De 12 a 15 de abril, às 15h, acontecem os primeiros encontros virtuais da série sobre inovação e empreendedorismo organizada pelo Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (Idear). Os eventos gratuitos terão 1h30min de duração cada e são voltados para estudantes de graduação da PUCRS. A atividade contará como curso de extensão e, ao final, poderá ser solicitado o certificado de participação pelo e-mail [email protected].
As vagas são limitadas para uma melhor experiência de realidade virtual (VR). Para participar, inscreva-se no link do evento de acordo com o dia: 12 de abril, 13 de abril, 14 de abril e 15 de abril.
Após a recepção, que será realizada pela plataforma Zoom, um novo link será disponibilizado para que os/as participantes possam ingressar no ambiente de realidade virtual VRoom, desenvolvido pela empresa parceira DBServer, instalada no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS.
O espaço criado no VRoom simula uma galeria de descobertas, com painéis, murais interativos, possibilidade de personalizar um avatar e interagir com os/as demais participantes. A equipe do Idear trabalhará a importância do desenvolvimento de diferentes competências a partir de relatos e de trocas de experiências ao longo do curso.
A ação contempla as sete Escolas da PUCRS, como forma de fomentar a inovação e o empreendedorismo que faz parte da base curricular de todos os cursos.
Confira como funcionará a dinâmica dos encontros:
Ao final do encontro será possível tirar dúvidas e realizar um feedback sobre os aprendizados ao longo do curso de extensão.
Caso o número de pessoas interessadas ultrapasse o limite comportado pela plataforma, de 20 usuários/as por sessão, o Idear organizará novos eventos para quem manifestou interesse na primeira edição da série.
O superintendente de Inovação e Desenvolvimento da Universidade e do Tecnopuc, Jorge Audy, foi indicado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para assumir segundo mandato no Conselho Diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTIC). Como representante, é responsável, junto ao Conselho, pela definição das políticas, diretrizes e normas para a aplicação correta dos recursos do FNDCT.
Segundo Audy, a representação indica um reconhecimento às ações que os ecossistemas de inovação e empreendedorismo desempenham no processo de desenvolvimento social e econômico do País. Seja no âmbito regional, pela atuação da Rede Gaúcha de Ambientes de Inovação (Reginp), seja no âmbito nacional, pela atuação da Anprotec.
O Conselho Diretor é presidido pelo ministro de Ciência e Tecnologia em exercício e conta com a participação de membros dos Ministérios da Educação; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; da Defesa e da Fazenda. Além disso, participam também representantes das agências Capes, Finep e CNPq; dos trabalhadores das áreas de ciência e tecnologia; das comunidades empresarial, científica e tecnológica; da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Audy ressalta ainda que a representação é, também, o reconhecimento da importância da educação e da inovação na formação acadêmica e profissional no século XXI. A conexão do segmento empresarial e acadêmico, em especial pela área de inovação tecnológica, é uma marca das sociedades que melhor se posicionam hoje nos rankings de desenvolvimento econômico, social e de inovação no mundo.
Em termos locais, os ambientes de inovação e empreendedorismo geram simultaneamente oportunidades de desenvolvimento acadêmico e profissional aos jovens talentos em formação na Universidade. “O Tecnopuc, por exemplo, enquanto parte do ecossistema de inovação da PUCRS, oferece oportunidades para o desenvolvimento acadêmico e profissional de nossos pesquisadores e estudantes, seja na atuação direta nas empresas, via projetos de pesquisa e inovação ou na inserção em projetos locais de desenvolvimento social e econômico, como o Pacto Alegre ou o INOVA RS”, afirma.
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Tem ampla experiência em Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I), Ambientes e Ecossistemas de Inovação (Parques Científicos e Tecnológicos) e Interação Universidade, Empresa e Governo. É cofundador do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS e ex-presidente da Associação Internacional de Parques Científicos e Tecnológicos e Áreas de Inovação (IASP LA) e da ANPTOTEC.
Audy coordena a Comissão Nacional de Acompanhamento do Plano Nacional de Pós-Graduação, e é membro de diversos conselhos, como o Conselho de Administração da Embrapii (MCTI) e do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae.
Como autor, tem extensa produção bibliográfica, englobando livros, artigos, capítulos de livros e matérias em jornais e revistas. Reconhecido por sua atuação, em 2018 recebeu a Medalha Nacional do Mérito Científico, na classe de Comendador, da Presidência da República Federativa do Brasil e o Título de Cidadão Emérito de Porto Alegre.
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O Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), por meio do Tecnopuc Startups, foi selecionado para participar do primeiro ciclo do Programa Ideaz, que tem como objetivo apoiar a estruturação e o desenvolvimento de projetos inovadores e em fase inicial de todas as regiões do País. Promovendo conexões com incubadoras e aceleradoras ligadas ao programa, a iniciativa é desenvolvida pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e pela Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME).
Entre os dias 2 e 10 março, o programa avaliou 60 inscrições de aceleradoras e incubadoras de todo Brasil. Destas, 15 foram aprovadas para participar do primeiro ciclo do Ideaz, sendo dez incubadoras e cinco aceleradoras. As selecionadas nesta primeira etapa vão atender a projetos de forma virtual e gratuita durante dez semanas. Durante esse período, os projetos receberão mentorias, consultorias, suporte tecnológico, auxílio para a formalização do empreendimento e qualificação dos participantes.
Programa conta com etapa de capacitação
Passada a fase de seleção, as equipes de cada incubadora e aceleradora estão passando por um momento de capacitação. “Nas duas próximas semanas, teremos em torno de 20 a 25 horas de capacitação para que consigamos estar plenamente alinhados com a metodologia do programa. Assim, no momento em que os empreendedores forem distribuídos pelos ecossistemas de inovação, poderemos atender de forma uniforme todos esses negócios”, explica o analista de projetos do Tecnopuc Startups, Eduardo Nunes.
Para ele, esse momento de capacitação do programa está sendo uma oportunidade de conhecer e trocar ideias com outros ecossistemas de inovação. “É muito legal porque os ecossistemas que são referências em desenvolvimento de negócios no Brasil estão todos diretamente conectados pelas pessoas que atuam dia a dia no desenvolvimento destes negócios. A troca tem sido muito rica”, explica. Nunes acredita que a formação também agregará aos programas de desenvolvimento de negócios promovidos pelo Tecnopuc.
Por fim, Leandro Pompermaier, líder do Tecnopuc Startups, destaca: “Trabalharemos com o foco de que o Tecnopuc é capaz de ajudar e desenvolver negócios inovadores em qualquer lugar do mundo, em um modelo de entrega de valor, conexão e muito foco em negócios”.
O Hub Agritech, projeto que visa desenvolver e viabilizar negócios inovadores no setor do agronegócio, divulgou as startups selecionadas em para as Connected e Accelerated. São 40 negócios que entrarão no Hub, liderado pelo Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), VENTIUR Aceleradora e Anlab.
As empresas que se inscreveram para o Connected já estão vinculadas ao Hub e serão startups fundadoras. As pré-selecionadas na modalidade Accelerated estão automaticamente escolhidas para a categoria Connected e agora passarão por uma avaliação mais aprofundada.
As selecionadas poderão receber aporte financeiro e aceleração por VENTIUR e Marcha. O Agritech conta com parceiros como DB Server, Wisidea Ventures, GF Design de Conexões e Marcha.
Connected
Accelerated (pré-selecionadas)
As startups Connected terão os seguintes benefícios:
Benefícios para Accelerated:
Estão abertas as inscrições para a 10ª edição do Startup Garage, Programa de Modelagem de Negócios do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc). Com o objetivo transformar ideias em negócios, a iniciativa oferece mentorias, workshops, palestras e troca de experiências com profissionais do mercado do empreendedorismo e da inovação.
Neste ano, o evento será totalmente online, com encontros virtuais pelo Zoom e uma comunidade para o compartilhamento de conteúdos e de dúvidas. O edital completo do programa está disponível aqui. Interessados podem se inscrever até o dia 14 de abril neste link.
Na 9ª edição do programa, a equipe da Your Skin Assistent IA, formada por Conrado Maia Heckler e Julia Maia Heckler (aluna do MBA em Liderança, Inovação e Gestão 4.0 da PUCRS), ficou com o segundo lugar entre os destaques. Para Julia, a experiência no Garage foi muito enriquecedora para o desenvolvimento de competências empreendedoras: “A trilha foi muito bem planejada e organizada. Todas as etapas foram passadas para a gente de forma muito clara, para que no, final, nós pudéssemos ter um background de informações para conseguir modelar o negócio e construir o pitch no final”. Ela ainda salienta a importância do ecossistema para o início da sua trajetória empreendedora, confirmando a liderança do Tecnopuc na atuação nos ecossistemas de inovação.
A equipe da Bendita, participante da última edição, foi formada por Maria Eduarda Casanova Nascimento (graduanda em Ciência da Computação pela Escola Politécnica da PUCRS), Milena Pauli Gomes e Pedro Enrique Sobrosa Lopes. O projeto, de cunho socioambiental, visa auxiliar no combate ao desperdício de alimentos. Para o grupo, as atividades desenvolvidas no Garage foram muito importantes para o desenvolvimento da ideia. “Conseguimos ter uma melhor visão de negócios, principalmente porque, a partir das atividades do programa, montamos um business canvas bem completo. Foi muito importante para entendermos todos os pontos necessários para uma startup começar com o pé direito”, afirmam.
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Para auxiliar o empreendedor na trajetória de desenvolvimento do negócio, o programa é dividido em trilhas:
Um convênio firmado entre o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e o Instituto Caldeira visa gerar condições para que a Capital gaúcha seja um polo de inovação e empreendedorismo de classe mundial. Firmada na última segunda-feira, 15 de março, a iniciativa prevê a atração de investimentos e a geração de startups. Para que o parque e o Instituto atuem de forma colaborativa, construindo pontes entre os ecossistemas existentes e fomentando o surgimento de novos ambientes na cidade. Dessa forma, serão compartilhados recursos e laboratórios entre parceiros do Tecnopuc e do Instituto Caldeira.
O Instituto Caldeira é fruto direto do Pacto Alegre. Envolvendo os principais empresários e empresárias da cidade e do Estado, fomenta a inovação em Porto Alegre através de parcerias entre os setores público e privado. Sem fins lucrativos, o Instituto busca conectar empresas e startups para estimular o ecossistema de inovação do RS.
O coordenador do Pacto Alegre, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, diz estar orgulhoso da parceria. Para ele, o convênio é uma iniciativa muito relevante, pois mostra que a iniciativa está funcionando dentro da lógica da generosidade e do colaboracionismo.
Para o superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, Jorge Audy, o convênio é motivo de orgulho. “Essa primeira parceria formal com o Instituto Caldeira ampliará o leque de possibilidades das startups dos hubs e coworkings do Tecnopuc Startups, conectando a demanda dos laboratórios de inovação de grandes empresas que fazem parte do Caldeira com os empreendimentos de estudantes e pesquisadores/as da PUCRS. Por outro lado, permitirá que as empresas do Caldeira possam acessar a infraestrutura oferecida pelo ecossistema do Tecnopuc”, destaca.
A gestora de operações e empreendedorismo, Flavia Fiorin, e o gestor de negócios e relacionamentos, Rafael Prikladnicki, ambos do Tecnopuc, afirmam que essa conexão é um movimento que trará grandes impactos para a sociedade, pois irá possibilitar o nascimento de muitos projetos transformadores.
Quem participou
Estiveram presentes na assinatura o diretor do Instituto Caldeira, Pedro Valério; o fundador da AnLab, Frederico Mentz,; o CEO e fundador do Agibank, Marciano Testa; o superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e do Tecnopuc, Jorge Audy; a gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc, Flavia Fiorin; e o gestor de Negócios e Relacionamento do Tecnopuc, Rafael Prikladnicki. De forma virtual, o evento também contou com a presença do coordenador do Pacto Alegre, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho. Durante a visita e as reuniões na sequência do ato de assinatura do convênio, estavam presentes os gestores do Transforma RS, Ronald Krummenauer, Daniel Randon e Jose Renato Hopf.
O Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e o Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) se uniram para conectar alunas e alumni das duas universidades que desejam empreender. Por meio do programa Conexão RIO-POA [Delas], as instituições têm o objetivo de proporcionar conexões e inspiração a partir das histórias de lideranças femininas que fazem parte do ecossistema dos parques tecnológicos, criando uma rede de networking qualificado entre empreendedoras e futuras empreendedoras dos Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro.
O programa, que é gratuito, está com inscrições abertas até o dia 17 de março e iniciará ainda neste mês, finalizando em abril. A iniciativa é promovida em alusão ao Dia Internacional da Mulher. Podem participar alunas de todos os cursos de graduação e pós-graduação e alumni das duas universidades. As selecionadas integrarão dois grupos: Imersão e Conhecimento. O regulamento e as inscrições estão disponíveis neste link.
O Conexão RIO-POA [Delas] terá a duração de cinco semanas, reunindo conteúdo, talks exclusivos e encontros online em duas Trilhas — a empreendedora e suas competências e o empreendimento e a sua ideação. O objetivo é que as participantes possam desbravar os caminhos possíveis dentro do universo dos novos negócios e integrar uma comunidade de mulheres para além dos limites do seu estado.
Será possível conhecer cases, receber dicas de quem já atua no mercado, participar de momentos de interação, inspiração e capacitação, além de formar equipes multidisciplinares para complementar os conhecimentos entre as alunas que têm interesses em comum. A parceria busca incentivar as estudantes e alumni a pensarem no propósito dos negócios que querem construir, oferecendo conteúdos que as auxiliem a começar a desenvolver hoje o que precisarão para concretizar estes planos no futuro.
A parceria entre o Tecnopuc e o Parque Tecnológico da UFRJ foi iniciada em 2016, com a criação de um programa de Soft Landing, que visa proporcionar intercâmbio entre empresas residentes nos ambientes de inovação dos Parques.
O Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi inaugurado em 2003 e está situado no campus da UFRJ, na Ilha da Cidade Universitária. É constituído por centros de pesquisa de empresas inovadoras, laboratórios e espaços para desenvolvimento do empreendedorismo e integração, e abriga centros de pesquisa, empresas de grande porte nacionais e multinacionais, pequenas e médias, startups, além de 10 laboratórios da própria Universidade. Foi eleito como o Melhor Parque Tecnológico do Brasil em 2013 pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).
O Tecnopuc incentiva a pesquisa e a inovação por meio de uma ação simultânea entre academia, instituições privadas e governo. Situado em Porto Alegre e Viamão no Rio Grande do Sul, o Tecnopuc abriga aproximadamente 170 organizações, abrangendo empresas de diferentes portes, startups, entidades e centros de pesquisa da própria Instituição. O Tecnopuc foi eleito três vezes como o Melhor Parque Tecnológico do Brasil pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).
Nesta sexta-feira, 12 de março, às 16h30min, a equipe do Tecnopuc Startups mediará o encontro Uma hora com Steve Blank, uma edição especial da série Tecnopuc Talks. Professor e empreendedor do Vale do Silício, o convidado criou as bases para o Lean Startup (modelo de startups enxutas) e é considerado a principal referência do empreendedorismo moderno no mundo. O evento será transmitido online, em inglês, pela página da PUCRS no Facebook, e é gratuito para o público. Inscreva-se neste link!
A ideia de convidar Steve veio de estudantes da disciplina de Empreendedorismo Digital nos Negócios, que é focada na transformação do conhecimento científico em desenvolvimento para a sociedade. “Na minha primeira aula, faço uma dinâmica com os alunos e alunas chamada Desafio 24 horas. Cada grupo tem um objetivo que pode ser negociar um produto em chinês em um site internacional, fazer uma pré-venda de algum produto ou orçar uma palestra com pessoas renomadas na sua área de interesse, por exemplo”, explica Rafael Prikladnicki, gestor de Negócios e Relacionamento do Tecnopuc e professor da disciplina.
Foi a partir desse desafio que os alunos do Programa de Pós-Graduação em Administração da PUCRS (PPGAd), Tadeu de Oliveira Júnior e Anderson Ferreira Caldieraro, contataram a assessoria de Steve e realizaram o convite. “Apesar de parecer uma possibilidade muito distante, para minha surpresa Steve respondeu informando que estaria disposto a participar do evento e que havia gostado muito do tema. Fiquei muito empolgado com o retorno, pois foi a oportunidade de realizar um sonho e, após 28 e-mails trocados, de novembro até janeiro, recebemos a confirmação de Steve”, comemora Tadeu.
Steve Blank é professor em Stanford e pesquisador sênior em Inovação na Columbia University. Considerado a principal referência do empreendedorismo moderno e conhecido por desenvolver a metodologia Customer Development, lançou as bases para o movimento Lean Startup. Também ajudou a mudar a forma como as startups são construídas, como o empreendedorismo é ensinado, como a ciência é comercializada e como as empresas e o governo inovam.
É autor dos livros The four steps to the epiphany (no Brasil, publicado como Do sonho à realização em 4 passos – Estratégias para criação de empresas de sucesso) e The startup owner’s manual (Startup: manual do empreendedor). Sua matéria de capa da Harvard Business Review de maio de 2013 redefiniu o modo o qual as grandes empresas podem inovar com rapidez.
Por meio do Track Startup, a PUCRS oferece oportunidades a quem precisa de suporte para desenvolver uma simples ideia, até os já tem um negócio pronto para decolar, beneficiando estudantes e toda a comunidade acadêmica: “Na Universidade, a trajetória do desenvolvimento de startups e empresas de impacto social está articulada para que iniciativas que surgem em atividades acadêmicas encontrem caminhos para sua exploração e projeção”, destaca Flávia Fiorin, gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc. É o caso da disciplina que deu origem ao encontro:
“Vi o desafio como uma oportunidade. Todo empreendedor deve ter coragem”, conta Tadeu Júnior, mestrando do PPGAd.
O evento será mediado por Leandro Pompermaier, líder do Tecnopuc Startups, e Rafael Chanin, gestor de Relacionamento do Tecnopuc. Para Leandro, será um importante momento de trocas e crescimento: “conseguiremos levar as considerações que nós temos sobre como criar negócios globais, e questões sobre como podemos validar de forma cada vez mais assertiva as nossas hipóteses para alcançar as respostas que são necessárias para negócios em fase de construção”.
Porto Alegre está entre os 10 melhores municípios para quem quer empreender no Brasil. Isso é o que mostra a última edição do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE), mapeamento que analisa o ambiente de negócios do País e que avaliou os 100 maiores municípios. Dentro dessa realidade, a PUCRS oferece um ecossistema de empreendedorismo, inovação e tecnologia com estrutura completa para a capital gaúcha, além de liderar diferentes ações de fomento ao tema.
O estudo organizado pela Endeavor, rede que apoia empreendedores/as com potencial de impacto econômico e social, colocou Porto Alegre no nono lugar geral e mostra que o Rio Grande do Sul também se destaca em Inovação. A categoria leva em consideração a proporção de profissionais com mestrado e doutorado em Ciência e Tecnologia, pessoas que trabalham no setor, a média de investimentos do BNDES e da Finep, a infraestrutura tecnológica e os contratos de concessão, além de patentes, tamanho da indústria inovadora, da economia criativa e das empresas de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).
Conforme destaca Naira Libermann, coordenadora do Laboratório Interdisciplinar de Inovação e Empreendedorismo (IDEAR) e professora da Escola de Negócios da PUCRS, a educação e a pesquisa são fundamentais para a aplicação da inovação:
“Sob esse aspecto o desenvolvimento humano é um dos principais ativos da sociedade. Definidor da cultura, é a base para a formação do capital humano”.
Saiba mais sobre a atuação do Idear, que incentiva a atitude empreendedora interdisciplinar e a inovação com impacto positivo na sociedade.
O Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) é um ambiente de negócios inovadores que promove conexões para impulsionar o setor. Segundo o levantamento, o Estado ainda precisa de força no quesito Cultura empreendedora, que avalia questões como satisfação em empreender, apoio familiar, probabilidade de abertura de negócios, facilidade pessoal para abertura e manutenção de negócios, entre outros.
“Baseado em um modelo de interação em rede, o Tecnopuc atua como um vetor de transformação da sociedade por meio da promoção de um ecossistema de negócios inovadores capaz conectar a quádrupla hélice – academia, governo, mercado e sociedade, em prol do desenvolvimento econômico e social da região”, explica Flávia Fiorin, gestora de operações e empreendedorismo do Tecnopuc, sobre o papel do Parque Tecnológico no apoio ao desenvolvimento do ambiente de negócios propício a empreender.
Para Daniely Votto, uma das fundadoras da startup 5Marias, empresa voltada para o descarte correto de resíduos, empreender é “sonhar grande desde o primeiro passo”. Graduada e mestre em Direito pela PUCRS, Daniely começou sua empresa com o empurrão do Startup Garage e hoje está sendo desenvolvida na Aceleradora Ágil. “No programa pudemos conhecer melhor o ecossistema de inovação de Porto Alegre e repensar nosso modelo de negócio. Sempre há alguém que pode nos ensinar algo e a qualificação acadêmica foi muito importante para termos maturidade nas nossas decisões“.
O incentivo ao empreendedorismo acontece dentro e fora de sala de aula na PUCRS. Só em 2020 foram mais de mil estudantes conectados com o tema por meio do Track Startup, iniciativa da Universidade que oferece diferentes caminhos para quem deseja transformar novos empreendimentos em realidade.
“É um movimento integrado de capacitação para que indivíduos e grupos possam identificar possibilidades e materializar soluções em suas áreas de conhecimento, de maneira interdisciplinar, viável e sustentável”, destaca Naira sobre a base curricular dos cursos da PUCRS, que é voltada para as práticas empreendedoras.
De acordo com o Fórum Econômico Mundial, em apenas cinco anos, 35% das habilidades consideradas essenciais hoje mudarão. Para a professora, a próxima geração de trabalhos não estará baseada somente em profissões, mas na habilidade de resolver problemas complexos e superar desafios: “Hoje não falamos em empregabilidade, mas sim em trabalhabilidade. Ou seja, profissionais assumem a responsabilidade de gerenciar o desenvolvimento das suas carreiras e transformar ideias criativas em ações concretas”.
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A Associação Gaúcha de Startups (AGS), que atua no desenvolvimento do ecossistema de startups do Rio Grande do Sul, passa a integrar o ambiente do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc). A instituição sem fins lucrativos e o Tecnopuc, que já eram parceiros, agora estarão ainda mais conectados para apoiar o desenvolvimento de novos negócios no Rio Grande do Sul.
A AGS tem quatro pilares de atuação: compartilhamento de conhecimentos; conexão de talentos; acesso a investidores; e fomento de negócios. Para o presidente da Associação, Wagner Bergozza, fazer parte do Tecnopuc é importante porque trata-se de um ambiente rico em inovação, tecnologia e empreendedorismo. “Estamos ansiosos para movimentar ainda mais o espaço. Queremos que essa parceria ajude muitas startups e empreendedores a criarem grandes negócios, gerarem empregos e impactarem positivamente a sociedade”, destaca.
Flavia Fiorin, gestora de operações e Empreendedorismo do Parque, ressalta que movimentos como esse valorizam o esforço que existe hoje para qualificar o ambiente empreendedor do Rio Grande do Sul: “Assim como a AGS, trabalhamos em prol e em conjunto com o ecossistema de inovação. Acreditamos que juntos somos melhores e iremos mais longe, apoiando o desenvolvimento de uma cidade e um Estado com mais oportunidades para os negócios”.
Para o líder do Tecnopuc Startups, Leandro Pompermaier, ter uma Instituição como a AGS no parque é importante tanto para as startups que estão no ecossistema quanto para as que estão surgindo. “Nós já trabalhávamos próximos da AGS promovendo conexões e eventos, e agora, com a instituição inserida no nosso ecossistema, será possível termos uma sinergia e uma abrangência maiores”, comenta.
A Associação Gaúcha de Startups atua desde o desenvolvimento do perfil empreendedor de quem ainda está pensando em empreender até a conexão com empresas consolidadas que querem inovar junto às startups, agregando valor a todos os agentes do ecossistema e ativando o empreendedorismo no Rio Grande do Sul. No portfólio da AGS estão eventos para empresas inovadoras, investidores, agentes de inovação e talentos, fóruns para relacionamentos e conexões, parcerias estratégicas, produção de mapeamentos e pesquisas no ecossistema, mentorias e fomento aos negócios.