Quais são as profissões do futuro? Com a velocidade das transformações tecnológicas e o avanço da inteligência artificial, essa dúvida se torna cada vez mais comum. Além disso, com tantas funções antes exercidas exclusivamente por humanos agora sendo automatizadas, muitas pessoas se perguntam como atingir o sucesso profissional nesse novo cenário.
Listamos algumas profissões que estão ganhando destaque e se tornando mais relevantes nesse cenário. Confira os principais caminhos possíveis e como enfrentar os desafios para aproveitar as novas possibilidades que surgem.
O mercado de trabalho tem passado por diversas transformações e desafios. O avanço tecnológico acelerado, a automação e a inteligência artificial estão presentes no dia a dia das pessoas, e isso gera muitas dúvidas e inquietações. É o que diz o Relatório sobre o Futuro dos Empregos 2023, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, em parceria com a Fundação Dom Cabral: Quase um quarto dos empregos (23%) deverá mudar nos próximos cinco anos, com um crescimento de 10,2% e um declínio de 12,3%. De acordo com as estimativas das 803 empresas pesquisadas para o relatório, os empregadores estimam que 69 milhões de novos empregos sejam criados e 83 milhões eliminados entre os 673 milhões de empregos correspondentes ao conjunto de dados.
Nesse cenário, os profissionais que acompanham as tendências do mercado, que investem em educação continuada e que estão dispostos a adquirir novas habilidades têm maiores chances de obter o almejado sucesso na sua trajetória profissional.
É claro que algumas profissões vão se destacar nesses novos cenários, enquanto outras podem até desaparecer, é algo natural. O Relatório sobre o Futuro dos Empregos também atesta que “embora a tecnologia continue a representar desafios e oportunidades para os mercados de trabalho, os empregadores esperam que a maioria das tecnologias contribua positivamente para a criação de empregos”.
Listamos as profissões que devem se destacar nos próximos anos. Confira:
Os cientistas de dados são considerados os profissionais do futuro. Em um mundo digitalizado, a quantidade de informações geradas é impressionante — em cerca de seis minutos, são gerados 9,1 mil terabytes de dados! Logo, a necessidade de extrair insights valiosos desses dados é fundamental para as empresas se destacarem no mercado.
Nesse cenário, o curso de Ciência de Dados e Inteligência Artificial da PUCRS se destaca. Por meio de um ensino amplo, consistente e fundamentado em um currículo inédito, ele capacita os profissionais para exercerem atividades nos mais diversos segmentos profissionais.
“Análise de mídias sociais, de sentimentos (por exemplo, como uma marca está sendo percebida pelo público), de imagens para diagnósticos médicos e processamento de textos na área jurídica são algumas atuações possíveis para os graduados em Ciência de Dados e Inteligência Artificial. Além disso, o profissional dessa área pode atuar em conjunto a setores que vêm crescendo muito no mercado de trabalho, como o agronegócio e a saúde”, destaca o coordenador do curso, Daniel Callegari.
Com a crescente preocupação global em relação às mudanças climáticas e a necessidade de reduzir a dependência de combustíveis fósseis, a demanda por profissionais qualificados na área está em constante ascensão. O Brasil, inclusive, está entre os 10 países que mais geram energia solar. Esse cenário, por si só, já mostra como esse é um dos cursos para o futuro nos quais vale a pena ficar de olho.
A PUCRS foi pioneira entre as universidades do Sul a criar um curso de Engenharia de Energias Renováveis, preparando os alunos para trabalhar nas áreas de infraestrutura de transporte dos vetores energéticos, produção e uso de energia, e gestão e comercialização de energia. O coordenador do curso, Odilon Duarte, destaca a estrutura da Escola Politécnica:
“A PUCRS conta com toda a infraestrutura necessária para fornecer o melhor aprendizado aos alunos e alunas. Temos mais de 38 laboratórios disponíveis na Escola Politécnica, e destes, 12 são voltados para energias renováveis, muitas contam, inclusive, com reconhecimento internacional. Ou seja, já temos in loco toda a estrutura para a aplicação dos estudos”.
Saber como se comunicar com os consumidores e com os diversos públicos de uma marca, organização ou projeto é cada vez mais importante para a sociedades. Afinal, entender o que eles pensam e sentem é essencial para o sucesso de um empreendimento. Nesse contexto, o curso de Comunicação Empresarial da PUCRS surgiu como uma ideia inovadora, sendo fundamentado nas necessidades do mundo moderno. Nele, os alunos são preparados para atuar como estrategistas de comunicação, auxiliando os negócios a alcançarem novos patamares.
“Qualificamos os profissionais para que liderem a comunicação e os relacionamentos de marcas e organizações. Com tudo que aprendem nas aulas, estão preparados para melhorar a forma das empresas se relacionarem, inclusive lidando com crises midiáticas”, pontua Rosângela Florczak, da Escola de Comunicação, Artes e Design (Famecos).
Viver em um mundo globalizado tem seus desafios, sendo as relações entre os países a espinha dorsal de uma sociedade interconectada. As nações tecem laços, criando pontes de cooperação e entendimento, dessa forma, a diplomacia e o diálogo tornam-se ferramentas poderosas. Neste contexto, a atuação dos profissionais de relações internacionais é fundamental. Eles são os responsáveis por gerenciar essa complexa teia de interações, assegurando que as decisões tomadas beneficiem a todos.
Se você busca uma carreira com impacto real e deseja ser parte dessa busca por harmonia e avanço coletivo, essa é uma das profissões para o futuro. Ao cursar a graduação em Relações Internacionais na PUCRS, você terá acesso a todo conhecimento necessário para analisar e interferir em diferentes cenários e terá diversas oportunidades de trabalho, tanto na esfera pública quanto na privada.
De acordo com Teresa Marques, coordenadora do curso, essa área está em expansão:
“O crescimento do campo permite diversas possibilidades de inserção internacional. A globalização torna o mercado mais dinâmico e potencializa a importância de pessoas com as competências necessárias para auxiliar organizações a atuarem nesse cenário”.
A produção audiovisual vai além de simplesmente registrar imagens e sons. Em uma era dominada pelo conteúdo visual, a capacidade de tecer narrativas impactantes se destaca como uma estratégia fundamental para construir sentido no mundo. Não se trata apenas de operar uma câmera, mas sim sobre entender profundamente a história, a técnica e o contexto de cada tomada. E o setor, em constante transformação, anseia por profissionais bem-preparados.
Nesse contexto, investir no curso de Produção Audiovisual da PUCRS é essencial para adquirir conhecimento e se posicionar de maneira competitiva em um mercado em crescimento. Portanto, se você aspira uma trajetória de sucesso e deseja estar na vanguarda, a formação na área é um passo fundamental.
“Na última década vimos um crescimento muito forte do audiovisual em todos os tipos de tela. Os smartphones se tornaram meios de acesso a múltiplos conteúdos, os serviços de streaming se multiplicaram, entre muitas outras novas formas e plataformas de consumo audiovisual. Por conta do acesso a esses novos canais, decidimos remodelar esta formação para preparar os futuros profissionais e capacitá-los para o desenvolvimento de produções para todos os formatos, abrangendo filmes, séries e conteúdos diversos”, destaca a coordenadora do curso, Helena Stigger.
Com tantas opções e caminhos a considerar, é normal se sentir um pouco confuso. Apresentamos algumas dicas, compartilhadas por Manoela Ziebell, professora do Curso de Psicologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, para ajudar você nesse processo. Confira:
Mergulhe no que você ama e no que sente prazer em realizar. Pense em atividades que tragam empolgação e satisfação pessoal. Seja experimentando diferentes áreas ou realizando projetos pessoais, essa exploração inicial pode ajudar a descobrir quais atividades te motivam genuinamente. Dessa forma, você estará mais próximo de encontrar uma carreira alinhada aos seus valores e aspirações.
“Importante conseguir diferenciar aquilo que nos interessa e aquilo no que que somos bons. Essas coisas, evidentemente, vão ser aquelas em que vamos ter os melhores resultados”, ressalta Manoela.
E atenção: não escolha um dos cursos para o futuro apenas pensando no retorno financeiro. Antes disso, veja se as suas habilidades e interesses se alinham com essas novas profissões.
Além das paixões, é válido reconhecer suas habilidades e talentos naturais. Todos temos aptidões específicas que nos destacam em determinadas áreas.
“Acho que a melhor forma de alguém entender quais são as suas habilidades é experimentando coisas diferentes. A competência requer habilidade e também requer ação. Tornar-se bom em alguma coisa implica que essa coisa seja feita repetidas vezes e de formas diferentes para que tenhamos fluência”, destaca Ziebell.
Portanto, faça uma lista das suas habilidades e considere como elas podem ser aplicadas profissionalmente. Às vezes, o talento que você menos espera pode abrir portas para boas oportunidades.
Uma vez que você tenha uma ideia das áreas que despertam o seu interesse e das suas habilidades, é hora de pesquisar o mercado de trabalho. Explore as tendências, as demandas do mercado e as possibilidades de crescimento em cada área.
“O mercado de trabalho muda relativamente rápido, cada vez mais rápido. Então, observar de que forma nós e o mercado mudamos, e o que fica estável no mercado são estratégias que podem nos ajudar a pensar”, pontua a professora.
Além disso, pesquise sobre os cursos para o futuro, converse com profissionais atuantes, leia relatos de carreira e esteja atento às mudanças tecnológicas e sociais que podem impactar o futuro.
Uma forma eficaz de ter clareza sobre a sua escolha profissional é vivenciar diferentes experiências. Faça estágios, trabalhos voluntários ou projetos freelancers para entender como é trabalhar na área que você está considerando. Dessa forma, você pode obter insights valiosos e ainda consegue construir uma rede de contatos profissionais.
“Uma boa sugestão é que possamos experimentar até aquelas coisas que nunca pensamos. Que não nos restrinjamos àquelas experiências que são dadas, que são fáceis, que sempre achamos que íamos querer, que possamos estar mais abertos a outras experiências que talvez, sozinhos, nós não pensássemos”, afirma Manoela.
Por fim, é fundamental considerar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional ao escolher sua carreira. Avalie se a área que você está considerando oferece flexibilidade, horários compatíveis com seus objetivos e a possibilidade de conciliar trabalho e vida particular de forma saudável.
“É preciso auto-observação. É preciso se conhecer, e é preciso entender as situações para conseguir fazer uma conciliação daquilo que é importante para nós, com nossas características, com as oportunidades que se apresentam. É conseguir enxergar mais claramente como distribuímos o nosso tempo, um recurso finito. Então, para podermos dedicar diferentes papéis, precisamos organizar um pouco a nossa vida. Então, às vezes, visualizar o tempo ajuda”, ressalta a professora.
Agora que você já conhece alguns dos principais cursos para o futuro, é hora de agir! Escolha aquele mais adequado ao seu perfil e interesses pessoais e profissionais. Além disso, invista constantemente na sua educação e não tenha medo de se reinventar sempre que for necessário. Lembre-se de que você é o protagonista da sua carreira.
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O Programa de Residências Multiprofissionais do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) está com inscrições abertas para o processo seletivo de residentes das áreas de Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia, Serviço Social e Farmácia. O Programa de Residência Multiprofissional e em Área Uniprofissional da Saúde da PUCRS (PREMUS), que prevê o pagamento de bolsas aos residentes no valor de R$ 4.106,09 pelo Ministério da Saúde, tem o intuito de formar profissionais especialistas em campos de atuação estratégicos para o SUS. Interessados/as podem fazer sua inscrição para o processo seletivo até o dia 1º de novembro através do site oficial.
Promovido pela Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS e pelo HSL, com apoio dos Ministérios da Saúde e da Educação, o PREMUS engloba as seguintes ênfases: Urgência, Saúde do Idoso, Apoio Diagnóstico e Terapêutico, Física Médica do Radiodiagnóstico e Física Médica da Radioterapia. Confira os diferenciais das três residências:
Destinado a profissionais da saúde das áreas de Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia e Serviço Social, o curso busca formar especialistas, na modalidade Residência Multiprofissional, fundamentados nas diretrizes do SUS, com ênfase no campo de atuação da urgência e emergência.
Para enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas. A residência, além de formar especialista em Saúde do Idoso, busca desenvolver senso crítico dos profissionais perante as necessidades do sistema de saúde. Também é esperado que o/a profissional seja capaz de trabalhar a inter e multidisciplinaridade em relação à saúde integral da pessoa idosa ao final do curso.
A residência é destina a profissionais de Farmácia e busca formar especialistas com ênfase no campo de atuação estratégico e prioritário para o sistema. Ao final da especialização, o/a profissional também deve ser capaz de planejar as intervenções com indivíduos, família e coletividade em níveis assistenciais de Atenção Primária, Secundária e Terciária, considerando o perfil epidemiológico da população, os princípios do SUS e o conhecimento próprio da área profissional.
Para pessoas com graduação no bacharelo em Física, o curso tem como objetivo ampliar o conhecimento dos/as profissionais sobre os efeitos das radiações ionizantes e não ionizantes sobre a matéria e os tecidos biológicos.
Também destinado a pessoas que possuem o bacharelado em Física, na especialização é esperado que o profissional desenvolva práticas para dar vazão a complexidade da assistência na área da radioterapia, a partir de uma perspectiva inter e multidisciplinar e conforme os princípios e diretrizes do SUS.
Além da inscrição, que deve ser realizada única e exclusivamente pelo site, é necessário realizar o pagamento do DOC, que será impresso ao término do preenchimento da ficha de inscrição, no valor de R$ 230,00 (duzentos e trinta reais). A inscrição somente estará confirmada após efetivado o pagamento do DOC.
O mundo do trabalho vem passando por diversas transformações impulsionadas por avanços tecnológicos — muitas delas já podem ser sentidas. Um relatório do Fórum Econômico Mundial aponta que 96% das empresas brasileiras estão buscando a automatização. No entanto, apesar de indicar um futuro cada vez mais digital, o estudo também mostra que as habilidades interpessoais, chamadas soft skills, estão se tornando cada vez mais importantes.
Para além das hard skills (habilidades consideradas técnicas, como saber manusear um equipamento específico, por exemplo), os profissionais do futuro vão precisar desenvolver também uma série de competências comportamentais como pensamento analítico e inovação; inteligência emocional; resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade; raciocínio lógico; criatividade, originalidade e iniciativa entre outros.
O professor da Escola de Negócios da PUCRS André Duhá explica que a maior parte dessas competências não podem ser aprendidas apenas lendo livros, e que será preciso o engajamento efetivo dos/as alunos/as no processo de aprendizagem.
“Habilidades cognitivas superiores, atitudes positivas no trabalho e competências comportamentais, por exemplo, só poderão ser desenvolvidas através da aplicação prática dos conceitos, reflexões profundas sobre os resultados obtidos e sobre o contexto, assim como por meio da busca incessante de oportunidades para exercitar as habilidades humanas”, destaca.
Para acompanhar as transformações e movimentos do mercado, é fundamental se manter atualizado. A psicóloga e supervisora do PUCRS Carreiras, Ana Cecília Petersen, explica que profissionais devem estar preparados para se adaptar às disfunções do mundo do trabalho e, para isso, a aprendizagem contínua é essencial.
“Um bom ponto de partida para desenvolver as habilidades mais desejadas pelo mundo do trabalho é abrir a mente e estar atento ao seu entorno – boas ideias dificilmente surgem ‘do nada’. É fundamental ter uma visão de mundo, compreendendo o que está acontecendo ao nosso redor, quais são as tendências de mercado e cultivar um olhar curioso com sede de explorar novas possibilidades”, explica.
As mudanças do mercado de trabalho já impactam a maneira de aprender em sala de aula. Jaqueline Maia, professora do curso de Psicologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, acredita que o aprendizado e a adaptação precisam ser constantes e que profissionais de áreas distintas têm muito a aprender uns com os outros.
“Se você é um estudante da Escola Politécnica, por exemplo, você vai ter que trabalhar as suas habilidades de inteligência emocional e liderança. Se você é um estudante da área da Saúde, é preciso estar aberto para trabalhar com questões de tecnologia. No entanto, desenvolver essas habilidades não significa que você vai fazer tudo. Porque não é possível ser bom em tudo, mas é possível aprender a trabalhar de forma colaborativa. Você pode não ter facilidade com tecnologia, mas pode trabalhar com pessoas que te ajudem a desenvolver essa habilidade”, defende Jaqueline.
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Na PUCRS, estudantes são preparados para as mudanças e desafios do mercado de trabalho desde o início do curso. A coordenadora do curso de Comunicação Empresarial, Denise Pagnussatt, explica que a formação na Escola de Comunicação, Artes e Design (Famecos) já é pensada para contemplar o desenvolvimento das habilidades elencadas pelo Fórum Econômico Mundial. A professora salienta que é importante que o profissional esteja preparado para se transformar e evoluir frente às novas possibilidades que são criadas.
“Na Famecos, os/as estudantes contam com aulas práticas de caráter inovador; aulas reflexivas que ajudam a compreender o contexto e buscar respostas às perguntas complexas do tempo atual; e aulas vivenciais com a participação de empresas, entidades, governo que trazem demandas ligadas à comunicação, artes e design para que os alunos busquem soluções. Além disso, também vivenciam a possibilidade de participar de laboratórios de aprendizagem desde o primeiro dia de aula, palestras, oficinas, debates que fomentam o olhar para novas práticas e novas opções de atuação profissional para cada um dos estudantes da Escola.”
Os/as professores são facilitadores do processo refletivo e de aprendizado dos alunos e das alunas. André explica que os/as docentes estão engajados/as em criar ambientes propícios à experimentação e aplicação dos conhecimentos em contextos próximos à realidade que os alunos irão encontrar no seu dia a dia profissional. “Além disso, estamos utilizando metodologias cada vez mais ativas de ensino, levando a um maior engajamento dos alunos, onde eles se tornam os verdadeiros protagonistas do processo de ensino-aprendizagem.”
Denise explica que os/as docentes, a partir das suas experiências no mercado e na Universidade, ajudam os/as estudantes a comporem novas possibilidades de atuação no mercado. A professora destaca que é possível aprender tanto as habilidades técnicas como as interpessoais.
“O mercado sempre estará em mudança. Com o avanço da tecnologia, especialmente com a inteligência artificial, ainda há muito para evoluir no campo da comunicação, artes e design. Na minha visão, haverá a diminuição de algumas atividades que podem ser automatizadas, que ainda são realizadas por humanos. Além disso, serão abertas novas formas de atuar na área, usando o bem mais precioso que os seres humanos têm: sentir e refletir com consciência sobre o impacto do seu trabalho junto à sociedade”.
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A PUCRS conta com uma estrutura única de ensino e vem há 75 anos se modernizando para atender as necessidades dos/as estudantes. No primeiro semestre de 2023, a Universidade ampliou seu ecossistema empreendedor ao lançar o Tecnopuc Business. O projeto, que é liderado pela Escola de Negócios e pelo Tecnopuc, busca inovar o modelo de educação em negócios no Rio Grande do Sul, de forma que estudantes se conectem desde o início com o mundo do trabalho.
Para ir além, em 2019, a instituição unificou seus serviços de estágio e carreira, criando o PUCRS Carreiras: um serviço destinado a ajudar e orientar estudantes e egressos da Universidade a na colocação no mercado de trabalho. Em quatro anos o PUCRS Carreiras já realizou mais de 32 mil contratos de estágios. Além de promover a empregabilidade, o serviço oferece diversas iniciativas, todas elas focadas no desenvolvimento humano e na conexão com possibilidades de emprego. Ana Cécilia Petersen explica que na PUCRS alunos/as podem contar com um amplo leque de possibilidade para impulsionar sua trajetória de crescimento.
“Desde consultoria de carreira e acesso a vagas de estágio e vagas efetivas, até a participação em eventos e programas bem interessantes, como a Feira de Carreiras, Open Office, Programa Power Skills, Programa de Mentoria e Talentos em Ação. É uma verdadeira caixinha de surpresas para quem quer ir mais longe. Podemos dizer que o PUCRS Carreiras é uma valiosa ferramenta para que os alunos da universidade tenham apoio, de forma gratuita, orientação e oportunidades que os auxiliem a trilhar um caminho de sucesso e crescimento profissional em suas respectivas áreas de atuação”.
As equipes lideradas pelas pesquisadoras da PUCRS Manoela Ziebell de Oliveira e Clarissa Pinto Pizarro de Freitas foram premiadas em um desafio nacional de pesquisas psicoeducacionais. Promovido pela Rede Nacional Ciência para a Educação (CpE), pelo Instituto Ayrton Senna (IAS) e pelo Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (IBAP), o desafio consistiu em analisar um banco de dados com mais de 100 mil estudantes brasileiros do Ensino Fundamental e Médio. A apresentação dos resultados para a banca avaliadora aconteceu durante o 11º Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica, na primeira semana se julho, em Brasília.
O reconhecimento abrange a entrega de um valor em dinheiro e a publicação de um artigo, com os resultados de suas análises. A equipe liderada por Manoela Oliveira e formada pelo pesquisador Wagner Machado, pela pós-doutoranda Thaline Moreira e pela mestranda Jéssica Machado respondeu à pergunta “Quais as variáveis da escola e dos alunos que prediziam as taxas de abandono escolar?”. Para Manoela, a participação no desafio foi superinteressante, já que seu grupo conseguiu dar conta das diferentes tarefas envolvidas na resolução do problema.
“Fizemos reuniões semanais e algumas imersões, em que cada integrante pode trazer seus insights e hipóteses sobre como analisar os dados ou interpretá-los. A apresentação para uma banca de especialistas interessados também foi muito legal. Normalmente não temos oportunidade de conversar com as pessoas que consomem os resultados das nossas pesquisas com a intenção de transformá-las em ações. Por isso essa troca foi muito rica. Espero poder participar de novas edições no futuro”, destaca.
Já a equipe liderada por Clarissa Freitas e formada por pesquisadores da Universidade de São Francisco (USF), de São Paulo, respondeu à pergunta “Quais variáveis da escola e características individuais dos estudantes predizem o pertencimento e a violência escolar?”. Clarissa ressalta que foi uma excelente oportunidade de aprendizado, desenvolvimento profissional e fortalecimento de parcerias.
“Ao longo do desafio, tivemos a oportunidade de trabalhar com um banco de dados envolvendo mais de 40 mil estudantes de diferentes regiões do Brasil. Realizamos uma análise multinível, evidenciando que as características dos participantes, envolvimento dos pais e infraestrutura da escola influenciam no desempenho dos estudantes, assim como nas percepções deles sobre o pertencimento escolar e exposição a situações de violência escolar. Ganhar o prêmio foi um grande reconhecimento e ajudou a valorizar todas as horas dedicadas para o trabalho”, finaliza.
A doutoranda do Programa de Psicologia da PUCRS Marcela Alves Sanseverino desenvolveu um projeto que estimula a motivação para a prática de atividades físicas. Intitulado Programa para Adesão do Comportamento de Exercitar-se (PACE), tem formato de terapia breve – já que tem início, meio e fim, e foca em estratégias comportamentais e motivacionais que promovem autoconhecimento por meio do exercício físico.
Com orientação do professor e pesquisador da Escola de Ciências da Saúde Wagner de Lara Machado, a doutoranda realizou, durante oito semanas, encontros individuais com os participantes, abordando um conjunto de temas e metas a serem cumpridas. Para compartilhar os resultados das atividades, a Marcela criou o Instagram @exercíciocomsentido, onde relata a mudança de visão dos participantes em relação ao momento do exercício físico.
O trabalho da doutoranda se conecta com o primeiro relatório global lançado em 2022 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre os impactos do sedentarismo para a população mundial. Até 2030, espera-se que 500 milhões de pessoas desenvolvam doenças não transmissíveis (DNTs), como problemas cardiovasculares e diabetes, resultando em custos anuais de US$ 27 bilhões, caso não sejam implementadas pelos governos ações para incentivar os exercícios.
Em 2018, a OMS também lançou o Global Action Plan on Physical Activity 2018-2030: More Active People for a Healthier World (Gappa), uma campanha para que os países incentivassem a população a tornar-se mais ativa. De acordo com dados divulgados pela organização, cerca de 3,2 milhões de pessoas morrem todos os anos ao redor do mundo em decorrência de problemas relacionados à inatividade física, número que enquadra o sedentarismo como quarto principal fator de risco de morte. A meta global da OMS é atingir uma redução de 15% na prevalência de inatividade física até 2030. No sul do Brasil, um estudo evidenciou que o número de pessoas que são inativas foi de 48%, com o agravamento da pandemia da Covid-19.
Para desenvolver o PACE, a doutoranda revisou a literatura para encontrar técnicas pautadas em evidências científicas. O programa original reúne técnicas comportamentais e motivacionais para pessoas que queiram iniciar uma prática de exercício físico, seja aquela pessoa que já faz algum exercício e precisa complementar sua prática, seja aquela que não faz nenhum exercício e precisa começar. O PACE oferece suporte durante a jornada inicial para facilitar o encontro de uma modalidade que combine com a pessoa iniciante e contemple seus objetivos com a prática de exercício.
De acordo com Marcela, a partir do avançar das conversas semanais, os participantes conseguiram identificar porque praticar exercício é importante para si. Atualmente, com sua tese finalizada, autora busca incorporar os aprendizados no mercado de trabalho, levando a possibilidade de mais pessoas encontrarem sua motivação para prática e desenvolverem estratégias comportamentais fundamentais para manutenção do exercício físico a longo prazo. Para então, poder desenvolver mais pesquisas sobre a efetividade do programa e contribuir para que um manual possa ser criado para que mais pesquisadores e profissionais da psicologia possam colocar o PACE em prática.
“O exercício passou de uma obrigação e sim um momento de conexão consigo mesmo ou uma prática que ajudaria a alcançar suas aspirações de vida. Além disso, os participantes mencionaram que adquiriram estratégias que levariam para o resto de vida, se sentido capazes de manter algum nível de atividade física, mesmo frente a mudanças nas suas rotinas”, finalizou a doutoranda.
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A PUCRS está atuando, por meio da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, em parceria com o Núcleo de Psiquiatria (NuPsiq) do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) em um projeto inédito de prevenção em saúde mental para médicos e residentes gaúchos. A iniciativa foi aprovada em abril pela Comissão Estadual de Residência Médica (Cerem-RS): além de altas demandas relacionadas ao tema, em 2021, o Cerem realizou um levantamento a fim de medir o impacto da pandemia em médicos e estudantes de Medicina no Estado.
O projeto terá como foco a redução de estigma e prevenção à saúde mental e identificação de riscos. Isso se desenvolverá a partir da criação de um Grupo Técnico (GT) composto por várias instituições representativas e científicas – entre elas a PUCRS. A participação da Universidade se dará por meio do grupo de pesquisa Avaliação em Bem-estar e Saúde Mental (ABES) da Escola, comandado pelo professor e pesquisador Wagner de Lara Machado. Além dele, a aluna Danielle Louize Almeida Lopes Bueno também está participando da iniciativa.
“Tivemos uma reunião em 2022 com a atual gestão do sindicato, na qual foi alinhada a parceria para realizar um levantamento sobre a saúde mental de residentes”, diz o professor.
Segundo Wagner, os dados da pesquisa serão coletados por meio de um questionário a ser respondido por médicos residentes, abrangendo fatores como sintomas de transtornos mentais, uso de álcool e substâncias, o fenômeno do Burnout e características sociodemográficas e laborais.
O pesquisador destaca a importância da saúde mental para os profissionais da saúde e o quanto ela influencia no exercício da profissão. Ele ressalta que o período de residência pode ser muito estressante e, somado a outras questões pessoais e profissionais, pode contribuir para o desenvolvimento de transtornos mentais.
“Revisões sistemáticas indicam que cerca de um terço desta população irá experimentar sintomas de ansiedade e depressão. Alguns estudos indicam que estes números pioraram durante a pandemia. Acreditamos que conhecer as demandas desta população é crucial para a criação de um espaço de acolhimento e para oferta de serviços especializados.”
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A aluna do oitavo semestre do curso de Psicologia da Escola de Ciências e Saúde da Vida da PUCRS Ana Carolina Trajano foi selecionada para participar da 17ª Conferência Nacional de Saúde como monitora de pesquisa. Junto a outros/as pesquisadores/as e especialistas da área, Ana pode debater sobre as propostas e diretrizes elaboradas em conferências municipais, estaduais e livres. Com o tema Garantir Direitos, defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã vai ser outro dia, a Conferência, que aconteceu em Brasília entre os dias 2 e 5 de julho, contou com a presença de mais de seis mil pessoas para discutir os rumos da saúde pública e do Sistema Único de Saúde (SUS).
A estudante, que também é bolsista do Prouni, integra desde abril deste ano a pesquisa Saúde e democracia: estudos integrados sobre participação social, do Conselho Nacional de Saúde (CNS). O projeto foi o primeiro a ser apresentado pelo CNS à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). Ana celebra essa conquista e explica como foi realizar o processo seletivo que culminou na sua participação na conferência.
“Era necessário ser estudante de graduação ou pós-graduação, fazer uma carta motivacional apontando os motivos de querer participar da pesquisa e do evento, bem como a própria opinião sobre o SUS, o posicionamento sobre controle social e uma descrição das experiências. Com isso, foi avaliado e, em maio, fui selecionada entre os cem de 400 inscritos”, conta Ana Carolina.
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Durante a graduação, Ana vem conquistando seu espaço dentro da pesquisa em saúde. Além de atuar como bolsista do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (Pet-Saúde/Gestão e Assistência), também é estagiária da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul. Agora, faz parte da célebre instância colegiada, deliberativa e permanente do SUS e que faz parte da estrutura organizacional do Ministério da Saúde.
O Conselho Nacional de Saúde existe para fiscalizar e monitorar as políticas públicas de saúde, levando as solicitações da população ao poder público, realizando conferências e fóruns de participação social. O conselho tem papel fundamental na aprovação do orçamento da Saúde e no acompanhamento da sua execução, garantindo que todo o cidadão brasileiro tenha o direito gratuito à saúde integral de qualidade.
Ana Carolina é bolsista integral do Programa Universidade Para Todos (Prouni), e foi através dele que a estudante conseguiu ingressar no ensino superior. Além de valorizar projetos governamentais que buscam incentivar a educação, Ana vê o Prouni como uma forma de forma de ocupar espaços que possivelmente não ocuparia, não fosse por meio do programa.
“Espero que possamos continuar fomentando e incentivando os jovens, para que participem destes espaços e tenham estas experiências de educação. Que possam alcançar o Ensino Superior, porque é algo que constitui nossa identidade também”, revela a futura profissional.
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A estudante espera que a Psicologia conquiste ainda mais espaços de atuação, seja na Educação ou na Saúde. Apaixonada pelo curso, ela afirma ter interesse por temas como saúde mental, saúde integral e multiprofissional, e saúde coletiva. O caminho que vem sendo trilhado pela estudante é motivo de destaque na Universidade. A professora do curso de Psicologia da PUCRS e coordenadora do Serviço de Atendimento e Pesquisa em Psicologia (SAPP) Roberta Fin Motta conta que sente orgulho da estudante.
“A Ana participou das três etapas da conferência de saúde, em nível municipal, estadual e, nesse momento, estará participando da Conferência Nacional de Saúde em Brasília. Uma experiência única em prol do Sistema Único de Saúde e das políticas públicas.”
O grupo Preconceito, Vulnerabilidade e Processos Psicossociais (PVPP), coordenado pelo professor da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS, Ângelo Brandelli Costa, desenvolveu o projeto “Eficácia e efetividade de intervenções de educação sexual para adolescentes: uma síntese de evidências para políticas públicas”. Os pesquisadores do grupo propuseram uma série de ações para representantes da gestão pública, de organismos internacionais, da sociedade civil e da academia baseando-se em evidências que ressaltam a importância de agir em prol da educação sexual no ambiente escolar, nos serviços de saúde e nas universidades do Brasil.
O projeto foi contemplado na Chamada do Ministério da Saúde para estudos de Revisões Sistemáticas, Revisões de Escopo e Sínteses de evidências para políticas com foco nas áreas de atenção domiciliar, saúde do adolescente e inquéritos de saúde. A equipe composta por pós-doutorandas, doutorandas, mestrandas e bolsistas de apoio técnico e de iniciação científica, realizou oficinas de capacitação na metodologia de elaboração de sínteses de evidências criada pelo Ministério da Saúde, resultando na produção de resumos de 38 publicações científicas internacionais sobre o tema em linguagem acessível.
O projeto contou com o diálogo com especialistas que trouxeram suas experiências e contribuições para nortear o pensar das iniciativas propostas pelo grupo. De acordo com o professor Brandelli, o tema da educação sexual ainda enfrenta barreiras sociais para ser implementado efetivamente no Brasil, e o diálogo deliberativo é um momento-chave para engajar representantes de diversos pontos de vista, de modo a debater soluções e unir forças para superar preconceitos e receios.
“A adolescência é uma fase do desenvolvimento humano que envolve mudanças biológicas, emocionais e sociais do sujeito. As intervenções de educação sexual podem desempenhar um papel-chave em acompanhar jovens nesse processo de descoberta, apoiando o desenvolvimento de relacionamentos mais saudáveis, o respeito à diversidade de gênero e a prevenção de desfechos indesejados, como as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), a gravidez não-planejada e a violência sexual”, destaca o pesquisador.
O projeto desenvolvido na PUCRS destaca a importância de construir materiais sensíveis a diferentes contextos e públicos, com especial atenção para meninas, pessoas LGBTQIA+, pessoas negras, pessoas em situação de vulnerabilidade social e adolescentes vinculados a algumas religiões. O pesquisador Bradelli destaca que são essenciais o financiamento contínuo das ações e a capacitação para que profissionais de educação e de saúde possam desenvolver abordagens pedagógicas atualizadas e informadas por evidências, utilizando recursos educacionais que engajem os adolescentes.
Com isso, a partir das pesquisas e conversas construídas pelo grupo da PUCRS foram apresentadas três opções de intervenções quepodem ser fornecidas de forma presencial ou online por profissionais treinados ou entre pares de adolescentes, conforme nomeia o coordenador do projeto:
Englobam uma definição ampla de saúde sexual e adotam abordagens positivas, afirmativas e inclusivas da sexualidade humana em tópicos variados como a valorização da diversidade sexual, prevenção da violência no namoro e do parceiro íntimo, desenvolvimento de relacionamentos saudáveis, prevenção do abuso sexual infantil e melhor aprendizagem social/emocional em diferentes níveis escolares.
Na modalidade educativa breve, ocorrem principalmente em serviços de atenção primária, com duração de 15 a 60 minutos cada, realizadas tanto individualmente quanto em grupo. Os métodos aplicados envolvem desde comunicação oral direta até uso de ferramentas audiovisuais, como vídeos e softwares.
São focadas em abordar a violência sexual, incluindo programas de treinamento de autodefesa, intervenções focadas nos espectadores e distribuição de pôsteres educativos.
“Para informar as políticas públicas voltadas a esse tema, no entanto, é necessário combinar as melhores evidências científicas disponíveis com um levantamento de experiências, visões e valores de públicos-chave, os quais podem contribuir para superar os tabus que ainda rondam essa temática”, finaliza o pesquisador.
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Em junho de 2023 o curso de graduação em Psicologia da PUCRS chega aos 70 anos. Muitos dos profissionais que atuam hoje em todo o País e mundo afora passaram pelo curso da Escola de Ciências da Saúde e da Vida que hoje tem mais de mil e quinhentos estudantes desenvolvendo habilidades para atuar como psicólogos/as.
O curso da PUCRS, primeiro da Região Sul e segundo a ser criado no Brasil, oferece uma formação completa para quem deseja compreender a subjetividade humana em sua complexidade de modo reflexivo e crítico. Fundado em 30 de junho de 1953, inicialmente estava vinculado à então Faculdade de Filosofia, localizada no Colégio Marista Rosário, mas com o desenvolvimento da área no País e com a regulamentação da profissão, foi se adequando às regulamentações e normativas vigentes. O curso de Psicologia da PUCRS sempre primou pela consonância com as diretrizes para a formação de psicólogos. A regulamentação da profissão no Brasil ocorreu apenas em 27 de agosto de 1962, e o reconhecimento oficial em outubro de 1965.
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A professora Andrea Bandeira, decana da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, destaca que a trajetória de pioneirismo e dedicação de um corpo técnico zeloso e ativo é motivo de orgulho e comemoração para a PUCRS.
“É com muita alegria que celebramos os 70 anos do curso de Psicologia. Neste momento, revive-se muitos fatos que trouxeram o curso até aqui e o consolidaram ao longo destes anos como um curso de excelência e de destaque. A trajetória de pioneirismo de um curso fundado antes mesmo da regulamentação da Psicologia como profissão no Brasil demonstra isso. Essa história foi e segue sendo construída diariamente a muitas mãos, com gestores, docentes, estudantes, egressos, técnicos administrativos, supervisores, parceiros de distintos cenários de prática, que se comprometem com uma formação integral, de qualidade e atenta as necessidades da sociedade”, celebra.
O currículo, que está em constante atualização, é baseado nos aspectos teóricos, científicos, epistemológicos, culturais e contextuais que orientam a Psicologia, sempre orientado para as demandas da sociedade brasileira. Ao longo do curso, os/as estudantes vivenciam atividades práticas, tendo contato com diferentes abordagens teóricas e campos de atuação da Psicologia. E, ao final das suas formações, podem contar com competências voltadas para as variadas práticas profissionais da área.
Segundo a coordenadora, professora Tatiane Baierle, a Psicologia da PUCRS oportuniza interface com a arte, com o campo da saúde, com o campo das organizações, com instituições educativas, com o esporte e com a justiça. “São diferentes frentes de trabalho que possibilitam ao estudante que se insira na comunidade – inicialmente de forma mais teórica e futuramente de forma mais prática”, ressalta.
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Com o objetivo principal de formar psicólogos/as generalistas, teórica e tecnicamente embasados/as, para atuar em diferentes cenários socioculturais e profissionais, o curso oferece um serviço-escola em Psicologia com diferentes áreas de atuação e com 49 anos de experiência. Durante quase meio século de atuação, o SAPP consolidou a sua relevância tanto para os/as estudantes como para o público atendido diariamente. Somente em 2022, foram realizados 4.070 atendimentos e, neste ano, de janeiro até maio, o espaço já soma mais de 2.500. Atualmente, o serviço de acolhimento é responsabilidade de 11 psicólogos/as supervisores/as e 90 estagiários/as.
Com o objetivo de formar profissionais capazes de compreender os sujeitos e seus processos de subjetivação de forma integral, os acadêmicos de Psicologia da PUCRS possuem mais de 200 locais para realizar suas práticas de estágio nas mais diferentes áreas, como empresas, escolas, clubes esportivos, tribunais, entre outros. Empenhados/as no desenvolvimento profissional, na atuação ética, na transformação social e na promoção da saúde, o curso também desenvolve suas atividades profissionalizantes no Centro de Extensão Universitária Vila Fátima (US Vila Fátima).
A professora Tatiana Baierle destaca a excelência dos professores e supervisores que atuam na formação dos futuros psicólogos na PUCRS. “São um corpo técnico que busca a consolidação da ciência e da profissão no País, com base na perspectiva ética e no respeito aos direitos humanos.”
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De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o curso de Psicologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida é o segundo melhor curso de graduação em Psicologia do Brasil e o primeiro do Rio Grande do Sul.
A pandemia de covid-19 evidenciou a importância dos profissionais da saúde no Brasil e no mundo. Enquanto médicos e enfermeiros atuavam na linha de frente, especialistas atendiam em consultórios, psicólogos ajudavam a cuidar da saúde mental e cientistas desenvolviam vacinas em tempo recorde. Esse cenário aumentou a admiração pelas profissões da área e inspirou muita gente a estudar para atuar em prol de quem precisa de cuidados.
Cursar uma graduação na área da saúde, contudo, exige analisar diferentes critérios na hora de escolher onde começar a construir o futuro profissional. A dica é sempre procurar por Instituições de Ensino Superior que valorizem as demandas atuais do mercado e ofereçam, desde o início, a possibilidade de integração com profissionais de diferentes áreas da saúde e experiências práticas, além de uma estrutura completa e segura para aprender.
Os projetos pedagógicos devem espelhar como são os profissionais que o mundo necessita atualmente. Os requisitos vão muito além dos ensinamentos teóricos e técnicos, envolvendo também aspectos como empatia e formação humanística.
“O profissional da saúde de hoje precisa estar atento às necessidades das pessoas e, obviamente, ter uma formação consistente, voltada ao contexto contemporâneo e dentro de uma perspectiva de ensino integral, junto a outros profissionais. Necessariamente, precisa trabalhar em equipe e, nessa perspectiva, deve ter uma de aprendizagem com estudantes e profissionais de outras áreas”, explica a decana associada da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS, Marion Creutzberg.
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Reconhecida por ser uma das melhores Universidades da América Latina, a PUCRS tem uma oferta completa de formações na área da saúde: são 11 opções de cursos de graduação, sete programas de mestrado e doutorado e mais de 10 opções de especialização, MBA e certificações, além de programas de residências médicas multiprofissionais e em área profissional.
As antigas formações rígidas não têm mais espaço na instituição. Atualmente, estudantes podem customizar parte do curso com disciplinas e projetos de seu interesse, construindo um percurso acadêmico próprio e personalizado, incluindo mais experiências práticas ao longo de toda a formação.
“Todos os currículos dos nossos cursos da área da saúde estão organizados com práticas desde o primeiro semestre até as vivências de total imersão no cuidado à pessoa no último ano. O estudante tem a possibilidade de ampliar o aprendizado em laboratórios de pesquisa e simulação realística, seguidos pelos cenários de prática real. Essa é a questão mais importante. Não apenas porque as diretrizes de formação profissional da saúde preveem isso, mas porque entendemos que, realmente, a aprendizagem teórica se torna consistente quando é experienciada”, comenta a professora Marion.
Uma novidade da Universidade que tem como piloto a área da Saúde é a possibilidade que o estudante realize uma trajetória acadêmica cursando disciplinas das duas graduações desde o início, concluindo mais de uma formação em menos tempo. No momento esse percurso é possível entre os cursos de Educação Física e Fisioterapia e Biomedicina e Farmácia.
Com o melhor curso de Enfermagem do Brasil, segundo o Ministério da Educação (MEC), a PUCRS também possui o segundo melhor curso de Medicina do País e o curso de Odontologia mais bem avaliado entre as instituições privadas no Rio Grande do Sul. A instituição também oferta os cursos de Psicologia, Gastronomia, Farmácia, Fisioterapia, Biomedicina, Nutrição, Ciências Biológicas e Educação Física.
Um dos grandes diferenciais, além da excelência, é que a PUCRS é a única universidade do Brasil com um Campus que conta com um ecossistema completo de saúde e bem-estar, multidisciplinar, que combina estruturas de ensino, pesquisa, extensão, inovação, assistência e serviços especializados na área. Isso faz com que quem estuda na instituição tenha atividades práticas em estruturas reconhecidas como Hospital São Lucas (HSL), Instituto do Cérebro (Inscer), Parque Esportivo, Centro de Reabilitação, Centro de Extensão Vila Fátima – unidade de saúde que realiza a atenção à saúde da população, vinculado ao Sistema Único de Saúde, há mais de 40 anos no Bairro Bom Jesus -, além do Biohub | Tecnopuc, iniciativa voltada à geração de negócios inovadores em saúde.
Toda a infraestrutura do Campus da Saúde permite que os acadêmicos se aproximem e vivenciem as rotinas de suas futuras profissões e prestem serviços para a comunidade. Independentemente da ocasião, os estudantes são estimulados para que a centralidade do cuidado esteja no Individuo, colocando a vida no centro de tudo, estimulando o protagonismo das pessoas para a promoção da saúde.
“Outro aspecto a ser destacado é que alunos de graduação, especialização, residência multiprofissional ou em área profissional em saúde, mestrado e doutorado, podem atuar de forma conjunta, criando um espaço diferenciado de aprendizagem que oportuniza o desenvolvimento de um trabalho colaborativo, que só uma Universidade com esse porte pode oferecer”, diz Marion.
A professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS, Andrea Gonçalves Bandeira, ressalta que a universidade consegue fomentar a formação integral ao criar uma conexão entre diversas carreiras. Isso porque os espaços da instituição permitem que estudantes de diferentes cursos desenvolvam competências colaborativas, valorizando posturas humanas, éticas e críticas.
Estudantes de Medicina, por exemplo, trabalham com alunos dos cursos de Enfermagem, Biologia e Educação Física. Juntos, eles constroem projetos ou produtos que possam contribuir com o desenvolvimento da sociedade.
“Isso é o que se espera hoje dos profissionais da área. Temos inúmeros estudos que mostram que os sistemas de saúde mais eficazes e os cuidados mais seguros partem do momento em que se tem pessoas que trabalham em equipes interprofissionais e que pensam em projetos terapêuticos de forma conjunta. Isso minimiza danos e riscos, trazendo uma efetividade maior para o sistema de saúde e para o cuidado com as pessoas”, afirma Andrea.
A professora destaca ainda que no momento em que se adota o conceito ampliado de saúde, a saúde deixa de ser a ausência de doença, e passa a considerar os determinantes sociais de saúde e suas implicações no processo saúde e adoecimento, como acesso à educação, lazer, saneamento básico. Deste modo, os novos profissionais precisam estar abertos a trabalhar em equipe. “Uma profissão só não dará conta das necessidades sozinha, temos que pensar cada vez mais em uma atuação integrada. Essa é uma perspectiva muito importante que se espera dos profissionais da saúde hoje. O profissional da saúde que o mundo precisa, além de estar sempre atento às necessidades da população, ou do paciente que ele está atendendo, necessita aprender a fazer uma escuta qualificada, e essa escuta qualificada se traduzir em cuidado humanizado e empático, compreender as necessidades e conseguir, junto de uma equipe interprofissional, dar o melhor encaminhamento”, encerra.
Outra vantagem é que quem escolhe a PUCRS para se formar no campo da saúde pode cursar parte da graduação em instituições estrangeiras, por meio da mobilidade acadêmica. Além de colaborar para um currículo mais robusto, a iniciativa permite explorar novas culturas e perspectivas.
Formada na primeira turma do curso de Enfermagem da PUCRS, Aline Camargo Nunes comenta que o mundo precisa de profissionais com capacidade de ser flexíveis, de se recriar, de se reinventar. – Os profissionais de saúde que vão entrar no mercado de trabalho têm que buscar desenvolver habilidades para enfrentar o inesperado de forma segura para o profissional e para o paciente – comenta. Hoje, ela atua no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e percebe as diferentes possibilidades da universidade foram fundamentais para a construção pessoal e profissional.
“A formação na PUCRS foi essencial para desenvolver minhas potencialidades através de ferramentas que proporcionaram um conhecimento de excelência em contexto em que eu estava me preparando para o mundo”, afirma Aline.
Interessados em estudar saúde na PUCRS podem realizar o Vestibular ou solicitar o ingresso extravestibular. A segunda opção pode ser feita por meio de processo de transferência, ingresso de diplomado, reopção ou reingresso.
*Texto publicado originalmente em GZH.