Foram tornados públicos os nomes dos classificdos para as bolsas de pós-graduação lato sensu do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2023. A lista de estudantes da Escola de Ciências da Saúde e da Vida agraciados foi analisada e aprovada pelo Colegiado Acadêmico. Os candidatos aprovados são dos cursos de Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição e Odontologia.

Os classificados devem consultar os arquivos abaixo e enviar a documentação necessária até 25/11/2024.

Resolução 016/2023

Resultado Final

Formuláro de concessão

Saiba mais sobre o Enade 2024!

A data marca a relevância histórica da imunização individual e coletiva

Uma das metas é atingir um grande número de pessoas vacinadas para eliminar a circulação do vírus. / Foto: Envato

Ao longo da história, as vacinas estiveram presentes em períodos críticos, marcados por tristeza e dificuldade. Trazendo ares de prevenção e esperança há mais de 200 anos, elas vêm garantindo a bilhões de pessoas a saúde, o bem-estar e a continuidade da vida. Neste Dia Nacional da Vacinação, é importante seguirmos conscientes da importância da imunização individual e coletiva. Para a pesquisadora e professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS Ana Paula Duarte Souza, a vacinação é uma prática fundamental para garantir a diminuição dos casos de doença severa e das chances de hospitalização.  

“De forma coletiva, quando nos vacinamos reduzimos a possibilidade do vírus circular e, consequentemente, protegemos o restante da população que não está vacinada”, pontua Ana Paula. 

A pesquisadora ressalta que essa lógica vale para outras doenças também. Quando tratamos de patologias contagiosas, a meta é atingir um grande número de pessoas vacinadas para poder eliminar a circulação do vírus, como aconteceu com a varíola, erradicada no início da década de 80.   

“Nós nem precisamos mais tomar essa vacina e isso representou um avanço imenso para a sociedade. Tivemos também a diminuição nos casos de sarampo e de paralisia infantil, tudo por conta da grande campanha de imunização e do aumento de pessoas vacinadas”

Para reforçar a relevância da vacinação, selecionamos uma série de conteúdos sobre a temática. Boa leitura!   

O pioneiro no desenvolvimento das vacinas foi Edward Jenner, um médico britânico que desenvolveu o imunizante contra a varíola, a qual foi declarada erradicada em 1979 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – devido à grande eficácia do método. 

Apesar de não ser uma ferramenta nova de combate a doenças, surgem muitas dúvidas por parte da população. Entre as preocupações e as curiosidades estão as orientações para quem pode receber os imunizantes contra a Gripe (Influenza) e o coronavírus, além de como funciona o processo para a produção de uma vacina. Leia mais

Patrícia Fisch, professora de Infectologia da Escola de Medicina da PUCRS, explica que a vacinação é uma das intervenções de saúde mais eficazes. A campanha de vacinação em larga proporção mundial conseguiu erradicar a varíola, por exemplo, doença que teve seu último caso no Brasil em 1971, no mundo em 1977, e na Somália foi declarada erradicada pela Organização das Nações Unidas em 1980.

Leia mais: Conheça a importância da vacinação para erradicar doenças

GRADUAÇÃO PRESENCIAL

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Veja algumas sugestões e tire dúvidas sobre esta modalidade esportiva  

Ter companhia e um acompanhamento profissional podem ajudar a sua prática esportiva. | Foto: Bruno Todeschini

A corrida é uma atividade física que está em alta e pode ser praticada em diferentes lugares. Realizar esse tipo de exercício pode trazer diversos benefícios para a saúde, possibilitando a prevenção de problemas cardiovasculares, ansiedades, depressão e outros transtornos. No entanto, é necessário alguns cuidados ao começar a correr.  

Para estar bem-preparado para a prática da corrida, confira as orientações do professor Rafael Baptista, da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS.  

1. A corrida é adequada para mim?  

Não existe um biotipo ideal para praticar a corrida. No entanto, pessoas com sobrepeso ou obesidade podem sofrer um impacto muito grande sobre as articulações durante a prática. Por isso, nesses casos, é importante ter o acompanhamento profissional e iniciar a prática esportiva com outra atividade, como musculação, pilates ou caminhada.   

2. Saiba onde correr  

A sugestão é começar pela esteira, onde há menos impacto, além de evitar problemas relacionados ao clima, especialmente no verão. Depois de ganhar certo condicionamento utilizando o aparelho, você pode passar a se exercitar na rua. No entanto, nesse caso, é necessário tomar alguns cuidados: não se expor excessivamente ao sol ou a temperaturas elevadas, manter uma boa hidratação e cuidar o tipo de solo, para que seja o mais nivelado possível, prevenindo lesões.   

3. Prepare-se e se mantenha constante  

O ideal, antes de começar a correr, é fortalecer alguns grupos musculares e melhorar o alongamento de outros. Sabe-se que o treino de força, como a musculação, é capaz de melhorar a resistência na corrida. Manter-se constante, o que exige uma organização para não faltar aos treinos, também é importante, pois, com a prática, o fôlego aumenta, melhorando o desempenho no exercício. Você ainda pode adquirir algum equipamento ou aplicativo para celular que ajude a contabilizar os treinos de corrida.  

4. Escolha um bom calçado e roupas adequadas 

Existem divergências sobre se faz diferença utilizar um calçado adaptado para cada tipo de pisada. No entanto, é importante considerar que essa é uma escolha que deve levar em conta as características individuais e que pode ser orientada por um profissional de Educação Física. Ainda é preciso considerar as roupas adequadas, que permitem o movimento livre do corpo, sem causar atritos ou desconfortos. Mulheres, por exemplo, precisam utilizar um top esportivo adequado para o impacto.  

5. Consulte com profissionais   

Para começar a correr é essencial procurar o auxílio de um profissional de Educação Física, que poderá realizar a avaliação da biomecânica da corrida para prevenir lesões. Além disso, é importante realizar uma consulta com um cardiologista, para verificar a existência de contraindicações, e, caso exista algum histórico de dor nas articulações, buscar um ortopedista para realizar uma avaliação. Caso, ao iniciar a prática de corrida, sinta algum desconforto articular, é recomendado suspender a atividade e realizar uma consulta ortopédica.   

Dica bônus: procure companhia 

Muitas vezes pode ser difícil começar uma nova prática esportiva sozinho. Para incentivar a si mesmo, e outros, chame amigos para correr aos finais de semana, e se der certo, pode virar um compromisso semanal. Ou, então, se junte a grupos de corrida ao ar livre, você verá que cada pessoa tem um ritmo e o importante é se exercitar.  

O Parque Esportivo da Universidade é um local que pode ser utilizado por aqueles que desejam começar a correr: além das esteiras presentes na academia, o complexo possui uma pista externa de atletismo e ainda possui atividades de corrida em grupo. Saiba mais no site do Parque.   

Leia mais:  

Professora de Nutrição da PUCRS Carolina Abud promove workshop para colaboradoras e alunas. Evento acontece nos dias 26 e 27 de agosto

Agosto é o mês mundial do incentivo ao aleitamento materno/ Foto: Giordano Toldo

Essencial para a sobrevivência, a nutrição e o desenvolvimento nos primeiros meses de vida e no início da infância, o leite materno é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o “alimento de ouro” para os bebês. Para conscientizar a população sobre a importância da amamentação, o Agosto Dourado marca a campanha mundial de incentivo ao aleitamento materno.  

Mas, afinal, por que a prática do aleitamento é tão essencial? Caroline Abud é nutricionista materno infantil, pesquisadora e professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida e da Escola de Medicina, e afirma que além da questão da saúde, a amamentação também traz benefícios psicológicos e de qualidade de vida. “A amamentação é uma das formas de estabelecimento de vínculo entre mãe e bebê”. 

Amamentação traz benefícios além da saúde 

A amamentação possui inúmeros benefícios para a saúde da criança como um todo. Caroline explica que o leite humano é um alimento completo e personalizado em termos de nutrientes, proporcionando o adequado crescimento e desenvolvimento do bebê.  

“Há evidências associando a exposição ao leite humano (quanto mais prolongada, melhor) à prevenção de sobrepeso, obesidade e diabete tipo II ao longo da vida, maior potencial intelectual, menos chances de má oclusão dental e até mesmo redução de mortalidade e morbidade no recém-nascido e lactante. Para as mães, os achados dos estudos consideram a prática como forma de prevenção de câncer de mama e ovário e contribuição para controle de natalidade”, pontua. 

O leite materno possui nutrientes específicos necessários para os bebês, que não podem ser nem mesmo replicados em formulações artificiais. Os principais componentes desse leite são carboidratos, proteínas, lipídeos (gorduras), vitaminas, minerais, compostos imunológicos e componentes que favorecem a melhor colonização de bactérias para o intestino. Todos esses componentes se fazem presentes no leite em proporções exatas, que variam conforme as etapas da vida da criança. Caroline destaca, inclusive, que uma dieta saudável por parte da mãe pode contribuir significativamente para a qualidade do leite. 

Fatores significativos contribuem para o desmame 

Falta de informação adequada e a ausência de uma rede de apoio contribuem para o desmame precoce/ Foto: Giordano Toldo

A nutricionista alerta que o desmame precoce, ou seja, quando as mães deixam de amamentar seus filhos, pode ser um fator de risco para alterações de saúde, crescimento e desenvolvimento da criança. Além disso, a alimentação do bebê em caso de desmame também é um fator determinante, com alguns aspectos a serem considerados, como a exposição precoce ao leite de vaca (antes dos 12 meses), alimentos ultraprocessados e açúcar (24 meses). Também é importante considerar os fatores socioeconômicos e de informação envolvidos. Apesar de tudo isso, Caroline deixa um alerta: 

“É importante olhar para essa questão com empatia, e que estes dados não levem as mães que não amamentaram por algum motivo a se sentirem menos mães ou como algum tipo de fracasso.” 

Caroline também destaca os principais motivos que levam mães a não amamentarem seus filhos. Um deles, que acaba permeando todos os outros, é a ausência de uma rede de apoio – que deve ser composta pela sociedade como um todo: familiares, amigos, profissionais de saúde, empresas. A pouca acolhida para com a mãe pode dificultar a produção de ocitocina, hormônio relacionado à ejeção de leite, que está ligado às emoções. 

Outro fator que pode contribuir é falta de informação assertiva em diferentes momentos (gestação, pós-parto imediato e ao longo do tempo de amamentação). Além disso, também há a questão de orientações inadequadas quanto ao início da alimentação complementar, que deve iniciar após os seis meses de vida, e também quanto ao manejo de intercorrências, como ganho de peso, problemas de pega, fissuras nas mamas. “Muitos profissionais acabam iniciando complementos de forma precoce, o que pode contribuir para menor produção de leite”, explica a pesquisadora. Há ainda a ação das indústrias alimentícias, que contribui para esse desmame. 

Em casos onde a mãe não pode amamentar diretamente, o bebê pode receber o leite ordenhado ou doado/ Foto: Giordano Toldo

“A indústria de fórmulas infantis, a propaganda abusiva de produtos alimentícios e dispositivos que podem favorecer ao desmame (bicos e mamadeiras, por exemplo). Para isso temos normativas de controlam alguns aspectos relacionados a indústria e o quanto se atingem os vulneráveis (pais e crianças na primeira infância)”, pontua Caroline. 

A separação do binômio mãe/bebê, em casos de um nascimento prematuro, por exemplo, também pode ser um fator determinante. “Neste caso, assim que o bebê pode ser alimentado (muitas vezes não diretamente ao seio materno), ele pode receber o leite da mãe ordenhado, ou ainda, doado. Para esse processo existem os bancos de leite humano”, explica a docente. 

Entre as situações específicas que impedem que a mãe amamente seu bebê estão a presença do vírus HIV e HTLV, galactosemia (erro inato do metabolismo) e o uso de algumas medicações e drogas ilícitas. Nesses casos, é sempre importante consultar um médico para fazer as avaliações necessárias. 

Conheça a Sala de Amamentação da PUCRS

Com o objetivo de expressar apoio e acolhimento para as mulheres que são mães, a PUCRS possui sua própria Sala de Amamentação. Localizada na sala 220 do Living 360 (prédio 15), o espaço é frequentado por estudantes e colaboradoras que desejam ter um espaço seguro e confortável para a extração e armazenamento de leite materno. Egressas podem utilizar o espaço mediante a apresentação da carteirinha Alumni PUCRS. 

A Universidade também realiza diversas pesquisas sobre o tema. Em abril, o Grupo Interdisciplinar de Pesquisas em Nutrição e Saúde da Criança, coordenado pela professora Caroline Abud, apresentou quatro trabalhos sobre aleitamento materno no XVI Encontro Nacional de Aleitamento Materno (ENAM), no VI Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável (ENACS) e no I Encuentro Latino Americano y Caribeño de Lactancia Materna (ELACLAM) realizado pela Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar (IBFAN).

No evento, que conta com o apoio do Ministério da Saúde, CAPES, CNPq, UNICEF e OPAS, uma das pesquisas apresentadas foi sobre o próprio espaço no Campus: “Implantação de Sala de Apoio à Amamentação no Campus de uma Universidade Privada no Sul do Brasil: um estudo de caso”.  

Workshop promove apoio ao aleitamento materno

As Escolas de Medicina e de Ciências da Saúde e da Vida promovem, nos dias 26 e 27 de agosto, o V Encontro PUCRS em Homenagem ao Agosto Dourado. O evento, que acontece na sala 321 do Prédio 15 (Living), compartilhará informação e conhecimento, além de proporcionar discussões relacionadas à importância do leite materno e prática da amamentação. Você pode encontrar mais informações sobre e o encontro e fazer sua inscrição aqui

A professora Caroline coordena o evento, realizado anualmente em apoio à Semana Mundial do Aleitamento Materno, e convida todos os alunos, profissionais e comunidade a participarem. 

“Entendemos como nossa responsabilidade, enquanto universidade, promover a prática, por meio desta e outras ações de incentivo. Quem participa carrega alguma informação importante a ser multiplicada, contribuindo assim para a formação da rede de apoio que queremos.”  

Inscreva-se no Workshop

GRADUAÇÃO PRESENCIAL

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Em mobilização coordenada pelos cursos de Gastronomia e Nutríção, Universidade produz, com o apoio de voluntários, cerca de 1.400 refeições por dia para as vítimas das enchentes abrigadas no Parque Esportivo  

Equipes na cozinha industrial da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS preparando as refeições para os abrigados emergencialmente no Campus Foto: Eduardo Seidl/Famecos PUCRS

As enchentes que causaram estragos em grande parte do Rio Grande do Sul deixaram milhares de desabrigados, incluindo famílias inteiras, animais de estimação e muitas crianças. Neste momento de calamidade, a PUCRS é um dos abrigos emergenciais em Porto Alegre, com estrutura montada no Parque Esportivo. O recebimento de doações está centralizado agora no Prédio 41 da Universidade, assim como a produção de refeições como café da manhã, lanche, almoço e jantar, seguindo as recomendações sanitárias.

Esta força tarefa de alimentação reúne professores, colaboradores, alunos, egressos e voluntários de outras universidades, totalizando cerca de 80 pessoas por dia, divididas em escalas. As refeições são produzidas e supervisionadas pelas professoras coordenadoras dos cursos de Nutrição, Alessandra Pizzato, e Gastronomia, Kátia Rangel Petry, no Laboratório de Ciência e Arte dos Alimentos da Escola de Ciências da Saúde e da Vida. Foi realizada a projeção dos insumos para o planejamento do cardápio, pensando no aproveitamento integral dos alimentos e na disponibilidade dos voluntários.  

“No laboratório, fazemos a produção dos alimentos, de forma colaborativa entre muitas pessoas, e depois encaminhamos para o Parque Esportivo, onde fazemos a organização e distribuição das refeições”, explica a coordenadora Alessandra. 

Os alimentos doados são recebidos e organizados por grupos e é realizada a conferência da validade e qualidade, em conjunto com a equipe da Engenharia de Produção e estudantes do curso de Ciências da Computação. Este processo possibilitou a doação de recursos a outros abrigos que demandam. É importante salientar que não há desperdício de alimento. Na eventualidade de excedente de produção, os alimentos são direcionados para outros abrigos devidamente identificados conforme vigilância sanitária. 

“Ficamos muito sensibilizados aqui nos nossos cursos, porque esta é uma atividade muito solidária, que além de envolver nossos professores e alunos, envolve também a comunidade externa. Além de ser um momento de poder auxiliar as pessoas necessitadas, ainda conseguimos proporcionar aos jovens alunos uma vivência solidária”, ressalta a coordenadora Kátia. 

Café da manhã, lanche, almoço e jantar são preparados no local, seguindo as recomendações sanitárias Foto: Eduardo Seidl/Famecos PUCRS

As professoras da Escola de Ciências da Saúde e da Vida informam que é necessário tomar alguns cuidados na hora de produzir refeições para doação, visando higiene e total aproveitamento dos alimentos. A orientação mais básica é a higiene na manipulação de alimentos, além do uso de EPIs, tanto para os voluntários em cozinhas estruturadas, assim como para as pessoas que estão produzindo marmitas em casa ou estruturas improvisadas.  

Leia também: Saiba como ajudar a cuidar e a garantir a segurança das crianças nos abrigos

Confira dicas de higiene e aproveitamento de alimentos 

Refeições são preparadas na cozinha industrial da Universidade e encaminhadas pela equipe de transporte até o abrigo emergencial montado no Parque Esportivo da Universidade Foto: Eduardo Seidl/Famecos PUCRS

É importante ressaltar que toda ajuda é bem-vinda, mas é preciso ter um cuidado maior com os alimentos, para não desperdiçar nada em um momento de calamidade como este. Água também continua sendo um item necessário em todos os locais, para consumo e produção de alimentos. E lembre-se, antes de produzir alimentos, combine com o local de destino, para evitar transtornos.   

Professora da PUCRS oferece instruções de como se comunicar com as crianças vítimas das enchentes no Estado e grupo de pesquisa faz alerta e orientações sobre riscos de abusos  

As enchentes que causaram estragos em grande parte do Rio Grande do Sul deixaram milhares de desabrigados, incluindo famílias inteiras, animais de estimação e muitas crianças. Neste momento de calamidade, a PUCRS é um dos abrigos emergenciais em Porto Alegre, com estrutura montada em seu Parque Esportivo, e recebe e encaminha doações.   

Os professores e pesquisadores da Universidade, de diversos campos do conhecimento, se mobilizam para ajudar a disseminar informações corretas e que apoiem que está na linha de frente neste momento: voluntários, jornalistas, agentes públicos, profissionais de saúde e tantas outras áreas. A pesquisadora Andreia Mendes, do Programa de Pós-Graduação em Educação da PUCRS e integrante, Laboratório das Infâncias (LabInf), Núcleo de Estudos e Pesquisa em Infância(s) e Educação Infantil (Nepiei) esclarece dúvidas sobre como se pode interagir de maneira saudável e respeitosa com as crianças.  

“A primeira coisa a ser considerada é que as crianças que estão em um abrigo certamente foram diretamente atingidas pela enchente. Isso significa que tiveram suas casas invadidas pelas águas, lama, estragos e podem ter tido inúmeras perdas (materiais, familiares, afetivas). A criança que está abrigada não está ali em uma situação confortável. Elas expressam no olhar inúmeros sentimentos”, explica a professora. No abrigo instalado na PUCRS há uma equipe de voluntários dos cursos de educação física, comunicação, e outras áreas, realizando atividades recreativas e culturais. Há brinquedos e livros à disposição e a partir de hoje (09/05) haverá também sessões diárias de cinema. 

Veja como pode ajudar: 

Cuidados de abordagem com crianças 

Como explicar o que aconteceu e segue acontecendo 

Ideias de recreação e lazer  

A professora ainda reforça que o momento é de escuta ativa e empatia. É preciso entender que os desabrigados passaram por situações de trauma e as crianças têm mais dificuldades de compreensão da complexidade da situação. Ainda reforça que será necessário que as escolas abordem as pautas climáticas e de empatia quando as atividades escolares retornarem.  

“Habilidades socioemocionais são pauta da educação básica com ênfase a partir da BNCC (2017), mas isso é só o começo porque não se aprende emoções. Se sente, percebe, reconhece.  Se formos sensíveis, seremos capazes de reconhecer nosso papel na sociedade e, quem sabe, as crianças do futuro serão adultos mais sensíveis ao consumo consciente, ao meio ambiente e ao cuidado com o outro”, compartilha Andreia.  

Outro ponto que deve ser reconhecido é que crianças neuroatípicas precisam de um olhar mais cuidadoso na interação e é necessário reconhecer que interagem de formas diferentes. Andreia ainda ressalta que crianças neuroatípicas tendem a desorganizar mais em situações estressantes ou em lugares com muito movimento e barulho, e por isso é importante buscar lugares mais isolados ou encaminhá-las, se possível, a abrigos específicos para famílias atípicas. 

Identificação e manejo de situações de violência  

Crianças e adolescentes se tornam especialmente vulneráveis em contextos de crise e risco, ficando expostas a situação de violência física, sexual e psicológica. Todos têm a responsabilidade compartilhada de protegê-los de quaisquer tipos de violências, abuso, exploração e negligência. Para isso é necessário ter acesso a informações de qualidade e saber como proceder. Confira aqui a cartilha preparada pelo Grupo de Pesquisa Violência, Vulnerabilidade e Intervenções Clínicas da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS.  

“Em contextos como o que a gente está vivendo de desastre, essas situações podem se agravar, a vulnerabilidade desses grupos aumenta. Então, é muito importante que organizemos medidas para prevenção. Nesse sentido, estabelecer um monitoramento contínuo das crianças e adolescentes nos locais de acolhimento é fundamental”, ressalta a coordenadora do grupo, Luísa Habigzang.

Confira aqui alguns pontos de atenção  

Como identificar sinais de violência 

Violência física  

Exemplos: golpes, empurrões, beliscões, tapas, socos, chutes, puxões de cabelo, uso de armas de qualquer natureza, restrição de movimento, entre outros. 

Violência psicológica 

Exemplos: isolamento social, manipulação, insulto, chantagem, exploração, limitação do direito de ir e vir, violação da sua intimidade ou qualquer outro meio que cause prejuízo à saúde psicológica. 

Violência sexual 

O que fazer após identificar um caso de violência 

Caso você esteja atuando como voluntário em um abrigo e identifique ou receba relato de alguma situação de violência, encaminhe o caso para o profissional de saúde ou assistência social que está no plantão.  

Acione o Conselho Tutelar mais próximo em funcionamento. Após as 18h, o contato deve ser feito com o Plantão de Atendimento do Conselho Tutelar pelo telefone (51) 991581348. 

Em qualquer caso grave de violência, a Polícia Militar deve ser acionada imediatamente por meio do telefone: 190.

“Não é o papel das pessoas que estão atuando nos abrigos fazer uma investigação para checagem de veracidade daquela situação. Ao receber um relato ou ao observar algo que levante a suspeita de uma situação de violência isso deve ser notificado ao conselho tutelar, encaminhado para a brigada militar. Então os órgãos competentes farão a investigação. O nosso papel nos abrigos é a prevenção e o acolhimento das pessoas”, ressalta ainda a coordenadora do Grupo de Pesquisa Violência, Vulnerabilidade e Intervenções Clínicas. 

Confira: Veja como fazer atendimento de primeiros socorros psicológicos 

Cristiano Aguzzoli é pesquisador associado do InsCer. / Foto: Paulo Nemitz

O médico neurologista e pesquisador-associado do Instituto do Cérebro da PUCRS, Cristiano S. Aguzzoli, recebeu financiamento de 250 mil dólares da organização internacional Alzheimer’s Association. O investimento será destinado para a condução de sua pesquisa Glial Reactivity Marker Predictive Value on Neuropsychiatric Symptoms in Alzheimer’s disease (Valor preditivo do marcador de reatividade glial em sintomas neuropsiquiátricos na doença de Alzheimer), que visa identificar marcadores inflamatórios no sangue capazes de prever sintomas neuropsiquiátricos em pacientes com a doença neurodegenerativa de maior incidência no mundo. 

O projeto de pesquisa financiado é fruto dos resultados obtidos em recente estudo liderado por Cristiano e realizado na Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos. O estudo contou ainda com a supervisão do professor Dr. Tharick Ali Pascoal, e a participação de outros dois pesquisadores-associados do InsCer, o neurocientista Eduardo Zimmer e o neurologista Lucas Schilling.

“O estudo revelou que a neuroinflamação medida por neuroimagem contribui substancialmente para o desenvolvimento de sintomas neuropsiquiátricos em pacientes com doença de Alzheimer. Agora, o projeto proposto que obtivemos financiamento se baseia nos resultados desse estudo anterior e busca investigar se marcadores sanguíneos de inflamação têm associação e podem predizer sintomas neuropsiquiátricos em um estudo longitudinal”, destaca Cristiano.

A proposta do projeto passou por um criterioso e competitivo processo de seleção pela organização internacional Alzheimer’s Association, maior associação de financiamento não governamental dedicada à pesquisa sobre a Doença de Alzheimer e Desordens Relacionadas (DADR). A organização é comprometida com o avanço e financiamento de pesquisas de alto impacto e altamente relevantes para o desenvolvimento de métodos, tratamentos e, por fim, a cura da Doença de Alzheimer. 

Leia também: Pesquisa sobre saúde mental busca melhorar a qualidade de vida da terceira idade

O estudo conduzido por Cristiano é original no Brasil. No mundo, pesquisas prévias demonstraram a associação de proteínas beta-amilóide e Tau a sintomas neuropsiquiátricos, mas poucos centros investigam a associação desses sintomas à neuroinflamação nos pacientes com doença de Alzheimer.

“A conquista deste financiamento representa uma oportunidade única de trazer investimento exterior para a ciência brasileira e, desta forma, contribuir para aprimoramento de pesquisas conduzidas no nosso país e na América Latina”, reforça Cristiano. 

Segundo Heather M. Snyder, Ph.D., vice-presidente de Relações Médicas e Científicas da Associação de Alzheimer, um dos objetivos é promover a pesquisa de médicos de diversas origens e perspectivas em todo o mundo. “Como maior financiadora mundial sem fins lucrativos da ciência do Alzheimer e da demência, a Associação de Alzheimer tem orgulho de financiar cientistas clínicos. É uma necessidade importante em nossa área apoiar especialistas tanto em pesquisa quanto em atendimento ao paciente”, pontua Snyder. 

Leia também: 5 assuntos sobre saúde e bem-estar para ficar atento em 2024

Ângelo Brandelli Costa

Professor Angelo Brandelli coordenou pesquisa sobre HIV/Aids em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde. / Foto: Giordano Toldo

O professor da Escola de Ciências da Saúde e da Vida e dos programas de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde, Psicologia e Sociologia e Ciência Política, Angelo Brandelli Costa, coordenou a pesquisa Insights, experiências e perspectivas sobre o diagnóstico rápido de tuberculose, histoplasmose e criptococose em pessoas com doença avançada pelo HIV em Porto Alegre. O trabalho, desenvolvido em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) da Organização Mundial da Saúde (OMS) e alunos de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado da PUCRS, teve o objetivo compreender a viabilidade da implementação de um pacote para o diagnóstico rápido de infecções oportunistas, 

Em Porto Alegre, o estudo aconteceu em quatro locais: Grupo Hospitalar Conceição, Santa Casa de Misericórdia, Hospital de Clínicas e Associação Hospitalar Vila Nova. Além da PUCRS, a pesquisa acontece em parceria com a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Nesse processo, focou-se em coletar as percepções e vivências de profissionais e gestores da área da saúde por meio de grupos focais e entrevistas em profundidade com usuários que vivem com HIV. Estas entrevistas, como também a elaboração das estratégias de pesquisa, foram concebidas pelos alunos da PUCRS.  

Leia também: Disciplina de mestrado e doutorado fomenta a transformação de conhecimento em impacto

Para Angelo, este estudo tem um grande valor, por reforçar a parceria entre academia, sociedade civil, serviços de saúde e organizações unilaterais.  

“A união de diferentes atores foi fundamental para a estruturação e o sucesso da resposta da política de HIV/Aids no Brasil.  Ainda, esses resultados foram apresentados em seminário envolvendo hospitais, universidades e gestão municipal/estadual, além de reunião técnica com a gestão federal”, destaca o professor. 

Resultados da pesquisa 

hiv, aids

Estudo reforça parceria entre academia, sociedade civil, serviços de saúde e organizações unilaterais. / Foto: Envato Elements

Os resultados do estudo destacam a necessidade da colaboração interdisciplinar entre profissionais de saúde, gestores e pacientes para a implementação efetiva de políticas de atenção ao HIV/Aids. A análise dos dados coletados ressalta a relevância da velocidade no diagnóstico, bem como a necessidade de estratégias de educação em saúde para informar os pacientes sobre os benefícios da testagem e de cuidados necessários.  

Nesse sentido, a educação desempenha um papel fundamental ao estabelecer uma ponte para mitigar novas contaminações, ao mesmo tempo, em que promove conscientização e molda um novo panorama na saúde pública, integrando assim a prevenção e o tratamento. 

A pesquisa evidencia que a velocidade do diagnóstico é um fator crítico não apenas para o início imediato do tratamento, mas também para a sobrevivência em casos de exposição a infecções oportunistas. Todavia, o acesso ao diagnóstico rápido enfrenta desafios diversos, incluindo questões relacionadas à disponibilidade de insumos e recursos humanos.  

Além disso, o estudo identifica que a falta de compreensão sobre a importância da testagem e do tratamento, tanto por parte dos pacientes quanto dos profissionais de saúde, constitui um obstáculo que precisa ser abordado de forma abrangente para garantir resultados positivos no controle do HIV e das infecções oportunistas correlacionadas. 

Leia também: Dengue: confira 5 dicas para prevenir a doença

Com o fim da pandemia global por Covid-19, especialistas projetam que 2024 na área da saúde traga novas perspectivas na área de saúde e bem-estar. / Foto: Bruno Todeschini

Em 2023, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou encerrado o período de emergência sanitária para a Covid-19, e com o fim da pandemia, novas perspectivas na área de saúde e bem-estar voltaram ao centro de discussões científicas e mercadológicas. Conheça cinco assuntos que, segundo especialistas e pesquisadores da PUCRS, estarão em alta em 2024. 

1) Conexão entre dados para saúde 

As interfaces digitais fornecem dados sobre a nossa rotina, hábitos e práticas. Para que os sistemas de saúde possam funcionar de maneira mais assertiva, o compartilhamento e cruzamento dessas informações é um passo crucial. “A interoperabilidade envolve a padronização de dados e protocolos para permitir que diferentes sistemas de saúde compartilhem informações de forma eficiente e segura”, explica professor da Escola de Ciências da Saúde e da Vida e dos Programas de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica e Odontologia, Rafael Reimann Baptista. 

Nessa lógica, existe a cooperação de todos os profissionais, organizações de saúde e demais profissionais, estabelecendo uma construção de apoio, mais sólida e direcionada ao paciente a partir de uma perspectiva global de suas necessidades. 

“Isso inclui a proteção da privacidade e segurança dos dados dos pacientes, a integração de dados em tempo real para insights clínicos, com o aumento do acesso dos pacientes aos seus próprios dados e a melhoria da colaboração entre especialidades e instituições”, ressalta o professor. 

2) TeleHealth e recursos cruzados 

O uso das possibilidades desenvolvidas pela tecnologia na área da saúde está ainda mais presente, possibilitando que diferentes especialistas se conectem com a população em diferentes regiões. “TeleHealth é um termo amplo que engloba telemedicina e o uso de tecnologia para seguimento de pacientes. Existem diversas formas e cenários em que a tecnologia pode contribuir para melhorar a assistência aos pacientes”, destaca o decano da Escola de Medicina e professor Programa de Pós-Graduação em Medicina Pediatria e Saúde da Criança, Leonardo Araújo Pinto. 

Nessa construção, os pacientes que possuem necessidades mais específicas e que residem distantes de espaços hospitalares de referência, poderão ser os mais favorecidos.  

“Recentemente, muitos aplicativos e tecnologias vestíveis facilita o seguimento desses pacientes, reduzindo a necessidade de deslocamentos, e inclusive melhorando a capacidade dos centros de realizar e registrar o seguimento dos pacientes e controle das doenças crônicas, como asma, hipertensão e diabete”, elenca Leonardo 

Para a decana da Escola de Ciências da Saúde e da Vida e professora dos programas de pós-graduação em Educação e Gerontologia Biomédica, Andrea Gonçalves Bandeira, o acesso de maneira mais prática é uma construção que gerará maior eficiência quando falamos nessas tecnologias.  

“Além disso, a facilidade de acesso a sua jornada nos serviços de saúde e a possibilidade de informações confiáveis é outro ponto de destaque quando falamos em TeleHealth”, destaca a professora 

3) Tecnologias vestíveis 

A expectativa para 2024 é que algumas doenças possam ser erradicadas devido ao desenvolvimento de novas vacinas. / Foto: Cristine Rochol/PMPA

O uso de tecnologias vestíveis, aquelas que se conectam ao nosso corpo e trazem dados em tempo real, já é bastante utilizado em relógios inteligentes. As aplicações para essa tecnologia são as mais variadas, podendo estar presente de diferentes formas, como em roupas e tecidos e relógios mais assertivos.  

“Os dispositivos vestíveis continuarão a ser uma tendência, fornecendo dados em tempo real sobre a saúde dos usuários e promovendo um estilo de vida mais ativo e saudável”, destaca Rafael Baptista. 

4) Novas vacinas 

Com os investimentos na produção de vacinas no período pandêmico, os laboratórios buscam, atualmente, a descoberta de prevenções para outras doenças. “Durante a pandemia de Covid-19, a área de desenvolvimento de vacinas ganhou um impulso em relação às diversas tecnologias que podem ser utilizadas para o desenvolvimento de vacinas e prevenção de doenças infecciosas” explica Leonardo. 

Nesse ano, diversas doenças populares podem ser erradicadas, caso as vacinas sejam desenvolvidas e popularizadas. O Ministério da Saúde já incorporou a vacina contra a dengue no calendário vacinal do SUS, mas ela não será utilizada em larga escala em um primeiro momento devido a capacidade restrita de fornecimento de doses pelo fabricante.  

“Dessa forma, outras doenças infecciosas que aguardavam há anos pela possibilidade de prevenção com uso de vacinas têm se beneficiado dessas novas estratégias e tecnologias. Para citar exemplos recentes, algumas doenças infecciosas de alto impacto vêm recebendo lançamentos na área de imunizações: dengue, vírus sincicial respiratório (principal causa de bronquiolite) e pneumococo (principal causa de pneumonia). Essas intervenções podem provocar uma grande mudança, para melhor, na epidemiologia das doenças infecciosas”, explica o professor. 

5) Saúde mental como recurso de saúde pública 

A saúde mental tem um impacto direto na qualidade de vida das pessoas. No período de enfrentamento a Covid-19, depressão e ansiedade aumentaram mais de 25% apenas no primeiro ano da pandemia. Hoje, a sociedade está vivendo as consequências desse período, e os jovens são os mais afetados: conforme o relatório anual do Estado Mental do Mundo, divulgado pela Sapien Labs, o número de pessoas na faixa etária dos 18 aos 24 anos relatando queixas de saúde mental no Brasil é maior quando comparado as pessoas que tem entre 55 e 64 anos.  

Saúde mental e qualidade de vida andam lado a lado, estabelecendo uma correlação mútua para uma vida com maior qualidade. O professor Leonardo Pinto explica que muitos pacientes com doenças crônicas costumam ser mais suscetíveis a problemas de saúde mental, interferindo diretamente na adesão ao tratamento e controle da doença. “Dessa forma, diversas especialidades médicas têm colocado foco também nas medidas que podem promover a saúde mental dos pacientes com doenças crônicas”, contextualiza. 

“Frente ao todo contexto atual, enfrentamos muitos desafios na Rede de Atenção Psicossocial, com uma demanda maior que a oferta de serviços e com a necessidade de cada vez mais preparar profissionais da saúde qualificados para a atuação na promoção da saúde mental e na atenção psicossocial, que pressupõe um olhar ampliado e uma atuação interprofissional. Com isso, a formação em saúde, seja ao nível de graduação ou pós-graduação, precisa estar conectada aos desafios da sociedade e preparada para auxiliar na resposta a estas demandas”, afirma Andrea. 

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GRADUAÇÃO PRESENCIAL

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A natação é considerada um dos exercícios mais completos por movimentar bastante o corpo. / Foto: Gilson Oliveira

Cuidar da saúde é uma das metas mais citadas no começo de um novo ano. No entanto, priorizar o bem-estar físico e mental deve ser uma prática mantida ao longo de todos os meses. Mudar pequenos hábitos e adotar alguns cuidados pode ser um caminho para se manter saudável. 

O médico cardiologista Mário Wiehe, professor da Escola de Medicina da PUCRS, reuniu sugestões para auxiliar no cuidado com a saúde. Confira: 

1. Cuide do seu IMC

Manter o peso compatível com a sua altura, ou seja, não ultrapassar o Índice de Massa Corporal (IMC) de 27, previne várias doenças crônicas de elevada prevalência, como a diabetes, e a morbimortalidade associada com estes fatores de risco. Para calcular o IMC é preciso dividir seu peso (em quilos) pela sua altura (em metros) ao quadrado, ou seja: IMC = Peso ÷ (Altura × Altura). Caso o resultado for acima de 27, o indicado é procurar o acompanhamento médico de um especialista.

2. Alimente-se bem

Ter uma alimentação saudável é essencial para a saúde. Uma dica básica é reduzir a ingestão de produtos industrializados e conservados em sais de sódio, além de evitar ou reduzir a adição de sal (cloreto de sódio) aos alimentos. Saiba como se alimentar de forma saudável.

3. Faça exercícios

Mantenha ou comece a praticar atividades físicas aeróbicas por, pelo menos, 150 minutos por semana – ou seja, 3 sessões da 50 minutos. Exercícios em academia, funcionais ou resistidos (musculação) são complementos necessários para melhorar a autonomia, força muscular e a autoestima.  

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4. Procure reduzir ou eliminar maus hábitos

Entre as mudanças de hábitos de vida, a cessação do tabagismo tem lugar de destaque, reduzindo o risco de infarto, enfisema pulmonar, bronquite crônica e vários tipos de câncer, especialmente de pulmão, bexiga, laringe e esôfago. Evitar uso abusivo de bebidas alcoólicas, energéticos e refrigerantes também é benéfico para a saúde.

5. Pratique atividades que lhe proporcionem bem-estar

Iniciar ou manter atividades artísticas, hobbies, esportes coletivos e viagens de turismo geram bem-estar e contribuem para a saúde mental. Ter contato (mesmo que virtual) com amigos e desfrutar de momentos de lazer também são atividades que geram prazer e devem ter espaço na nossa rotina. Lembre-se de que o trabalho é importante em nossas vidas, mas em excesso pode desencadear doenças físicas e transtornos emocionais. Uma atividade que tem como objetivo promover momentos de relaxamento, bem-estar e conexão consigo mesmo é a meditação. Se essa prática ainda não está inserida no seu dia a dia, saiba como começar a meditar. 

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