O próximo encontro promovido pelo Núcleo de Apoio Psicossocial da PUCRS abordará O fenômeno do suicidio no universo acadêmico, como forma de promover a conscientização sobre o tema e a preservação da vida. O evento virtual acontece no dia 10 de setembro, das 17h às 19h, pelo Zoom. Inscreva-se aqui.
“O comportamento suicida é um fenômeno vivenciado pela humanidade que retrata o sofrimento da condição humana frente aos desafios que vivenciamos. A finitude da vida e as condições que levam muitos jovens para esta decisão precisa ser discutida no âmbito do cuidado e da preservação da vida”, destaca o professor Francisco Kern, coordenador do Núcleo.
O debate mediado por Kern contará com a presença de Carla Vilwwock, psicóloga do Núcleo de Apoio Psicossocial da PUCRS; e Rafael Moreno de Araujo, psiquiatra e professor da Univates. Durante o evento também será lançado o Guia de Cuidados da Rede Marista, sobre Saúde mental de adolescentes e jovens em contextos educativos: relações de cuidado humano.
Na contramão da tendência mundial, no Brasil, a taxa de suicídio aumentou 7% segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2010 e 2016. “Uma pessoa ainda morre a cada 40 segundos por suicídio”, diz Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor geral da OMS no portal oficial da organização.
O problema é uma preocupação de diversos países. “O suicídio foi a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, estando atrás apenas dos acidentes de trânsito. Entre adolescentes de 15 a 19 anos, o suicídio foi a segunda principal causa de morte entre meninas (após condições maternas) e a terceira principal causa de morte entre meninos (após acidentes de trânsito e violência interpessoal)”, afirma o relatório.
Em homenagem ao Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia, no dia 25 de março, o Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) e o Instituto do Cérebro do RS (InsCer) promoverão um evento especial aberto para a comunidade. A ação ocorrerá a partir das 10h, no Anfiteatro Ir. José Otão (Av. Ipiranga, 6690 – 2º Andar). A programação incluirá bate-papo e palestras ministradas por especialistas do HSL e do InsCer. As inscrições gratuitas podem ser feitas através do e-mail [email protected]
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 50 milhões de pessoas possuem epilepsia no mundo. De acordo com o órgão, 70% deles conseguiriam viver livres de crises se diagnosticados e tratados adequadamente. Com o objetivo de incentivar o diálogo sobre o tópico e aumentar os níveis de identificação da doença, no dia 26 de março, é celebrado o dia de conscientização.
10h – 10h30: Tema: Entendendo o que é a epilepsia – Palestrante: Dr. André Palmini
10h30 – 11h: Tema: Como assumir o controle da minha epilepsia? – Palestrante: Dr. William Alves Martins
11h – 11h30: Tema: Anatomia cerebral na cirurgia da epilepsia – Palestrante: Dr. Thomás Frigeri
11h30 – 12h: Tema: Aspectos emocionais envolvidos na epilepsia – Palestrante: Eduardo Leal
A epilepsia é caracterizada por descargas elétricas anormais e excessivas em um grupo de células do cérebro. Esses eventos causam as crises epilépticas que podem variar desde espasmos musculares até perda de consciência e convulsões prolongadas.
Estudos epidemiológicos mostram que, apesar do desenvolvimento de novos medicamentos, por volta de 35% de todos que possuem epilepsia e metade daqueles com epilepsias focais não conseguem ter suas crises controladas com remédios. Por isso, nas últimas três décadas, a cirurgia passou de um procedimento raro, utilizado excepcionalmente, para uma alternativa consistente e muitas vezes prioritária para aliviar o sofrimento dos portadores da doença e de seus familiares.
Iniciado em 1992, o Programa de Cirurgia da Epilepsia (PCE) do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) é pioneiro na realização de procedimentos desse tipo na região Sul do país e, ao longo da sua trajetória, proporcionou esperança a milhares de pessoas. Foram mais de 4 mil avaliações e mais de 2 mil cirurgias realizadas em pacientes de todos os estados do Brasil e também de Argentina, Portugal, Chile, Paraguai, Honduras e Estados Unidos. Esse trabalho, associado a uma rica produção científica, inseriu o Programa no contexto internacional, tornando-o reconhecido como um dos melhores do mundo na especialidade.
A equipe, coordenada pelo neurocirurgião Eliseu Paglioli Neto e pelo neurologista André Palmini, é formada também por neuropsicólogos, neurorradiologistas e neuropediatras. São realizados entre 90 e 100 procedimentos anuais. O índice de complicações é baixo. Em alguns tipos específicos da doença, os resultados alcançados estão entre os melhores do mundo, tendo sido publicados em reconhecidas revistas internacionais.