Inscreva-se na Maratona de Inovação PUCRS

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Você já teve vontade de empreender e não soube como começar? Ou, então, possui uma grande ideia, mas não sabe qual o próximo passo para transformá-la em um negócio? Se a resposta foi sim para alguma das questões, então a primeira dica é realizar a inscrição para não perder o próximo Tecnopuc Talks, que terá como convidado o criador do Business Model Canvas, Alex Osterwalder. O evento, gratuito e transmitido pelo YouTube, marca o aniversário de 18 anos do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS e integra a programação da Maratona de Inovação (MIP). 

Mas, enquanto a palestra não chega, Alex preparou algumas dicas para quem já quer se preparar e colocar em prática. Confira: 

1 – Crie conexões 

Uma das principais características de quem empreende é a capacidade de ver padrões onde ninguém mais vê, criando conexões entre coisas que nem sempre são vistas em conjunto. Quando conectamos diferentes pontos para criar algo, passamos a ver oportunidades em todos os lugares, onde outros veem desafios ou problemas. 

2 – Defina um modelo de negócio para a sua ideia

O que você realmente precisa fazer para começar é mapear um modelo de negócio para a sua ideia: tirá-lo da sua cabeça, visualizá-la e definir qual a proposta de valor que essa solução entregará para os seus clientes.  

A proposta de valor é aquilo que você entrega, o problema que resolve. A partir disso, poderá entender qual o modelo adotar para que a ideia se transforme em um negócio.

3 – Faça testes para validar suas hipóteses

Algo em comum entre empreendedores/as de sucesso é testar e adaptar as ideias. Depois de mapear a proposta de valor é preciso validar as hipóteses e suposições criadas em torno da ideia. E isso só pode ser feito a partir dos testes!  

Por isso, é preciso ter uma maior tolerância e capacidade de gerenciar os riscos. Além disso, é essencial adaptar o que se mostrar necessário a partir de cada teste, não apenas perseguir cegamente uma visão. 

4. Tenha uma visão de longo prazo, mas adapte-se rapidamente

Seu horizonte deve ser muito curto em termos de sua primeira ideia, já que é muito provável que algo esteja errado. O que é fundamental é ir imediatamente testar a ideia e adaptá-la. No entanto, enquanto você está fazendo isso, você ainda pode manter sua visão de longo prazo.  

Um bom exemplo disso é a Netflix: quando os fundadores começaram, eles já tinham a visão de streaming de vídeo, mas naquela época a infraestrutura não estava pronta. Então, eles começaram com DVD por correio, testaram esse modelo e adotaram, mas nunca deixaram de lado a ideia de streaming. Quando o ambiente online estava pronto, eles partiram para o modelo que já haviam imaginado. 

Então, você sempre pode ter uma visão de longo prazo. Essa é a parte fácil. O que é difícil é a adaptação a curto prazo de sua visão de encontrar os passos para transformar sua visão em realidade. 

5 – Combine teoria e prática 

Gosto de comparar empreendedorismo e educação em inovação com a Medicina. Você não se torna médico/a apenas lendo livros, mas também não se torna apenas praticando medicina sem nunca ter lido livros. Algumas coisas você só pode aplicar em projetos para testar ideias, mas entender modelos de negócios pode ser facilmente feito lendo um artigo e, em seguida, mapeando o modelo de negócio. 

Ou seja, é realmente teoria e prática que você precisa combinar. Você precisa entender a anatomia e fisiologia dos negócios, mas só por entender, você não vai se tornar empreendedor/a. Você precisa aprender como isso é feito. Então, eu realmente encorajaria os alunos e alunas a entender profundamente os modelos de negócios, as propostas de valor, mas então realmente tentar, tentar e tentar, aplicando isso. 

Full Stack Social conta com temáticas relacionadas ao mercado de produtos digitais

Segunda turma já está confirmada e deve começar ainda em 2021 / Foto: Silvia Medeiros

Um grupo de 15 jovens entre 16 e 22 anos em situação de vulnerabilidade social e que moram próximo à PUCRS estão em formação para atuar no desenvolvimento de aplicações web pela iniciativa Full Stack Social, parceria entre o Parque Científico e Tecnológico da Universidade (Tecnopuc) e o Centro Social Marista (Cesmar). Essa primeira turma tem a formatura prevista para 2022 e, em função da alta procura, a segunda já está confirmada e deve iniciar em setembro de 2021  

O curso conta com temáticas relacionadas às necessidades do mercado de produtos digitais e as aulas são ministradas por mais de 20 profissionais voluntários que cobrem aspectos técnicos e comportamentais previstos na jornada do profissional. Para Márcia Broc, responsável pela gestão do projeto pelo Cesmar, “esta conquista representa novas oportunidades para investir em jovens talentos, exercer responsabilidade social e gerar visibilidade às marcas envolvidas”.   

Ana Lúcia Maciel, líder na área de impacto social do Tecnopuc e coordenadora do Farol Hub Social, destaca o valor de promover cursos nesta área. “Em tempos tão desafiantes, as oportunidades na área da tecnologia vêm se mostrando promissoras e, a partir de capacitações como esta, vemos que podemos contribuir para desenvolver, incluir e impactar positivamente pessoas e comunidades”, afirma.   

Conforme Flavia Fiorin, gestora de Operações e Empreendedorismo do Parque, o sucesso com a primeira turma demonstra a potência do Full Stack Social. “Ficamos muito felizes em fazer parte dessa aliança e saber que estamos contribuindo para a formação desses jovens”, complementa.  

Conheça os parceiros do projeto  

A primeira edição do Full Stack Social conta com sete alianças: Alura, Edufy, Tecnopuc, Eyxo, ADP, Amcham e CWI e com nove instituições patrocinadoras: PUCRS, Banrisul, WebGlobal, On2, Zallpy, Tag Livros, True (NSG), Base Digital e DBServer.  

O andamento do curso não impede a entrada de novos parceiros. Empresas interessadas em auxiliar no Full Stack Social podem registrar o interesse e aguardar o contato da equipe responsável. 

Leia também: Cesmar e Tecnopuc lançam curso para jovens em situação de vulnerabilidade social

Ideação, Oficina Trilha Empreendedora, idear

Confira os critérios de participação e se inscreva quarta-feira/Foto: Bruno Todeschini

Dados do Female Founders Reportda comunidade de startups brasileira, Distrito, mostram que apenas 9,8% das startups são fundadas ou cofundadas por mulheres, e muitos destes negócios não ultrapassam o estágio inicial por encontrarem dificuldades no processo de validação. Para auxiliar na transformação dessa realidade, o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), com apoio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), desenvolveu o programa Women on the Road, que acontecerá no segundo semestre de 2021. 

O propósito da iniciativa é promover o desenvolvimento de startups em estágio inicial que sejam fundadas ou cofundadas por mulheres, além de sensibilizar futuras empreendedoras. Women on the Road deve provocar conexões que poderão gerar oportunidades de negócio entre empreendedoras do ecossistema.  

Para o superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, Jorge Audy, iniciativas como esta são um investimento no futuro da região: A capacitação de profissionais nas áreas de tecnologia e de empreendedorismo para mulheres é uma ação estratégica para o desenvolvimento de nosso estado”.  

Já Leandro Pompermaierlíder do Tecnopuc Startups, explica o propósito do Tecnopuc com o programa:   

“Explorar o potencial de liderança, trabalho em equipe, inovação e solução de problemas. O Women on the Road nasce conhecendo o potencial de executivas e empreendedoras mulheres pois acreditamos que a diversidade nos negócios traduz em negócios melhores, mais robustos e é um ativo com potencial de gerar impactos socioeconômicos positivos” 

Saiba como funcionará o programa para startups fundadas por mulheres 

Women on the Road será dividido em três momentos: awarenesswomen warm-up e women on the road 

PUCRS conta com seviços que potencializam competências empreendedoras

Foto: Bruno Todeschini

Para participar, as equipes devem ser formadas por, no mínimo, duas empreendedoras, 75% da equipe precisa ser composta por mulheres e a solução inovadora proposta deve ter base tecnológica. A startup deve ser fundada ou cofundada por mulheres. 

Interessadas em participar do programa podem se inscrever pelo site Sympla.

Outras iniciativas do Tecnopuc para mulheres 

Flávia Fiorin, Gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc, relembra algumas das ações recentes do Parque: o Women in Tech, em parceria com a HP, e o Conexão Rio-POA [Delas], em parceria com a UFRJ, mostram a responsabilidade e o compromisso que o Tecnopuc tem com a formação e com a conexão de mulheres empreendedoras. Tudo isso demonstra o compromisso em auxiliar startups que tem mulheres como fundadoras a concretizar seus negócios e, dessa forma, transformar a realidade em que pessoas do gênero feminino são minorias na liderança de empresas. 

Estamos muito felizes em contar com o BRDE para impactar a trajetória profissional de muitas mulheres. Além de auxiliar na formação, o ecossistema cria e fortalece uma rede de apoio e de crescimento para que o impacto no mercado seja real. É um movimento que busca auxiliar na transformação do dado que revela o baixo número de startups lideradas por mulheres. Queremos mudar isso através da ação, da conexão e da formação”, sintetiza Flavia.  

Inauguração NAVI

A inauguração do Hub de Ciência de Dados e Inteligência Artificial será transmitida pelo YouTube da PUCRS/Foto: divulgação

O NAVI, Hub de Ciência de Dados e Inteligência Artificial liderado pelo Tecnopuc e pela Wisidea Ventures, aceleradora de empresas de base tecnológica, foi criado com o propósito de conectar empreendedores, pesquisadores, investidores, estudiosos e interessados na área. Esse espaço inovador será inaugurado oficialmente no dia 24 de junho, às 17h, em uma transmissão ao vivo realizada através do canal da PUCRS no YouTube.

Participarão do evento o Reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira; o superintendente de Inovação e Desenvolvimento da Universidade, Jorge Audy; o gestor de Relacionamento e Negócios do Tecnopuc, Leandro Pompermaier; e o coordenador do Hub pela Wisidea Ventures, Rodrigo Leal de Moraes.

Para Jorge Audy, o movimento de criação de hubs de Inovação temáticos leva o Tecnopuc para um novo patamar no apoio e fomento ao desenvolvimento de negócios em áreas estratégicas para a Universidade. “Uma dessas áreas é a Inteligência Artificial e Ciência de Dados, com o NAVI. Nele, temos a parceria com a Wisidea Ventures, que está acelerando startups de base tecnológica. Por isso, temos a perspectiva de um crescimento significativo dessas empresas, seja via Track Startup, com nossos estudantes de graduação e pós-graduação, seja na própria dinâmica do Tecnopuc. Destaco muito especialmente o patrocínio master do Banrisul ao NAVI, parceiro essencial da inovação no nosso ecossistema de inovação e no nosso Estado”.

“É só o início do Hub que com certeza apoiará o desenvolvimento de talentos e de negócios de impacto para a sociedade”, complementa Audy.

Já Rodrigo Leal, CEO e cofundador do NAVI, afirma que “o Hub surge em uma iniciativa inédita para o Sul, mas também inovadora para o Brasil, com o objetivo de ser um elo entre o mercado, a comunidade acadêmica e a sociedade”.

Como funciona o NAVI

PUCRS conta com seviços que potencializam competências empreendedoras

Foto: Bruno Todeschini

O NAVI viabiliza a aceleração de novos negócios através de uma metodologia que inclui mentorias, conexões com investidores e outros agentes do mercado e aproximação com empresas consolidadas. Além disso, o Hub conecta, por meio de um programa, startups que tenham como diferencial a aplicação da Inteligência Artificial em seus produtos, e que já tenham desenvolvido um mínimo produto viável (MVP), para início de validação com clientes e/ou usuários. Por fim, também é voltado para profissionais que tenham interesse em empreender e acadêmicos que buscam transformar conhecimento em negócios.

O programa de startups, com duração de 12 meses é dividido em quatro etapas:

Guilherme Garcia, assistente de startups do NAVI, explica que é possível terminar o programa antes do prazo previsto, e até mesmo depois, pois varia muito de empresa para empresa. “Queremos, além de tudo, modelos de negócios que tenham impactos sociais, pois essa é uma das frentes do Hub. Nosso objetivo é encontrar ideias inovadoras e com consequências positivas para a sociedade”, pontua.

Hub faz parte de iniciativa inovadora em Ciência de Dados e IA

Foto: Pexels

Com foco no desenvolvimento das startups e empreendedores, ele busca, ao final do processo, consolidar uma taxa atrativa e recorrente de crescimento para a startup, sustentabilidade do negócio e captação financeira para alavancagem.

Qualquer startup pode se inscrever para o programa, independentemente de ter ou não relação com a PUCRS. Inclusive, podem participar empresas que não estejam em Porto Alegre, uma vez que é possível a participação a distância. O programa aceita inscrições a todo momento, além de lançar pelo menos um edital anual para recrutar mais iniciativas.

Conheça a estrutura

O Hub conta com amplo espaço para realização de eventos e reuniões. Como proposta do modelo de funcionamento do NAVI, a infraestrutura do espaço proporciona uma experiência imersiva e diversificada aos empreendedores e pesquisadores residentes. Sendo assim, o espaço é ideal para startups e grupos realizarem workshops, talks, pitches e palestras.

A troca de experiências e o diálogo aberto são incentivados entre os diversos membros do Hub. Por esse motivo, o NAVI é organizado com mesas centrais e compartilhadas, copa acessível a todos os membros, banheiros e sala de recepção.

Além disso, as startups e grupos de pesquisas possuem cabines individuais com paredes rebaixadas para aumentar a visibilidade e interatividade entre os grupos de trabalho, assim como salas de reuniões privativas para temas que requeiram maior atenção e cautela. Ao todo, o Hub possui mais de 80 postos de trabalho.

O NAVI faz parte de um complexo na área de Ciência de Dados e Inteligência Artificial, em que além do centro de pesquisa, ensino e inovação, fazem parte, também os cursos de graduação e pós-graduação, que são os primeiros presenciais nessa área na região.

A Superintendência de Inovação e Desenvolvimento da Universidade (SID), que é a responsável pela gestão do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), informa ajustes na equipe de gestão em vigor desde 1º de junho de 2021. A Superintendência segue sob responsabilidade de Jorge Audy, com duas assessorias nas áreas de Inovação (Luis Humberto Villwock) e Desenvolvimento (Rafael Prikladnicki)

A gestão do Tecnopuc é compartilhada entre Flávia Fiorin,  gestora de Operações & Empreendedorismo e, agora, Leandro Pompermaier, como gestor de Relacionamento & Negócios. Pompermaier passa a liderança do Tecnopuc Startups para Rafael Chanin, que já atuava na equipe.

A posição de Community Manager do Parque, que integra o nodo de Orquestração, passa a ser ocupada por Daniela Carrion, com formação em Relações Públicas. Ela será responsável pelo relacionamento e gestão da comunidade que integra o ecossistema de inovação da PUCRS. Daniela estava atuando no Tecnopuc Startups como Analista de Inovação e Desenvolvimento, cargo que passa a ser ocupado por Guilherme Lehmen.

Diana Jardim, coordenadora da área de inovação do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL), assume a coordenação do Biohub, que reúne o Tecnopuc, o HSL, do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer) e as Escolas da área de saúde da Universidade (Escola de Medicina e Escola de Ciências da Saúde e da Vida). Sua atuação envolve a coordenação de ações com o objetivo de promover a inovação, conectando talentos e conhecimentos para gerar negócios inovadores em ciências da vida. 

Sobre a atualização

O Tecnopuc tem como missão ser um ecossistema de inovação, vetor de transformação da Universidade e da sociedade. Para aperfeiçoar o modelo de gestão em rede e reduzir os níveis hierárquicos de atuação em outubro de 2020, com duas áreas de gestão: a de Operações & Empreendedorismo e a de Relacionamento & Negócios. A nova equipe acompanha as ações decorrentes do planejamento estratégico de 2017 e com vigência de 2018 a 2033. O movimento projeta que, em 2033, o Tecnopuc alcance o reconhecimento de ser um ambiente global de negócios inovadores, gerador de soluções sustentáveis para a Universidade, as pessoas e as organizações.

Modelo de atuação Light and Fast do Tecnopuc

O modelo é inspirado na obra de Patrick Hollingworth, Light and Fast Organization. O autor traz a perspectiva de que é preciso abandonar a necessidade de estruturas rígidas de comando e controle, implementando modelo de gestão baseados em redes e que estimulem a criatividade e a inovação, respondendo de forma leve e rápida às mudanças constantes e turbulentas no mundo dos negócios. Assim, a criatividade e a inovação encontram novos caminhos, mais leves e ágeis, para lidar com a complexidade, a incerteza, a volatilidade e a ambiguidade do mundo atual.

Solução, que já impactou mais de 15 mil vidas, atenderá 5 mil leitos no HSL / Foto: Divulgação/Correio de Gravataí

A Noharm.ai, startup que integra o ecossistema do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e o Navi, hub de inteligência artificial liderado pelo Parque e pela Wisidea Ventures, iniciou a sua operação no Hospital São Lucas da PUCRS (HSL). A iniciativa consiste em uma plataforma que auxilia a Farmácia Clínica nas tomadas de decisões por meio da inteligência artificial. 

A solução, que está presente em 13 hospitais, já impactou cerca de 15 mil vidas. Com a entrada no HSL, atenderá 5 mil leitos. “O Hospital São Lucas sempre foi uma consequência natural do desenvolvimento desse projeto dentro da PUCRS. Nossa expectativa é trazer mais eficiência para o serviço de Farmácia, avaliando 100% das prescrições no hospital, oferecendo mais segurança para os pacientes”, destaca Henrique Dias, idealizador da startup e cientista de dados. 

A plataforma atua a partir de dois algoritmos para automação da triagem farmacêutica. Enquanto um faz a priorização das prescrições fora do padrão, o outro trabalha na identificação de pacientes críticos. O sistema indica onde estão os potenciais erros de prescrição, aumentando a qualidade assistencial e a eficiência hospitalar. 

Plataforma foi desenvolvida a partir de projeto de pesquisa da Escola Politécnica 

A Noharm.ai foi desenvolvida a partir do projeto de pesquisa de Henrique durante o doutorado em Ciência da Computação, da Escola Politécnica da PUCRS. Pensada em conjunto com Ana Helena Ulbrich, farmacêutica do Grupo Hospitalar Conceição, a startup apresenta uma inteligência artificial capaz de ler 800 medicamentos e analisar 500 mil prescrições em segundos, trazendo mais agilidade e segurança na tomada de decisões farmacêuticas.  

Quando Henrique e Ana Helena idealizaram a startup, eles se juntaram a mais sete voluntários para terminar o desenvolvimento do sistema e colocar a pesquisa em prática. Os Hospitais Mãe de Deus e Santa Casa, ambos de Porto Alegre, abraçaram o projeto e decidiram implantar o sistema na rotina diária da farmácia clínica.  

Leia também: Doutorando da Escola Politécnica ganha prêmio Google pela terceira vez 

Cuidado com o paciente e resultados positivos 

A coordenadora de farmácia no HSL, Luana Pancotte, explica que o cuidado com o paciente é o foco da farmácia clínica. Para ela, isso garante o sucesso na farmacoterapia para obtenção de resultados clínicos positivos. “O uso de tecnologias na saúde vem crescendo a cada dia, e a parceria da NoHarm.ai, além de trazer diversos recursos, otimiza muito o trabalho do farmacêutico clínico através da inteligência artificial. Todas essas informações já vêm segregadas, o que antes era feito manualmente. Com essa novidade, temos ainda mais segurança e qualidade para o serviço de farmácia clínica do hospital”, afirma.  

Para Diana Jardim, coordenadora de inovação em saúde do HSL, a presença da startup agrega ao portfólio de inovação. “Ao incrementar inteligência artificial na automação de processos assistenciais, o Hospital reforça o reposicionamento em melhorar a experiência dos pacientes e corpo clínico”, destaca. 

Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação recebe inscrições 

Com nota 6 na avaliação quadrienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), os cursos de mestrado e doutorado do PPG em Ciência da Computação estão com inscrições abertas até o dia 18 de junho. O programa prepara os estudantes para atuar tanto na academia quanto no desenvolvimento de aplicações de alta complexidade e de conteúdos tecnológicos relevantes para grandes organizações.

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Celeiro já conta com mais de 40 startups / Foto: Bruno Todeschini

Com o propósito de impulsionar a inovação no agronegócio, no dia 31 de maio foi lançado o Celeiro Agro Hub, liderado pelo Parque Científico e Tecncológico da PUCRS (Tecnopuc) e pela Anlab. A iniciativa, que conta com parceiros como DB ServerWisidea Ventures, GF Design de Conexões e Marcha, tem o objetivo de conectar produtores, fornecedores, cooperativas, startups, pesquisadores e investidores no setor do agronegócio, gerando oportunidades e conexões para diferentes atores da área e apoiando o crescimento do agronegócio no Brasil. 

Mais de 40 startups já fazem parte do Celeiro e integram duas modalidades: Connected (com interesse em conectar suas soluções às oportunidades do setor para se desenvolverem e crescerem) e Accelerated (startups que já estão com maturidade para participar de um processo de aceleração de seu negócio, também conectadas ao hub). 

O coordenador do Hub, professor Luis Humberto Villwockexplica que o Celeiro não nasce em um andar dentro do Tecnopuc, mas sim globalmente:  

“Queremos ter empresas globais, não só do Brasil. E certamente vamos ver isso. Estamos perfeitamente conectados com o que há de mais moderno em inovação. Trabalhamos com a ligação entre academia, negócio e governo, mas agregamos a esse processo a sociedade e o meio ambiente. Portanto, nasce no DNA do Celeiro a quíntupla hélice de inovação, com grandes parceiros e talentos”.

Região Sul é a segunda em startups no setor do agronegócio no Brasil 

Segundo o Radar Agtech Brasil 2020/2021Porto Alegre é a sexta cidade brasileira com mais agtechs (startups no setor do agronegócio) e o Rio Grande do Sul está entre os cinco estados do Brasil com os maiores números na área. E o investimento na área também tem crescido: o AgFunder AgriFoodTech Investment Report mostra que, em 2020, o valor investido em agtechs e e foodtechs aumentou 15,5% em relação à 2019, chegando a 143,8 bilhões em todo o mundo. 

Para Bruno Dornelles, Sócio Diretor da AnLab, o Hub é uma aposta benéfica para o setor do agronegócio e ao ecossistema de inovação ligado à área. “As expectativas são as maiores possíveis para o início das operações. Esperamos ter diversos mantenedores nesse projeto. Para o futuro, queremos estar presentes em vários locais, em pontos no interior do Estado e também fora”, comenta. 

Planejamento que começa a dar resultado 

Para Guilherme Kudiess, diretor de Operações da VENTIUR Aceleradora, o evento de abertura marca o início de um planejamento que já vem sendo feito desde 2020. “Existe uma expectativa bem grande de iniciar, efetivamente, esses movimentos de conexões e viabilizar para o produtor rural uma forma para que ele queira aderir às novas tecnologias no campo.”, conclui o diretor. 

A inauguração aconteceu em um evento online, transmitido pelo canal da PUCRS no YouTube, e contou com a presença do secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Luis Lamb, além da equipe que integra o Hub. Durante a transmissão, duas startups apresentaram seus negócios, a Ovinopro e a AcertoFácil.

A PUCRS recebeu reconhecimento como Campeã da Inovação na categoria Instituição de Ensino e Pesquisa. O resultado integra a pesquisa Campeãs da Inovação, do Grupo Amanhã, que tem apoio técnico do IXL Center, de Cambridge (Estados Unidos), entidade referência mundial na investigação das melhores práticas de gestão da inovação, e é realizada com base na metodologia Innovation Management Index do Global Innovation Management Institute (GIMI).

O destaque na 17ª edição da pesquisa está conectado com a missão da Universidade de ser referência internacional em Educação Superior por meio da Inovação e do Desenvolvimento social, ambiental, científico, cultural e econômico até 2022. Para isso, a Superintendência de Inovação e Desenvolvimento (SID), que é um eixo estrutural da PUCRS no desenvolvimento e promoção da inovação, atua junto das Pró-Reitorias e Escolas da Universidade. O objetivo é a promoção constante de  ações para que a inovação e o desenvolvimento do perfil empreendedor estejam presentes desde a sala de aula, passando pelos laboratórios, pesquisadores e conectando a academia com as empresas integrantes do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc)

Jorge Audy, superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e do Tecnopuc, destaca que esse reconhecimento reflete o esforço do ecossistema em colocar em prática o posicionamento estratégico da Universidade: Inovação & Desenvolvimento. “Ao agirmos assim, contribuímos na formação dos nossos estudantes e no desenvolvimento da nossa sociedade, valorizando as pessoas, a criatividade, a inovação e o impacto”, sintetiza Audy.

A Gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc, Flavia Fiorin, destaca que o resultado está ligado ao movimento estratégico da Universidade em apostar na inovação como agente fundamental para o desenvolvimento de todas as áreas da PUCRS e, consequentemente, da sociedade. “Um exemplo disso é a Rede Inovapucrs, que reúne um conjunto de atores responsáveis por conectar a inovação nas diferentes unidades da Universidade. Na Rede, temos as sete Escolas, estruturas de inovação e laboratórios de pesquisa representados por Agentes de Inovação. Os Agentes pensam e conectam a inovação transversalmente nas diferentes áreas do conhecimento, gerando soluções inovadoras e com grande impacto na sociedade. Por isso, o reconhecimento da pesquisa Campeãs da Inovação é de cada um deles”.

Cases inspiradores

Articulação dos laboratórios do Tecnopuc para atender as demandas Covid-19

Os laboratórios do Tecnopuc estão abertos desde março de 2020 para desenvolvimento de projetos e produção de protetores faciais no combate ao coronavírus. As propostas recebidas serão avaliadas tecnicamente, visando identificar a viabilidade de atendimento. Para participar, é necessário preencher o formulário disponível neste link

Ao longo da pandemia os laboratórios já receberam 232 pedidos, distribuíram mais de 21 mil protetores faciais e atenderam cerca de 150 instituições, sendo 38 hospitais (clínicas geriátricas, unidades de pronto atendimento e unidades básicas de saúde), 25 instituições sociais (institutos e residenciais geriátricos) e mais de 40 instituições de ensino e de outras áreas. Além disso, o Tecnopuc apoiou 20 projetos e produziu mais de 180 modelos de um protótipo de conector de alto fluxo impresso em 3D.  A iniciativa conta com parceiros como Unimed, Projeto GRU, Taurus, Stihl, Grendene, Senge, Braskem, Laerdal Medical, Brothers in Arms, IBASE e Randon.

Track Startup PUCRS

O Track Startup é o caminho do empreendedorismo e da inovação dentro da PUCRS. São oportunidades para quem tem apenas uma ideia e quer desenvolver, até quem já tem uma startup pronta para decolar. A iniciativa envolve a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), a Pró-Reitoria de Pesquisa e Desenvolvimento (PROPESQ) e o Tecnopuc.

A Maratona de Inovação é um evento que integra o Track e conecta o conhecimento acadêmico com a prática de mercado, explorando o potencial de geração de novos produtos ou negócios (startups) no contexto da solução proposta, usando metodologias criativas, em um ambiente de inovação e  empreendedorismo.

Os alunos e alunas encontram problemas reais que os desafiam a pensar e criar soluções a partir do raciocínio investigativo, da empatia e da interação com outros participantes. A MIP envolve todos os estudantes das 7 Escolas da Universidade e os 7 Agentes de Inovação das Escolas.

Toth Lifecare

A Toth Lifecare, startup que integra o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS, venceu o Prêmio Fapergs na categoria Startup Inovadora do ano em 2020. A startup surgiu em 2008, fruto da união de profissionais com ampla experiência na criação de equipamentos médicos. A localização estratégica da empresa já é um diferencial competitivo no mercado. Estruturada no Tecnopuc, a Toth Lifecare tem foco na pesquisa e desenvolvimento de equipamentos médicos, sempre com o objetivo de oferecer ao mercado, aos médicos e, consequentemente, aos pacientes e consumidores, produtos seguros, confiáveis e inovadores.

Foto: PUCRS

Em março de 2020, com os primeiros casos de Covid-19 no Brasil, grande parte das atividades foi suspensa na PUCRS. No entanto, mais do que proteger a comunidade acadêmica, era necessário agir contra a doença. Por isso, diversos setores da Universidade apoiaram ações de combate ao coronavírusParque Científico e Tecnológico (Tecnopuc) e o Centro de Apoio do Desenvolvimento Científico e Tecnológico da PUCRS (Ideia) são alguns exemplos de locais que não pararam de funcionar desde o início da pandemia. Os espaços estão há um ano com as portas de seus laboratórios (Tecnopuc CrialabTecnopuc FabLab e Tecnopuc Usalab) abertas para apoiar soluções de combate ao vírus.  

Ao longo desse períodoesses laboratórios já receberam 232 pedidos, distribuíram mais de 21 mil protetores faciais e atenderam cerca de 150 instituições, sendo 38 hospitais (clínicas geriátricas, unidades de pronto atendimento e unidades básicas de saúde), 25 instituições sociais (institutos e residenciais geriátricos) e mais de 40 instituições de ensino e de outras áreas. Além disso, o Tecnopuc apoiou 20 projetos e produziu mais de 180 modelos de um protótipo de conector de alto fluxo impresso em 3D 

Foto: PUCRS

Esse aparelho possibilita que pacientes em tratamento com Covid-19 recebam um fluxo maior de oxigênio, diminuindo a necessidade de intubação. A iniciativa envolveu o Agente de Inovação da Escola de Medicina, Giovani Gadonski, que participou da criação da peça. O material foi impresso no Tecnopuc Fablab, testado no Hospital São Lucas da PUCRS e pode ser conectado na estrutura de suplementação de oxigênio já existente em qualquer hospitalCom o cateter de alto fluxo, é possível fornecer até 30 litros de oxigênio por minuto, sendo que, nos aparelhos convencionais, a quantidade é de até 15 litros de oxigênio por minuto. O dispositivo oferece mais conforto ao paciente e possibilita inclusive a alimentação oral, o que é impossível com a máscara, ou mesmo quando intubado. 

Leia mais: Protótipo desenvolvido pela PUCRS começa a ser utilizado em oito hospitais
 

Conexão entre ecossistemas 

O projeto Rede colaborativa para o desenvolvimento de ventiladores para o tratamento da Covid-19 foi selecionado no edital de apoio ao enfrentamento da doença da Secretaria Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT). A iniciativa foi desenvolvida em uma parceria entre diferentes universidades: UFRGS, UnisinosFeevale e PUCRS, no contexto dos seus parques tecnológicos. O objetivo é construir soluções tecnológicas de maneira colaborativa, otimizando o desenvolvimento a partir de recursos existentes em cada uma das instituições. 

Segundo o secretário da SICT, Luís Lamb, o propósito do edital foi promover e fomentar soluções tecnológicas inovadoras para o desenvolvimento de produtos, serviços e/ou processos que auxiliem no combate à pandemia, baseados em tecnologias ofertadas nos ambientes de inovação estaduais das oito regiões do programa Inova RS. 

 

Colaboração com Hospitais para melhorar ambientes de atendimento 

Foto: PUCRS

O Tecnopuc Crialab, laboratório de criatividade, desenvolveu a ação Paredes Afetivas para o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). A iniciativa nasceu de uma preocupação de Marta Nassif Pereira Lima, chefe da Unidade de Radioterapia do HCPA. “Ela procurava uma forma de manter o engajamento e a motivação dos profissionais da saúde. A partir daí, pensamos juntos em uma maneira de inspirá-los e valorizá-los”, conta a líder do Tecnopuc Crialab, Ana Berger.  

A partir da conversa com Marta, as paredes afetivas começaram a ser erguidas. “Optamos por levar arte para uma das principais paredes do ambiente do Serviço de Radioterapia, um local por onde passam diariamente centenas de pessoas, entre profissionais da saúde e pacientes”, destaca Ana. A escolha pelas palavras se deu por meio de um formulário eletrônico enviado aos colaboradores do Serviço de Radioterapia. No questionário, eles comentaram sobre palavras e expressões que gostariam de ouvir e lembrar todos os dias. As mais votadas e sugeridas foram transformadas em cartazes.  

Laboratórios estão disponíveis para desenvolver iniciativas 

Os laboratórios do Tecnopuc estão disponíveis para testar e desenvolver iniciativas da comunidade. Interessados em utilizar esses espaços para esse fim precisam preencher este formulário. Em seguida, as propostas recebidas são avaliadas tecnicamente, visando identificar a viabilidade de atendimento. 

Foto: PUCRS

A iniciativa conta com diversos parceiros, como o Projeto GRU, que visa fabricação de protetores faciais e é formado por um grupo baseado na quádrupla hélice: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); empresas como Taurus, Stihl Ferramentas Motorizadas, Controil do grupo Randon, Aços Peças Oliveira e outras; sociedade; e Forças Armadas. Recentemente, a Stihl, por meio desse projeto, doou mais de 7 mil testeiras que serão utilizadas na produção dos protetores faciais a serem encaminhados para a área da educação, incluindo a Universidade e escolas 

Alexandre de Moura Duarte, coordenador do Projeto GRU, afirma que a colaboração é crucial para que todo o movimento aconteça e atenda às necessidades da população. Flávia Fiorin, gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc e coordenadora da Rede InovaPUCRS, destaca que a colaboração despontou como uma das principais responsáveis para que iniciativas de combate à pandemia obtivessem sucesso. “Para além de processos e estruturas formais, diferentes agentes do ecossistema de inovação, de saúde e de pesquisa da Universidade se uniram por um único objetivo: combater a pandemia”, afirma. 

 

Foto: PUCRS

Conheça mais sobre os laboratórios do Tecnopuc: 

Tecnopuc FabLablaboratório de criatividade e prototipagem. Conta com equipamentos variados de pequeno e médio porte, nas áreas de mecânica, computação e maquetaria, contando, ainda, com impressoras 3D e computadores com softwares para modelagem bidimensional e tridimensional de projetos mecânicos, design e softwares para testes. 

Tecnopuc Crialablaboratório de criatividade. É um espaço de experiências em processo criativo em permanente transformação, dedicado a interações construtivas. Conta com estrutura propensa para a realização de pesquisa, desenho de produtos, prototipações rápidas, testes e simulações. 

Tecnopuc UsaLab: laboratório de Engenharia de Usabilidade de Produtos para a Saúde. Entre os equipamentos disponíveis estão uma plataforma de simulação em saúde – Sim Man; equipamento monitorizado, controlado, conectado à plataforma digital; aparelhos de anestesia; monitores multiparamétricos; desfibriladores, entre outros. 

 

Leia também: Nossas iniciativas frente à Covid-19 

Arte do programa Conexão RIO-POA [delas]

Programa marcou o início da trajetória empreendedora de mais de 40 alunas e alumni das universidades

Neste mês de abril, aconteceu o encerramento do Programa Conexão RIO-POA [Delas], promovido pelo Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e pelo Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)Desenvolvido com o objetivo de inspirar e proporcionar conexões, o programa marcou o início da trajetória empreendedora de mais de 40 alunas e alumni das duas universidades, e favoreceu o cultivo de um networking qualificado entre as participantes 

A condução dos módulos do programa ficou por conta de mais de 15 profissionais dos ecossistemas dos dois parques tecnológicos. Dentre elas, empreendedoras, professoras, fundadoras de startups e mulheres em cargos de gestão e liderança em grandes empresas. De acordo com Francisca Mosele, CEO da Nutrition Thinking, startup integrante do Tecnopuc, o contato entre alunas e empreendedoras representa a conexão entre o presente e o futuro das mulheres no empreendedorismo.  

“Ações como esta reverberam o impacto positivo do exemplo em inspirar e permitir. A permissão é parte da essência desse movimento de transformação que levará ainda mais mulheres a assumirem o papel de líderes na condução de negócios”, pontua. 

 Inovação e networking marcam programação 

Com duração de cinco semanas, o programa proporcionou às participantes uma série de conteúdos, talks especiais e encontros online, permitindo momentos de reflexão, criação e troca de experiências. Durante as duas trilhas de aprendizagem (a empreendedora e suas competências e o empreendimento e a sua ideação), as alunas puderam desenvolver habilidades e aprender as bases para encontrar oportunidades de negócios inovadores. 

Para Marina Renard, estudante de Jornalismo da PUCRS, a participação foi importante para encontrar pontos de referência em diversas mulheres que começaram seus próprios negócios e hoje têm empresas estruturadas. “Temos que entender que nossas possibilidades não estão limitadas às grandes empresas. Temos que acreditar nas nossas ideias, nos nossos propósitos, no nosso potencial”, afirma.  

Flavia Fiorin, gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc, diz que a conexão é a essência do programa e, por isso, a aposta na aproximação entre profissionais e alunas de diferentes estados e universidades. “Nossas meninas e gurias, como carinhosamente chamamos no programa, abriram o olhar para o empreendedorismo e cresceram muito em um curto período de tempo. Seguimos juntas”, celebra Flávia. 

Leia também: Programa incentiva a conexão empreendedora entre alunas e alumni 

Conheça as startups idealizadas no programa 

No último encontro do programa, seis projetos foram apresentados pelas alunas e alumni para uma banca de professoras e profissionais referências no mercado:  

Conecte Saúde: startup com uma plataforma que conecta profissionais da área da saúde e pacientes de forma remota, promovendo o compartilhamento de informações sanitárias seguras e o agendamento de serviços.  

DreamVillage: a startup tem como propósito transformar o mercado de brinquedos infantis, criando jogos e passatempos focados na diversão e no aprendizado, sem divisão de gênero, cores e modelos “de menino” e “de menina”.  

EduTech: o propósito da startup é viabilizar um ambiente virtual de aprendizagem que motive os/as estudantes de escolas de ensino fundamental, fornecendo treinamento para professores/as sobre ferramentas para o ensino remoto.  

IncentivaMente: busca facilitar o acesso ao entretenimento de adultos atarefados em meio ao contexto de isolamento social causado pela pandemia, criando um aplicativo que, a partir da gamificação (ou ludificação), facilite o acesso a atividades voltadas a saúde mental e física.  

Realife: startup com o propósito de divulgar os malefícios da exploração animal à saúde humana, focada em propagar os benefícios da alimentação baseada em vegetais, estimulando a adoção dessa dieta. 

UShapeprojeto focado em resolver o problema da falta de diversidade de corpos em lojas  de roupas online. A solução proposta pela startup é a criação de um avatar customizável das clientes, montado conforme as medidas e o corpo delas, para que visualizem a peça em um formato de corpo muito similar aos seus, oferecendo um serviço mais personalizado e baseado na representatividade.