Não há dúvidas de que as aulas práticas são fundamentais para o aprendizado na Universidade. Com elas, estudantes conseguem visualizar de maneira efetiva conceitos que podem parecer muito abstratos na teoria. Na Escola de Negócios, os cursos de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas percebem essa importância e aplicam de diferentes formas o conteúdo teórico junto aos estudantes. Conheça, a seguir, como funcionam as práticas nesses cursos que estão com inscrições via Ingresso de Diplomado, Reingresso ou Reopção, e Transferência, que contam com descontos exclusivos.
O curso possui diferentes possibilidades de atuação. O profissional de administração não precisa, necessariamente, ser alguém de terno e gravata que trabalha em uma empresa.
“O/a profissional formado em Administração pode atuar em áreas muito diversas, como de produção e operações, setor industrial, em organizações, no marketing, no desenvolvimento e capacitação de pessoas, em recrutamento e seleção e na área financeira, por exemplo”, explica a coordenadora do curso, Naira Libermann. É por essa diversidade de possibilidades que o curso possui, ao todo, cinco linhas de formação.
Uma delas é a de Inovação e Empreendedorismo. Nela, há quatro disciplinas práticas nas quais os/as alunos/as realizam seus próprios projetos inovadores. Além disso, os/as estudantes conseguem utilizar toda a estrutura do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) para auxiliá-los nesse desenvolvimento de projetos.
Já nas demais linhas de formação (Administração de Empresas, Liderança e Gestão de Pessoas, Marketing e Negócios Internacionais) possuem as disciplinas Projeto Integrador I e II, que procuram resgatar conteúdos por meio de projetos práticos.
Na primeira disciplina, a temática é Cidades Inteligentes e Sustentáveis, em que a proposta é que as turmas pensem uma cidade real específica que possa ser melhorada por meio de diferentes projetos. “Antes da pandemia, por exemplo, foram trabalhadas Picada Café e Ivoti. Esses municípios foram visitados pelas turmas para que pudessem ser conhecidos em sua integralidade. Dessa forma, os grupos puderam compreender quais eram os problemas enfrentados pela população e moldar seus projetos a partir dessa análise. Durante o momento de pandemia, que tornou o ensino online necessário, a ideia foi pensar em bairros de Porto Alegre”, relembra Naira. Já em Projeto Integrador II, a ideia é atuar junto a empresas parceiras da Escola de Negócios. Nessa disciplina, são montados projetos até mesmo para empresas internacionais.
O contador é o elo entre os fatos contábeis das organizações, dando vida aos números registrados, demonstrando suas interpretações a sócios, gestores e interessados. O mercado de trabalho oferece grandes oportunidades, tanto no setor privado, quanto como funcionário ou autônomo, ou ainda em órgãos públicos. A presença de um contador é imprescindível na composição da equipe técnica de qualquer organização, considerando a complexidade da legislação tributária e fiscal, assim como as necessidades econômicas e financeiras das empresas.
A atividade profissional do contador está intimamente relacionada ao desenvolvimento socioeconômico. Ou seja, às expectativas da sociedade em relação à necessidade de sustentar o bem comum diante da complexidade crescente que envolve as questões sociais e econômicas.
As disciplinas no curso são voltadas, principalmente, aos conhecimentos sobre as demonstrações financeiras, custos, legislação comercial, planejamento tributário, auditoria, perícia, controladoria, governança corporativa e gestão de riscos. Há, ainda, um Laboratório de tributos, no qual todas as questões tributárias e contábeis de empresas são realizadas pelos estudantes, como:
“A contabilidade é a linguagem dos negócios, ela é necessária para a comunicação com os acionistas e as pessoas interessadas nos resultados das empresas. As empresas querem contratar pessoas que conheçam essa linguagem, por isso o curso de Ciências Contábeis se mostra tão importante na sociedade e tem uma grande empregabilidade”, comenta a coordenadora Sandra de Vargas.
Esse curso da Escola de Negócios é voltado àqueles que gostam de matemática e história, e desejam compreender os atuais fenômenos sociais e econômicos do mundo. A formação em Ciências Econômicas prepara os/as estudantes para realizar análises e projeções de cenários aos setores público e privado, desenvolve a capacidade de tomar decisões e utiliza métodos quantitativos para a resolução de problemas econômicos.
Há duas linhas de formação no curso: Economia e Finanças. Na primeira, além de teoria econômica, os/as alunos/as aprendem métodos e técnicas de estimação de fenômenos socioeconômicos por meio de três disciplinas: econometria I, II e III. Já em Finanças, a teoria econômica é aplicada juntamente aos fundamentos do mercado financeiro, realizando análises dos mercados de renda fixa e renda variável, como o da Bolsa de Valores.
O curso conta com grupo estudantil que conecta estudantes com o mercado de trabalho no setor financeiro, o PUCRS Finance. A iniciativa, por meio da Liga de Mercado Financeiro, também proporciona que alunos e alunas atuem em desafios e competições nacionais e internacionais.
“Diante dessas oportunidades, os/as estudantes são incentivados/as a exercer atividades durante a sua graduação, ampliando seus conhecimentos e habilidades na prática, o que os torna protagonistas da sua formação”, afirma Kellen Fraga, coordenadora do curso de Ciências Econômicas.
ingresse na ESCOLA DE NEGÓCIOS ainda em 2024
A 5ª Maratona de Inovação da PUCRS (MIP) teve a participação de mais de 180 estudantes que formaram 17 equipes multidisciplinares. Realizada pelo Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (IDEAR) e o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) em conjunto com as sete Escolas, a atividade aconteceu no início de setembro. Durante dois dias, alunos e alunas tiveram a oportunidade de atuar em inovação, tecnologia e empreendedorismo, interagindo com outras áreas de conhecimento, tendo como temática central Negócios de impacto: inovação para transformar a sociedade. Os grupos foram desafiados a pensar em soluções a partir de três desafios propostos. Integrantes do Tecnopuc, como Webmed e Thoughtworks, estiveram presentes para mentorar e auxiliar estudantes durante todo o desenvolvimento dos projetos.
Um dos desafios, intitulado Aumentando a expectativa e qualidade de vida: da cura à prevenção, teve como destaque o grupo Daily Sync. A equipe formada por Augusto Borges, aluno da Escola de Comunicação, Artes e Design, Pietra Lorensi e Fernando Grauer, da Escola de Negócios, Bianca Segala e Nicolly Rodrigues, da Escola de Direito, propôs uma plataforma que cria rotinas de forma automatizadas para profissionais do mercado financeiro que não conseguem manter uma dinâmica saudável.
“A nossa plataforma desenvolve toda a rotina por meio de uma inteligência artificial e já conecta com os profissionais da saúde que o usuário da plataforma precisa consultar”, explica Fernando, integrante do grupo destaque. Fernando conta como foi participar pela primeira vez de um programa como a MIP: “Eu decidi que estava na hora e não me arrependo. O contato que temos com pessoas de outras áreas do conhecimento durante o programa é fundamental, fomos mentorados com ajuda desde o começo”, completa Fernando.
O segundo desafio, intitulado de “Promovendo o acesso: Da mobilidade urbana ao enriquecimento cultural para todos”, teve como destaque o grupo Ressuni, formado por Leonardo Silveira, Escola de Direito, Vanessa Lima, Sofia Mattos e Enzo Lanzarin, da Escola de Humanidades, Júlia Bueno, da Escola de Negócios, e Maria Danelon, Escola Politécnica. A ideia do projeto foi facilitar a transição para a vida adulta, combinando tecnologia e orientação especializada para direcionar jovens rumo a carreiras promissoras.
Por fim o desafio Reduzindo impactos ambientais: Da reciclagem ao reformular modelos existentes de sistemas, produtos e serviços teve como equipe destaque o grupo Kaffa, formado por Isadora Krob, da Escola de Negócios, Isabela Passos e Rafaela Sibemberg, da Escola de Comunicação, Artes e Design, Luiza Lauxen e Milee Koenia, da Escola de Direito. A ideia do projeto é desenvolver um copo reutilizável e de descarte ecológico utilizando a borra de café. Segundo os estudantes, o projeto tem o propósito de impactar o planeta de forma consciente, reutilizando aquilo que se vê como lixo. “Assim utilizamos a borra de café como matéria prima para a fabricação de xícaras e, através de uma economia circular, coletamos essa borra em cafeterias parceiras que recebem o produto final com desconto”, explica Isadora.
A ideia inicial do projeto surgiu em aula, mas foi na MIP que ele foi desenvolvido em equipe, inserido em ferramenta de modelagem e instruído por professores de diversas áreas, na mentoria, agregando valor e a estrutura que um projeto precisa. Isadora também foi uma das alunas que já havia participado da MIP. “Participei da MIP 2021 logo que entrei na faculdade. Na época ainda estávamos em pandemia e por isso o evento foi online. Foi uma experiência muito desafiadora pois, mesmo online, conseguimos juntar pessoas de diversos cursos e concretizar um projeto muito importante sobre o autismo, conquistando o destaque na Maratona”, comenta.
Gabriele Jeffman, analista de Inovação e Desenvolvimento do Tecnopuc Startups, destaca a importância da participação da equipe de startups na Maratona: “É muito legal poder integrar a Maratona de Inovação e contribuir para a o desenvolvimento de projetos dos alunos. Dessa edição da MIP, selecionamos três projetos, que já iniciaram sua trajetória e modelagem do seu negócio na 15° edição do Startup Garage”, comenta.
Para Silvia Dapper, líder de projetos do IDEAR e professora da Escola de Comunicação, Artes e Design, é preciso destacar a necessidade de pensar no contexto no momento de planejar o projeto: “Para criar um negócio de impacto, uma das principais motivações é trabalhar um determinado contexto para a solução de algum problema social e/ou ambiental. E algo importante para se falar sobre este tipo de empreendimento é que ele também carrega a necessidade de ser financeiramente sustentável”, completa.
Outra ação que fez parte da programação da MIP foi o voto popular. A atividade também promoveu uma premiação para a equipe que obtivesse maior número de votos por meio das redes sociais. Os grupos participantes contabilizaram mais de 6mil votos e o destaque foi o projeto Connect Malte, que conquistou 2 mil votos.
A equipe foi formada por Eduardo Gasperin, João Panassol, Camila Carnelos, Pedro Grazziotim, alunos da Escola de Negócio, Felipe Julius, estudante da Escola de Comunicação, Artes e de Design e Emyli Severo, da Escola de Direito. Eduardo conta que o objetivo do projeto é reciclar o bagaço do malte e utilizar na produção de ração animal. “Nossa ideia é usar essa sobra, que muitas vezes é jogado fora e prejudica o meio ambiente, e transformar em um pré produto de ração”, explica.
De acordo com Eduardo, essa foi a segunda vez que ele participou da Maratona. Em 2022, o projeto desenvolvido por ele foi destaque em uma das categorias e também recebeu o prêmio AGES. “A Maratona é uma experiência muito legal. Acho que ela estimula a criatividade e o trabalho em equipe. É legal ter multidisciplinaridade no grupo e ter vários pontos de vistas para o desenvolvimento”, ressalta.
A abertura da Maratona contou com a participação de convidados que trabalham diretamente com o tema. Maira Petrini, professora Escola de Negócios, mediou um painel com a participação de Ana Lúcia Maciel, coordenadora do Farol Hub Social, Henrique Dias, cofundador da Noharm.ai, e Elisângela Machado, coordenadora do programa Coalizão pelo Impacto.
Não há dúvidas de que as aulas práticas são fundamentais para o aprendizado na Universidade. Com elas, estudantes conseguem visualizar de maneira efetiva conceitos que podem parecer muito abstratos na teoria. Na Escola de Negócios, os cursos de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas percebem essa importância e aplicam de diferentes formas o conteúdo teórico junto aos estudantes. Conheça, a seguir, como funcionam as práticas nesses cursos que estão com inscrições via Ingresso de Diplomado, Reingresso ou Reopção, e Transferência, que contam com descontos exclusivos.
O curso possui diferentes possibilidades de atuação. O profissional de administração não precisa, necessariamente, ser alguém de terno e gravata que trabalha em uma empresa. “Algumas áreas que um profissional formado em Administração pode atuar são produção e operações, setor industrial, em organizações, no marketing, no desenvolvimento e capacitação de pessoas, em recrutamento e seleção e na área financeira”, explica a coordenadora do curso, Ionara Rech. É por essa diversidade de possibilidades que o curso possui, ao todo, cinco linhas de formação.
Uma delas é a de Inovação e Empreendedorismo. Nela, há quatro disciplinas práticas nas quais os/as alunos/as realizam seus próprios projetos inovadores. Além disso, os/as estudantes conseguem utilizar toda a estrutura do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) para auxiliá-los nesse desenvolvimento de projetos.
Já nas demais linhas de formação (Administração de Empresas, Liderança e Gestão de Pessoas, Marketing e Negócios Internacionais) possuem as disciplinas Projeto Integrador I e II, que procuram resgatar conteúdos por meio de projetos práticos.
Na primeira disciplina, a temática é Cidades Inteligentes e Sustentáveis e a proposta é que as turmas pensem uma cidade real específica que possa ser melhorada através de diferentes projetos. “Antes da pandemia, por exemplo, foram trabalhadas Picada Café e Ivoti. Esses municípios foram visitados pelas turmas para que pudessem ser conhecidos em sua integralidade. Dessa forma, os grupos puderam compreender quais eram os problemas enfrentados pela população e moldar seus projetos a partir dessa análise. Durante o momento de pandemia, que tornou o ensino online necessário, a ideia foi pensar em bairros de Porto Alegre”, relembra Ionara. Já em Projeto Integrador II, a ideia é atuar junto a empresas parceiras da Escola de Negócios. Nessa disciplina, são montados projetos até mesmo para empresas internacionais.
O contador é o elo entre os fatos contábeis das organizações, dando vida aos números registrados, demonstrando suas interpretações a sócios, gestores e interessados. O mercado de trabalho oferece grandes oportunidades, tanto no setor privado, quanto como funcionário ou autônomo, ou ainda em órgãos públicos. A presença de um contador é imprescindível na composição da equipe técnica de qualquer organização, considerando a complexidade da legislação tributária e fiscal, assim como as necessidades econômicas e financeiras das empresas.
A atividade profissional do contador está intimamente relacionada ao desenvolvimento socioeconômico. Ou seja, às expectativas da sociedade em relação à necessidade de sustentar o bem comum diante da complexidade crescente que envolve as questões sociais e econômicas.
As disciplinas no curso são voltadas, principalmente aos conhecimentos sobre as demonstrações financeiras, custos, legislação comercial, planejamento tributário, auditoria, perícia, controladoria, governança corporativa e gestão de riscos. Há, ainda, um Laboratório de tributos, no qual todas as questões tributárias e contábeis de empresas são realizadas pelos estudantes. Mais especificamente, nessa prática são realizados:
“A contabilidade é a linguagem dos negócios, ela é necessária para a comunicação com os acionistas e as pessoas interessadas nos resultados das empresas. As empresas querem contratar pessoas que conheçam essa linguagem, por isso o curso de Ciências Contábeis se mostra tão importante na sociedade e tem uma grande empregabilidade”, comenta o coordenador Luís Carlos Pertile.
Esse curso da Escola de Negócios é voltado àqueles que gostam de matemática e história, e que desejam compreender os atuais fenômenos sociais e econômicos do mundo. A formação em Ciências Econômicas prepara os/as estudantes para realizar análises e projeções de cenários aos setores público e privado, desenvolve a capacidade do/das estudantes de tomar decisões e utiliza métodos quantitativos para a resolução de problemas econômicos.
Há duas linhas de formação no curso: Economia e Finanças. Na primeira, além de teoria econômica, os estudantes aprendem métodos e técnicas de estimação de fenômenos socioeconômicos por meio de três disciplinas: econometria I, II e III. Já em Finanças, a teoria econômica é aplicada juntamente aos fundamentos do mercado financeiro, realizando análises dos mercados de renda fixa e renda variável, como o da Bolsa de Valores.
O curso conta com grupo estudantil que busca conectar estudantes com o mercado de trabalho no setor financeiro, o PUCRS Finance. A iniciativa, por meio da Liga de Mercado Financeiro, também proporciona que alunos e alunas atuem em desafios e competições nacionais e internacionais.
“Diante dessas oportunidades, os/as estudantes são incentivados/as a exercer atividades durante a sua graduação, ampliando seus conhecimentos e habilidades na prática, o que os torna protagonistas da sua formação”, afirma Kellen Fraga, coordenadora do curso de Ciências Econômicas.
ingresse na pucrs ainda em 2023
O contexto vivido desde março de 2020 está se transformando gradualmente. Com o avanço da vacinação mundial e a retomada de algumas atividades, algumas reflexões sobre o que esperar do futuro se tornam mais presentes. Como será a vida pós-Covid-19? O que é esse “novo normal”? Quais reflexos ainda estarão presentes no dia a dia das pessoas? A série Vida pós-pandemia traz reflexões e opiniões de pesquisadores da Universidade em diferentes áreas sobre o assunto. Abaixo, você confere um olhar sobre comunicação, negócios e tecnologias.
Durante a pandemia, a tecnologia se tornou ainda mais fundamental nas relações sociais, de trabalho e de consumo. Para o professor da Escola de Comunicação, Artes e Design Eduardo Pellanda, o momento histórico em que vivemos oportunizou a observação da sociedade em uma condição de mudança brusca.
“Aprendemos como as pessoas são adaptáveis a novas situações e como muda a relação com a tecnologia nestes momentos. O resultado desta experiência será uma sociedade mais madura digitalmente, mas com carência de contato humano. A convergência disto vai ser o novo ambiente híbrido que vamos começar a observar com todos os detalhes no futuro”, comenta.
Agora, as pesquisas da área da comunicação estão voltadas para entender como podemos mapear o que foi mais eficiente e quais são as carências das comunicações entre as pessoas nesse cenário. “Esse momento único vai nos ajudar a desenhar o mundo pós-pandemia e mudar relações de trabalho e sociabilização. Novas funções, profissões e oportunidades estão emergindo desta experiência. Devemos ter um boom de inovações a partir disso”, afirma o professor.
Ainda de acordo com Eduardo, a pandemia ajudou a selar algumas tendências na área da comunicação, como a consolidação de plataformas de streaming, podcasts, lives e conteúdos on demand. “Algumas destas já observamos há anos, mas momentos como este servem como gatilho para que mais pessoas passem a utilizá-las”. Este momento encorajou mais pessoas a testarem novas formas de realizar as suas atividades do cotidiano, como passar a utilizar bancos digitais e ter aulas online. O professor acredita também que a comunicação teve mudanças positivas, impulsionando a valorização da experiência do usuário em todos os processos de criação.
Na pandemia, o jornalismo teve o papel fundamental de informar a sociedade sobre questões de interesse público e orientações sanitárias, sendo um dos serviços essenciais neste período. “Observamos um alto nível de assinaturas digitais subindo, não só de grandes publicações, como também de produtos digitais de jornais do interior”, comenta Eduardo.
Para Augusto Alvim, o coordenador do Programa de Pós-graduação em Economia da Escola de Negócios, a pandemia reforçou os impactos negativos de anos anteriores, especialmente da crise de 2008, da crise migratória de 2014 na economia mundial e, mais recentemente, do Brexit (a saída do Reino Unido da União Europeia).
Com a escassez de produtos importados, os países incentivaram a produção local e também impuseram mais barreiras comerciais. Esta foi uma forma reduzir a dependência de fornecedores internacionais e que também causou a reorganização das cadeias globais, com menos cooperação internacional em alguns casos. O cenário contribuiu positivamente para o crescimento da venda direta e online, com a maior familiaridade da população com novas tecnologias de informação, incentivando o consumo local.
Por outro lado, “este protecionismo comercial afeta negativamente o crescimento econômico e o fluxo comercial. Cada vez mais é importante promover ações colaborativas para a retomada da atividade econômica e o aumento do comércio”, afirma. Sobre quanto tempo levaremos para uma recuperação pós-pandemia na área econômica, o professor afirma que ainda é cedo para fazer qualquer previsão.
“Esse é um cenário inédito na economia mundial que ainda está em andamento e de difícil previsão das consequências em termos de impactos sobre a sociedade. Por certo, temos que a pandemia contribuiu para aumentar os efeitos negativos sobre as classes mais pobres e uma maior desigualdade de renda entre países”, completa.
Leia mais: Desigualdade nas metrópoles atinge nível mais alto já registrado
Uma das funções mais importantes em um negócio é a gestão financeira. Para que uma empresa tenha sucesso e seja sustentável do ponto de vista econômico é essencial estar sempre atenta às finanças. E em contextos de crise, quando é ainda mais difícil traçar previsões futuras e o cenário não é o mais favorável, ter um bom gerenciamento e controle dessa área é fundamental para minimizar ou até mesmo evitar imprevistos.
Mas nem sempre essa é a realidade. Em quatro anos, mais de 316 mil empresas fecharam no Brasil. Em relação aos empreendedores autônomos, que faturam até R$ 81 mil por ano, conforme pesquisa do Sebrae, 77% dizem nunca terem feito um curso ou treinamento em finanças. Segundo o IBGE, 60% das empresas fecham em cinco anos. Já as que permanecem abertas após esse período atribuem o fato a um bom planejamento antes da abertura e uma boa gestão de negócios após a abertura.
Com isso, a indústria financeira tem apresentado crescimento e ampliado as possibilidades de atuação. E para suprir esse aumento de demanda, são necessários profissionais atualizados e preparados. Administradores, empreendedores, contadores, economistas, advogados e demais interessados encontram na PUCRS opções de pós-graduação com diferentes focos na área de finanças. Os cursos são boas opções para quem deseja ampliar conhecimentos de forma objetiva e prática, com professores reconhecidos e conteúdos de qualidade e relevância.
Administração, Finanças e Geração de Valor: “Gerenciamento, controle e planejamento das finanças são fundamentais em contextos de crises, e o curso promove o desenvolvimento de habilidades e competências essenciais ao crescimento e à sustentabilidade financeira dos negócios.” (professora Kellen Fraga da Silva)
Finanças, Investimentos e Banking: “Nessa especialização voltada a profissionais do mercado financeiro os estudantes vão obter uma formação sólida em finanças, tornando-se aptos para atuar em uma indústria financeira em crescimento e passando por mudanças.” (professor Wilson Marchionatti)
MBA em Gestão Financeira e Controladoria: “O momento que estamos vivendo é de rápida transformação, o que exige o aperfeiçoamento dos conhecimentos de gestão financeira e controladoria com as mais avançadas ferramentas e modelos de gestão. O MBA desenvolve e capacita profissionais para esses setores diretamente ligados à gestão empresarial.” (professor Luís Carlos Pertile)
Gestão de Tributos e Planejamento Tributário Estratégico: “O estudo da tributação é interdisciplinar por essência. Ao seguir essa abordagem, dialogando com as diversas ciências que abordam o tema da tributação, o curso possibilita uma formação mais sólida e completa, criando vantagens competitivas para o aproveitamento de oportunidades no mercado de trabalho. O desenvolvimento dessa visão interdisciplinar assegura aos profissionais um diferencial importante cada vez mais valorizado pelas empresas.” (professor Marcelo Coletto Pohlmann)
Qualificar-se para trabalhar como síndico profissional ou aprender técnicas de marketing digital para melhorar o desempenho do seu negócio no Instagram. Essas são algumas das possibilidades oferecidas pelos cursos de extensão da Escola de Negócios com início no mês de novembro. Com aulas online realizadas pelo Zoom, as turmas têm a possibilidade de interação em tempo real, ampliando as oportunidades de troca de experiências e conhecimentos. As inscrições estão abertas e a primeira formação começa no dia 6 de novembro.
Segundo o coordenador dos cursos de extensão da Escola de Negócios, professor Denis Bohnenberger, no mercado altamente competitivo e dinâmico, a qualificação permanente não se trata mais de diferenciação, mas sim de participação. E essa modalidade de curso é uma boa opção para se qualificar em qualquer momento da vida. Além de estarem na vanguarda da realidade e das tendências mercadológicas, são capacitações de curta duração, ideais para aprender e se aprofundar em um determinado assunto de forma rápida e assertiva.
Bohnenberger destaca que os cursos qualificam tecnicamente, estrategicamente e gerencialmente o estudante em sua área de atuação. Com professores reconhecidos, promovem aprendizados que podem gerar grande impacto na carreira, ampliando as possibilidades de atuação profissional:
“De maneira altamente aplicada, contando com profissionais de relevância mercadológica, os cursos de extensão da Escola de Negócios agregam conhecimento científico com práticas profissionais”, conclui.
Leia também: 5 dicas: como utilizar as redes para desenvolver a sua marca
Se você não sabe muito sobre engajamento, métricas, alcance e outras técnicas utilizadas para ter mais visibilidade nos ambientes digitais ou se quer aprofundar o conhecimento na área, este conteúdo é para você. O professor Francisco Lemos, dos cursos de extensão em Instagram e Google Analytics para Negócios preparou algumas dicas valiosas sobre práticas simples que podem te ajudar muito.
Os dois cursos tem conteúdos programáticos sobre técnicas de marketing digital com o uso de algumas das principais ferramentas digitais focadas em ajudar a criar ou expandir seus negócios. Inscreva-se nos cursos de Instagram ou Google Analytics e comece a migrar ideias do papel para o digital. Confira as dicas do especialista:
Além de poder gerar problemas para sua marca, comprar seguidores ainda mascara seus resultados. Ao fazer isso a tendência é que contas falsas sigam seu perfil, baixando o engajamento e, consequentemente, a relevância.
Muitas pessoas “famosas” têm milhares de seguidores, mas pouquíssimas curtidas, comentários e interações em geral. Isso é um dos resultados da compra de seguidores, por exemplo.
Planejar o que você quer alcançar, qual o público com quem deseja se relacionar e o propósito da sua marca ajudará a organizar o seu cronograma de postagens, definir estilo e linguagem, entre outros.
O Instagram, assim como outras redes, tem o estúdio de criação. Ele te ajuda a programar as postagens e visualizar melhor como ficará o seu feed. Crie conteúdo que complemente sua estratégia de base.
Se você tem uma loja virtual ou presta serviço, não poste somente conteúdos relacionados a vendas ou captação. Insira materiais gratuitos que ajudem as pessoas e que mostrem a relevância do seu serviço para a vida delas.
Caso você tenha um mercado, por exemplo, que tal disponibilizar conteúdos com dicas de receitas, decoração ou utensílios úteis?
As plataformas digitais estão sempre inovando e criando novas funcionalidades para incentivar que usuários e usuárias passem cada vez mais tempo utilizando seus serviços. Sabe aqueles gifs, figurinhas ou filtros que você AMA? Pois é, eles foram pensados exatamente para que você interaja.
Fique atento aos lançamentos e como você pode aproveitar o que está “bombando” no momento, como memes e coisas engraçadas, para se conectar com seu público.
Não existe uma fórmula mágica para saber quantos posts você deve fazer. Recomenda-se que haja publicações de duas a três vezes por semana, mas isso pode variar. Depende muito da sua necessidade e do comportamento de quem acompanha a sua conta.
Faça testes, escute o que a sua audiência diz e compare o que funciona melhor para a sua marca. Algumas coisas que ajudam: inserir hashtags, localização, marcar parceiros nas fotos e incluir chamadas para ação, incentivando que as pessoas curtam, compartilhem e comentem.
A inovação é um dos pontos mais discutidos quando se fala na criação de empresas e negócios. Ter uma ideia inovadora e que se diferencie no mercado é a maior busca de quem empreende atualmente. Porém, para que a ideia saia do papel e se torne viável, é fundamental estar atento a itens básicos, como a gestão financeira da sua empresa.
Pensando nisso, a professora da Escola de Negócios da PUCRS Frederike Mette organizou sugestões sobre conceitos básicos que você precisa saber quando decide empreender. Confira as dicas:
1. Entenda seu fluxo de caixa: você já deve ter ouvido falar de fluxo de caixa, não é? Então, o controle de entradas e saídas de dinheiro é a principal ferramenta de organização financeira para a sua empresa. Além disso, para uma gestão eficiente de capital de giro, entender o fluxo de caixa é essencial, pois ele demonstra a real geração de recursos que a empresa teve (diferente do lucro do exercício).
Gerir o fluxo também auxilia a compreender qual a necessidade de recursos que uma empresa precisa manter em caixa a fim de cumprir suas obrigações e gastos mensais em dia. Afinal, na maioria das vezes, uma venda (principalmente aquelas realizadas de forma parcelada e a prazo) pode demorar para ser convertida em dinheiro no caixa.
2. Não misture finanças pessoais com as finanças da empresa: nunca, jamais,misture suas finanças pessoais e familiares com as finanças empresariais. No momento em que cometemos essa falha, fica difícil de identificar qual é o real erro de gestão, caso a conta caia no “vermelho”. Ou seja, muitas vezes o/a empreendedor/a acaba pagando algumas contas pessoais com o dinheiro do caixa da empresa, assim como cobre alguma eventual necessidade empresarial com seu próprio recurso. O problema é que, na maioria dos casos, tudo é feito sem um controle efetivo dessas entradas e saídas. Essa falha também pode ser cometida no momento de captar algum empréstimo. Por isso, evite utilizar sua conta pessoal para captar recursos para a empresa. Resumidamente, nunca misture seu CPF com seu CNPJ.
3. O segredo não é o quanto você ganha, mas o quanto você gasta: sim, o essencial não é ter receita e sim ter um lucro. Mas qual a diferença entre ambos? A receita incorre o valor monetário ganho em decorrência das vendas, já o lucro é a sobra de recursos a partir da diferença da minha receita e dos meus gastos. Portanto, a regra básica é, além de maximizar suas vendas, reduzir ao máximo os seus gastos.
Nem sempre um aumento no faturamento garante um aumento nos lucros. Também é importante lembrar que, o lucro é diferente do saldo que você terá em caixa. O lucro somente analisa o que você ganhou e gastou em um período, já o saldo de caixa identifica o que realmente entrou e saiu de dinheiro no mesmo período.
4. Saiba a diferença entre dívida boa e dívida ruim: nem sempre estar endividado significa que há algo errado. É fundamental saber a diferença entre dívidas boas e dívidas ruins. A dívida ruim todos conhecem: é àquela que possui altas taxas de juros e que crescem de forma exponencial, como as dívidas de cheque especial e cartão de crédito. Mas o que seria uma dívida boa? São àquelas com juros baixos e que utilizamos, normalmente, para aumentar o nosso patrimônio. Por exemplo, linhas de financiamento habitacionais tendem a apresentar taxas de juros atrativas (melhores do que a maioria dos investimentos com menor risco) ou linhas de crédito empresariais subsidiadas pelo governo. Uma dívida boa pode potencializar seu negócio.
5. Compreenda a precificação dos seus produtos: para precificar um produto, ou seja, colocar o valor monetário que será cobrado para adquiri-lo,você precisa compreender muito mais do que os custos e taxas que pagos durante a produção. O segredo é identificar qual é a percepção de valor agregado que o cliente busca ao adquirir o produto. Se seus produtos entregarem o valor desejado, quem consome estará disposto a pagar o preço. Assim, o segredo é convergir o valor percebido e o preço a ser cobrado.
Adicionalmente, é muito importante conhecer a sua concorrência e qual o preço cobrado por produtos/serviços que podem ser alternativas àquilo que você comercializará. Nesta etapa, não economize em pesquisas de mercado, a fim de compreender o macro e micro ambiente que irá se inserir e, desta forma, desenvolver a estratégia mais adequada de inserção. Assim, a precificação acaba sendo uma consequência de etapas bem executadas.
A 9ª edição do Startup Garage será totalmente online, com encontros virtuais pelo Zoom e uma comunidade para o compartilhamento de conteúdos e tirar dúvidas. O objetivo do Programa de Modelagem de Negócios do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) é transformar ideias em negócios a partir de mentorias, workshops, palestras e troca de experiências com profissionais do mercado de empreendedorismo e inovação. Para participar, inscreva-se aqui, até 6 de outubro, e confira o edital aqui.
“Nosso propósito é apoiar o desenvolvimento dos empreendedores com muito conteúdo, conversa, troca de experiências e conexões”, explica o líder do Tecnopuc Startups, Leandro Pompermaier.
A última edição foi realizada no primeiro semestre deste ano. A startup vencedora tem origem na Escola Politécnica da PUCRS: a Sec4IoT, tem como objetivo de detectar ameaças de intrusão em sistemas de IoT (internet das coisas). Fabiano Hessel, professor da Escola e integrante da startup, comenta que a equipe nunca tinha passado por um processo mão na massa. “O SG foi um desafio muito grande para nós. Primeiro pela intensidade, e segundo porque o que aprendemos é que a tecnologia não é a primeira coisa. Tu tens que pensar muito mais no negócio como um negócio”, conta.
A partir dos encontros, a equipe começou a entender por que alguns projetos não vão adiante. “Participar como alunos, com a bagagem de pesquisa que temos, foi algo fantástico. Aprendemos muito participando do processo por dentro”, finaliza.
Fernanda Sequeira, da startup 5Marias, serviço focado no descarte dos resíduos da construção civil, conta como foi a participação no Garage: “Para nós, foi muito importante porque tivemos contato com outros empreendedores bem sucedidos, e ouvimos suas experiências, desafios enfrentados. E toda a bagagem se reverteu em dicas muito válidas, que com certeza fazem diferença na trajetória de quem está começando”.
O programa está dividido em trilhas para auxiliar o/a empreendedor/a na trajetória de desenvolvimento do negócio:
Empreendedores/as em geral, alunos/as de graduação e pós-graduação (especialização, MBA presencial ou online, mestrado e doutorado) regularmente matriculados/as na PUCRS, professores/as, funcionários/as e Alumni PUCRS.
Criar oportunidades que impactam a sociedade: esse é o objetivo da ação conjunta da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (Propesq) e da Superintendência de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, que foi selecionada em edital do Sebrae RS para apoiar a criação e o desenvolvimento de startups. Por meio de negócios inovadores e pesquisas acadêmicas (spin-offs), a ideia é ampliar iniciativas de fomento do empreendedorismo inovador.
O projeto aproximará as pesquisas desenvolvidas na Universidade e o ecossistema de inovação. “Essa é uma oportunidade de estimular ainda mais o empreendedorismo em nossos alunos e alunas e transformar resultados de pesquisa em desenvolvimento e geração de riquezas”, comenta Carla Bonan, pró-reitora de pesquisa e pós-graduação.
A iniciativa está alinhada aos principais órgãos de fomento brasileiros (Capes e CNPq), que buscam ampliar o perfil de atuação de egressos da Pós-Graduação brasileira. “A parceria com o ecossistema de inovação do Tecnopuc oferecerá aos nossos estudantes ferramentas e o apoio necessários para o desenvolvimento de uma cultura de empreendedorismo como meio de transferência de conhecimento para a sociedade”, destaca Luiz Gustavo Leão Fernandes, coordenador dos programas Stricto Sensu da Propesq.
Leandro Pompermaier, líder do Tecnopuc Startups, conta que um dos principais objetivos é transformar o talento dos/as pesquisadores/as em algo de valor para a sociedade. “O edital do Sebrae é um passo extremamente importante e espero que seja o primeiro de uma grande caminhada nessa linha de transformação do conhecimento”, complementa.
O propósito da Chamada Pública é selecionar projetos junto a incubadoras de empresas e apoiar na criação e/ou desenvolvimento de pequenas ou microempresas. Saiba mais aqui.