Manoela Ziebell falou sobre resiliência e apresentou o caso das enchentes ocorridas em Porto Alegre, em 2024 (Foto: arquivo pessoal)

Na última semana, a professora Manoela Ziebell de Oliveira, do curso de Psicologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS, participou como palestrante convidada e mentora no Blended Intensive Programme (BIP) “Psychology in Disaster Management: A Multidimensional Approach to Resilience and Recovery”, na Espanha. O evento híbrido contou com sessões on-line nos dias 6 e 13 de junho de 2025 e presenciais entre os dias 30 de junho e 4 de julho na Universidad Católica de Valencia San Vicente Mártir (UCV), na cidade de Valência, e integrou a programação da aliança europeia EU-CONEXUS, que reúne universidades de vários países em ações de cooperação internacional.

O programa reuniu estudantes e professores de diferentes áreas do conhecimento — psicologia, saúde pública, gestão de crises e ciências sociais — em atividades presenciais e virtuais que combinaram aulas, visitas de campo, encontros com profissionais que atuam em situações de desastre e apresentações de projetos desenvolvidos pelos alunos em equipes multiculturais.

Durante o evento, Manoela ministrou uma palestra preparatória sobre formação de equipes em que abordou os desafios e potencialidades do trabalho em grupos diversos culturalmente e em termos de formação, além de apresentar recomendações para potencializar o trabalho a ser realizado pelos estudantes. Além disso, proferiu a palestra inaugural sobre Resiliência, em que abordou as bases da resiliência, seus impactos para indivíduos e comunidades, além de apresentar o caso das enchentes ocorridas em Porto Alegre, em 2024. A docente também acompanhou os estudantes ao longo da construção de seus projetos, atuando como mentora acadêmica.

“Fazer parte de uma iniciativa como essa é inspirador. Foi uma oportunidade para refletirmos sobre como desastres afetam não apenas a infraestrutura das cidades, mas principalmente as pessoas e comunidades”, avalia a professora. Segundo ela, outro assunto amplamente discutido no encontro foi como a psicologia pode contribuir para fortalecer a resiliência emocional e social nesses contextos, além de contemplar como os aspectos culturais impactam a percepção e o enfrentamento de diferentes situações de crise.

A participação da professora no BIP permitiu ainda estreitar a cooperação já existente entre a PUCRS e a Universidade Católica de Valência e indicou a possibilidade de estabelecer novas e promissoras parcerias com pesquisadores e docentes daquele centro de ensino.

“Essa vivência reforça o papel da universidade como um espaço de formação global, sensível às necessidades sociais e capaz de contribuir para soluções em contextos complexos. Volto com novas ideias para as aulas e para futuros projetos de pesquisa, incluindo possíveis colaborações internacionais”, explica Manoela.

A participação da docente foi viabilizada com o apoio do EU-CONEXUS Mobility Fund, que financia a mobilidade de pesquisadores externos à rede europeia. O convite para a participação se deve ao convênio de cooperação internacional entre a PUCRS e a UCV.

O evento contou com a presença de representantes de universidades da Espanha, Croácia, Lituânia e Romênia. Entre as temáticas abordadas nos projetos finais dos estudantes estiveram ações de suporte psicológico a sobreviventes de terremotos, inclusão de pessoas cegas ou com baixa visão em situações de desastre, o papel invisível das mulheres em contextos de emergência e a resposta a enchentes.

Mais de 8 mil atendimentos são realizados mensalmente no Ambulatório SUS. / Foto: Giordano Toldo/PUCRS

O Ambulatório SUS do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL PUCRS) foi reaberto nesta sexta-feira. A entrega representa superação, renovação e o compromisso da instituição de ensino e filantrópica com a Saúde Pública. A área situada no terceiro pavimento do Hospital passou por uma ampla reforma após ser afetada pelos fortes temporais que atingiram Porto Alegre em janeiro de 2024. O impacto ocasionou a perda total de móveis e equipamentos, além de avarias à estrutura física. Durante o período de obras, os profissionais se reorganizaram em outros espaços do Hospital para garantir a continuidade do atendimento qualificado à população. Em 2024, a Instituição realizou mais de 1 milhão de diagnósticos, terapias e tratamentos pelo SUS. 

Mensalmente, o Ambulatório SUS realiza cerca de 8 mil atendimentos nas seguintes especialidades: Endocrinologia, Gastroenterologia, Reumatologia, Cardiologia, Cirurgia Cardíaca, Dermatologia, Nefrologia, Psiquiatria, Urologia, Proctologia e Geriatria, Pneumologia, Cirurgia Torácica, Infectologia, Fisiatria, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica, Cirurgia Bariátrica, Cirurgia Vascular, Ginecologia e Mastologia. 

Andrea Bandeira discursando na reinauguração. / Foto: Giordano Toldo/PUCRS

Na solenidade de reabertura do Ambulatório SUS, a Pró-Reitora de Saúde da PUCRS, Andrea Bandeira, pontuou que o atendimento pelo SUS no Ambulatório é realizado com excelência técnica, humanização e responsabilidade social, ao mesmo tempo em que possibilita a formação de futuros profissionais comprometidos com a saúde da população, como residentes médicos e multiprofissionais e estudantes de graduação da área da saúde. “É uma troca que qualifica o processo de aprendizagem e oportuniza o crescimento mútuo, buscando a promoção da saúde, prevenção de agravos e a reabilitação a partir de uma prática colaborativa por meio da interação entre as diferentes especialidades, garantido a integralidade do cuidado e a segurança dos pacientes”, destacou.  

O diretor geral do HSL PUCRS, Oswaldo Balparda, afirmou que a retomada do funcionamento pleno do local representa mais que a conclusão de uma obra. “Essa entrega simboliza o compromisso do Hospital com a população e a continuidade de uma trajetória comprometida com a Saúde há quase 50 anos. É mais um passo firme na missão desta instituição filantrópica que a partir da integração entre assistência, ensino e pesquisa é uma referência para o Rio Grande do Sul”, concluiu.  

Oswaldo Balparda, diretor geral do HSL PUCRS. / Foto: Giordano Toldo/PUCRS

Também esteve presente o secretário de Saúde de Porto Alegre, Fernando Ritter, que parabenizou o esforço do HSL em manter os atendimentos. “Mesmo com os impactos do temporal de janeiro, os atendimentos não pararam por um só dia, graças ao empenho das equipes. Agora, com a reestruturação do espaço, a oferta de consultas volta a ocorrer em um ambiente mais adequado, acolhedor e multidisciplinar, reunindo profissionais e residentes de diversas áreas da saúde em benefício da população”, finalizou.  

Investimento para a comunidade 

O novo espaço foi planejado para proporcionar mais conforto, acessibilidade e segurança aos pacientes. Ao todo, foram investidos nas obras civis, climatização e estrutura, R$ 3,2 milhões. O Hospital investiu de seu caixa direto o total de R$ 2,6 milhões e contou com o apoio da Central do Dízimo para mobiliários e equipamentos. Antes das obras, ainda durante o período de contenção dos estragos, a Instituição contou ainda com doação do Troco Amigo da Panvel e de outros benfeitores. 

A perda do olfato é um dos primeiros sintomas da Doença de Parkinson. / Foto: FG Trade/Istock

Foi publicado recentemente na revista científica Nature, uma das maiores referências internacionais na área da Ciência, um estudo sobre a Doença de Parkinson, considerada a segunda síndrome neurodegenerativa mais comum do mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). A investigação teve como objetivo identificar padrões na perda de olfato que ajudem no diagnóstico precoce de Parkinson, por meio do Teste de Identificação do Olfato da Universidade da Pensilvânia (UPSIT). A pesquisa, “Hiposmia na Doença de Parkinson; explorando a perda seletiva de odor”, contou com a participação do professor da Escola Politécnica da PUCRS, Rodrigo Barros.

De acordo com o professor, a perda do sentido é um dos primeiros sintomas da Doença de Parkinson. O UPSIT foi uma das ferramentas que auxiliou o estudo, já que serve como uma triagem inicial para possíveis pacientes

“Podemos utilizar o Teste de Olfato para identificar quem deve realizar exames mais específicos ou quem deve ser acompanhado com mais cuidado. Nosso artigo investigou se pacientes com Parkinson perdem a capacidade de identificar cheiros específicos, o que facilitaria a identificação da doença”, explica Rodrigo.  

Porém, somente o UPSIT não é suficiente, visto que a perda do olfato não ocorre unicamente devido ao Parkinson, acrescenta ele.  

Para a investigação, foram utilizados modelos de Inteligência Artificial (IA) que analisaram padrões de resposta ao Teste de Olfato, buscando identificar indícios de Parkinson, com base na forma como os pacientes respondem ao UPSIT.   

“Aplicamos tanto ferramentas estatísticas quanto modelos de aprendizado de máquina para identificar os padrões de perda de olfato geral e perda de olfato causada pela doença. Cada modelo se baseia em premissas diferentes para chegar às suas conclusões e utilizamos diversos modelos de IA”, conta o professor.  

Foram estudadas informações de um dos maiores bancos de dados sobre Parkinson no mundo, o Parkinson’s Progression Markers Initiative (PPMI), a partir de um subconjunto de pacientes com equilíbrio em termos de gênero e idade.

A pesquisa indicou que pessoas diagnosticadas com Parkinson não possuem um padrão seletivo na perda olfativa, ou seja, não deixam de sentir cheiros específicos mais do que outras que também sofrem com a perda do sentido.  

“É possível que tal padrão exista, mas a diferença desse padrão para perda generalizada de olfato é pequena demais para ser utilizada para identificação da doença”, diz Rodrigo. 

Ele enfatiza, no entanto, que o UPSIT continua sendo um grande aliado para apontar pacientes que merecem atenção. “Nossa pesquisa mostra que outros caminhos precisam ser explorados para aprimorar o diagnóstico de Parkinson”, finaliza.

Confira aqui o artigo completo
Uma das principais consequências da discriminação em relação ao HIV é o impacto na saúde mental dessa população. / Foto: Queenmolite35/Envato

Recentemente foi lançado o Índice de Estigma 2025 em Relação às Pessoas Vivendo com Aids/HIV. Pela primeira vez, a investigação que atualiza o cenário da discriminação sobre a doença no País, incluiu o impacto dos eventos climáticos extremos no acesso à saúde. A pesquisa foi realizada pelo consórcio de redes de pessoas convivendo com HIV e pela ONG Gestos, com apoio do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre Aids/HIV (UNAIDS) e da PUCRS.  

A Universidade é representada pelo professor Angelo Brandelli, da Escola de Ciências da Saúde e da Vida e coordenador do Grupo de Pesquisa Preconceito, Vulnerabilidade e Processos Psicossociais (PVPP), da instituição. A PUCRS é a responsável técnica científica do estudo, dando continuidade à sua colaboração desde a primeira edição. 

Os resultados da pesquisa oferecem um panorama sobre as diversas formas de discriminação enfrentadas por esse grupo no Brasil. Segundo os dados, 52,9% das pessoas vivendo com HIV já sofreram alguma forma de estigma ou preconceito por sua condição sorológica

Entre as experiências, cerca de 35% dos entrevistados relataram ter sofrido discriminação por parte de membros da própria família. Outra preocupação destacada foi a comunicação da condição sem consentimento para terceiros, como conhecidos, colegas de trabalho, vizinhos e em redes sociais.  

Impactos do preconceito 

Uma das principais consequências da discriminação em relação ao HIV é o impacto na saúde mental dessa população. Na pesquisa, 29,1% dos participantes apresentaram sintomas de depressão após o diagnóstico e 41,2% relataram sintomas de ansiedade relacionados ao estigma

Os impactos ainda se estendem aos serviços de saúde. 13,1% dos entrevistados afirmaram ter sido tratados de forma discriminatória nos últimos doze meses em atendimento médico. Ainda, 11,5% sofreram tratamento discriminatório em serviços diretamente ligados ao HIV. Além disso, a confidencialidade também é uma aflição, com 46,1% expressando incerteza ou consciência de que seu estado sorológico não é mantido em sigilo

Para o professor Angelo, o estudo reforça que, para além da sorologia, outros marcadores sociais podem intensificar a experiência de discriminação.  

“Populações, como pessoas trans, travestis e profissionais do sexo, continuam apresentando níveis elevados de vulnerabilidade ao estigma”, analisa ele. 

Desafios dos eventos climáticos extremos 

O Índice de Estigma investigou pela primeira vez também o impacto de eventos climáticos extremos no acesso à saúde das pessoas vivendo com HIV. Cerca de 23% relataram dificuldades para acessar medicamentos antirretrovirais devido a esses fenômenos. Do mesmo modo, 82,1% dos afetados pelos eventos ainda não haviam recuperado completamente sua renda familiar, e 20,5% tiveram dificuldade em acessar sua medicação para o HIV. 

Sobre o Índice de Estigma 

O Índice de Estigma, iniciado em 2008, é uma iniciativa conjunta da Rede Global de Pessoas Vivendo com HIV (GNP+), da Comunidade Internacional de Mulheres Vivendo com HIV/AIDS (ICW), da Federação Internacional de Planejamento Familiar (IPPF) e do UNAIDS.  

Desde sua criação, o estudo já foi aplicado em mais de 100 países, ultrapassando a marca de cem mil pessoas entrevistadas, sendo uma ferramenta crucial para dar voz às pessoas vivendo com HIV e subsidiar políticas públicas de enfrentamento ao estigma. 

O estudo é fruto de um esforço colaborativo que inclui um consórcio de redes nacionais de pessoas vivendo com HIV – como a Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e AIDS (RNP+), o Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas (MNCP), a Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/AIDS (RNAJVHA) e a Rede Nacional de Mulheres Travestis e Transexuais e Homens Trans Vivendo e Convivendo com HIV/Aids (RNTTHP) e a Agência Nacional de AIDS (ANAIDS). 

Além do professor Angelo, a PUCRS contou com a participação de uma mestranda do Programa de Pós-Graduação (PPG) em Ciências Sociais, uma doutoranda do PPG em Psicologia e cinco bolsistas de Iniciação Científica (IC) dos cursos de Psicologia e Medicina na pesquisa.

Com a chegada do inverno, a PUCRS promove mais uma edição da Campanha do Agasalho. A iniciativa, promovida pela Pastoral, com o apoio de diferentes setores da Universidade, convida toda a comunidade acadêmica para doar agasalhos e cobertores em bom estado, a fim de ajudar a população em vulnerabilidade socioeconômica. Em 2024, por conta da enchente que atingiu o Rio Grande do Sul, a PUCRS lançou uma campanha especial para ajudar as famílias afetadas. Neste ano, com o tema “A melhor forma de aquecer os corações neste inverno é com a sua solidariedade”, ela retorna após uma pausa. Os itens podem ser doados até o dia 30 de agosto, na Universidade. 

Segundo dados do Cadastro Único (CadÚnico), do governo federal, o número de pessoas em situação de rua em Porto Alegre cresceu em 14,88%, em consequência do desastre climático que assolou o Estado. Em abril do ano passado, os números indicavam 4,5 mil pessoas cadastradas vivendo na rua. Agora, em fevereiro de 2025, apontam 5,2 mil pessoas nesta condição. Mais do que nunca, o gesto de doar representa o cuidado, a empatia e o compromisso com o bem-estar coletivo. 

As doações podem ser entregues nos pontos de coleta distribuídos pelo Campus: 

O que pode (e o que não pode) ser doado? 

Serão arrecadados agasalhos, blusas, calças, casacos, cobertores, meias, luvas e toucas em bom estado de conservação.  
Não serão aceitas roupas íntimas, peças danificadas, rasgadas ou sujas

Doe com responsabilidade e respeito a quem vai receber.

Equipamento transforma os treinos em uma experiência única, incentivando melhorias contínuas. / Foto: Giordano Toldo

O Parque Esportivo da PUCRS agora conta com uma novidade exclusiva no Rio Grande do Sul: a ferramenta Technogym Checkup, que realiza avaliações cognitivas e físicas por meio de tecnologia avançada e inteligência artificial (IA). Lançado recentemente, o serviço fornece um programa de treino personalizado e uma métrica inovadora que compara a condição física funcional à idade real de cada pessoa. O sistema é indicado para todos os públicos e pode ser adquirido na recepção do Parque Esportivo.  

Sendo a primeira e única no Estado, a ferramenta combina tecnologia de ponta para realizar uma avaliação baseada em seis pilares: cardio, corpo, equilíbrio, força, mente e mobilidade, com o objetivo de diagnosticar o condicionamento físico e cognitivo. Os testes levam em conta aspectos como a atenção, a condição cardiorrespiratória, a força muscular, a memória e a velocidade de processamento cerebral.  

“Essa abordagem torna a Technogym Checkup um equipamento único e inovador, já que todas essas análises são realizadas de forma integrada, em um único sistema”, conta o coordenador da Academia e Atividades Aquáticas do Parque Esportivo, Ignaldo Paz da Rosa. 

Como funciona a Technogym Checkup? 

O resultado da avaliação é uma métrica chamada Wellness Age™, que estabelece a idade biológica, comparada à idade real de cada pessoa. Esse dado indica o progresso individual, além do estado geral de saúde e bem-estar.  

Com base nas informações, o Technogym Coach, operado por meio de IA, seleciona um programa eficaz adaptado às necessidades específicas de cada pessoa, transformando os treinos em uma experiência única. São gerados relatórios detalhados sobre a evolução ao longo dos treinos, em um formato intuitivo. À medida que o indivíduo progride, o sistema faz ajustes, incentivando melhorias contínuas.  

Tanto o relatório com os resultados, quanto os programas de treinamento ficam disponíveis, de forma centralizada, no aplicativo Parque Esportivo PUCRS. Também é possível aproveitar o Ecossistema Technogym, que conecta vários pontos de contato para proporcionar resultados rápidos e ainda mais personalizados. 

Para Ignaldo, o equipamento é uma conquista importante para o Parque: “é importante destacar que somos pioneiros no Rio Grande do Sul ao oferecer essa tecnologia de forma exclusiva. Isso representa não apenas um diferencial competitivo, mas também um avanço significativo para a área da saúde, bem-estar e performance no Estado, proporcionando aos nossos alunos/as acesso a uma ferramenta de altíssimo nível, presente em poucos lugares do Brasil e do mundo.”

Iniciativa é em alusão ao Dia Internacional da Enfermagem, celebrado em 12 de maio

No dia 12 de maio, data em que se celebra o Dia Internacional da Enfermagem, a PUCRS sedia o seminário Enfermagem 360°: Inovação, Liderança e Cuidado. O evento será realizado no auditório do Prédio 81 (5º andar do Parque Esportivo), das 8h às 17h, com entrada gratuita mediante inscrição prévia, e é aberto a estudantes, profissionais da saúde, docentes e ao público em geral. 

A programação reúne parte do ecossistema de Saúde da Universidade e terá protagonismo do curso de Enfermagem da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, do Hospital São Lucas da PUCRS, do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer) e da Unidade de Saúde Vila Fátima. A proposta do encontro é oferecer uma visão abrangente e atualizada sobre a Enfermagem, reforçando seu protagonismo em diferentes contextos de atuação e as transformações que impactam a profissão. 

Ao longo do dia, palestras e debates com especialistas convidados irão abordar temas como o papel do enfermeiro navegador, o monitoramento remoto de pacientes com diálise peritoneal, a atuação do enfermeiro na pesquisa clínica, além das perspectivas do mundo digital e das tecnologias aplicadas ao cuidado. 

A iniciativa busca reconhecer a importância da Enfermagem como pilar essencial na assistência à saúde, destacando a capacidade de liderança, inovação e adaptação dos/das profissionais diante dos desafios contemporâneos. Interessados em participar devem realizar a inscrição antecipadamente pelo link.

Serviço:
Evento:
 21ª Semana de Enfermagem da PUCRS e 46ª Semana de Enfermagem do Hospital São Lucas da PUCRS
Tema: “Enfermagem 360°: Inovação, Liderança e Cuidado”
Data: 12 de maio
Horário: 8h30 às 19h
Local: Auditório do 5º andar do Prédio 81 – PUCRS
Entrada: Franca (com inscrição prévia)

Público: Aberto a todos os públicos

PROGRAMAÇÃO
Enfermagem 360°: Inovação, Liderança e Cuidado

8h30 – Abertura

Reiror Ir. Manuir Mentges
Pró-reitora Profa. Andrea Bandeira
Decana ECSV – Profa. Andréia Gustavo
Coordenadora doe Curso de Enfermagem – Profa. Ellen Magedanz
Gerente Assistencial HSL da PUCRS – Enfa. Ana Paula Bampi
Coordenadora Assistencial da Unidade de Saúde Vila Fátima – Viviani Caroni

8h45 – 9h45 – Mesa Redonda: “Construindo Caminhos no Cuidado: A Prática do
Enfermeiro Navegador”
Moderador: Enfa. Ana Paula Bampi – Gerente Assistencial e RT HSL da PUCRS
Enfa. Paola Maciel Gonzatto – Navegadora Oncológica Hospital São Lucas da
PUCRS/Oncoclínicas
Dra. Fernanda Pautasso, Enfermeira Navegadora
Enfa. Taiana Kessler Gomes Saraiva, Coordenadora de Enfermagem dos Serviços de
Oncologia.

9h45 – 10h30 – Enfermagem além da Assistência: Existe carreira fora do hospital?
Enfa. Patrícia Funari

10h30 – 11h – Intervalo

11h – 11h40 – Empoderamento do Enfermeiro da DP
Prof. Dra. Ana E. Figueiredo

11h40 – 12h30 – Monitoramento remoto de pacientes de diálise peritoneal
Monitoramento Remoto por aplicativo
Enfa. Ana Luísa Seibel – PUCRS
Monitoramento Remoto usando a Home Choice -Share Source
Enfa. Michelle Raimundo – IDR

12h30 – 14h – Intervalo Almoço

14h – 14h45 – Papel do Enfermeiro em Pesquisa clínica (40 minutos)
Moderador Profa. Ellen Magedanz
Enf. Anderson Betilli- Pesquisa Clínica – InsCer

14h45 – 15h30 – Competência Profissionais e o mundo digital na Enfermagem
Liderança Transformadora do Enfermeiro na Era Digital: Desafios e Oportunidades
Enfa. Tarissa Hack
PUC Carreiras
Arachele Azevedo

15h30 – 16h – Intervalo

16h – 17h30 – Mesa Redonda Tecnologia e Inovação da Enfermagem
Moderador Enf Alan Zinda
Thummi – Plataforma de Monitoramento remoto de Pacientes oncológicos
Alessandra Morelle
Amparo – Plataforma para linkar famílias e serviços
Vinicius Couto
Fibbo Solução de eficiência em serviços hospitalares
Rodrigo Silveira

17h30 – 18h – Terapias complementares
Moderador Isabel Hentges
Enf. Eva Joseane Fontana
Enf. Fabiana Di Lorenzo

18h – 19h – As ligas acadêmicas na formação profissional

19h – Encerramento

Filme Patch Adams – O amor é contagioso. / Foto: Divulgação

Seja para relaxar, aprender ou refletir sobre temas fascinantes, filmes e séries são ótimas companhias. Nesta seleção especial, os professores da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS indicam produções audiovisuais que conectam entretenimento a conhecimentos explorados em sala de aula. Prepare a pipoca e confira! 

1. Patch Adams – O amor é contagioso (1998), de Tom Shadyac 

Após uma tentativa de suicídio, Hunter Adams (Robin Williams) se interna voluntariamente em um sanatório. Lá, ao ajudar outros pacientes, descobre sua vocação para a Medicina. Na faculdade, seus métodos pouco convencionais desafiam o reitor, mas conquistam colegas e pacientes. Este emocionante filme, indicado ao Oscar de Melhor Trilha Sonora, é recomendado pelo professor Eduardo Gonçalves Mota, do curso de Odontologia.

2. Quase Deuses (2004), de Joseph Sargent 

Em plena Grande Depressão, Vivien Thomas (Mos Def), um marceneiro talentoso, vê seu sonho de cursar Medicina ser interrompido. Trabalhando como faxineiro para o Dr. Alfred Blalock (Alan Rickman), ele se torna um parceiro essencial em pesquisas pioneiras de cirurgia cardíaca. O longa, vencedor de três prêmios Emmy, é indicado pela professora Clarissa Netto Blattner, do curso de Fisioterapia.

3. The Good Place (2016-2020), por Michael Schur 

Eleanor Shellstrop (Kristen Bell) chega ao “Lugar Bom” após sua morte, mas descobre que foi enviada por engano. Enquanto tenta esconder sua verdadeira identidade, Eleanor embarca em uma jornada divertida e filosófica sobre moralidade e redenção. Esta série leve e inteligente é uma recomendação da professora Tatiana Cardoso Baierle, do curso de Psicologia.

4. O Tempero da Vida (2005), de Tassos Boulmetis 

Fanis (Markos Osse) aprende com seu avô que a vida, como a comida, precisa de tempero. Ao crescer, ele usa suas habilidades culinárias para transformar a vida das pessoas ao seu redor. Este filme tocante é uma sugestão do curso de Gastronomia.

5. Westworld (2016-), de Jonathan Nolan e Lisa Joy 

Em um parque temático futurista, androides são programados para acreditar que vivem no mundo real. Mas uma falha no sistema coloca em risco a fronteira entre humanos e máquinas. A série, premiada no Emmy, é uma dica do professor Samuel Greggio, do curso de Biomedicina

Foram tornados públicos os nomes dos classificdos para as bolsas de pós-graduação lato sensu do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2023. A lista de estudantes da Escola de Ciências da Saúde e da Vida agraciados foi analisada e aprovada pelo Colegiado Acadêmico. Os candidatos aprovados são dos cursos de Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição e Odontologia.

Os classificados devem consultar os arquivos abaixo e enviar a documentação necessária até 25/11/2024.

Resolução 016/2023

Resultado Final

Formuláro de concessão

Saiba mais sobre o Enade 2024!

Mulher olhando para o seu curativo; importancia da vacinação
Uma das metas é atingir um grande número de pessoas vacinadas para eliminar a circulação do vírus. / Foto: Envato

Ao longo da história, as vacinas estiveram presentes em períodos críticos, marcados por tristeza e dificuldade. Trazendo ares de prevenção e esperança há mais de 200 anos, elas vêm garantindo a bilhões de pessoas a saúde, o bem-estar e a continuidade da vida. Neste Dia Nacional da Vacinação, é importante seguirmos conscientes da importância da imunização individual e coletiva. Para a pesquisadora e professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS Ana Paula Duarte Souza, a vacinação é uma prática fundamental para garantir a diminuição dos casos de doença severa e das chances de hospitalização.  

“De forma coletiva, quando nos vacinamos reduzimos a possibilidade do vírus circular e, consequentemente, protegemos o restante da população que não está vacinada”, pontua Ana Paula. 

A pesquisadora ressalta que essa lógica vale para outras doenças também. Quando tratamos de patologias contagiosas, a meta é atingir um grande número de pessoas vacinadas para poder eliminar a circulação do vírus, como aconteceu com a varíola, erradicada no início da década de 80.   

“Nós nem precisamos mais tomar essa vacina e isso representou um avanço imenso para a sociedade. Tivemos também a diminuição nos casos de sarampo e de paralisia infantil, tudo por conta da grande campanha de imunização e do aumento de pessoas vacinadas”

Para reforçar a relevância da vacinação, selecionamos uma série de conteúdos sobre a temática. Boa leitura!   

O pioneiro no desenvolvimento das vacinas foi Edward Jenner, um médico britânico que desenvolveu o imunizante contra a varíola, a qual foi declarada erradicada em 1979 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – devido à grande eficácia do método. 

Apesar de não ser uma ferramenta nova de combate a doenças, surgem muitas dúvidas por parte da população. Entre as preocupações e as curiosidades estão as orientações para quem pode receber os imunizantes contra a Gripe (Influenza) e o coronavírus, além de como funciona o processo para a produção de uma vacina. Leia mais

Patrícia Fisch, professora de Infectologia da Escola de Medicina da PUCRS, explica que a vacinação é uma das intervenções de saúde mais eficazes. A campanha de vacinação em larga proporção mundial conseguiu erradicar a varíola, por exemplo, doença que teve seu último caso no Brasil em 1971, no mundo em 1977, e na Somália foi declarada erradicada pela Organização das Nações Unidas em 1980.

Leia mais: Conheça a importância da vacinação para erradicar doenças

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