Em cerimônia online realizada nesta quarta-feira, dia 26 de maio, a Rede Sapiens premiou dez pesquisadores e pesquisadoras do Rio Grande do Sul vencedoras do seu concurso, com base no número de visualizações dos vídeos de suas pesquisas. Entre os/as ganhadores/as, estão duas doutorandas da PUCRS: Thais Crestani, do Programa de Pós-Graduação (PPG) em Engenharia e Tecnologias de Materiais (2º lugar) e Clarissa Penha Farias, do PPG em Gerontologia Biomédica (10º lugar).
A iniciativa do Pacto Alegre, liderada pela uMov.me Arena, teve o objetivo de conectar o conhecimento produzido por pesquisadores, mestres e doutores com empresas e sociedade. Desde o lançamento da Rede Sapiens, em novembro de 2019, o projeto recebeu 21 mil visitantes únicos em seu site e dezenas de trabalhos inscritos, representando 12 universidades gaúchas, entre instituições públicas e particulares.
No evento de premiação, Luís Lamb, o secretário estadual de inovação, ciência e tecnologia do RS, celebrou a conexão entre pesquisa e mercado. “É um resultado muito importante que apresentamos hoje para dar visibilidade à produção acadêmica no Rio Grande do Sul. Eu acredito que essa união entre empresas e academia pode contribuir, e muito, com o desenvolvimento econômico do nosso Estado”, reforça Lamb.
Thais Crestani foi orientada pelos professores Izete Zanesco e Adriano Moehlecke e apresentou sua dissertação de mestrado intitulada Desenvolvimento do Campo Retrodifusor Seletivo de Alumínio e Boro em Células Solares de Silício. Assista o vídeo.
Já Clarissa Penha Farias foi orientada pelas professoras Jociane de Carvalho Myskiw, Irani Iracema de Lima Argimon e Renata Kochhann e apresentou o trabalho Extinction learning with social support depends on protein synthesis in prefrontal cortex but not hippocampus. Assista o vídeo.
Filosofia, Direito, Medicina e Computação são apenas algumas das áreas do saber exploradas em obras recentemente publicadas por pesquisadores e pesquisadoras da PUCRS. Os livros, que podem ser adquiridos no site da ediPUCRS, são de autoria de docentes e estudantes de pós-graduação da Universidade.
Nos últimos anos, a ediPUCRS tem se dedicado a tornar o conhecimento científico mais acessível e popular, com publicações de relevância científica, cultural, social, literária ou didática, de todas as áreas.
Confira nove lançamentos da editora:
1. Dignidade da pessoa humana e o direito das crianças e dos adolescentes
Por Irmão Evilázio Teixeira, reitor da PUCRS
Com profundidade filosófica e teológica, a obra faz um resgate histórico do valor que norteia as atividades relacionadas à pessoa humana e se constitui em um dos viabilizadores da convivência social. Na sequência, mais de 30 anos após a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, traça o difícil e tortuoso caminho enfrentado para a conquista do artigo 227 da Constituição Federal de 1988.
2. Inventário da infância: o universo não adulto na narrativa
Por Paulo Kralik, professor da Escola de Humanidades, e as doutorandas Raquel Belisario e Samla Canilha
Para construir um inventário da infância, o livro investiga obras literárias (e cinematográficas) em que a voz da criança está presente como narradora ou como personagem. Desses estudos emergem questões de duas naturezas: as estruturais, que discutem o ato narrativo em sua complexidade, e as psicossociais e históricas, que avaliam o espaço ocupado pela criança no âmbito da família e da sociedade.
3. Como cuidar do idoso com Alzheimer
Por Newton Luiz Terra, professor da Escola de Medicina
O Alzheimer é uma doença crônica, neurodegenerativa e inflamatória que se caracteriza pelo declínio progressivo das funções corticais superiores. Os sintomas cognitivos decorrentes da atrofia cerebral pela morte dos neurônios influenciam nas atividades de vida diária e nas relações interpessoais. Por isso, a qualidade de vida de pacientes com Alzheimer depende das pessoas ao redor, tornando fundamental o papel de quem cuida.
4. Crônicas da inovação: um olhar reflexivo e provocador sobre o cotidiano da inovação
Por Gabriela Ferreira, professora da Escola de Negócios
A construção do futuro começa pela inovação. E isso é mais do que tecnologias exponenciais, como Inteligência Artificial, Blockchain ou Robótica. Se trata de visão e pessoas dispostas a se arriscar a pensar o novo. As crônicas trazem as experiências de quem, há muitos anos, vive todas as nuances do mundo da inovação, seja como pesquisadora ou gestora de ambientes de inovação, acompanhando de perto os erros e acertos de grandes organizações e startups nesta jornada.
Por Ángela Cuartas (doutora), Geysiane Andrade (doutoranda), Harini Kanesiro (mestra), Juliana Maffeis (metra), Manuela Furtado (mestra), Márcia Bastilho (mestranda) e Vitória Vozniak (mestra), pela Escola de Humanidades
Reúne poemas, listas, contos e fragmentos de autoras e autores que confessam ou inventam pretextos que os mantêm no limbo da página em branco, na tentativa de entender, como dizia Salvador Dalí, “a doce angústia criativa”.
6. Connecting Museums: práticas educativas em ciências e matemática na educação básica
Por Caroline McDonald (GNM), professor José Ferraro (Escola de Humanidades), M. Paul Smith (Oxford), Melissa Pires (Escola de Humanidades) e Renata Medina (Escola de Ciências da Saúde e da Vida)
O livro é resultado de um projeto de internacionalização realizado pelo Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT), em parceria com o Great North Museum: Hancock (GNM), da Universidade de Newcastle e o Oxford University Museum of Natural History (OUMNH), da Universidade de Oxford. Juntos, desde 2015, os museus têm atuado em ações que contemplam atividades relacionadas à educação, à gestão, à inovação e à liderança em museus universitários de ciências.
7. Diário de uma Pandemia: os primeiros 200 dias de vigília em prol da vida de todos nós
Por Luís Villwock, professor da Escola de Negócios
O livro é fruto do trabalho que está em permanente evolução, cujo ponto final se dará apenas ao término da pandemia. Guiado pelo valor de fazer o bem ao próximo, conta parte da trajetória do movimento solidário e voluntário Brothers In Arms, que visa ajudar profissionais da área da saúde que estão na linha de frente no combate à Covid-19.
8. Contraeducação Histórica: a diagonal do agora e a utopia negativa
Por Bruno Picoli, doutor em Educação pela Escola de Humanidades
O autor propõe uma reflexão sobre as condições de hospitalidade, que deve acolher o Outro no mundo inóspito da contemporaneidade e dos crescentes desafios da Educação em todos os sentidos de crescimento do ser humano. É no Agora que tudo se decide – “o tempo certo está aí”, disse Rosenzweig – e, portanto, é Agora que essa reflexão deve ter lugar e desafiar todo e qualquer desânimo e conformismo.
9. Roteiro para o desenvolvimento dos aspectos computacionais da inteligência organizacional em organizações orientadas a dados – IOODA
Por Beatriz Benezra Dehtear, mestranda da Escola Politécnica, e o professor Duncan Dubugras Alcoba Ruiz
IOODA é um roteiro que habilita analistas de Inteligência Empresarial (BI) a aplicar formas mais complexas de análise de dados. O livro se propõe a simplificar o processo que caracteriza esse tipo de aplicação. IOODA também conduz profissionais na documentação de informações críticas geradas durante sua execução e oferece a possibilidade de realizar avaliações sobre resultados parciais obtidos.
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Hoje, no Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, separamos algumas dicas de livros escritos por pesquisadoras da PUCRS que atuam em diferentes áreas. Desde 2015, o dia 11 de fevereiro simboliza a luta e a reinvindicação por igualdade e equidade de gênero na ciência, inspirando o debate em setores anteriormente predominantemente masculinos.
Na PUCRS, pesquisadoras se dedicam a investigar e criar novas soluções em áreas distintas. Confira sugestões de obras elaboradas por elas e que estão disponíveis para venda no site da ediPUCRS, a editora da Universidade:
1. Juventudes, violências e políticas públicas
Para combater a mortalidade de jovens, é preciso efetivar políticas públicas que fortaleçam projetos de vida de adolescentes em situação de vulnerabilidade e permitam destacar seus potenciais. A obra evidencia dois dos infinitos componentes da violência sofrida pela juventude brasileira: a violência negativa de direitos e a violência simbólica, permeada pelas representações sociais e pelos estigmas depreciativos da condição adolescente, sobretudo quando vinculada à pobreza.
Por Beatriz Gershenson, Giovane Antonio Scherer, Lisélen de Freitas Avila e Patrícia Krieger Grossi.
Reúne poemas, listas, contos e fragmentos de autoras e autores que confessam ou inventam pretextos que os mantêm no limbo da página em branco na tentativa de entender, como dizia Salvador Dalí, “a doce angústia criativa”.
Por Ángela Cuartas, Geysiane Andrade, Harini Kanesiro, Juliana Maffeis, Manuela Furtado, Márcia Bastilho e Vitória Vozniak. Todas são doutorandas do Programa de Pós-Graduação em Letras da Escola de Humanidades.
3. As Imagens na História: o cinema e a fotografia nos séculos 20 e 21
As imagens ocupam um lugar central na produção da cultura visual nos séculos 20 e 21. Nas últimas décadas do século 20, se intensificaram os debates sobre a importância da imagem como fonte/objeto e a linguagem visual como forma de (re)construção e (re)formulação do mundo social. Neste livro, são analisados os múltiplos usos da imagem no mundo contemporâneo.
Por Beatriz de las Heras e Tatyana de Amaral Maia.
4. Avaliação psicológica no contexto contemporâneo
Com o objetivo de ampliar os horizontes da avaliação psicológica, a obra discute sua aplicação e seus aspectos éticos e dinâmicos nos diferentes contextos desse vasto campo de atuação. Traz análises da área da oncologia, da pesquisa científica, entre outros, além de tratar sobre espiritualidade e tecnologia.
Por Daiana Meregalli, Manuela Polidoro Lima, Mariana Balem Yates, Schutz, Tatiana Quarti Irigaray e Valéria Gonzatti.
5. A reforma trabalhista simplificada
Se pauta na simplicidade, com a finalidade de facilitar a compreensão da Reforma Trabalhista a qualquer cidadão e evitando a parcialidade, com comentários breves e diretos sobre cada alteração. O conteúdo está organizado em duas grandes partes: direito material e direito processual do trabalho. Ao final, conta com a Lei da Reforma Trabalhista, possibilitando a conferência dos textos.
Por Denise Fincato e Gilberto Stürmer.
Durante a pandemia provocada pela Covid-19, a ciência e as pesquisas demonstraram ainda mais sua relevância, não apenas para o desenvolvimento de vacinas, mas contribuindo para a sociedade em diferentes áreas. Na PUCRS, 144 professoras também atuam como pesquisadoras. Saiba mais sobre a atuação dessas profissionais em prol da comunidade em busca de soluções no combate ao coronavírus.
O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência foi criado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e pela ONU Mulheres como forma de promover a conscientização sobre o tema e ampliar o acesso de pessoas diversas na área.
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Gratidão, paixão, felicidade, motivação, alegria, honra. Essas foram as expressões das cinco mulheres, pesquisadoras da PUCRS, ao saberem que foram reconhecidas pelo projeto Open Box da Ciência, uma iniciativa da organização Gênero e Número, que tem como objetivo dar visibilidade à atuação das mulheres no meio científico nacional.
Conversamos com elas para saber como avaliam a participação feminina na produção científica no Brasil, quais as mudanças mais marcantes dos últimos anos, o que ainda precisa ser melhorado, e quais são as perspectivas para os próximos anos quanto à ocupação em cargos de liderança. Confira a entrevista completa com cada uma delas.
Carla Bonan, pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação e professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida
Patrícia Krieger Grossi, professora da Escola de Humanidades
Uma das mudanças positivas observadas foi a possibilidade de inclusão do período de licença maternidade no currículo lattes da pesquisadora para que não seja avaliado de forma negativa a diminuição da produção acadêmica naquele período.
Através de uma pesquisa realizada por Barros e Mourão (2020), no qual analisaram a produção de pesquisadores do CNPq de 2013 a 2016, verificaram que apesar de não haver diferenças significativas em relação à produção científica de homens e mulheres, os homens representam 63% dos bolsistas produtividade em pesquisa do CNPq e se considerar o nível mais elevado da carreira, que é PQ1A, somente 23% das mulheres atingiram esse nível.
Não vejo grandes expectativas de mudanças em relação a esse cenário nos próximos anos, considerando que o ranking do Brasil no índice de desenvolvimento de gênero despencou para o 79 lugar entre 166 países segundo a ONU. Esse índice reflete os mesmos indicadores do IDH que avaliam saúde, renda e educação de homens e mulheres. Apesar das mulheres terem nível de escolaridade maior do que os homens, possuem rendimentos 41.5% menores. Essas desigualdades de gênero continuam se refletindo na menor participação das mulheres em cargos de liderança na pesquisa, na política e em outras esferas.
BARROS, S. C. da V. and MOURÃO, L. Existem diferenças de gênero entre os bolsistas produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)?
[online]. SciELO em Perspectiva: Humanas, 2020 [viewed 01 August 2020]. Available from: https://humanas.blog.scielo.org/blog/2020/05/08/existem-diferencas-de-genero-entre-os-bolsistas-produtividade-do-conselho-nacional-de-desenvolvimento-cientifico-e-tecnologico-cnpq/
Maria Martha Campos, professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida
Iná da Silva dos Santos, professora da Escola de Medicina
Quanto às perspectivas para os próximos anos, acho que há novidades no ar, que com o tempo poderão conduzir a correção de alguns vieses. Em Epidemiologia, por exemplo, há uma proporção maior de mulheres em posições de início de carreira. É possível que essa maior representatividade resulte em um aumento futuro no número de mulheres em posições de liderança na área. Mas isso, só o tempo nos dirá. Por ora, iniciativas como a plataforma Open Box da Ciência têm o grande valor de trazer visibilidade e provocar a reflexão sobre esta importante questão das disparidades entre os gêneros na ciência.
Gabrielle Bezerra Sales Sarlet, professora da Escola de Direito
Creio que a despeito de alguma evidente alteração numérica na composição dos quadros na área da academia e da ciência, há muitas dificuldades em se aceitar a mulher como um sujeito de direito no Brasil e, destarte, algumas condições mínimas para a participação da mulher ainda são muito precárias, sobretudo no que toca à mulher que carece de bolsas e de incentivos para prosseguir na formação educacional.
Não se pode olvidar que há ainda uma enorme dificuldade para aquelas estudantes negras que acabam sofrendo um estigma adicional em função da raça. Pode-se ainda apontar igualmente uma precarização da educação brasileira nesse momento, de modo geral, mais especificamente no que afeta à educação sexual e às noções de auto cuidado nas escolas e nas famílias, comprometendo a saúde de mulheres e de meninas e, desse modo, retardando ou impedindo a sua entrada no mercado de trabalho, na área acadêmica e científica.
Nesse sentido, deve-se destacar as mulheres e as meninas que em razão do PROUNI foram introduzidas em um universo de novas portas de conhecimento e que, desta forma, influenciaram as suas famílias e que geraram muitas riquezas para o Brasil.
Portanto, entendo que urge a priorização de políticas públicas que, de fato, levem a sério as especificidades dos perfis das mulheres que habitam e que vivem situações extremamente distintas nas regiões do Brasil e que promovam, de fato, a participação feminina, orientando-as para o protagonismo, para a responsabilidade e para a solidariedade.
Além disso, a visibilidade das diversas formas de violências, as quais as mulheres brasileiras são cotidianamente expostas é, sem sombra de dúvidas, um caminho para que possamos firmar laços de apoio e de reconhecimento mútuo que, em outras palavras, atuam igualmente como um suporte para a autoestima e, para o empoderamento.Finalmente, as campanhas de educação em direitos, sobretudo no que concerne aos direitos humanos tem evidentemente um papel muito relevante na construção de uma sociedade mais acolhedora, mais inclusiva e menos violenta.
O projeto Open Box da Ciência, lançado em fevereiro, trouxe um levantamento inédito sobre mulheres na ciência, mapeando as 250 pesquisadoras mais influentes das áreas de Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas e da Terra, Engenharias, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde. Cinco pesquisadoras da PUCRS integram a lista: a pró-reitora de pesquisa e pós-graduação Carla Bonan (Escola de Ciências da Saúde e da Vida) e as professoras Iná da Silva dos Santos (Escola de Medicina), Maria Martha Campos (Escola de Ciências da Saúde e da Vida) e Patrícia Krieger Grossi (Escola de Humanidades). Também figura na lista a professora Gabrielle Bezerra Sales Sarlet, que realizou pós-doutorado na PUCRS entre 2016 e 2018 e neste semestre passa a integrar o quadro de professores da Instituição.
O Open Box da Ciência foi uma iniciativa da Gênero e Número (organização de mídia no Brasil orientada por dados para qualificar o debate sobre equidade de gênero) e tem como objetivo dar visibilidade à atuação de mulheres no meio científico nacional. As pesquisas e os perfis das pesquisadoras estão reunidos em uma plataforma digital, de conteúdo aberto e interativo, com visualizações de dados e reportagens que narram suas trajetórias a partir de um recorte de gênero, indicando referências femininas para chegar a esse lugar de destaque e revelando desafios vencidos.
Elas estão alcançando cada vez mais espaços na área de Ciência e Tecnologia
Para chegar ao grupo, foi aplicada uma metodologia de extração e análise de dados da plataforma Lattes. Usando critérios da Capes para conceder bolsas de apoio à pesquisa, um algoritmo foi desenvolvido para listar todas as pesquisadoras com doutorado.
Para a Diretora de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq) Fernanda Morrone, o levantamento é muito importante, pois dá visibilidade a pesquisa de excelência desenvolvida por cientistas brasileiras, trazendo novos dados sobre a presença feminina e a importância do desenvolvimento de estratégias que aumentem representatividade da mulher no ambiente acadêmico.