Como criar um programa de liderança inovador e prático? Esse foi o questionamento que a professora Rossana Caetano, da Escola de Negócios, manteve em seu pensamento ao criar o Eu, Líder, que, com sete oficinas práticas e dinâmicas, une culinária, mente, corpo e emoções. Ministrados por chefs de cozinha, especialistas em corpo, mente, relacionamento intercultural e entre gerações, os encontros incentivam os líderes a exercitarem o autoconhecimento para obterem êxito ao lidar com equipes. A primeira edição do programa foi realizada com 40 gestores da Dell EMC entre outubro de 2016 e março de 2017. A ideia agora é expandir para outras empresas, sempre adaptando as oficinas de acordo com as características do local de trabalho. Empresas que se interessarem pelo programa podem entrar em contato pelo telefone (51) 3320-3547.
Segundo a professora, o que torna o trabalho original e único é o modelo inovador. “Quando falamos em cursos de liderança, as pessoas logo pensam em palestras, que não funcionam muito bem na prática. O programa é uma imersão que tira os participantes da zona de conforto”, salienta. Para ser um bom gestor, Rossana cita que dois pilares emocionais são essenciais: autoestima boa e maturidade. “Destas bases saem várias vertentes, como empatia, humildade, espírito colaborativo, inspiração e exemplo”, destaca. Ela faz uma ressalva: “a liderança é inata para algumas pessoas, mas existem casos em que precisa ser desenvolvida, e a base de tudo é a estrutura emocional”.
A gerente sênior de TI da Dell EMC, Luciane Furini, participou do programa e aponta características que ficaram visíveis nas oficinas e que devem ser levadas para o dia a dia na empresa, como flexibilidade, adaptação e criatividade. “O grande diferencial do curso Eu, Líder foi trazer uma abordagem que fugiu do modelo padrão de sala de aula, além de tratar de aspectos que visam especificamente o ponto de vista dos líderes” afirma. Ela também explica que o programa auxiliou na compreensão do papel do líder e na posição que ele tem dentro de uma organização. “A possibilidade de atuar em grupo e colocar conceitos em prática, como na oficina de culinária, permitiu que as atividades propostas nos sete módulos fossem muito mais ricas para trabalhar os aspectos subjetivos do comportamento de um líder”, aponta.