Durante a pandemia, os jovens costumam realizar encontros na sua casa ou na do parceiro/Foto: Pexels
Navegar entre diferentes fotos e descrições, arrastar perfis para o lado, encontrar pessoas que frequentam espaços próximos, utilizar filtro de localização… Essas são apenas algumas das opções para quem decide dar uma chance aos aplicativos de relacionamento. As ferramentas, que já não eram novidade e chegaram a milhões de downloads nos últimos anos, tiveram um crescimento ainda maior durante a pandemia da Covid-19.
Para entender o que jovens de Porto Alegre de 18 a 25 anos pensam sobre as formas e possibilidades de se relacionar nesse período, estudantes da disciplina de Projeto de Pesquisa de Mercado em Publicidade e Propaganda da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos elaboraram um estudo que trouxe insights e descobertas interessantes.
“A ideia era entender como estava a percepção dessas pessoas sobre a pandemia e de que forma o comportamento delas mudou nesse período, e nossos resultados foram muito interessantes”, comenta Phillip Peitz, um dos realizadores da pesquisa, que complementa: “Foi legal perceber, por exemplo, que mulheres e jovens mais velhos, entre 22 e 25 anos, demonstraram uma maturidade maior em relação aos relacionamentos”.
Jovens que antes costumavam ir para bares, festas e restaurantes precisaram buscar alternativas para manter suas vidas sociais ativas durante a pandemia. Não é de se impressionar que os aplicativos de relacionamento tiveram um crescimento grande durante esse período. O Tinder, uma das plataformas mais conhecidas, teve o maior número de interações da sua história no final de março de 2020.
A maioria dos entrevistados para a pesquisa se manteve em isolamento total, saindo apenas para compromissos importantes, pelo menos nos seis primeiros meses da pandemia. Nesse período, os únicos que estiveram em contato com alguém foram os comprometidos, os quais viram seus parceiros. Entretanto, o relacionamento na pandemia seguiu um padrão diferente do habitual: eles revelaram ou passar bem mais tempo juntos ou reduzir consideravelmente as visitas.
Como alternativa aos locais que costumavam ir, jovens estão realizando reuniões na casa de amigos/Foto: Pexels
Mas por que usar um aplicativo de relacionamento? Para a maioria dos participantes, a resposta é a carência e o desejo de solucionar a falta de conversas com pessoas devido ao isolamento social.
Quando começaram a flexibilizar a quarentena, como alternativa aos locais que costumaram frequentar, os jovens passaram a ir a postos de gasolina e realizar reuniões na casa de amigos, em sua maioria com as pessoas mais próximas, o que significou romper o contato com parte do círculo de amizades.
Para os comprometidos, ter um relacionamento na pandemia significou um maior companheirismo e parceria, enquanto poucas pessoas identificaram um aumento nos conflitos e brigas no período. A maior parte das pessoas manteve seu status de relacionamento atual.
Comunicação, confiança, compreensão, sinceridade e abertura para conversas. Essas foram as características mais apontadas sobre o que os participantes desejam em um relacionamento sério. No entanto, romantismo, cobranças e “ficar o tempo todo grudado” já não são desejados nessas relações.
“Eu não acho que seja tão importante romantismo toda hora. Se eu sei que uma pessoa gosta de mim, não vejo um porquê para que ela faça toda hora uma declaração excessiva. Não é algo que eu cobro e vejo que, no geral, é algo que incomoda muita gente”, comenta Eduarda, uma das entrevistadas para a pesquisa.
Há, no entanto, uma diferença entre gerações no que diz respeito ao que buscam em um parceiro. Enquanto o público mais jovem, de 18 a 21 anos deseja alguém parceiro, confiável e engraçado, os mais maduros querem estar mais em boa companhia do que dar risadas ao lado do companheiro.
O encontro ideal, também conhecido pelo nome em inglês, date, deve ter diversão e conversas agradáveis, trazer segurança e conforto, além de possibilitar que os jovens sejam eles mesmos. Também foi possível observar uma mudança nos locais escolhidos para essas ocasiões: 90% dos jovens que afirmaram ter participado de um encontro durante a pandemia afirmam que realizaram dates em suas casas ou na casa do parceiro.
Dos 400 respondentes da parte quantitativa da pesquisa, 71% afirmaram já ter usado algum aplicativo de relacionamento, a maior parte (98%) optou pelo Tinder. Durante a pandemia, praticamente metade do público ou manteve ou aumentou o uso desses recursos. Os principais motivos para ingressar nas plataformas são conhecer gente nova, passar o tempo, e inflar o ego ou aumentar a autoestima. Embora beijar na boca apareça em quarto lugar nas respostas gerais, é um dos três principais impulsionadores para homens utilizarem esse tipo de ferramenta.
Os principais critérios na escolha de um eventual parceiro em aplicativos de relacionamento são a aparência, os interesses em comum e as fotos. Nas entrevistas em profundidade foi possível perceber que biografias criativas ou que sejam capazes de expressar como essa pessoa é e pelo que ela se interessa são os preferidos pelos usuários. Apesar dos jovens terem se tornados mais seletivos durante a pandemia, apenas as mulheres esperam ampliar a seletividade na escolha de parceiros no pós-pandemia.
Mas o que leva alguém a usar um aplicativo de relacionamento? O conforto para conhecer pessoas novas e a facilidade para conversar foram as principais vantagens apontadas pelos usuários, enquanto não ter certeza se as pessoas expõem suas vidas reais, deixar o papo morrer e, principalmente entre as mulheres, o medo de quem está por trás dos aplicativos foram os principais receios entre os jovens.
O estudo foi elaborado pelos/as estudantes Bruna Maciel, Gabriel Teixeira, Julia de Bortoli, Maria Eduarda Diehl e Phillip Peitz, da disciplina de Projeto de Pesquisa de Mercado em Publicidade e Propaganda, ao longo do primeiro semestre de 2021 e com orientação do professor Ilton Teitelbaun.
“Essa pesquisa foi importante pois fez com que saíssemos da nossa bolha, muitos dos resultados nos surpreenderam. Algo interessante é que, nesse semestre, 2021/2, temos um projeto prático e pudemos pegar como cliente uma empresa relacionada à temática da pesquisa. Os resultados também serão entregues ao aplicativo Happn, já que uma das especialistas entrevistadas era analista de Marketing da empresa”, comenta.
Em sua etapa qualitativa, contou com sete entrevistas em profundidade, sendo três delas com especialistas e quatro com jovens de 18 a 25 anos, também foram formados dois grupos focais com oito jovens na mesma faixa etária dos entrevistados. Depois, na fase quantitativa, foram 400 respostas válidas em uma coleta feita por meio de questionário online, sendo a maioria homens e mulheres cisgêneros e heterossexuais, todos moradores de Porto Alegre ou da Região Metropolitana.
Que o TikTok é a rede social da pandemia todo mundo sabe, mas até quando essa onda pode durar? Qual o segredo por trás do sucesso da rede? O que o público espera da plataforma? Essas são algumas das perguntas que os estudantes do curso de Publicidade e Propaganda da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos da PUCRS, orientados pelo professor Ilton Teitelbaum, buscaram responder com a pesquisa O Crescimento do TikTok e o Impacto da Pandemia nos Usuários de Redes Sociais.
Antes de mais nada, é importante entender o que é o TikTok e de onde ele surgiu. Trata-se de uma rede social para o compartilhamento de vídeos curtos, com até três minutos de duração, na qual os usuários contam com diferentes ferramentas de edição e podem incluir filtros, legendas, trilhas sonoras, gifs e efeitos de forma prática e intuitiva.
Seu conteúdo é baseado em tendências e os usuários realizam challenges (desafios), dublagens, imitações e coreografias. Isso instiga a participação de outras pessoas e atrai, principalmente, o público jovem. Além disso, sua aba explorar possui um apelo para a viralização de conteúdo, fator determinante para o crescimento e o sucesso do TikTok. Foi essa característica que levou a jovem Sofia Müller, que, hoje, possui cerca de 50 mil seguidores na rede social, a produzir conteúdo para o aplicativo.
“O TikTok oferece chance para pessoas desconhecidas viralizarem. Eu consegui fazer a minha marca de roupas crescer através da rede”, comenta.
Em 2017, o TikTok, ainda bem diferente do que conhecemos hoje em dia, comprou o aplicativo Musical.ly e a união de ambos é a rede social que conhecemos hoje em dia. O início da pandemia, em 2020, foi um momento marcante na história da rede, pois foi quando ultrapassou dois bilhões de downloads nas lojas de aplicativos. De acordo com levantamento realizado pela Global/WebIndex, já existem cerca de sete milhões de usuários cadastrados no Brasil, que gastam cerca de uma hora por dia no aplicativo.
Uma das características é a monetização de seus usuários através de rubis, o dinheiro virtual do aplicativo. Os usuários podem recebê-los de sua audiência, durante lives, ou através de tarefas ou indicação de pessoas para que baixem a plataforma.
Para o influenciador digital Lucas Ruschel, que ingressou no app no período da crise sanitária de Covid-19, o que mais chamou atenção foi o aumento repentino no número de usuários. Com mais de 150 mil seguidores, ele acredita que a pandemia tenha sido o fator decisivo para esse crescimento. Sua hipótese conta com o apoio da psicóloga Mariah Paranhos. Segundo ela, “sempre tem um aplicativo do momento que talvez venha até de uma necessidade da sociedade propriamente”. Para Mariah, a necessidade suprida pelo TikTok é a falta de contato humano durante a pandemia, período em que se popularizou no Brasil.
Outro número que aumentou durante a pandemia foi o de pacientes de Mariah, que revela que a questão do TikTok sempre acaba se tornando pauta entre os adolescentes. No entanto, ela alerta que as redes sociais são potenciais vícios e que é importante saber de forma clara qual é o seu objetivo com o aplicativo para utilizá-lo sem preocupações.
O potencial de viralização é outro perigo da rede ao pensar em saúde mental, pois, como apontado pela psicóloga, uma pessoa que é beneficiada pelo algoritmo em algum momento pode, rapidamente, cair no esquecimento. Isso pode gerar frustrações dependendo da personalidade e da forma com que esse indivíduo lida com as redes sociais.
A professora da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos Gabriela Kurtz acredita que sim, o TikTok continuará. Mas, de acordo com ela, pode ser que a rede deixe de ser a “febre” que é atualmente. Isso porque um dos fatores que contribuem para manter as pessoas engajadas na plataforma é o tédio, que tende a se tornar menos frequente à medida que as coisas voltem à normalidade.
A opinião dos usuários do TikTok sobre sua durabilidade varia muito. Lucas acredita que dificilmente ele deixe de existir, mas que, de fato, há chances de que os números caiam. Já Sofia crê que é uma rede momentânea e, portanto, tem prazo de validade.
Esse aspecto chamou a atenção dos integrantes do grupo que realizou a pesquisa, incluindo o estudante Rodrigo Ruschel, que afirmou ter sido surpreendente perceber quantas pessoas consideram essa uma rede social momentânea e afirmaram não ter pretensão de utilizá-la após a pandemia.
Como parte da pesquisa, jovens de 18 a 24 anos de Porto Alegre e região foram convidados a responder um questionário sobre o uso de redes sociais na pandemia. Ao todo, foram obtidas 223 respostas, sendo 63,2% de mulheres, 37,2% de homens e 0,4% de pessoas que se identificaram como outros. A partir das respostas, foi possível ver, em dados, como é o comportamento dessa faixa da população nas redes.
Enquanto mais da metade dos jovens não alteraram seu consumo de rádio e jornal durante a pandemia, quando se fala em televisão e redes sociais a situação é diferente: aproximadamente quatro a cada dez aumentaram pouco o consumo de televisão e mais de 60% o de redes sociais.
Dentre as redes favoritas desse público, ocupam o topo do ranking, respectivamente, o Instagram, o WhatsApp e, é claro, o TikTok. Praticamente metade dos jovens afirmou utilizar redes sociais de duas a quatro horas por dia.
Quando se fala em destaques da pandemia o resultado já é o esperado: Instagram e TikTok foram os aplicativos que mais chamaram atenção no período, além disso, foram apontados como os que fornecem a melhor visibilidade para influenciadores e para usuários comuns, o maior poder de viralização para vídeos e o maior potencial de destaque para o pós-pandemia.
Embora a maioria do público utilize o TikTok, quase 40% afirmaram ainda não serem usuários da plataforma. Entre os motivos apresentados para isso, destacam-se a negação de ter mais uma rede social em sua vida, a falta de identificação com o público do aplicativo e o medo de se tornar um usuário excessivamente ativo. No entanto, foi, também, apontado o que faria com que esses jovens ingressassem à rede, sendo os principais atrativos a disponibilidade de conteúdos mais diversificados e a criação de grupos e/ou comunidades dentro do aplicativo.
Entre os jovens que já utilizam a plataforma, quase todos afirmaram ter realizado o download como forma de distração (94,3%) e uma parcela significativa para pesquisa de referências (21,4%). A rede também mostrou ser mais utilizada durante a noite e com uma participação maior das mulheres do que dos homens, sendo a maior parte deles usuários que apenas visualizam os conteúdos (58,8%) e o menor percentual o que visualiza, posta e interage (apenas 9,2%).
Eles sugerem, ainda, que, para o sucesso do TikTok ser ainda maior, falta interação entre os usuários, suporte aos criadores de conteúdo e alterações no layout da plataforma. Para eles, a rede social perfeita é formada pela característica “good vibes” do Instagram, pela privacidade encontrada no WhatsApp e pela descompressão apresentada pelo Tiktok.
O estudo O Crescimento do TikTok e o Impacto da Pandemia nos Usuários de Redes Sociais foi elaborado pelos/as estudantes André Barcellos, Caroline Hennicka, Felipe Paes, Julia Prado, Pedro Tassoni, Rafael Domingues, Rodrigo Ruschel, Thaísa Zilli Batista, Uillian Vargas e Vinicius Mourão, da disciplina de Projeto de Pesquisa de Mercado em Publicidade e Propaganda, ao longo do primeiro semestre de 2021.
“Essa disciplina foi uma das que mais contribuíram para o nosso aprendizado, pois precisamos gerenciar uma equipe, dividir tarefas, trabalhar com prazos e, além disso, elaborar uma pesquisa completa, com início meio e fim, comparando etapas qualitativas e quantitativas”, relembra Rodrigo.
Em sua etapa qualitativa, a pesquisa contou com 12 entrevistas em profundidade, sendo oito delas com jovens de 18 a 24 anos da região de Porto Alegre, duas com influenciadores digitais do TikTok (Lucas Ruschel e Sofia Müller), uma com uma psicóloga (Mariah Paranhos) e outra com uma comunicadora social (Gabriela Kurtz). Depois, na fase quantitativa, foram 223 respostas válidas em uma coleta feita por meio de questionário online.
Erva-mate consumida na forma de chimarrão tem uma concentração de cafeína superior que a do próprio café / Foto: Camila Cunha
Símbolo do Rio Grande do Sul, o chimarrão faz parte do dia a dia de muitos gaúchos como item indispensável. Ao nos aproximarmos das celebrações do 20 de setembro, uma pesquisa desenvolvida na Universidade mostra como a tecnologia de materiais pode impactar positivamente neste hábito popular. A erva-mate consumida na forma de chimarrão tem uma concentração de cafeína entre 1,0% e 2,5 %, ou seja, maior que a concentração de cafeína do próprio café. E o que aconteceria se essa composição fosse modificada de forma limpa?
A pesquisa desenvolvida pelo professor da Escola Politécnica Eduardo Cassel sobre a descafeinação da erva-mate tem como escopo a extração supercrítica – processo que utiliza o solvente na condição de fluido supercrítico – de cafeína da erva-mate. O principal diferencial desse estudo é a utilização do CO2 como solvente, considerado uma tecnologia limpa. De acordo com o pesquisador, esse tipo de processo de extração apresenta vantagens em relação aos processos tradicionais com solventes em estado líquido, uma vez que o CO2 é inerte, barato e atóxico.
Cassel conta que a partir de uma mesma matéria-prima (erva-mate) é possível obter três produtos: erva-mate descafeinada, cafeína e compostos antioxidantes. O projeto de purificação e nanoencapsulação/nanoemulsão de cafeína, vinculado ao Edital MAI do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – Programa de Mestrado para a Inovação, tem como objetivo obter novas formas de uso da cafeína na área de cosméticos e de alimentos.
“Com a extração podemos utilizar a cafeína para compostos antioxidantes em cosméticos, bebidas energéticas, suplementos alimentares, além de incorporar um novo produto no mercado que é a erva-mate descafeinada”, acrescenta.
O professor ainda destaca que esse processo opera em alta pressão e que sua principal qualidade é o fato de ser seletivo à cafeína, sem alterar significativamente as propriedades sensoriais da erva-mate usada para o chimarrão. O estudo foi desenvolvido no Laboratório de Operações Unitária (Lope), utilizando a unidade de extração supercrítica desenvolvida, implantada e validada pelo grupo de pesquisa sediado no Lope.
A pesquisa também contou com a parceria da empresa Baldo S.A., por meio do primeiro projeto de pesquisa em cooperação em empresa desenvolvido na PUCRS que utilizou os incentivos da Lei do Bem. Este estudo envolveu o Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais (PPGTEMA) (duas teses de doutorado, uma dissertação de mestrado e quatro alunos de Iniciação Científica) e o curso de Engenharia Química.
O Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais (PGETEMA) está com edital aberto para os cursos de mestrado e doutorado até o dia 29 de outubro. Com nota 5 na Avaliação Quadrienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o PPG conta com diversas linhas de pesquisa nas áreas de concentração Engenharia e Tecnologia de Materiais e Materiais e Processos Relacionados.
Nesta quinta-feira, 26 de agosto, é o Dia Internacional da Igualdade Feminina. A data reforça a necessidade de se debater esse tema e a importância de ações efetivas para que a igualdade e a equidade de gênero possam serem alcançadas. Ao longo do tempo, mulheres conquistaram inúmeros avanços, desde o direito ao voto, na década de 1930, até a Lei do Feminicídio, em 2015. No entanto, além de ambas serem datas recentes se comparadas à história da humanidade, a disparidade entre homens e mulheres ainda é evidente na sociedade.
Para refletir sobre essa data, uma das pesquisadoras mais influentes do Brasil, Patrícia Grossi, que estuda violência de gênero e políticas públicas e atualmente é professora da Escola de Humanidades da PUCRS, preparou cinco dicas de livros e de filmes que abordam questões de gênero, confira!
Uma das lutas mais marcantes pela igualdade de gênero da história se deu através do movimento sufragista do século 20. Esse filme conta a história de Maud Watts, interpretada por Carey Mulligan, uma mulher inglesa sem formação política que passa a cooperar com o movimento, cujo objetivo é a conquista do direito ao voto feminino. Para isso, ela enfrenta a pressão imposta pela polícia e por seus familiares, os quais querem que ela retorne para casa, onde seria sujeita à opressão masculina. No entanto, ela decide realizar certos sacrifícios em busca da igualdade de direitos.
Estrelado por Julia Roberts, esse drama romântico conta a história de Katherine Watson, uma professora que, na década de 1950, é contratada para lecionar História da Arte em uma escola feminina tradicional, a Wellesley College, onde garotas consideradas brilhantes são educadas para serem esposas cultas e mães responsáveis. Entretanto, Watson discorda desse pensamento e enfrenta tanto a administração da escola quanto as próprias estudantes para abrir a mente das alunas. Seu desafio é fazer com que elas assumam sua identidade cultural como ser social e histórico.
Dirigido por Tim Burton, é um drama biográfico que aborda a vida da artista Margaret Keane. Ela e seu marido, Walter, ficaram conhecidos nas décadas de 1950 e 1960 por pintarem retratos de mulheres e crianças com olhos grandes. A mulher era a verdadeira responsável pelas obras, mas era Walter quem recebia os créditos por elas. Em 1970, Margaret assumiu a autoria das artes durante um programa de rádio, o que culminou em uma grande disputa entre o casal, resultando em uma batalha judicial.
Nessa obra, a escritora nigeriana relembra a primeira vez que foi chamada de feminista. Durante uma discussão com seu amigo de infância, a palavra foi utilizada de maneira depreciativa. Apesar disso, Chimamanda abraçou o termo e começou a se autodenominar como “feminista feliz e africana que não odeia homens, e que gosta de usar batom e salto alto para si mesma, e não para os homens”. Neste ensaio, a autora parte de sua experiência pessoal para mostrar que ainda há muito trabalho para que a igualdade de gênero seja alcançada.
Ela considera que para atingir essa igualdade é necessário que homens e mulheres atuem de forma conjunta, pois é algo que beneficiará ambos os gêneros, uma vez que meninas poderão assumir sua identidade, ignorando a expectativa alheia, enquanto os meninos poderão crescer livres, sem ter que se enquadrar em estereótipos de masculinidade.
Neste livro a renomada escritora aborda não apenas a luta feminista, mas também a anticapitalista, a antirracista e a antiescravagista. Davis acredita que as questões de gênero são permeadas por interseccionalidades, as quais não podem ficar de fora dos debates. Ela sai do ponto de vista das mulheres brancas e dá centralidade ao papel das mulheres negras na luta contra as explorações que se perpetuam no presente, relembrando diferentes momentos da história dos Estados Unidos.
Apesar de não ser uma obra pensada para a realidade brasileira, ainda assim é uma leitura importante, visto que o País por muito tempo ressaltou e ainda repete o mito da democracia racial, além de ser um dos mais desiguais do mundo. Basta observar que a maior parte da população que não possui trabalho ou que está subocupada é racializada e que negros além de serem mais vítimas de homicídios, em relação a brancos, são maioria no sistema carcerário, como demonstrado pela Agência Lupa, em reportagem que usa como base dados do IBGE.
Estudo tem objetivo de analisar como o período de isolamento social influenciou na mobilidade urbana./Foto: Blue Bird/Pexels
Entender os impactos da pandemia de covid-19 na mobilidade urbana é o objetivo da pesquisa Mobilidade e Pandemia, lançada em julho e desenvolvida pelo Núcleo de Tendências e Pesquisa, da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos, em parceria com a Fundação Thiago de Moraes Gonzaga (Vida Urgente). Podem participar do levantamento pessoas com idade entre 16 e 34 anos, que residem em Porto Alegre ou na Região Metropolitana, até o dia 18 de setembro.
O estudo busca analisar como o período de isolamento social influenciou na forma como as pessoas se relacionam com a cidade, pelo viés da mobilidade. Segundo Ilton Teiltelbaum, coordenador da pesquisa, o objetivo do projeto é fazer um comparativo. “Boa parte do questionário se dedica a entender como as pessoas enxergam a mobilidade antes, durante a pandemia e como se espera que passe a ser após esse período. Estamos coletando percepções individuais para gerar insights coletivos”.
Para ele, a grande contribuição do estudo para a comunidade porto-alegrense e da região é a possibilidade de identificar as diferentes destes dois momentos, já trazendo uma perspectiva do que é visto como “cenário ideal” pelas pessoas.
“A partir das respostas poderemos entender se o caminho futuro deve ter mais viadutos ou mais ciclovias; se nesse mundo híbrido que se aproxima as pessoas desejam ver a cidade a pé, de bicicleta e de patinete ou querem que os investimentos sigam sendo feitos nos automóveis? Com esses insights poderemos desenhar uma cidade mais interessante em termos de mobilidade daqui para a frente”, pontua.
Em Cerro Largo, pequena cidade localizada há cerca de 400 km de Porto Alegre, o Museu 25 de Julho exibia uma múmia egípcia. De acordo com a instituição, ela foi doada por Marcelino Kuntz, que a recebeu como presente na década de 1950. Embora estivesse há mais de meio século na cidade, sua autenticidade ainda não havia sido confirmada, até que, em 2017, pesquisadores da PUCRS a trouxeram à capital gaúcha, onde sua identidade foi confirmada.
No último ano, análises bioarqueológicas realizadas pelos pesquisadores Edison Hüttner, da Escola de Humanidades, Eder Hüttner e Bruno Candeias identificaram células intactas na múmia, batizada como Iret-Neferet. Por essa descoberta, receberam, neste mês, o prêmio Descobertas do Ano da revista Aventuras na História.
“Essa descoberta se torna importante por três motivos: em primeiro lugar, por ser inédito encontrar uma múmia egípcia em uma cidade do interior do Rio Grande do Sul e, além disso, por ela ter suas células extremamente preservadas e, por fim, pela característica interdisciplinar da pesquisa, cada vez mais relevante no âmbito acadêmico”, explica o professor Luciano Aronne de Abreu, coordenador do Grupo de Identidades Afro-Egípcias.
Para descobrir a idade da múmia, os pesquisadores utilizaram um dos principais métodos de datação de fósseis, o radiocarbono C-14, que leva em consideração o decaimento radioativo do carbono 14, presente nos seres vivos, ao longo do tempo. Assim, conseguiram estimar que Iret-Neferet viveu por volta de 768 e 476 a.C., ou seja, entre o final do Terceiro Período Intermediário (1070-712 a.C.) e o início do Período Tardio (712-332 a.C.).
Também foi encontrado um olho esquerdo artificial, inserido durante o processo de mumificação. Esse elemento é um dos principais amuletos egípcios. Sua origem remonta à mitologia egípcia, a qual conta que o deus Hórus teve seu olho esquerdo arrancado por seu irmão Seth durante uma luta. Foi essa característica que deu origem ao nome da múmia, Iret-Neferet, que significa a mulher de olho bonito. Os pesquisadores contam que por não haver escrita nas faixas que a envolviam e apenas sua cabeça ser conhecida, seria difícil descobrir o verdadeiro nome da egípcia.
Recentemente, em outubro de 2020, os pesquisadores divulgaram no Congresso da Associação Europeia de Osteointegração, em Berlim, na Alemanha, a descoberta de células intactas no corpo da múmia. O processo de mumificação – seja o natural ou o induzido – consiste na preservação dos tecidos, causada pela desidratação do corpo antes que as bactérias responsáveis pela decomposição possam atuar, no entanto, a precisão da preservação celular surpreendeu.
Essa análise, realizada no Laboratório de Anatomia Patológica do Hospital São Lucas da PUCRS, utilizou parte dos ossos cranianos conhecidos como mandíbula e masseter. Neles, foi possível identificar hemácias dentro dos vasos sanguíneos. A existência de células preservadas possibilita que sejam realizadas novas análises, como as de DNA, as quais auxiliariam a identificar características físicas, possíveis doenças e o parentesco de Iret-Neferet.
Em comemoração aos 18 anos da primeira revista impressa da Aventuras da História, na época da Editora Abril, foi lançado, em julho de 2021, o prêmio Descobertas do Ano. O seu objetivo é dar visibilidade a historiadores, pesquisadores, jornalistas e jovens influenciadores que usam o seu espaço na internet para educar, informar e alertar as próximas gerações. Além disso, possibilita que esses profissionais, impactados pela pandemia, sejam valorizados.
Os pesquisadores ganharam a categoria Descoberta do Ano, pela descoberta das células intactas de Iret-Neferet.
O Grupo de Identidades Afro-Egípcias, responsável pela pesquisa, realiza estudos interdisciplinares sobre essas sociedades. Composto por uma equipe renomada de pesquisa, de diferentes universidades, teve como últimas descobertas uma deusa Nimba da etnia Baga/Nalu feita por descendentes africanos, no município de Santo Ângelo (RS) e a cabeça da múmia Iret-Neferet.
Apenas oito, dentre 134. Este é o número total de pessoas negras que atuam nas equipes de reportagem e apresentando os programas dos sete principais veículos de comunicação do estado. Os dados são da pesquisa A gente não se vê por aqui: o jornalista negro no maior grupo de comunicação do Rio Grande do Sul, desenvolvida por Gabriel Bandeira, durante o seu Trabalho de Conclusão de Concurso (TCC) em Jornalismo, na Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos.
A pesquisa surgiu a partir de um incômodo constante do autor em relação à ausência de pessoas diversas na área da comunicação e começou a ser planejada ainda em 2020, quando a pauta antirracista estava sendo amplamente debatida após os assassinatos de George Floyd, nos Estados Unidos, e de José Alberto Freitas, na Zona Norte de Porto Alegre.
“O Brasil tem uma ferida aberta com o seu passado escravocrata, que tem ramificações até hoje. E isso só se acentua em um estado de maioria branca, que historicamente coloca a contribuição negra em segundo plano. A pesquisa foi uma das maneiras que encontrei de tornar o racismo estrutural do mercado de trabalho visível para as outras pessoas. O número é chocante, mas, a partir dele, também é possível pensar no que será feito daqui para frente”, afirma o estudante.
No total, negros representam somente 5,97% dos/as profissionais presentes na programação dos telejornais analisados. Além das entrevistas realizadas com jornalistas negros da televisão gaúcha, o trabalho também aborda questões relacionadas ao racismo, à desigualdade racial na mídia gaúcha e questiona o papel dos veículos de comunicação na luta antirracista.
Jornalista Gabriel Bandeira, formado pela Famecos no segundo semestre de 2021 / Foto: Arquivo pessoal
A desproporção presente nas redações dos veículos de comunicação também reflete na forma de abordar questões do cotidiano. O jornalista ressalta que pessoas negras geralmente aparecem em pautas que são, por um estereótipo, mais focadas em temas comunitários, como: carnaval, ações sociais, marginalização, violência urbana, entre outros. “Temos profissionais negros atuando como médicos, advogadas, cientistas e tantas outras profissões que também são importantes para a sociedade. Precisamos dar mais visibilidade para essas vozes plurais em todos os espaços”, afirma.
Esses dados também contrastam com a realidade do Brasil que, segundo o IBGE, tem maioria de população negra (56%), mesmo grupo que ocupa a maior parte da força de trabalho (57 milhões, 25% a mais do que os 46 milhões de trabalhadores brancos). Mesmo assim, por questões estruturais consequentes do contexto do racismo histórico, essas pessoas ocupam, em sua maioria, cargos de níveis mais baixos ou com os menores salários.
O jornalista e professor orientador da pesquisa, Juremir Machado, conta que o processo de elaboração do trabalho foi muito rico: “Gabriel estava muito motivado. O tema e o estudo, que são atuais e pertinentes, tiveram resultados que falam por si. Ele pesquisou bastante, leu muito e fez entrevistas importantes. A excelência do trabalho se confirmou com o parecer da banca, que deu nota máxima à monografia”. Gabriel complementa: “Agradeço a todas as pessoas negras que vieram antes de mim e pavimentaram um caminho possível”.
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Dentre os 5,97%, cinco são homens e três são mulheres: Fernanda Carvalho, Marck B e Seguidor F (RBS TV); Domício Grillo e Fernanda Bastos (TVE); Marcinho Bléki e Rafael Cavalheiro (SBT RS) e Liliane Pereira (Record TV RS). Band TV RS, TV Pampa e RDC, que somam 36 profissionais de vídeo, não têm nenhuma pessoa negra nesses cargos.
A pesquisa revisa o trabalho do jornalista e atual doutorando Wagner Machado, publicado em 2009, que encontrou apenas três comunicadores negros dentre 421 jornalistas apurados, somando 0,71% de representação na época. A atualização levou em consideração a programação transmitida entre os dias 14 e 24 de junho de 2021, nas emissoras RBS TV, SBT RS, Record TV RS, TVE, Band RS, RDC TV e TV Pampa.
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A segunda fase da pesquisa Quem é o estudante da PUCRS?, liderada pela Pró-Reitoria de Identidade Institucional (PROIIN), junto ao Grupo de Pesquisa do Observatório Juventudes PUCRS/Rede Marista, teve início nesta quinta-feira, dia 12 de agosto. O estudo, que busca conhecer e entender o perfil de quem estuda na Universidade, soma-se ao processo de melhorias e de inovação na oferta de ensino, e visa contribuir subsidiando estratégias e ações institucionais.
Podem participar todos/as os/as estudantes de graduação maiores de 18 anos e com matrícula ativa nos cursos de graduação da PUCRS. Quem participou em 2020, está convidado/a a responder o questionário novamente, já que o objetivo é acompanhar as variações que podem ter ocorrido nesse período. Quem não participou, é mais do que convidado a participar!
Para responder, basta acessar a pesquisa por meio deste formulário online. É preciso concordar com o termo de consentimento e disponibilizar alguns minutos para o preenchimento das informações. Lembrando que a participação é anônima, ou seja, não é necessário se identificar.
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Iniciado em 2020, o levantamento pretende acompanhar as variações dos aspectos
sociodemográficos, socioeconômicos, educacionais, socioculturais e de saúde integral, ao longo de cinco anos. A primeira fase contou com a participação de 1.486 estudantes. Confira alguns destaques abaixo e acesse o relatório completo no site da ediPUCRS.
Para mais informações ou dúvidas, contate o e-mail observatóriojuventudes@pucrs.br.
Estão abertas, até as 18h do dia 25 de agosto, as inscrições para o 22º Salão de Iniciação Científica (SIC) da PUCRS. O encontro é voltado a bolsistas de Iniciação Científica e seus orientadores, vinculados a instituições de ensino de todo o Brasil. Devido às recomendações dos órgãos oficiais de saúde e determinações institucionais visando a prevenção da Covid-19, o evento neste ano ocorrerá de forma online e síncrona, por meio da plataforma Zoom.
O encontro busca proporcionar o intercâmbio de conhecimentos e dos resultados das pesquisas desenvolvidas pelos bolsistas de Iniciação Científica em projetos orientados por pesquisadores. Além de promover a divulgação da pesquisa no âmbito da graduação da Universidade e da comunidade científica e acadêmica em geral, e incentivar a participação dos alunos de graduação em programas de Iniciação Científica.
“No Salão de Iniciação Científica, os estudantes apresentam seus trabalhos e, em seguida, respondem perguntas realizadas por uma banca. Isso é importante por ser um treino, durante a graduação, para aqueles que desejam seguir no ramo da pesquisa após formados. O evento segue um formato semelhante àquele que esses alunos encontrarão em eventos científicos nacionais e internacionais no futuro”, explica o coordenador da Iniciação Científica, Julio César Bicca-Marques.
De acordo com o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor Carlos Eduardo Lobo e Silva, a bolsa de iniciação científica é uma experiência importante na formação do estudante de graduação. “Essa vivência é muito rica, especialmente, para os estudantes instigados pelo mundo da investigação científica. A PUCRS, em parceria com as agências de fomento, proporciona essa vivência a centenas de estudantes, o que reforça e consolida este diferencial na formação dos nossos alunos”, pontua.
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Elisa Marcante, bolsista do professor Julio, participou de uma experiência semelhante no Seminário Interno de Avaliação da Iniciação Científica da PUCRS, onde apresentou o projeto de pesquisa Culturômica da Conservação: mapeando a evolução do interesse por temas ambientais no Brasil e no mundo. Para ela, “essa foi uma experiência interessante”.
“Fiquei nervosa no começo, mas, assim que apresentei meu trabalho, percebi que não era necessária tanta preocupação. A graduação é um momento de muita experimentação e a pesquisa em que atuo e minha participação no seminário foram experiências que, com certeza, auxiliarão no meu desenvolvimento profissional”.
Alunos e alunas da PUCRS, assim como externos vinculados a bolsas institucionais da Universidade têm isenção no valor da inscrição. Para os demais estudantes de outras instituições de ensino, o valor da inscrição é de R$ 50, com um limite de 100 inscrições.
Confira como inscrever seu trabalho no site do evento.
A Iniciação Científica busca proporcionar aos estudantes de graduação, sob orientação de um professor/pesquisador, a aprendizagem de métodos e técnicas de pesquisa, bem como estimular o desenvolvimento do pensamento científico e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa. Saiba mais sobre o programa no site da Iniciação Científica.
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Estão abertas até o dia 20 de agosto as inscrições para o Programa Institucional de Bolsa/Pesquisa para alunos do Ensino Médio – IC Jr., organizado pela Coordenadoria de Iniciação Científica (CIC). O programa de Iniciação Científica Júnior é voltado a estudantes de Ensino Médio que desejam ingressar no universo da pesquisa, possibilitando a sua inserção em um processo de reflexão e de inovação no âmbito da Ciência e da Tecnologia, além de promover o primeiro contato com o ambiente acadêmico.
As inscrições serão realizadas exclusivamente por meio do formulário eletrônico disponível no site da Iniciação Científica Júnior. É necessário anexar uma Carta de Recomendação da escola e informar o link de acesso ao seu vídeo de apresentação, que deve ter até 2 minutos de duração, e responder as seguintes questões:
Para participar do processo seletivo do programa, o/a estudante deverá estar regularmente matriculado/a no Ensino Médio, apresentar perfil compatível com as atividades previstas, apresentar bom desempenho escolar, assim como comprometer-se a executar o plano de atividades aprovado pelo/a professor/a orientador/a com dedicação de 10 horas semanais. Para conferir os demais requisitos, acesse o site.
Para mais informações sobre o programa e outras oportunidades de iniciação científica na PUCRS entre em contato pelo e-mail pesquisa.ic@pucrs.br ou pelo telefone (51) 3353-7719.