A forma como nos relacionamos com as mídias sociais se transforma todos os dias. Na última década, informações e opiniões passaram a ecoar pelo mundo com facilidade e rapidez, fenômeno que derrubou barreiras de comunicação entre cidades, países e continentes. É fácil perceber que a internet oportunizou algo que hoje é completamente normal – principalmente para quem nasceu após os anos 2000. O que muitas vezes não recebe a nossa atenção são os ruídos que acompanham a mensagem, originando as fake news.
Em um contexto em que as pessoas não apenas participam como protagonizam a produção de conteúdo nas redes sociais, é fundamental saber identificar o que é verídico e tem embasamento do que não tem. Combater a desinformação e entender como a usabilidade das redes sociais vem se transformando são alguns dos propósitos da educação midiática.
Você já refletiu alguma vez sobre esse tema? Pare um minuto para pensar todos os canais dos quais você consome informação e como eles são diferentes. A educação midiática reconhece as funções dos meios de comunicação e informação nas nossas vidas e nas sociedades democráticas. Ou seja, desenvolve competências para avaliar as fontes de informação com base em como elas são produzidas e para quais audiências são distribuídas.
Para a UNESCO, é importante pensar em estratégias de educação midiática para criar uma sociedade inclusiva e baseada em conhecimento. A mídia e a informação são centrais para democracia, pois auxiliam a moldar percepções, crenças e atitudes das pessoas. Com o aumento do conteúdo gerado pelos usuários, a educação midiática é fundamental para saber “navegar” nesse contexto.
O professor universitário Clay Shirky escreveu, em 2010, que estávamos vivendo em uma cultura de extrema participação. Dez anos depois, muitos usuários migraram de criadores de conteúdo para consumidores. Isso é chamado de navegação passiva – quando o usuário passa mais tempo consumindo conteúdo do que compartilhando suas próprias ideias.
De acordo com Social Media Trends 2020 do Hootsuite, 97% das pessoas que responderam estar conectadas à internet usam mídias sociais; destas, 30% são millenials e 28% fazem parte da Geração Z. Em 2019, o crescimento de usuários na plataforma chinesa TikTok chamou atenção do mundo. O Relatório Social Mundial da Global Web Index (GWI) de 2020, apontou que 69% dos usuários desta rede estão entre os 16 e 24 anos. No entanto, a forma de utilizar essas ferramentas muda de indivíduo para indivíduo e, por causa desse movimento, as marcas têm prestado cada vez mais atenção nos novos usos de mídias sociais.
Já o report da GWI deste ano, mostrou que a Geração Z, por exemplo, está tentando adotar hábitos de mídia social mais saudáveis: não apenas mudando o tempo que passam nas plataformas, mas também como as usam. Em comparação com 2020, mais usuários dizem que postar sobre sua vida pessoal é uma das principais razões para usar as redes. Isso pode estar ligado à tendência de postagem casual e ao surgimento de novos layouts como o “photo-dump”. Agora, essa estética menos polida está em alta, movimento que também é positivo, já que pesquisas mostram que quando estamos ativos nas mídias sociais temos uma experiência mais positiva do que quando somos passivos.
Nesse cenário de mudanças, o papel dos profissionais de comunicação muda o tempo inteiro. De acordo com Pedro Sellos, jornalista e professor na Universidade Americana em Dubai, os principais fatores que motivaram os grandes produtores de notícia e conteúdo a pensarem em outras alternativas foram a queda no número de assinantes de jornais, o aumento da concorrência e a diminuição da receita.
A solução seria os Media Labs, laboratórios de inovação que valorizam a interdisciplinaridade, pesquisa, tecnologia e o “tentar sem medo de errar”. Na Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos da PUCRS, também trabalhamos com o modelo de laboratório experimental. Assista ao depoimento da professora Cristina Lima e conheça o Colab.
Nas áreas da Publicidade e da Comunicação Empresarial, os professores buscam cada vez mais interação com pessoas reais: mais gente de verdade e personalização e menos mensagens prontas. Qual foi a experiência mais legal que você já teve com uma marca? Nessa experiência, você notou traços de uma comunicação mais humanizada?
Já vimos que a forma de utilizar as mídias sociais muda o tempo todo e varia de acordo com o usuário. Segundo o report da GWI de 2020, a Geração Z e os millenials costumam ter perfis em cerca de nove mídias sociais diferentes. Já a Geração X está, em média, em sete. Os baby boomers aparecem com menos perfis, uma média de cinco. Todas as gerações estão conectadas em várias mídias, mas isso não quer dizer que todos as utilizam da mesma maneira. Por isso, entender como as mídias digitais funcionam é fundamental para não disseminar fake news. Neste post, reunimos cinco dicas de como identificar notícias falsas.
A educação midiática tem um papel muito importante para o exercício da cidadania e dos processos democráticos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou um programa de enfrentamento à desinformação nas eleições de 2020, em parceria com 48 empresas. Em 2019, promoveu também o Seminário Internacional de Fake News, com discussões pertinentes para o momento em que vivemos. No final do evento, foi produzido um livro relatando o que foi abordado por lá. Um dos dados presentes na publicação aponta que mais de 2 milhões de contas são banidas por mês no WhatsApp, 75% por meio do uso da inteligência artificial.
A nossa relação com o mundo da informação é extremamente mutável. É preciso que os profissionais de comunicação compreendam esses contextos e saibam se adaptar com ética e inovação. Mas, lembre-se: todos nós somos responsáveis pela conscientização dos usuários de mídias sociais.
Curtiu esse conteúdo e quer saber mais sobre assuntos relacionados à comunicação social? Ouça o Podcrast, o podcast da FAMECOS.
Quase metade da população mundial, cerca de 3,8 bilhões de pessoas, utiliza de alguma forma as mídias sociais. O dado é um dos resultados da pesquisa desenvolvida pelo professor Cláudio Sampaio, da Escola de Negócios, que analisa o engajamento do cliente nas redes sociais. Intitulado Customer engagement in social media: a framework and meta-analysis (Engajamento de clientes/consumidores nas mídias sociais: modelo e metanálise), o estudo conduzido pelo docente, em parceria com outros pesquisadores, foi publicado recentemente no Journal of The Academy of Marketing Science, um dos principais periódicos mundiais de marketing, e na Keller Center for Research da Baylor University, fonte confiável de pesquisa acadêmica na área.
A pesquisa aponta que a importância do envolvimento do cliente por meio da mídia social disparou nos últimos anos. Médias e grandes empresas do mundo todo investem cerca de 11% de seus orçamentos de marketing visando especificamente plataformas de mídia social como Twitter, Instagram, Facebook, Pinterest e LinkedIn.
O professor Cláudio Sampaio explica que esses investimentos não são realizados apenas com o objetivo de aumentar as compras imediatas, mas também para criar confiança, compromisso e para construir relacionamentos positivos de longo prazo com seus clientes
Os estudos realizados até então encontraram evidências inconclusivas para sugerir que o engajamento do cliente equivale a um aumento positivo no desempenho da empresa. Assim, as empresas têm cada vez mais dificuldade em medir o retorno financeiro desse marketing de mídia social voltado para a criação de um envolvimento significativo com o cliente.
A pesquisa Customer engagement in social media: a framework and meta-analysis foi idealizada com o objetivo de sintetizar as múltiplas perspectivas da literatura de engajamento do cliente nas mídias sociais. O artigo apresenta uma análise empírica abrangente dos motivadores e consequências do engajamento do cliente, sugerindo sob quais condições esse engajamento nas mídias sociais é mais ou menos eficaz.
Os resultados do projeto revelam que o engajamento do cliente nas mídias sociais é impulsionado pela satisfação, emoções positivas e confiança, mas não pelo comprometimento. A satisfação é um indicador mais forte do engajamento do cliente em alta (vs. baixa) conveniência, B2B (vs. B2C) e Twitter (vs. Facebook e Blogs).
Sampaio explica os resultados sobre as principais plataformas de mídia disponíveis. Por exemplo, com a pesquisa, o Twitter é indicado como a plataforma de mídia mais provável para melhorar o engajamento do cliente por meio da satisfação e emoções positivas. A rede oferece um mecanismo rápido e eficaz de comunicação via mídia social, devido ao seu limite padrão de contagem de palavras.
Já o Facebook, por outro lado, está atualmente sofrendo um declínio de 50% no envolvimento do cliente como resultado de feeds de notícias informativas e da falta de confiança do usuário. No caso do Instagram, são escassos os dados disponíveis para estabelecer relações claras de engajamento do cliente, já que a plataforma ainda é relativamente nova.
Com o estudo, notou-se que o engajamento do cliente também tem um valor substancial para as empresas, impactando diretamente o desempenho da marca, a intenção comportamental e o boca-a-boca. Assim, o consumo ligado a afetividades, sentimentos e simbologias (hedônico) rende um engajamento quase três vezes mais forte do cliente para os efeitos do desempenho da empresa do que aquele consumo voltado a certo objetivo (utilitário).
Porém, como ressalta o professor, ao contrário da sabedoria gerencial convencional, o boca-a-boca não melhora o desempenho da empresa nem media os efeitos do engajamento do cliente no desempenho da empresa.
“As descobertas desta pesquisa ajudam a resolver inconsistências em trabalhos anteriores, testando se o envolvimento do cliente é motivado por satisfação, emoções positivas, confiança e comprometimento”, complementa Sampaio.
A pesquisa foi publicada no Keller Center Research Report (KCRR), periódico que apresenta as principais publicações acadêmicas do mundo nas áreas de marketing, vendas, gestão, tecnologia e ética. O KCRR é desenvolvido pela Keller Center for Research da Baylor University, dos Estados Unidos, considerada uma fonte confiável de pesquisa acadêmica de ponta posicionada para que as empresas utilizem conteúdo acadêmico relevante e imparcial da revista para informar e aprimorar suas práticas de negócios, em especial para o setor imobiliário. Está ligado a Hankamer School of Business que possui diferentes programas bem classificados entre as universidades americanas de negócio, combinando aprendizagem em sala de aula, experiência prática no mundo real, uma base sólida em valores éticos e uma visão global.
A pesquisa ainda recebeu o prêmio de Melhor Artigo em Marketing Publicado em Periódicos Internacionais no IX Encontro de Marketing (EMA 2021) promovido pela Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (Anpad). Apesar de a publicação ser recente, o artigo já possui mais de 50 citações de acordo com o Google Scholar.
Que o TikTok é a rede social da pandemia todo mundo sabe, mas até quando essa onda pode durar? Qual o segredo por trás do sucesso da rede? O que o público espera da plataforma? Essas são algumas das perguntas que os estudantes do curso de Publicidade e Propaganda da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos da PUCRS, orientados pelo professor Ilton Teitelbaum, buscaram responder com a pesquisa O Crescimento do TikTok e o Impacto da Pandemia nos Usuários de Redes Sociais.
Antes de mais nada, é importante entender o que é o TikTok e de onde ele surgiu. Trata-se de uma rede social para o compartilhamento de vídeos curtos, com até três minutos de duração, na qual os usuários contam com diferentes ferramentas de edição e podem incluir filtros, legendas, trilhas sonoras, gifs e efeitos de forma prática e intuitiva.
Seu conteúdo é baseado em tendências e os usuários realizam challenges (desafios), dublagens, imitações e coreografias. Isso instiga a participação de outras pessoas e atrai, principalmente, o público jovem. Além disso, sua aba explorar possui um apelo para a viralização de conteúdo, fator determinante para o crescimento e o sucesso do TikTok. Foi essa característica que levou a jovem Sofia Müller, que, hoje, possui cerca de 50 mil seguidores na rede social, a produzir conteúdo para o aplicativo.
“O TikTok oferece chance para pessoas desconhecidas viralizarem. Eu consegui fazer a minha marca de roupas crescer através da rede”, comenta.
Em 2017, o TikTok, ainda bem diferente do que conhecemos hoje em dia, comprou o aplicativo Musical.ly e a união de ambos é a rede social que conhecemos hoje em dia. O início da pandemia, em 2020, foi um momento marcante na história da rede, pois foi quando ultrapassou dois bilhões de downloads nas lojas de aplicativos. De acordo com levantamento realizado pela Global/WebIndex, já existem cerca de sete milhões de usuários cadastrados no Brasil, que gastam cerca de uma hora por dia no aplicativo.
Uma das características é a monetização de seus usuários através de rubis, o dinheiro virtual do aplicativo. Os usuários podem recebê-los de sua audiência, durante lives, ou através de tarefas ou indicação de pessoas para que baixem a plataforma.
Para o influenciador digital Lucas Ruschel, que ingressou no app no período da crise sanitária de Covid-19, o que mais chamou atenção foi o aumento repentino no número de usuários. Com mais de 150 mil seguidores, ele acredita que a pandemia tenha sido o fator decisivo para esse crescimento. Sua hipótese conta com o apoio da psicóloga Mariah Paranhos. Segundo ela, “sempre tem um aplicativo do momento que talvez venha até de uma necessidade da sociedade propriamente”. Para Mariah, a necessidade suprida pelo TikTok é a falta de contato humano durante a pandemia, período em que se popularizou no Brasil.
Outro número que aumentou durante a pandemia foi o de pacientes de Mariah, que revela que a questão do TikTok sempre acaba se tornando pauta entre os adolescentes. No entanto, ela alerta que as redes sociais são potenciais vícios e que é importante saber de forma clara qual é o seu objetivo com o aplicativo para utilizá-lo sem preocupações.
O potencial de viralização é outro perigo da rede ao pensar em saúde mental, pois, como apontado pela psicóloga, uma pessoa que é beneficiada pelo algoritmo em algum momento pode, rapidamente, cair no esquecimento. Isso pode gerar frustrações dependendo da personalidade e da forma com que esse indivíduo lida com as redes sociais.
A professora da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos Gabriela Kurtz acredita que sim, o TikTok continuará. Mas, de acordo com ela, pode ser que a rede deixe de ser a “febre” que é atualmente. Isso porque um dos fatores que contribuem para manter as pessoas engajadas na plataforma é o tédio, que tende a se tornar menos frequente à medida que as coisas voltem à normalidade.
A opinião dos usuários do TikTok sobre sua durabilidade varia muito. Lucas acredita que dificilmente ele deixe de existir, mas que, de fato, há chances de que os números caiam. Já Sofia crê que é uma rede momentânea e, portanto, tem prazo de validade.
Esse aspecto chamou a atenção dos integrantes do grupo que realizou a pesquisa, incluindo o estudante Rodrigo Ruschel, que afirmou ter sido surpreendente perceber quantas pessoas consideram essa uma rede social momentânea e afirmaram não ter pretensão de utilizá-la após a pandemia.
Como parte da pesquisa, jovens de 18 a 24 anos de Porto Alegre e região foram convidados a responder um questionário sobre o uso de redes sociais na pandemia. Ao todo, foram obtidas 223 respostas, sendo 63,2% de mulheres, 37,2% de homens e 0,4% de pessoas que se identificaram como outros. A partir das respostas, foi possível ver, em dados, como é o comportamento dessa faixa da população nas redes.
Enquanto mais da metade dos jovens não alteraram seu consumo de rádio e jornal durante a pandemia, quando se fala em televisão e redes sociais a situação é diferente: aproximadamente quatro a cada dez aumentaram pouco o consumo de televisão e mais de 60% o de redes sociais.
Dentre as redes favoritas desse público, ocupam o topo do ranking, respectivamente, o Instagram, o WhatsApp e, é claro, o TikTok. Praticamente metade dos jovens afirmou utilizar redes sociais de duas a quatro horas por dia.
Quando se fala em destaques da pandemia o resultado já é o esperado: Instagram e TikTok foram os aplicativos que mais chamaram atenção no período, além disso, foram apontados como os que fornecem a melhor visibilidade para influenciadores e para usuários comuns, o maior poder de viralização para vídeos e o maior potencial de destaque para o pós-pandemia.
Embora a maioria do público utilize o TikTok, quase 40% afirmaram ainda não serem usuários da plataforma. Entre os motivos apresentados para isso, destacam-se a negação de ter mais uma rede social em sua vida, a falta de identificação com o público do aplicativo e o medo de se tornar um usuário excessivamente ativo. No entanto, foi, também, apontado o que faria com que esses jovens ingressassem à rede, sendo os principais atrativos a disponibilidade de conteúdos mais diversificados e a criação de grupos e/ou comunidades dentro do aplicativo.
Entre os jovens que já utilizam a plataforma, quase todos afirmaram ter realizado o download como forma de distração (94,3%) e uma parcela significativa para pesquisa de referências (21,4%). A rede também mostrou ser mais utilizada durante a noite e com uma participação maior das mulheres do que dos homens, sendo a maior parte deles usuários que apenas visualizam os conteúdos (58,8%) e o menor percentual o que visualiza, posta e interage (apenas 9,2%).
Eles sugerem, ainda, que, para o sucesso do TikTok ser ainda maior, falta interação entre os usuários, suporte aos criadores de conteúdo e alterações no layout da plataforma. Para eles, a rede social perfeita é formada pela característica “good vibes” do Instagram, pela privacidade encontrada no WhatsApp e pela descompressão apresentada pelo Tiktok.
O estudo O Crescimento do TikTok e o Impacto da Pandemia nos Usuários de Redes Sociais foi elaborado pelos/as estudantes André Barcellos, Caroline Hennicka, Felipe Paes, Julia Prado, Pedro Tassoni, Rafael Domingues, Rodrigo Ruschel, Thaísa Zilli Batista, Uillian Vargas e Vinicius Mourão, da disciplina de Projeto de Pesquisa de Mercado em Publicidade e Propaganda, ao longo do primeiro semestre de 2021.
“Essa disciplina foi uma das que mais contribuíram para o nosso aprendizado, pois precisamos gerenciar uma equipe, dividir tarefas, trabalhar com prazos e, além disso, elaborar uma pesquisa completa, com início meio e fim, comparando etapas qualitativas e quantitativas”, relembra Rodrigo.
Em sua etapa qualitativa, a pesquisa contou com 12 entrevistas em profundidade, sendo oito delas com jovens de 18 a 24 anos da região de Porto Alegre, duas com influenciadores digitais do TikTok (Lucas Ruschel e Sofia Müller), uma com uma psicóloga (Mariah Paranhos) e outra com uma comunicadora social (Gabriela Kurtz). Depois, na fase quantitativa, foram 223 respostas válidas em uma coleta feita por meio de questionário online.
Muito mais do que um espaço para procurar oportunidades de trabalho, o LinkedIn, que é considerado a maior rede social profissional do mundo e uma das que mais crescem, é um ótimo ambiente para se conectar com outras pessoas. Além de manter seu perfil atualizado, é importante entender como a rede funciona. Confira dicas do PUCRS Carreiras de como produzir conteúdo no seu perfil.
Antes de começar a produzir defina o formato do seu conteúdo: post no feed ou artigo. O primeiro é mais simples, com um limite de 1.300 caracteres, ideal para abordagens mais diretas. Já o artigo não tem limite de tamanho e a ideia é que seja um texto mais aprofundado, com materiais extras e outros elementos que sirvam de embasamento.
Ao publicar um texto, foto ou vídeo, tenha em mente quem vai consumir esse conteúdo. A abordagem deve ser objetiva, sem frases muito longas e com ideias, conceitos e linguagem que gerem identificação e proximidade com o público.
Não poste apenas para manter a frequência das publicações. Escolha conteúdos que tenham valor para você e para o seu público. Podem ser coisas simples, como dicas, sugestões e comentários, ou até mesmo uma história, case ou experiência pessoal. Lembre-se de que é importante apresentar sempre embasamento e, se possível, conectar com o contexto atual.
O que você acharia mais interessante: um textão complexo e sem recursos visuais ou um post com referências legais, links para informações extras e uma foto que ilustre o assunto discutido? Se você respondeu a segunda opção, saiba que a maioria das pessoas também pensa assim. Coloque-se sempre no lugar de quem consome seus conteúdos de forma estratégica.
Existem muitas formas de falar sobre o mesmo tema e é preciso ter coerência com o que você compartilha. Quando for abordar algum assunto, estude, pesquise e observe o que quem tem propriedade na área pensa a respeito. Se for uma questão sensível ou polêmica, tenha ainda mais cuidado e empatia.
Leia também: Como utilizar as redes sociais para potencializar seus negócios
Se você não sabe muito sobre engajamento, métricas, alcance e outras técnicas utilizadas para ter mais visibilidade nos ambientes digitais ou se quer aprofundar o conhecimento na área, este conteúdo é para você. O professor Francisco Lemos, dos cursos de extensão em Instagram e Google Analytics para Negócios preparou algumas dicas valiosas sobre práticas simples que podem te ajudar muito.
Os dois cursos tem conteúdos programáticos sobre técnicas de marketing digital com o uso de algumas das principais ferramentas digitais focadas em ajudar a criar ou expandir seus negócios. Inscreva-se nos cursos de Instagram ou Google Analytics e comece a migrar ideias do papel para o digital. Confira as dicas do especialista:
Além de poder gerar problemas para sua marca, comprar seguidores ainda mascara seus resultados. Ao fazer isso a tendência é que contas falsas sigam seu perfil, baixando o engajamento e, consequentemente, a relevância.
Muitas pessoas “famosas” têm milhares de seguidores, mas pouquíssimas curtidas, comentários e interações em geral. Isso é um dos resultados da compra de seguidores, por exemplo.
Planejar o que você quer alcançar, qual o público com quem deseja se relacionar e o propósito da sua marca ajudará a organizar o seu cronograma de postagens, definir estilo e linguagem, entre outros.
O Instagram, assim como outras redes, tem o estúdio de criação. Ele te ajuda a programar as postagens e visualizar melhor como ficará o seu feed. Crie conteúdo que complemente sua estratégia de base.
Se você tem uma loja virtual ou presta serviço, não poste somente conteúdos relacionados a vendas ou captação. Insira materiais gratuitos que ajudem as pessoas e que mostrem a relevância do seu serviço para a vida delas.
Caso você tenha um mercado, por exemplo, que tal disponibilizar conteúdos com dicas de receitas, decoração ou utensílios úteis?
As plataformas digitais estão sempre inovando e criando novas funcionalidades para incentivar que usuários e usuárias passem cada vez mais tempo utilizando seus serviços. Sabe aqueles gifs, figurinhas ou filtros que você AMA? Pois é, eles foram pensados exatamente para que você interaja.
Fique atento aos lançamentos e como você pode aproveitar o que está “bombando” no momento, como memes e coisas engraçadas, para se conectar com seu público.
Não existe uma fórmula mágica para saber quantos posts você deve fazer. Recomenda-se que haja publicações de duas a três vezes por semana, mas isso pode variar. Depende muito da sua necessidade e do comportamento de quem acompanha a sua conta.
Faça testes, escute o que a sua audiência diz e compare o que funciona melhor para a sua marca. Algumas coisas que ajudam: inserir hashtags, localização, marcar parceiros nas fotos e incluir chamadas para ação, incentivando que as pessoas curtam, compartilhem e comentem.
Para o professor Leandro Karnal, “universidades compartimentadas, ensinando conteúdos fixos, que se transmitem de uma geração a outra, estão condenadas pela própria transformação técnica da sociedade”. Um dos palestrantes mais solicitados do País e famoso nas redes sociais – mantém um grupo no Facebook com 68 mil membros e sua página conta com 1,5 milhão de seguidores –, defende que os cursos superiores reforcem a Filosofia mais do que nunca, no mundo ultratécnico, ultramecanizado, extremamente industrializado e com todos os recursos de internet. “Não pode haver um programador de computadores que não tenha estudado lógica formal aristotélica, não pode haver um médico que não tenha estudado ética filosófica, não pode existir um engenheiro que não tenha estudado, por exemplo, urbanismo e outras questões fundamentais para pensar o humano.”
Sobre o seu alcance nas redes, ao lado de outros professores, Karnal acredita que há uma difusão no acesso a informações. “É difícil explicar o fenômeno. Posso recorrer a uma profecia do século 19, de Marx, que dizia que no futuro tudo se transformaria em mercadoria, inclusive o conhecimento, ou McLuhan, de que o meio e a mensagem estão fundidos – significado e significante.”
Gaúcho de São Leopoldo, mora há décadas em São Paulo, onde leciona na Universidade Estadual de Campinas. Historiador, tem especialização em História da América e doutorado em História Social, com pós-doutorado pela Unam (México) e CNRS (Paris). Participa de cursos do Pós PUCRS Online pelo terceiro ano consecutivo. É um dos convidados de cinco modalidades atuais: A Moderna Educação: Metodologia, tendências e foco no aluno; Educação Transformadora: Pedagogia, Fundamentos e Práticas; Filosofia e Autoconhecimento: Uso Pessoal e Profissional; Psicologia Positiva, Ciência do Bem-Estar e Autorrealização; e Gestão de Pessoas: Carreiras, Liderança e Coaching. Nesses, ministra, respectivamente, as disciplinas A Cultura no Ambiente Educacional: da Sala de Aula ao Grupo de WhatsApp, com a professora Roselane Costella, da UFRGS; Uma Breve História da Humanidade: lições para a educação no século XXI, com Alexandre Anselmo Guilherme, da Escola de Humanidades; História da Filosofia: ser, conhecer, dizer, com Leonardo Agostini, também da Escola de Humanidades; Muito obrigado! O papel da gratidão, ao lado de Irani Argimon, da Escola de Ciências da Saúde; e Atalhos da sabedoria: maestria do ser e espiritualidade, com Wagner de Lara Machado, também da Escola de Ciências da Saúde.
Em 1996, Karnal participou da sua primeira banca de doutorado na PUCRS. Fez parte da mesa de José Alberto Baldissera, que defendeu tese em Educação. Confira mais de seu pensamento em entrevista exclusiva ao portal da PUCRS.
O senhor faz parte de cinco cursos da PUCRS. Sente diferença entre os perfis de alunos?
Os cursos produzem culturas específicas. As pessoas do Direito não são iguais às pessoas de Finanças, os alunos da área de Humanidades são muito distintos dos de outras áreas. Eu ainda não toquei, eu creio, em outras culturas, como Engenharia e Medicina, que ainda são mais específicas. Os alunos são atraídos para um curso porque tem um perfil. Eu reconheço quase imediatamente se estou numa sala com engenheiros ou filósofos.
Esses cursos se propõem a ter uma multiplicidade de perfis pelos temas que abrangem.
É um impulso universal, mas muito forte aqui na PUCRS, que eu gosto em particular, o caráter de universidade. Ela existe desde que surgiu, no ocidente europeu, na cidade de Bolonha, no século 11, como um convívio de saberes. A universidade era não um espaço para eu me tornar exclusivamente um filósofo ou um doutor em leis, mas onde eu convivia com exposições à questão estética da arte, da música, da literatura e do próprio encontro estudantil. Grandes e boas universidades, e esse curso é uma prova de que a PUCRS busca o mesmo objetivo, estão trabalhando com a ideia de dissolução de barreiras. Claro, há coisas que só o engenheiro estudará, o médico ou o filósofo. Mas eles serão muito melhores se tiverem convívio ou exposição a outras metodologias e maneiras de ver o mundo. Isso que é universidade e não uma faculdade isolada. Passei por áreas de convívio aqui. Até o ato de conversar com colegas é um ato transformador no sentido humanístico da palavra: perceber diferenças, comportamentos, distinções, idiossincrasias, para eu reforçar meu ponto de vista ou modificá-lo.
“Grandes e boas universidades, e esse curso é uma prova de que a PUCRS busca o mesmo objetivo, estão trabalhando com a ideia de dissolução de barreiras. Claro, há coisas que só o engenheiro estudará, o médico ou o filósofo. Mas eles serão muito melhores se tiverem convívio ou exposição a outras metodologias e maneiras de ver o mundo.”
O senhor vê que esse é o caminho das universidades em um contexto em que profissões estão enfraquecidas pelas tecnologias e há uma crise de emprego?
A tendência global hoje é das universidades saírem do campo de transmissoras de conhecimento para produtoras de atitudes e indagações. Mais do que nunca tenho visto que servem e funcionam como não para a formação de uma profissão, mas de uma atitude indagadora e de um posicionamento, para usar uma palavra difícil, de uma reformuladora de epistemologias, de busca de verdade, de validação da verdade, e de métodos para produzir novas verdades. De fato, como você lembra, tudo o que me ensinaram ficará defasado. E o Yuval Harari disse, no seu último grande pronunciamento sobre educação em um congresso em Portugal, que somos a primeira geração que não sabe o que ensinar à seguinte. E eu diria assim: nós não sabemos quais as técnicas serão utilizadas, quais serão as profissões em 20 anos, mas, independentemente disso, teremos que dar resposta a questões relativas a quem eu sou, que função exerço na sociedade, quais são os valores e os modelos de busca de profissão, de modelo de ação. Universidade compartimentada, ensinando conteúdos fixos, que se transmitem de uma geração a outra, estão condenadas pela própria transformação técnica da sociedade.
Como a tecnologia pode vir de suporte a esse modelo?
Restaurando uma noção humanística de que a tecnologia é um suporte e não objetivo. Meu objetivo não é o computador, nem a rede social, nem a internet, meu objetivo é utilizar essas ferramentas, recursos e paradigmas para atingir o conhecimento e a verdade, a transformação da sociedade. Pra eu não ser possuído pelo computador, para não cumprir aquelas profecias negativas de Admirável Mundo Novo, de Huxley, ou de sociedades como a prevista por Fritz Lang, em Metrópolis, no cinema alemão do entre guerras, que serve à tecnologia. É preciso estudar muito a tecnologia, é preciso dominar linguagens tecnológicas, é preciso fazer tudo isso pra que eu não dependa de tecnologias, não seja escravo delas e que não entenda que o objetivo do 4G é ser plataforma do 5G, o objetivo do 4G, do 5G ou do 50G, quando eu já estiver fora deste mundo, é sempre servir às pessoas, que se comuniquem mais, pensem mais, tenham acesso a informações mais verdadeiras. Por isso, universidade também é um centro de educação de valores e não de técnicas. Essa techne, uma expressão da filosofia grega, tem que estar a serviço de uma ação humana ou ela será não só inútil, mas perigosa.
“Eu diria que hoje no mundo ultratécnico, ultramecanizado, extremamente industrializado e com todos os recursos de internet, todos os cursos superiores têm que reforçar sua carga de filosofia, mais do que no passado, mais do que nunca”
Como o senhor vê o contexto político atual no Brasil e o seu impacto na educação de cortes de verbas no ensino superior?
Existe uma crise hoje e, naturalmente, o decréscimo na arrecadação de valores vai representar um decréscimo nos investimentos na educação. O que é perigoso nesse momento não é a oscilação quase que pendular que acompanhei ao longo de 40 anos de vida como professor, é o fato de que há um descrédito da própria educação, especialmente da educação humanística. Nós precisamos valorizar aqueles eixos que constituem o próprio conhecimento. Todo o projeto universitário e de conhecimento gira ao redor da filosofia. Ela que permite a investigação médica, física, científica, química. São os desafios propostos pelo método filosófico que se espraiam para outras áreas. São filósofos como Descartes, no seu discurso do método, e Bacon, que trabalham a ideia de como se faz a pesquisa científica, que depois vai se transformar em aparelhos médicos, remédios ou prédios mais bem construídos. A gênese, a semente de toda a educação é a filosofia, o senso crítico, a quebra de dogmas, o estímulo ao debate, ao estudo sistemático. Se eu passar a dizer que filosofia é inútil e filósofos não fazem nada, historiadores, sociólogos e antropólogos são agitadores, é porque não tenho a menor noção do que seja conhecimento, não sou de fato um intelectual ou pesquisador, sou alguém com título superior, o que hoje nem sempre quer dizer um pensador. Se eu não restauro essa crença fundamental na filosofia como primeira de todas as ideias, tenho um problema grave para resolver porque vou tornando a sociedade uma resposta técnica, de um algoritmo, que vai tornar o homem mais eficaz e mais submetido a sistemas. Eu diria que hoje no mundo ultratécnico, ultramecanizado, extremamente industrializado e com todos os recursos de internet, todos os cursos superiores têm que reforçar sua carga de filosofia, mais do que no passado, mais do que nunca. Não pode haver um programador de computadores que não tenha estudado lógica formal aristotélica, não pode haver um médico que não tenha estudado ética filosófica, não pode existir um engenheiro que não tenha estudado, por exemplo, urbanismo e outras questões fundamentais para pensar o humano. Mais do que nunca, me preocupam as verbas, que já vi serem maiores ou menores, mas hoje me preocupa muito mais a postura de agressão ao conhecimento feita por pessoas sem conhecimento.
Chegar à Universidade pela primeira vez como aluno ou para retornar às aulas sempre traz muita expectativa e necessidade de orientação em relação aos serviços disponíveis no Campus. Para facilitar a vida dos estudantes, separamos algumas dicas essenciais que podem ajudar nesse início de ano letivo.
Central de Atendimento ao Aluno
Na Central de Atendimento ao Aluno, localizada no térreo do prédio 15, funcionam setores como o Financeiro, Acadêmico e Prouni. No mesmo prédio é possível encontrar ainda a Central de Estágios e o Espaço de Iniciação Científica. Informações pelo telefone (51) 3320-3573.
Aplicativo PUCRS Mobile
Com o aplicativo PUCRS Mobile é possível consultar o saldo de valores para uso no estacionamento, a lotação de cada pátio e sua localização, acessar informações da Biblioteca (renovação de empréstimos de exemplares e consulta de reservas disponíveis), notas, grade de horários, notícias da PUCRS no Facebook, situação financeira e outras informações. O app pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais da Apple (App Store) e do Google (Google Play).
Wi-fi
Alunos, professores e técnicos administrativos da PUCRS têm à disposição a rede wi-fi Eduroam para acesso à internet no Campus. Saiba como acessar: www.pucrs.br/eduroam.
PUCRS nas Redes Sociais
Facebook – facebook.com/pucrs
Twitter – twitter.com/pucrs
Instagram – instagram.com/pucrs
LinkedIn – j.mp/linkedinpucrs
YouTube – youtube.com/pucrsonline
Spotify – http://spoti.fi/2FMjov0
Centro de Atenção Psicossocial
O Centro de Atenção Psicossocial (CAP) auxilia professores e alunos da Universidade por meio da escuta e do acompanhamento de situações que interfiram no crescimento pessoal e profissional. Ele está localizado na sala 803 do prédio 40 e funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 21h. As consultas são gratuitas. O agendamento pode ser feito pelo e-mail [email protected], telefone (51) 3320-3703 ou pessoalmente.
Central de Achados e Perdidos
A Central de Achados e Perdidos está localizada no Setor de Serviços Operacionais, no prédio 20. Seu horário de funcionamento é das 8h às 12h e das 13h12min às 18h, de segunda a sexta-feira. Contatos pelo (51) 3320-3567 ou (51) 3320-4697 e [email protected].
Centro de Pastoral e Solidariedade
O Centro de Pastoral e Solidariedade busca promover a reflexão, a vivência de fé e a ação solidária. Entre os projetos que oferece está o Voluntariado, que proporciona experiências de solidariedade, e o Fé e Cultura, que propõe diálogo por meio do debate sobre ciência e artes. Está localizado no prédio 01, sala 109. Detalhes no site www.pucrs.br/pastoral ou pelo telefone (51) 3320-3506.
Estacionamentos
Você pode consultar a lotação dos estacionamentos no aplicativo PUCRS Mobile e na página http://www.pucrs.br/campus/. Também é possível verificar os valores.
Lanche Universitário
Os bares do Campus têm no cardápio o Lanche Universitário, com preços mais acessíveis. Esta opção é composta por um sanduíche ou salgado e uma bebida (café ou suco). O cardápio e os preços variam conforme cada estabelecimento. Pergunte sobre o Lanche Universitário no bar de sua preferência.
Restaurante Universitário
O Restaurante Universitário (RU) está localizado no 2º andar do prédio 3 e funciona de segunda à sexta-feira, das 11h às 14h, com refeições, e também à noite, com refeições e lanches variados, das 17h30min às 22h. O cardápio do RU pode ser acessado diariamente pelo twitter.com/rusaborfamilia ou no site www.restaurantesaborfamilia.com.br/cardapio-ru-pucrs.
Parque Esportivo
O Parque Esportivo conta com pistas, quadras, campos, academia de ginástica e piscinas e está localizado no prédio 81. Também há a possibilidade de locação de espaços, como quadras poliesportivas. Outros detalhes no site www.pucrs.br/parqueesportivo, pelo e-mail [email protected] ou telefone (51) 3320-3622.
Mobilidade Acadêmica
A Mobilidade Acadêmica, localizada no prédio 01, é o setor da Assessoria para Assuntos Internacionais e Interinstitucionais (AAII) responsável pelos programas de intercâmbio acadêmico e que realiza os processos seletivos, acompanhamento e orientações a estudantes da PUCRS que vão para o exterior e aqueles que vêm de outras instituições de ensino superior em seus intercâmbios na Universidade. Informações no site http://www.pucrs.br/ingresso/mobilidade-academica/, pelo telefone (51) 3320 3656 pou pelo e-mail [email protected]
Ouvidoria Institucional
Sempre que julgar necessário é possível procurar a Ouvidoria Institucional para apresentar questões ou solicitar informações referentes aos serviços prestados pela PUCRS ou por terceiros dentro do Campus. O atendimento pode ser feito por meio eletrônico, pessoalmente ou mediante contato telefônico. A Ouvidoria está localizada no prédio 05, sala 305. Mais informações no site www.pucrs.br/contatos/ouvidoria/#sobre ou pelo telefone (51) 3353-4854.
Rede Alumni
A Rede Alumni está disponível para os diplomados da PUCRS interessados em interagir com colegas egressos e professores, trocar conhecimentos e ficar conectados e atualizados sobre o mundo acadêmicos e novas oportunidades. Mais informações no site www.pucrs.br/alumni/ ou pelo telefone (51) 3353-7942.
O Programa de Pós-Graduação em História da Escola de Humanidades da PUCRS promove o curso Redes Sociais para a Vida Acadêmica e Outros Recursos Digitais, que ocorre nestas quinta e sexta-feira, 27 e 28 de abril. A ministrante será a professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em História da Escola de Humanidades da PUCRS Natália Santucci. A atividade é gratuita e aberta ao público e ocorre nos dois dias das 14h às 18h. Quem quiser participar pode manifestar interesse pelo e-mail [email protected].
O único pré-requisito é ter conhecimento básico de informática e acesso às redes sociais. O evento será na sala 407.02 do prédio 5 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). As inscrições devem ser realizadas no dia e local do evento. Informações pelo telefone (51) 3320-3534.
A divulgação de trabalhos acadêmicos nas redes sociais é o tema do curso Redes sociais para a vida acadêmica e outros recursos digitais, que ocorre nos dias 27 e 28 de abril, das 14h às 18h. A atividade será gratuita e aberta ao público, e quem quiser participar pode manifestar interesse pelo e-mail [email protected].
O único pré-requisito é ter conhecimento básico de informática e acesso às redes sociais. A ministrante será a professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação (PPG) em História da Escola de Humanidades da PUCRS Natália Santucci. O evento será na sala 407.02 do prédio 5 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). As inscrições devem ser realizadas no dia e local do evento. A promoção é do Programa de Pós-Graduação em História da PUCRS. Informações pelo telefone (51) 3320-3534.
A Escola de Medicina promoveu nesta segunda-feira, 17 de abril, uma palestra que tratou sobre a relação entre as redes sociais e a ética médica. Os ministrantes foram o professor e coordenador do Núcleo de Ética e Bioética da Escola de Medicina, José Roberto Goldim, e a professora Maria Lúcia da Rocha Oppermann, da Faculdade de Medicina da UFRGS, ouvidora do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers). A legislação e o código de ética médica, os comportamentos que se esperam de profissionais da área e a maneira como devem se portar no ambiente virtual foram alguns dos tópicos abordados, em clima de conversa com o público presente.
Para o professor Goldim, a necessidade de discussões do tipo se dá devido ao volume de equívocos e mal-entendidos que vêm sendo diagnosticados no uso das redes sociais. “Precisamos, também, tentar diminuir essa ‘demonização’ do uso das redes, que não é totalmente ruim. É possível utilizá-las de maneira benéfica”, complementou. Ele exemplificou os efeitos positivos citando grupos de WhatsApp criados por equipes médicas para trocas de informações e contatos internos. “Desde que tenham o mesmo cuidado que os prontuários, não tem problema nenhum. Mas é aquela velha história da utilização adequada”, explicou.
Para a professora Maria Lúcia, o maior exemplo de uso inadequado das redes é a superexposição de pacientes. “Isto está previsto no código de ética médico. Mesmo que o paciente autorize expressamente, não se pode fazer uso da sua imagem. Para fins científicos, a exposição deve ser a mínima possível e requer autorização expressa. Qualquer outro caso é absolutamente vetado”, ressaltou. Outras exposições, como fotos durante cirurgias – principalmente quando a instituição de saúde é identificada –, também podem expor os profissionais a problemas legais.
Os professores dizem que a conscientização acerca dessas violações deve ser priorizada, principalmente no meio acadêmico. “Dentro de toda a tarefa educativa que estamos começando com o Núcleo de Ética e Bioética da Escola de Medicina, vamos fazer atividades como esta regularmente. Precisamos trazer os alunos para contextos de adequação em que eles já entendam a ética médica como uma estrutura básica”, afirmou Goldim. Maria Lúcia finalizou: “Médicos, ao tirarem o jaleco, não deixam de ser médicos. E acadêmicos serão profissionais em muito pouco tempo. Precisam estar cientes do tipo de postura que devem ter e saber que também estão sujeitos a penalidades, mesmo que ainda não sejam administrativas disciplinares”.
Segundo Maria Lúcia, a última edição do Código de Ética Médica foi publicada em 2009 e, agora, está sofrendo algumas alterações, provavelmente estimuladas por temas como as redes sociais, ainda muito novos.