Uma oportunidade de reinventar. Uma experiência única e gratificante. Essas frases revelam o sentimento dos estudantes da PUCRS que participaram do Projeto Rondon. E a chance de integrar esse time está aberta. Se você realiza algum curso de Graduação da Universidade e deseja participar da Operação Amapá Mais Forte 2022, inscreva-se no site oficial do projeto, até dia 12 de outubro.
Essa edição acontece no mês de fevereiro, em Vitória do Jarí, no estado do Amapá. O objetivo é implementar ações que auxiliem na economia, saúde, educação e bem-estar no município. Para as inscrições, é necessária a leitura do edital, além do preenchimento e envio dos anexos para o e-mail [email protected].
O Projeto Rondon é uma oportunidade de viver uma aventura singular e transformadora junto a centenas de universitários de todos os cantos do Brasil. Integra acadêmicos de diferentes áreas, em uma prática interdisciplinar que possibilita o intercâmbio cultural e a troca de conhecimentos, gerando aprendizagens para a vida pessoal e profissional.
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A ação de integração social é coordenada pelo Ministério da Defesa em parceria com instituições de Ensino Superior de todo o Brasil. Nessa dinâmica, reúne estudantes universitários dispostos a passar o período de férias envolvidos com a cultura e a realidade de alguma região do País.
A equipe da PUCRS é formada por dois professores e oito estudantes de graduação, selecionados a partir do processo seletivo, sendo que todos os estudantes de graduação podem participar. A viagem tem duração de 15 dias, período com foco em atividades de cunho social e ações que geram benefícios para a comunidade da região. Os voluntários rondonistas recebem todo o suporte necessário durante a participação, além de orientação e acompanhamento, estadia, alimentação, uniforme e deslocamento.
“Uma lição de vida, solidariedade e de amor”. Para Raíssa Marques, 19 anos, graduanda do 4º semestre de Psicologia, esse foi o significado da participação no Projeto Rondon. A Operação João de Barro ocorreu entre os dias 17 e 28 de julho, em São José do Piauí (PI) e proporcionou aos oito alunos da PUCRS que integraram a missão vivências de voluntariado.
Para João Vitor da Silva, 19 anos, estudante do 4º semestre de Administração, a experiência possibilitou o desenvolvimento das competências de oratória, trabalho em equipe e sensibilidade. “A gente se humaniza muito mais. Não tenho palavras para definir o quanto isso é incrível. Eu me senti transbordando todos os dias”, conta.
A equipe de rondonistas da Universidade, composta por oito graduandos e dois professores, realizou 27 oficinas voltadas para a comunidade local no Piauí, com temas como educação, terceira idade e desenvolvimento pessoal. “Cada oficina foi singular, mas a gente pode se envolver em todas de alguma forma”, destaca Raíssa.
O acolhimento e o engajamento dos moradores da cidade também foi um ponto positivo da vivência para Silva. “Fiquei surpreso sobre a forma como eles nos acolheram. Mesmo sem nos conhecer tiveram muito carinho e levaram até flores”, descreve. Apesar do fim da Operação João de Barro, os participantes continuam envolvidos no projeto, construindo relatórios e dividindo suas experiências.
Quer saber mais sobre essa experiência? Participe de um bate-papo com os estudantes que atuaram na operação João de Barro do Projeto Rondon.
Sobre o Rondon
A ação interministerial do Governo Federal, realizada em coordenação com os governos Estadual e Municipal, em parceria com as Instituições de Ensino Superior, tem como objetivo somar esforços com as lideranças comunitárias e com a população, a fim de contribuir com o desenvolvimento local sustentável e na construção e promoção da cidadania. Em 2019, ocorre a Operação João de Barro, em dez cidades do Estado do Piauí.
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Uma das oportunidades mais intensas e gratificantes do meio acadêmico, de acordo com os próprios estudantes, está sendo vivenciada desde o dia 11 de julho por um grupo de oito alunos e dois professores da PUCRS. Trata-se do Projeto Rondon, que reúne universitários de diversas partes do Brasil para, neste ano, oferecer suas habilidades e conhecimentos em benefício dos moradores de São José do Piauí (PI). O período de imersão propiciado pela chamada Operação João de Barro se estende até o próximo domingo, 28.
Desde o início da seleção, no mês de março, até o embarque para o Nordeste, ocorreram várias etapas de preparação, com a equipe reunindo-se todas as semanas para a elaborar as atividades realizadas no sudoeste piauiense. Além de acumular novos aprendizados por meio das interações com os moradores, os estudantes e professores buscam promover transformações sociais e auxiliar no desenvolvimento da comunidade. A equipe também levou na bagagem muito carinho para a população local e curiosidade. Na região da Operação, encontram-se diversos vestígios da presença humana pré-cabralina, como cânions e pinturas rupestres.
Autoconhecimento pessoal e profissional
Para o Marcondys Bezerra Silva, enfermeiro da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Povoado do Atalho (PI), que acompanha as atividades, o Projeto Rondon, como diz o slogan, é uma lição de vida e cidadania. “Traz os estudantes para perto da população, permite uma autoavaliação pessoal e profissional. Esse momento lúdico e de descontração nos faz refletir como podemos melhorar, como agimos com o outro, e trabalhar a questão relacional”, destaca. Para Enilma Farias, técnica de enfermagem na mesma UBS, “é importante a troca de experiência dos universitários que vêm para uma realidade que não é a sua, e acrescentam muito para nós, que moramos aqui, compartilhando suas experiências”, avalia.
Conheça os estudantes e professores da PUCRS que integram a Operação João de Barro, em São José do Piauí:
Professores
Denis Dockorn – Escola de Ciências da Saúde
Andreia Bandeira – Escola de Ciências da Saúde
Sobre o Rondon
A ação interministerial do Governo Federal, realizada em coordenação com os governos Estadual e Municipal, em parceria com as Instituições de Ensino Superior, tem como objetivo somar esforços com as lideranças comunitárias e com a população, a fim de contribuir com o desenvolvimento local sustentável e na construção e promoção da cidadania. Em 2019, ocorre a Operação João de Barro, em dez cidades do Estado do Piauí.
Se você participa de algum curso de Graduação da PUCRS e deseja viver uma experiência transformadora, do tamanho do Brasil, o Projeto Rondon é uma oportunidade única e especial. A ação interministerial do Governo Federal, realizada em coordenação com os governos Estadual e Municipal, em parceria com as Instituições de Ensino Superior, tem como objetivo somar esforços com as lideranças comunitárias e com a população, a fim de contribuir com o desenvolvimento local sustentável e na construção e promoção da cidadania. Em 2019, ocorre a Operação João de Barro, no mês de julho, em dez cidades do estado do Piauí. As inscrições para o processo seletivo estão abertas em www.pucrs.br/projetorondon, até 18 de março.
Estudantes da PUCRS de qualquer de Graduação podem participar da seleção. Entre as qualidades mais importantes do perfil de um rondonista estão: vontade de aprender, disposição para trabalhar em equipe, dinâmica, pró-atividade, solidariedade, engajamento e disponibilidade. Ao final do processo, a equipe da Universidade é composta por dois professores e oito estudantes. O grupo se prepara para a imersão no destino e embarca para a viagem, com duração de 15 dias. Para conhecer todos os detalhes, acesse o site.
Alunos e professores da PUCRS que integraram a Operação Pantanal do Projeto Rondon foram recebidos na Reitoria da Universidade no dia 13 de setembro, para a entrega dos certificados de participação. O programa é uma iniciativa do Governo Federal, por meio do Ministério da Defesa, em parceria com Instituições de Ensino Superior e prioriza a execução de ações voluntárias que tragam benefícios permanentes para as comunidades, visando à melhoria do bem-estar social e a capacitação da gestão pública.
Entre 6 e 22 de julho, os rondonistas estiveram na cidade de Corguinho, em Mato Grosso do Sul. Coordenados pelos professores Denis Dockhorn, da Escola de Ciências da Saúde, e Rosane Zimmer, da Escola de Humanidades, os estudantes realizaram ações culturais, educacionais e administrativas em escolas municipais e estaduais. O foco das atividades foi determinado pelas solicitações dos professores locais.
Segundo Dockhorn, a ideia do Rondon é gerar uma quebra de rotina, para que, por meio de novas vivências, possam ser encontradas soluções para problemas antigos. “Nos pediram alternativas para estimular o aluno fora do ambiente escolar. Algo que mexesse com eles, possibilitasse novas perspectivas de vida”, completa. O coordenador considerou a viagem uma fonte de aprendizado, onde pode praticar os conceitos de trabalho em equipe e apoio mútuo. Para a professora Rosane, o reconhecimento do trabalho desenvolvido pela PUCRS foi marcante. “Todos identificam a Universidade como uma referência, um modelo a se seguir dentro do projeto”, reflete.
Durante 20 dias, a equipe teve a oportunidade de conhecer e interagir com diferentes grupos da comunidade. As atividades desenvolvidas abraçaram mestres, idosos, funcionários e jovens. Em uma ação destinada a valorizar o trabalho das merendeiras dos colégios, foi organizado o livreto “Sabores de Corguinho”, contendo receitas e segredos culinários da cidade. Para apresentar as realidades do dia-a-dia acadêmico aos alunos de ensino médio, os rondonistas montaram uma “Feira das Profissões”. “Cada um levou seu material de estudos da PUCRS e conversou com os jovens sobre sua escolha profissional e perspectivas do ramo”, conta o professor. O público feminino ainda presenciou a Tarde da Mulher, evento que abordou temas relacionados ao feminismo.
Oito alunos da Universidade fizeram parte da Operação Pantanal. Em conversa com o reitor Ir. Evilázio Teixeira, narraram suas vivências e aprendizados em Corguinho. Nathan Lando, estudante de Ciências Aeronáuticas, classificou a viagem como um divisor de águas. Depois das oficinas, passou a repensar atitudes cotidianas. “Percebi que a carência era minha, não deles”, confessa. A universitária de medicina Fernanda Greinert acredita ter se tornado mais empática. “Voltei muito mais humana, consigo enxergar o próximo muito melhor”.
Faltaram adjetivos ao grupo para descrever a totalidade do sentimento de ser um rondonista. “As pessoas perguntam como foi, e não temos como explicar. Não conseguimos. Só mesmo vivendo para compreender”, completa a bióloga Mônica Matos.
O projeto Rondon busca desenvolver no estudante o sentimento de responsabilidade social, espírito crítico e patriotismo, por meio do intercâmbio de conhecimentos entre instituições de ensino, governos e lideranças locais. Os editais são abertos duas vezes ao ano, em março e em setembro. Universidades e alunos interessados em se inscrever podem obter mais informações pelo site.
Confira fotos feitas pelos alunos durante a Operação Pantanal:
Para um grupo de alunos, o mês de julho deste ano será diferente. Eles conhecerão a realidade brasileira por meio do Projeto Rondon, um programa do Governo Federal que oferece aos estudantes um curso intensivo de Brasil. As inscrições para integrar esta equipe estão abertas até o dia 21 de março e podem ser feitas no site www.pucrs.br/projetorondon/inscricoes. Podem participar alunos de todos os cursos de graduação da Universidade. No mesmo dia em que se encerram as inscrições, ocorrerá uma reunião com os interessados às 19h, no auditório do prédio 32 Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). No evento, serão apresentados os objetivos, desenvolvimento, cronograma e processo de seleção do Projeto. Também haverá um espaço para esclarecimento de dúvidas.
Os destinos deste ano são os estados do Espírito Santo e Rio Grande do Norte, e as operações nestes locais serão coordenadas pelo Ministério da Defesa. Na PUCRS, o projeto de extensão comunitária é desenvolvido pela Coordenadoria de Desenvolvimento Social (Codes). Em caso de dificuldade com as inscrições, é possível entrar em contato com a Codes pelo telefone (51) 3353-8383 ou e-mail [email protected].
Helena Guido, aluna de Psicologia da Escola de Humanidades da PUCRS, participou do projeto em 2015. Segundo ela, o programa é uma oportunidade única, pois é interdisciplinar e faz o aluno imergir em uma comunidade com cultura e costumes diferentes. “É uma experiência que possibilita desconstruir e reconstruir o que aprendemos em sala de aula a partir da vivência e interação com colegas de equipe, professores e moradores da cidade”, ressalta.
A estudante define o Rondon como um espaço de crescimento. “Foi um trabalho realizado com muito afeto, cumplicidade e companheirismo”. Para ela, o projeto mostrou que alunos de diferentes cursos podem construir juntos, e que o conhecimento acadêmico e o saber da comunidade são complementares. “Nós trazemos muito mais do que deixamos”.
Outro ponto que a rondonista aponta como marcante é o trabalho em equipe. “Aprendi a ceder espaço e a compreender a forma com que cada pessoa interpreta a realidade que vê”, finaliza.
Conhecer a realidade brasileira e vivenciá-la diariamente. Esse é o objetivo do Projeto Rondon, um programa do Governo Federal que oferece aos estudantes um curso intensivo de Brasil. As inscrições para a edição de julho de 2016 já estão abertas, até 21 de março, e podem ser feitas no site www.pucrs.br/projetorondon/inscricoes. Podem participar alunos de todos os cursos de graduação da Universidade. No mesmo dia em que se encerram as inscrições (21 de março) ocorrerá uma reunião com os interessados às 19h, no auditório do prédio 32 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). No evento serão apresentados os objetivos, desenvolvimento, cronograma e o processo de seleção do Projeto. Também haverá um espaço para esclarecimento de dúvidas.
Os destinos deste ano são os estados do Espírito Santo e Rio Grande do Norte, e as operações nestes locais serão coordenadas pelo Ministério da Defesa. Na PUCRS, o projeto de extensão comunitária é desenvolvido pela Coordenadoria de Desenvolvimento Social (Codes). Em caso de dificuldade com as inscrições, é possível entrar em contato com a Codes pelo telefone (51) 3353-8383 ou e-mail [email protected].
O aluno de Relações Públicas da PUCRS Guilherme Severo compreende bem o que “curso intensivo de Brasil” quer dizer. Ele participou da edição de 2015 e garante que voltou outra pessoa. “É um projeto de transformação social e pessoal. Nossos valores, atitudes e a forma de ver o mundo são repensados”.
Segundo Severo, todos os momentos foram marcantes, mas uma cena ficou na sua memória. Enquanto conversava com um amigo do Projeto em frente à escola que estavam alojados, observou que um menino da cidade chamava a atenção dos dois com sua bicicleta. Foi então que ele se aproximou e falou com os dois rondonistas por um bom tempo. Ao se despedir, o menino perguntou quando eles iriam embora. Severo respondeu que partiriam no final da semana. “E então ele disse que gostaria que ficássemos lá para sempre. Aquilo nos comoveu de uma forma muito intensa. Com lágrimas nos olhos, ficamos quase sem reação”.
Ele destaca que o trabalho não é assistencialista. A base é a troca de saberes, de opiniões e de vivências. “O Projeto Rondon nos torna mais humanos”. O estudante conta que algumas atividades priorizaram o contato com os jovens moradores de São Bento do Tocantins, cidade que recebeu o Projeto em 2015. Foi promovida uma gincana cultural com as crianças, uma oficina com idosos e a miscelânea cultural, evento para promover a cultural local, por meio de um show de talentos. “Tivemos também a implementação de uma horta comunitária na cidade, que beneficiou mais de 10 famílias, promovendo a geração de renda e a participação coletiva no trabalho”.