A capacitação aconteceu entre os dias 15 e 19 de janeiro. / Foto: Giordano Toldo

Entre os dias 15 e 19 de janeiro a PUCRS ofertou o curso Enfoque cognitivo, socioemocional y metodológico de la Educación Superior para docentes da Universidad Marcelino Champagnat (UMCH), localizada em Lima no Peru. A formação foi realizada por meio de atuação conjunta entre a Coordenadoria de Internacionalização do Stricto Sensu da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propesq) e a Diretoria de Educação Continuada da Pró-Reitoria de Graduação e Educação Continuada (Prograd). 

O grupo foi acolhido pelo vice-reitor da Universidade, Ir. Manuir Mentges, que no primeiro dia do curso lhes deu as boas-vindas e apresentou a Universidade. Na ocasião, ele também manifestou a importância da vivência da comitiva peruana na PUCRS para o aprimoramento de ações educativas no nível da graduação e da pós-graduação, bem como para a prospecção das próximas ações conjuntas. 

O programa fundamentou-se em capacitar os participantes a aplicarem práticas pedagógicas atualizadas que conectem educação, tecnologia, gamificação, considerando questões neurocognitivas, linguísticas e socioemocionais a partir de evidências das neurociências. O curso foi ministrado por sete professores da PUCRS, de diferentes áreas do conhecimento: Karen DelRio Szupszynski, Aline Fay, Asafe Cortina, Francisco Kern, Bettina Steren e Luis Carlos Martins. 

Dentre as diferentes temáticas abordadas, os participantes puderam compreender sobre estudos dos elementos cognitivos e metacognitivos fundamentais para a aprendizagem no ensino superior; examinar paradigmas de ensino e de aprendizagem; estudar diferentes procedimentos técnicos para organização do ensino com a intenção de uma prática pedagógica instigante, crítica, emancipatória e humanizadora. Os participantes peruanos são professores de graduação e pós-graduação de diversas áreas, além de estudantes de pós-graduação e de egressos da UMCH. 

A coordenadora de Internacionalização do Stricto Sensu da Propesq, Lilian Hubner, explica que o curso foi organizado a partir de uma solicitação da coordenação dos programas de pós-graduação da UMCH para oferecer ao seu quadro de professores e estudantes a atualização pedagógica.  

Foi uma semana de práticas intensas, pautadas em aprofundado conhecimento teórico oferecido pelos nossos docentes, além de visitas a importantes setores da nossa Universidade que dão suporte às nossas práticas de docência e de pesquisa. Foi possível igualmente prospectar parcerias de pesquisa entre nossos cursos de Pós-Graduação e a UMCH”, destaca.  

Além de diversas discussões, aprendizados e apresentações, os docentes puderam explorar e conhecer alguns espaços da PUCRS, como o IDEAR, Crialab, Centro de Apoio Discente, Museu de Ciência e Tecnologia, Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer) e a Escola de Humanidades. Essa oportunidade também gerou maior aprofundamento dos laços já existentes entre as universidades, expandindo as possibilidades de colaboração, desenvolvimento de pesquisas e práticas de ensino. 

Sobre a Universidad Marcelino Champagnat 

A UMCH é uma universidade com aproximadamente 2.000 alunos e em 2019 recebeu a certificação da Superintendência Nacional de Educação Superior Universitária, juntando-se à seleta lista de universidades peruanas com eximia qualidade acadêmica. Além disso, a universidade, como a PUCRS, faz parte da Rede Marista Internacional de Instituições de Ensino Superior, agregando 27 diferentes organizações com o objetivo de criar conexões de sinergia e atuar em seus espaços de missão. 

Leia também:

iniciação científica júniorAs inscrições para o Programa IC Júnior foram prorrogadas até o dia 22 de julho de 2022. Promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS (Propesq), o programa visa estimular estudantes de Ensino Médio a participarem de projetos de pesquisa, incentivar a sua inclusão nos cursos de graduação da instituição, além de facilitar a sua inserção no processo de reflexão e de inovação no âmbito da ciência e da tecnologia.

Os estudantes contemplados pelo programa estarão envolvidos em diversas atividades de pesquisa, de agosto a dezembro de 2022. Para se inscrever, basta preencher o formulário disponível no site do programa, anexar uma Carta de Recomendação do colégio e incluir o link de acesso ao seu vídeo de apresentação, que deve ter até 2 minutos de duração e responder as seguintes questões:

O período de seleção ocorrerá entre os dias 18 e 22 de julho e a divulgação dos selecionados será no dia 25 de julho de 2022. Para participar do processo seletivo, o/a estudante deve estar regularmente matriculado/a no Ensino Médio, apresentar bom desempenho escolar, se comprometer a executar o plano de atividades proposto pelo/a professor/a orientador/a com dedicação de 10 horas semanais.

Estudantes interessados/as em pesquisa que desejem aprimorar suas habilidades de leitura, escrita, curiosidade e criatividade científicas estão convidados/as a aproveitar essa oportunidade. Para mais informações sobre o programa e outras oportunidades de iniciação científica na PUCRS, acesse o site ou entre em contato pelo e-mail [email protected], ou pelo telefone (51) 3353-7719. Horário de atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h15.

Cronograma

Período de inscrição e envio dos vídeos Inscrições prorrogadas até 22/7
Período de seleção dos bolsistas 18 a 22/7/2022
Divulgação dos bolsistas selecionados Após 25/7/2022
Reunião online de acolhida aos bolsistas 2/8/2022
Envio dos documentos do bolsista 2 a 12/8/2022
Vigência da Bolsa Agosto a dezembro/2022
Seminário de Avaliação do Programa de Iniciação Científica Júnior 8/12/2022
Entrega dos Relatórios Técnicos Finais 1º a 20/12/2022

Nesta quarta-feira, dia 8 de julho, em celebração ao Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação realizou o webinar Ciência e a Transformação da Sociedade. O evento teve como objetivo debater sobre a relevância da ciência e do papel do pesquisador na sociedade.

A abertura do encontro contou com a presença do reitor Ir. Evilázio Teixeira, da pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação Carla Bonan e da diretora de pesquisa Fernanda Morrone. Na ocasião, Carla destacou a importância da data, reforçando a relevância da ciência para os avanços da humanidade. “Fazer ciência é um desafio. Não depende somente do esforço individual, mas de investimentos no desenvolvimento de um ecossistema que incentive e promova a busca pelo conhecimento científico, do ensino fundamental até o ensino superior”, adicionou.

O reitor Ir. Evilázio Teixeira parabenizou os cientistas da Universidade pela data e agradeceu pelo engajamento dedicado e pelo protagonismo de cada um em levar adiante aulas e atividades de pesquisa dentro do atual cenário. “Encontros como esse reafirmam o nosso compromisso enquanto comunidade científica com a integridade, a ética, a ousadia e a dignidade. Hoje mais do que em outros tempos, a pesquisa se constitui como caminho para inovação e empreendedorismo, como vetor para solucionar problemas demandados da sociedade”, completou.

O reitor também celebrou o trabalho de excelência desenvolvido na PUCRS, colocando a Universidade entre as 20 melhores instituições da América Latina, destacando-se especialmente na área de pesquisa, citações, ensino e perspectivas internacionais.

Excelência na pesquisa

A diretora Fernanda Morrone deu as boas-vindas aos participantes e falou sobre a nova publicação de divulgação científica da Universidade: PUCRS Excelência em Pesquisa. A revista apresenta dezenas de estudos conduzidos por mais de 50 pesquisadores da Universidade, dividida em cinco grandes temas estratégicos:

A revista também traz um panorama sobre as recentes pesquisas conduzidas na Universidade relacionadas à Covid-19, em resposta a essa importante demanda da sociedade. “Todos esses estudos acontecem em mais de 500 estruturas da nossa Universidade, ou seja, laboratórios, centros e institutos, além de também acontecer em nossos 23 Programas de Pós-Graduação“, completou. Acesse a publicação completa neste link.

Desafios de ser pesquisador

Em seguida, um debate mediado pelo professor da Escola de Ciências da Saúde e da Vida Régis Mestriner contou com a presença de quatro pesquisadores que, apesar de jovens, estão se destacando em suas áreas de atuação: Aline Machado Lucas (Escola Politécnica), Ana Paula Duarte de Souza (Escola de Ciências da Saúde e da Vida), André Salata (Escola de Humanidades) e Thiago Wendt Viola (Escola de Medicina).

A primeira questão trazida pelo próprio público que acompanhou o evento foi sobre quais são os principais desafios de fazer ciência e seguir a carreira de pesquisador hoje. Salata destacou o fato de os pesquisadores serem também gestores de recurso – tanto de tempo, quanto de verba. “É um desafio saber gerir esses recursos, tanto em saber conciliar o tempo da pesquisa com outras atividades, quanto em trabalhar sistematicamente em seu projeto com a verba disponível”, afirmou.

Viola afirmou que o desafio também envolve o desenvolvimento de pesquisas no momento atual que vivemos. “É desafiador manter-se firme no propósito enquanto vemos a opinião pública tão dividida, onde parte acredita na ciência e a outra parcela reluta sobre sua relevância”, adiciona.

Incentivo à pesquisa desde cedo

Outra questão levantada pelo público envolveu o investimento na iniciação científica desde a escola primária como forma de fortalecer a sociedade para a prática científica. Aline afirmou que introduzir a vivência na pesquisa desde cedo, mostrando que por detrás de qualquer resultado há um processo é fundamental para que a sociedade compreenda de forma prática o trabalho do pesquisador.

“Também acredito que a comunicação científica é fundamental para que a sociedade consiga absorver o conhecimento produzido e confiar na relevância deste trabalho. A ciência leva tempo, mas é essencial para avançarmos”, afirmou Ana Paula.

André Salata afirmou que a crise e o questionamento do discurso científico têm incentivado que os pesquisadores pensem novas formas de catalisar o conhecimento para o grande público, de forma cuidadosa e democrática.

Fazer ciência durante a pandemia

Manter a produtividade, permanecer concentrado e seguir dedicado com sua pesquisa tornou-se um desafio para muitas pessoas durante a pandemia da Covid-19. Questionados sobre dicas para manter a dedicação acadêmica e de pesquisa, Salata reforçou a importância de manter uma rotina. “Pesquisa é sistemática, analisar dados, ler artigos. Reserve um tempo do seu dia para pesquisar, pois é o que permitirá que você alcance o sucesso lá na frente”, aconselhou.

Viola afirmou que o momento atual pode ser utilizado para fundamentação teórica, essencial para uma pesquisa bem construída. “Também pode ser um momento para aprender mais sobre análise de dados, buscando ferramentas online para a capacitação”, finalizou.

Hoje, 08 de julho, são comemorados o Dia Nacional da Ciência e o Dia Nacional do Pesquisador. Datas que foram criadas para destacar a relevância da ciência no nosso País. Ser pesquisador e fazer ciência no Brasil e no mundo é um belo desafio. É necessário ter comprometimento, ousadia, dedicação, paixão, resiliência e habilidades para superar os mais diferentes obstáculos. Entretanto, quais são as motivações para seguir a carreira? Cada um tem causas, aspirações, mas é evidente que todos têm a compreensão sobre o potencial transformador do conhecimento, dimensão que permeia a atuação de um cientista.

A investigação dos grandes problemas contemporâneos e de soluções que melhorem a sociedade e a vida no planeta mobilizam pessoas a transpor as fronteiras do conhecimento. Muito mais do que em outros tempos da história, estamos vivendo um período em que os olhares se voltam com atenção ao trabalho dos cientistas. Pesquisadores do mundo inteiro direcionam seus esforços e recursos à busca de uma vacina, de um medicamento, de avanços que beneficiem a humanidade neste cenário tão crítico. Ao mesmo tempo, também estudam impactos na saúde mental, na educação, na economia e em como haverá de ser a vida pós-pandemia. Muitos têm nos alertado para os riscos que corremos se não mudarmos a interação com o meio ambiente.

Entretanto, o trabalho dos cientistas não depende somente do esforço individual, mas de investimentos no desenvolvimento de um ecossistema que incentive e promova a busca pelo conhecimento científico do ensino fundamental até o ensino superior. Na PUCRS, a qualidade da pesquisa protagonizada por 326 grupos, com mais de dois mil projetos em andamento, é reflexo de um conjunto de estratégias e ações estruturantes que dizem respeito à qualificação do corpo docente, à infraestrutura, bem como ao incentivo à interdisciplinaridade e internacionalização.

Comemoramos a data com o lançamento da publicação Excelência em Pesquisa – que apresenta e valoriza o trabalho de mais de 50 cientistas -, para lembrar e ressaltar que nossa universidade só produz investigação de alto nível, em padrão internacional, em diferentes áreas do conhecimento, por causa do trabalho dedicado e incansável das pessoas que a compõem.

Hoje é um dia para celebrar o importante trabalho de todos os pesquisadores que, mesmo nas situações mais adversas, acreditam que é possível transformar o País e o mundo em um lugar melhor. É um dia para reconhecer que o futuro, em todas as suas dimensões, somente é possível com ciência e educação.

 

 

seminário_UOL EdiTech

Seminário PUCRS/UOL EdiTech / Foto: Bruno Todeschini

Na tarde desta segunda-feira, 2 de setembro, aconteceu o 1º Seminário PUCRS/UOL EdTech, reunindo alunos dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da PUCRS que receberam bolsas via UOL EdTech. O encontro, realizado no auditório do 5º andar do prédio 32, teve o objetivo de apresentar as pesquisas de estudantes de mestrado e doutorado relacionadas a soluções para a educação digital.

A abertura do seminário foi conduzida pelo diretor de pós-graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq) Christian Kristensen, que celebrou a consolidada parceria entre PUCRS e UOL EdTech. A empresa é parceira da instituição no Pós PUCRS Online, que contabiliza aproximadamente 20 mil estudantes em todo o país. O trabalho em conjunto, que nasceu na modalidade Lato Sensu, reverteu em bolsas de estudo para os estudantes de mestrado e doutorado conduzirem estudos teóricos e práticos com o objetivo de impactar o trabalho desenvolvido pela empresa. “A iniciativa busca que alunos de diferentes áreas do conhecimento se voltem ao estudo da educação online, um campo de pesquisa em constante crescimento e uma tendência mundial”, comentou o diretor.

Academia e mercado lado a lado

Para o diretor de inovação da UOL EdTech, Bruno Milagres, há uma sinergia entre o trabalho realizado na empresa e na Universidade. “Os mundos do mercado de trabalho e o da academia não podem estar separados, temos que encontrar as conexões. Com essa iniciativa temos a oportunidade de passar para a universidade as necessidades do mercado, ao mesmo tempo que podemos implantar no dia a dia o que está sendo pesquisado no campo do conhecimento”, afirmou.

seminário_UOL EdiTech

Foto: Bruno Todeschini

Para Christian Kristensen, a relevância da interação entre a PUCRS e a UOL EdTech está na possibilidade de conectar os alunos com problemas reais, cada vez mais se posicionando como instituição de educação online de excelência. “Estamos investindo fortemente na pós-graduação Lato Sensu e a possibilidade de termos alunos de mestrado e doutorado investigando temas relacionados à essa área é de extrema importância, conseguindo dar uma resposta concreta e embasada a um problema global”, adiciona o diretor de pós-graduação. Além disso, destaca a importância do apoio financeiro da empresa, especialmente em um momento de crescente diminuição e dificuldades no financiamento público da educação superior.

Pesquisa em foco

Estudantes dos Programas de Pós-Graduação em Administração, Ciência da Computação e Educação apresentaram seus projetos de pesquisa durante o seminário. Entre os trabalhos está o desenvolvimento de um chatbot, que atuará como interface entre o usuário e o sistema utilizado para coordenar as atividades de um grupo de alunos, em elaboração pelo mestrando Mateus da Silveira Colossi. Já a estudante Márcia Coelho Cardoso apresentou os dados preliminares da análise dos impactos do design de ambientes virtuais de aprendizagem na apropriação tecnológica dos professores e no design de aprendizagem. Atualmente, 11 estudantes de programas de pós da PUCRS recebem bolsa de estudos da UOL EdTech.

TRENDS PUCRS, Pesquisa, PROPESQ, Internacionalização

Odir Dellagostim, presidente da Fapergs, abriu o evento / Foto: Bruno Todeschini

O Trends PUCRS, em sua edição de abertura do segundo semestre, apresentou como tema central os rumos da pesquisa e da pós-graduação no Brasil, abordando especialmente o cenário de incertezas frente à redução de verbas de fomento à investigação científica e cortes de bolsas. Durante o evento realizado nesta quarta-feira, 28 de agosto, no auditório do Living 360°, os palestrantes reconheceram as dificuldades, relataram situações adversas vivenciadas no passado e recomendaram persistência e foco à plateia formada por alunos, professores e pesquisadores.

O diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do RS (Fapergs), Odir Dellagostim, abriu o encontro traçando um panorama da agência de fomento gaúcha, a segunda a ser criada no País, há mais de 50 anos. Lembrou que os orçamentos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) sofreram cortes, comprometendo bolsas e o custeio de pesquisas. De acordo com o gestor, 10% da verba disponibilizada por essas duas agências vêm para o Rio Grande do Sul, e o estado honra os valores recebidos, apresentando resultados relevantes para a sociedade. “O RS tem 2.500 doutores, a maior densidade no Brasil, com uma relação de 123 doutores para cada 100 mil habitantes, sendo superior a São Paulo”, relatou. Ele ainda disse que, embora seja baixo (cerca de 0,5% da receita líquida estadual), o orçamento da Fapergs é cumprido.

TRENDS PUCRS, Pesquisa, PROPESQ, Internacionalização

Augusto Buchweitz, do Instituto do Cérebro / Foto: Bruno Todeschini

Entre os retornos sobre os investimentos em pesquisa, Dellagostim citou que estado conta 65 programas de pós-graduação em nível de excelência internacional (notas 6 e 7 na Capes), e que um terço dos alunos estão nesses programas. O RS também ocupa o 4º lugar em volume de publicações científicas no Brasil, contribuindo com mais de 11% de todos os artigos produzidos nacionalmente. O diretor-presidente assinalou que 10% de toda a produção científica gaúcha provém da PUCRS, que abriga dois dos nove Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) do RS.

Internacionalização

O professor Augusto Buchweitz, especialista em Neuroimagem da Cognição Humana e pesquisador do Instituto do Cérebro (InsCer), trouxe experiências pessoais e profissionais ao abordar a importância da internacionalização da carreira acadêmica. Reconheceu que as incertezas atuais dificultam trabalho de pesquisa e de pós-graduação, mas destacou a conquista do PUCRS PrInt, programa que tem garantido forte intercâmbio de conhecimento com universidades de outros países. O docente foi crítico em relação à permanente cobrança por impacto das pesquisas e relembrou uma frase do Global Research Council, na qual vale mais demonstrar a importância de um projeto para as pessoas do que tentar adivinhar o seu impacto.

TRENDS PUCRS, Pesquisa, PROPESQ, Internacionalização

Professora Soraia Raupp Musse, da Escola Politécnica / Foto: Bruno Todeschini

“Somos cobrados por impacto, mas devemos repensar isso, ponderando as diferenças entre pesquisa básica e aplicada. É importante não se frustrar com a imprevisibilidade e os pareceres dos avaliadores, especialmente os estudantes. Manter a curiosidade, ser sistemático e buscar pessoas que possam nos apoiar são as melhores iniciativas”, recomendou. Buchweitz também recordou sua trajetória acadêmica, relatando que durante o doutorado sanduíche ficou seis meses no exterior sem receber sua bolsa. No entanto, estreitou relacionamentos e abriu portas para o pós-doutorado. Hoje, vê seus orientados sendo aprovados em concursos pelo Brasil.

Da bolsa de IC à docência

A terceira palestrante foi Soraia Raupp Musse, especialista em Computação Gráfica, Processamento de Imagens, Realidade Virtual e Interação Humano Computador, além de pesquisadora e professora da Escola Politécnica. Inspirada em vinhetas televisivas nos anos 1980, ingressou como caloura de Ciência da Computação na PUCRS, em 1986. Solicitou – e conquistou – uma bolsa de Iniciação Científica (IC), principiando na carreira de pesquisadora. Durante o mestrado, cursado no início dos anos 1990, contou que precisava aplicar o valor da bolsa para não desvalorizar no período de um mês, tamanha era a inflação registrada à época. Nesse período, o meio científico também foi impactado com o fechamento da Capes pelo governo Fernando Collor. A reabertura ocorreu tempos depois.

O doutorado realizado na Suíça – após ser selecionada como a única mulher entre 40 candidatos – abriu as portas para novas possibilidades profissionais. Graças ao tema crowd simulation (simulação de multidões), indicado pelo seu orientador, conquistou espaços importantes no meio científico internacional como pesquisadora. Além de ter defendido a primeira tese no mundo sobre o assunto, desde seu retorno ao Brasil, no ano 2000, dedica-se à área, com orientações de mestrado e doutorado, além de diversas publicações. Atualmente, é a segunda pessoa mais citada na área, tendo publicado livros e artigos a respeito.

TRENDS PUCRS, Pesquisa, PROPESQ, Internacionalização

Foto: Bruno Todeschini

Sobre o momento atual, prefere manter uma atitude otimista. “Quero crer que vai dar certo, pois a sociedade está se mobilizando e manifestando em relação aos cortes de verbas para a pesquisa e a pós-graduação”, comentou. Soraia ainda aconselhou aos integrantes da plateia a captarem recursos para seus projetos em diferentes fontes, não esperando apenas por órgãos de fomento oficiais.

Trends

O professor Christian Kristensen, diretor de Pós-Graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq), ressaltou que o evento resultou de solicitações dos alunos de mestrado e doutorado e dos debates internos dos gestores da área. O objetivo foi refletir e trazer perspectivas para docentes e discentes. Até o final do ano estão previstas novas edições do Trends, colocando em pauta temas de interesse da sociedade.

Arte do programa. Imagem de fundo sólido cinza, com bara amarela no canto inferior. Globo branco no canto superior direito. Ao centro, escrito PUCRS PrintO Projeto Institucional de Internacionalização PUCRS-PrInt está com novas chamadas abertas para diferentes modalidades de bolsas, do Brasil para o exterior e do exterior para o Brasil. Essas bolsas são destinadas a professores e alunos, vinculados aos programas de Pós-Graduação (PPGs) da PUCRS, ou professores e pesquisadores vinculados a instituições estrangeiras. As saídas estão programadas para o período entre agosto e dezembro de 2019 e as inscrições se encerram no dia 28 de abril de 2019.

A iniciativa tem como objetivo, a partir de recursos obtidos no Edital da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) 41/2017, ampliar a internacionalização dos PPGs, colocando a Pós-Graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) nos mais elevados patamares de qualidade fazendo da PUCRS uma Universidade de classe mundial.

Os editais de seleção estão disponíveis neste link e oferecem oportunidades para as seguintes modalidades de bolsas:

Do Brasil para o exterior:

Do exterior para o Brasil:

Além disso, os editais também disponibilizam auxílios financeiros para a realização de missões de trabalho no exterior, destinados a professores vinculados aos PPGs da PUCRS. Informações adicionais podem ser obtidas pelo e-mail: [email protected].

V BRISPE

Pró-reitora da Propesq, Carla Bonan, na abertura do evento
Foto: Bruno Todeschini

O 5° Encontro Brasileiro de Integridade da Pesquisa e Ética na Ciência e Publicação (Brispe) reuniu pesquisadores e estudantes de diferentes áreas nesta quinta e sexta-feira, nos dias 25 e 26 de outubro. Esta edição o evento, organizado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq), teve como tema Integridade da Pesquisa e Confiabilidade do Registro de Pesquisa: O Papel dos Programas de Pós-Graduação.

Na cerimônia de abertura, o reitor Ir. Evilázio Teixeira destacou a relevância da temática do encontro. “Seja pelas discussões acerca dos recursos para pesquisa no Brasil, a manutenção dos PPG nas Universidades, a relevância da produção científica brasileira, como também, em termos de falta de credibilidade da informação, a importância da integridade, confiabilidade e ética é latente”, destaca. Para o reitor, talvez como nunca hoje, a relevância da pesquisa e do papel da Universidade serão avaliados pela capacidade em dar respostas concretas aos grandes problemas que afetam a sociedade.

A pró-reitora da Propesq e presidente da organização do 5º Brispe, Carla Bonan, reafirmou o compromisso com a qualidade das pesquisas desenvolvidas na PUCRS e com a necessidade de adequar as práticas à complexidade que a pesquisa vem assumindo nos últimos anos. Para a pesquisadora, depois da PUCRS sediar o 2ª Brispe, ser palco da quinta edição do evento é motivo de comemoração. “É muito significativo, nos nossos 70 anos, sediar o 5º Brispe, especialmente em um ano em que se busca fortalecer e aprimorar a confiabilidade da ciência brasileira em todos os campos, envolvendo nossos estudantes de pós-graduação, seus orientadores e mentores”, completa.

 

V BRISPE, Courtney Soderberg

Courtney Soderberg, do Center for Open Science
Foto: Bruno Todeschini

Abertura, integridade e reprodutibilidade na pesquisa

A conferência Medidas práticas para incrementar a transparência e reprodutibilidade das pesquisas, foi apresentada por Courtney Soderberg, do Center for Open Science (Estados Unidos), organização de tecnologia sem fins lucrativos que tem a missão de aumentar a abertura, a integridade e a reprodutibilidade da pesquisa científica.

No encontro, Courtney chamou a atenção para o aumento gradual de pesquisas imprecisas em diferentes campos e áreas do conhecimento. De acordo com ela, existe uma dificuldade geral na reprodução de resultados de pesquisas realizadas em diferentes áreas de concentração.

Com um longo ciclo entre o início de uma pesquisa até sua publicação, muitas informações acabam se perdendo, até mesmo para o próprio pesquisador. “E por que devemos nos importar com essa dificuldade de reprodutibilidade que estamos vivenciando? Porque isso atrasa a ciência, dificulta a construção de novos trabalhos em cima de outras pesquisas e recursos são gastos desnecessariamente”, aponta.

 

Boas práticas em evidência

Como alternativas para melhorar a transparência da pesquisa, a norte-americana trouxe orientações que vão desde pequenas ações de organização no dia a dia até mudanças estruturais nas análises. Entre os passos práticos, apresentou os benefícios da criação de uma estrutura de trabalho e as vantagens de fazer um planejamento de gestão de pesquisa, que podem apostar em checklists, formulários ou sistemas específicos para a organização e armazenamento de dados.

Além disso, Courtney abordou os pré-registros da pesquisa, que englobam o que o pesquisador pretende estudar e a metodologia escolhida. Isso permite que outros pesquisadores possam visualizar onde há trabalhos em curso sobre a temática de interesse, contribuindo inclusive para pesquisas em cooperação.

Por fim, a pesquisadora abordou a importância do registro cuidadoso dos dados das análises para posterior reprodução ou continuidade da pesquisa e chamou a atenção sobre as vantagens do compartilhamento de dados e análises como uma estratégia contínua de aprimoramento.

Ainda que nem todas as suas sugestões possam ser colocadas em prática em todos os tipos de estudos, a conferencista reafirmou a importância de pequenas mudanças na rotina da pesquisadora como valiosas para a ciência como um todo. “Pequenas mudanças de organização e abertura, reuniões de equipe e melhorias em alguns procedimentos metodológicos podem fazer a diferença na transparência e reprodutibilidade de resultados”, finaliza.

Confira a galeria de fotos:

Conexões Internacionais, Jorge Audy

Jorge Audy, superintendente de Inovação e Desenvolvimento, abriu o evento / Foto: Bruno Todeschini

Pesquisadores, professores e alunos da pós-graduação estiveram reunidos, no dia 26 de setembro, para a primeira edição do Conexões Internacionais. Promovido pela Assessoria de Cooperação Internacional, com apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq), o evento teve como tema a cooperação internacional na pesquisa. Pesquisas de excelência, internacionalização do ensino superior e a participação da professora Holly Cowman, diretora de Relações Internacionais da Mary Immaculate College (MIC), na Irlanda, foram os principais destaques da programação, que se encerrou com uma feira gastronômica.

A abertura contou com a fala do diretor de pós-graduação da Propesq, Christian Kristensen, que destacou a cooperação nas pesquisas internacionais realizadas na PUCRS, que tem sido fator importante para a conquista de avaliações positivas para os programas. O docente ainda lembrou que a Universidade foi uma das 25 contempladas no Programa Institucional de Internacionalização (Capes/PrInt), que deverá contribuir ainda mais para a inserção mundial da pós-graduação.

A assessora-chefe da Assessoria de Cooperação Internacional, Heloísa Delgado, deu as boas-vindas aos participantes, reforçando a importância da internacionalização do ensino superior. Para a docente, a conquista do Capes/PrInt foi a consolidação de planos estratégicos da Universidade e será positivo para o aperfeiçoamento da pesquisa e do ensino da PUCRS.

Conexões Internacionais

Foto: Bruno Todeschini

O pró-reitor de Graduação e Educação Continuada, Ir. Manuir Mentges, falou sobre a consciência da Universidade quanto à atração de talentos e reforçou a missão institucional de promover e difundir o conhecimento. Para Mentges, o Conexões Internacionais proporcionou um relevante espaço de compartilhamento e reflexões sobre uma temática relevante e latente no cenário atual.

Pesquisas de excelência

A primeira palestra foi do superintendente de Inovação da PUCRS, Jorge Audy. Com ampla atuação na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o pesquisador fez reflexões sobre a visão da agência de fomento para o tema do Conexões Internacionais, destacando a os conceitos de inovação, internacionalização e interdisciplinaridade. “Podemos dizer que tudo que é relevante no mundo hoje é interdisciplinar. Além disso, pensar internacionalização é pensar conexões globais e pesquisas colaborativas”, afirmou.

Audy fez uma análise sobre os critérios de avaliação do Capes/Print, reforçando a as prioridades de cada instituição. O superintendente comemorou que cinco instituições gaúchas foram selecionadas no edital, refletindo o trabalho de qualidade que está em andamento nas universidades do Rio Grande do Sul.

Por fim, apresentou detalhes sobre o Programa de Excelência em desenvolvimento na Capes. No novo financiamento, o objetivo é eleger áreas estratégicas alinhadas com o Plano de Desenvolvimento Nacional, no qual poucas instituições serão contempladas. A ideia é criar núcleos de excelência, acoplados a uma temática específica.

Para Audy, os principais desafios à internacionalização giram em torno da rigidez dos currículos. Com mais flexibilidade e abertura para talentos, ele considera que novos modelos permitirão maior interação global, inclusive com outras instituições.

Internacionalização no ensino superior

Conexões Internacionais, Marcelo Távora

Marcelo Távora Mira, da Diretoria de Internacionalização da PUCPR / Foto: Bruno Todeschini

O diretor da Diretoria de Internacionalização da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Marcelo Távora Mira, apresentou a conferência Avanços e desafios da pesquisa internacional. Ele expôs dados embasando que o fator de impacto das pesquisas aumenta conforme o aumento da colaboração internacional.

Para Mira, uma pesquisa de qualidade é sempre internacional. Ainda que o impacto seja local, o professor afirmou que a fundamentação, o desenho, o rigor de execução e outros detalhes da teoria devem ser globais. E ainda aconselhou: “para internacionalizar a pesquisa é preciso focar na qualidade, superar o ‘complexo de vira-latas’ e ultrapassar a barreira de língua”.

O representante da PUCPR reforçou também que as conexões entre pesquisadores são essenciais para uma comunidade acadêmica internacionalizada, destacando o trabalho de apoio da Diretoria de Internacionalização da Instituição. “Buscamos mostrar aos docentes que estamos preparados para auxiliá-los no que for preciso. Nosso trabalho é promover e orientar no que for necessário”, afirma. No escritório, valores de interculturalidade, inclusão, inovação e presença solidária regem o trabalho. Com base neles, estratégias de internacionalização dentro e fora da PUCPR são pensadas para promover a internacionalização de forma transversal.

Experiências internacionais

Conexões Internacionais, Holly Cowman

Holly Cowman, diretora de Relações Internacionais da Mary Immaculate College / Foto: Bruno Todeschini

O turno da tarde promoveu trocas de experiências em dois momentos: primeiro, na sessão do Speak Out, onde os doutorandos Daniel Leonhardt dos Santos, Manoela Prado e Talita Pereira falaram sobre suas experiências no exterior durante o período de doutorado sanduíche. Os pesquisadores puderam compartilhar desafios e benefícios de se inserir em uma rede internacional de pesquisa e como esse relacionamento contribuiu para a produção científica e se refletiu na vida pessoal.

Posteriormente, os três painéis temáticos simultâneos (Saúde no desenvolvimento humano, Mundo em movimento: indivíduos e sociedade e Tecnologia e biodiversidade: sustentabilidade, energia e meio ambiente) reuniram docentes e pesquisadores da PUCRS para descrever seus projetos com cooperação internacional. Para a docente Marilia Morosini, coordenadora do Centro de Estudos em Educação Superior (Cees), vinculado à Escola de Humanidades da PUCRS, a pesquisa internacional está relacionada com conexões e relacionamentos, com olhares que vão além do ambiente onde o pesquisador está inserido. “A construção de pesquisas se origina de forma muito mais abrangente e intercultural”, ressaltou a mediadora de um dos debates.

Conexões Brasil e Irlanda

A última palestra do dia foi proferida pela convidada Holly Cowman, diretora de Relações Internacionais da Mary Immaculate College (MIC), em Limerick, Irlanda. A representante apresentou a vida universitária da cidade irlandesa e os programas de graduação e pós-graduação na instituição. Depois, detalhou o plano de internacionalização da universidade, no qual acredita que a presença de alunos internacionais e pesquisas de cooperação interinstitucional trazem diversos benefícios para a comunidade acadêmica. “Acredito que os brasileiros e os irlandeses tenham personalidades muito parecidas e isso contribui para uma colaboração ainda mais forte”, comenta.

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Pratos de 5 continentes foram preparados pelo Curso de Gastronomia / Foto: Camila Cunha

De acordo com Holly, o Brasil é considerado um parceiro-chave para a Irlanda. O programa do governo federal Ciência sem Fronteiras marcou o início da cooperação entre os dois países no campo da educação e até hoje rende bons frutos. As pesquisas em desenvolvimento foram tema de um evento realizado no Rio de Janeiro, neste ano, organizado pela Irish Higher Education Authority em parceria com a Embaixada da Irlanda no Brasil e outras instituições, como forma de apresentar boas práticas em curso e conectar pesquisadores interessados em trabalhar em parceria.

A representante da MIC comentou ainda movimentos para a criação de programas de dupla titulação com instituições brasileiras, permitindo que alunos dos dois países possam se conectar. Além disso, as novas estratégias também visam o incentivo à mobilidade discente e docente entre os países.

O final do evento contou com a Feira Gastronômica Internacional, realizada com apoio do curso de Gastronomia, da Escola de Ciências da Saúde. Seis pratos representando os cinco continentes foram preparados pelos alunos do curso sob orientação da docente Marianna Pozzatti: bobotie (África do Sul), paella (Espanha), fish and chips (Nova Zelândia), suspiro limeño (Peru), frango satay (Tailândia) e shepherd’s pie (Irlanda).

Monumento - ChafarizNos dias 25 e 26 de outubro, a PUCRS recebe o 5º Encontro Brasileiro de Integridade da Pesquisa, e Ética na Ciência e Publicação (BRISPE). O comitê organizador conta com a participação de três professores da PUCRS:  Bartira Costa, Denise Cantarelli Machado e a Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq), Carla Denise Bonan, presidente do grupo. A ação tem como público alvo pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação, formuladores de políticas e financiadores de pesquisa. Interessados na apresentação de trabalhos devem enviar os resumos para o e-mail [email protected] até o dia 15 de junho. Inscrições e mais informações no site.

Com o tema Integridade da Pesquisa e Confiabilidade do Registro de Pesquisa: O Papel dos Programas de Pós-Graduação, o evento tem o objetivo de promover debates e ações que possam fortalecer a confiabilidade e a qualidade da ciência brasileira em todos os campos de pesquisa envolvendo estudantes de pós-graduação e seus mentores. A atividade busca ainda estimular uma atitude crítica de todos aqueles envolvidos no sistema brasileiro, em direção a uma conduta ética e responsável em fazer e comunicar ciência.