Na oficina da Faculdade de Educação Física e Ciências do Desporto (Fefid), Biomec Demo: Avaliação em Biomecânica, o professor Rafael Baptista apresentou as possibilidades oferecidas pela formação, como esportes nas escolas, olímpicos, de aventura e para terceira idade. “O educador pode ensinar os alunos a terem um estilo de vida saudável e mostrar que o exercício físico previne doenças”, explicou sobre a importância dos professores de Educação Física nas escolas. Além disso, Baptista aproveitou os Jogos Paralímpicos para destacar a importância da atividade. “O esporte tem que ser inclusivo e acessível, não somente para atletas de alto rendimento, mas para qualquer um que quer ser saudável”, disse.
Durante a atividade de Fisioterapia nos Múltiplos Cenários na Reabilitação, do curso de Fisioterapia, a coordenadora Mara Knorst mostrou aos alunos alguns laboratórios da Faculdade e explicou aos futuros universitários sobre a formação desse profissional. Os participantes conheceram os locais onde são realizadas as aulas de dermatologia funcional, pilates, fisioterapia cardiorrespiratória e cardiovascular, musculo esquelética (que reabilita o movimento do paciente) e a piscina de reabilitação aquática. “Os alunos aprendem desde o básico, como o lado certo de usar uma bengala, que é sempre o contrário do machucado, por exemplo”, pontuou Mara.
O Centro de Microgravidade, da Faculdade de Engenharia, recebeu os estudantes para a oficina Experimentos em Microgravidade, onde os participantes entenderam melhor como funciona a engenharia espacial. Os monitores explicaram que é um ramo multidisciplinar em crescimento. Utilizaram como exemplo as equipes responsáveis pela realização de viagens para o espaço, que podem ser compostas por diversos profissionais, como engenheiros, repórteres, nutricionistas e psicólogos. A professora Cristina Moriguchi, da Faculdade de Farmácia, apresentou aos estudantes o Instituto do Cérebro (InsCer/RS) durante a oficina Produção de Radiofármacos, quando também contou sobre as pesquisas que são desenvolvidas no local. A aluna do Colégio Marista São Luís Letícia Fonseca, de 17 anos, participante dessa oficina, acredita que o Open Campus é essencial para mostrar a diversidade dos cursos da Universidade. “Por mais que nós tenhamos uma ideia do que seguir, é importante ver de perto porque ajuda na hora da decisão”, afirma ela. Larissa Aguiar, também de 17 anos e do mesmo colégio, concorda com a colega. “Nós só ouvimos falar dos cursos, por isso precisamos enxergar o que cada um faz”, finaliza.
A oficina promovida pelo curso de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia da PUCRS proporcionou aos estudantes o contato com as atividades práticas que fazem parte do curso desde o 2º semestre. Sob a orientação da professora Janete de Souza Urbanetto e de três alunos do curso, os visitantes aprenderam sobre massagem cardíaca e puderam praticar o exercício nos manequins do laboratório. A professora salientou as áreas de atuação de um enfermeiro, dando destaque às possibilidades de gerenciamento de equipes, assistência direta ao paciente, pesquisa científica e docência.
Já os interessados no curso de Engenharia Civil foram recebidos pelo professor Daniel Hastenpflug na Faculdade de Engenharia (Feng). O docente falou sobre o desempenho dos engenheiros no planejamento, fiscalização e construção de obras. Ele ressaltou, ainda, que o trabalho pode abranger redes de água e de eletricidade e até mesmo projetos de prédios industriais e estádios de futebol. Em seguida, os alunos puderam colocar a mão na massa e construir uma mini parede de alvenaria.
Visitantes também conheceram a Faculdade de Comunicação Social da PUCRS (Famecos) e participaram da oficina Quem Sabe Faz ao Vivo: Teus Vídeos no Face e no Youtube, promovida pelo curso de Jornalismo. Após a apresentação do curso pelos professores Marcelo Crispim e Fábio Canatta, os alunos foram desafiados a produzir um vídeo de 1min30s para transmissão ao vivo no Facebook. Com a possibilidade de escolha de tema livre, as alunas Marina Silveira Carvalho e Alice Apellaniz resolveram entrevistar visitantes do campus sobre o tema: o futuro do jornalismo está nas plataformas digitais? De volta ao Prédio 7, os alunos assistiram às transmissões ao vivo de todos os colegas.
Na Faculdade de Direito (Fadir), os futuros universitários lotaram a Sala de Prática Forense do prédio 11. O professor Álvaro Severo instigou os estudantes com questões do dia a dia da sociedade, como ações judiciais que envolvem partilha de bens e união estável. O docente ressaltou, ainda, os intercâmbios oferecidos pela Fadir e as áreas em que o bacharel em Direito pode atuar após a conclusão do curso.
As alunas do Colégio Adventista de Viamão, Eduarda Aguiar e Ana Luiza Rolim, visitaram as oficinas promovidas pela Faculdade de Medicina da PUCRS. Eduarda pretende prestar vestibular para o curso e afirmou que as atividades do Open Campus ajudaram a ter certeza de que essa é a área em que realmente pretende trabalhar.
Na oficina Biodetetive: Desvendando um Mistério na Faculdade de Biocências, os alunos receberam um desafio. O professor Nelson Fontoura apresentou um vídeo, produzido pelos docentes e alunos da Faculdade de Biociências (Fabio), onde é relatado um problema fictício de mortandade de peixes no Rio dos Sinos. Na história, a Fabio é convocada para solucionar o mistério e esta foi a missão dos alunos que participaram da atividade. Depois de assistirem ao vídeo, os futuros universitários foram acompanhados pelos monitores por nove laboratórios do prédio. Em cada um dos locais, um pesquisador informava um dado que auxiliava na resolução do enigma. Ao final, o professor Fontoura se reuniu novamente com os participantes para desvendar o mistério. Ele também conversou com os alunos para esclarecer sobre a profissão de biólogo.
Os estudantes que escolheram a oficina de Engenharia Mecânica: Processos de Corte Laser, Impressora 3D e Usinagem, observaram na prática como são confeccionadas peças de cubo de roda e puderam ter uma pequena noção das atividades do engenheiro. Os participantes entenderam como funcionam as máquinas que produzem as peças metálicas. Entre os processos estavam a impressão 3D da parte interna do cubo e o corte a laser para ferramenta de teste do modelo. Durante a experiência, os ministrantes também apresentaram alguns instrumentos necessários para a montagem da peça e comentaram que a rotina do engenheiro pode ser repleta de imprevistos.
Bruna Cunha, de 17 anos, estuda no Colégio Marista Roque e participou das oficinas de Direito e de Publicidade e Propaganda. Ela disse que a disponibilidade dos professores para solucionar as dúvidas contribuiu para conhecer melhor as profissões. Essa também foi a opinião da estudante do Colégio Vicentino Santa Cecília Júlia Machado, de 17 anos. Ela, que participou da Oficina de Produção Audiovisual, comentou que os professores e monitores foram muito acessíveis, criando um ambiente acolhedor. “A estrutura que existe na PUCRS favorece o desenvolvimento da criatividade”, destacou. Leonardo Ferreira, de 16 anos, é aluno do Colégio Vicentino Santa Cecília e aproveitou a oportunidade para visitar a Biblioteca Central Irmão José Otão. O tamanho e as tecnologias disponíveis do local foram o que mais impressionaram o estudante.