas necessárias do programa, consistindo em diferentes métodos utilizados para a compreensão e integração do projeto de pesquisa no contexto da inovação mercadológica. O programa terá atividades presenciais e online.  

Para participar da seleção para o Hangar, o/a participantes deverá contar sobre seu objetivo, uma breve descrição do seu projeto de pesquisa e qual o potencial de aplicação do projeto no mercado.

Inscreva-se

Oportunidades de negócio a partir da pesquisa 

A vencedora da edição 2023, Cristiane Boff, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, destaca as contribuições do programa em sua trajetória acadêmica.  

Pude conhecer outras áreas e novas informações sobre modelos de negócio e a oportunidade de transformar minha tese em um produto que pode ser comercializado foi muito positiva. Os aprendizados adquiridos ao longo do programa contribuirão ainda mais com a minha formação acadêmica”,ressalta. 

Para o diretor de pós-graduação da Propesq Luiz Gustavo Leão Fernandes, o Programa Hangar é uma oportunidade valiosa para os alunos aprenderem a enxergar suas pesquisas conectadas mundo do empreendedorismo.  

“O programa não só promove o desenvolvimento de habilidades empreendedoras, mas também amplia as perspectivas de aplicação prática das pesquisas acadêmicas, incentivando a inovação e a criação de valor para a sociedade. É uma iniciativa diferenciada que a universidade oferece para seus mestrandos e doutorandos”,afirma. 

Premiação 

Dois pesquisadores serão premiados na edição deste ano. O/a mestrando/a e o/a doutorando/a que obtiverem a maior pontuação na apresentação final de seus projetos ganharão inscrição e passagens para a participação em evento de empreendedorismo e inovação, além da participação em um programa de desenvolvimento de startups do Tecnopuc e um espaço coworking no mesmo local. 

Inscreva-se

GRADUAÇÃO PRESENCIAL

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Evento faz parte da II Mostra de Pesquisa em Comunicação e terá transmissão online 

O renomado filósofo francês Gilles Lipovetsky é um dos convidados da II Mostra de Pesquisa em Comunicação da Escola de Comunicação, Artes e Design da PUCRS (Famecos). No dia 3 de julho, o pensador irá ministrar a palestra“Seja você mesmo: o triunfo da autenticidade na sociedade do efêmero’’. O evento acontece às 19h15, no auditório da Famecos (prédio 7) e terá transmissão online. Para participar da palestra, não é necessária inscrição prévia. Para certificação de presença, os interessados devem se inscrever por meio do link

Lipovetsky é um dos pensadores mais originais e respeitados desta era. Teórico da hipermodernidade e da pós-modernidade, é considerado um intelectual de referência para os temas da moda e do consumo. É autor de best-sellers como “O império do efêmero – A moda e seu destino nas sociedades modernas”, “A era do vazio – Ensaios sobre o individualismo contemporâneo” e “O crepúsculo do dever – A ética indolor dos novos tempos democráticos”. Seus livros foram publicados em vários países e traduzidos para mais de 18 idiomas. 

O pensador também é professor de três especializações da Pós PUCRS Online: Ciências Humanas: Sociologia, História e Filosofia; Moda: comportamento, cultura e tendências; e Cidades Sustentáveis e Inteligentes. Em 2015, recebeu o título de Doutor Honoris Causa, o maior reconhecimento acadêmico de uma universidade, concedido a personalidades que se distinguem pelo saber ou pela atuação em prol das artes, das ciências, da filosofia e das letras. 

II Mostra de Pesquisa em Comunicação 

A Mostra é uma iniciativa da Famecos em parceria com a Escola de Humanidades da PUCRS. Realizada entre os dias 2, 3 e 4 de julho, de forma online e presencial, a atividade faz parte da comemoração dos 30 anos do PPGCom. 

O evento é gratuito, aberto ao público e direcionado a estudantes de pós-graduação, docentes, pesquisadores(as) de diferentes áreas, profissionais e interessados em pesquisa. As inscrições estão abertas no sitedo evento. 

A atividade apresentará teses e dissertações defendidas entre junho de 2023 e maio de 2024 nos Programas de Pós-Graduação da Famecos e da Escola de Humanidades da PUCRS. São pesquisas que, ao discutirem e refletirem sobre temáticas do cotidiano, buscam aproximar a universidade da sociedade, revelando e desvelando especificidades, fragilidades, mas principalmente potencialidades e possibilidades para (re)interpretar a realidade vivida. 

Entre os objetivos da mostra, está a promoção do diálogo entre pesquisas das ciências humanas e ciências sociais aplicadas; a divulgação da produção científica dos programas; além da prestação de contas à sociedade, às agências de fomento e à Universidade. 

A atividade conta com a coordenação dos professores (as) Cleusa Maria Andrade Scroferneker e Juremir Machado da Silva. A Comissão Organizadora inclui André Pase, Roberto Tieztmann, Larissa Caldeira de Fraga, Manuel Luis Petrik Pereira e Otavio Daros. 

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Evento do Programa de Pós-graduação em Comunicação (PPGCOM) recebe submissão de trabalhos até 1º de julho

O prazo para a submissão de trabalhos para o Prêmio de Teses e Dissertações do Programa de Pós-graduação em Comunicação (PPGCOM) da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos se encerra no dia 1º de julho. A premiação será uma das comemorações das três décadas de história do PPGCOM. O objetivo desta iniciativa é reconhecer e valorizar pesquisadoras e pesquisadores das diversas áreas da comunicação, destacando suas significativas contribuições para o campo.

Nesta edição, a cerimônia de premiação será realizada em uma sessão festiva, presencial com transmissão online, durante o XVI Seminário Internacional de Comunicação, realizado em novembro de 2024, na Famecos.

A comissão organizadora das premiações é composta pelos seguintes professores: Antônio Carlos Hohlfeldt, André Fagundes Pase, Cleusa Maria Andrade Scroferneker, Juremir Machado da Silva e Deivison Moacir Cezar de Campos.

A premiação foi dividida em modalidades com três prêmios para teses de doutorado e três para dissertações de mestrado. Os prêmios incluem certificados e valores em dinheiro de R$ 2.000 para teses e R$ 1.500 para dissertações.

Confira as modalidades:

Teses:

Prêmio Jorge Pedro Sousa: para trabalhos relacionados ao jornalismo, mídias, organização e poder.

Prêmio Michel Maffesoli: para trabalhos sobre imaginário social, cultura e tecnologias do imaginário.

Prêmio Muniz Sodré: para trabalhos sobre diversidade, políticas dos corpos e interseccionalidades.


Dissertações:

Prêmio Margarida Maria K. Kunsch: para trabalhos sobre jornalismo, mídias, organização e poder.

Prêmio Maria Beatriz Rahde: para trabalhos sobre imaginário social, cultura e tecnologias do imaginário.

Prêmio Oliveira Silveira: para trabalhos sobre diversidade, políticas dos corpos e interseccionalidades.

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David Nemer é docente nos departamentos de Estudos de Mídia e Antropologia e atua como professor da Escola de Direito na PUCRS 

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

A PUCRS, através do Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais (PPGCrim), adicionou ao seu quadro de pesquisadores, o professor David Nemer da Universidade da Virgínia, EUA. A atuação do professor norte-americano na Universidade será ampla, incluindo a participação em pesquisas com estudantes e professores da PUCRS com pesquisas semelhares. A vinda do professor David Nemer também tem como objetivo ser uma ponte de conexão entre o PPG e a internacionalização 

Para o coordenador do PPGCrim, Nereu Giacomolli, a vinda do professor da Universidade da Virginia contribui para a excelência do programa brasileiro.   

“A atuação do docente associado representa a consolidação e ampliação de uma sólida rede de pesquisa internacional encampada por Augusto Jobim do Amaral de nosso PPGCcrim e que oportunizará o profundo intercâmbio discente e docente entre as universidades, colaborando, além disso, para a intervenção concreta em assuntos de enorme relevância para o aperfeiçoamento jurídico e democrático do país”, destaca o professor. 

David Nemer é Diretor do Latin American Studies Program e autor de livros, como Favela Digital – O outro lado da tecnologia (2013) e Tecnologia do Oprimido: desigualdade e o mundano digital nas favelas do Brasil (2022), onde discute as interfaces de comunidades marginalizadas com as mídias digitais, além de diversos outros livros, artigos e ensaios.  

Indicado ao Prêmio Jabuti, David é mestre em Ciência da Computação pela Saarland University, na Alemanha, mestre em Antropologia pela Universidade de Virginia e doutor em Computação, Cultura e Sociedade pela Universidade da Indiana. Seus principais temas de pesquisa e ensino são sobre a antropologia da tecnologia e as interações humano-computador.  

Leia mais: Como escolher a linha de pesquisa para mestrado e doutorado

O professor realizou atividades em Cuba, México, nos Apalaches e nas favelas do Espírito Santo. Além disso, é membro do Centro Berkman Klein para Internet e Sociedade (BKC) da Universidade de Harvard. Em 2018, foi um dos principais pesquisadores que mapeou a estrutura de distribuição de notícias falsas em redes sociais, identificando as redes de desinformação.  

Mestrado e doutorado na PUCRS 

Estão abertas, até o dia 8 de julho, as inscrições para 15 programas de pós-graduação na melhor universidade privada do Brasil, a PUCRS. Os programas são reconhecidos nacional e internacionalmente pelo seu modelo de ensino flexível, ampliando a formação por meio de parcerias com universidades estrangeiras e um ecossistema que conecta pesquisa com inovação e impacto social. Além disso, os programas contam com professores de excelência, referências em suas áreas de pesquisa.  

Inscreva-se no Mestrado e Doutorado

A PUCRS é a única universidade brasileira a participar do documento, junto com outras 38 universidades ao redor do mundo  

Para Rafael Prikladnicki, é necessário reiterar a inteligência artificial precisar ter um olhar humano. / Foto: Giordano Toldo

O professor no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação na Escola Politécnica e Assessor de Desenvolvimento da Superintendência de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, Rafael Prikladnicki, participou da construção do Generative Artificial intelligence in Software Engineering Must Be Human-Centered: The Copenhagen Manifesto. Neste trabalho, os autores enfatizam a importância de considerar os aspectos humanos no desenvolvimento de software, frequentemente tratados como secundários em relação às inovações técnicas. 

Rafael Prikladnicki explica que o surgimento da Inteligência Artificial (IA) generativa irá simultaneamente melhorar as capacidades humanas, enquanto traz à tona complexos desafios éticos, sociais, jurídicos e técnicos. Para o professor é fundamental estabelecer que a condição humana seja o ponto norteador dos desenvolvimentos tecnológicos. 

“A engenharia de software é uma atividade que depende muito da ação humana. Dizer que a IA precisa ter um olhar humano parece óbvio, mas é necessário sempre ser reiterado”, argumenta o professor, que também faz parte da equipe do Centro de Pesquisa, Ensino e Inovação em Ciência de Dados da Universidade. 

A elaboração deste material foi possível após a participação do professor em um simpósio na Dinamarca, organizado pela Aalborg University.  Este evento reuniu especialistas de diversas partes do mundo para discutir as implicações do uso da IA no campo da engenharia de software e como garantir que seu desenvolvimento seja centrado no ser humano.  

Além da PUCRS, o documento contou com a colaboração de universidades como University of Michigan, TU Wien, Technical University of Denmark, University of British Columbia, Carnegie Mellon University e SINTEF.  

Leia também: Professor da PUCRS recebe Google Award for Inclusion Research 

A Engenharia de Software é um dos campos e mais impulsiona a indústria tecnológica, e o curso na PUCRS capacita estudantes para trabalhar em todos os segmentos do processo de desenvolvimento de software. No dia 20 de junho, a Universidade abre o seu processo seletivo para o Vestibular complementar para diversos cursos de graduação presencial, incluindo Engenharia de Software. Saiba mais sobre ao curso e todas as suas formas de ingresso clicando aqui

Mestrado e doutorado na PUCRS 

Estão abertas as inscrições para o Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação e outros 14 programas de mestrado e doutorado. Os cursos são reconhecidos nacional e internacionalmente pelo seu modelo de ensino flexível, ampliando a formação por meio de parcerias com universidades estrangeiras e um ecossistema que conecta pesquisa com inovação e impacto social. Além disso, os programas contam com professores de excelência, referências em suas áreas de pesquisa. Conheça os programas e inscreva-se até 8 de julho por deste link

Pesquisador da Escola de Negócios explica o indicador de desempenho econômico 

Foto: Giordano Toldo

O Produto Interno Bruto (PIB) representa o valor total dos bens e serviços produzidos em um país durante determinado período, geralmente um ano ou um trimestre. É uma medida crucial para avaliar a saúde econômica de uma nação e sua capacidade de crescimento. Também é um indicador utilizado para refletir a qualidade de vida de um país já que, em teoria, quanto mais riqueza é gerada mais os cidadãos se beneficiam. Todavia, considera somente fatores econômicos e deixa de lado elementos importantes de desenvolvimento, como a escolaridade da população.  

O professor da Escola de Negócios e do Programa de Pós-Graduação em Economia do Desenvolvimento, Ely José de Mattos, explica que a análise isolada deste indicador pode não ser condizente com a realidade.  

“É comum considerarmos que o crescimento é sinônimo de desenvolvimento, pois está associado ao aumento de circulação de renda, maior consumo, etc. Porém, esta relação não é direta – pelo menos não para todos. Para que o crescimento econômico agregado reflita em melhoria de vida para a totalidade da sociedade, uma série de condicionantes precisariam ser atendidos – e nem sempre o são”, destaca o professor.  

O reflexo do aumento do PIB na qualidade de vida das pessoas, citado pelo professor, depende de fatores como distribuição de renda, investimentos em educação e saúde, redução da desigualdade social e preservação do meio ambiente. Entretanto, o somatório do PIB é influenciado essencialmente pelo consumo das famílias, investimentos empresariais, gastos do governo e saldo da balança comercial, refletindo a dinâmica econômica e política de um país.  

O pesquisador indica que fatores como o impacto ambiental das atividades econômicas devem ser considerado nessa equação.  

“Um crescimento do PIB baseado em exploração de recursos naturais e altamente intensivo em combustíveis fósseis é algo que, apesar da insistência ainda presente, precisa ser repensado”, explica Ely.  

De acordo com informações do IBGE, o PIB ajuda a compreender um país, mas não expressa a totalidade: em teoria, um país pode ter um PIB pequeno e apresentar alto padrão de vida, como registrar um PIB alto e padrão de vida relativamente baixo. O segundo cenário pode ser representado por um país com informalidade elevada, inflação excessiva nos alimentos e a alto índice de inadimplência.   

“Um país pode experimentar bom crescimento econômico em função de uma atividade econômica específica, que não gera tantos empregos e concentra renda em poucos agentes econômicos. Países muito desiguais, aliás, seguidamente tem mais dificuldade em fazer o crescimento econômico gerar benefícios para todos”, elenca Ely. 

Confira alguns fatores que impactam na qualidade de vida da população: 

No site do IPEA é possível conferir o desempenho do PIB do Brasil, separado por trimestres, desde 1997. 

Leia também: Entenda os perigos dos microplásticos e nanoplásticos no meio ambiente 

A filosofia sempre ponderou sobre a natureza da satisfação plena – um campo que agora recebe grandes doses de contribuição da neurociência e da psicologia. Hoje, já se sabe que a felicidade é uma porta com múltiplas e complexas chaves. E o mais importante: você não tem a obrigação de procurá-las.

Foto: Giordano Toldo

Encontrar um propósito de vida é uma busca absolutamente particular. Mas ao menos um objetivo é comum a todos os seres humanos. “Não há ninguém que não queira ser feliz”, definiu o teólogo Santo Agostinho, por volta do século 5. O sábio, um dos artífices do pensamento ocidental, chegou a elaborar a sua fórmula própria para alcançar a felicidade. Nos liceus de Hipona (atual Argélia), Agostinho alertava seus discípulos sobre a efemeridade dos pequenos desejos.

O segredo do bem viver era o contentamento. E o caminho para alcançá-lo passava por entregar-se àquilo que havia de mais grandioso e perene – no caso, a sabedoria e a fé em Deus. Ou seja, um tesouro acessível a quem se dedicasse a cultivá-lo. Em 2011, entretanto, cientistas da London School of Economics and Polical Science (LSE) chegaram a uma descoberta oposta à tese do santo filósofo. Eles notaram que chave da felicidade pode ser microscópica, transitória e quase aleatória. E não está disponível a todos de maneira equânime.

A serotonina é o neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. Representa uma das pontes por onde a felicidade deixa o seu ambiente abstrato e se torna palpável. Sua materialização se dá por meio de sensações positivas percebidas pelo sistema límbico – região do córtex frontal que abrange as emoções, o comporta – mento e a memória. Algumas pessoas conseguem promover essa transição de maneira mais fácil. Elas são dotadas de uma variante robusta do gene 5-HTT. Trata-se do trecho do DNA que gera um transportador da serotonina, cuja função é pulverizar essa química benigna entre os neurônios.

O estudo da LSE envolveu 2.500 pessoas dos Estados Unidos. Elas tiveram o genoma analisado e foram questionadas sobre os seus níveis de bem-estar. Aquelas que detinham o tipo longo do 5-HTT se mostraram muito mais propensas à felicidade. Cerca de 69% disseram estar satisfeitas ou muito satisfeitas com a vida. O percentual caiu para 19% no grupo cujo gene era mais curto – menos eficiente. Já em 2016, outro gene entrou em pauta: o FAAH. Esse filete gera uma proteína que metaboliza o neurotransmissor anandamida, ligado à ampliação do prazer sensorial. A substância é encontrada em algumas drogas e até no chocolate.

Um grupo de geneticistas da Universidade de Varna, na Bulgária, e da Universidade Politécnica de Hong Kong, na China, analisou mais de 400 mil pessoas de acordo com seus perfis de humor – abrangendo uma gama de estados emocionais. Foi notada a prevalência do FAAH em países onde havia mais pessoas felizes. México e Nigéria, por exemplo, tiveram a variante eficaz do FAAH em 40% da amostragem. Em ambos, 60% dos entrevistados davam joinha para a vida. Na China e no Iraque, onde o FAAH funciona bem para apenas 10% do grupo, o percentual de felizes caiu para 20%. Seria possível dizer que o acesso à felicidade está submetido a uma mera loteria genética? Os pesquisadores descartam essa hipótese.

A genética ajuda, mas não é determinante para alguém ser feliz, segundo a LSE. O caráter comportamental exerce uma influência direta. Aqui, a sabedoria moderna faz as pazes com a antiguidade. Há quase 2.500 anos, o grego Aristóteles analisou as virtudes do agir humano para elaborar o seu conceito de felicidade – definido pelo termo eudaimonia. Para o filósofo de Estagira, esse estado de ser não era apenas um sentimento ou uma promessa: era uma prática. “É viver de uma forma que cumpra o nosso propósito”, diz Wagner de Lara Machado, professor e pesquisador das Escolas de Ciências da Saúde e da Vida e de Medicina da PUCRS. Talvez, a humanidade jamais tenha concordado tanto com Aristóteles quanto nos dias de hoje. E isso vem impactando o mundo de diferentes formas.

Reféns da alegria

Em fevereiro de 2021, o economista Anthony Klotz previu a aproximação de uma onda de pedidos de demissões nos EUA. Ele acreditava que um levante de inconformidade com os modelos de trabalho atuais, turbinado pelas limitações da pandemia, levaria muitas pessoas a promoverem uma guinada em suas vidas. O mercado deu de ombros, pois os números não apontavam nada de especial nos desligamentos. Mas o cenário logo mudou. Cerca de 4 milhões de pessoas deixaram seus empregos em agosto daquele ano – quase 3% da força de trabalho americana. Foi o maior contingente da história, logo superado pelos dados dos meses seguintes. A cascata de gente pedindo as contas também desaguou no Reino Unido, na França e no Brasil.

Por trás do fenômeno, batizado como Grande Renúncia (Great Resignation), está a busca pela felicidade. Um dos principais motivos apontados por quem vem abandonando postos de trabalho ou mudando de carreira é a necessidade de estabelecer uma rotina mais aprazível e condizente com seus valores.

Nenhuma questão atual é tão importante quanto esta. A vida é curta. Mas, na infelicidade, pode ser longa.

Juremir Machado da Silva

É o que argumenta o escritor e professor Juremir Machado da Silva, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Escola de Comunicação, Artes e Design (Famecos) da PUCRS. Ele reflete sobre o tema no livro Ser feliz é tudo que se quer. A obra, elaborada a partir de textos publicados por ele no jornal Correio do Povo, revisita 35 pensadores para falar do combustível que move a humanidade.

Foto: Giordano Toldo

A perseguição quase impositiva da felicidade pode ser considerada um traço do atual zeitgeist – o espírito de nosso tempo. Mas nem sempre foi assim. Na Idade Média, sorrisos fartos não eram exatamente uma manifestação muito benquista. Havia certa reverência à melancolia, reflexo de um ideário religioso mais sóbrio e restritivo, típico da era medieval. Em História da felicidade, o americano Peter Stearns, professor da Universidade George Mason (EUA), explica que o conceito mudou dali em diante. A constituição francesa, por exemplo: com seu caráter libertário, estabeleceu a felicidade como um direito do ser humano, em 1793. Hoje, parece ter se tornado um dever. “Num mundo sem transcendência, no qual o homem fixa seus valores, a felicidade é, ao mesmo tempo, dogma, utopia, obrigação e fardo, diz Juremir Machado.

A chamada “positividade tóxica” desponta como subproduto dessa postura. Quando nos sentimos deprimidos, ansiosos, irritados ou tristes, um mecanismo comum de enfrentamento é enterrar esses sentimentos e emoções e tentar seguir em frente. O ato de impor a nós mesmos – ou aos outros – uma atitude falsamente positiva se manifesta em clichês como “não se deixe abater” ou “poderia ter sido pior”.

Há quem lance mão de uma metafísica vazia para culpabilizar o próprio indivíduo por estar apartado da felicidade – “você atrai o que emana”. Palavras aparentemente bem-intencionadas, mas que negligenciam o sofrimento e o reputam como mera escolha – e não um fenômeno cultural, histórico e socialmente determinado.

O problema desse olhar é a negação de todos os aspectos emocionais que sentimos diante de qualquer situação que represente um desafio. Existe a chance de idealizar-se a vida perfeita.

Wagner de Lara Machado

O professor diz que as redes sociais constituem terreno fértil para a “ditadura da felicidade”. Isso acontece porque, em público, as pessoas tendem a destacar o lado bom da vida. Ninguém quer ser visto em prantos, com um pote de sorvete no colo. A hashtag #GoodVibesOnly (apenas boas energias), por exemplo, conta com mais de 18 milhões de menções no Insta – gram. Ao que tudo indica, isso gera um efeito rebote.

Foto: Giordano Toldo

As “bolhas de felicidade virtual” pressionam os usuários a comparar suas vidas e conquistas com as dos outros. Ao deparar-se apenas com as melhores versões alheias, muitas vezes idealizadas e filtradas, ele corre o risco de rebaixar a própria experiência no mundo. A grande cilada está em julgar os sentimentos “negativos” como maus ou inadequados. Uma pesquisa da Universidade da Califórnia (EUA) mostrou que essa postura aumenta os níveis de estresse, abrindo a porta para a ansiedade e a depressão.

Nesse sentido, há um crescente conjunto de pesquisas indicando que o ser humano se sai melhor quando aceita emoções desagradáveis como apropriadas e saudáveis, em vez de tentar combatê-las ou suprimi-las. Ainda assim, cultivar uma perspectiva esperançosa em relação à felicidade também pode ser muito útil. É o que o americano Martin Seligman, precursor da psicologia positiva, vem tentando propor há cerca de 30 anos.

Felicidade se aprende

A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que, em 2030, a depressão será a principal causa de incapacitação, à frente, inclusive, das doenças cardiovasculares. Atualmente, a entidade estima que 121 milhões de pessoas sofram da doença. Ao mesmo tempo, começaram a surgir novos enfoques que buscam questionar se o papel da psicologia estaria, de fato, limitado a uma atuação paliativa para abrandar crises ou se existiria algo a mais nas pessoas que funcionasse como alavanca para o bem-estar e a felicidade.

Como presidente da Associação Americana de Psicologia no final da década de 1990, Martin Seligman criou uma rede de estudiosos que se dedicaram a pesquisar “o que funciona” no ser humano. A psicologia positiva centra-se na prosperidade individual e social, a partir de tópicos como felicidade, autoestima, otimismo e alegria.

Foto: Divulgação

Quando nos concentramos nos pontos fortes das pessoas, estamos, indiretamente, ajudando-as a lidar com as suas dificuldades.

Tal Bem-Shahar

Explica o psicólogo israelense Tal Bem-Shahar, que lecionou por 25 anos em Harvard e hoje é titular da disciplina Positive Psychology: the Science of Happiness (Psicologia Positiva: a Ciência da Felicidade, em português), disponível para todos os estudantes da pós PUCRS Online.

O ensino sobre a felicidade é uma tendência na educação superior. Além de universidades privadas, como a PUCRS, várias instituições públicas – como Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Universidade de Campinas (Unicamp) – ministram disciplinas ou cursos nesse sentido pelo menos desde 2019. Antes disso, a felicidade já fazia sucesso na grade curricular de instituições internacionais de renome, como Harvard e Yale (onde chegou a ser classificada, pelo The New York Times, como “a aula mais popular de todos os tempos”).

As aulas de felicidade partem da psicologia positiva tanto quanto da mudança comportamental. E são embasadas por vários estudos clínicos e científicos. O que eles dizem? Décadas de pesquisa mostram que uma atitude otimista é um agente fortalecedor da saúde, protegendo o organismo tanto de condições crônicas quanto agudas. A má notícia é que isso vai contra a natureza humana: a maioria de nós está programada para se concentrar nas próprias fraquezas e limitações.

Essa tendência é resultado da evolução da espécie. Os mais atentos aos perigos tinham mais chances de sobrevivência. Trata-se de um talento ancestral para se concentrar nos problemas potenciais e evitar encrenca. Dá para escapar a essa propensão atávica ao baixo astral? Sim, usando a neuroplasticidade. O termo se refere à capacidade do cérebro de se redesenhar a partir dos estímulos recebidos. “Podemos treiná-lo para sermos mais felizes”, diz Gustavo Arns, especialista em psicologia positiva e idealizador do Congresso Internacional da Felicidade.

Foto: Giordano Toldo

A felicidade pode ser aprendida, como falar espanhol ou tocar violão. É uma habilidade mental, ligada à capacidade de processar e interpretar a nossa realidade.

Gustavo Arns

Acrescenta ele, que é professor na pós-graduação PUCRS Online em Psicologia Positiva: Ciência do Bem-Estar e Autorrealização. Mas atenção: assim como não há atalho para executar uma sonata de Mozart, não há um caminho rápido para a boa fortuna. Perceber uma realidade mais equilibrada e encontrar motivos que nos façam sentir bem é um esforço. Um dos exercícios que os psicólogos propõem é tentar listar dez coisas boas no final do dia. Também é importante refletir e saber lidar com aquilo que não deu certo. É uma questão de contraste: só compreendemos a felicidade pela consciência de seu oposto.

“Diante de uma situação que escapa ao controle, tentar negar o fato não vai nos fazer mais felizes”, diz Juliana Markus, aluna de doutorado do grupo de Avaliação em Bem-estar e Saúde Mental no PPG de Psicologia da PUCRS. “Focar na solução, e não no problema, ajuda a resolver as crises de forma mais rápida, eficiente e positiva”.  

Dentro de você

A felicidade não depende apenas de aspectos genéticos ou mentais. O elemento social também pesa nessa equação. Em 2012, a ONU criou o Relatório Mundial da Felicidade. O ranking leva em consideração variáveis como PIB per capita, expectativa de vida e percepções de corrupção. O Brasil ocupa o 49º lugar entre as 137 nações analisa – das. Está atrás de países como Arábia Saudita, Uruguai e Panamá. A Finlândia, líder nas últimas seis edições, aparece no topo. Dinamarca e Islândia vêm logo atrás. O último posto pertence ao Afeganistão. Os fatores externos, porém, detêm a menor fatia daquilo que Tal Ben-Shahar chama de “bem-estar integral”. Por esse cálculo, a felicidade deriva 50% da genética, 40% das escolhas pessoais e apenas 10% do ambiente – percentuais que podem mudar em situações extremas, como uma guerra. Ben-Shahar, assim, reforça a ideia de que o foco deve estar nas questões internas. Em especial, nas condutas capazes de aplacar o sofrimento.

“Resolvi estudar a felicidade de – vido à minha infelicidade. Era aluno de Harvard, atleta de ponta, ganhava bem e tinha boas perspectivas. Mas estava infeliz”, lembra o professor. “Depois de me beneficiar da psicologia positiva, quis compartilhar com os outros o que aprendi”.

 O relato de Tal Ben-Shahar guarda outro insight: a correlação entre dinheiro e felicidade não é infalível. Uma pesquisa de 2024 da Universidade McGill, de Montreal, no Canadá, analisou 3 mil habitantes de 19 sociedades tradicionais ao redor do mundo. Apenas 64% sabiam lidar com dinheiro. Em uma escala de zero a 10, a média de satisfação com a vida ficou em sete. Algumas comunidades ultrapassaram a nota oito. De acordo com o estudo, são dados semelhantes aos dos países escandinavos – como os três que lideram a lista da ONU. Então, dá para ser feliz com o bolso vazio? A questão é mais complexa. Como se vê, há vários caminhos para a felicidade. E persegui-la a todo custo talvez não seja o melhor. Para Gustavo Arns, do Congresso Internacional da Felicidade, a experiência completa não é um destino, mas uma direção: como você viaja pela vida é o que conta. Dá para pedir mais? Talvez uma boa companhia. Fora isso, é reclinar o banco e aproveitar o passeio.

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Foto: Envato

Uma das decisões mais importantes ao ingressar na pós-graduação é a escolha de qual docente acompanhará sua trajetória. Ficou com dúvidas? Quer saber o que pode e o que não pode? A professora que você queria não está disponível? Para responder essas e outras perguntas recorrentes, separamos tudo que você precisa saber sobre a pós-graduação. 

Por onde começar?  

O primeiro passo é entrar em contato com o professor ou professora de interesse. Em alguns PPGs, a aceitação ou acordo prévio com quem vai te orientar é um critério para a aprovação no ingresso de mestrado e doutorado. Acesse a página do PPG e, na linha de pesquisa que você quer seguir, confira a lista de docentes que integram os projetos.  

Mesmo nos casos em que o pré-aceite não é necessário, conhecer o corpo docente e colegas é uma ótima maneira de entender o trabalho realizado na prática e alinhar expectativas. Outra sugestão é acessar algumas publicações do PPG e o currículo Lattes de docentes do programa para conhecer quem tem interesses de pesquisa mais alinhados aos seus.  

O papel de orientadores/as  

A orientação influencia diretamente no desenvolvimento da pesquisa e dos/as estudantes. É o orientador ou a orientadora quem contribui – e frequentemente direciona – em todas as etapas do processo, como:  

Isso varia entre os PPGs e tem diferenças para o mestrado e o doutorado. No mestrado é comum que estudantes tenham mais direcionamentos em várias etapas, enquanto no doutorado geralmente se espera mais autonomia dos/as alunos/as.  

Mantenha o diálogo  

Assim como mencionado no primeiro tópico, é indispensável conversar com alguém durante esse processo. Quanto mais informações você tiver, melhor. Afinal, serão anos de convivência e aprendizado em conjunto. Para saber se o seu projeto seria viável no momento, você pode tirar dúvidas sobre exemplos de trabalhos já realizados, metodologias, verbas já captadas, materiais disponíveis, entre outros aspectos.  

Foto: Envato

Posso escolher docentes de qualquer área?  

Se você cursou a graduação em uma área, mas quer fazer a pós-graduação em outra, não tem problema. Isso acontece com frequência. Entretanto, é necessário que o professor ou professora que vai te orientar seja do mesmo PPG que você. Eventualmente, um professor ou professora pode fazer parte de mais de um PPG.  

Posso ter mais de uma pessoa me orientando?  

Você pode ter um orientador ou orientadora, do próprio PPG, mas também pode convidar alguém para coorientar o seu trabalho, que não precisa ser do PPG ou da Universidade. Há inclusive a possibilidade de convidar alguém de instituições do exterior, por exemplo.  

Em alguns casos existem comitês de acompanhamento, compostos pelo/a orientador/a e mais dois docentes que acompanham o desenvolvimento do projeto.  

Quem escolhi está indisponível, e agora?  

Isso também varia em cada PPG. Se a aceitação prévia for um critério de seleção, você pode ficar com a matrícula pendente, até que um/a docente aceite o seu projeto. Em outros casos, algum professor ou professora pode ser indicado para você, de acordo com a afinidade com o seu tema e pesquisa.  

Outro fator importante é que há um limite de vagas por orientador e orientadora. Por isso, quanto antes você entrar em contato com o PPG de interesse, maiores são as suas chances. Além de tirar uma boa nota na classificação, é claro.  

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