No Brasil, os carros elétricos ainda têm um mercado pequeno, mas que cresce rapidamente com iniciativas de empresas e entidades de fomento à tecnologia. De acordo com dados da NeoCharge (2021), empresa que oferece soluções de recarga para veículos elétricos, atualmente existem mais de 65 mil carros deste tipo no País, sendo São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina, os estados com mais presença destes automóveis.
O professor da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos Eduardo Campos Pellanda é responsável por realizar diversas pesquisas sobre tecnologias que impactam a sociedade e foi o primeiro comprador de um veículo elétrico no Rio Grande do Sul. Atualmente, o docente se dedica a investigar as transformações decorrentes da transição deste importante setor.
O principal projeto que está sendo desenvolvido é em parceria com o Grupo IESA, referência no mercado automotivo no Rio Grande do Sul. A iniciativa propõe criar uma estação de carregamentos de carros elétricos com energia solar que terá sempre veículos das marcas que a empresa representa como demonstração da tecnologia, para que a comunidade acadêmica possa entender o funcionamento desta nova tecnologia. “As universidades têm um papel fundamental neste processo pesquisando soluções e capacitando pessoas para esta nova realidade”, pontua o pesquisador.
Além das produções individuais, Pellanda também atua com o PLUG: Future Mobily, hub que nasceu da ideia de agregar pesquisa e ensino da PUCRS a startups, empresas, governo e associações que estão trabalhando nestes desafios da nova mobilidade urbana. O grupo surgiu por iniciativa de professores das escolas Politécnica, de Negócios e da Famecos. Por isso, apresentam uma proposta de abordagem multidisciplinar do assunto.
Vamos produzir conteúdos relevantes com os estudantes do curso de Jornalismo e vamos agregar grupos de pesquisa que estão alinhados com o tema. Com esta convergência de forças, temos certeza de que seremos um espaço relevante nacionalmente e internacionalmente sobre mobilidade e tecnologia”, complementa.
A adesão dos carros elétricos, assim como bicicletas ou patinetes elétricos, pode transformar as cidades profundamente. De acordo com Pellanda, o principal fator que incentiva a mudança é a não poluição do ar:
“Cidades com ar mais puro não só ajudam globalmente no controle do aquecimento, mas também permitem uma menor incidência de doenças respiratórias na população. Além disso, carros, ônibus e caminhões elétricos podem fomentar o exercício ao ar livre e também o uso das bicicletas convencionais, já que a poluição é um dos fatores que impede as pessoas de pedalarem em vários centros urbanos”.
Outro benefício é em relação à poluição sonora. Com os veículos elétricos, as cidades ficariam com menos ruídos, permitindo uma melhor qualidade de vida e pessoas menos estressadas. Além disso, Pellanda também destaca que os prédios históricos sofreriam menos com a fuligem oriunda dos canos de descarga de veículos tradicionais.
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Os brasileiros possuem mais bicicletas do que carros. No entanto, apenas 7% da população utiliza a bicicleta como meio de transporte principal, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a mesma pesquisa aponta que há um potencial no País para que esse percentual chegue a 40%. A bicicleta é um meio de transporte limpo, igualitário e que promove a saúde e o bem-estar. Pensando nisso, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu, em 2018, a data de 3 de junho como Dia Mundial da Bicicleta. A celebração de 2022 terá uma cerimônia para a entrega de prêmios a personagens que desenvolveram importantes ações em prol da data. Dentre eles está Nelson Todt, professor da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS e presidente do Comitê Brasileiro Pierre de Coubertin.
“Todos conhecem o que Coubertin fez, mas poucos realmente o conhecem”, afirma Todt, se referindo ao criador dos Jogos Olímpicos Modernos. Afinal, um dos motivos para que o professor recebesse esse reconhecimento internacional e fosse convidado para discursar no dia da premiação, foi a realização do evento El Día Mundial de la Bicicleta como parte de la visión de Pierre de Coubertin, que contribuiu para a divulgação da data na América Latina ao mesmo tempo em que chamava atenção à história dessa figura tão marcante.
Coubertin era um apaixonado por bicicletas e chegou até mesmo a nomear a sua com um apelido que fazia referência ao movimento dos pedais. Dois séculos depois dos primeiros modelos serem lançados, metade da população mundial ainda é considerada analfabeta no uso de bicicletas. A data tem como objetivo erradicar esse problema, mobilizando líderes e organizações em todos os níveis possíveis da sociedade global para alcançar um futuro sustentável.
O responsável pela criação da data foi o professor polonês Leszek Sibilski, que explorou academicamente o papel das bicicletas para o desenvolvimento. Do estudo surgiu um grande esforço de defesa, apoiado pela iniciativa Mobilidade Sustentável para Todos, para que as Nações Unidas designassem um dia para celebrar e promover o uso de bicicletas em todo o mundo. Foi então que, em 12 de abril de 2018, todos os 193 estados membros da ONU adotaram a resolução da Assembleia Geral, que declarou o Dia Mundial da Bicicleta.
De acordo com o professor Todt, existem quatro grandes motivos para estimular o uso da bicicleta:
O professor considera que a Universidade teve um importante papel em sua trajetória para que pudesse chegar ao reconhecimento internacional: “apenas consegui esse prêmio, essa conquista, devido ao apoio institucional que a PUCRS sempre deu ao meu trabalho. Ter o nome da Universidade junto ao seu é algo que traz credibilidade e impulsiona o reconhecimento. É por isso que, abaixo do meu nome, está o nome da PUCRS no prêmio enviado pela ONU em comemoração ao Dia Mundial da Bicicleta”, comenta.
Em 1817 o barão alemão Karl von Drais era o dono da primeira bicicleta, conhecida como máquina corredora. Ela foi desenvolvida como alternativa ao transporte que utilizava cavalos, o qual era muito caro e trazia dificuldades na manutenção. Esse primeiro modelo era feito de madeira e funcionava não com pedais, mas com impulsos dos pés do condutor.
Os pedais apenas surgiriam em 1839, e são atribuídos ao ferreiro Kirkpatrick MacMillan, apesar do modelo de bicicleta com essa ferramenta começar a ser produzido apenas em 1869, pelo inglês Thomas McCall. Os pedais das bicicletas nesses primeiros momentos eram posicionados na roda dianteira e o patenteador oficial do modelo foi Pierre Lallement.
A primeira bicicleta totalmente fabricada em metal foi a de roda alta, de 1870. Apesar de sua condução ser difícil devido à altura das rodas, que exigiam um grande equilíbrio, ela era muito mais cômoda do que os modelos anteriores e atingia maiores velocidades em razão do diâmetro do aro. Também foram fabricados modelos com três e quatro rodas, para evitar acidentes.
Justamente pelo risco de quedas desse modelo anterior, surgiram, na próxima década, as bicicletas de segurança, parecidas com as atuais, elas possuíam as duas rodas do mesmo tamanho. Em 1888, foram acrescentados os pneus às estruturas e, a partir da década de 1890, passaram a ser produzidas em larga escala, se popularizando.
A bicicleta, nesse período também foi sinônimo de liberdade. Ela permitiu que mulheres pudessem se deslocar sozinhas e em distâncias maiores. Inclusive, isso aconteceu ao mesmo tempo em que o movimento sufragista surgia, em busca dos direitos políticos do gênero feminino.
Atualmente, a bicicleta tem se mostrado uma aliada da sustentabilidade. Seus benefícios para todo o ecossistema social foram os motivadores para a celebração do Dia Mundial da Bicicleta.
Entender os impactos da pandemia de covid-19 na mobilidade urbana é o objetivo da pesquisa Mobilidade e Pandemia, lançada em julho e desenvolvida pelo Núcleo de Tendências e Pesquisa, da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos, em parceria com a Fundação Thiago de Moraes Gonzaga (Vida Urgente). Podem participar do levantamento pessoas com idade entre 16 e 34 anos, que residem em Porto Alegre ou na Região Metropolitana, até o dia 18 de setembro.
O estudo busca analisar como o período de isolamento social influenciou na forma como as pessoas se relacionam com a cidade, pelo viés da mobilidade. Segundo Ilton Teiltelbaum, coordenador da pesquisa, o objetivo do projeto é fazer um comparativo. “Boa parte do questionário se dedica a entender como as pessoas enxergam a mobilidade antes, durante a pandemia e como se espera que passe a ser após esse período. Estamos coletando percepções individuais para gerar insights coletivos”.
Para ele, a grande contribuição do estudo para a comunidade porto-alegrense e da região é a possibilidade de identificar as diferentes destes dois momentos, já trazendo uma perspectiva do que é visto como “cenário ideal” pelas pessoas.
“A partir das respostas poderemos entender se o caminho futuro deve ter mais viadutos ou mais ciclovias; se nesse mundo híbrido que se aproxima as pessoas desejam ver a cidade a pé, de bicicleta e de patinete ou querem que os investimentos sigam sendo feitos nos automóveis? Com esses insights poderemos desenhar uma cidade mais interessante em termos de mobilidade daqui para a frente”, pontua.
E se você pudesse recriar Porto Alegre? Esse foi o desafio proposto aos participantes do Hackatown Porto Alegre Mobilidade, evento que reuniu a comunidade, a iniciativa privada e entidades governamentais para repensar serviços e espaços públicos. Entre os dias 18 a 20 de janeiro, os inscritos utilizaram o ambiente do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) para encontrar soluções para as dificuldades de mobilidade urbana da Capital. O Hackatown foi promovido por Minha Porto Alegre, Point – Facilitação Criativa, Shoot The Shit, Mercado Brasco e Global Shapers. As ideias de destaque integrarão o Plano de Mobilidade Urbana de Porto Alegre, elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, em parceria com o Itaú, 99 Táxis e WRI Brasil.
Mobilidade urbana é um assunto de todos. Atualmente, de acordo com a ONU, 55% da população mundial vive em cidades, e a taxa brasileira de urbanização já supera os 80%. Além da superlotação do transporte público, má condição das ruas e avenidas e a ausência de ciclovias enfrentadas pelos porto-alegrenses, aqueles que possuem necessidades especiais convivem com a dificuldade de encontrar rampas de acessibilidade, corrimãos e outras facilidades.
Conforme a líder de Impacto Social do Tecnopuc, Gabriela Ferreira, explorar alternativas para essas questões é contribuir para a criação de um ambiente mais eficiente e inclusivo. “Esse é um dos compromissos do Tecnopuc: o que sabemos têm de ser empregado em benefício da sociedade. Discutir mobilidade urbana é um meio para isso”, afirma a gestora.
Para que o município tenha acesso aos recursos destinados às obras previstas no Plano de Mobilidade Urbana, o documento precisa ser entregue ao Governo Federal até abril de 2019. “A participação popular é determinante nesse processo. A Universidade está possibilitando isso, cedendo o espaço e participando das ações”, completa Gabriela.
Ao longo do Hacktown, moradores e empresas vivenciaram uma imersão no tema. Durante três dias, o grupo acompanhou palestras sobre mobilidade urbana, para que estivessem alinhados com as novidades e tendências do campo e estimulassem sua criatividade. As atividades de criação foram divididas em dois momentos: Inspiração e Mão na Massa. Nas fases de Inspiração, eram estudados modelos aplicados com sucesso em outras regiões, para que características replicáveis pudessem ser identificadas. Nas etapas de Mão na Massa, a equipe idealizava soluções a partir da metodologia do design thinking (abordagem dos problemas através da observação e foco nas necessidades do usuário ou cliente) e estimava seus possíveis efeitos.
Entre as opções sugeridas pela equipe, destacam-se a sinalização com arte urbana de cruzamentos com alta incidência de acidentes (com o uso de grafite), a revitalização de praças abandonadas e de paradas de ônibus sem iluminação, além da educação no trânsito. Segundo Gabriela, que também atua como diretora Técnica na Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), o evento rendeu projetos para educar motoristas de aplicativo e veículos públicos sobre inclusão e diversidade no trânsito.
Algumas das medidas passarão a integrar o Plano de Mobilidade de Porto Alegre. Com a aprovação do planejamento pelo Governo Federal, a liberação das verbas acontece a partir de abril de 2019, e segue pelo período de dez anos. Pela próxima década, Porto Alegre receberá investimentos na área e desfrutará dos melhoramentos propostos pelos integrantes do Hackatown.
A proposta do Hackatown é ser um espaço de cocriação, onde diferentes grupos da comunidade e da iniciativa privada podem interagir em nome da inovação – redesenhando o funcionamento das cidades e conquistando benefícios para seus habitantes. Para abraçar as diferentes necessidades de um município, a temática varia a cada edição.
A PUCRS e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) formalizaram nesta terça-feira, 13 de setembro, uma parceria para promover pesquisas na área de mobilidade urbana. O memorando para a criação do Centro de Referência em Estudos Avançados em Tecnologias de Mobilidade Urbana (Cretec-MU) foi assinado no Global Tecnopuc com a presença do Reitor da PUCRS, Joaquim Clotet, e do Vice-Reitor da UFRGS, Rui Vicente Oppermann. A iniciativa busca tornar Porto Alegre uma referência em tecnologia nesse setor por meio do compartilhamento de dados, infraestrutura e conhecimento, além de desenvolver conjuntamente programas de pesquisa e fomento à inovação em transporte e logística. Em um primeiro momento, os trabalhos ocorrerão em laboratórios e núcleos de pesquisa já existentes, mas há planejamento para que o Centro seja instalado no 4º Distrito de Porto Alegre assim que o projeto de revitalização da região seja executado.
Este projeto é fruto de uma parceria existente há dez anos entre as duas Universidades, que resultou, por exemplo, na execução de projetos como o aeromóvel. A criação do Centro conta com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), via Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Clotet ressaltou que a terceira missão das universidades é o desenvolvimento, ao olhar para as cidades onde estão instaladas a partir da colaboração e da solidariedade. “Caminhamos juntos para que o Estado e a vida daqueles que o habitam sejam melhores”. Para Oppermann, é uma satisfação ter a parceria concretizada, com múltiplos atores, para um tema fundamental para as cidades. “Esse conjunto de forças pode efetivamente apresentar soluções para os problemas locais, que poderão ser aplicados em outras regiões”, disse. O secretário municipal da Fazenda, Jorge Luis Tonetto, afirmou que há uma carência nas tecnologias para essa área, mas que todas as ações vistas nas cidades são para buscar mais sustentabilidade e qualidade de vida. “Porto Alegre pode ser um exemplo para as outras cidades”.
O diretor da Escola de Engenharia da UFRGS, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, e o professor da Faculdade de Engenharia da PUCRS Edgar Bortolini, presentes na cerimônia, coordenam o projeto conjuntamente. De acordo com Bortolini, alguns temas prioritários são veículos elétricos e otimização de trânsito para redução de fluxo. “As megalópoles estão crescendo, os problemas aumentando e nós podemos colaborar com nosso conhecimento. Afinal, há um grande número de doenças causadas pela emissão de poluentes e o tempo de trânsito, que são questões que queremos tratar”, acredita. Silva destacou que a parceria entre as instituições é antiga. “Esse momento demonstra o quão exitosa foi essa relação. É um novo patamar que estabelecemos para fazer a diferença para a cidade e para nosso País”, disse. Apesar de ligado diretamente à Faculdade de Engenharia da PUCRS e à Escola de Engenharia da UFRGS, a ideia é que o Centro abrigue pesquisas multidisciplinares.
A PUCRS e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) assinam nesta terça-feira, 13 de setembro, um memorando para a criação do Centro de Referência em Estudos Avançados em Tecnologias de Mobilidade Urbana (Cretec-MU). A assinatura ocorre às 14h, no espaço Inovação do Global Tecnopuc, com a presença do Reitor da PUCRS, Joaquim Clotet, e do Vice-Reitor da UFRGS, Rui Vicente Oppermann. O Centro de pesquisa interinstitucional conta, já na sua origem, com apoio de empresas e instituições de diversas esferas do governo.
A iniciativa busca compartilhar conhecimento, dados e infraestrutura, além de desenvolver conjuntamente programas de pesquisa e fomento à inovação em transporte, logística e mobilidade urbana. Serão abordados assuntos como sistemas inovadores, transporte eficiente de pessoas, sistema de transferência de passageiros entre diferentes modais, energias alternativas aplicadas ao transporte urbano, impactos socioeconômicos e na saúde da população com a redução das emissões de gases, novos modelos econômicos de cobrança de tarifas de transporte de massa. Este projeto é fruto de uma parceria estratégica entre as duas instituições, com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), via Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). “Os primeiros frutos deste projeto envolvem a participação das duas Universidades em ações que desenvolvem e implementam, com atuação conjunta com a indústria, soluções com tecnologias desenvolvidas no Brasil, por pesquisadores e empresários gaúchos, para os desafios da mobilidade nas cidades”, detalhou o Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, Jorge Audy.
O diretor da Escola de Engenharia da UFRGS, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, e o professor da Faculdade de Engenharia da PUCRS Edgar Bortolini coordenam o projeto conjuntamente. Silva comentou que “o Centro possibilita uma plataforma conjunta entre as duas universidades para interação dos grupos de pesquisa e desenvolvimentos de tecnologias para transformar Porto Alegre na capital referência em tecnologia de mobilidade urbana”. De acordo com Bortolini, as duas instituições têm uma colaboração histórica na área de pesquisa de sistemas urbanos de transporte, especialmente de tecnologias limpas. “O convênio amplia os trabalhos conjuntos para os eixos de transporte e logística, além de integrar áreas multidisciplinares das duas universidades em um tema plural de elevada importância para as megalópolis e seus sistemas futuros de transporte”, explicou. Apesar de ligado diretamente à Faculdade de Engenharia da PUCRS e à Escola de Engenharia da UFRGS, a ideia é que o Centro abrigue pesquisas com profissionais de diversas áreas do conhecimento. Em um primeiro momento, os trabalhos ocorrerão em laboratórios e núcleos de pesquisa já existentes.