Mestre pelo Programa de pós-graduação em Ciências Sociais (PPGCS) da Escola de Humanidades, Marcelli Cipriani Rodrigues recebeu o prêmio de melhor dissertação do Brasil em concurso realizado pela Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpoc), que selecionou a melhor tese e dissertação em Ciências Sociais em 2020. Sob orientação do professor Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo, Marcelli estudou a relação entre o aumento dos homicídios em Porto Alegre e a queda desses crimes na Cadeia Pública da capital.
A dissertação intitulada Os coletivos criminais de Porto Alegre: entre a “paz” na prisão e a guerra na rua já havia sido premiada na etapa regional do concurso , em dezembro, representando o Sul e o Centro-Oeste. Posteriormente, foi escolhida por um júri internacional como a melhor dissertação do Brasil na área.
“O prêmio conquistado por Marcelli é consequência direta da excelência do trabalho da pesquisadora. Isso também evidencia a qualidade do trabalho desenvolvido pelo nosso PPG – representado aqui pelo professor Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo, orientador de Marcelli – na formação de mestres e doutores. Finalmente, cabe destacar que essa conquista é mais um indicador consistente da presença da PUCRS no âmbito da pós-graduação brasileira”, afirma o coordenador do PPGCS Rafael Madeira.
Movimentos de guerra e paz
Em sua pesquisa, Marcelli teve o objetivo de investigar a coexistência entre a progressiva redução dos índices de mortes, motins e rebeliões ocorridos na Cadeia Pública de Porto Alegre – a “pacificação” – e o considerável aumento de homicídios ocorridos nas ruas, durante o período que ficou conhecido como “a guerra das facções”. “Pude apurar que a guerra resultou de uma reordenação das dinâmicas do crime no município, que passou a se articular não meramente em grupos criminais, mas mobilizando suas ações, primordialmente, de duas formas: frentes de aliança compostas por vários grupos e redes de favores e serviços que marcam, por oposição, quem são os inimigos.
Com isso, os confrontos adquiriram outra dimensão, passando da escala micro local – enfrentamentos pontuais entre um e outro grupo – para outro nível, que agrega uma gama de aliados e inimigos. Além disso, como conta Marcelli, a guerra não estava associada, inicialmente, a disputas territoriais, mas à afirmação do poder e à necessidade de desqualificar os rivais, o que fez com que os homicídios adquirissem um caráter simbólico, tornando-se um meio de possível provocação ao rival.
“Apurei, também, que, para consolidarem-se nas ruas, os coletivos lançam mão do espaço prisional, onde grandes trocas comerciais são firmadas e alianças estratégicas são estabelecidas. Durante o conflito, esse recurso possibilitou a entrada de novos adeptos às organizações das facções fora da prisão, projetando essas alianças no território urbano”, explica Marcelli.
Entretanto, para assegurar a autonomia e o controle das galerias prisionais, os presos devem contribuir na manutenção do sistema em “paz”, além de serem incorporados em inúmeras funções e atividades necessárias à operacionalização cotidiana do presídio. Assim, a “pacificação” tornou-se vantajosa tanto aos grupos criminais quanto à administração: os primeiros se fortalecem e expandem cada vez mais suas alianças, enquanto a segunda assegura o funcionamento da prisão com tranquilidade, apesar do baixo investimento no sistema prisional e do índice galopante de aprisionamentos.
A mestre em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS) da Escola de Humanidades Marcelli Cipriani Rodrigues conquistou o prêmio de melhor dissertação das regiões Sul/Centro-Oeste/DF no Concurso Brasileiro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS) de melhor Tese e Dissertação em Ciências Sociais 2020. A dissertação, defendida no PPGCS em 2019, intitula-se Os coletivos criminais de Porto Alegre entre a “paz” na prisão e a guerra na rua e foi orientada pelo professor Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo.
A ANPOCS é a principal associação acadêmica da área das Ciências Sociais (Sociologia, Antropologia e Ciência Política) no Brasil. Após ter sido escolhida como a melhor dissertação em Ciências Sociais das regiões Sul/Centro-Oeste/DF, o trabalho de Marcelli competirá com as melhores dissertações das regiões Norte/Nordeste e Sudeste pelo prêmio de melhor dissertação em âmbito nacional (prêmio a ser definido por um júri internacional), que será divulgado no mês de março de 2021.
A dissertação de Marcelli aborda uma análise entre o crescente número de homicídios em alguns bairros de Porto Alegre e a queda destes crimes dentro da Cadeia Pública da capital. Analisando o universo social da prisão, bem como o cenário de alguns dos bairros do município, buscou-se compreender o caldo de relações sociais que possibilitou a coexistência entre um processo de “pacificação” da prisão e a recente emergência de um ciclo de mortes do lado de fora de suas muralhas – investigando, nesse interim, a presença da violência como recursivamente reproduzida nas ações de integrantes de agrupamentos.
A egressa do PPGCS realizou entrevistas com um conjunto de atores sociais: presos, policiais, atores do sistema de justiça, adolescentes cumprindo medida socioeducativa em meio fechado e aberto e moradores de regiões de periferias. Ainda, utilizou dados advindos da observação de bocas de venda de drogas e de grupos online de moradores de bairros com forte presença de coletivos criminais, da sistematização de conversas informais e da análise documental.
“Vencer essa premiação é uma satisfação muito grande e que representa não só o reconhecimento do meu trabalho, mas também da excelência do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da PUCRS, cujo papel na minha qualificação como socióloga e pesquisadora foi imprescindível”, conclui Marcelli.
O projeto Mask Case surgiu do desafio de encontrar soluções para problemas cotidianos relacionados à COVID-19. Utilizando a metodologia Human Centered Design, os alunos Gabriel Caprara, Matheus Mengue, Micael Just, Pedro Munhoz, Renan Capitão e Rodrigo Martins Costa identificaram a dificuldade em guardar máscaras durante o dia a dia em atividades como se alimentar em um restaurante. Por isso, decidiram criar um compartimento para máscaras que possibilitasse seu armazenamento sem contaminá-la, evitando encostar a parte frontal com a traseira do EPI.
Além disso, como explica a professora Silvia Dapper, uma das orientadoras do projeto, o trabalho visa trazer outros benefícios à sociedade. O Mask Case foi desenvolvido no formato Open Source, ou seja, está disponível em código aberto, sem propriedade intelectual, para os indivíduos que desejarem produzir seu próprio compartimento de máscara. Além disso, a comercialização é possível para gerar renda aos indivíduos afetados economicamente pela pandemia. Para a confecção do objeto, é necessário apenas imprimi-lo em uma impressora 3D. “Pode parecer algo difícil, mas várias empresas já têm uma impressora dessas e você pode pedir para que alguma delas realize essa impressão para você”, acrescenta Silvia.
Sobre o projeto ter sido premiado pelo Prêmio Bonancini de Design, um dos mais importantes na área, Silvia afirma que esse reconhecimento serve não apenas para promoção do curso e para mostrar ao grande público o trabalho de excelência desenvolvido pela PUCRS, mas também para que os alunos vejam o quanto o trabalho deles é bom e significativo, auxiliando no desenvolvimento de autoestima para mostrar seus projetos à sociedade.
Já na disciplina Laboratório Interdisciplinar de Design IV, o desafio era encontrar problemas que pudessem ser solucionados com o uso de drones, uma vez que participaria dos projetos a empresa MHR, instalada no Tecnopuc, que possui essa tecnologia. Foi assim que surgiu o “Nort – Monitoramento e Suporte Aéreo”, trabalho do grupo formado por Gabriel Alves Martins, Jennifer Costi, Leonardo Pechansky, Letícia da Costa, Rodrigo Martins Costa e Vinicius Stabile que planeja auxiliar nos primeiros socorros e na resolução de problemas mecânicos nas rodovias.
O projeto Nort conta com os seguintes elementos: um aplicativo mobile, para realizar chamadas de emergência e solucionar problemas simples; um sistema de gerenciamento, para controlar e monitorar as rodovias; postos de SOS, localizados ao longo dos acostamentos com equipamentos para procedimentos simples e câmeras para o monitoramento das rodovias; e drones, que são armazenados nos postos de SOS e transportam um kit de primeiros-socorros em casos de emergências. Como conta o professor Stefan Von der Heyde, orientador do grupo, todas as etapas foram realizadas pelos alunos.
Sobre “tirar a ideia do papel”, Stefan afirmou que com certeza o grupo pensa nisso, visto que é uma solução viável para um problema real, ainda acrescentou que “a ideia do curso de Design da PUCRS é ter relação com algo prático/real/tangível e, justamente por isso, o curso realiza parcerias com empresas desde o primeiro semestre”.
Ainda, sobre as dificuldades impostas pela COVID-19, o orientador afirmou que foi uma oportunidade para que os alunos desenvolvessem prototipagens 3D, ao invés das físicas, entregando esses materiais com qualidade. Além disso, considerou que é importante agir diante das adversidades como a pandemia e, também, os problemas de trânsito, criando soluções inovadoras como a proposta pelo grupo.
Vinicius Mano, professor da PUCRS que auxiliou Stefan na orientação do grupo, destaca a relevância do projeto que, segundo ele, está na importância das rodovias, as quais são extremamente utilizadas e “movimentam o País”. Portanto, é necessário atentar para os problemas nesses locais.
O projeto Mask Case foi vencedor na categoria Ação Covid-19 na 8ª edição do Prêmio Bornancini de Design, enquanto o trabalho Nort foi premiado além de na categoria Estudante do mesmo prêmio, no Brasil Design Awards, como Design de Produto – Máquinas, Eletrônicos e Tecnologia.
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A PUCRS está entre as três finalistas na categoria Universidade do Ano, da maior premiação do ecossistema de inovação do Brasil, o Startup Awards 2020, representando o Rio Grande do Sul. A categoria é Universidade do Ano. Também estão entre os selecionados a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP). O público selecionou 10 indicações e as três finalistas foram definidas pela Academia ABStartups. Agora, cada membro da academia vota novamente para definir o vencedor.
O Pró-Reitor de Graduação e Educação Continuada da PUCRS, Ir. Manuir Mentges, destaca que a PUCRS tem por missão produzir e difundir o conhecimento, por meio da inovação e do desenvolvimento em todas as dimensões. Segundo ele, o reconhecimento reforça o posicionamento da Universidade e o propósito da área de inovação, promovendo a formação de estudantes e contribuindo para toda a sociedade. “Os inúmeros projetos da universidade nas áreas de ensino, pesquisa, educação continuada e extensão corroboram para a inovação e o desenvolvimento da sociedade, pois revelam-se em nossos documentos institucionais e, acima de tudo, nas atitudes empreendedoras de nossos professores e técnicos administrativos da Universidade”, frisa.
A Diretora de Graduação da PUCRS, Adriana Kampff, salienta a importância para a Universidade e para os alunos um reconhecimento como o do Startup Awards. “A inovação e o empreendedorismo estão na base de todos os nossos currículos, desde a graduação, com professores preparados para desenvolverem competências empreendedoras nos nossos estudantes, das atitudes à implementação de projetos, identificando problemas e propondo soluções de valor. E, para além do currículo formal, maratonas, projetos, programas e mentorias oferecem espaços complementares, de acordo com a maturidade empreendedora dos nossos estudantes e seus interesses, os apoiando em diversas etapas de suas trajetórias, da descoberta do seu propósito até a geração de negócios. O nosso ecossistema de empreendedorismo e inovação está impactando os nossos estudantes e abrindo oportunidades para a comunidade acadêmica”, explica.
Jorge Audy, Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, destaca que “a importância das conexões internas e externas da área de Startups do Tecnopuc, sob responsabilidade de Leandro Pompermayer, ampliando continuamente os projetos internos com as nossas Pró-Reitorias Acadêmicas e as relações externas com nossos parceiros do ecossistema de inovação gaúcho. Neste sentido, a honra de participar da fase final do Startups Awards reflete estas ações, tanto no seio da nossa Universidade como com nossos parceiros da Rede Gaúcha de Ambientes de Inovação (REGINP)”.
Para Flávia Fiorin, gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc, esse reconhecimento mostra que a Universidade está no caminho certo do desenvolvimento do ecossistema de inovação e empreendedorismo. “Temos um ambiente dinâmico, em constante evolução e que está conectado com a essência da PUCRS, que é oferecer aos estudantes uma rede sólida entre academia e mercado para trilharem sua própria jornada empreendedora”, enfatiza.
Rafael Prikladnicki, gestor de Relacionamento e Negócios do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), reforça que “o ecossistema gaúcho tem evoluído muito nos últimos anos a partir de ações verdadeiramente integradas e com muita colaboração entre os diversos atores que fazem parte dele. Estar entre as três melhores universidades nesta premiação é um reconhecimento do que tem sido feito na PUCRS nesta área nos últimos anos de forma integrada entre ensino, pesquisa, extensão e inovação. Esta indicação é um estímulo para continuarmos neste caminho e transformarmos nossa realidade por meio do empreendedorismo e da inovação”.
A 13ª edição do Prêmio Universitário Aberje (PUA) teve uma nova dinâmica: a competição foi totalmente online, possibilitando que pessoas de todo o Brasil participassem. Além disso, a premiação recebeu o maior número de inscrições da sua história: foram mais de 550 universitários e universitárias de diferentes regiões. Dentre elas, destacaram-se Eduardo Avila Dalbem e Natália Paszinski de Almeida, do curso de Relações Públicas da Escola de Comunicação, Artes e Design da PUCRS – Famecos; e Natália Pagliarin Appel, da UFRGS, que ficaram em 3º lugar.
A Gerdau é a maior recicladora de aço da América Latina. Como comunicar a importância dessa informação para a população?
A partir dessa provocação, a equipe gaúcha construiu um plano de comunicação integrada, com a orientação do professor Diego Wander. A proposta incluiu o mapeamento de interlocutores estratégicos em iniciativas discursivas, mas principalmente práticas.
Segundo Wander, o prêmio se consolidou como o principal reconhecimento em comunicação empresarial a estudantes de graduação, em nível nacional, sob a perspectiva do mercado. “O trabalho desenvolvido por essa equipe foi muito consistente. A colocação evidencia o quanto esses estudantes de Relações Públicas estão preparados para os desafios da profissão. Fico feliz por viver essa experiência com eles”, destaca.
“Não esperávamos vencer, entramos no projeto pela curiosidade. Com certeza é um fechamento de um ciclo lindo, como me formo neste ano. É muito gratificante reconhecer e acreditar no nosso potencial em meio a tantos outros estudantes e universidades do Brasil”, conta Natália Paszinski.
Para o seu colega Eduardo, a experiência foi igualmente emocionante: “Confesso que não esperava chegar tão longe logo na primeira vez participando da premiação, mas sempre acreditei no nosso potencial. É muito intenso enquanto estudante poder aplicar todo conhecimento desenvolvido na Universidade em um case prático de mercado para uma empresa como a Gerdau”, comenta.
Esse foi o nome do projeto que garantiu o prêmio para o grupo. A equipe elaborou um plano de comunicação integrada multiplataforma para diferentes públicos, com quatro eixos: educar, edificar, fortalecer e difundir. Confira:
Após definir os públicos prioritários, foram pensadas quais mensagens e sentimentos gostariam de passar. A proposta envolve jornadas educacionais; gamificação; consciência ambiental e reciclagem; distribuição de kits de robótica com materiais reciclados; parcerias público-privadas; casa sustentável itinerante; e muito mais.
O PUA é a chance de estudantes de universidades de todo o País mostrarem seu talento. A proposta é aplicar conhecimentos acadêmicos na resolução de um case de comunicação de uma grande marca, buscando soluções para questões estratégicas e tornando o desafio plural e real.
Cada grupo vencedor recebe R$ 10 mil, para o primeiro lugar; R$ 5 mil, para o segundo lugar; e R$ 3 mil, para o terceiro lugar. Os projetos estarão disponibilizados no site do PUA e nas redes sociais da Aberje.
A PUCRS é a marca preferida e a mais lembrada no Ensino Superior Privado do Rio Grande do Sul. O reconhecimento ocorreu durante a 22ª edição do prêmio Marcas de Quem Decide, promovido pelo Instituto Qualidata e pelo Jornal do Comércio. A entrega da premiação ocorreu nesta terça-feira, 10 de março, no Teatro do Sesi, em Porto Alegre. A Universidade também foi citada entre as cinco marcas gaúchas mais inovadoras e conquistou o prêmio de mais lembrada e a segunda preferida nas categorias Ensino a Distância e Pós-Graduação.
O evento contou com a presença da pró-reitora de pesquisa e pós-graduação da PUCRS Carla Bonan, do gerente educacional dos Colégios Maristas, Luciano Centenaro, do coordenador administrativo da Gerência Educacional dos Colégios Maristas, Ernani Aranalde, e do assessor da Gerência Educacional dos Colégios Maristas, Ir. Dionísio Rodrigues.
Na categoria Ensino Médio Privado, os Colégios Maristas foram condecorados com o primeiro lugar entre as marcas preferidas e com o segundo lugar entre as mais lembradas.
O Marcas de Quem Decide avalia simultaneamente os índices de lembrança e preferência de marcas em 72 setores da economia. A pesquisa é feita no Rio Grande do Sul, junto a gestores empresariais e profissionais liberais, distribuídos nos principais municípios com participação igual ou superior a 0,5% do PIB Gaúcho.
A Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RS) divulgou nesta semana os resultados dos prêmios Top Ser Humano e Top Cidadania 2019. A Rede Marista recebeu duas distinções na categoria Organização. A cerimônia de premiação será realizada no dia 2 de outubro, no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre.
O Hospital São Lucas conquistou o Top Ser Humano com o case Pit Stop das ROP’S: Circuito do conhecimento – uma nova abordagem de capacitação. O trabalho educativo preparou profissionais para a Acreditação Internacional – Qmentum. O projeto inclui treinamentos e ações de engajamento das equipes no intuito de promover a cultura de segurança e cuidado do paciente. Para isso, foi fundamental a participação e dedicação das equipes médicas, assistenciais e administrativas na condução das ações propostas.
Outra iniciativa reconhecida pela ABRH-RS foi o Projeto Laços, que conquistou o Top Cidadania. A ação convida os colaboradores da Estrutura Executiva dos Colégios e Unidades Sociais e das Instâncias Corporativa e Canônica da Rede Marista a visitarem as 17 Unidades Sociais, mantidas pela Rede, em diferentes cidades do Rio Grande do Sul. Além de conhecerem as realidades desses espaços de atuação, as equipes promovem atividades de integração e partilha de conhecimentos com educadores e educandos.
Para o presidente da Rede Marista, Ir. Inacio Etges, premiações como essa reforçam o quanto os valores institucionais estão presentes na atuação de todos os irmãos e colaboradores que atuam nos diferentes empreendimentos. “A nossa maior riqueza são as pessoas e nossa primeira missão, derivada desta prioridade, é o cuidado com a vida do jeito marista. Isso repercute de modo expressivo no sentimento de pertencimento de todos que fazem parte da nossa instituição”, afirma.
Sobre as premiações
As distinções, concedidas pela ABRH-RS, são destinadas a projetos das áreas de gestão de pessoas e cidadania de instituições que atuam no Rio Grande do Sul. O prêmio Top Cidadania reconhece as ações sociais e de sustentabilidade realizadas pelas organizações na comunidade gaúcha. Já o Top Ser Humano, premia indivíduos e instituições que valorizam as pessoas como diferencial estratégico para o crescimento dos profissionais e das empresas. A edição 2019 conta com 46 premiados, sendo 37 no Top Ser Humano e nove no Top Cidadania.
O Idear – Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS conquistou o primeiro lugar na etapa estadual do Prêmio Sebrae de Educação Empreendedora, promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A premiação reconhece e divulga práticas educacionais de sucesso que fomentam o comportamento empreendedor nos alunos. A celebração, realizada em Porto Alegre no dia 20 de maio, homenageou iniciativas do Ensino Superior, Técnico, Médio e Fundamental. O Idear, que desenvolve a atitude empreendedora da comunidade universitária e promove o pensamento voltado para a solução de problemas através de palestras, cursos, consultorias e eventos, garantiu o título na categoria de Ensino Superior. O laboratório ainda disputa as etapas regionais e nacionais, em julho e agosto deste ano.
Pensado para ser ponte entre o conhecimento adquirido em sala de aula e a execução de projetos que atendam às necessidades sociais, o Idear organiza ações como o Torneio Empreendedor, Mentorias de Projeto, Programa Rocket, disciplina Projeto Desafios, aulas no Metódo Exponencial e Método de Sala de Aula Invertida, além de palestras, eventos e workshops. Mais de 17.000 estudantes, professores e interessados da comunidade externa já receberam orientação na sala 210, no Living 360º (Prédio 15).
Os resultados dos trabalhos desenvolvidos no laboratório influenciaram a coordenadora Naira Libermann a inscrever o espaço na competição. “Já obtivemos reconhecimento nacional em 2017, e seguimos evoluindo. É uma oportunidade de mostrarmos isso para o país”, comenta. De acordo com Naira, a conquista do Troféu Ouro evidencia o status de referência da PUCRS no relacionamento entre pedagogia e empreendedorismo. “O que realizamos é inédito e transversal. Educação empreendedora significa aprender a gerar benefícios para a sociedade. Para nós, o objetivo é formar cidadãos capazes de gerar transformações socais e econômicas”, reflete.
No concurso, são avaliadas as Características do Comportamento Empreendedor (CCE), como iniciativa, persistência, eficiência, risco calculado, planejamento sistemático, rede de contatos e independência. Também são consideradas a sustentabilidade, a adptabilidade a geração de valor das ideias. “Ganhar a etapa estadual significa muito, ficamos felizes. Demonstra que alcançamos essas premissas e que estamos realizando algo grande”, comemora a coordenadora. O IDEAR participa ainda das etapas regionais e nacionais, que acontecem em julho e agosto. Segundo Naira, o avanço na competição também proporciona o contato com Universidades de todo o território nacional. “Esperamos aprender bastante e divulgar o que estamos fazendo para o resto do Brasil. Nossa expectativa é a melhor possível”, torce.
O Prêmio tem origem no desejo do Sebrae de estimular as boas práticas empreendedoras nas instuições de ensino brasileiras. Apenas este ano, o concurso recebeu mais de mil inscrições. Para a organização, a homenagem permite disseminar a cultura do empreendedorismo nas diferentes fases do desenvolvimento acadêmico. O Service Learning, programa da PUCRS que une estudantes e investidores externos para auxiliar a comunidade, também foi homenageado, garantindo a terceira colocação na categoria Ensino Superior.
O primeiro lugar entre as Campeãs da Inovação, ranking promovido pelo Grupo Amanhã, é novamente da PUCRS, no segmento Ensino e Pesquisa. A posição de liderança, conquistada no ano anterior, foi consolidada na 15ª edição do levantamento, com resultados divulgados nesta terça-feira, 16 de abril, no Parque Tecnológico de São Leopoldo (Tecnosinos). No evento, foram apresentadas as 50 companhias mais inovadoras do sul do Brasil, as líderes em 28 setores da economia, e três rankings específicos: Pesquisa/Ensino, Pequenas e Médias Empresas (PMEs) e Estatais. Ao todo, houve 200 organizações inscritas. A Universidade foi representada pela pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Carla Bonan, e pelo pró-reitor de Graduação e Educação Continuada, Ir. Manuir Mentges.
O projeto contou com a participação do IXL – Center for Innovation, Excellence and Leadership, que tem foco em práticas de inovação e aceleração de pequenas e médias empresas, e com a Innovation Management Index, ferramenta da metodologia do Global Innovation Management Institute (Gimi), ambos com sede em Cambridge, Massachusetts, nos Estados Unidos.
As companhias que figuram entre as 500 maiores empresas da região sul recebem uma carta-convite que dá acesso ao questionário do projeto Campeãs de Inovação. Companhias que não estão presentes no ranking, mas que responderam ao questionário, também puderam participar inscrevendo suas unidades regionais. O questionário, em inglês, tem cerca de 30 questões que, em alguns casos, se desdobram em outras, nas quais os gestores revelam como a companhia trabalhou aspectos como processos, estratégia e recursos voltados à inovação, tendo por base o ano de 2015. Os questionários foram processados na Central do IXL-Center, nos Estados Unidos.
1º Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
2º Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul)
3º Universidade de Caxias do Sul (UCS)
4º Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
5º Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)
O diplomado do curso de Relações Públicas da Escola de Comunicação, Artes e Design Lucas da Costa Pimenta foi o vencedor na categoria Monografias do Prêmio da Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Públicas (Abrapcorp). Formado no segundo semestre de 2017, ele apresentou o trabalho Relações Públicas e Ativismo: Um Estudo Sobre Experiências De Vidas Transexuais, orientado pela professora Neka Machado.
A cerimônia de entrega aconteceu durante a 12º edição do Congresso da Abrapcorp, realizado de 14 a 18 de maio na Universidade Federal de Goiás (UFG). O evento teve como tema Comunicação, Diversidades, Organizações.
“Apesar de meu lugar de fala ser privilegiado, sei que esse reconhecimento é mostra de que o tema está sendo estimado academicamente e em âmbito organizacional. Pode ser entendido como uma forma de esperança aos grupos minorizados, como as pessoas transexuais. De que podem ser ouvidas, incluídas e respeitadas nas organizações. É disso que trata meu trabalho, uma forma de luta pelo que acredito. Em relação a minha trajetória, o prêmio se traduz em fonte de esperança para que eu permaneça, também, no campo acadêmico. É estímulo e mostra espaço de trabalho. Temos muito a desenvolver sobre diversidade nas organizações, em diversas esferas”, ressalta Lucas.