Escolher uma formação que faz sentido com os objetivos e expectativas significa investir na carreira. / Foto: Giordano Toldo

Stricto sensu, lato sensu, mestrado, doutorado, especialização, MBA. Essas são palavras conhecidas, mas que ainda geram dúvidas em alguns estudantes e profissionais que desejam ir além da graduação e acrescentar outra formação ao currículo. Segundo pesquisa produzida pelo Instituto Semesp, em 2021, o número de alunos em cursos de especialização ultrapassou 1,3 milhão – crescimento de 4,8% em comparação ao ano anterior. Entre os alunos do mestrado e doutorado, apesar de ter ocorrido uma redução de 1,7% entre os anos de 2019 e 2020, houve um crescimento considerável de 18,1% em 2021, chegando a 441 mil matrículas.    

Por isso, na hora de escolher a pós-graduação, é importante conhecer as diferenças entre elas e entender qual das opções está mais alinhada ao que se busca na trajetória profissional. Em primeiro lugar, é importante destacar que não há uma formação melhor ou pior que a outra. Toda pós-graduação enriquece o repertório, amplia a rede de contatos e agrega novos conhecimentos. Escolhendo aquela que mais faz sentido com os objetivos e expectativas, torna-se um investimento valioso na carreira.   

Como escolher a pós-graduação que melhor se encaixa comigo?   

Os cursos de pós-graduação são divididos em dois grupos. Mestrado e doutorado são stricto sensu, termo de origem latina que significa “sentido específico”. São formações mais exploratórias dos conhecimentos e que propõem discussões para contribuir com o avanço da ciência.   

Também de origem latina, lato sensu quer dizer “sentido amplo”. Especialização e Masters (MBA, MPA) são os cursos desse gênero, com foco no ensino de conhecimentos para qualificar a atuação no mercado de trabalho a partir de uma aprendizagem de conteúdos objetiva e aplicada.   

Quais as principais diferenças entre os cursos?   

Os cursos de pós-graduação são divididos em dois grupos: aqueles que são stricto sensu (mestrado e doutorado) e os que lato sensu (especialização e MBA). / Foto: Envato

A professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida e orientadora profissional Manoela Ziebell destaca três diferenças entre os cursos de stricto sensu e de lato sensu:   

1) Tempo de duração 

Em geral, os cursos de stricto sensu são mais longos – apesar de algumas especializações e Masters se assemelharem à duração de um mestrado, que normalmente é de dois anos. Já um doutorado costuma durar quatro anos. Os cursos de lato sensu possuem carga de 360 horas e podem ser realizados em 10, 12 e 18 meses, em um ritmo possível de conciliar com rotinas de trabalho. 

2) Trabalho de conclusão 

Os cursos de mestrado e doutorado sempre resultam em um trabalho científico no final (dissertação para o primeiro, tese para o segundo). Além disso, em alguns casos também é entregue alguma tecnologia, produto ou serviço originado a partir da pesquisa do estudante. Já em relação aos cursos de especialização e MBA existem diferentes modalidades de trabalho de conclusão, podendo ser um artigo com ou sem banca de apresentação, por exemplo. 

3) Comprovação de encerramento do curso 

Estudantes que concluem um curso de lato sensu recebem um certificado com o título de especialista na área escolhida, enquanto aqueles que finalizam mestrado ou doutorado recebem um diploma que indica a conclusão de mais um grau de formação.   

“A função de uma formação stricto sensu, além de formar recursos humanos para pesquisa e para ensino, possibilita que os estudantes desenvolvam e testem novas soluções, produtos e serviços. Já os cursos de lato sensu têm como finalidade desenvolver conhecimentos aplicados ao seu cotidiano de trabalho, novas técnicas, práticas e fundamentos para atividades que já realiza”, destaca Manoela.   

Especialização ou MBA: qual escolher?   

Especialização e MBA (Master in Business Administration ou master em administração de negócios) fazem parte da categoria lato sensu. Os Masters, pelo nome, podem confundir alguns estudantes. Porém, assim como as especializações, o curso se classifica como lato sensu, não como mestrado. O foco desses cursos é o desenvolvimento de habilidades práticas para serem aplicadas no cotidiano profissional, por isso, costumam ser mais curtas, com 360 horas. Segundo Manoela, em geral, os MBAs, por exemplo, são mais voltados para gestão, preparando líderes nas suas áreas de experiência.   

Já as especializações possuem como foco o desenvolvimento de competências e habilidades em determinada atividade profissional, não tendo como objetivo um cargo de liderança, por exemplo (mas, é claro, uma especialização pode ser decisiva para alcançar a vaga dos sonhos ou uma promoção no emprego).  

Manoela destaca que, na hora de tomar essa decisão, é importante entender bem o objetivo do curso, se é mais focado em atualização, formação e capacitação de gestores ou se o público de interesse é mais amplo.   

Mestrado e doutorado: o que muda, além do tempo de curso?   

Com caráter investigativo e exploratório, o mestrado e o doutorado duram dois e quatro anos, respectivamente. Nesses cursos, os pós-graduandos são orientados em um projeto de pesquisa com um recorte bem delimitado e participam de aulas que exploram a fundo os conhecimentos daquele campo de atuação.    

A principal diferença é o que se espera em termos de complexidade e de maturidade dos trabalhos. No mestrado, o pesquisador está sendo formado, então ainda precisa de uma orientação mais próxima e muitas vezes de uma interferência maior do orientador. Já no doutorado espera-se que o aluno tenha mais autonomia para a execução do trabalho e que entenda mais profundamente as suas teorias e os seus métodos para poder fazer a gestão do projeto de pesquisa.  

Na pós-graduação stricto sensu, principalmente em cursos de doutorado, ainda há a possibilidade de fazer uma parte da formação em alguma instituição parceira da PUCRS em outro país, por meio de editais e programas de internacionalização.   

O que considerar na hora de escolher a pós-graduação   

Tanto os cursos de stricto quanto os de lato podem contribuir para conquistar cargos de gestão. / Foto: Envato

Segundo Manoela, o mais importante é considerar o objetivo, tanto em relação à carreira profissional quanto em relação à vida.   

“Eu posso querer uma movimentação mais imediata na minha organização e entender que isso é mais compatível com uma pós-graduação lato sensu. Se a longo prazo tenho interesse em ser docente ou trabalhar com pesquisa talvez a melhor opção pra mim possa ser outros cursos curtos e investir em um mestrado”, exemplifica.   

Quem está afastado há muito tempo do ensino superior e do mercado de trabalho pode ver tanto na especialização e MBA como no mestrado e doutorado uma forma de se reinserir profissionalmente e alcançar outras oportunidades. Ou seja: os cursos de lato sensu são uma boa oportunidade para quem está buscando ferramentas e instrumentos para aplicação prática e direta dos conhecimentos desenvolvidos na sua profissão. Já os cursos de mestrado e doutorado podem ser de interesse de quem busca desenvolver habilidades reflexivas e analíticas, uma vez que provocam discussões do ponto de vista científico acerca das temáticas em estudo.  

Tanto os cursos de stricto quanto os de lato podem contribuir para conquistar cargos de gestão. Assim, um profissional que deseja cursar uma formação para galgar posições na sua organização precisa entender o que a empresa precisa para considerar na hora de decidir qual pós-graduação escolher. Manoela diz ainda que é preciso considerar o tempo e o investimento que o curso irá demandar e se certificar de que ele se encaixa no momento de vida da pessoa.   

“É necessário considerar aspectos bem objetivos, como investimento, tempo e organização pessoal; e aspectos mais subjetivos, como o objetivo dessa experiência, o que eu pretendo fazer com ela na sequência, que tipo de conhecimento eu quero produzir e como eu quero impactar a sociedade com o que eu estou fazendo”, conclui.   

Inscrições abertas para pós-graduação stricto e lato sensu   

Agora que você já sabe como escolher a pós-graduação que mais faz sentido para atingir seus objetivos, planeje-se para começar os estudos em 2025. A PUCRS está com inscrições e matrículas abertas para cursos de stricto e lato sensu em diversas áreas do conhecimento.   

Especialização e MBA 

Está buscando algo que se encaixa à sua rotina? A PUCRS conta com cursos de Especialização e MBA na modalidade presencial e online. A Pós-Graduação Lato Sensu é indicada para profissionais que estão buscando uma recolocação no mercado ou que querem se especializar em uma área específica. 

Inscreva-se na Pós-Graduação

Mestrado e Doutorado  

Já terminou a graduação e quer seguir na carreira acadêmica? A PUCRS está com processo seletivo aberto para programas de mestrado e doutorado em diferentes áreas, como, Ciência da Computação, Economia do Desenvolvimento, Odontologia, História e Letras. A Universidade conta com programas reconhecidos nacional e internacionalmente e possui uma estrutura completa que valoriza e incentiva a pesquisa e o conhecimento científico. As inscrições podem ser realizadas até o dia 25 de novembro, exclusivamente online.  

Faça Mestrado e Doutorado na PUCRS

Nesse projeto, a ideia é que o candidato demonstre seu conhecimento na área. / Foto: Envato

Se você decidiu cursar mestrado ou doutorado, talvez tenha se deparado com um item no edital chamado “projeto de pesquisa”. Esse é um dos requisitos dos processos seletivos de alguns Programas de Pós-Graduação (PPG) da PUCRS. Ele consiste em apresentar uma proposta de pesquisa a ser desenvolvida durante o curso.    

Nesse projeto, a ideia é que o candidato demonstre seu conhecimento na área. Também é preciso apresentar, ainda que de maneira inicial, o problema que se pretende resolver, bem como caminhos a serem investigados para encontrar soluções. Geralmente, os tópicos necessários em um projeto de pesquisa são os seguintes:    

Mais detalhes sobre o formato estão disponíveis no edital de cada PPG.    

Conte com o apoio de professores   

Quem tiver interesse em contar com apoio para o desenvolvimento do projeto de pesquisa pode entrar em contato com possíveis orientadores para conhecer melhor suas áreas de pesquisa, bem como conversar sobre as possibilidades de projetos a serem desenvolvidos durante a pós-graduação. Além de experiência, os professores se dedicam a estudos nos quais podem contar com a contribuição de estudantes. Assim, o candidato pode tentar conciliar seus interesses com as áreas de atuação de um pesquisador do PPG que deseja ingressar.    

Todas as informações necessárias para o desenvolvimento do projeto de pesquisa estão no edital do curso de mestrado ou doutorado, na parte referente às etapas do processo seletivo. Dúvidas podem ser esclarecidas com a secretaria do PPG ou, se forem questões relacionadas ao conteúdo do projeto, com o professor com o qual o candidato optar por estabelecer contato.   

Leia mais: Preciso saber falar outro idioma para ingressar no mestrado ou doutorado?   

Quero me inscrever na Pós-Graduação da PUCRS

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Alunos do PPGCom podem desenvolver assuntos sobre diferentes temas / Foto: Chris Montgomery/Unsplash

Em uma realidade de distanciamento social na qual inúmeras atividades até então realizadas presencialmente migram para o virtual, não há como negar o importante papel da tecnologia da informação e do audiovisual. Sejam nas relações sociais, culturais, políticas ou científicas, novos recursos e plataformas surgem para criar possibilidades de interação com o mundo. Não é novidade, mas está mais claro que não é preciso estar fisicamente perto para se comunicar. 

Desenvolver pesquisas sobre produtos tecnológicos capazes de auxiliar nas relações das pessoas com a sociedade é um dos caminhos possíveis para quem ingressa no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social (PPGCom) da Escola de Comunicação, Artes e Desing – Famecos da PUCRS. Os alunos de mestrado e doutorado podem se envolver em estudos relacionados ao desenvolvimento de aplicativos, jogos, produtos criativos e outras áreas afins. “Outra perspectiva possível é refletir sobre as transformações nas práticas informativas, estéticas e culturais e sobre as mudanças nos relacionamentos nas organizações e no imaginário social”, destaca a coordenadora do Programa, professora Cristiane Freitas. 

Estrutura para inovar e impactar o universo da comunicação 

Ingressando no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da PUCRS, o aluno poderá se conectar com diferentes questões que envolvem a comunicação e a informação. Relações nas redes sociais, influência das tecnologias na mediação do mundo, importância da imagem na formação das pessoas e os impactos da informação na realidade social e nas organizações são apenas algumas delas. 

Quem se interessa por assuntos como audiovisual, entretenimento, jornalismo, publicidade, cultura e política encontra no PPGCom uma infraestrutura de alto nível para realizar uma pós-graduação. Os estudantes têm acesso a laboratórios equipados com tecnologia avançada para o desenvolvimento de pesquisas – incluindo espaços em parceria com o Tecna e o Tecnopuc – e salas de aula diversificadas. 

Corpo docente qualificado e possibilidades de internacionalização 

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Programa conta com laboratórios equipados com tecnologia avançada à disposição dos estudantes / Foto: Bruno Todeschini

Outro ponto a destacado por Cristiane é o corpo docente: 

“Contamos com professores qualificados, que atuam em redes de pesquisa nacionais e internacionais, participando ativamente dos principais fóruns científicos do País”. 

A coordenadora do curso ainda ressalta o fato de os alunos de mestrado e doutorado poderem ter experiências internacionais por meio do contato com pesquisadores estrangeiros renomados em seminários, grupos de pesquisas e acordos de dupla diplomação. 

O Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da PUCRS tem sua área de concentração focada no estudo das práticas e culturas da comunicação e oferece duas linhas de pesquisa: Cultura e tecnologias das imagens e dos imaginários e Política e práticas profissionais na comunicação. Com nota 5 na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o PPGCom está com inscrições abertas para os cursos de mestrado e doutorado até o dia 30 de outubro. 

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Ciência que busca soluções para questões atuais 

Cristiane aponta que a Universidade tem acompanhado as demandas do presente, adaptando-se rapidamente ao ensino remoto. “Como a tecnologia e o audiovisual são parte do nosso fazer, a sala de aula é uma extensão da reflexão e do desenvolvimento de soluções para lidar com a pandemia e para planejar o futuro em transformação mediado pelas mídias”, aponta. 

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Grande quantidade de lives nos primeiros meses do ano despertou interesse para pesquisa / Foto: Adi Goldstein/Unsplash

Uma das pesquisas realizadas nesse sentido diz respeito às transformações estéticas no audiovisual durante e pandemia. Desenvolvido pelo professor Roberto Tietzmann, o estudo se relaciona com outros dois que já estavam em andamento, sendo um deles sobre o fenômeno recente das lives, que apareceram em grande número nos primeiros meses deste ano.  

O objetivo é investigar os resultados da pandemia nas manifestações culturais desse período. Segundo Tietzmann, passado o primeiro semestre de 2020, estamos vendo diversas temáticas e estéticas que refletem o isolamento e a tecnologia de realização audiovisual se afirmando como “a cara” deste momento: 

“Os retângulos que cercam o quadro de cada videochamada, a apresentação do espaço doméstico como um lugar de performance além da aparência pessoal e o isolamento de cada personagem em sua narrativa”. 

A pesquisa ainda contribui para a identificação de exemplos e informações que podem inspirar sobre como lidar com as questões e dificuldades de produção enfrentadas pelos alunos. “Assim, a pesquisa olha para o global e seus resultados colaboram com o local”, conclui o professor.  

Ao fim do estudo a ideia é que se tenha uma análise de como o isolamento se reflete no audiovisual, assim como um repertório de estratégias e soluções de como manter a produção ativa, levando em consideração o que é ou não viável fazer neste momento.

arquitetura,interiores,arquitetura de interiores,especialização,pós,pós-graduação,escola politécnicaDistribuição de espaços, iluminação, influência das cores, escolha de revestimentos e noções de acústica. Esses são alguns dos principais focos da arquitetura interiores. Apesar de ser frequentemente associado à decoração, esse ramo da arquitetura vai muito além de projetar ambientes visualmente bonitos: as necessidades de ocupação dos espaços, o uso de materiais e questões relacionadas à iluminação, ergonomia, utilização de ar condicionado e sustentabilidade também devem ser consideradas pelos profissionais.

Por aliar estética e funcionalidade, o mercado para arquitetos de interiores segue em alta. Pensando nisso, neste semestre a PUCRS está oferecendo a especialização em Arquitetura de Interiores da PUCRS. O curso irá capacitar os profissionais a realizar seu trabalho entendendo todo o desenvolvimento de um projeto, desde os passos iniciais até a entrega. Assim, além das questões mais práticas que dizem respeito à arquitetura de interiores, temas como apresentação de projetos e o cálculo de honorários também serão abordados nas aulas.

“O curso pretende reunir as expertises de mercado e acadêmico, visando aprofundar o conhecimento no assunto. As disciplinas abordarão o relacionamento do arquiteto com o cliente, para que o aluno tenha a real noção da prática de mercado; mídias sociais; comportamento do consumidor; psicologia do ambiente; além, é claro, das disciplinas de interiores”, destaca a coordenadora do curso, professora Isabel Benedetto.

Currículo diverso para um mercado mais amplo

A especialização é voltada a graduados em Arquitetura e Urbanismo e em Engenharia que tenham interesse na área de ambientação, reforma e revitalização de espaços interiores e de transição. Uma base completa de disciplinas de interiores residenciais, comerciais, pousadas e consultórios irá capacitar os estudantes a atuar nas mais diversas áreas da arquitetura de interiores, podendo ampliar suas possibilidades no mercado de trabalho. Além disso, História da Arte, Empreendedorismo e Mídias Sociais também serão alguns dos temas trabalhados em aula.

Professores são referência na área

Um dos diferenciais do curso de Arquitetura de Interiores é o corpo docente. As disciplinas contam com professores qualificados e reconhecidos como referências no mercado. Conheça alguns dos nomes e as disciplinas que irão ministrar:

Renata Pena – Técnicas de Negociação e Comportamento do Consumidor

Especialista em estratégias para o mercado de arquitetura e design. Graduada em Relações Públicas (2003), viveu em São Paulo por 11 anos, trabalhando nas áreas de marketing e vendas em incorporadoras e bancos. Foi convidada para gerenciar um escritório de arquitetura de interiores, onde percebeu o quanto sua experiência poderia ajudar outros arquitetos nas soluções dos problemas do dia a dia. Em 2016, de volta a Porto Alegre, iniciou a sua empresa e já atendeu mais de 100 escritórios em todo o País. Está presente em eventos de marketing, como o Dia da Gestão; Didi Duarte e Renata Pena; e Meber e Donna Casa&Cia: Mostra Morar Mais.

Erika Muller Listo – Projeto de Interiores V: Arquitetura Área da Saúde e Planejamento e Cronograma

Formada em Arquitetura e Urbanismo (1998) e pós-graduada em Arquitetura Hospitalar. Possui experiência em projetos residenciais e comerciais, sobretudo na área médica e de arquitetura de interiores. Membro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CAU-RS) e da Associação Brasileira para Desenvolvimento do Edifício Hospitalar (ABDEH). Profissional CasaCor Rio Grande do Sul.

Francisco Franck – Projeto de Interiores I, Detalhamento de Mobiliário e Projeto de TCC

Formado em Arquitetura e Urbanismo (1998), especialista em Arquitetura de Interiores e mestre em Engenharia Civil com ênfase em Marcenaria. Possui escritório atuante em arquitetura de interiores e projetos arquitetônicos residenciais e comerciais. Participante de seis edições da Mostra Casa&Cia e de dez edições da CasaCor.

BIM: metodologia será obrigatória em projetos e construções brasileiras

Outra novidade na área de Arquitetura é a especialização em Building Information Modelling (BIM), que consiste em uma metodologia inovadora que estabelece as diretrizes e parâmetros necessários para um fluxo de trabalho mais assertivo na elaboração de projetos e construções. A partir de 2021, o BIM será obrigatório para editais e licitações públicas no Brasil. O curso da PUCRS é o primeiro a ser oferecido por uma universidade no Estado e permite que os profissionais do ramo se atualizem de forma ágil. Clique aqui para saber mais.

Matrículas abertas

Os cursos de especialização em Arquitetura de Interiores e BIM estão com matrículas abertas. Ambos são promovidos pela Escola Politécnica e têm o começo das aulas programado para março.

Robótica é um dos temas dos grupos de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Computação. Foto: Bruno Todeschini

Robótica é um dos temas dos grupos de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Computação.
Foto: Bruno Todeschini

A mais recente avaliação trienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que concedeu nota 6 ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da Escola Politécnica, não serviu apenas como reconhecimento. As oportunidades de aperfeiçoamento do ensino se multiplicaram após a classificação, que colocou o programa entre os dez melhores ranqueados pela Capes na área da computação. Dentre as privadas, apenas a PUCRS e a PUC-Rio aparecem no ranking. Agora, surge uma nova oportunidade de conhecer as potencialidades do Programa: as inscrições para os processos seletivos aos cursos de Mestrado e Doutorado, que se iniciam no segundo semestre de 2018, estão abertas até o dia 22 de junho, e podem ser realizadas através deste link.

O Programa começou em 1994, na época apenas como Mestrado, na então Faculdade de Informática. Para isto, teve que atingir conceito mínimo 4 na Capes. Depois de 11 anos, em 2005, abriu o Doutorado, já com nota 5. Para o coordenador Luiz Gustavo Fernandes, os doze anos de desenvolvimento da maturidade do curso foram essenciais para a melhoria global. O alcance gradual da nota 6 fez com que os cursos aperfeiçoassem ainda mais o que já era prioridade: a internacionalização. “Tínhamos isso em uma pequena escala, mas a melhoria de patamar nos possibilitou atingir um nível maior. Temos alunos fazendo mobilidade, estágios-sanduíche, com possibilidade de dupla diplomação em universidades na Itália, França e Canadá”, exemplifica. Ele também cita a participação de professores e pesquisadores internacionais na execução das aulas, além dos 23 que compõem o corpo docente permanente.

 

Internacionalização e empreendedorismo

Para Fernandez, a meta, agora que este patamar foi atingido, é manter a qualidade. Para isso, destaca a necessidade da continuação de uma produção científica diferenciada, investimentos na internacionalização e cuidado na formação. “Também queremos investir nessa tendência da Capes de transformar todo o conhecimento gerado na Universidade em algo que possa ser aproveitado pela sociedade”, completa, citando a transferência de conhecimento e geração de riquezas intelectuais como essenciais. Para isto, busca parcerias com o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), incentivando o surgimento de novas empresas de alunos – tendência que, para ele, é inevitável.

Agora, o Programa desenvolve um plano de ações para incentivar o empreendedorismo entre os alunos. “Pretendemos, nos próximos anos, aumentar bastante esses resultados. Já tivemos alguns casos de professores e alunos que conseguiram abrir empresas e tiveram sucesso, outros que foram para o exterior”, comemora Fernandes. Isso tudo sem deixar de lado a pesquisa e a geração de conhecimento e de inovação de alto impacto, já que, segundo o professor, o objetivo principal é caminhar para uma possível disrupção, mas sempre tendo o conhecimento sólido como base.

 

Da inteligência artificial à bioinformática

“Temos muitas pesquisas acontecendo, e todas geram resultados bem interessantes do ponto de vista científico. Em alguns temas, também podemos aproveitar parcerias com outros programas da PUCRS”, destaca Fernandez, considerando a abordagem abrangente do Programa como um dos diferenciais. Dentre os temas explorados estão a inteligência artificial, o aprendizado de máquina, segurança, criptomoedas, imagens, realidade virtual, reconhecimento facial, robótica e bioinformática.

“É um programa reconhecido nacionalmente. Oferecemos uma visão mais abrangente do ponto de vista, não focando apenas na academia. Se há interesse, incentivamos a transferência de conhecimento para a sociedade, o empreendedorismo e a inovação”, enfatiza o coordenador.

SAIBA MAIS
Inscrições até 22 de junho
Valor da bolsa integral Capes/CNPq
Mestrado: R$ 1.500

Doutorado: R$ 2.200

Número de teses defendidas
99
Número de dissertações defendidas
542
Professores doutores titulados no exterior
14
Professores pós-doutores titulados no exterior
9
Quantidade de bolsas oferecidas
Praticamente a totalidade dos alunos de Mestrado e Doutorado do PPGCC/PUCRS recebe bolsas de estudo de agências governamentais (CAPES, CNPq, FAPERGS) ou bolsas oriundas de projetos com empresas privadas.

 

Entrada da Famecos

Foto: Arquivo – Ascom/PUCRS

O Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da PUCRS (PPGCOM) está com inscrições abertas para mestrado e doutorado até o dia 17 de outubro. Interessados podem realizar o procedimento on-line no site www.pucrs.br/famecos/ppgcom. Há 25 vagas para o mestrado e 15 para o doutorado. Na primeira etapa dos processos seletivos, os alunos devem indicar a linha de pesquisa a que seu projeto estará vinculado. Até as 18h do dia 18 de outubro, os inscritos devem entregar a documentação e o projeto de dissertação na secretaria do PPGCOM.

As demais etapas do processo seletivo são compostas por uma prova dissertativa e por uma prova de proficiência em língua estrangeira, ambas de caráter eliminatório, além de uma entrevista final com os aprovados nas etapas anteriores. O cronograma das atividades pode ser conferido no site citado. Informações complementares pelo telefone (51) 3320-3658.