Até o dia 24 de janeiro, o Observatório Astronômico da PUCRS promove a atividade especial e gratuita de reconhecimento das estrelas do período do verão. Além de proporcionar a observação de detalhes do céu através dos telescópios, o Observatório irá ensinar os visitantes a identificar as constelações características do período. A atividade, aberta ao público em geral, ocorre de segunda-feira a sexta-feira, das 20h às 22h, na sala 601 do prédio 8 do Campus (Avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre) e não necessita de inscrição prévia. A realização do evento fica sujeita a cancelamento devido à falta de condições meteorológicas adequadas e é aconselhado ligar previamente antes de participar.
De acordo com Marcelo Bruckmann, técnico do Observatório, a constelação de destaque a ser observada no verão é Órion, cujo cinturão é formado pelas Três Marias. Ele explica que o objetivo da atividade é promover um momento reflexivo, de desaceleração frente ao cotidiano corrido dos visitantes. “Os participantes poderão identificar as estrelas e terão a oportunidade de interagir com amigos e familiares ao compartilharem essas informações que costumam ser de interesse comum”, completa Bruckmann.
Outras informações pelo telefone (51) 3353-4436, a partir das 17h20min.
A PUCRS realizou diferentes atividades dentro da programação da 65ª Feira do Livro de Porto Alegre, realizada entre os dias 1º e 17 de novembro, com o tema Curiosidade é o que nos move. Além da presença da banca da Edipucrs na Praça da Alfândega, houve uma homenagem ao escritor e crítico literário Silviano Santiago, realizada pelo o Instituto de Cultura da PUCRS; e a participação do Observatório Astronômico, da Escola Politécnica.
Edipucrs promove sessões de autógrafo
A Editora esteve com uma banca na Feira do Livro e contou com um balaio de itens com descontos progressivos. Além disso, houve quatro sessões de autógrafos de lançamentos da Edipucrs: Hospital-Bazar, Temas para um envelhecimento bem-sucedido, Guia para a Internacionalização Universitária e (Des)caminhos na comunicação organizacional: ensaios e pesquisas do grupo de estudos em comunicação organizacional. Ainda, no dia 16, foi realizada a Oficina de Introdução à Escrita Criativa, no Centro Cultural CEEE – Erico Verissimo (CCEV) (Rua dos Andradas, 1223).
O livro Guerra de Urina, do autor Altair Martins, publicado pela Edipucrs, foi o vencedor da 2ª Edição do Prêmio Minuano de Literatura na categoria texto dramático. Além deste título, outros dois da editora foram finalistas da premiação: Mulheres pessegueiro, de Patsy Cecato; e Dog day e Diálogos nas folhas em branco, de Fernanda Moreno.
Nesta edição da Feira, foi implementado um novo modelo para comercialização de livros impressos. Trata-se do método de impressão sob demanda (POD – Print on Demand), que permite que a editora amplie seu catálogo de títulos impressos de uma forma competitiva, sustentável e sem a necessidade de geração de estoques. Atualmente, 138 títulos estão disponíveis neste modelo de comercialização, podendo ser encontrados em lojas como Amazon, Mercado Livre, Submarino, Americanas e Estante Virtual.
Escola Politécnica leva telescópios para a Praça da Alfândega
Nos dias 6 e 7 de novembro, o Observatório Astronômico da Escola Politécnica levou dois telescópios para a Praça da Alfândega, com o objetivo de aproximar um pouco as pessoas da ciência. Nas duas datas, a atividade foi realizada das 19h às 20h30min, em frente ao Margs, e atraiu cerca de 240 pessoas.
Essa ação é realizada desde a Feira do Livro de 2010. Com a iniciativa, pretende-se possibilitar que as pessoas presentes no evento tenham contato com um telescópio, além de divulgar o Observatório da PUCRS, atraindo futuros visitantes.
Instituto de Cultura encerra Jornadas Anfíbias
No dia 7 de novembro, o Instituto de Cultura realizou uma edição especial do ciclo Arejando o Cânone, sobre a obra do poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto (1920-1999). A atividade aconteceu no CCEV e contou com leitura e análise de poemas.
Já no dia 14, o CCEV recebeu uma edição especial da Biblioteca de Cabeceira, promovida pelo Instituto de Cultura. Na ocasião, o curador do ciclo, Reginaldo Pujol Filho, apresentou a obra Henri, de Gonçalo M. Tavares.
O encerramento das Jornadas Anfíbias, com a presença do intelectual e escritor Silviano Santiago, também ocorreu dentro da programação da Feira do Livro. A atividade se dividiu em dois dias: 12, no CCEV; e 13, no Teatro da PUCRS (Prédio 40). A etapa realizada na Universidade contou com a presença do professor e crítico literário Italo Moriconi (organizador da obra 35 ensaios de Silviano Santiago) e do jornalista e crítico literário Schneider Carpeggiani (editor da nova edição ampliada de Uma literatura nos trópicos).
No início da conversa, Santiago apontou a importância do evento ao oportunizar um “diálogo que momentaneamente se abstém da palavra escrita e acredita, julga e crê na palavra oral, que é um grande mecanismo para a solidariedade, para a amizade e também para a troca de ideias”. O autor assegurou que, em termos de crítica literária, o único livro que escreveu foi sua tese de doutorado, defendida na Universidade Sorbonne (localizada em Paris/França). Segundo ele, o ensaio é a forma que encontrou para se manifestar nessa área. Sustentou que o gênero é “uma maneira de experimentar uma ideia sobre determinado tema”, é a “exposição de uma ousadia”, uma oportunidade de “jogar ideias para as pessoas pensarem”
Além de escritor e crítico literário, Silviano Santiago foi professor em diversas instituições norte-americanas, no Canadá, na PUC-Rio e na Universidade Federal Fluminense (UFF). Relatou que Italo Moriconi chamou sua atenção para um fato significativo: a sala de aula sempre foi o laboratório de ensaio para suas ideias; o primeiro momento para colocar em discussão as deduções acerca de suas leituras. Para ele, esse espaço possibilita um diálogo essencial para a construção de conhecimento. Disse que nunca deixou de dar aula para poder melhor escrever, já que a sala de aula é, segundo ele, o local de onde saíram seus livros. “Sem a universidade, não seria quem eu sou”, afirmou, apontando esse espaço como um lugar “onde se pode ter a audácia da ideia, o atrevimento de pensar e de se comportar diferente”. Após a conversa, houve sessão de autógrafos com Silviano.
O Observatório Astronômico da PUCRS promove, no dia 11 de novembro, a atividade Trânsito em Mercúrio. O evento será voltado para observação da passagem de Mercúrio entre o Sol e a Terra. A atividade, gratuita e aberta ao público, acontece das 9h30min às 15h, na Rua da Cultura, no Campus (Av. Ipiranga, 6681 – Porto Alegre/RS). Devido ao tamanho percebido do planeta Mercúrio ao passar pelo disco do Sol, o evento somente será percebido por instrumentação (telescópios).
Serão dois telescópios para que o público faça a observação, e os participantes serão orientados pela equipe do Observatório. Não é recomendado olhar diretamente para o Sol. A atividade não necessita de inscrições prévias. Em caso de chuva ou tempo nublado, o evento será cancelado.
No final dos anos 1950, a União Soviética largou na frente na corrida espacial. A nave Sputnik 1, em 1957, foi a primeira a entrar em órbita. O primeiro homem no espaço voou em 1961, e a primeira mulher, em 1963. Inicialmente, o destino era bem próximo: orbitar o nosso planeta, a 500 quilômetros de altura. Pouco, se pensarmos que isso equivale mais ou menos a um centímetro de altura sobre um globo escolar, mas muito se pensarmos nos desafios que isso implicava: a enorme energia para subir, o controle do foguete (praticamente uma bomba), os desconhecidos efeitos sobre o corpo humano e a perigosa reentrada na atmosfera.
Em 1962, tentando virar o jogo dos voos orbitais, o presidente norte-americano John F. Kennedy cria o projeto Apollo e faz seu famoso discurso prometendo chegar à Lua, a 400 mil quilômetros, ainda naquela década. Constituindo-se em grande empreendimento científico, não é possível reduzir o projeto à missão conduzida pelos astronautas Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins. Este e os voos seguintes, até a Apollo 17, eram a culminância de uma década de esforços, avanço e também de heroísmo, inclusive com mortes sem sequer sair do chão, como foi o caso da Apollo 1.
Assim, não sem dificuldades e depois de missões que circundaram a Lua (a Apollo 8 foi a primeira), em 20 de julho de 1969 o projeto alcançou o salto certeiro a um alvo quase mil vezes mais distante do que os voos orbitais desde a Terra.
Entretanto, nesses 50 anos, o avanço em termos de consciência espacial infelizmente parece ter sido menor. As versões céticas do pouso na Lua seguem presentes. Talvez estejamos até retrocedendo, haja vista as recentes discussões sobre a forma da Terra. Uma pesquisa recente do Datafolha mostrou que 11 milhões de brasileiros acreditariam que a Terra é plana.
Nesse sentido, talvez devêssemos comemorar fortemente também o feito da primeira circunavegação da Terra que agora em agosto completa 500 anos. Em 1519 ocorreu a partida da frota espanhola a mando de Fernão de Magalhães dos molhes de Sevilha que, andando sempre para oeste, retornou ao mesmo lugar, confirmando a esfericidade do nosso planeta. O retorno, três anos depois de uma só nau com 20 homens e sem Fernão, que morreu no caminho, mostra os desafios daquela também marcante aventura humana.
Voltando (ou indo) à Lua, no final dos anos 1970 as fontes de informação eram o jornal e o rádio. A TV engatinhava. O pouso foi um dos primeiros eventos transmitidos ao vivo via satélite. Assim, era natural haver certa desconfiança. O grau de escolarização geral era pequeno.
Logo depois, tal como aconteceu em muitos outros lugares, em Porto Alegre, milhares de estudantes foram ao Auditório Araújo Vianna ver uma das pedras da Lua. Embora tenhamos de admitir que uma pequena pedra de poucos gramas possa não ser muito convincente, esses pedaços presenteados pelo governo norte-americano a outros países, como o Brasil, também pretendiam ser uma prova da longa e inusitada jornada, além de servirem de propaganda da vitória americana na corrida à Lua. Felizmente, os pesquisadores não perdem muito tempo com esses debates, se é que assim podemos denominá-los. Quase 400 quilogramas de pedra foram trazidos pelas missões Apollo e elas, ainda hoje, são estudadas para entender melhor o nosso satélite.
Além disso, mesmo antes dos voos espaciais, os voos mentais já eram ousados. A ideia copernicana de que não somos o centro do Sistema Solar, embora comprovada apenas 200 anos depois, já tem quase cinco séculos. E a visão de que o Sol é só mais uma entre incontáveis estrelas agrupadas na Via Láctea, a qual, por sua vez, é apenas uma entre incontáveis galáxias, já tem bem mais de 50 anos.
Sim, fomos à Lua! O salto dado pela humanidade foi enorme e seu legado ainda se faz presente principalmente na atual sociedade tecnológica. Nesta semana, estamos celebrando os 50 anos de uma história que começa quando o desejo do homem era imitar os pássaros e que hoje ultrapassa os limites antes não imaginados.
Depois de tantas sondas e robôs lançados aos confins do Sistema Solar, pode-se dizer que o “pequeno passo” proveu seu “salto gigante”. Agora, outro salto tripulado se avizinha: um voo para Marte. A distância total é bem mais que mil vezes do que o salto dos voos orbitais à chegada na Lua. No espaço não se anda em linha reta. Até Marte os quilômetros são contados às dezenas de milhões. Os filmes de ficção científica já estão lá. Nós, do observatório astronômico da PUCRS, esperamos poder acompanhar mais essa real aventura humana.
Entre os dias 15 e 19 de julho, das 18h às 22h, uma exposição temática será promovida no Observatório Astronômico da PUCRS. Com o título Um pequeno passo para um homem, um salto gigante para a humanidade – Celebração dos 50 anos da chegada do homem à Lua, a iniciativa integra a programação de um dos maiores feitos da história da Humanidade, e da qual decorreram diversos benefícios para a vida cotidiana.
No local, estarão ao alcance do público, de forma gratuita, materiais e curiosidades da época dos anos 1960/1970 e a observação da Lua por meio de lunetas. No dia 19 de julho, véspera do cinquentenário em que Neil Armstrong, Michael Collins e Buzz Aldrin tocaram o solo lunar, haverá a exposição de um documentário sobre a viagem.
O Observatório Astronômico fica localizado na sala 601 do prédio 8 do Campus (Av. Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). Mais informações pelo telefone (51) 3353-4436 (a partir das 17h).
Observar e conhecer as estrelas e as constelações, realizar leituras em um acervo repleto de obras literárias e científicas ou experimentar e materializar ideias embrionárias em um laboratório. Todos estes serviços estão disponíveis gratuitamente para a comunidade no Campus da PUCRS (Avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). As atividades funcionam durante o verão.
Com a atividade Venha conhecer o céu de Verão, o Observatório Astronômico da PUCRS proporciona a identificação visual do céu noturno dessa época e a observação de detalhes dos astros por meio de telescópios. A visita é um roteiro guiado o qual o participante é orientado a identificar as constelações e diferenciar objetos. Neste mês, o destaque é o Gigante Órion, além da observação da Lua. Localizado na sala 601 do prédio 8, o espaço está disponível até o dia 18 de janeiro, de segunda a sexta-feira, das 21h às 23h.
A realização do evento fica sujeita a cancelamento devido à falta de condições meteorológicas adequadas e é aconselhado ligar previamente antes de participar. Os contatos são pelo telefone (51) 3353-4436 (após às 17h) ou pelo e-mail [email protected].
Em ambientes climatizados e integrados, a Biblioteca Central Irmão José Otão possui um vasto acervo composto por livros, periódicos, teses, dissertações e materiais multimídia. Situado no prédio 16, o espaço funciona de segunda a sexta-feira. Até o dia 18 de janeiro, o horário é das 8h às 20h, e do dia 21 de janeiro a 22 de fevereiro, das 8h às 19h.
A Biblioteca possui diversos tipos de documentos que estão organizados em quatro grandes áreas do conhecimento: Humanas, Sociais Aplicadas, Ciência e Tecnologia e Linguagens e Artes. Também possui um espaço, localizado no andar térreo, que possui estantes com livros sugeridos para leitura, além das edições mais recentes de revistas de variedades. Além disso, conta com uma sala para pessoas com deficiência visual com recursos e serviços de tecnologia assistiva.
Mais informações podem ser consultadas pelo telefone (51) 3320-3544 ou pelo e-mail [email protected].
O laboratório de fabricação digital, o FabLab, é um espaço para aplicar ideias embrionárias por meio de desenhos em softwares, maquetes e protótipos. O ambiente conta com furadeiras, impressoras 3D e diversas outras ferramentas. O FabLab está localizado no prédio 94 do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc).
Com funcionamento nas sextas-feiras, das 13h às 17h, o local pode ser utilizado via agendamento de horário realizado por meio do telefone (51) 3320-3565 ou pelo e-mail [email protected].
Saturno, incluindo a beleza de seus anéis, é o astro mais interessante observado através de telescópios. Quando está na posição oposta ao Sol, tem ainda mais destaque. Isso poderá ser observado entre os dias 25 e 29 de junho, no Observatório Astronômico da PUCRS, localizado na sala 601 do prédio 8 do Campus (Av. Ipiranga, 6681 – Porto Alegre), durante a Semana do Planeta Saturno. A atividade gratuita e aberta ao público ocorre das 19h às 22h, e as informações e agendamentos estão disponíveis pelo telefone (51) 3353-4436, sempre após às 17h. As vagas são limitadas, e a observação pode ser cancelada por falta de condições meteorológicas. Por se tratar de um evento ao ar livre, recomenda-se que os inscritos venham agasalhados. O Observatório Astronômico está aberto para visitação durante todo o ano, nos mesmos horários, de forma gratuita.
O Observatório Astronômico da PUCRS promove, até o dia 19 de janeiro, atividade especial e gratuita de reconhecimento das estrelas do período do verão. Além de proporcionar a observação de detalhes do céu através dos telescópios, o Observatório irá ensinar os visitantes a identificar as constelações características do período. A atividade, aberta ao público em geral, ocorre de segunda-feira a sexta-feira, das 20h às 22h, na sala 601 do prédio 8 do Campus (Avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre) e não necessita de inscrição prévia. A realização do evento fica sujeita a cancelamento devido à falta de condições meteorológicas adequadas e é aconselhado ligar previamente antes de participar.
De acordo com Marcelo Bruckmann, técnico do Observatório, a constelação de destaque a ser observada no verão é Órion, cujo cinturão é formado pelas Três Marias. Ele explica que o objetivo da atividade é promover um momento reflexivo, de desaceleração frente ao cotidiano corrido dos visitantes. “Os participantes poderão identificar as estrelas e terão a oportunidade de interagir com amigos e familiares ao compartilharem essas informações que costumam ser de interesse comum”, completa Bruckmann.
Outras informações pelo telefone (51) 3353-4436, a partir das 17h20min.