Você sabia que hoje é o último dia para realizar a sua rematrícula na PUCRS? Para contribuir com uma volta às aulas organizada e tranquila, reunimos cinco dicas para quem está voltando para o cotidiano das aulas no Campus.
O primeiro semestre de 2022 foi cheio de desafios. Pense sobre quais estratégias funcionaram melhor para você conseguir concluir suas tarefas e como aplicá-las novamente. Essa dinâmica também pode dar pistas de como aprimorar o que não funcionou muito bem.
É importante lembrar da relação de esforço x impacto: se algo precisou de muita dedicação e tempo para ser realizado, causou sofrimento e mal-estar e não teve bons resultados, talvez precise ser repensado. Tanto o processo quanto o objetivo.
A ideia é identificar as lições aprendidas para conseguir ter mais produtividade e manter a saúde e o bem-estar durante os próximos meses.
Você já planejou as disciplinas que vai cursar? Quanto trabalho e estudo elas demandam? Já conversou com colegas de outros semestres ou com professores/as para saber mais sobre as cadeiras? Esse é um exercício que pode ajudar a organizar os estudos e a agenda de forma a atender suas expectativas, além de auxiliar a obter bons resultados.
Visualizar o que você quer fazer evita que algo “se perca no tempo”. Uma dica é adotar os planners em papel ou online.
Há evidências científicas que mostram a relevância da socialização para a saúde e o bem-estar dos seres humanos. Por isso, procure estar em contato com a turma, criando laços e conexões com os colegas.
Trocar experiências sobre como vocês estão lidando com os desafios da graduação, mas principalmente sobre as conquistas nesse período, é um passo importante que traz a sensação de dever cumprido, mesmo com pequenas vitórias.
É importante reorganizar a rotina e os horários, considerando tempo de deslocamento, por exemplo. Você pode utilizar sua agenda para se planejar nesse sentido, além de incluir lembretes de tarefas pessoais que são importantes.
Siga cuidando da sua saúde mental, física e emocional, atentando aos pequenos sinais e lembrando que não há nada de errado em não se sentir bem sempre. Busque flexibilidade no seu planejamento e na sua rotina. Assim, sempre que algo não sair como planejado, será fácil programar a rota. Se precisar de ajuda, busque os nossos serviços de acolhimento especializado, como o Núcleo de Apoio Psicossocial e o Centro de Apoio Discente.
Caso tenha dúvidas sobre a utilização do Portal, acesse os tutoriais da plataforma.
Empreendedorismo e inovação andam lado a lado. Muito mais do que simplesmente abrir uma empresa ou vender um produto, é sobre criar novos negócios e soluções para problemas atuais e reinventar o mercado que já existe. Na PUCRS, o empreendedorismo faz parte da base curricular dos cursos, incentivando o protagonismo de estudantes e permitindo que as melhores ideias saiam do papel e ganhem o mundo.
Alinhado ao ecossistema de inovação da Universidade, o Track Startup oferece diferentes caminhos para quem deseja transformar novos empreendimentos em realidade. Confira qual possibilidade combina mais com você e fique por dentro da programação no site.
Mais de mil estudantes foram impactados pelo Track Startup em sala de aula ao longo de 2020. Apenas no segundo semestre, 26 turmas foram atendidas de forma personalizada, com a contribuição de 23 profissionais convidados/as.
Para Rafael Chanin, professor da Escola Politécnica e representante do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) no Track Startup, é importante valorizar o esforço coletivo. “É um projeto que conta com um empenho do Tecnopuc, do Idear e das Escolas para fazer com que essa iniciativa tenha impacto real na vida profissional dos alunos e alunas”. Vicente Zanella, professor da Escola de Negócios e representante do Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (Idear), reforça o papel da Universidade na promoção do empreendedorismo. “Mesmo depois de se formar, é possível seguir empreendendo com o apoio da PUCRS. Nosso objetivo é fortalecer a relação e ser suporte para novos negócios”.
Incluir o público com mais de 60 anos na era digital da tecnologia: esse é o objetivo do Click Prosa. A plataforma de aprendizagem idealizada na disciplina eletiva de Modelagem de Negócios aposta no vínculo entre grupos da mesma faixa etária como diferencial e ficou em segundo lugar no Torneio Empreendedor. Como premiação, representantes do projeto receberam o convite para participar da ASU/Devex Hackaton, evento internacional no qual ficou entre os finalistas.
Foi em sala de aula também que Bernardo Pooter, Camila Melo, Daniela Bitencourt e Lucas Alves, estudantes do curso de Administração da Escola de Negócios, perceberam as oportunidades de continuar desenvolvendo o projeto. “O Idear e o Tecnopuc nos mostraram uma visão de mercado sobre o projeto, com possibilidades dentro da PUCRS”, aponta Bernardo.
O aplicativo Adapp, vencedor na categoria Destaque Ages do Startu Garage, consiste em um guia que orienta passageiros/as em aeroportos e cria rotas que otimizam o tempo. “Fizemos pesquisas com os lojistas e somamos ao que aprendemos na disciplina de Formação do Empreendedor para aplicar a teoria ao mercado”, aponta Bruno Gonçalves, do curso de Ciências Aeronáuticas da Escola Politécnica, que desenvolveu o projeto com o apoio dos colegas Arthur Kretschmar e Lucas Bersch.
Entre as atuações do Track Startup estão as participações do Idear em apresentações de trabalhos das disciplinas no Tecnopuc, com a finalidade de endereçar projetos que tenham potencial de se tornar novos negócios.
Já o Idear fomenta a atitude empreendedora interdisciplinar e a inovação com impacto positivo na sociedade por meio da formação de pessoas que proponham soluções para mudar o mundo.
O Tecnopuc, por sua vez, incentiva a inovação e a interação por meio de uma ação simultânea entre academia, instituições privadas e governo. Players mundiais, grandes corporações nacionais, startups, entidades e centros de pesquisa estão sediados em Porto Alegre e em Viamão, ambos no Rio Grande do Sul.
A virada de ano costuma ser um momento de planejar novas resoluções, tanto para a vida pessoal quanto profissional. Porém, o mundo foi pego de surpresa pela pandemia da Covid-19 logo nos primeiros meses de 2020, transformando totalmente o cenário global. Muitas pessoas que sonhavam em desenvolver suas carreiras se depararam com desemprego, escassez de oportunidades, problemas financeiros e dúvidas sobre regulamentação do trabalho.
E você sabe como mudar esse cenário? Ajudando a entende os impactos do coronavírus e da tecnologia para empresas, mercado de trabalho, profissionais e sociedade.
Esse é um dos papéis de pesquisadores e pesquisadoras que se dedicam a estudar sobre teletrabalho, direitos trabalhistas, inovação no trabalho, previdência em situação de calamidade, entre outros temas. A partir do viés do Direito, entenda a importância da área para a superação de momentos de crise no Programa de Pós-Graduação em Direito da PUCRS (PPGD), que está com inscrições abertas até 30 de outubro, neste link.
O teletrabalho é tendência no Brasil e no mundo. Da mesma forma, o trabalho em plataformas digitais e sem vínculo empregatício. E quem regulamenta tudo isso? Depende. “As empresas devem preparar suas vagas e organogramas pensando no trabalho remoto como algo efetivo e permanente. Além disso, o teletrabalho deve aparecer nas estratégias e documentos empresariais: estratégias no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), por exemplo”, explica Denise Fincato, professora da Escola de Direito e coordenadora do grupo de pesquisas em Novas Tecnologias, Processo e Relações de Trabalho da PUCRS.
Porém, se alguém que trabalha entregando refeições por meio de plataformas de delivery passa mal ou sofre um acidente durante o percurso, quem prestará assistência? A popularmente chamada “uberização do trabalho”, apesar de facilitar em alguns pontos para quem precisa trabalhar, por outro lado pode desamparar.
Alguns aplicativos oferecem seguros para entregadores/as, mas a informalidade continua sendo uma realidade. Segundo informações do governo de São Paulo, o número de motoboys que morrem durante o trabalho dobrou de 2019 para 2020. E dados da consultoria Análise Econômica mostram que o número de pessoas trabalhando informalmente entregando de refeições cresceu 158% no mesmo período.
Em termos de impacto tecnológico, a pandemia acelerou a transformação digital, aproximando muitas empresas de recursos pouco explorados anteriormente, como os sistemas em nuvem e de comunicação. Mesmo quem tinha preconceito com as inovações se viu sem alternativas. “Já há indicadores que apontam para reduções nas estruturas de grandes escritórios no pós-pandemia”, destaca Denise.
Da mesma forma, é necessária atenção por parte do Estado, da sociedade e até mesmo da Universidade, segundo Denise. “É importante o apoio social e a oportunização de atividades acessíveis à população em geral, a fim de promover a empregabilidade. O trabalho provê muito mais que subsistência, é fator de identidade, agregação social, realização pessoal e isso não pode fugir do norte de gestores, formadores de opinião e pesquisadores”.
O Direito do Trabalho essencialmente regulamenta as relações entre empregador/a e empregado/a: de um lado, a atividade econômica, e de outro, a prestação do trabalho em condições dignas.
Em períodos de crise essa relação costuma se desequilibrar. É nesse contexto que a pesquisa se mostra importante, com grande variedade de métodos de comparação, investigação histórica e interpretação para propor aos poderes constituídos caminhos a seguir.
Boa parte das Medidas Provisórias editadas pelo Poder Executivo durante a pandemia e das normas editadas pelo Poder Legislativo foram influenciadas por esses estudos, por exemplo, além de embasar decisões do Poder Judiciário sobre os conflitos.
“A ‘fagulha’ da pesquisa foi acesa em mim, não por coincidência, em uma disciplina da faculdade de Direito, na PUCRS”, conta Amália de Campos, mestranda do PPGD. Inspirada pela professora Denise, ela ingressou na área da pesquisa. “Eu me senti desafiada a produzir o meu primeiro artigo científico e foi uma experiência tão instigante e gratificante que eu saí da aula com um artigo selecionado, uma orientadora e a certeza de que a pesquisa seria uma constante na minha vida acadêmica”.
Para Amália, quem trabalha com pesquisa é inconformado/a com dogmas, realidades e a forma com a qual determinadas coisas são conduzidas. “Vejo isso como uma absoluta qualidade, porque é o que permite que se formulem perguntas. A pesquisa, independente da área, vai produzir conhecimento e permitir que a sociedade evolua”.
Saber sintonizar talentos com tendências de mercado é um fator determinante para a satisfação no emprego. Para facilitar o match entre o profissional e seu espaço ideal, o PUCRS Carreiras surge como um fortalecedor do elo entre a Universidade e as empresas. No térreo do Living 360°, o serviço presta consultoria gratuita de planejamento de carreira conduzida por psicólogos especializados na área, com o objetivo de desenvolver a empregabilidade e o autoconhecimento dos assessorados.
Alunos, alumni e comunidade recebem auxílio na elaboração de currículos, pesquisa de vagas efetivas e de estágio, preparação para processos seletivos, consultorias, acompanhamento de resultados e até programa de mentoria com personalidades de destaque em suas carreiras. Só em 2018, foram realizadas mais de 3 mil consultorias. Além de atendimentos particulares, o serviço também promove palestras e eventos de aproximação entre os estudantes e as 1.700 empresas parceiras, como a Feira de Carreiras, que em sete edições já superou os 35 mil visitantes.
Leia mais na reportagem Carreiras sob medida da edição 189 da Revista PUCRS.
As profissões se contornam no exercício dos trabalhos e nas mudanças dos arranjos trabalhistas, envoltos em questões políticas, econômicas e culturais. A introdução de novas tecnologias vem há séculos modificando as relações de trabalho. Modificações essas que no contemporâneo podem ser pensadas em termos de força, de processamento de grandes volumes de dados, automação e centralização de sistemas automatizados em tempos cada vez mais acelerados.
Devemos pensar que as transformações que vivemos impactam no contorno das profissões e modificam profundamente as relações de trabalho e de produção, com efeitos no modo como nos relacionamos entre nós e com a vida. Prospectar sobre o futuro do trabalho, das ocupações e das formações exige, então, refletir sobre o atravessamento das tecnologias e das relações humanas nisso.
“Os sistemas técnicos, por mais incríveis, “inteligentes” e promissores que sejam, não substituirão algumas capacidades humanas, tais como a criatividade e a intuição.”
O certo é que os sistemas técnicos, por mais incríveis, “inteligentes” e promissores que sejam, não substituirão algumas capacidades humanas, tais como a criatividade e a intuição, entre tantas outras. Muito vem se discutindo sobre o trabalho repetitivo e alienador, bem descrito no filme Tempos Modernos, estrelado por Charlie Chaplin. Todavia, precisamos ter cuidado com o discurso que prega que as novas tecnologias vêm libertar o sujeito dessa alienação para promover afazeres mais complexos. O processo em que as vagas de trabalho são substituídas por máquinas não acompanha a formação dessas pessoas para ingressarem em outras modalidades de ocupação em um país desigual como o nosso. Daí a importância de políticas educacionais sérias e consistentes, buscando congregar as novas profissões que estão surgindo com investimento rigoroso na educação. Do mesmo modo, nunca se necessitou tanto de profissões vinculadas ao cuidado de humanos, à educação, à filosofia e às artes, que dificilmente perderão espaço para máquinas num futuro próximo.
“Nunca se necessitou tanto de profissões vinculadas ao cuidado de humanos, à educação, à filosofia e às artes.”
A formação superior sempre foi orientada para o desenvolvimento humano e para o pensamento crítico, sendo que a técnica sempre esteve e estará presente no currículo, mesmo numa profissão que derive do ensino universitário. Porém, é necessário reconhecer que as técnicas são efêmeras: as ferramentas, as formas de fazer, os princípios e os propósitos se modificam. A ação de ensinar e de aprender, de mobilizar conhecimentos para conhecer, fazer, conviver e se constituir como sujeito – ou seja, a formação – é a grande questão requerida hoje e amanhã na universidade e em suas relações com o trabalho e as profissões. A potencialização do humanismo é uma tendência nas grandes instituições de ensino superior pelo mundo.
Vivemos um apagão de empregos que, alguns dizem, pode se acentuar em tempos de “uberização” do trabalho. Mas ainda temos muito a fazer, quando pensamos em nossa reponsabilidade com o Planeta, com a batalha contra a fome, a miséria, a violência e a indignidade de milhares de pessoas, encontrando um caminho sustentável para seguir adiante no curso da vida. Ainda há e haverá muito trabalho, e continuamos formando para profissões existentes e ainda inexistentes. As universidades podem ser pensadas como lugar atento a essas modificações e responsável por pensá-las de forma mais colaborativa. A formação de futuros empreendedores deve funcionar dentro de um discurso que os construa para uma profunda responsabilidade social, econômica e ambiental, problematizando, inclusive, o consumismo e as desigualdades.
“A ação de ensinar e de aprender, de mobilizar conhecimentos para conhecer, fazer, conviver e se constituir como sujeito – ou seja, a formação – é a grande questão.”
Podemos afirmar que há escassez de empregos, que as profissões ganham novos contornos, que ainda há muito trabalho a ser feito, e que, mais do que formar profissionais que dominam técnicas, as universidades precisam formar gente.
Dentro do movimento de transformação PUCRS 360°, a Universidade vai ampliar e melhorar os processos acadêmicos oferecidos a alunos, professores e técnicos administrativos. Coordenado pelo setor de Gerência de Tecnologia da Informação e Telecomunicações da PUCRS (Gtit), serão contratados 18 novos profissionais com diferentes conhecimentos, como: analista de negócios, analista de sistemas, analista de testes, arquiteto de software, designer de experiência do usuário, desenvolvedor Java e gerente de projetos.
A PUCRS oferece benefícios adicionais, entre eles, valores diferenciados para realizar cursos da graduação e da pós-graduação (também para dependentes); bem como cursos de extensão gratuitos.
As inscrições podem ser feitas pelo site pucrs.infojobs.com.br. Mais informações pelo e-mail [email protected].
Na última terça-feira, 24 de abril, o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) sediou o projeto Ideias para o futuro, do Grupo RBS. Com o tema O Futuro do trabalho, o bate-papo, ocorrido no CriaLab – laboratório de criatividade localizado no Global Tecnopuc, teve as participações de Rafael Prikladnicki, diretor do Tecnopuc; Nelice Heck, general managers da ThoughtWorks Brasil; Kim Gesswein, diretor de Inovação na Paim Comunicação e professor da Escola de Comunicação, Artes e Design da PUCRS e Cristian Basílio, líder da Singularity University – Capítulo Porto Alegre. A condução da atividade, que teve interatividade com o público, foi realizada pelo jornalista Cadu Caldas, do jornal Zero Hora.
Até setembro, cinco séries falarão sobre trabalho, governo, saúde, educação e segurança. Confira os principais pontos abordados no evento O Futuro do trabalho.
“Estamos vivendo na quarta revolução industrial, a da transformação digital. Mesmo assim, acredito que as pessoas não serão substituídas pelas máquinas, porque existe uma constante necessidade de adaptação e o olhar para as questões sociais que as tornam diferentes. A tecnologia precisa ser potencializada de uma maneira em que a nossa sociedade seja mais justa”, destacou a general managers da ThoughtWorks Brasil.
O professor da Escola de Comunicação, Artes e Design da PUCRS apontou que tanto nas empresas como na área do ensino é necessário buscar a multidisciplinaridade. “Quase todo mundo quer ser empreendedor ou ter uma startup, mas o mercado de trabalho ainda não está pronto para isso. Na parte da educação, é preciso ter uma base sólida de comportamento humano. Um comunicador, por exemplo, necessita ter saberes de outras escolas para se tornar um profissional mais completo”, frisou.
O líder da Singularity University comentou que os estímulos às provocações, principalmente de como ser digital, são a grande contribuição dada às pessoas por parte das empresas. “Esse movimento gerado por meio dos líderes dentro do ambiente de trabalho vem gerado uma transformação”, salientou.
Conforme destacou o diretor do Tecnopuc, o Brasil tem muitas condições para empreender, no entanto carece de mais articulações. “Recentemente, PUCRS, UFRGS e Unisinos lançaram a Aliança para Inovação de Porto Alegre, com a proposta de unir forças e conhecimento. Ou seja, precisamos criar elementos diversos para valorizar o que desenvolvemos. Quanto às startups, o povo gaúcho ainda é conservador e necessita investir e acreditar mais”, analisou.
Basílio ponderou que é necessário aprender a se conectar com as outras pessoas para atingir objetivos. “Precisamos resolver problemas com o uso de tecnologia para trazer benefícios”, disse. Já Prikladnicki destacou que não adianta lutar e negar, é preciso se adaptar e entender o que está acontecendo em relação à tecnologia. “Temos grandes condições para nos desenvolver, pois temos ótimos exemplos locais”, finalizou.
Segundo Gesswein é importante não ser lembrado como especialista, mas sim como uma pessoa que agrega a um determinado projeto, que sabe lidar com ideias diferentes. Por fim, no ponto de vista de Nelice, a tecnologia é enxergada como neutra, mas, na realidade, pode ser usada de forma positiva ou negativa. “Todas as relações de pessoais fazem sermos diferentes dos robôs. Podemos criar coisas transformadoras para a sociedade”, completou.
Iniciativa voltada a debater soluções inovadoras e apontar caminhos para resolver problemas do Rio Grande do Sul, o Grupo RBS lançou, em março, o projeto Ideias para o Futuro. Ao longo de 2018, os veículos da empresa apresentarão reportagens especiais, artigos, entrevistas e análises. Os professores Jorge Audy, superintendente de Inovação e Desenvolvimento da Universidade, e Rafael Prikladnicki, diretor do Tecnopuc, contribuíram com artigos veiculados no site Gaúcha ZH.
No dia 10 de novembro, das 8h às 17h, a PUCRS sedia o Seminário Defesa de Direitos – Catadoras e Catadores na Resistência, no auditório térreo do prédio 50. Atividades culturais, debate sobre conjuntura e direitos sociais, relatos de experiências de mulheres e outras discussões farão parte do encontro promovido pelo Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, em parceria com a Fundação Luterana de Diaconia e a PUCRS. Participam as professoras do curso de Serviço Social da Escola de Humanidades Jane Prates e Berenice Rojas Couto, além de Mari Aparecida Bortoli, estagiária de pós-doutorado da Universidade e líder do grupo de pesquisa Movimentos Sociais, Direitos e Políticas Sociais (Movidos).
À tarde, grupos de discussão vão tratar de temas como protagonismo das catadoras, condições de trabalho e saúde, violência doméstica e familiar, controle social e Política Nacional de Resíduos Sólidos e identidade de classe. Catadores e pesquisadores da PUCRS farão a mediação.
No final do seminário, os participantes realizarão marcha do Largo Zumbi dos Palmares à Assembleia Legislativa para pressionar contra a instalação de indústrias de incineração de resíduos no Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, existe lei que proíbe essa prática danosa ao meio ambiente. Porém, os gestores municipais indicam a construção de usinas como alternativa para o aumento da produção de resíduos na cidade. “Catadores, organizados em associações e cooperativas, contribuem para que o lixo passe a ser tratado como insumo com valor econômico, social e ambiental, atuando de forma decisiva para a implementação de um dos pressupostos da Política Nacional de Resíduos Sólidos”, afirma Mari.
O evento é aberto a interessados, mas, em função do espaço físico, há limite de vagas.
A Escola de Direito promove na próxima terça-feira, 31 de outubro, a 3ª edição do #tanapauta, com o tema Trabalho Escravo. Para abordar o assunto, estará presente Rafael Foresti Pego, Procurador do Trabalho da 4ª Região e Mestre em Direito pela PUCRS. A palestra, aberta ao público e gratuita, será realizada no auditório do prédio 11, das 17h30min às 19h15min, e as inscrições podem ser efetuadas na secretaria da Escola, no 8º andar do prédio 11 (Av. Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). A participação é válida como 2 horas de atividade complementar para alunos do curso de Direito, e não serão fornecidos certificados. Para mais informações, entre em contato pelo telefone 3320-3634.
Entrar para a Universidade, fazer estágio em uma grande empresa, ser efetivado, promovido, virar gestor e, por fim, se aposentar. A trajetória que definia o sucesso profissional – comum a muitas gerações – pode estar com os dias contados. O mundo do trabalho passa por mudanças. É o que afirmam Alexandre Pellaes, fundador da consultoria EXBOSS e sócio da startup 99jobs.com; Éder Henriqson, diretor de Graduação da PUCRS; Ana Cecília Nunes, coordenadora do Idear – Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS e Andressa Urbim, consultora em gestão e marketing. O emprego, no formato tradicional que conhecemos, sofre transformações.
Confira o que pensam estes profissionais e o que esperar do mercado no futuro na Revista PUCRS nº 184.