Em dezembro, o Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), lançou os Parâmetros Nacionais para a Internacionalização na Educação Básica no Brasil, o guia de Internacionalização na Educação Básica: Práticas no Contexto Brasileiro e apresentou o aplicativo Escolas pelo Mundo, que busca reunir as práticas de internacionalização já implementadas nas escolas de todo o país. As ações partiram da Diretoria de Formação Docente e Valorização dos Profissionais da Educação (DIFOR) do MEC, coordenada pelo professor dos cursos de pós-graduação da PUCRS Online Renato de Oliveira Brito.
As iniciativas passaram também pela Coordenação-Geral de Formação Professores da Educação Básica, que tem como coordenador geral o professor da Escola de Humanidades da PUCRS Alexandre Anselmo Guilherme, que contribuiu com a elaboração dos documentos para a educação brasileira. A equipe responsável contou com a coordenação da pesquisadora da Escola Marilia Morosini, com a atuação da doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Vanessa Gabrielle Woicolesco e da professora da Universidade Federal de Santa Catarina Luciane Stallivieri.
O objetivo era construir uma proposta de ações de internacionalização da Educação Básica brasileira, originada a partir de um ciclo de discussões globais sobre a importância do intercâmbio educacional de boas práticas na formação inicial dos estudantes. O desenvolvimento dos Parâmetros Nacionais busca auxiliar na reflexão e na construção de novas práticas pedagógicas, novas trilhas de ensino e de aprendizagem que busquem o desenvolvimento de competências internacionais e interculturais para interação e integração de estudantes, professores, demais profissionais da educação e da comunidade escolar em uma sociedade plurilíngue e multicultural.
Os Parâmetros Nacionais foram desenvolvidos com base em reflexões sobre o momento educacional brasileiro e mundial, nas experiências de Internacionalização existentes em escolas brasileiras e no conhecimento de especialistas e pesquisadores que trabalharam de forma colaborativa para apresentar propostas e propor formas de internacionalizar a Educação Básica do país. A metodologia se deu por meio das parcerias com pesquisadores responsáveis pela elaboração de políticas brasileiras para a Educação Básica, agências de fomento, organismos nacionais e internacionais, representantes de escolas de Educação Básica, entre outros.
Desta forma, a equipe responsável organizou quatro seminários temáticos, que trataram respectivamente do Conceito da Internacionalização na Educação Básica, Contexto educacional brasileiro e a formação de professores, Estratégias para a Internacionalização na Educação Básica e da Avaliação e monitoramento da Internacionalização na Educação Básica. Neste último participaram as professoras da Escola de Ciências da Saúde e da Vida Carla Bonan e Monica Ryff Vianna que contribuíram com as reflexões que subsidiaram a elaboração do documento com estratégias e resultados do Projeto Institucional de Internacionalização da PUCRS (PUCRS-PrInt) e suas possíveis aplicabilidades.
A concepção de cada parâmetro considerou as diferentes realidades e contextos educacionais brasileiros, os diferentes repertórios linguísticos e manifestações culturais, valorizando o plurilinguismo e a multiculturalidade tão presentes na formação da sociedade brasileira. Foram levadas em contas nos Parâmetros Nacionais as escolas de fronteira, escolas indígenas, escolas ribeirinhas, escolas rurais, escolas quilombolas, educação de jovens e adultos, escolas regulares, escolas internacionais, escolas bilíngues, escolas com currículos internacionalizados, entre outras.
De acordo com a professora Marília Morosini a relevância da Internacionalização na Educação Básica está no olhar atento para a formação, oportunizando que todos os seus estudantes, professores e demais profissionais estejam expostos a situações em que os conhecimentos internacionais e interculturais sejam aplicados. A docente complementa destacando que os Parâmetros Nacionais buscam valorizar os ambientes educacionais internacionalizados já existentes e para subsidiar a construção de novos, fomentar a reflexão sobre práticas pedagógicas que observem os critérios necessários para o desenvolvimento das competências internacionais e interculturais e para a formação de cidadãos globais.
“Dessa forma, a escola cumpre com o seu papel fundamental de formar para o exercício da cidadania global e qualificação para o trabalho, preparando cidadãos conscientes da sua responsabilidade no desenvolvimento de uma sociedade crítica, mas acolhedora para todos os repertórios linguísticos e culturais apresentados por aqueles que nela convivem”, finaliza a pesquisadora.
A cerimônia de lançamento dos Parâmetros para a Internacionalização na Educação Básica, do guia Internacionalização na Educação Básica: práticas no contexto brasileiro e do app Escolas pelo mundo foi realizada no dia 13 de dezembro de 2022 na Sede do Ministério da Educação em Brasília e está disponível no Youtube do Ministério da Educação.
O curso de Medicina da PUCRS é o melhor da região Sul do Brasil, entre as instituições públicas e privadas, segundo o Conceito Preliminar de Curso (CPC) de 2016. A Universidade marcou 3,57 pontos e alcançou a faixa 4, em uma escala que vai de 1 a 5. A avaliação foi divulgada na última segunda-feira (27) pelo Ministério da Educação (MEC) relacionado ao triênio 2014-2016.
“Esse reconhecimento vem ao encontro da nossa proposta pedagógica, que está estruturada em formar médicos com atitudes crítica e reflexiva. Além de capacitá-los a atuar no processo de saúde-doença, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania”, destaca o Decano da Escola de Medicina da PUCRS, Jefferson Braga da Silva.
Mais de 2,3 mil médicos já se formaram na Escola de Medicina da PUCRS. Os alunos possuem várias estruturas para o aprendizado como: Hospital São Lucas, Instituto do Cérebro (InsCer), Biblioteca da Escola de Medicina e Centro de Extensão Universitária Vila Fátima, que atende a comunidade de baixa renda situada na zona leste de Porto Alegre.
No conceito final do Índice Geral de Cursos (IGC), a PUCRS atingiu a expressiva pontuação 3,49, na faixa 4 (entre 1 a 5), alcançando um representativo resultado entre as instituições de ensino do país.
O CPC é um indicador de qualidade que avalia os cursos de graduação. O cálculo e a divulgação ocorrem no ano seguinte ao da realização do Enade. Isto com base na avaliação de desempenho de estudantes, no valor agregado pelo processo formativo e em insumos referentes às condições de oferta – corpo docente, infraestrutura e recursos didático-pedagógicos –, conforme orientação técnica aprovada pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes).
Para conhecer o desempenho das instituições de ensino superior do país, os estudantes podem consultar, entre outros indicadores, o Índice Geral de Cursos (IGC). O indicador é construído com base numa média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de cada instituição. Assim, sintetiza num único número a qualidade de todos os cursos de graduação, mestrado e doutorado da mesma instituição de ensino. O IGC é divulgado anualmente pelo Inep/MEC após a divulgação dos resultados do Enade.
O Campus receberá cerca de 5 mil estudantes para a realização das provas do Enade 2017 neste domingo, 26 de novembro. Destes, 1543 são estudantes da PUCRS. As provas serão realizadas nos prédios 11, 30 e 50, e por determinação do Ministério da Educação, os portões serão abertos às 12h (horário de Brasília) e fechados às 13h. A aplicação da prova terá início às 13h30.
Os estudantes devem portar documento com foto para acessar o prédio e ter caneta preta transparente. Instituições de ensino superior, incluindo a PUCRS, terão stands para acolhida dos estudantes entre os prédios 7 e 8. Neste dia, haverá food trucks em frente ao prédio 15 e os bares dos prédios 11, 30 e 50 do Campus estarão abertos, uma comodidade para os estudantes que quiserem chegar com antecedência possam fazer sua refeição já no local da prova.
A prova será realizada por alunos concluintes dos cursos que conferem diploma de bacharel nas áreas de:
Arquitetura e urbanismo, engenharia ambiental, engenharia civil, engenharia de alimentos, engenharia de computação, engenharia de controle e automação, engenharia de produção, engenharia elétrica, engenharia florestal, engenharia mecânica, engenharia química e engenharia e sistemas de informação.
Também realizarão a prova estudantes concluintes dos cursos que conferem diploma de bacharel e licenciatura nas áreas de:
Ciência da computação, ciências biológicas, ciências sociais, filosofia, física, geografia, história, letras-português, matemática e química; e dos cursos que conferem diploma de licenciatura nas áreas de artes.
O Ministério da Educação divulgou nesta quarta-feira, 8 de março, os resultados do Índice Geral de Cursos (IGC) 2015. Segundo a avaliação, o conceito médio dos cursos de mestrado da PUCRS é o melhor entre as universidades privadas do País, e está na segunda posição entre todas as universidades brasileiras. A PUCRS também está entre as melhores privadas do Brasil no IGC contínuo, alcançando o conceito 4, em uma escala de 1 a 5.
Segundo a Pró-Reitora Acadêmica, Mágda Cunha, “a PUCRS mantém a excelência nos seus cursos de Graduação e Pós-Graduação e segue investindo na qualidade de todas as suas áreas”.
O índice avalia a qualidade de cursos de graduação e pós-graduação (mestrado e doutorado). O cálculo inclui a média ponderada do Conceito Preliminar de Curso (CPC) e os conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que avalia os programas de pós-graduação. O CPC avalia o rendimento dos estudantes, a infraestrutura da instituição, a organização didático-pedagógica e o corpo docente.