As grandes cidades pelo mundo têm desempenhado historicamente um papel fundamental como catalisadores da inovação e desenvolvimento de novas tecnologias, conhecimentos, métodos de produção e arranjos institucionais, tornando-as centros de riqueza, oportunidade, diversidade e criatividade. Agora, cidades como Porto Alegre, têm o grande desafio de se reinventarem em um contexto em que o principal fator de desenvolvimento são os talentos.
O Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e do Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc), professor Jorge Audy, explica que o futuro da capital gaúcha passa por pessoas qualificadas, a inovação, o empreendedorismo e a criatividade. Nesse sentido, o Tecnopuc tem desempenhado, nos últimos anos, um papel central como protagonista na construção do futuro de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul, com foco na inovação e no empreendedorismo.
O docente aponta que a diferenciação e competitividade das cidades e territórios requer uma articulação entre os agentes de desenvolvimento como universidades, empresas, governo e sociedade civil organizada. Para isso, as iniciativas devem ter a inovação como base, seja como geração de novas empresas de alto valor agregado e base tecnológica, como startups e spinoffs, na geração de emprego e renda, seja na transformação da gestão pública, na qualidade dos serviços aos cidadãos e na transparência das ações e uso de recursos.
Jorge destaca que as áreas de ensino e pesquisa são a base para a dinâmica de transformação de conhecimento em riqueza e desenvolvimento social, econômico e ambiental. Para o pesquisador, a formação e a capacitação das pessoas tanto no processo de ensino como no processo de pesquisa são fundamentais para criar as condições de criação de novas empresas e, consequentemente, geração de emprego e renda, resultando no desenvolvimento da sociedade.
Com isso, o Tecnopuc atua como um ecossistema de inovação conectado e global. Sendo assim, suas iniciativas são desenvolvidas articuladas com outros agentes de desenvolvimento relevantes da cidade e com o Posicionamento Institucional da PUCRS, de Inovação & Desenvolvimento. Dentre os projetos, se destacam duas estratégias centrais do Tecnopuc e da PUCRS na área de inovação e empreendedorismo na cidade de Porto Alegre, que são a Aliança para Inovação e o Pacto Alegre.
Em 2018, a PUCRS, a UFRGS e a Unisinos lançaram a Aliança para Inovação de Porto Alegre. Uma união entre as universidades com o objetivo de potencializar ações de alto impacto em prol do avanço do ecossistema de inovação e do desenvolvimento da capital gaúcha. A assinatura desta articulação foi realizada com a presença do prefeito de Porto Alegre no período e do presidente da Associação Internacional de Parques Científicos e Tecnológicos (IASP)
Com a Aliança nasceram diversos projetos que visam transformar Porto Alegre e região em referência internacional no ambiente de inovação, conhecimento e empreendedorismo, para isso, as universidades contam com cinco principais projetos: Pesquisa, Formação, Comunicação, Ambiente e Pacto Alegre.
O projeto Pesquisa é fomentado pela capacidade de produção das três universidades. Entre os objetivos, o projeto visa a realização de trabalhos de pesquisa conjuntos nesta área. Já a iniciativa Formação é garantida pela excelência no ensino a ser compartilhado pelas instituições integrantes, o projeto busca ofertar cursos de especialização e mestrados construídos pelas três instituições.
Com o Comunicação, as universidades se dedicam em divulgação científica, troca de saberes e mobilização da comunidade para se engajar como agente de inovação. E com o projeto Ambiente é realizado um intercâmbio de espaços consolidados das três instituições, como polos de referência e modelo de excelência para ações de inovação. O projeto prevê o compartilhamento de estruturas dos parques tecnológicos, entre as iniciativas.
O Pacto Alegre é o principal produto da Aliança ao integrar o setor da administração pública municipal de Porto Alegre como agente de transformação, amparado pela metodologia e expertise de inovação das três instituições de ensino superior, de pesquisa, de extensão e de inovação. Os esforços partiram da Aliança entre a PUCRS, a UFRGS e a Unisinos com a prefeitura de Porto Alegre para unir forças da cidade, de todos os segmentos, em prol de uma agenda comum.
Na 5ª edição da Mesa do Pacto Alegre, que aconteceu em 2021, estiveram presentes 105 entidades para debater o futuro dos projetos desenvolvidos em conjunto. Em três anos de existência, já foram finalizadas 11 iniciativas, 15 estão em andamento e outras 11 aguardam aprovações. No evento, sete projetos foram aprovados para tornar Porto Alegre mais inovadora. São eles: Cidade Educadora, Centro +, Aprendizados da Pandemia, Territórios Criativos, Poa Digital, Startup City e Porto Alegre que Queremos.
“Atuamos na orquestração de todo o ecossistema de inovação da PUCRS, articulando as iniciavas institucionais com as ações no âmbito municipal, seja com relação à Aliança para a Inovação de Porto Alegre, seja com o Projeto Pacto Alegre”, destaca o Superintendente Jorge Audy.
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A PUCRS, através da Pró-Reitoria de Identidade Institucional (Proiin), em parceria com o Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc) e a Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas Porto Alegre (ADCE) inauguraram uma nova Sala de Meditação no Campus. O espaço está localizado na sala 117 do prédio 96C, no Tecnopuc, e está aberta diariamente para toda a comunidade acadêmica, das 7h às 23h.
Além de estudantes, professores e técnicos admirativos, participaram da cerimônia de inauguração o Pró-Reitor da Proiin, Ir. Marcelo Bonhemberger, o Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e do Tecnopuc, Jorge Audy, e o Presidente da Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas de Porto Alegre, Klaus Bohne.
Durante a abertura, o Irmão Marcelo reforçou que a nova Sala de Meditação é o desejo concreto da busca da Proiin em promover e incentivar o cuidado com os membros da comunidade. O professor Audy trouxe insights da sua participação no SXSW EDU, que abordou em vários momentos as questões da saúde mental e do bem-estar. “A sala de meditação é início do movimento que estamos fazendo para promover o bem-estar integral”, afirmou. Já o presidente da ADCE, Klaus Bohne, patrocinador do espaço, enfatizou a alegria em ser um dos apoiadores desta iniciativa tão relevante.
O Capelão da Universidade, Pe. Gustavo Haas, acompanhado por estudantes da Escola de Humanidades, fez a benção do novo espaço, que na sequência foi aberto e todos os presentes tiveram a oportunidade de conhecer.
Com o novo espaço de uso compartilhado inaugurado, toda a comunidade acadêmica da Universidade está convidada para participar das atividades que são conduzidas pelo líder do projeto de meditação na Universidade, Malone Rodrigues.
Entre os projetos, estão sessões de meditação guiada, que acontecem presencialmente na Sala de Meditação do Tecnopuc, nas quintas-feiras, das 16h30 às 17h15. Não é necessário fazer inscrição, no entanto, as vagas estão condicionadas a capacidade do espaço.
A sala também poderá ser reservada para atividades em grupo, seguindo o mesmo processo de reserva dos demais espaços do Tecnopuc.
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Atualmente os hubs de inovação têm ganhado cada vez mais espaço. São esses os ambientes destinados àqueles que querem discutir e colocar em prática novas ideias. Hoje, o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) já conta com seis hubs de diferentes áreas e se prepara para o lançamento de mais um. Nesta quinta-feira, dia 24, às 17h, junto com o Parque, a PUCRS e os Colégios e Unidades Sociais da Rede Marista lançam o Hub EduX. O evento acontece no auditório Bill Hewlett – David Packard, no prédio 97A do Tecnopuc, e também poderá ser acompanhado pelo Youtube da PUCRS.
O hub, que conta com a realização da Wisidea Ventures e Marcha S.A e o apoio da Uol Edtech, visa fomentar o desenvolvimento de soluções inovadoras e que qualifiquem o processo de ensino e aprendizagem. A proposta é que isso aconteça por meio da conexão dessas ideias com o mercado, com a pesquisa e com instituições de ensino de todos os níveis de educação.
O EduX nasce a partir do esforço dessas três unidades. O Tecnopuc, caracterizando a frente empreendedora; a Rede Marista, que inclui colégios e unidades sociais; e a Universidade, que contempla o ensino superior. A agente de Inovação do Tecnopuc Crialab Carolina Eichenberg, o instrutor de Aprendizagem Guilherme Bilhalva e o assessor de Planejamento e Avaliação Silvio Langer, são os representantes de cada uma das unidades, respectivamente.
De acordo com o trio, as discussões sobre a criação da proposta do hub se iniciaram por meio de um workshop no final de 2020. “Nos reunimos em um grupo de 15 pessoas do Tecnopuc, da PUCRS e da Rede Marista. Entendemos que esse grupo poderia montar o escopo do hub que está intrinsecamente ligado à nossa vocação, a educação”, comenta Silvio.
O objetivo é que o EduX atenda às necessidades da PUCRS e dos Colégios Maristas, mas a iniciativa não deve se restringir a isso. “Em nenhum momento o Hub quer atender, exclusivamente, às questões internas. O EduX é pensado para educação. Então também podemos associar ao ensino público, básico e superior, além de outras instituições privadas”, explica Silvio.
Com o lançamento, o grupo quer atrair o maior número de edtechs. “Queremos conectar essas startups com as universidades e escolas para propormos soluções. O ecossistema já nos proporciona isso, mas o hub fortalece. Hoje temos pesquisas sendo desenvolvidas na Universidade, mas são estudos que acabam ficando restritos ao mundo acadêmico e não se tornam negócios. Acreditamos que esse movimento já está acontecendo na PUCRS, mas o hub de educação também pode fomentar isso, podendo colocar esses pesquisadores em contato com as startups”, afirma Carolina.
Assim como o trio, a pró-reitora de Graduação e Educação Continuada da PUCRS, Adriana Kampff, reforça que a Universidade é um lugar de educação e de inovação. “Nesse sentido, contar com um hub de educação que favoreça e potencialize soluções criativas para se desenvolver é fundamental. Esse posicionamento vale para todos os níveis de ensino e para educação ao longo da vida, das hard às soft skills, abrange transformação em metodologias, desenvolvimento de tecnologias, conexão de pessoas e necessidades em diferentes áreas do conhecimento e desenhos de experiências significativas”, completa a pró-reitora.
Para Flavia Fiorin, gestora de operações e empreendedorismo do Tecnopuc, a estruturação de hubs em eixos estratégicos é uma prioridade que se conecta com o propósito do Parque, que é contribuir para o desenvolvimento da região. “Vislumbramos impactar positivamente a competitividade do nosso ecossistema ao conectar nossa vocação para educação ao desenvolvimento de startups. Fazemos isso pela interação com investidores e corporate ventures”, comenta Flavia.
Um programa de aceleração gratuito e aberto para startups de todo o Brasil. Esse é o BanriTech, iniciativa do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), que visa impulsionar o ecossistema de inovação do estado e que, pelo segundo ano consecutivo, conta com o apoio do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc).
O projeto é destinado a startups que possuam soluções ou atuem nos segmentos de serviços financeiros, agronegócios, relacionamento com clientes e empresas, eficiência operacional, segurança da informação e governos. O segundo ciclo do programa está com inscrições abertas até o dia 13 de março, no site do BanriTech.
Em 2021, o programa impactou 30 empresas, gerando conexões com as mais diversas áreas do Banrisul e do ecossistema de inovação. Leandro Pompermaier, gestor de Relacionamentos e Negócios do Tecnopuc e integrante da banca avaliadora do primeiro ciclo do projeto, destaca a qualidade elevada dos participantes. “Isso evidencia que todos os negócios, inclusive as fintechs, devem se preocupar cada vez mais com o impacto que geram na sociedade”.
Pompermaier participa do programa desde a sua concepção e, com a equipe do Tecnopuc, se orgulha da criação do BanriTech.
“Com o time do Banrisul, criamos um programa diferenciado e robusto com o foco na aceleração de negócios inovadores. Podemos mostrar como a experiência e o protagonismo na área de inovação do Tecnopuc, aliada ao profundo conhecimento de negócio do Banrisul, podem proporcionar algo de elevado valor para os empreendedores no início das suas jornadas”, destaca.
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Foi diante de uma dificuldade pessoal que o empreendedor Felipe Delaví identificou a oportunidade de criar uma solução tecnológica para a área da saúde. Formado pela Escola Politécnica da PUCRS, Felipe desenvolveu um site de busca para conectar pacientes e fisioterapeutas de todo o Brasil. Na plataforma Nafisio é possível localizar fisioterapeutas de 14 regiões do País e fazer a busca por especialidades, como a fisioterapia neurofuncional, esportiva, cardio, respiratória e geral.
De acordo com o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), atualmente o Brasil possui mais de 240 mil fisioterapeutas. A Nafisio entra no mercado para ser uma solução de gestão enxuta e personalizada para os/as profissionais. “A meta aqui é descomplicar a rotina de gestão e finanças dos/as profissionais, para que possam focar no que mais importa: tratar e encantar pacientes”, ressalta Felipe.
O alumnus da PUCRS conta que a ideia do projeto começou a ganhar vida em 2017, época em que sua mãe teve um acidente vascular cerebral (AVC) e precisou fazer um tratamento neurofuncional, especialidade da fisioterapia que age sobre desordens do sistema nervoso. Diante dessa situação, Felipe começou a procurar clínicas de fisioterapia para ajudar no tratamento da sua mãe, mas encontrou dificuldades – e uma oportunidade para conectar pacientes e profissionais.
A partir das suas experiências, o empreendedor identificou que as clínicas de fisioterapia precisavam se comunicar melhor com os pacientes no ambiente digital e começou a traçar estratégias para solucionar esse problema.
Nesse período, Felipe estava operando a própria Agência Digital, especializada em desenvolvimento web, estratégias de tráfego e otimização de sites (SEO). O empreendedor conta que a ideia da criação da agência surgiu a partir de uma experiência que ele teve durante uma disciplina do curso de Arquitetura e Urbanismo da Escola Politécnica, na qual os alunos tinham que criar o design de um produto, junto com a estratégia de comunicação.
“Eu levei aquele projeto muito a sério e desenvolvi também a estratégia de venda para o produto. Foi a primeira vez que programei um site, e decidi que era aquilo que queria fazer. A arquitetura acelerou minha entrada no digital”.
Felipe conta que quando começou a desenvolver a plataforma não sabia como monetizá-la, para manter o projeto em funcionamento e implementar mais soluções. Então, em 2020, ele levou o a iniciativa para o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), por meio do programa Road, que visa desenvolver startups.
Atualmente, a startup faz parte do ecossistema do Tecnopuc e trabalha no desenvolvimento de mais serviços para os fisioterapeutas, como a criação do sistema de gestão para prontuários eletrônicos, gestão financeira e agendamento dos pacientes.
O projeto da Nafisio tem o apoio da fisioterapeuta Débora Dornelles Côrrea que, desde o início, faz parte do time e contribui para o desenvolvimento e aprimoramento da plataforma, para assim atender melhor às necessidades dos/as profissionais que utilizam a tecnologia.
Para Felipe, o Tecnopuc está sendo um precursor de transformação pessoal e profissional. ”Empreender é um desafio diário, mas quando temos um ecossistema com pessoas que se apoiam e se incentivam mutuamente, o gás para fazer acontecer não tem fim. O Tecnopuc proporciona muitas oportunidades e conexões de negócios, além das parcerias e amizades que ajudam a trilhar esse caminho no empreendedorismo”.
Nesta semana, o empreendedor representará o Tecnopuc, com o apoio do Sebrae, no Rio Innovation Week, o mais completo encontro de inovação e tecnologia da América Latina. O evento acontece entre os dias 13 e 16 de janeiro e reunirá mais de mil startups.
Segundo a Analista de Inovação e Desenvolvimento e advisor da Nafisio, Jéssica Rodrigues, essa será uma ótima oportunidade para conexões e interação com outros players do mercado. “O Felipe é um empreendedor muito dedicado, interage dentro do ecossistema, eventos e oportunidades do Road e realmente se dedica para Nafisio, uma startup com grande potencial de crescimento”.
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Em parceria com o Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS (IGG), a startup Dieta Vida realizou recentemente a etapa final do seu projeto-piloto. A atividade contou com um grupo de 30 pessoas, entre 65 e 83 anos, e integra o programa online de reeducação alimentar e qualidade de vida desenvolvido pela startup.
A plataforma apresenta aulas gravadas, curtas e práticas sobre nutrição funcional, terapia holística e gastronomia. Além disso, os usuários podem tirar dúvidas, baixar e-books em PDF e assistir, ao vivo, mentorias sobre como montar uma dieta de forma individualizada.
Embora a startup já houvesse validado a sua metodologia de um ponto de vista técnico, a usabilidade da plataforma e a efetividade para pessoas que procuram uma melhora da saúde por meio da alimentação, a intenção do projeto é legitimar esse modelo para o público 60+ e outros grupos segmentados, como o público empresarial.
A nutricionista e empreendedora Ana Júlia Canfild conta que o projeto teve muita participação e engajamento do público. Essa foi a primeira vez que a startup trabalhou com um grupo nessa faixa etária.
“O piloto foi importantíssimo para provar que mesmo sendo uma solução totalmente online, funciona também para idosos. Outro aprendizado é que tínhamos a impressão de que o engajamento só existia quando a pessoa pagava, mesmo que um valor simbólico, para esse tipo de serviço. Mas vimos que o grupo mobilizou a todos, fazendo com que houvesse um aproveitamento de quase 100%”, pontua.
Ana Júlia ainda comenta que a startup se mostrou uma oportunidade para empresas que querem oferecer esse tipo de serviço como benefício aos funcionários ou que identificaram a necessidade de melhora da saúde e peso de um grupo específico.
Nair Mônica do Nascimento, de 67 anos, conta que perdeu dois quilos em uma semana utilizando a plataforma da Dieta Vida. “Foi supertranquilo acessar a plataforma, aprendi muito com a nutricionista e senti muita segurança. A integração com o grupo também me ajudou nesse processo”.
Irany Salete Coelho, de 66 anos, exalta sua participação no projeto Dieta Vida.
A Dieta Vida é uma healthtech investida e acelerada no HealthPlus, centro de inovação liderado pela GROW e pelo Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc). A estrutura é conectada ao BioHub, iniciativa que reúne toda a expertise da PUCRS nas áreas de saúde, tecnologia e inovação, envolvendo as Escolas da Universidade, Hospital São Lucas, Tecnopuc e Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer).
A coordenadora do BioHub, Diana Jardim, destaca a importância de viabilizar esse tipo de conexão, que entrega mais saúde para as pessoas e aumenta a autoestima e a longevidade.
“Este case em especial foi lindo de ver! A melhor idade exaltando energia e felicidade com os resultados alcançados! A Dieta Vida transformou a experiência com a tecnologia em algo acessível e prazeroso, oportunizando escala e inovação em saúde e bem-estar”.
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Estudar em uma universidade com uma trilha de oportunidades para a formação do perfil empreendedor é ter acesso a possibilidades de construção do próprio futuro. E é com o propósito de gerar novos estímulos para a educação superior por meio da perspectiva dos estudantes que foi criado o Ranking de Universidades Empreendedoras (RUE).
Em 2021, a PUCRS foi considerada a melhor universidade privada do ranking, ficando em 14ª na posição geral. A votação é realizada pelos próprios estudantes das instituições — neste ano, 24 mil alunos e alunas de todas as regiões do país participaram. Na PUCRS, o caminho do empreendedorismo é chamado de Track Startup: uma série de atividades acadêmicas, eventos e programas criados para que os estudantes desenvolvam ideias, startups e iniciem sua jornada empreendedora.
Realizado pela Brasil Júnior, instância que representa as empresas juniores brasileiras, o Ranking Universidade Empreendedora avalia uma série de indicadores alocados dentro de seis dimensões: cultura empreendedora, extensão, internacionalização, inovação, infraestrutura e capital financeiro. De acordo com o relatório do RUE, o maior desafio da quarta edição foi adaptar a metodologia para o contexto de Ensino Remoto Emergencial em decorrência da Covid-19. Confira as dimensões em que a PUCRS foi destaque:
De acordo com a pesquisa, a postura empreendedora, que é também a proatividade para resolver problemas, assumindo riscos e aproveitando as oportunidades, é fundamental para esta dimensão. Outro fator é a participação ativa de discentes e docentes, para que desenvolvam as competências empreendedoras, e que contem com espaços para explorar habilidades e conhecimentos.
O propósito é avaliar a conexão entre a Universidade e o ecossistema internacional, seja oferecendo oportunidades de intercâmbio aos seus alunos, como proporcionando soluções inovadoras através dos estudos e tecnologias desenvolvidas na Universidade. Aliado a isso, o indicador de Parcerias com Universidades Internacionais mensura a oferta de oportunidades de aprendizado tanto para alunos como para professores da Universidade.
Infraestrutura adequada e de qualidade, favorável à execução e ao desenvolvimento das atividades. A dimensão mensura a percepção dos alunos quanto ao tema e também à aproximação com o Parque Tecnológico local, caso haja e ele esteja em funcionamento. A PUCRS, com um dos maiores parques tecnológicos da América Latina (Tecnopuc), está no top 3 desta dimensão.
Adriana Kampf, pró-reitora de Graduação e Educação Continuada da Universidade, destaca que a dimensão da inovação e do empreendedorismo estão curricularizados na PUCRS. Ou seja, todos os cursos de graduação contam com disciplinas que abordam aspectos de empreendedorismo e, principalmente, o desenvolvimento de competências empreendedoras.
“O reconhecimento obtido no Ranking denota o engajamento de professores e estudantes na oferta e no aproveitamento de todas as oportunidades na área que a PUCRS oferece”, sintetiza Adriana.
A gestora de operações e empreendedorismo do Tecnopuc, Flávia Fiorin, considera o resultado uma consequência da intenção estratégica da Universidade de levar o empreendedorismo para os alunos em diversas dimensões, com oportunidades como programas e eventos. “O melhor é acompanhar os estudantes nessa trajetória e observá-los conhecendo e explorando o universo do empreendedorismo. O que nós queremos é cruzar com os Alumnis aqui no Tecnopuc, desenvolvendo seus negócios, seus sonhos, perto de outras startups e de empresas já consolidadas. As portas estão abertas”, comenta.
Para Rafael Chanin, líder do Tecnopuc Startups, área do Tecnopuc responsável por apoiar o desenvolvimento de negócios inovadores, “o resultado é consequência de uma série de ações que a Universidade vem explorando nos últimos anos. É muito gratificante colher os frutos do trabalho que estamos realizando”.
João Severo, alumni da Escola de Negócios e Mestrando em Administração e Negócios, participou da trilha e hoje empreende no Tecnopuc, ao lado de outros dois alunos da Escola Politécnica, na startup Creatus, empreendimento para auxiliar parceiros a construírem soluções de base tecnológica personalizadas. Ele garante que o principal motivo que o fez escolher a PUCRS foi pensar em todo ecossistema de oportunidades que teria acesso.
“Felizmente, o meu curso ofertou uma série de disciplinas de laboratórios com foco em ensinar os alunos o percurso de como tirar uma ideia do papel e colocar em prática, desde a ideação, modelagem e prototipação, até inserção e expansão no mercado. Acabei abraçando as consultorias e mentorias de negócios do Idear e do Tecnopuc, para ajustar o modelo de negócios que construí nas cadeiras da Universidade e paralelamente a isto, fui me inserindo nos eventos de empreendedorismo, como o Torneio Empreendedor e o Startup Garage”.
Hoje, por conta de toda a trajetória construída na PUCRS, ele tem uma startup de tecnologia no ecossistema do Tecnopuc: “A vivência na PUCRS foi fundamental para o meu desenvolvimento como cidadão e empreendedor, isto graças as pessoas que conheci e as oportunidades que transformaram a minha trajetória”.
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O Parque Científico e Tecnológico da PUCRS, em parceria com a Rede Calábria, lançará, no dia 8 de dezembro, às 16h30, uma nova iniciativa educacional, a Escola StartUp – Season 1: Food Makers. Voltado a jovens entre 15 e 18 anos, o projeto acontecerá no bairro Bom Jesus, terá até 100 vagas e proporcionará aulas com foco no desenvolvimento de competências empreendedoras e de inovação no ramo gastronômico. As inscrições podem ser realizadas no site da Rede Calábria.
O desafio dos estudantes participantes será viabilizar, de forma prática, um negócio empreendedor voltado à alimentação em até 12 meses. Para isso, serão divididos em 16 equipes e terão laboratórios equipados à sua disposição além de professores capacitados que facilitarão a aprendizagem e mediarão o percurso formativo. Com essas ferramentas, serão abordados temas como tecnologia, mídias sociais, gastronomia, empreendedorismo e inovação. Ao final do projeto, as três melhores iniciativas empreendedoras receberão até R$30 mil para iniciar a empresa.
A Rede Calábria aceita àqueles que queiram ajudar a transformar vidas, por isso, empresas e investidores sociais que tenham interesse em colaborar podem deixar sua marca no projeto. Algumas das formas de realizar isso são através do apoio ao Fundo Municipal da Criança ou por doações financeiras via PIX, depósito, transferência e outros métodos. Para saber quais são as demais formas de auxílio, basta consultar o site da Rede Calábria.
A Rede Calábria é uma instituição social sem fins lucrativos e faz parte do Instituto Pobres Servos da Divina Providência, fundada na Itália em 1897 por Padre São João Calábria. No Brasil, as atividades começaram em 1961. Atualmente, a Rede Calábria faz a gestão das atividades sociais e educacionais do Centro de Educação Profissional São João Calábria, Centro de Promoção da Infância e da Juventude e Associação Beneficente Nossa Sra. da Assunção. Mais de 10 mil pessoas, entre crianças, jovens, adultos e idosos são atendidos todos os anos em dezenas de propostas de educação e assistência social na cidade de Porto Alegre. Saiba mais no site ou no relatório de atividades e impacto social.
Parte do futuro de mil jovens estudantes do Ensino Médio da Rede Estadual do Rio Grande do Sul começou a ser construído ainda no mês de novembro. Isso porquê eles iniciaram a trajetória no universo da programação a partir do curso gratuito Dev the Devs. A iniciativa é um programa patrocinado pelo BRDE e correalizado pelo Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), pela Rede Gaúcha de Ambientes Inovadores (Reginp) e pela Associação de Empresas de Tecnologia (Assespro-RS), com apoio da Secretaria da Educação do Estado, da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia e do Inova RS.
Foram mais de 2 mil inscrições para a qualificação em tecnologia. Hoje, os participantes estão em uma plataforma onde podem conversar com os colegas, acessar os materiais dos cinco módulos do curso, e ficar por dentro dos encontros ao vivo que começam ainda nesta semana – estes encontros são exclusivos para os mil jovens do Dev the Devs.
O programa nasceu para transformar futuros, pois o mercado de Tecnologia da Informação (TI) deve criar 420 mil novas vagas até 2024, de acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom). No entanto, estima-se que, até lá, 150 mil vagas não sejam preenchidas por falta de pessoas qualificadas. Diante desse contexto, o programa tem o objetivo de oportunizar a formação de jovens que desejam iniciar a carreira na área da TI.
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Estar em uma empresa e atender clientes reais ainda durante a graduação é o sonho de muitos e muitas estudantes. Tendo isso como norte e buscando gerar impactos positivos na sociedade, a PUCRS realizou o lançamento da sua empresa júnior durante a Pitch Week, evento que reúne startups, empresas, investidores e empreendedores. Com o nome de Legacy, ela é organizada inteiramente por graduandos, sob supervisão de professores/as orientadores/as, e, diferentemente da maior parte das empresas formadas por universitários, contempla todas as Escolas da Universidade.
Atualmente a Legacy se divide em cinco áreas das quais os/as estudantes podem fazer parte: projetos, comercial, recursos humanos, marketing e financeiro. Entretanto, para cada cliente são observadas suas necessidades, o que faz com que o setor de projetos crie grupos multidisciplinares para entregar determinado serviço. Participar de uma empresa júnior é uma boa chance para conseguir horas complementares, mas, caso a pessoa interessada não possua a possibilidade de se juntar efetivamente à organização, é possível integrar apenas um projeto, recebendo certificado referente às horas dedicadas ao serviço, que é voluntário.
A Legacy faz parte de todo um ecossistema de inovação, conforme explica a professora da Escola de Negócios e coordenadora da empresa júnior Frederike Mette: “Além da questão da multidisciplinariedade, um dos diferenciais da nossa empresa é o fato de possuir toda uma infraestrutura da Universidade que possibilita o contato dos e das estudantes com a inovação, fazendo com que conheçam, também, quais são as possibilidades que possuem no ambiente em que estudam”.
Em seu lançamento durante a Pitch Week, a Legacy anunciou um preço especial para as empresas que fazem parte do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc): elas poderão contratar um dos serviços oferecidos pela empresa júnior (otimização de processos e planos na área de marketing, negócios e estratégia) por apenas R$ 400,00.
A professora Frederike conta que a Legacy oferece benefícios tanto para os estudantes que integram a empresa quanto aos seus contratantes: “Eu mesma fiz parte de uma empresa júnior e sei que isso é algo que valoriza muito o currículo de alguém. Para os nossos clientes, é uma chance de contratar um plano acessível, mas com a qualidade de uma empresa profissional, já que os alunos são orientados por professores da PUCRS. Também é uma oportunidade de investir nos profissionais do futuro, gerando impactos positivos na formação dos estudantes que realizam esses projetos”.
Mariana Krolikowski Siqueira da Rocha é estudante de Administração, com linha de formação em liderança e gestão de pessoas, e atualmente é a presidente da empresa júnior. Ela conta que a sua experiência na Legacy auxiliou muito no seu desenvolvimento pessoal e profissional, principalmente no que diz respeito ao comprometimento com pessoas e demandas que dependiam do seu engajamento e da sua tomada de decisão:
“Aprendi a analisar situações e determinar qual caminho seguir, atentando às possíveis consequências que a escolha causaria. Essas pequenas situações do cotidiano me trouxeram um retorno muito positivo no meu poder de voz, na liderança de uma equipe, no pensamento estratégico rápido e, principalmente, no senso de equipe, pois aprendi a delegar e contar mais com os outros colegas”, complementa Mariana.
A empresa júnior da PUCRS abrirá dois processos seletivos ao ano, sendo um em cada semestre, que podem ser acompanhados através do seu Instagram. Segundo Frederike, a Legacy está interessada em acolher alunos que sejam proativos e realmente tenham vontade de fazer parte da empresa. Por isso, mesmo que nenhum processo seletivo esteja acontecendo, é possível manifestar interesse por meio do e-mail [email protected].