comunicação política

Foto: Envato Elements

Exercer política vai além de votar a cada quatro anos. Política está nas relações interpessoais, está em como indivíduos enxergam o mundo e na nossa atuação coletiva e individual. Hoje em dia, pensar em Comunicação Política é entender perspectivas sociais, pessoais, identitárias, partidárias, entre outras. Trata-se de uma área da vida social que tem se profissionalizado e qualificado nos últimos anos. 

A Comunicação Política atua e estuda, essencialmente, como se constrói o sentido das ações de governos, instâncias públicas e políticos, por meio de estratégias de relacionamento baseadas em informações e conteúdo que chegam ao público. Com o espaço alcançado pelas redes sociais, o campo de discussão político se expandiu. Segundo Angelo Müller, doutor em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos e autor de Política do ódio no Brasil, o importante é que o profissional da área consiga transmitir as ideias da organização que ele representa à população. 

“Profissionalmente é um ótimo campo de atuação, porque a gente teve uma mudança forte na discussão política. Tínhamos espaços mais reservados, mas agora a internet abriu essa possibilidade de maior diálogo. É uma coisa recente, de dez anos para cá. O importante é que a pessoa consiga colocar suas ideias e repassá-las”, pontua Angelo.

A Comunicação Política atua como elemento central de um sistema democrático, assumindo um papel de comunicar com ética e respeito à cidadania e diferenças. Segundo Steven Barnett, professor de Comunicação na Universidade de Westminster, no Reino Unido, o profissional atuante na área cria espaços de debates com informações não distorcidas, deliberando e desenvolvendo os seus próprios argumentos. A internet impulsiona a Comunicação Política. Ela consegue trazer discussões da mesa de jantar para grupos no Facebook, tópicos no Twitter e reels no Instagram.

“O digital politizou a população, isso não quer dizer que foi de qualidade. Não depende só da exposição. Quando tu tens que participar de política é um processo pesado, não o contrário”, enfatiza Angelo. 

comunicação política

Angelo Müller, doutor em Comunicação na Famecos. / Foto: Arquivo pessoal

Segundo o doutor em Comunicação, é preciso ainda respeitar os próprios limites pessoais e morais. “Não acredito que as pessoas devam fazer comunicação política que as violente, é preciso ser ético profissionalmente, claro. Mas sempre respeitando a si mesmo”, conclui. 

Profissionais para transformar o mercado 

Entendendo a necessidade de qualificar profissionais para o mercado crescente da Comunicação política, a Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos da PUCRS reuniu um time de professores da área – entre eles, pesquisadores e profissionais referências no mercado – em uma nova pós-graduação que inicia em abril de 2024.

A especialização Comunicação Política será oferecida para todo Brasil, na modalidade online síncrona, pela plataforma Zoom. Para Rosângela Florczak, decana da Famecos, a iniciativa busca atender um mercado emergente que demanda estrategistas de comunicação com noções amplas para desenvolver as melhores práticas em governos nos âmbitos municipal, estadual e federal, assim como em instituições públicas, para partidos políticos e candidatos a cargos públicos.

São muitas as frentes de atuação desses profissionais que, em tempos de desinformação e transformação midiática, exercem um papel fundamental para a democracia”, afirma a professora. 

Com 360 horas de aulas, a pós-graduação é coordenada pelos professores Jacques Wainberg e Luiz Antonio Araújo; e conta com dez docentes. As aulas acontecem quinzenalmente, nas sextas-feira, das 19h15 às 22h30, e sábado, das 8h às 13h e das 14h às 16h30. 

Lista de professores e disciplinas do curso de comunicação política

Publicação internacional discute a crescente tensão social e o respeito à diversidade

Foto: Envato Elements

Contribuir para discussão e aprimoramento de políticas públicas e da atuação no campo social exige conhecer a realidade das pessoas e suas experiências. Esse é o objetivo da revista acadêmica alemã Soziale Passagen, voltada para temas relevantes emergentes na área do Serviço Social. Coorganizada por Emil Sobottka, professor e pesquisador da Escola de Humanidades da PUCRS, a edição mais recente discute temas referentes à crescente tensão social a nível global, respeito à diversidade, sustentabilidade e meio ambiente no Brasil e na Alemanha, entre outros. 

Sobottka conta que, apesar dos diferentes contextos de cada País, Brasil e Alemanha têm um grande desafio de conciliar a diversidade interna com a necessidade de encontrar aquilo que dá unidade e coesão à sociedade. Ou seja, pensar no bem comum levando em consideração as particularidades sociais. E dessa parceria, também surgiram aprendizados: “Entre os pontos que a equipe editorial destacou para a publicação estão as experiências positivas do Brasil com escolas rurais e em áreas indígenas”, comenta. Benjamin Bunk, expós-doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais PUCRS, também participou da elaboração da publicação. 

As tensões sociais emergentes no mundo 

Para o professor, o Brasil vive um momento de choque cultural, polarização política e conflitos causados pelo grande contraste econômico. Enquanto na Alemanha, ainda que a desigualdade social também esteja crescendo, a unidade da sociedade está muito mais ameaçada pelo nacionalismo radicalizado, que por vezes se expressa até como neonazismo”, como reflexo da intensificação dos movimentos conservadores. 

“Outro fio condutor da discussão foi sobre as lógicas culturais e políticas de coesão social, a relação tensa entre diferença (afirmação de identidades) e desigualdade, com o objetivo de impulsionar um diálogo internacional sobre questões sociais ardentemente discutidas lá e aqui”, explica Bunk sobre a publicação. 

Na Alemanha, apesar do disseminado e profundo senso de solidariedade, por vezes, essa tensão se soma às questões sobre imigrantes e refugiados. Por não ter conseguido acolher adequadamente esses grupos que chegaram para trabalhar no País nas décadas de 1960-70, hoje existem, territorialmente, pequenas sociedades à parte em muitas cidades. 

“Parte da população alemã vê esses novos conterrâneos como uma ameaça. E o medo é um péssimo conselheiro: leva a irracionalidades, hostilidades e até à xenofobia, que ameaçam a coesão social – não por quem vem em busca de socorro, mas pela reação de quem se sente equivocadamente ameaçado no seu conforto, EMIL SOBOTTKA.  

Já no Brasil, segundo Sobottka, é necessário o surgimento de uma sociedade mais humana, atenta às vidas das pessoas, com sensibilidade para perceber a conexão que meio ambiente, educação e os problemas sociais têm entre si, impactando também em áreas como a economia. 

Impactos sociais de um passado recente 

Publicação internacional discute a crescente tensão social e o respeito à diversidade

Foto: LuisQuintero/Pexels

Ambos os países lidam com fantasmas do passado: “No Brasil temos a pesada herança colonial e escravocrata que dificulta na promoção da igualdade, tanto no cotidiano como perante a lei. Mas temos uma leveza no modo de viver, a qual desperta a curiosidade e até inveja em muitos. Por sua vez, os alemães carregam consigo a marca de seu militarismo histórico, que culminou no regime nazista: Esse fantasma fomenta a solidariedade e a coesão interna, ao mesmo tempo em que se teme o seu retorno”, explica. 

Parafraseando o sociólogo Jürgen Habermas, o professor afirma que “não podemos deixar a racionalidade da economia colonizar nossas vidas”, a economia deveria ser apenas um auxílio na busca da melhor forma de gerar e alocar o que é necessário para que todas as pessoas possam viver bem. 

“Valeu muito a pena organizar este diálogo entre mundos diferentes. Está se tornando raro – dentro de um processo de renacionalização mundial dinamizado pela pandemia – abrir espaços tão ricos para articular e escutar outras vozes. Minha estadia no Brasil foi gratificante como pesquisador e como pessoa”, relembra Bunk. 

Mobilização global pelo meio ambiente 

Com os seculares problemas ambientais, como grilagem de terra e formação de latifúndios territoriais, o Brasil desperta a atenção de pesquisadores e pesquisadoras de muitos outros países. A pauta é uma preocupação em quase todo mundo, como os problemas relacionados ao aquecimento global, desequilíbrios ecológicos e ameaças à sobrevivência no nosso planeta, destaca o professor. 

A importância da pesquisa no campo social 

Na área de edificações sustentáveis, o uso racional dos recursos naturais tem sido considerado um diferencial

Projetos nessa área consideram inúmeros fatores, que vão desde a localização até os materiais utilizados / Foto: Arun Thomas/Pexels

O Brasil tem uma contribuição única na esfera acadêmica: grande parte do conhecimento científico é divulgado em revistas de acesso aberto, democratizando a informação. A quem sonha em seguir carreira na área, Emil Sobottka deixa um recado: Ser pesquisador é nadar contra a correnteza. E, ao mesmo tempo, é contribuir para que mais pessoas conheçam melhor a sociedade em que vivem e possam, por meio do conhecimento, escolher como querem viver individualmente e em sociedade. 

“Ser pesquisador na área de Humanidades é ajudar a construir novos sonhos e encontrar caminhos para realizá-los com mais autenticidade e em conjunto com outros, solidariamente”, EMIL SOBOTTKA.  

Saiba mais sobre o Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, que conta com recursos teóricos e metodológicos relevantes para a investigação das organizações políticas e governamentais, empresariais, religiosas, educacionais, não-governamentais e internacionais. 

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O escritor e professor da Universidade de Sorbonne (França) Leonardo Tonus vem à PUCRS lançar seu novo livro Inquietações em tempos de insônia, no dia 1° de novembro, às 19h30.  A conversa será mediada pelos professores da Escola de Humanidades Ricardo Barberena e Altair Martins. O evento, que ocorre no Instituto de Cultura (7º andar da Biblioteca Central – prédio 16), é gratuito e aberto ao público externo.

Em seu novo livro Inquietações em tempos de Insônia, Leonardo Tonus traz uma coletânea de poemas escritos entre o período anterior às últimas eleições presidenciais e os primeiros meses do governo atual. Com prefácio da filósofa Márcia Tiburi, o autor explica que o livro nasceu de uma reflexão pessoal sobre a situação do Brasil e o impacto, nacional e internacional, na cultura e em outras áreas, gerado pelas turbulências políticas recentes.

Saiba mais

Leonardo Tonus é docente de Literatura Brasileira na Universidade de Sorbonne. Em 2014, foi condecorado pelo Ministério de Educação francês Chevalier das Palmas Acadêmicas e, em 2015, Chevalier das Artes e das Letras pelo Ministério da Cultura francês. Curador do Salon du Livre de Paris de 2015 e da exposição Oswald de Andrade: passeur anthropophage no Centre Georges Pompidou (França, 2016). É o idealizador e organizador do festival Printemps Littéraire Brésilien. Publicou diversos artigos acadêmicos sobre autores brasileiros contemporâneos e coordenou, entre outros, a publicação de Samuel Rawet: ensaios reunidos (José Olimpio, 2008) e das antologias La littérature brésilienne contemporaine — spécial Salon du Livre de Paris 2015 (Revista Pessoa, 2015), Olhar Paris (Editora Nós, 2016), Escrever Berlim (Editora Nós, 2017) e Min al mahjar ila al watan – Da Terra de Migração Para a Terra Natal (Revista Pessoa/Abu Dhabi Departement of Culture and Tourism/Kalima, 2019). Vários de seus poemas foram publicados em antologias e revistas nacionais e internacionais. É autor de duas coletâneas de poesia: Agora Vai Ser Assim (Editora Nós, 2018) e Inquietações em tempos de insônia (Editora Nós, 2019).

 

Pesquisa, jovens, crise econômica, política, ibge, Projeto 18/34, famecos

Foto: Camila Cunha

As atitudes dos jovens foram transformadas com a crise econômica e política com que o Brasil convive desde 2014. Deste modo, nota-se, de um lado, a busca por estabilidade em termos profissionais e, por outro, a ideia de que o futuro do País não passa por uma ditadura (apenas 5,9% são a favor), mas, isso sim, por uma reforma política e por um presidencialismo dotado de mais representatividade e democracia (59,8% dos jovens se manifestam neste sentido). Este estudo intitulado Modelo de País é a 4ª edição nacional do Projeto 18/34, conduzido pelo Núcleo de Tendências e Pesquisa do Espaço Experiência, vinculado à Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos da PUCRS.

Coordenada pelo professor Ilton Teitelbaum, a pesquisa teve início em março de 2017 com a busca de dados disponíveis e a etapa qualitativa, sendo concluída em outubro do mesmo ano. Após a coleta de dados secundários, foram realizadas cinco entrevistas com especialistas, sendo eles das áreas de administração, comunicação e psicologia. Em uma segunda etapa, dois jovens de 18 a 24 anos e quatro jovens de 25 a 34 anos participaram de entrevistas de profundidade. A etapa final e quantitativa contou com a participação de 1.620 respondentes de 18 a 34 anos, separados proporcionalmente pelas regiões brasileiras, de acordo com as estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Estabilidade financeira

Segundo o estudo, a estabilidade financeira é uma das ambições da juventude, trabalhar mais cedo acabou se tornando uma necessidade. Isso se deve a outros fatos demonstrados pela pesquisa: a diminuição da faixa salarial da amostra e o aumento na quantidade de jovens desempregados (que subiu 6 pontos percentuais desde a pesquisa de 2013). Assim, como o jovem precisou ir trabalhar, também, para ajudar nas contas de casa, o reflexo de tudo isso é o aumento da quantidade de jovens que trabalham e estudam em 5,7 pontos percentuais.

A crise também gera certa insegurança a respeito do futuro, fazendo com que 72,7% prefiram trabalhar com carteira assinada para garantir seus direitos. Além disso, 75% deles se sentem sobrecarregados, principalmente devido aos estudos, ao trabalho e aos projetos pessoais. E, deste modo 36% fazem ou já fizeram tratamento psicológico, enquanto outros 36% gostariam de fazê-lo. Já com relação ao uso de medicamentos, ainda que os números sejam menores, a ansiedade mostra seus efeitos: mais de 17% recorrem ou já recorreram a este recurso.

 

Pesquisa, jovens, crise econômica, política, ibge, Projeto 18/34, famecos

Foto: Camila Cunha

Contexto econômico

O contexto econômico atual tem forte influência neste resultado, uma vez que as dificuldades geradas pela crise de 2014 impactaram e conscientizaram os jovens. Assim, a necessidade gera mudanças e, no pós-crise, ser feliz no trabalho perdeu importância para uma ideia de trabalhar e ganhar bem. Neste sentido, é possível observar uma visão mais ampla de felicidade, com o jovem compreendendo que ela se encaixa em diversas áreas da vida e que a estabilidade financeira, por sua vez, tem grande importância, inclusive no futuro. Aliás, mais de 50% aceitam se aposentar mais tarde, mesmo renunciando a alguns direitos, para garantir a manutenção do sistema previdenciário.

Neste sentido, nota-se que mais de 80% dos jovens estão preocupados com o futuro do Brasil, e, para eles, os maiores culpados são os políticos. Para melhorar a situação do país, a reforma política imediata e o investimento em educação são vistos como fundamentais. Falando de interesses e comunicação, a política continua em terceiro lugar, com uma pequena baixa de 3 pontos percentuais de 2016 para 2017. Com base em seus interesses, os jovens buscam informações principalmente através da internet e as debatem on-line e off-line.

 

Finanças pessoais

Outro item que chamou atenção nesta edição foi a atitude quanto às finanças pessoais – com relação às despesas, mais de 65% dos jovens se consideram moderados, alguém que equilibra os gastos e ganhos. E, ao serem questionados sobre por que economizam, dizem ser para ter uma reserva financeira no futuro, bem como para ter dinheiro para emergências e para as contas do dia a dia.

Além passarem até 8h por dia online, os “bebês digitais” estão cada vez mais realizando compras nesse meio, com um aumento de 7 pontos percentuais em relação a 2013. Os itens de consumo preferidos deles são streaming, livros e eletroeletrônicos – ficando clara a importância da tecnologia para eles.

Fachada, Prédio 05, Pessoas, Caminhando

Foto: Gilson Oliveira

 

O Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Escola de Humanidades da PUCRS promove na próxima quarta-feira, 9 de agosto, sua aula inaugural com o tema O Direito como Ponte entre a Política e a Moral. O ministrante será o professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Delamar Volpato Dutra.

Dutra atua como pesquisador nas áreas de fundamentação e a aplicação do direito, relação entre moral, direito e política nas filosofias de Hobbes, Kant, Schmitt, Habermas, Hart e Dworkin. Possui graduação em Filosofia pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), é bacharel em Direito pela UFSC, doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com estágio de doutorado na Université Catholique de Louvain (UCL), Bélgica. Atualmente é professor titular da UFSC, com atuação na graduação e no programa de pós-graduação em Filosofia.

O evento, que é aberto ao público em geral, ocorre às 16h30min no auditório do 9º andar do prédio 50 do Campus (Avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre), e conta como atividade complementar para alunos da Universidade. Mais informações pelo telefone (51) 3320-3554 ou e-mail [email protected].

Aplicativo Meu Deputado

Foto: Bruno Todeschini – Ascom/PUCRS

A lei da transparência mudou a relação da população com os políticos. A partir de sua regulamentação, todas as notas fiscais referentes aos gastos com dinheiro público ficaram disponíveis a todos. Mas o acesso a esses dados pode ser um pouco complicado. Então, os alunos do Brazilian Education Program for iOS Development (BEPiD), programa para capacitação em tecnologias iOS oferecido pela PUCRS, através da Faculdade de Informática, e pelo Instituto Eldorado, desenvolveram o aplicativo Meu Deputado.

O app, que está disponível na App Store, mostra os gastos dos deputados federais mensalmente. Nele, é possível identificar onde foi investida a verba destinada aos políticos, como divulgação, combustível, passagens áreas, hospedagem, entre outros. “A nossa ideia era fazer um aplicativo que facilitasse a visualização das informações”, afirma Claudio da Silva Dias Junior, um dos desenvolvedores. Os integrantes do grupo que ajudou a elaborar e executar o projeto são Anderson Kloss (Ciência da Computação – PUCRS), Claudio da Silva Dias Junior (Ciência da Computação – PUCRS), Felipe Vielitz (Jogos Digitais – Unisinos), Gianfranco Meneguz (Sistemas para Internet – IFRS), e Kévin Cardoso de Sá (Jogos Digitais – Unisinos).

A ideia surgiu após os alunos serem incitados a desenvolver um aplicativo que compreendesse uma problemática da sociedade. A política, então, foi o caminho escolhido. O app permite que o usuário acesse as notas fiscais referentes aos seus gastos. Uma das opções é enviar um e-mail – já existe um texto base pronto – questionando sobre o destino dos recursos públicos. Segundo Junior, informação é o que o povo brasileiro precisa para mudar o País.

Saiba mais

Marcel Van Hattem

Foto: Divulgação

O Estúdio de Finanças da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da PUCRS promove uma palestra nesta quarta-feira, 22 de junho, com o deputado estadual Marcel Van Hattem. Em debate estará o tema Democracia Totalitária e os Novos Rumos da Política Brasileira. O encontro é gratuito, aberto ao público, e vale como hora complementar para os alunos da PUCRS. A atividade ocorre das 18h às 19h15min no Estúdio de Finanças, sala 705 do prédio 50 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). Não serão necessárias inscrições. Detalhes pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (51) 3353-7753.

O deputado é formado em Relações Internacionais e especialista em Direito, Economia e Democracia Constitucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ele é mestre em Ciência Política pela Universidade de Leiden, na Holanda, e mestrando em Jornalismo, Mídia e Globalização pelas Universidades de Aarhus na Dinamarca e em Amsterdã, na Holanda. Em 2015, assumiu o mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul pelo Partido Progressista (PP).

Debate Quais São as Saídas para a Crise Brasileira?O debate Quais São as Saídas para a Crise Brasileira?, promovido pelo Grupo Econômico e Político de Estudos e Debate da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da PUCRS, ocorre no dia 18 de junho, das 14h30min às 16h30min. O evento, que terá como ministrantes os professores do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Adalmir Marquetti e Gustavo Inácio de Moraes, será no auditório térreo do prédio 50 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). O evento é gratuito e aberto ao público, sem necessidade de realizar inscrição.

Palestra com Gary NeelemanNesta quarta-feira, 25 de maio, o cônsul honorário do Brasil em Utah, Gary Neeleman fará uma palestra na PUCRS sobre O Brasil e seu papel político no Ocidente. A palestra é aberta ao público, com entrada franca, e ocorre às 16h no auditório térreo do prédio 50 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). Durante o encontro, também será lançado o livro Soldados da Borracha – o exército esquecido que salvou a Segunda Guerra Mundial, pela Editora Universitária da PUCRS (Edipucrs).

A obra fala sobre os soldados da borracha, e aborda uma das mais dramáticas e não contadas histórias da Segunda Guerra Mundial. Durante o encontro, Neeleman fará uma reflexão sobre o passado histórico brasileiro, com destaque para suas estratégias de inserção internacional em tempos de conflitos militares. Não serão necessárias inscrições. Informações adicionais pelo telefone (51) 3353-8295.

Neeleman é jornalista, escritor, empreendedor e pai de David Neeleman, fundador e dirigente da Azul Linhas Aéreas Brasileiras. Especializado em história e jornalismo, cobriu alguns dos anos mais importantes da história política moderna do Brasil.

Professora Helena Matos e NobreNesta terça-feira, 3 de maio, a professora Helena Matos e Nobre, da Universidade de São Paulo (USP), participa de um bate-papo sobre Comunicação Pública e Comunicação Política: Contexto Brasileiro. A proposta é rever conceitos e estratégias de comunicação política para o cenário atual. O encontro ocorre às 14h30min no auditório do prédio 7 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). A atividade é aberta ao público, gratuita, e não necessita de inscrições. É promovida pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da PUCRS (PPGCOM).

Helena é mestre e doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) E integra o Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da ECA-USP. Além disso, coordena o grupo de pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política, vinculado à Comissão de Pesquisa e sediado no Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo (CRP).