Com o case Tecnopuc Anywhere, a Universidade foi contemplada na premiação promovida pelo Grupo AMANHà

A gestora de operações e empreendedorismo do Tecnopuc, Flavia Fiorin, e o líder de comunicação e marketing do Tecnopuc, Fernando Lemos, representaram a PUCRS na cerimônia. / Foto: Aquivo pessoal

A PUCRS conquistou o 1º lugar na categoria Ensino e Pesquisa da 20ª edição do prêmio Campeãs da Inovação, promovido pelo Grupo AMANHÃ, com apoio técnico do IXL Center, de Cambridge (EUA). A premiação coloca, ainda, a Universidade entre as 80 instituições mais inovadoras do Sul do País. 

A cerimônia de entrega do prêmio foi realizada na tarde desta quarta-feira (7), na Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) em Florianópolis. Nela, a Universidade e o Tecnopuc foram representados pela gestora de operações e empreendedorismo do Tecnopuc, Flavia Fiorin, e pelo líder de comunicação e marketing do Parque, Fernando Carara Lemos.  Para o reitor da Universidade, Ir. Evilázio Teixeira, o reconhecimento reforça o posicionamento estratégico da instituição.  

“Uma Universidade inovadora e ciente de seu compromisso social deve ser protagonista no processo de desenvolvimento regional e global. É nisto que a PUCRS está focada. Nosso ecossistema de inovação e empreendedorismo não se resume a espaços construídos. Somos pioneiros e atuamos de maneira cada vez mais integrada, entre academia e mercado, para transferir conhecimento, transformar práticas, gerar novos e sustentáveis negócios, promover relações saudáveis, gerar e distribuir riquezas. Este reconhecimento nos faz sentir que caminhamos com êxito na direção proposta em nosso plano estratégico: gerar valor, inovação e impacto positivo na sociedade”, destaca. 

A PUCRS, que tem como visão ser uma nova universidade para uma nova sociedade, conta com uma sólida estrutura de inovação e de empreendedorismo e tem sido contemplada em importantes premiações voltadas à inovação e ao empreendedorismo nos últimos anos.  

Em 2022, conquistou a mesma categoria Ensino e Pesquisa da mesma Campeãs da Inovação – relembre aqui. No ano passado, a Universidade foi destaque no Ranking Universidades Empreendedoras, conquistando o 1º lugar no ranking geral entre as universidades brasileiras privadas sem fins lucrativos – confira aqui. Na edição de 2024 do Campeãs da Inovação, o case inscrito foi o Tecnopuc Anywhere

Para Flavia Fiorin, esse reconhecimento em um projeto tão estratégico para o Parque e a Universidade é motivo de alegria e impulso para a continuidade.  

“Estamos muito felizes com a premiação do Tecnopuc Anywhere, um projeto que posiciona o Parque como agente de transformação de conhecimento em negócios inovadores e de impacto onde quer que estejam. A premiação sinaliza que estamos no caminho certo e nos motiva a seguir buscando extrapolar as fronteiras para incentivar o desenvolvimento de conexões, parcerias e negócios inovadores que impactem positivamente a sociedade”, ressalta a gestora. 

Sobre o Tecnopuc Anywhere  

Alinhado ao plano estratégico da PUCRS 2023-2027, o Tecnopuc Anywhere integra a proposta de valor do Parque: gerar e transformar conhecimento em negócios inovadores e de impacto ambiental, social e econômico, através da ciência e tecnologia, desenvolvendo e conectando talentos e organizações onde quer que estejam.   

Na prática, o projeto se consolida em iniciativas inovadoras nas seguintes frentes: transformação de conhecimento em startups; prospecção e a presença internacionais; criação de uma plataforma digital que permitirá acesso a toda experiência Tecnopuc, independentemente de onde o empreendedor esteja; e incorporação de ambientes figitais, que possibilitam a geração de novos negócios que já nascem globais e o suporte para aqueles que estão no Tecnopuc a chegarem mais longe. 

Os principais resultados do projeto têm se dado no âmbito das conexões com novos mercados, no Brasil e fora dele, a exemplo da parceria entre as Escolas Politécnicas da Universidade da Califórnia – Irvine (UCI) e da PUCRS, com intermediação e ativação do Tecnopuc, que proporciona um intercâmbio entre alunos das duas universidades na construção de projetos de negócios com foco na solução de problemas globais; da contratação, pela Prefeitura de Santa Rosa, do Tecnopuc – por meio das suas estruturas do Hub Celeiro AgFood e do Laboratório de Criatividade (Crialab) – como apoio técnico no desenvolvimento de um hub de inovação em agronegócios na região; e da presença de startups de diferentes estados brasileiros nos Ciclos de Aceleração do EduX – hub de educação do Tecnopuc. 

Sobre a premiação 

A Campeãs da Inovação, realizada há 20 anos pelo Grupo AMANHÃ, é a mais importante pesquisa do gênero no país. Ela permite que empresas e organizações da região Sul possam se comparar com indústrias globais graças ao Innovation Management Index, ferramenta da metodologia do Global Innovation Management Institute (GIMI) aplicada pelo IXL-Center, de Cambridge, Massachusetts, nos Estados Unidos. O GIMI é uma organização global sem fins lucrativos criada por executivos de inovação, acadêmicos e consultores especializados em inovação. A organização auxilia pessoas, empresas e regiões a desenvolver competências em gestão da inovação de nível mundial promovendo as melhores práticas através de padrões, métricas, programas de capacitação e certificações globais. 

Iniciativa é uma parceria entre a Escola de Negócios e o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) 

Foto: Giordano Toldo

Um convite à criatividade e à inovação: é o que transmitem os novos espaços do Tecnopuc Business, no terceiro andar da Escola de Negócios, inaugurados nesta terça-feira. O evento de lançamento da ambiência contou com a presença do reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, do vice-reitor, Ir. Manuir Mentges, do superintendente de Inovação da Universidade, Jorge Audy, do decano da Escola de Negócios, Éder Henriqson, do secretário de Inovação de Porto Alegre, Luiz Carlos Pinto, do presidente do Badesul, Claudio Gastal, da diretora-geral da Band em Porto Alegre, Lisiane Russo, de lideranças da Universidade e demais convidados.  

A ambiência é mais do que um espaço físico e surge para expandir e contribuir para a consolidação do ecossistema de inovação e empreendedorismo promovido pelo Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) em parceria com a Escola de Negócios. A iniciativa, que existe há um ano, tem avançado e gerado impacto positivo. Atualmente, o Tecnopuc Business conta com parceiros uma série de parceiros instalados fisicamente no Prédio 50, como as empresas Rodel & Partners e SellersFi, e o Grupo Bandeirantes.  

“Tudo o que vivemos aqui no Tecnopuc Business é único e foi a melhor escolha que a gente poderia ter feito tanto do ponto de vista de negócio como de equipe. Não tenho palavras para dizer o quanto a nossa equipe é feliz aqui, a gente vê no sorriso dos nossos colaboradores e na interação com a comunidade universitária. Tudo aqui é fonte de informação e isso é fundamental para um grupo de comunicação como a Band”, compartilhou Lisiane Russo.  

Lisiane Russo, diretora-geral do Grupo Bandeirantes em Porto Alegre, / Foto: Giordano Toldo

O secretário de Inovação, Luiz Carlos Pinto, também reforçou o impacto positivo do Tecnopuc Business no último ano e ainda relembrou outras iniciativas de inovação nas quais a Universidade participou ativamente.  

“A PUCRS sempre rompeu barreiras, sendo um polo de Ensino e aliando tudo isso à tecnologia e a à inovação. Todo esse movimento se traduziu primeiro com o Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc), mas também ficou evidente a partir de outras ações, como o Pacto Alegre e a Aliança para a Inovação. Com o Tecnopuc Business rompemos mais uma barreira, fazendo com que os negócios efetivamente façam parte do meio acadêmico”, partilhou o secretário.  

O decano da Escola de Negócios, Éder Henriqson, pontuou a importância de uma iniciativa capaz de relacionar as necessidades das empresas e das instituições sem deixar de lado a dimensão formativa dos estudantes da Universidade.  

“Desejamos contribuir para uma formação de excelência, para o mercado de trabalho e para a nossa sociedade, mas também para apoiar o desenvolvimento das nossas empresas e dos nossos negócios, sejam elas pequenas ou grandes. Deixo aqui meu agradecimento pelo apoio de sempre na construção conjunta desse projeto”, declarou o professor Éder Henriqson. 

Durante seu discurso, o superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e do Tecnopuc, Jorge Audy, compartilhou com os presentes um relato inspirador sobre a criação do Tecnopuc, em 2003, e como a concretização do Parque contribuiu para que o Tecnopuc Business se tornasse realidade. 

“O Tecnopuc Business está em um espírito que faz parte de um ecossistema de inovação e empreendedorismo de classe mundial e conectado. A história do Tecnopuc é uma história de pessoas, desde o reitor Ir. Norberto Rauch até o nosso reitor atual, Ir. Evilázio Teixeira. São pessoas articuladas, pessoas que se aproximaram, como empresários e governo, e pessoas que inovam e que transformam o mundo e a realidade. O Tecnopuc é isso, um ambiente conectado e global para transformar o mundo. Esse momento, liderado pela Escola de Negócios, é um novo degrau que atingimos e que desenvolveremos em conjunto”, pontuou o superintendente. 

Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e do Tecnopuc, Jorge Audy. / Foto: Giordano Toldo

Ecossistema de inovação amplia sua atuação  

Com o Tecnopuc Business, a atuação do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS se ampliou para a área de finanças. Nesse contexto, nasceu o FINE, hub focado em soluções financeiras. E em abril deste ano, foi lançado o 1° Ciclo de Aceleração Badesul e FINE Hub, programa que apoia startups no desenvolvimento do seu negócio por meio de validações e melhorias da solução. Hoje, o projeto conta com 15 startups. 

“Por parte do Badesul, nós agradecemos a oportunidade de sermos parceiros do FINE Hub, uma vez que este é um projeto que faz muito sentido para nós. Com certeza ainda vamos colher muitos frutos para o Estado do Rio Grande do Sul – esse é o meu maior objetivo, como gestor público e como cidadão”, ressaltou Claudio Gastal, presidente do Badesul, agência de fomento vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 

O encerramento do evento ficou por conta do discurso do reitor da PUCRS. Ir. Evilázio destacou que, com os novos espaços, a Universidade visa integrar cada vez mais profundamente academia e mercado, produzindo conhecimento, transformando práticas, gerando negócios e promovendo socializações. 

“Projetos como este não são resumem a apenas um espaço físico. Não à toa que a esta iniciativa demos o nome de “ambiência” para negócios. Espero que aqui possamos formar novos líderes, empreendedores e, principalmente, cidadãos social e ambientalmente responsáveis, que possamos seguir desenvolvendo e buscando soluções para negócios de todos os portes, além de estabelecer novas iniciativas de impacto”, finalizou o reitor. 

Saiba mais sobre o Tecnopuc Business

Fotos: Giordano Toldo

PUCRS e Tecnopuc participaram do evento que ocorreu em Brasília 

Professor da Escola Politécnica da PUCRS Adão Villaverde coordenou a mesa e fez a introdução do tema “Os Desafios e Perspectivas para a Produção de SemiC no Brasil”. / Foto: Arquivo pessoal

Entre os dias 30 de julho e 1º de agosto, foi realizada a 5ª edição da Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (5CNCTI), em Brasília, com transmissão ao vivo pelo YouTube do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – instituição responsável pelo evento. Com o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil Justo, Sustentável e Desenvolvido”, a conferência aconteceu 14 anos depois da quarta edição e reuniu mais de 30 mil pessoas, de forma presencial e online, em torno de discussões realizadas em quatro eixos temáticos: Recuperação, expansão e consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação; Reindustrialização em novas bases e apoio à inovação nas empresas; Ciência, Tecnologia e Inovação para programas e projetos estratégicos nacionais; e Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento social.  Confira, aqui, a cobertura da página oficial da VCNCTI

A Universidade e o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) foram representados na Conferência pelo reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, o vice-reitor, Ir. Manuir Mentges, o superintendente de Inovação e Desenvolvimento Jorge Audy, que também é membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT), e o professor da Escola Politécnica Adão Villaverde. 

Na ocasião, Ir. Evilázio ressaltou o destaque que foi dado ao papel das universidades na promoção do ensino, da pesquisa e da extensão, como pilares fundamentais para a inovação. O reitor da PUCRS relacionou com a atuação estratégica da Universidade que, ao aprofundar suas estratégias na perspectiva da inovação, geração de impacto e valor para a sociedade, reforça seu posicionamento estratégico e se alinha às demandas contemporâneas de uma sociedade em constante transformação.  

“A 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação reforçou o importante papel das universidades no contexto da promoção do ensino e pesquisa. A PUCRS em seu posicionamento estratégico está comprometida, promovendo inovação, geração de impacto de valor para a sociedade, formando profissionais capacitados para atuar com as novas tecnologias e inovação”, afirmou. 

Segundo Ir. Manuir Mentges, outro aspecto que ganhou destaque no evento foi a qualidade da produção científica no Brasil. Nesse contexto, um dos grandes desafios apontados foi a transformação dessa produção em inovação prática, capaz de propor soluções concretas para os problemas enfrentados pela sociedade brasileira.  

“Em minha participação, enfatizei a importância de fomentar parcerias estratégicas e redes de colaboração, visando a criação de um ecossistema inovador que possa traduzir o conhecimento científico em benefícios tangíveis para a sociedade”, contou.  

O vice-reitor considerou a participação na Conferência importante para trocar experiências e discutir estratégias para potencializar o impacto social das pesquisas acadêmicas.  

“A experiência na conferência foi enriquecedora e proporcionou uma visão ampliada sobre os caminhos a serem trilhados para que a ciência e a tecnologia brasileiras possam, de fato, gerar impacto e valor social”, completou. 

Para Jorge Audy, o destaque desta edição da Conferência foi o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) na abertura do evento. Como membro do CCT, Audy explicou que o Plano reconhece o intenso impacto que a IA está gerando na vida das pessoas e da sociedade e posiciona a visão do Brasil sobre a temática. O membro da CCT considera o IA como uma força tecnológica transformadora, sendo uma revolução centrada em dados e nos processadores de alto desempenho com potencial para remodelar todos os setores sociais e econômicos e envolvendo uma corrida global por protagonismo das nações com impactos geopolíticos.  

“É fundamental entender que no tempo que vivemos, em pleno século XXI, a Ciência, a Tecnologia e a Inovação (CT&I), e a IA em especial, são essenciais para o desenvolvimento do país. Não só o desenvolvimento científico e tecnológico, mas principalmente o desenvolvimento social e ambiental. Não para gerar desemprego, como é temido por muitas pessoas, e sim para gerar novas oportunidade de trabalho, emprego e renda para nossa gente. Necessitamos de grandes projetos nacionais, como esse da IA para o Bem de Todos, para geramos juntos um novo ciclo de desenvolvimento, com soberania e inserção global, atentos aos impactos sociais e a criação de uma nova sociedade, para o nosso tempo”, contou. 

Nesse contexto, o vice-reitor da PUCRS ressalta que as universidades desempenham um papel fundamental, sendo responsáveis por formar profissionais capacitados para lidar com as novas tecnologias, além de desenvolver pesquisas que impulsionem a inovação em IA.  

“Na PUCRS temos inúmeras pesquisas em diferentes áreas do conhecimento, além do nosso Centro de Inteligência Artificial na Escola Politécnica. Como Universidade, queremos ser protagonistas e assumir uma postura de vanguarda nesse tema tão importante para nossa época”, afirma o Ir. Manuir Mentges.   

IA para o Bem de Todos 

Chamado de IA para o Bem de Todos, o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial prevê a compra de um dos supercomputadores mais potentes do mundo e investimento de até R$ 23 bilhões em quatro anos. Com vigência de 2024 a 2028 e estruturado em quatro eixos (Infraestrutura e Desenvolvimento de IA; Difusão, Formação e Capacitação; IA para Melhoria dos Serviços Públicos; e IA para Inovação Empresarial), o PBIA busca: 

Para isso, o PBIA prevê 31 ações de impacto imediato, que estão em curso ou serão realizadas em breve, nas áreas de Saúde, Agricultura, Meio Ambiente, Indústria, Comércio e Serviços, Educação, Desenvolvimento Social e Gestão do Serviço Público.  

Acesse as versões completa e resumida do PBIA. 

Ecossistemas de inovação 

Em 1º de agosto, Jorge Audy coordenou a mesa “Ecossistemas de inovação no Brasil: avaliação e perspectivas”. Raul Lima, da USP; Adriana Faria, da UFV e da Anprotec; Rodrigo Reis, da UFPA; e Marco Krieger, da Fiocruz, participaram do debate, que contou com a relatoria de Maurício Guedes, da UFRJ e da SEDEICS-RJ). 

O superintendente de inovação e desenvolvimento da PUCRS e do Tecnopuc contextualizou os ecossistemas de inovação brasileiros, destacando seu papel para o desenvolvimento nacional. Ao falar sobre os desafios e oportunidades da área, Audy destacou a necessidade de maior sinergia entre universidades e centros de pesquisa e as empresas; a dependência de financiamento público; as irregularidades do financiamento; a resistência a mudanças; a burocracia excessiva; as políticas públicas e investimentos estratégicos; a colaboração internacional; o marco legal e risco zero. 

Entre as tendências emergentes, foram ressaltadas a evolução dos ambientes de inovação antes vinculados apenas aos parques científico e tecnológicos de universidade à lógica dos territórios de inovação, com seus distritos e pactos; o impacto e a relevância com foco nas questões de sustentabilidade e impacto social e ambiental; a inovação orientada a missões; as transformações no mundo do trabalho; e as startups do tipo spin offs acadêmicos e deep techs. 

As recomendações estratégicas da mesa foram a ampliação de políticas públicas direcionadas para a integração entre ecossistemas de inovação e programas de pós-graduação; a criação de políticas públicas integradas que alinhem ciência, tecnologia e inovação com a educação e o desenvolvimento socioeconômico e ambiental; internacionalização e cooperação global; o fortalecimento dos ecossistemas de inovação; a valorização da diversidade e inclusão social como componentes vitais para a inovação; a criação de políticas públicas voltadas à empregabilidade dos doutores e mestres no mercado não acadêmico; e a promoção de uma maior conscientização sobre a importância da ciência, tecnologia e inovação e dos ecossistemas de inovação para o desenvolvimento nacional. 

Indústria de semicondutores no Brasil 

Assim como a Inteligência Artificial, outra tecnologia expoente que entrou na pauta da Conferência foram os semicondutores. O professor Adão Villaverde coordenou a mesa e fez a introdução do tema “Os Desafios e Perspectivas para a Produção de SemiC no Brasil”, cujo debate contou com a presença de Augusto Gadelha, presidente da CEITEC; Linnyer Beatrys Ruiz, presidente da SBMicro; Henrique Miguel, secretário de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital do MCTI; Murilo Pessatti, diretor da Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (Abisemi).  

Com 80% da produção mundial concentrada em países do Pacífico do Leste e movimentando 545 bilhões de dólares em 2023, os semicondutores são um tema estratégico do ponto de vista econômico, geopolítico e de soberania científico-técnica das nações.  Nesse contexto, Villaverde ressalta a importância do debate realizado na Conferência.  

“Essa é a quinta Conferência Nacional de CT&I do Brasil e é a primeira vez que esse debate sobre o tema semicondutores entra sob o ponto de vista da indústria e não somente no âmbito dos marcos acadêmicos de pesquisa e desenvolvimento. Nas quatro conferências anteriores, ele foi abordado sempre do ponto de vista científico-técnico de P&D, dos recursos humanos etc. A novidade foi ser tratado do ponto de vista da produção e, principalmente, sobre o que o Brasil pretende com o tema semicondutores”, avaliou. 

Segundo Villaverde, a riqueza do debate também se deve à composição da mesa, que representa como o Brasil se encontra no tema, a partir da presença de diferentes atores do processo de fabricação de semicondutores: a entidade que congrega as empresas de manufatura desses componentes no país, empresas que fazem design house, encapsulamento e testes (back end); a fábrica brasileira de solução completa (front end) que está sendo retomada; e a entidade que congrega pesquisadores, professores e profissionais da área de microeletrônica, além da presença do Ministério de CT&I do Brasil, que trata do tema e seus instrumentos de política. 

Histórico da Conferência 

A 1ª CNCT aconteceu em 1985, com o tema Rumos do novo Ministério. O objetivo foi discutir com a sociedade as políticas para a área, de modo a subsidiar as ações do recém-criado Ministério da Ciência e Tecnologia. Já a 2ª CNCT foi realizada em 2001 com a temática “Novo modelo de financiamento para a área, baseado nos fundos setoriais”. Foi nessa conferência que se discutiu o novo modelo de financiamento baseado nos Fundos Setoriais, posto em prática a partir de 1999. Naquela oportunidade foi criado o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE)  

Em 2005, aconteceu o terceiro encontro com o tema “Desenvolvendo Ideias para Desenvolver o Brasil”. A ênfase foi na importância da CT&I para gerar riqueza e promover a inclusão social, das quais a educação é o pilar principal. E por fim, a 4ª CNCTI, realizada em 2010, abordou a temática “Política de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação com vistas ao Desenvolvimento Sustentável”. A conferência norteou suas discussões segundo as linhas do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação (PACTI) 2007-2010. 

Obra que reúne vivências e conselhos de empreendedores foi elaborada de forma conjunta por professores e estudantes 

Você quer a boa ou a má notícia? Os bastidores do empreendedorismo é a mais nova obra de vivências e histórias empreendedoras, que surge como forma de inspirar outras pessoas a serem agentes de mudança e proporem soluções para os problemas do mundo. O livro foi idealizado pelo Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação (Idear) da PUCRS e o lançamento acontece nesta quinta-feira (8), às 18h, no Living 360º (Prédio 15). O livro pode ser adquirido de maneira digital por R$ 42,00 e em formato físico por R$ 59,90.  

Aberto ao público, o evento também tem como objetivo a comemoração do aniversário do Idear, que foi inaugurado em 2016 e simboliza um esforço da Universidade em acelerar o processo de compreensão e correlação das diferentes áreas do conhecimento com o empreendedorismo, sendo mais um agente do ecossistema de empreendedorismo e inovação da comunidade.   

“A ideia desse livro surgiu para valorizar casos reais de empreendedorismo criados nas Escolas, advindos de metodologias do Idear. Essa iniciativa tem duas estratégias: a de transversalizar a cultura do empreendedorismo, bem como, desmistificar o “empreendedorismo de palco”, que se refere a uma forma superficial de empreendedorismo em que a ênfase é colocada no sucesso, exemplos distantes da realidade e dos contextos de projetos iniciantes”, explica a professora e coordenadora acadêmica do Idear, Naira Libermann.  

Com histórias cativantes e insights práticos, a obra aborda a jornada de pessoas diversas, compartilhando experiências de vitórias e desafios. Além de desmitificar o conceito do empreendedorismo, o livro oferece dicas e análises para aprimorar as competências empreendedoras. Com linguagem clara, é uma referência para universitários, reconhecendo o ambiente acadêmico como fonte de transformação pessoal, social e empresarial. 

No livro, são apresentados conceitos essenciais, histórias inspiradoras baseadas em cases advindos de metodologias do Idear, experiências enriquecedoras e dicas valiosas sobre o tema. O conteúdo é organizado em quatro capítulos, cada um com uma trilha específica: trilha 1: Histórias Inspiradoras, Trilha 2: Maturidade Empreendedora, Trilha 3: Competências Empreendedoras e Trilha 4: Dicas Inspiradoras.    

Oficina IDEAR: Como transformar o que eu sei fazer em renda? / Foto: Luciana Marques

“Casos inspiradores de empreendedores relatados no livro podem servir como poderosas fontes de motivação e aprendizado para aqueles que enfrentaram os desafios significativos da catástrofe climática. Ler sobre empreendedores que superaram adversidades semelhantes pode inspirar outros a acreditar que também podem superar suas dificuldades”, ressalta a professora, citando o contexto da recente catástrofe climática que atingiu o Rio Grande do Sul.  

O livro foi elaborado em equipe multidisciplinar, com o Idear, o grupo de pesquisa Educação Empreendedora: sou uma ideia a empreender, do professor Alexandre Anselmo Guilherme, com a parceria das professoras Naira Libermann, Ana Cecília Bisso Nunes, Roberta Fin Motta e Jaqueline Manica e dos bolsistas de iniciação científica: Érica Alves, Júlia Perissé e Nicolle Radde.  

A coordenadora acadêmica do Idear ainda ressalta que o lançamento do livro significa muito para a equipe, por mostrar casos de empreendedores do laboratório. Tudo fica ainda mais especial ao comemorar oito anos do Idear, alcançando o objetivo do fomentar a inovação e o empreendedorismo de forma transversal na Universidade. Ainda neste ano o Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação promove o Torneio Empreendedor e o Ideação, além de todas as oficinas e palestras ofertadas mensalmente.  

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Representantes da Universidade estão em Brasília para a 5ª edição do evento que tem caráter consultivo, mobilizador e articulador da comunidade científica e dos demais setores de CT&I  

Foto: Divulgação CNCTI

Desafios da evolução da ciência no Brasil e no mundo, formação de pesquisadores, incentivo à tecnologia e inovação, além do combate à desinformação são alguns dos temas que integram a programação da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O evento, que volta a acontecer após um hiato de 14 anos, é realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e começou nesta terça-feira (30), em Brasília. O reitor da Universidade, Evilázio Teixeira, o vice-reitor, Manuir José Mentges, o superintendente de Inovação e Desenvolvimento, Jorge Audy, que também é membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) e o professor da Escola Politécnica Adão Villaverde, representam a PUCRS. 

Ao longo da história, a ciência e a tecnologia se estabeleceram como pilares essenciais da sociedade, impulsionando evoluções que melhoraram a vida das pessoas em todo o mundo, em áreas como educação, saúde, indústria e tecnologia. O tema desta edição da Conferência é “Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil justo, sustentável e desenvolvido”. O objetivo é discutir junto à sociedade as necessidades na área e propor recomendações para a elaboração de uma nova Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI), que deverá ser seguida pelos próximos anos (2024-2030). A nova estratégia substituirá a de 2016-2023, que durante o evento, também terá seus programas, planos e resultados analisados. 

O reitor da Universidade, Evilázio Teixeira, representou o Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (COMUNG) na cerimônia de abertura e destaca que a participação da PUCRS é importante enquanto permite que a Universidade siga atuando de forma colaborativa com a comunidade científica nacional, identificando áreas estratégicas para o desenvolvimento e participando na elaboração de políticas públicas relevantes, como o Plano Nacional de Inteligência Artificial entregue ao presidente Luís Inácio da Silva na abertura do evento.  

“Nossa presença permite aprofundarmos laços, networking e projetos conjuntos com as melhores Universidades e agências de governo em diversas áreas de conhecimento.  Entendo que o Brasil precisa investir mais em Ciência, Tecnologia e Inovação. Trata-se de criar políticas robustas, mas também contínuas nesta direção e de aumentar a participação da iniciativa privada, que hoje é somente de 20%. Neste sentido, a formação das pessoas é imprescindível, ou seja, formação qualificada que incentive também a inovação social”, destaca o reitor.  

Ir. Manuir Mentges, vice-reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, reitor da PUCRS, e Jorge Audy, superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS. / Foto: Arquivo pessoal

O vice-reitor, Manuir Mentges, destaca que o momento permite valiosas trocas de conhecimento e experiências, ressaltando o papel crucial da ciência para enfrentar desafios sociais, econômicos e ambientais:  

“As temáticas e discussões evidenciam que investir em ciência e tecnologia é essencial para o progresso sustentável, promovendo soluções inovadoras e baseadas em evidências, capazes de transformar a sociedade e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Estamos aqui porque temos na PUCRS um papel importante e protagonista na geração e construção do conhecimento por meio do nosso posicionamento institucional de gerar inovação, impacto e valor para a sociedade”, ressalta.  

Já Jorge Audy, superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e membro do Conselho de Ciência e Tecnologia da Presidência da República destaca que esta edição da Conferência será certamente lembrada como aquela que lançou o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (IA para o Bem de Todos), no contexto de diversas outras temáticas discutidas no evento, pelas principais lideranças acadêmicas do País. “Neste sentido, o Conselho teve um papel relevante ao coordenar os estudos que geraram o Plano de IA para os próximos 5 anos. Com relação à Conferência, temos o desafio de elaborarmos rapidamente o relatório final, que conterá as estratégias nacionais que serão a base do Plano Estratégico de CT&I para os próximos 10 anos. Um aspecto central da Conferência, sem dúvida, foi o ambiente leve e colaborativo, reunindo mais de 2 mil cientistas e gestores acadêmicos”, compartilha.  

Leia também: PUCRS integra Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia 

Evolução histórica da CNCTI 

A governança do evento que ocorre em 2024 conta com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social supervisionada pelo MCTI, e articulação de mais de 40 instituições, além de oito ministérios. Estão à frente dessa condução: a ministra Luciana Santos (MCTI), a comissão executiva que tem como coordenador e secretário geral, o ex-ministro da CT&I, Sérgio Rezende, um conselho consultivo, do qual a PUCRS faz parte, e cinco subcomissões, além do secretário geral-adjunto, Anderson Gomes.  

A 5ª Conferência é um processo em construção feito após as reuniões preparatórias que se dividem em: livres, temáticas, estaduais, municipais, distritais e regionais. Entre as novidades desta quinta edição estiveram as conferências livres, realizadas por cidadãos e instituições; a realização de conferências estaduais em todas as 26 unidades federativas e o Distrito Federal; e a utilização de inteligência artificial para compilar dados e relatórios de todas essas etapas em um único documento que está servindo de base para o encontro principal. 

Leia também: Confira os temas da área de Ecossistemas de Inovação para a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 

Antes da Conferência, foram realizadas mais de 130 pré-atividades de ciência, tecnologia e inovação em todo o país com a participação massiva de instituições. A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) estão entre as que promoveram importantes ações para a conferência. Os debates abordaram temas como neoindustrialização, academia, indústria, mulheres na ciência, defesa, inovação, economia solidária, tecnologia social e inteligência artificial.  

A 1ª CNCT aconteceu em 1985, com o tema Rumos do novo Ministério. O objetivo foi discutir com a sociedade as políticas para a área, de modo a subsidiar as ações do recém-criado Ministério da Ciência e Tecnologia. Já a 2ª CNCT foi realizada em 2001 com a temática “Novo modelo de financiamento para a área, baseado nos fundos setoriais”. Foi nessa conferência que se discutiu o novo modelo de financiamento baseado nos Fundos Setoriais, posto em prática a partir de 1999. Naquela oportunidade foi criado o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) 

Em 2005, aconteceu o terceiro encontro com o tema “Desenvolvendo Ideias para Desenvolver o Brasil”. A ênfase foi na importância da CT&I para gerar riqueza e promover a inclusão social, das quais a educação é o pilar principal. E por fim, a 4ª CNCTI (2010) abordou a temática “Política de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação com vistas ao Desenvolvimento Sustentável”. A conferência norteou suas discussões segundo as linhas do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação (PACTI) 2007-2010. 

Na PUCRS, há seis opções de cursos de engenharias diferentes, e uma enorme infraestrutura com laboratórios para aulas práticas

Cada curso conta com infinitas possibilidades de carreira e atuação no mercado. / Foto: Giordano Toldo

As áreas de exatas contam com diferentes possibilidades de atuação e, entre elas, estão as Engenharias, cursos desafiadores que abrem um leque de opções para a sua carreira. Na PUCRS, são ofertadas seis diferentes graduações, são elas: Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Engenharia de Computação, Engenharia de Produção e de Energias Renováveis.

Quem deseja cursar Engenharia em uma das melhores universidades do Brasil e reconhecida internacionalmente, pode ingressar na PUCRS por meio da nota do Vestibular ou com o aproveitamento da sua nota do Enem. Também é possível solicitar Transferência ou Ingresso Diplomado. 

Confira a diferença entre cada uma delas:  

Energias Renováveis: foco em sustentabilidade 

Primeiro curso de graduação presencial em Engenharia de Energias Renováveis no Sul do Brasil, a formação promove o estudo em energias limpas e sustentáveis, com o objetivo contribuir na criação e desenvolvimento de soluções inovadoras e não-poluentes. Os profissionais formados serão capazes de dimensionar, gerir e analisar sistemas de energia em modalidades como hídrica, eólica, solar, bioenergética e de hidrogênio, além de realizar a gestão de energia e de eficiência energética.  

Química: a que transforma o mundo  

Profissionais da Engenharia Química projetam e operam processos industriais de transformação, passando pelo desenvolvimento de novas técnicas para obtenção de matérias-primas e produtos químicos, controle de qualidade, proteção e gerenciamento ambiental, consultorias industriais e controle/automação de processos, dentre outros.  

Civil: construindo o futuro  

É a Engenharia Civil que ajuda a construir a história de tantas cidades, estados e do País. Neste curso você vai aprender sobre construção civil, estruturas, fundações e obras de terra, estradas, saneamento e transporte. 

Leia mais: Está em dúvida entre dois cursos de graduação? Confira essas dicas

Computação: inovando o amanhã  

O curso de Engenharia de Computação forma estudantes capacitados para o desenvolvimento de sistemas embarcados, projeto de hardware/software, circuitos integrados, segurança de sistemas computacionais, projetos envolvendo Internet das Coisas, além de aplicações de inteligência artificial e robótica

Produção: aprimoramento de processos  

Na Engenharia de Produção são abordados assuntos relacionados ao planejamento, programação e controle da produção, gestão de cadeias de suprimentos, organização industrial, modelagem e simulação de processos, sistemas da qualidade, confiabilidade de produtos e processos, gestão de projetos, gestão de custos industriais e ergonomia.  

Mecânica: criando e inovando 

A Engenharia Mecânica trata principalmente de cinco grandes áreas de concentração: materiais, processos de fabricação, projeto mecânico e mecânica computacional; fluido-térmica e energia, automação e controle industrial, com múltiplas possibilidades de atuação e conexões com o mercado. 

Leia também: Pioneiras da educação online: conheça as professoras da PUCRS referências no uso do ensino mediado pela tecnologia

Ingresse em uma das melhores universidades do Brasil 

Estão abertas as inscrições para o Vestibular da PUCRS. A prova para candidatos e candidatas que desejam ingressar na Universidade no segundo semestre de 2024 acontece nos dias 17 e 18 de julho. O vestibular será por meio de uma prova de redação online. Outra opção de ingresso para todos os cursos é aproveitar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizado nos últimos dez anos.

Além do reconhecimento pela estrutura disponível, com a Biblioteca Irmão José Otão, o Living 360° e o Parque Esportivo, o corpo docente formado por pesquisadores e profissionais destaque em suas áreas de atuação, a PUCRS prioriza a facilidade de acesso aos seus cursos e uma série de condições financeiras como bolsas, créditos educativos e diferentes possibilidades de financiamento.

GRADUAÇÃO PRESENCIAL

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À frente do The Medulloblastoma Initiative, o empresário gaúcho lidera uma força-tarefa para encontrar a cura de um dos tipos de câncer que mais afeta crianças no mundo

O meduloblastoma afeta 30 mil crianças por ano, e Frederico, filho de Fernando, foi diagnosticado aos 9 anos com a doença. / Foto: Giordano Toldo

“Crianças nunca deveriam ter câncer.” Se fosse criado um plebiscito para avaliar mudanças nas regras da vida, a proposta acima teria Fernando Goldsztein como seu maior defensor. Afinal, é a frase mais repetida pelo empresário. Um lamento transformado em lema e propósito de sua existência. 

Graduado em Administração pela PUCRS, Goldsztein é um dos sócios da Cyrela, uma das principais construtoras do País. Hoje, porém, o cargo que mais o representa é o de fundador do The Medulloblastoma Initiative (MBI). A organização se dedica a captar recursos para o tratamento do meduloblastoma, o câncer cerebral que mais afeta crianças.  

Em 2015, aos 9 anos, seu filho foi diagnosticado com a doença. Ali, Goldsztein iniciou uma dura relação com a enfermidade de Frederico, marcada por irresignação e grandes doses de empatia. “Só quem passa por isso tem a real dimensão. A vida é nosso bem mais caro. E a vida de um filho é ainda mais preciosa”, define. O câncer, aliás, não era uma novidade para ele. Em 2005, Goldsztein viajou a Houston (EUA) para tratar um tumor ósseo. Deu certo. A doença desapareceu. 

Já com o meduloblastoma os entraves tendem a ser maiores. O tumor afeta o cerebelo, responsável pela coordenação motora. A cada ano, são registrados 25 mil casos – raros em adultos. O tratamento quase não evoluiu desde os anos 1980. É agressivo e deixa sequelas para o desenvolvimento da criança. O índice de cura chega a 70% dos pacientes. Os outros 30% tendem a não resistir.  “Ficamos do lado errado da estatística”, conta Goldsztein. Não há protocolos para esses casos. A saída é apostar em tratamentos experimentais.  

Goldsztein, então, procurou o Dr. Roger Packer, um dos maiores especialistas em tumores cerebrais pediátricos, vinculado ao Children’s National Hospital, de Washington. De cara, doou US$ 3 milhões do seu bolso para colaborar com o avanço dos estudos. Mas sabia que era preciso ir além. Em 2021, estruturou o MBI para ampliar a captação de recursos e financiar um pool de laboratórios que se dedica a testar novos caminhos para a cura. Atualmente, Frederico está bem e mantém a doença sob controle. E o rápido avanço das pesquisas gera esperanças a milhares de outros pacientes. 

Neste bate-papo com a Revista PUCRS, Fernando Goldsztein conta um pouco sobre a  jornada do MBI – e também fala sobre o projeto Conexões de Valor, evento que apresenta ações de ex-alunos da Universidade, inspirado em sua experiência no Massachusetts Institute of Technology (MIT)

O MBI é fruto da sua busca por tratamentos para o Frederico. Como foi lidar com uma situação tão complexa? 

Foi um momento dramático. Chegamos a um impasse, pois não há protocolo para esse caso. O meduloblastoma afeta 30 mil crianças por ano. Dessas, 10 mil irão perecer. Senti que precisava contribuir para mudar esse cenário. Então, contatei o Dr. Packer e realizei uma doação inicial. Foi um valor expressivo, mas sabia que não seria suficiente.  Com esse dinheiro, o Dr. Parker pôde começar a unir um time formado por alguns dos melhores cientistas do mundo. Hoje, o projeto auxiliado pelo MBI conta com um consórcio de 13 laboratórios, localizados nos EUA, Canadá e Alemanha. O ecossistema inclui três dos cinco maiores especialistas em meduloblastoma. A proposta é desenvolver tratamentos que possam chegar à cura da doença. 

E como funciona esse processo? 

Os 13 laboratórios trabalham online, de forma colaborativa e sinérgica, para alcançarem novas descobertas. Em menos de três anos, já temos quatro clinical trials – dois deles submetidos à FDA. É algo inédito. Em geral, esses estudos demandam um tempo mais longo. Há previsão de novos tratamentos experimentais para os próximos dois anos. O mérito disso é todo da estrutura montada pelo Dr. Parker. Eu apenas o encontrei. 

Qual o diferencial dos tratamentos que estão em teste? 

Todos são baseados em imunoterapia, uma técnica que utiliza as próprias células de defesa do corpo. Os linfócitos são treinados para atacar as células tumorais. Há casos de cânceres pediátricos, como leucemias, que estão sendo resolvidos assim. Queremos saber se a imunoterapia funciona para cânceres sólidos. Quanto mais clinical trials houver, mais chance temos de encontrar um protocolo eficaz.  

Um dos estudos mostrou que é possível descobrir o câncer no embrião. No futuro, pode ser viável evitar o seu desenvolvimento? 

Esse é um trabalho do Dr. Michael Taylor (Universidade de Toronto), que recebeu um suporte do MBI. Mas é algo que vai além da nossa fundação. A ideia é que, no futuro, exista um teste capaz de detectar se a criança terá ou não o meduloblastoma. O processo seria semelhante ao de um pólipo no intestino. Você o retira para evitar a formação do tumor. É um projeto ainda muito incipiente. Vai levar décadas para chegarmos a uma vacina, por exemplo. Mas se trata de um avanço. 

O meduloblastoma é o câncer cerebral mais comum em crianças. Por que o tratamento ficou estagnado por tantos anos?  

A média de casos, embora pareça alta, é inexpressiva do ponto de vista estatístico. Por isso, não existe interesse da indústria farmacêutica nem dos governos. Só é possível mudar isso pela filantropia.  

Por que investir em estudos fora do país? 

As pesquisas já estavam mais avançadas fora daqui. Os próprios laboratórios não foram escolhidos ao acaso. Todos possuíam funding para estudar tratamentos de câncer infantil. A diferença é que esses investimentos costumam ocorrer por meio de grants – uma subvenção dada a projetos que se candidatam a recebê-la. Já o modelo do MBI é diferente. Os recursos são 100% destinados a esse ecossistema que estuda o meduloblastoma. É uma doença tão desassistida que precisou surgir uma iniciativa brasileira para financiar estudos nos EUA, Canadá e Alemanha. Isso também é inédito.  

O MBI contribui para colocar holofotes sobre esse tema. 

Sim, o foco vai além da cura. Em inglês, a gente usa o termo raise awareness. Algo como “aumentar a consciência” sobre o assunto. Queremos mostrar que essa doença e essas crianças ficaram abandonadas pela sociedade desde sempre. O tratamento é o mesmo há 40 anos. De lá para cá, a tecnologia mudou em diferentes sentidos e a medicina também. Mas os pacientes de meduloblastoma seguem condenados a uma abordagem de muito alto risco. Mudar esse cenário é a essência do MBI. E acho que essa divulgação pode estimular que mais famílias tomem esse tipo de atitude e possam auxiliar a resolver outras doenças raras.  

Em 2023, o MBI foi um dos três projetos apresentados no encontro de ex-alunos da Sloan School of Management, do MIT. A ideia do Conexões de Valor veio de lá? 

O Tulio Milman [presidente da Associação de Amigos do Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS] contou ao Ir. Evilázio Teixeira sobre o MBI. Ele achou o projeto inovador e me chamou para conversar. A partir daí, surgiu a ideia dessa ação para integrar as estratégias de reaproximação da universidade com seus ex-alunos. A primeira edição, realizada em novembro, contou com a participação da mastologista Maira Caleffi, presidente do Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama), e do professor Jorge Audy, superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e do Tecnopuc. Sem dúvida, foi a primeira de muitas. 

Qual a importância desse tipo de evento? 

É um grande manancial de histórias e conexões para a PUCRS. Os egressos são ativos que precisam ser utilizados. Os americanos fazem isso muito bem e servem como referência. 

Nesse sentido, como a formação realizada na PUCRS contribui para a sua trajetória? 

O curso de Administração, por ser abrangente, abriu muitas janelas. Tive ótimos professores. E depois, claro, cabe ao aluno buscar o foco. Fiz dois cursos de mestrado, na Fundação Dom Cabral e no MIT. Mas a base foi o caldo de cultura e informação recebido na PUCRS. Essa base sólida ajudou muito na minha carreira e neste desafio que estamos liderando.  

*Texto originalmente publicado na edição 194 da Revista da PUCRS, lançada no mês de março de 2024. A produção foi cocriada com a República Conteúdo e a edição completa está disponível para download neste link.   

Prêmio Alumni  

Com o objetivo de reconhecer novas e consolidadas histórias, o Prêmio Alumni foi criado para reforçar a conexão e o compromisso com mais de 200 mil egressos/as e valorizar iniciativas que contribuem com a construção de uma sociedade mais justa, responsável e humana.  Fernando é um dos convidados especiais deste evento. A terceira edição da premiação acontece no dia 11 de julho, a partir das 18h30, no Centro de Eventos da PUCRS.  

Leia também 

Evento reuniu diferentes atores do ecossistema 

Celso Pansera é presidente da Finep. / Foto: Giordano Toldo

Na última sexta (5), o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) recebeu a visita de Celso Pansera, presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) – agência de fomento à inovação vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Durante a palestra “Finep e Apoio à Inovação e ao Desenvolvimento Nacional”, Pansera destacou os investimentos que a financiadora tem feito no setor de inovação no País, apresentado dados que mostram uma projeção de crescimento nos próximos anos.  

Em 2024, o orçamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) é de R$ 12,7 bilhões. Em 2025, a projeção orçamentária é de R$ 15,4 bilhões, passando para R$ 16,7 bilhões em 2026, R$ 18,1 bilhões em 2027 e chegando a R$ 19,7 bilhões em 2028. O presidente da Finep destacou, ainda, que o Rio Grande do Sul é o estado que mais tem recebido esses investimentos, captando, no ano passado, 23% dos recursos disponibilizados pela financiadora.  

“Isso que vocês fizeram com os parques científicos e tecnológicos, construindo um ecossistema inovador, é uma virada de chave na economia do Rio Grande do Sul”, avalia Pansera. 

Para a gestora de operações e empreendedorismo do Tecnopuc, Flavia Fiorin, esse tipo de investimento é fundamental para alavancar a Ciência, Tecnologia e Inovação. Flavia ressalta que a cada novo ciclo de desenvolvimento do Tecnopuc conta com um apoio da Finep, e, para além do investimento na expansão física Parque, a Financiadora também é essencial para a expansão do modelo de negócios com o Tecnopuc Anywhere.  

“O aporte da financiadora é fundamental para alavancar outras parcerias e investimentos que se somam a nossas ações. Isso não acontece só aqui no Tecnopuc, mas em todos os parques científicos e tecnológicos do País”, completa Flavia. 

Estiveram presentes na palestra, representantes dos diferentes setores que compõem a quádrupla hélice (governo, iniciativa privada, academia e sociedade civil): Simone Stulp e Luiz Carlos Pinto, secretária estadual e secretário municipal de inovação; a deputada federal Maria do Rosário e o deputado estadual Miguel Rossetto; Odir Dellagostin, presidente da Fapergs; Augusto Gadelha, presidente da CEITEC; diretores de empresas e startups, pesquisadores de diversas universidades do Estado; gestores da Aliança para Inovação de Porto Alegre e do Pacto Alegre (que reúne PUCRS, UFRGS e Unisinos), além de pessoas interessadas na temática. 

Visita ao ecossistema de inovação

Da esquerda para a direita: Jorge Audy (Superintendente de Inovação da PUCRS), Celso Pansera (Presidente da Finep), Ir. Evilázio Teixeira (Reitor da PUCRS), e Carlos Eduardo Lobo E Silva (Pro-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação). / Foto: Giordano Toldo

A palestra de Pansera faz parte de uma série de visitas na PUCRS, que contou com reuniões com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), com o Fórum dos Pró-reitores de Pesquisa e Pós-Graduação do Rio Grande do Sul (FOPROP-RS) e com os gestores dos bancos que operam as linhas de crédito da Finep no estado, além de passagens por espaços do Tecnopuc e pelo Instituto do Cérebro (InsCer). 

No InsCer, o grupo foi recebido pelo reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, e pelo diretor do Instituto, Dr. Jaderson Costa da Costa. Lá, Pansera pode conhecer o novo projeto de estudos pré-clínicos do Centro de Inovação em Terapias Avançadas (CITA) e as instalações. 

A visita se estendeu a alguns projetos do Tecnopuc que contam com apoio da Finep. No segmento de semicondutores, o grupo visitou a Ensilica e a Impinj, empresas inglesa e estadunidense sediadas no Tecnopuc, sendo recebidos pelos diretores Julio Leao, na Ensilica, e Laurent Courcelle, na Impinj.  

Na Bluenano, Pansera e as autoridades, recebidos pelos diretores Adriano Feil e Sérgio Bastian, conheceram um pouco dos projetos de nanotecnologia desenvolvidos pela startup. Já na Box Brazil, foram recebidos pelo CEO, Cícero Aragon, que apresentou os estúdios e projetos do grupo de mídia. 

Por fim, na 4all, os empresários Ricardo Galho e Tiago Ribeiro apresentaram ao grupo as ações da empresa, em especial o South Summit Brazil. Pansera foi convidado e confirmou sua presença na edição de 2025 do evento, que acontece em 9, 10 e 11 de abril. 

Sobre o Tecnopuc Anywhere 

Entre os recursos obtidos pelo Parque junto à Finep, está o aporte de R$ 15 milhões, captado em 2022 do FNDCT, que permite viabilizar iniciativas do projeto Tecnopuc Anywhere. Com foco em fortalecer a geração de negócios integrando conhecimento científico e tecnológico com as dinâmicas de mercado para a promoção de desenvolvimento social e econômico, esse projeto passa pela expansão do Tecnopuc, consolidando formatos que visam apoiar e desenvolver negócios com potencial para ganhar escala global, independentemente de onde estiverem.  

A experiência da doutoranda em Sociologia e Ciência Política Handiara na Alemanha aconteceu pelo Programa de Voluntariado Internacional 

Doutoranda Handiara dos Santos, na cidade do seu voluntariado na Alemanha.  Foto: Handiara dos Santos/Arquivo Pessoal.

O Programa de Voluntariado Educativo Marista PUCRS, promovido pelo Centro da Pastoral e Solidariedade, é uma iniciativa que busca fomentar a formação de cidadãos comprometidos com o cuidado e a promoção da vida. O programa permite que estudantes, professores e colaboradores trabalhem voluntariamente junto à comunidade em diversas frentes. Recentemente o Programa possibilitou que promove que a doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Ciência Política da PUCRS Handiara dos Santos, embarcasse para a sua primeira experiência como voluntária interprovincial, em Mindelheim, no sul da Alemanha.  

Após três meses de uma imersão na Europa, a estudante compartilhou um pouco de suas vivências como primeira voluntária internacional. Desde sua chegada, a jornada tem sido uma mistura de aprendizado, desafios e interessantes experiências na Maristen JugendHaus, uma casa de juventude Marista na Alemanha.  

“Iniciar uma nova caminhada sendo apoiada por pessoas compreensivas e alegres, faz cada desafio se transformar em longas risadas. Por isso, repito frequentemente que estar nesta cidade, neste bairro, vivenciando a vida em comunidade Marista, rodeada de pessoas acolhedoras e agradáveis, é sem dúvida nenhuma a grande diferença nesse caminho. Também faz parte das minhas atribuições como voluntária a participação no Kidsprogram, que trata de atividades quinzenais com crianças de diferentes nacionalidades em situação de refúgio”, complementa Handiara. 

Suas atividades em Mindelheim são variadas: receber os estudantes, ajudar na organização, participar das atividades, dar apoio quando necessário em eventos e divulgação das programações do espaço. A casa de juventude JugendHaus, é um espaço aberto que recebe os jovens do colégio Marista da cidade, um ambiente acolhedor, onde podem ficar durante o intervalo das aulas ou antes do retorno para casa. 

“Todos os dias tenho um novo aprendizado, seja no idioma, na cultura, na forma de fazer as atividades. Sempre conhecendo lugares e pessoas novas, aumentando a participação em tarefas diferentes. A cada dia aqui, é como um dia de um curso sobre a vida. Aprendo, mas também compartilho conhecimento, e isso é infinitamente rico, a troca é o que faz tudo valer a pena”, reforça a doutoranda em Sociologia e Ciência Política.  

Leia ainda: Não haverá futuro sem saúde mental: conheça mais sobre o curso de Psicologia 
Seja um Voluntário! 

A experiência de Handiara na Alemanha, a partir do voluntariado internacional da PUCRS, enriqueceu sua trajetória de vida pessoal e acadêmica. Além disso, com a interculturalidade e pluralidade de vivências, o voluntariado segue ampliando seus horizontes e contribuindo significativamente na construção de um mundo mais fraterno e solidário.  O Centro da Pastoral e Solidariedade abre vagas no início de cada semestre letivo, nos meses de janeiro e agosto, respectivamente. Os requisitos básicos para se tornar parte do programa são:  

Quer conhecer mais sobre o Programa de Voluntariado Internacional? Entre em contato com a Pastoral da PUCRS e-mail: [email protected] ou WhatsApp: (51) 983350187. A Pastoral fica na sala 224, prédio 15 (Living 360).  

Leia também: Núcleo de Apoio Psicossocial completa 18 anos de cuidados com os alunos  

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As inscrições para a terceira edição do programa vão até o dia 5 de agosto 

Estão abertas as inscrições para a terceira edição do Programa Hangar, iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq), em parceria com o Tecnopuc. O programa visa conectar pesquisas acadêmicas, conduzidas por mestrandos e doutorandos dos Programas de Pós-Graduação da PUCRS, ao ecossistema de inovação da Universidade, buscando explorar oportunidades de negócios a partir da pesquisa. As inscrições vão até o dia 5 de agosto pelo site do programa.  

A iniciativa visa despertar o olhar empreendedor de mestrandos/as e doutorandos/as, oportunizando o contato semanal, durante três meses, com palestras e workshops com profissionais do mercado, networking com empreendedores, atividades práticas e mentorias com acompanhamento individual para cada projeto. 

O programa está dividido em trilhas para auxiliar o/a pesquisador/a na trajetória de exploração da oportunidade de negócio da sua pesquisa. As trilhas de desenvolvimento empreendedor são oferecidas como etapas necessárias do programa, consistindo em diferentes métodos utilizados para a compreensão e integração do projeto de pesquisa no contexto da inovação mercadológica. O programa terá atividades presenciais e online.  

Para participar da seleção para o Hangar, o/a participantes deverá contar sobre seu objetivo, uma breve descrição do seu projeto de pesquisa e qual o potencial de aplicação do projeto no mercado.

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Oportunidades de negócio a partir da pesquisa 

A vencedora da edição 2023, Cristiane Boff, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, destaca as contribuições do programa em sua trajetória acadêmica.  

Pude conhecer outras áreas e novas informações sobre modelos de negócio e a oportunidade de transformar minha tese em um produto que pode ser comercializado foi muito positiva. Os aprendizados adquiridos ao longo do programa contribuirão ainda mais com a minha formação acadêmica”,ressalta. 

Para o diretor de pós-graduação da Propesq Luiz Gustavo Leão Fernandes, o Programa Hangar é uma oportunidade valiosa para os alunos aprenderem a enxergar suas pesquisas conectadas mundo do empreendedorismo.  

“O programa não só promove o desenvolvimento de habilidades empreendedoras, mas também amplia as perspectivas de aplicação prática das pesquisas acadêmicas, incentivando a inovação e a criação de valor para a sociedade. É uma iniciativa diferenciada que a universidade oferece para seus mestrandos e doutorandos”,afirma. 

Premiação 

Dois pesquisadores serão premiados na edição deste ano. O/a mestrando/a e o/a doutorando/a que obtiverem a maior pontuação na apresentação final de seus projetos ganharão inscrição e passagens para a participação em evento de empreendedorismo e inovação, além da participação em um programa de desenvolvimento de startups do Tecnopuc e um espaço coworking no mesmo local. 

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