Martinho da Vila atua há mais de 50 anos no fortalecimento da cultura nacional, abraçando causas e temáticas sociais e fazendo música para todo mundo cantar, dançar e sambar. O reconhecimento Mérito Cultural, honraria que simboliza o reconhecimento da instituição à uma personalidade do meio artístico, será entregue em um show especial realizado em meio às comemorações de 75 anos da PUCRS, no dia 22 de novembro (quarta-feira), às 21h, no Salão de Atos Ir. Norberto Rauch.
O Concerto Negra Ópera, inspirado no álbum que Martinho da Vila lançou em maio deste ano, promove a união de música popular e erudita, com referências da cultura afro-brasileira e tratamento orquestral ao repertório. É baseado no livro Ópera Negra, escrito pelo artista a partir da obra Pelléas et Mélisande, de Debussy. Em estrutura, o show se assemelha a uma ópera: apresenta abertura instrumental e divisão em três atos. As músicas abordam questões como a negritude, os conflitos da vida na favela, as rodas de capoeira e os pontos de umbanda e candomblé.
Os ingressos já podem ser adquiridos no site e aplicativo Guichê Web ou no Campus da PUCRS – Saguão do Living 360º, Prédio 15 – Av. Ipiranga, 6681 (de segunda a sexta-feira, das 9h às 13h e das 14h às 19h, em frente à PUCRS Store).
A cada ano, o Mérito Cultural PUCRS é atribuído a uma personalidade do meio artístico cuja carreira seja marcada pela defesa da cultura enquanto instrumento de humanização e educação. O Mérito já homenageou Fernanda Montenegro (2018), Maria Bethânia (2019), Lima Duarte (2020), Alcione (2021) e Alceu Valença (2022).
Martinho da Vila nasceu em Duas Barras, no Rio de Janeiro, em 12 de fevereiro de 1938. A partir de 1965, passou a se dedicar de corpo e alma à Escola de Samba Unidos de Vila Isabel: compôs grande parte dos sambas-enredo consagrados e colaborou para a criação de temas de inúmeros desfiles. Surgiu para o grande público no III Festival da Record, em 1967, quando apresentou o partido alto Menina Moça. No ano seguinte, na quarta edição do mesmo festival, lançou seu primeiro sucesso, o clássico Casa de Bamba, seguido de O Pequeno Burguês.
Nacionalmente conhecido como sambista, o artista é um legítimo representante da Música Popular Brasileira (MPB), com várias composições gravadas por cantores e cantoras de diversas vertentes musicais. Ao longo de sua trajetória, lançou mais de 20 livros, ultrapassou o marco de 50 álbuns e acumulou inúmeros prêmios e títulos, entre os quais figura agora o Mérito Cultural PUCRS 2023.
Em meio às comemorações pelos 73 anos da PUCRS, a Universidade anuncia o Mérito Cultural 2021. Neste ano, a cantora Alcione será homenageada em uma cerimônia online no dia 14 de dezembro, às 21h, com transmissão pelo YouTube. Na ocasião, a artista irá relembrar momentos marcantes de sua carreira artística em bate-papo com Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura da Universidade, e receberá a honraria do reitor, Ir. Evilázio Teixeira.
Alcione é conhecida no mundo todo como uma das maiores intérpretes da música popular brasileira, sendo uma das grandes referências da nossa cultura, sobretudo, por sua história com o samba. A artista recebeu a carta convite para recebimento da honraria pessoalmente, no Rio de Janeiro, pelo professor Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura. Além da homenagem feita pela PUCRS, sua vinda ao Rio Grande do Sul celebra o lançamento de seu novo álbum e turnê Tijolo por tijolo. A cantora faz show em Pelotas, no dia 15 de dezembro, no Theatro Guarany e, no dia 16 de dezembro, no Auditório Araújo Vianna em Porto Alegre.
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Alcione Dias Nazareth é cantora, compositora e multi-instrumentista brasileira. Ao longo de sua trajetória artística, lançou mais de 30 álbuns de estúdio e nove ao vivo.
Nascida em São Luís do Maranhão, formou-se professora primária e, em 1967, mudou-se para o Rio de Janeiro para seguir sua carreira como cantora. A Marrom, apelido que ganhou desde o início de sua trajetória, começou cantando na noite, em boates de Copacabana. Assinou o primeiro contrato profissional com a TV Excelsior, apresentando-se no programa Sendas do Sucesso. Em 1975, lançou seu álbum de estreia A Voz do Samba, com o sucesso Não Deixe o Samba Morrer. Além desse, seus outros maiores discos de sucesso são: Pra que chorar (1977), Alerta geral (1978), Da cor do Brasil (1982), Fogo da vida (1985), Fruto e raiz (1986), Nosso nome: Resistência (1987), Nos bares da vida (2000) e seu último lançamento, Tijolo por tijolo (2020).
Em 1989, a cantora fundou o Clube do Samba ao lado de grandes nomes como Dona Ivone Lara, Martinho da Vila e Clara Nunes. Junto disso, Alcione se tornou membro destacado da Estação Primeira de Mangueira, fundou a Escola de samba mirim da Mangueira e é presidente de honra do Grêmio Recreativo Cultural Mangueira do Amanhã. Em 2018, a Escola Mocidade Alegre homenageou os 70 anos de vida e os 45 anos de carreira de Alcione através do enredo A voz marrom que não deixa o samba morrer. E sua relação com o Carnaval vai além, já tendo interpretado sambas de exaltação às escolas de samba Estação Primeira de Mangueira, Mocidade Independente de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense, União da Ilha do Governador, Beija-flor de Nilópolis e Portela.
Ao longo de sua carreira, Alcione recebeu 25 discos de ouro e sete de platina. Foi laureada com a Ordem do Rio Branco (a mais alta comenda do Brasil) e outros importantes prêmios, como as Medalhas Pedro Ernesto e Tiradentes, a Medalha do Mérito Timbiras (a maior comenda do Estado do Maranhão), a Medalha Daniel De La Touche (concedida pela Câmara Municipal de São Luís) e o Prêmio A Voz da América Latina, concedido pela ONU. Em 2003, ganhou o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Samba. Recebeu também da Academia Brasileira de Letras, o Prêmio de Melhor Cantora Popular. Alcione acumula incontáveis feitos ao longo de seus quase 50 anos de carreira e atualmente é uma das maiores intérpretes da música popular brasileira.
A honraria Mérito Cultural PUCRS simboliza o reconhecimento institucional de uma personalidade do meio cultural. A pessoa homenageada é alguém que tenha transformado a sua vida artística numa trajetória de defesa da cultura enquanto instrumento de humanização e educação.
Com entrega anual, o Mérito Cultural PUCRS integra o Estatuto e Regimento Geral da Universidade e está inserido nas diversas ações que buscam transformar a Instituição em um polo cultural. Nos últimos três anos, homenageou a atriz Fernanda Montenegro que apresentou a leitura dramática Nelson Rodrigues por ele mesmo e a cantora Maria Bethânia que, na ocasião, apresentou seu espetáculo Claros Breus, ambas cerimônias aconteceram no Salão de Atos Ir. Norberto Rauch. Em 2020, Lima Duarte foi homenageado em cerimônia online, na qual relembrou sua história e fez a leitura de excertos de João Guimarães Rosa e Padre Antônio Vieira.
O quê? Mérito Cultural PUCRS 2021 – Alcione
Quando? 14 de dezembro
Que horas? 21h
Onde? canal da PUCRS no YouTube
“O dom da primavera, ninguém vai me tirar. Hoje eu estou aqui pronta pra cantar, pronta pra cantar”. A voz aveludada e forte, o semblante sorridente, os longos cabelos acariciados com os dedos entre as músicas. Tudo isso emoldurado por um cenário rubro, com um piso brilhante e uma banda afinada em cada acorde deram ao público a certeza de que Maria Bethânia, agraciada com o Mérito Cultural PUCRS 2019, estava – e sempre estará – Pronta pra Cantar, como tão bem compôs seu irmão Caetano Veloso. Essa canção abriu o show Claros Breus, em sua passagem única por Porto Alegre, em de 5 de novembro, e marcou com grande estilo a noite histórica de reinauguração do Salão de Atos da Universidade. Para os 1,6 mil espectadores da moderna casa de evento dentro de um ambiente de ensino, ficaram o sentimento e os registros fotográficos de uma experiência singular, integrando as comemorações dos 71 anos da PUCRS.
A apresentação, em dois atos, brindou a plateia com músicas de todos os tempos da carreira cinquentenária da cantora baiana, enaltecida como embaixadora da Língua Portuguesa pelo reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira. As reações do público foram mais intensas em canções como Sangrando, de Gonzaguinha, Sampa, de Caetano Veloso, Olhos os olhos, de Chico Buarque, e Evidências, de José Augusto e Paulo Sérgio Valle. Gritos e aplausos também foram marcantes em História para ninar gente grande, samba-enredo da Estação Primeira de Mangueira, no carnaval 2019, com destaque para o verso “Salve os caboclos de julho, Quem foi de aço nos anos de chumbo, Brasil, chegou a vez, De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malês”. Ela também ganhou um coro emocionado no encerramento do bis, ao cantar O que é o que é, de Gonzaguinha.
“Penso que vivemos como se não coubesse mais o silêncio, a reflexão, as delicadezas. Mas sabemos, com gestos como esse, ainda cabem. Isso me alegra e me encoraja” MARIA BETHÂNIA
Ao final do show, no momento da homenagem concedida pela Universidade pelas mãos do reitor, se disse comovida em receber tão alta honraria. “Agradeço com o coração nas mãos e à mostra. Gosto de emprestar minha vida e minha voz às histórias, personagens, letras de músicas que os autores nos revelam. Essa honraria promovida pela PUCRS, louvando a cultura no Brasil é animador, desafiador, lindo. A cultura traz dignidade a um povo e favorece um país, além de iluminar”, declarou Bethânia.
Emoção para todas as idades
Rosa Gomes Fioravante, 89 anos, acomodou-se no mezanino do Salão de Atos para apreciar, ao lado da filha Carla, a noite de tributo à cultura. “Gosto muito da Bethânia, das músicas, do estilo dela. Fico emocionada, muito feliz. Eu tinha os discos e CDs e dei para meus filhos”, relata a fã, que transmitiu aos mais novos o legado de amor à música. Carla Rosane Jardim, diplomada em Direito pela PUCRS, costuma acompanhar a mãe em outros espetáculos, como o de Milton Nascimento, e se revela também admiradora da cantora.
O show de Bethânia foi um presente de aniversário para a administradora Daniela Paula Dreyer, 44, natural de Erechim (RS). “A Bethânia é uma musa para mim. Fui presenteada pelo meu namorado, com uma mensagem via Whats, e foi uma surpresa encantadora”, conta. Sobre o novo Salão de Atos, diz que “o lugar é encantador, de uma beleza incomparável. Já havia visto um show dela, mas dessa vez, como estávamos mais próximos, na plateia baixa, foi muito sentimental. Não tem palavras para explicar o que sentimos ali. A música O que é o que é foi o final perfeito”, exalta.
“Cumpro meu ofício com muito amor e muito vigor. Realizá-lo numa casa de ensino como essa me comove e me atrai” MARIA BETHÂNIA
Na sua companhia, o servidor público Thiago Scandolara, 38, diz acompanhar Bethânia há muitos anos, assim como ícones como Milton Nascimento, Chico Buarque, Caetano Veloso. “Eu não entendo o mundo sem eles. Cada vez que tenho a oportunidade de vê-los, me faz um bem muito grande. Isso nos enriquece, e temos que dar valor para esses artistas”. A canção Encanteria foi a que mais lhe tocou, especialmente “quando a ela fala que quem clareia aqui é ela, pois estamos em tempos diferentes da sociedade, em que os artistas não são valorizados, existem editais sendo cortados, então ela deu uns toques no show muito importantes”. O amor pela cantora foi passado pelo irmão mais velho, Camilo, que é professor de artes.
Com os olhos encharcados de lágrimas, após o evento, no foyer do Salão da Atos, Luciana Pimentel Goes Schimidt, 38, resumiu a experiência em uma frase: “Bethânia, para mim, é uma força da natureza”. Baiana de nascimento, a agente de turismo vive no Rio Grande do Sul há dez anos e não poupa elogios à sua cantora predileta. “Ela é uma artista ímpar. Tudo que o reitor falou na entrega do prêmio só confirma isso. A contribuição dela para a cultura brasileira é muito grande. Quem tiver o privilégio de ir a um show de Bethânia vai entender a magnitude, o poder que é essa mulher. Ela é Bethânia, não tem outra explicação”, enaltece.
“Aprendi a falar ouvindo Bethânia”
Para o estudante Tiago Mendes Dias, 40, “a noite foi perfeita”. “Eu sabia que iria chorar bastante. As canções da Bethânia remetem à minha infância, pois ela me ensinou a falar, não apenas a cantar. Quando nasci com deficiência neurológica, sem poder respirar, os médicos não sabiam o que iria acontecer comigo. Eu praticamente não falava. Então, quando minha mãe estava ouvindo Mel, na voz de Bethânia, em um vinil, eu fiquei de ouvido colado no caixa de som e comecei a cantar. Por isso, digo que a Bethânia me ensinou a falar. E, a partir daí a família começou a me presentear com discos dela”, relata. O estudante diz que chegou cedo à PUCRS Store, no início da venda de ingressos, para garantir o seu acento na noite de ontem.
Sobre o Salão de Atos, disse que o espaço é muito bom, e que a equipe organizadora lhe ofereceu toda assistência necessária. “Me senti um rei. Estava numa cadeira confortável e bem localizado”.
“Agradeço a todos esta honraria, que sustenta minha respiração, o ritmo desassossegado do meu coração” MARIA BETHÂNIA
A advogada Adriane dos Santos, 29, diz que seu pai baiano foi o principal influenciador do seu gosto musical. “Acredito que embora ela atraia um público mais maduro, ela também toca a juventude que teve a oportunidade e conhecer o trabalho dela lá dos anos 1970. A Tropicália nos toca muito hoje, tendo em vista nosso contexto sócio-político, e isso aproxima o público que presta atenção nessa força de movimento e de expressão que ela traz para a gente”, comenta. Sobre as canções mais emocionantes do show, falou de Yaiá Massemba, na qual menciona o desejo de aprender a ler para ensinar aos irmãos escravos, e as demais com a temática de valorização das origens negras, com o candomblé. “Ela traz essa mensagem de um povo que foi muito explorado para uma plateia de classe média alta, predominantemente branca. É muito bom para refletir sobre esse período histórico bem trágico”, avalia.
Homenagem da Universidade
Em seu discurso, o reitor Ir. Evilázio Teixeira enfatizou:
Que noite memorável para cada um de nós, emocionados com a beleza da arte, da sensibilidade desta extraordinária artista: Para a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, reinaugurar um novo e moderno Salão de Atos – espaço que sem dúvida se tornará referência cultural – tendo no palco a presença iluminada de Maria Bethânia é motivo de grande honra e alegria.
A rapidez com que se esgotaram os ingressos – sinal da mobilização de todos que lotam esta plateia – é um forte indicativo do que representa nossa homenageada para a Cultura Brasileira. Com sua voz, Bethânia é uma força da natureza que não cansa de reinventar-se a cada espetáculo, uma artista que transita com maestria em diferentes gêneros e compositores. Sua voz é o palco. É o sagrado.
Bethânia, você é uma embaixadora da língua portuguesa. A cada novo espetáculo, a cada novo disco, busca desafios para sua voz, sua performance, seu público. São mais de 50 anos de carreira; uma vida bonita e generosa que coloca a todos nós em constante estado de poesia.
Maria Bethânia, sua arte é uma forma privilegiada de educação para o belo, para uma vida mais harmoniosa e amorosa. A você, o reconhecimento meritoso pelo legado cultural que enriquece nossa música, nossas vidas e a cultura nacional. Obrigado por estar conosco nesta noite e a partir de agora fazer parte da Comunidade da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
A você, o nosso aplauso!
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Uma das maiores cantoras da história do Brasil, Maria Bethânia, será homenageada com a entrega do Mérito Cultural PUCRS, no dia 5 de novembro, no Salão de Atos da Universidade. Na ocasião, a cantora também vai realizar o seu retorno aos palcos com o novo show Claros Breus, com músicas inéditas de artistas como Adriana Calcanhoto, Chico César, Roque Ferreira e Flávia Wenceslau. Estas atividades irão marcar as celebrações de reabertura do Salão de Atos e esta será a única apresentação da cantora no Rio Grande do Sul.
Segundo o diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, Ricardo Barberena, a honraria concedida à Maria Bethânia se deve às últimas cinco décadas de contribuição à cultura brasileira. “Desde a sua estreia no espetáculo Opinião, Bethânia transformou-se numa grande embaixadora da língua portuguesa: aproximando a literatura dos palcos. Com um repertório sempre inovador, seja na carreira solo, seja com os Doces Bárbaros, nunca se rendeu às expectativas. A cada novo espetáculo, a cada novo disco, buscava desafios para sua voz, sua performance, seu público. Ícone do samba e de músicos eruditos, ela soube sempre trafegar em espaço próprio, fazendo o trânsito entre diferentes manifestações musicais e culturais”, destaca.
Ainda, segundo Barberena, a cantora e artista, que chega aos 73 anos, mistura música, teatro, literatura e pensamento. “É motivo de espetáculos, documentários, livros e, sobretudo, de orgulho para a cultura nacional”, enfatiza.
A honraria Mérito Cultural PUCRS, prevista no Estatuto e Regimento Geral da PUCRS, simboliza o reconhecimento institucional de uma personalidade do meio cultural. O homenageado é alguém que tenha transformado a sua vida numa trajetória de defesa da cultura, enquanto instrumento de humanização e educação. Com entrega anual, o Mérito Cultural PUCRS está inserido nas diversas ações que buscam transformar a Universidade num polo cultural.
No ano passado, a atriz Fernanda Montenegro recebeu o Mérito Cultural PUCRS. Na oportunidade, Fernanda apresentou a leitura dramática Nelson Rodrigues por ele mesmo. A leitura é uma adaptação, feita pela atriz, do livro homônimo organizado pela filha de Nelson, Sônia Rodrigues. A artista também realizou a sessão de autógrafos da obra Fernanda Montenegro: itinerário fotobiográfico, que relata a trajetória pessoal e profissional de mais de sete décadas de carreira da atriz.