A manhã desta sexta-feira, dia 17 de maio, foi de muito trabalho e criatividade durante a quarta oficina de ideação de projetos do Pacto Alegre, no Campus Unisinos. O evento teve como foco a identificação de iniciativas que impactem a cidade no macrodesafio Transformação Urbana e reuniu mais de 60 representantes de entidades que compõem a mesa do Pacto Alegre e se propuseram a participar da geração de iniciativas associadas a esse macrodesafio. O Pacto é resultado de uma parceria entre Prefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA) e Aliança para Inovação, que envolve UFRGS, PUCRS e Unisinos.
“O que a gente viu hoje é um pouco do que Porto Alegre precisa para ser um ecossistema de referência. Propostas de transformação da cidade que serão levadas para mesa. Foi uma manhã muito produtividade, a gente sai daqui estimulado por tudo que estamos construindo de forma coletiva. O Pacto que nós somos é um coletivo interessado e que pensa o melhor para nossa cidade”, afirmou o coordenador do Pacto, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho.
Durante a atividade, os participantes apresentaram 12 sugestões de projetos. As três iniciativas que receberam maior apoio coletivo foram:
A escolha dos projetos aconteceu por meio de uma metodologia que estimulou a interatividade entre os participantes e oportunizou a discussão de possíveis iniciativas para o macrodesafio Transformação Urbana, que tem como foco desenvolver ambientes inteligentes e criativos para viver e trabalhar em Porto Alegre.
As sugestões dos participantes levaram em consideração os requisitos da metodologia construída pela equipe de coordenação do Pacto em parceria com o consultor espanhol Josep Piqué. As propostas de projetos submetidas à mesa do Pacto Alegre precisam ter um impacto potencial, possibilidade de execução imediata e capacidade de gerar entregas de curto prazo.
“É uma metodologia rápida e que está conseguindo ter êxito com todos. O grande desafio para quem participa é ser bem objetivo no seu comentário com propostas que gerem impactos para a cidade”, explicou o coordenador técnico do Pacto Alegre, Luis Humberto Villwock.
Os projetos escolhidos hoje se somam aos definidos nas rodadas anteriores dos macrodesafios e serão levados para a mesa do Pacto Alegre, em reunião que ocorrerá no dia 31 de maio. Antes disso, acontece a última reunião de ideação que abordará o macrodesafio Qualidade de Vida, dia 24 de maio, no Campus Unisinos Porto Alegre.
De maneira dinâmica, os representantes da mesa do Pacto Alegre foram estimulados a refletirem sobre o que acreditavam ser relevante para transformação da cidade. Após esse momento, receberam as indicações de como os projetos precisavam ser apontados, como: impacto, recursos e entregas em curto prazo.
Na sequência, foram divididos em dois grupos: uma parte ficou em uma roda interna respondendo e debatendo sobre três perguntas relacionadas ao tema Transformação Urbana e os outros participantes em uma roda externa atuando como observadores. Após essa rodada, os papéis foram invertidos.
Posteriormente, os participantes foram divididos em quatro times, sendo que cada grupo possuía um painel. Nele, foram inseridas as suas ideias que resultaram em 12 sugestões de projetos. Ao final, os representantes elegeram quatro ideias como sendo prioritárias.
O Pacto Alegre é uma proposta de movimento de articulação e eficiência na realização de projetos transformadores e com amplo impacto para a cidade. O objetivo é criar condições para que a cidade se transforme em um polo de inovação, atração de investimentos e empreendedorismo. O movimento prevê o compartilhamento de recursos e parcerias com o poder público e a iniciativa privada. A ideia é unir forças da cidade, de todos os segmentos, em prol de uma agenda comum. A iniciativa tem a coordenação da Aliança para Inovação (constituída por UFRGS, PUCRS e Unisinos) e da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
Mais de 50 pessoas vinculadas a entidades, organizações da sociedade civil, startups, setor público, empresas privadas e universidades realizaram na manhã desta sexta-feira, dia 10 de maio, a discussão e a seleção de projetos do macrodesafio Talentos do Pacto Alegre. O objetivo era definir propostas que contribuam para cidade em relação à geração, manutenção e atração de talentos.
Os debates apontaram problemáticas relativas à noção de pertencimento à cidade, à definição e o fortalecimento dos potenciais que a cidade tem para oferecer aos seus cidadãos, além focar no papel da educação, em vários níveis, para criar um ambiente favorável aos talentos locais e à atração de profissionais de outros centros. Após a formação de 16 propostas, foram escolhidos três projetos que podem ajudar a cidade a melhorar sua relação com os talentos.
Um das selecionadas foi a ideia de criar Olimpíadas da Inovação, que serão induzidas pelas universidades e pela Prefeitura de Porto Alegre. O objetivo é gerar comprometimento com a elaboração de projetos estruturados de inovação, que envolvam uma entrega efetiva e resultem na premiação das melhores iniciativas. Outra proposta surgida é chamada de PoA é Linda e Receptiva, que visa integrar cultura, ciência, tecnologia e arte para melhorar a percepção da comunidade e de visitantes sobre a capital gaúcha. Também foi selecionado o projeto de formação de professores, que procura ressignificar os envolvidos na educação básica e que abrange universidades e prefeitura, adequando recursos financeiros já existentes, para fomentar a inovação.
“Mais do que cumprir os objetivos de gerar, manter e atrair talentos para a cidade, esses projetos são pautados pelo impacto que trazem para toda a cidade, são realizáveis pelos diferentes atores da cidade e têm viabilidade em curto espaço de tempo”, explicou o professor da Escola de Negócios da PUCRS, Luis Humberto Villwock.
Ao avaliar a ação do Pacto, o pró-reitor Acadêmico e de Relações Internacionais da Unisinos, Alsones Balestrin, comentou que, no âmbito da Aliança para Inovação em Porto Alegre, formada pela UFRGS, Unisinos e PUCRS, foram feitas iniciativas como a construção dos parques tecnológicos para incentivar a inovação na cidade, mas que isso não é mais suficiente e que é necessário o envolvimento de outros atores na geração de um ambiente favorável aos talentos na cidade. “Porto Alegre seja talvez, das capitais do Brasil, a melhor favorecida em sementeiras de talentos: as universidades. Aqui semeamos e fazemos brotar os talentos, mas acabamos fornecedores de talentos para outros centros”, avaliou o pró-reitor. Balestrin considera que o Pacto é uma notícia positiva nessa temática porque mobiliza pessoas de várias instituições para pensar projetos de impacto para a cidade.
O diretor do Parque Zenit da UFRGS, Marcelo Lubaszewski, caracterizou a formação dos talentos no contexto tecnológico atual como fator de preocupação para a cidade e suas instituições educacionais. Durante as atividades, Lubaszewski definiu como uma dimensão essencial para qualquer projeto a questão dos talentos. “Precisamos pensar as pessoas, com as pessoas, para as pessoas. Desenvolver não apenas os talentos técnicos, que já concentraram a formação universitária, mas a atitude, a liderança e o empreendedorismo”, disse o diretor.
Envolvido nas atividades desta manhã, o jovem diretor Space Hunters e integrante do grupo Porto Alegre Inquieta, Arthur Dias Duarte, considera que o caminho para Porto Alegre na questão dos talentos é facilitar o crescimento e a atração de empresas e fomentar o conhecimento empreendedor. “Devemos valorizar os pequenos negócios, deixar o cara que está na comunidade com um mercadinho crescer. Acho que o principal caminho é mostrar desde a escola o conhecimento empreendedor. Muitos dos jovens talentos não conseguem enxergar novas oportunidades que não sejam carreiras tradicionais”, ponderou.
Durante os debates, economista Diana Gerbase, associada-fundadora da Mobis, empreendimento que trabalha com educação para a cidadania, defendeu a incorporação da diversidade nas ações do Pacto. Ela acredita que a diversidade abre caminhos e possibilidades para todos se colocarem como são, com suas ideias, a debaterem e criarem coisas novas. “No momento em que a gente não se prepara para um ambiente diverso, a gente exclui ideias, a gente exclui pessoas, exclui gente que pode inovar e gerar valor para a sociedade”, comentou. Diane enfatizou que, para as propostas do Pacto serem apoiadas pela sociedade, “em primeiro lugar, as pessoas têm que sentir que elas pertencem ao Pacto, e só vamos criar pertencimento se a gente dialogar com os diferentes grupos da sociedade”.
Os projetos escolhidos hoje se somam aos definidos nas rodadas anteriores dos macrodesafios do Pacto e serão levados agora para a mesa do Pacto Alegre, em reunião que ocorrerá dia 31 de maio. Ainda serão realizadas mais duas rodadas de seleção de projetos, nos dias 20 e 24 de maio, quando entram em pauta os macrodesafios Transformação Urbana e Qualidade de Vida.
O Pacto Alegre é uma proposta de movimento de articulação e eficiência na realização de projetos transformadores e com amplo impacto para a cidade. O objetivo é criar condições para que a cidade se transforme em um polo de inovação, atração de investimentos e empreendedorismo. O convênio prevê o compartilhamento de recursos e parcerias com o poder público e a iniciativa privada. A ideia é unir forças da cidade, de todos os segmentos, em prol de uma agenda comum.
CONFIRA: Pacto Alegre define propostas para inovação na gestão pública
CONFIRA: Pacto Alegre define projetos do macrodesafio de Ambiente de Negócios
Mais de 50 representantes de entidades do Pacto Alegre, programa que pretende transformar Porto Alegre em referência global como ecossistema de inovação, passaram a manhã desta sexta-feira, dia 3 de maio, num exercício de criação conjunta que resultou na concepção de três propostas de projetos para Modernização da Administração Pública. O encontro ocorreu no prédio da Unisinos, em Porto Alegre.
Estas iniciativas serão levadas à próxima reunião da Mesa do Pacto Alegre, que ocorrerá no dia 31 de maio. As propostas foram concebidas com a visão de que existe apoio para sua implantação imediata e que é possível gerar impactos mensuráveis até novembro de 2019.
CONFIRA: Pacto Alegre define projetos do macrodesafio de Ambiente de Negócios
Entre as ideias mais apoiadas está a Cidade Transparente, uma proposta de projeto que visa dar maior acesso aos cidadãos sobre os dados de governo e estimular a participação cidadã nas ações da cidade. A proposta denominada inicialmente de Start.Gov visa estruturar uma série chamadas de startups para trabalhar na proposição de soluções inovadoras para problemas da cidade. Já a proposta denominada Cidadão Único visa integrar os dados do cidadão junto à prefeitura e ampliar e facilitar o acesso digital da população aos serviços públicos. As iniciativas foram desenvolvidas e votadas como as mais promissoras durante a 3ª Oficina de Ideação de projetos do Pacto.
De maneira dinâmica, os representantes das entidades refletiram sobre o que seria relevante para melhorar a gestão da cidade. Após rodadas de debate e observação, os participantes foram divididos em quatro times, que tinham a tarefa de juntar e estruturar as ideias na forma de propostas de projeto, levando em conta requisitos relevantes de impacto, recursos, liderança e entrega. Foram propostas 15 ideias no total, e depois selecionadas as mais apoiadas.
Para o secretário-adjunto municipal de Planejamento e Gestão, Daniel Rigon, a busca por uma capital mais moderna é o maior desafio do Pacto. “Tirar as pessoas da rotina é um fator motivador importante para que elas pensem, discutam e trabalhem por um novo futuro”, afirma Rigon. “Precisamos criar um ambiente propício aos negócios que crie condições para gerar desenvolvimento econômico à capital e ao Estado”, acrescenta Alexander Leitzke, gerente de planejamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).
Porto Alegre mais criativa – Para trilhar o desafio da inovação, Porto Alegre se espelha em modelos exitosos das metrópoles que mais estimulam o empreendedorismo no Brasil e na América Latina, como as cidades do Rio de Janeiro, de Florianópolis, de São Paulo e de Medellín, na Colômbia. A capital do departamento colombiano de Antioquia, por exemplo, deixou de ser a mais perigosa do mundo, entre 1980 e 1990, para se tornar uma das mais criativas. Graças a um projeto de continuidade que ao longo de 20 anos não foi afetado pelas trocas de governo a cada quatro anos.
Na avaliação do coordenador do Pacto Alegre, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, a capital dos gaúchos tem grande potencial para virar referência mundial. Segundo ele, a transformação já começou com a mobilização da sociedade para selar o Pacto e com ações concretas do poder público, como ampliar a agilidade no tempo de licenciamento e revitalizar pontos históricos como o Quarto Distrito, a Orla do Guaíba e o Cais do Porto. “A inovação é vital para as cidades do século 21 reformatarem relações econômicas e sociais para gerar lugares com mais qualidade de vida”, explica.
O Pacto Alegre é um compromisso selado pelos atores públicos e privados mais capazes de impactar a cidade com a missão de gerar as condições para que POA se torne um polo de inovação capaz de atrair investimentos, fomentar o empreendedorismo, gerar e reter talentos. A ideia é alinhar as forças de todos os segmentos da sociedade em prol de uma agenda comum e do compartilhamento de recursos. A gestão do processo é coordenada pela Aliança para Inovação, que envolve UFRGS, PUCRS e Unisinos, em parceria com a Prefeitura de Porto Alegre.
Uma plataforma virtual para identificar ideias inovadoras para superar desafios da cidade, um sistema mais ágil e digital para licenciamentos e uma blitz de inovação para estimular o empreendedorismo entre os jovens. Estas foram as iniciativas que receberam maior apoio na manhã desta sexta-feira, dia 26 de abril, durante a segunda oficina de ideação de projetos do Pacto Alegre, que teve como foco o macrodesafio Ambiente de Negócio. A primeira oficina ocorreu no dia 12 de abril e explorou o macrodesafio Imagem da Cidade. Nas próximas semanas serão realizadas as oficinas relativas a Talentos, Transformação Urbana, Qualidade de Vida, e Modernização da Administração Pública. O evento, sediado no Campus da Unisinos, recebeu mais de 40 representantes de entidades que compõem a mesa do Pacto Alegre.
Por meio de uma metodologia que estimulou a interatividade, foram discutidas possibilidades e avaliadas iniciativas que pudessem impactar o ambiente de negócios na capital. As visões de empresários, associações de classe, políticos e representantes de instituições de ensino foram compartilhadas considerando os requisitos da metodologia elaborada em parceria com o consultor espanhol Josef Piqué. O método demanda que cada proposta identifique impacto, condição de execução e capacidade de entregas a curto prazo antes de ser submetida à mesa do Pacto.
Segundo o coordenador do Pacto Alegre, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, este encontro permitiu novos avanços em prol da cidade. “As propostas serão encaminhadas de forma conjunta à mesa do Pacto. Tivemos uma riqueza de ideias, além de ações complementares. Estamos conseguindo ativar e conectar de forma cada vez mais positiva o ecossistema de inovação de Porto Alegre. Foi uma amostra bem positiva de que todos se colocam à disposição para um bem coletivo. Na sequência teremos encontros para refinar essas ideias, bem como detalhar como serão os indicadores e as governanças de cada projeto. É um sinal de uma nova mentalidade de participação engajada”, celebra.
A iniciativa mais apoiada foi a plataforma virtual de conexão e ideias inovadoras, o Trinova, que teve como um dos criadores o diretor técnico do Hospital São Lucas da PUCRS, Saulo Bornhorst. “O nosso projeto está dividido em dois: o Trinova, que é a parte virtual, e o Open Space Porto Alegre, o ambiente físico. A ideia é facilitar de todas as formas a atuação de quem está querendo inovar. É um espaço virtual para que as pessoas e o poder público possam expressar suas demandas e transmitir suas propostas de soluções. É uma ferramenta de aproximação entre empreendedores, ou seja, entre quem quer investir e quem pode propiciar inovação”, destaca.
Outra ideia selecionada foi o licenciamento inverso, que garante maior agilidade aos processos. “Precisamos de uma inversão da responsabilidade de autonomia. O setor público possui uma velocidade limitada. A proposta visa que a sociedade e o governo acordem prazos máximos de liberação de licenciamento. Caso o Governo não consiga atender a demanda no tempo estabelecido, os empresários ou os cidadãos envolvidos nas ações ganham uma licença provisória”, comenta um dos envolvidos, Fernando Mattos, secretário adjunto da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (SICT).
A terceira escolha envolve uma iniciativa radical e lúdica, de estímulo à inovação para a área de ensino – as blitzes de inovação. “A ideia é criar startups weekends, com apoio de várias entidades, estimulando os jovens a pensarem em novas formas de resolver problemas antigos. Para isso, os professores das escolas seriam convidados a participarem destes eventos e, por consequência, transmitir aos seus alunos essa mentalidade empreendedora”, comenta Wagner Bergozza, vice-presidente da Associação Gaúcha de Startups (AGS). Para o coordenador do Pacto Alegre, as blitzes poderão ser combinadas com outras ações, como o Mais Caminhos e o Farol da Inovação, além de plataformas coletivas de crowdfunding. “Isso gera um processo de estímulo para a emergência de novos talentos em toda a sociedade porto-alegrense”, comenta.
Além dos três projetos mais votados, outros estarão sendo avaliados pela mesa do Pacto Alegre: o Open Space Porto Alegre, o Start Gov e um projeto crowdfunding (plataformas online de captação de recursos).
Os participantes foram estimulados a escrever o que acreditam ser relevante em um ambiente de negócios na capital. Após esse momento, receberam indicações de como os projetos precisavam ser apontados, como: impacto (que repercuta de forma significativa na realidade e ajuda a transformar positivamente a cidade), recursos e liderança (ativos necessários para que avance rapidamente e que existam pessoas dispostas a impulsionar a ação) e entregas (ações mensuráveis de curto prazo que indiquem que o projeto está progredindo).
Na sequência, foram divididos dois grupos: uma roda interna, onde os participantes recebiam três perguntas para debate, e uma roda externa de observação. Após a primeira rodada, os papéis foram invertidos. Posteriormente, formaram-se quatro times, cada um com um painel, em que foram inseridas as ideias pensadas para contemplar diferenciais relevantes de impacto, recursos e liderança e entrega. A partir de 12 ideias centrais, os representantes elegeram as três prioritárias.
O Pacto Alegre é uma proposta de movimento de articulação e eficiência na realização de projetos transformadores e com amplo impacto para a cidade. O objetivo é criar condições para que a cidade se transforme em um polo de inovação, atração de investimentos e empreendedorismo. O convênio prevê o compartilhamento de recursos e parcerias com o poder público e a iniciativa privada. A ideia é unir forças da cidade, de todos os segmentos, em prol de uma agenda comum. A iniciativa tem a coordenação da Aliança para Inovação (constituída por UFRGS, PUCRS e Unisinos) e da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
Porto Alegre, que neste 26 de março completa 247 anos, celebra a data apostando num futuro inovador, com espaços urbanos e serviços qualificados e vitalidade cultural e econômica. Comprometidos com esta visão, 77 representantes de entidades de diversos setores assinaram a Carta de Adesão à Mesa do Pacto Alegre, em evento realizado na Associação Comercial de Porto Alegre na manhã desta terça-feira. O documento sela o compromisso coletivo para transformar Porto Alegre em referência como ecossistema global de inovação. A iniciativa teve início em 2018 com a Aliança para a Inovação, formada pelas universidades UFRGS, PUCRS e Unisinos.
Com o engajamento da Prefeitura Municipal, a Aliança fomentou a articulação de atores de diversos segmentos em prol da construção cooperativa de um ambiente inovador em Porto Alegre. O coordenador do Pacto Alegre, diretor da Escola de Engenharia da UFRGS, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, destacou que a mobilização iniciada em 2018 busca romper com a narrativa do isolamento e substituí-la pelo fazer coletivo. Saudando a instalação da Mesa, o coordenador fez questão de salientar que fazer parte deste grupo não é um privilégio, e sim uma responsabilidade e convocou todos os participantes ao trabalho, para que juntos possam construir uma agenda para Porto Alegre com visão de longo prazo, mas com pragmatismo e ações concretas.
Os reitores das três universidades parceiras manifestaram entusiasmo com os desdobramentos da Aliança. O reitor da Unisinos padre Marcelo Fernandes de Aquino ressaltou o aspecto humanista do trabalho que vem sendo realizado, em que as pessoas são os principais agentes. Segundo ele, não pode haver pacto sem pessoas e sem laços entre as pessoas. Aquino destacou que “a Universidade está cumprindo com a sua nobre tarefa ao articular a dimensão técnico-científica com a dimensão humanista”. “Este é um tremendo presente que podemos dar a Porto Alegre”, completou o reitor da Unisinos.
O reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, comemorou a vitória frente ao primeiro desafio da Aliança para a Inovação, que foi a “compreensão de que podemos atuar juntos”. O segundo desafio, conforme destaca o reitor, “é agora assumir o compromisso de realizar ações concretas para construir o ecossistema de inovação em Porto Alegre”. Teixeira afirmou ainda que é preciso honrar o compromisso de “inovar e fazer de Porto Alegre uma cidade mais justa, mais fraterna, menos violenta e mais alegre para se viver mais e melhor”.
“Vamos atender à missão do Pacto, que é, através da inovação, transformar Porto Alegre”, disse o reitor da UFRGS, Rui Vicente Oppermann, destacando que esse é o grande presente que se pode dar para o futuro da cidade. Oppermann saudou a integração e cumprimentou todos os envolvidos pelo excelente mapeamento do ecossistema de inovação de Porto Alegre. O trabalho de mapeamento resultou em um documento de mais de 50 páginas que sintetiza o estudo de dados estatísticos e os debates de vários workshops realizados com 135 participantes para dar início às próximas ações do Pacto Alegre. Conforme o reitor da UFRGS, a partir deste diagnóstico é possível desenvolver os projetos e ações estratégicas.
O prefeito Nelson Marchezan Júnior manifestou sua expectativa em relação ao Pacto Alegre: “nós precisamos de todos vocês, não há como transformar a cidade sem vocês. Queremos que funcione, esse Pacto é por Porto Alegre”.
Após a cerimônia de constituição da Mesa do Pacto Alegre, foi realizada a primeira reunião de trabalho do grupo, conduzida pelo coordenador do Pacto Luiz Carlos Pinto da Silva Filho e pelo consultor Josep Piqué, que atua como mentor e facilitador do Pacto Alegre, contribuindo com sua experiência na transformação de cidades como Barcelona e Medellín. Piquè explicou a forma de trabalho do Pacto, começando pela apresentação dos valores que nortearão as atividades: Interesse de todos; Compromisso; Cooperação; Inclusão; Transparência; Criatividade; Empreendedorismo. O consultou focou-se no detalhamento dos desafios que foram identificados como necessidades de enfrentamento pelos integrantes do Pacto.
Foram listados inicialmente seis macrodesafios aos quais estarão vinculados projetos e ações: 1 Talentos – gerar, manter e atrair talentos; 2 Transformação Urbana – desenvolver ambientes inteligentes e criativos para viver e trabalhar; 3 Ambiente de Negócios – gerar um ecossistema inovador de classe mundial; 4 Imagem da Cidade Inovadora – promover a imagem de uma cidade inovadora; 5 Qualidade de Vida – melhorar o bem-estar das pessoas em saúde, segurança, cultura e meio ambiente; 6 Modernização da Administração Pública – qualificar e facilitar o acesso aos serviços para a população e para as empresas.
As entidades foram convidadas a indicar com quais macrodesafios se identificam e querem atuar. Conforme Piquè, os pactuantes devem conectar-se com os desafios e indicar as pessoas que comporão os grupos de trabalho responsáveis por elaborar os projetos e definir as ações visando aos objetivos do Pacto Alegre. A próxima reunião da Mesa do Pacto Alegre ocorrerá em 31 de maio.
Foi realizada na tarde da última quarta-feira, 21 de novembro, no Centro Cultural da UFRGS, a solenidade de assinatura oficial do Pacto pela Inovação, denominado Pacto Alegre, cujo objetivo é obter o engajamento e compromisso de entidades públicas e privadas e da sociedade para tornar Porto Alegre uma cidade referência em inovação. A iniciativa surgiu a partir da articulação da Aliança para Inovação, formada por UFRGS, PUCRS e Unisinos, em conjunto com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre e entidades representativas da capital. A cerimônia também foi um evento de convite a um conjunto de mais de 70 empresas e entidades para se somarem ao Pacto contribuindo com sugestões, recursos e experiências para a construção conjunta de projetos e ações voltadas transformar Porto Alegre em referência internacional e modelo de colaboração e inovação de alto impacto. O próximo passo é agregar um número cada vez maior de atores para contribuir com a iniciativa. A ideia é apresentar já no início de 2019 um elenco de projetos transformadores.
Os convidados puderam conhecer a identidade visual do Pacto Alegre, apresentada por Cesar Paz, do movimento Porto Alegre Inquieta. Os principais pilares que balizaram a criação da marca são construção coletiva, a ideia da quádrupla hélice (união de governo, universidades, empresas e sociedade organizada), transparência, criatividade e inovação. As letras O e R da palavra Porto foram substituídas por A e C, formando Pacto Alegre e reforçando a ideia ação e criatividade.
No evento, houve a assinatura do Termo de Fomento entre a Aliança e o Badesul, que estabelece a parceria institucional e financeira para o desenvolvimento das atividades do Pacto. Também são apoiadores o Grupo RBS, o Sicredi e o Agibank. Houve ainda a assinatura do Contrato de Prestação de Serviços especializados de apoio e consultoria de Josep Piquè, que atuará como mentor e facilitador do Pacto Alegre, contribuindo com sua experiência na transformação de cidades como Barcelona e Medellín. Em sua fala, Piquè destacou que Porto Alegre inova na forma de fazer inovação: “pela primeira vez, três universidades lideram a mobilização dos demais agentes. Este fato mostra o compromisso de longo prazo que estão assumido”.
O prefeito Nelson Marchezan também destacou a iniciativa das universidades: “agradeço a grandeza dos reitores da UFRGS, PUCRS e Unisinos que cederam equipes qualificadas e espaços para que se pudesse iniciar esta construção coletiva”, disse. Marchezan também ressaltou o “respaldo extraordinário do mundo acadêmico para que se possa enfrentar desafios e mudar a vida de 1,5 milhão de porto-alegrenses”.
O pró-reitor Acadêmico e de Relações Internacionais da Unisinos, Alsones Balestrin, disse que os desafios de Porto Alegre são grandes, mas que “quanto maior o desafio, maior são as possibilidades de se trabalhar coletivamente”. A necessidade de trabalhar em conjunto também foi abordada pelo reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira. Segundo ele, somando-se visão, convicção e atuação coletiva é possível mudar Porto Alegre. Para isso, destacou o reitor, é preciso “interagir com a sociedade e tecer uma rede em que cada nó contribua com a sua individualidade”. O reitor da UFRGS, Rui Vicente Oppermann, saudou a formalização do Pacto afirmando que são com iniciativas deste tipo que a universidade cumpre com sua missão. Oppermann concluiu chamando todos os presentes a fazer parte do Pacto: “sintam-se chamados a trabalhar, porque este é um trabalho a ser feito por várias mãos”.
Participaram também da cerimônia autoridades municipais e estaduais e o governador eleito Eduardo Leite, representantes das empresas apoiadoras, além do superintendente de Inovação da PUCRS, Jorge Audy, do coordenador da Aliança para Inovação e pró-reitor de Pesquisa da UFRGS, Luis da Cunha Lamb, e do Coordenador do Pacto Alegre e diretor da Escola de Engenharia da UFRGS, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho.
Nesta solenidade, a Aliança para Inovação lançou oficialmente a sua marca. Uma ação que apresenta a identidade visual da articulação entre as três universidades – UFRGS, PUCRS e UNISINOS – que visa potencializar ações de alto impacto em prol do avanço do ecossistema de inovação e do desenvolvimento.
Outra novidade é o portal, que permite o acompanhamento dos eventos que contam com o apoio da Aliança. O site também traz conteúdo e galeria de fotos sobre as atividades já realizadas e informações relacionadas às universidades envolvidas. A proposta é que esse espaço seja uma ferramenta de pesquisa e dados para que o Rio Grande do Sul se torne uma referência internacional no ambiente de inovação, conhecimento e empreendedorismo.