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Espaço representa um momento de atualização e cooperação para a Escola./Foto: Camila Cunha

O lançamento do novo Laboratório de Pesquisa (LabPesq) da Escola de Medicina (EsMed), realizado na última quarta-feira, 18 de agosto, teve importância significativa para a Universidade. A inauguração contou com a presença do reitor Irmão Evilázio Teixeirado vice-reitor Irmão Manuir Mentges e do professor Leonardo Araújo Pinto, decano da EsMed; além de outras lideranças da Universidade e professores da Escola. 

Localizado no oitavo andar do Prédio 12A, o espaço representa um momento de atualização e cooperação para a Escola, principalmente nesta fase em que passa a atuar no Campus Central da PUCRS (anteriormente integrava o Hospital São Lucas – HSL).  

“Uma estrutura como este laboratório só faz sentido se usada como ambiente educativo para além do instrumental, ou seja, um lugar de convívio, presença, aprendizagem coletiva, ética do cuidado com o outro”, afirma Irmão Evilázio.  

Segundo o professor Leonardo, uma característica importante laboratório é a amplitude do espaço e o fato de ser integrado e colaborativo, possibilitando interação dos diversos grupos de pesquisa. “Esperamos oportunizar e colaborar com produtividade da EsMed a partir das possibilidades de integração. A atuação da Escola, com seus laboratórios de simulação (LabSim) e habilidades (LabHab), tem impulsionado o crescimento do curso de Medicina nas áreas de simulação e treinamento de habilidades médicas”, pontua o decano 

De acordo com a coordenadora do laboratório, Bartira Ercília Pinheiro da Costa, o LabPesq será utilizado, inicialmente, por professores pesquisadores e alunos vinculados a docentes que desenvolvem algum projeto de pesquisa. “A ideia é que não haja ociosidade no laboratório. Enquanto houver equipamento livre, bancada livre e professores interessados em usufruir, o espaço será utilizado – desde que respeitadas as boas práticas, preconizadas pela PUCRS, afirma.  

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Escola de Medicina tem meio século de história./Foto: Camila Cunha

Uma trajetória marcada por excelência, inovação e prestação de serviço à comunidade 

Com 50 anos de história, a Escola de Medicina vem se reinventando ano após ano. Durante sua trajetóriase destacam o ensino de excelênciaa pesquisa, a inovação e os serviços prestados à saúde da populaçãoseja profissionalizando médicos qualificados ou entregando produtos planejados e desenvolvidos dentro de seus laboratórios e programas de pós-graduação. 

Para Leonardo, a produção científica da Escola de Medicina sempre foi muito estimulada por seus laboratórios e pelos estudos clínicos realizados no HSL, mas também afastava as possibilidades de integração da EsMed com as outras escolas e laboratórios da PUCRS. 

Agora, pretendemos impulsionar a produção científica e a interação com outras escolas e laboratórios da Universidade. É importante salientar as possibilidades de intercâmbio e cooperação com a Escola de Ciências da Saúde e da Vida, com vários laboratórios vizinhos; com a Escola Politécnica, que também conta com laboratórios próximos; e especialmente com o BioHub, no Hub de Inovação da área da saúde localizado no TecnoPUC, ressalta o decano. 

Quem poderá utilizar o laboratório? 

Inicialmente, serão quatro grupos de pesquisa imediatamente integrados ao LabPesq da Escola de Medicina. Confira abaixo:  

Leia também: Vida pós-pandemia: reflexões sobre a saúde pública e o bem-estar mental 

Como realizei o sonho de cursar o ensino superior com o crédito educativo da PUCRS - Principal benefício financeiro oferecido pela Universidade, o Proed permite pagar metade do valor do curso após a formação.

Elisa Ribeiro se formou em História pela PUCRS com o Proed / Foto: Josiane Cruz

Ingressar no ensino superior é uma das primeiras etapas na construção de uma carreira com direcionamento e propósito. Para se planejar financeiramente antes de começar esta jornada é importante avaliar todas as possibilidades disponíveis. Como forma de tornar esse sonho mais acessível para muitos alunos e alunas, a PUCRS oferece diferentes opções de bolsas e créditos educativos. O principal deles, o Proed, permite pagar metade do valor do curso durante a formação e o restante após, pelo mesmo tempo da duração regular da graduação. 

Conheça as histórias de Elisa Ribeiro, que se formou em História (licenciatura) em 2020 e atualmente é mestranda na mesma área pela PUCRS; e Aline Sartori, estudante do 11º semestre de Medicina. Ambas foram contempladas pelo Proed e contam como funciona o processo de inscrição e seleção para quem tem interesse no benefício. Confira o edital do Proed para o próximo semestre e como ingressar na PUCRS pelo Vestibular, que o último dia para se inscrever é 31 de outubro, ou solicite Transferência e Ingresso de Diplomado. 

De olho no período de inscrições e no listão 

Elisa e Aline relembram que ficaram sabendo das diferentes opções de incentivo financeiro oferecidos pela PUCRS no momento da matrícula, após verem que haviam sido aprovadas no Vestibular. O guia para entender qual crédito educativo se encaixa melhor para cada estudante está disponível no site do Estude da PUCRS, mas é possível pedir ajuda à Universidade em qualquer momento.  

Aline Sartori durante as atividades práticas do curso de Medicina. Ela também recebeu a vacina contra a Covid-19. / Foto: Arquivo pessoal

Foi o caso de Elisa, que contatou a Central de Atendimento ao Aluno (CRA) para solicitar mais informações. Mesmo a dias do prazo de inscrição, a equipe se disponibilizou a me auxiliar em todo o processo, até para procurar os documentos necessários quando eu não sabia onde buscá-los”, comenta. 

Cabe no seu bolso e no seu futuro 

Para Aline, o fator decisivo no momento de escolher o Proed foi saber que após a formatura ela poderá terminar de pagar o valor com mais flexibilidade, em mais cinco anos, no caso de Medicina. “Como provavelmente já estarei trabalhando, com a experiência adquirida durante os estágios obrigatórios, terei condições de saldar o financiamento”, avalia. 

Elisa também se atraiu pela possibilidade de diluir o valor da graduação em mais tempo:Assim a mensalidade ficou compatível com meu salário do estágio e isso me deu a oportunidade de entrar na minha primeira opção de universidade, o que na verdade foi o maior benefício. 

Ela destaca que esse foi um primeiro passo, que mesmo simples à primeira vista, refletiu em toda a sua trajetória acadêmica: Sem o programa e o apoio da equipe financeira durante o processo, nada disso seria possível e talvez eu não estivesse na pós-graduação hoje”. 

Fazendo um planejamento financeiro

As alunas destacam que as orientações do setor financeiro da Universidade foram importantes para manter a organização e listam os dois principais pontos: Vestibular 2023

Essas e outras informações podem ser consultadas no edital e também com a CRA. 

Um amanhã cheio de sonhos e possibilidades 

Como realizei o sonho de cursar o ensino superior com o crédito educativo da PUCRS - Principal benefício financeiro oferecido pela Universidade, o Proed permite pagar metade do valor do curso após a formação.

Elisa Ribeiro na prova de toga para a formatura / Foto: Josiane Cruz

Conquistar o diploma abre muitas portas e aproxima estudantes de seus sonhos profissionais e pessoais. Segundo Elisa, “minha maior expectativa era entrar em sala de aula, principalmente após realizar as disciplinas de estágio, lecionar e auxiliar no processo de aprendizagem de alunos e alunas, tornando o estudo da História o mais divertido e dinâmico possível. Hoje, as novas metas da professora são, em suas palavras, realizar uma boa pesquisa no mestrado e orgulhar a sua orientadora. 

Já Aline está aproveitando a fase final da sua formação para aprender ao máximo e realizar um bom trabalho voltado para a carreira de médica. Seu objetivo após concluir a graduação é ingressar na residência e se especializar na área clínica. 

Conheça outras opções de créditos educativos 

Para garantir que os estudos sejam sua única preocupação, além do Proed, a PUCRS oferece diversas opções de créditos educativos e bolsas em todas as áreas do conhecimento. Saiba mais no guia de informações financeiras, de acordo com o seu perfil. 

Entre as outras opções está o Crédito Estudantil Uni, que financia até 100% do valor do curso e é voltado especialmente aos/às estudantes de Psicologia, Odontologia e Medicina. 

INSCREVA-SE PARA o Vestibular E INGRESSE NA PUCRS 2023

Foto: Bruno Todeschini

Médicos residentes inseridos nos Programas de Residência Médica no Hospital São Lucas (HSL) agora têm mais um incentivo para ingressar nos programas de pós-graduação da Escola de Medicina: o  PRO-Med PPG. A iniciativa visa oferecer bolsas de doutorado integrais para novos ingressantes na Escola, aproximando pesquisa e prática clínica. 

De acordo com o decano da Escola de Medicina, Leonardo Araujo Pinto, a partir do PRO-Med PPG, serão oferecidas quatro bolsas de isenção total da mensalidade para médicos residentes do HSL que tenham interesse em iniciar o doutorado ainda durante a residência. “Semelhante ao programa MD-PhD, que possui vários exemplos de sucesso, o PRO-Med PPG é um programa promissor e tem a finalidade de viabilizar projetos inovadores e de alta aplicabilidade que podem surgir durante o aprendizado e a prática no período da residência médica”, afirma. 

A Escola de Medicina possui três programas de pós-graduação: Medicina e Ciências da SaúdeGerontologia Biomédica e Pediatria e Saúde da Criança. As inscrições para as bolsas ocorrem durante o processo seletivo de cada programa. 

Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Carlos Eduardo Lobo e Silva, o programa traz ganhos a todos, pois facilita e estimula o desenvolvimento dos residentes como pesquisadores, traz um atrativo adicional e importante à residência do HSL e aproxima nossas pesquisas da prática clínica. 

Sobre as bolsas do PRO-Med PPG

As bolsas atribuídas no âmbito do Programa Institucional de Incentivo a Residentes em Medicina para Bolsas de Pós-Graduação nos Cursos de Doutorado da Escola de Medicina (PRO-Med PPG) consistem em desconto integral do valor das mensalidades do curso de doutorado em PPGs da Escola de Medicina da PUCRS. As bolsas serão concedidas pelo prazo máximo de até 36 meses. O processo de seleção a ser utilizado é o processo regular de ingresso em cada programa de pós-graduação. 

Quem pode participar 

Poderão concorrer médicos que realizam residência médica no HSL da PUCRS. Os discentes deverão ser selecionados pela Comissão de Seleção do curso de Doutorado e realizar a matrícula no semestre de concessão da bolsa até a conclusão do curso.  

O residente não pode acumular bolsa com qualquer outra modalidade de auxílio ou bolsa de outro programa de incentivo da PUCRS, ou agência de fomento nacional ou internacional, à exceção de bolsas em programa de residência médica. O doutorando deverá manter desempenho acadêmico satisfatório durante a vigência da bolsa, entre outros requisitos que podem ser conferidos no regulamento. 

Mais informações sobre as bolsas PRO-Med PPG podem ser obtidas com as secretaria dos programas de pós-graduação da Escola de Medicina.

Espiritualidade pode oferecer conforto

Foto: Bruno Todeschini

A religiosidade já esteve bastante ligada à medicina durante a Idade Média, embora essas duas áreas tenham se distanciado ao longo do tempo. O resgate dessa aproximação está sendo realizado pelo curso de Medicina da PUCRS, o qual passou a ofertar uma disciplina de espiritualidade aos estudantes.

De acordo com o ministrante da disciplina, Marco Antônio Pacheco, a iniciativa partiu dos próprios estudantes do curso, os quais haviam organizado a Liga Acadêmica de Saúde e Espiritualidade.

A espiritualidade pode contribuir para indivíduos com doenças crônicas, oferecendo conforto a esses pacientes, explica Renan de Melo, discente do quarto ano. Já o estudante Gabriel Panitz, idealizador da Liga Acadêmica de Saúde e Espiritualidade, relata que inicialmente as atividades do grupo consistiam no estudo de artigos científicos e palestras sobre o assunto.

Embora religiosidade e espiritualidade sejam constantemente confundidas, é importante compreender que são coisas diferentes, como explica o filósofo Malone Rodrigues: enquanto a primeira está ligada à crença em algo superior, a segunda consiste na busca pela compreensão de questões existenciais.

Para conferir os demais relatos e conhecer essa iniciativa, leia a matéria completa na Revista PUCRS (páginas 58 e 59).

Fabiano Ramos é chefe do serviço de Infectologia do HSL

Foto: Bruno Todeschini

Fabiano Ramos, médico e chefe do serviço de Infectologia do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL), conta que se interessou por essa área da medicina quando ainda estava na faculdade. Durante a graduação, participou do projeto Aderência Total, o qual prezava pela interdisciplinaridade e era realizado com pacientes portadores de HIV. O trabalho fascinou o então estudante, que hoje acredita que a infectologia deve integrar diferentes áreas médicas, comparando a prática na área da saúde com o trabalho em equipe necessário em um time de futebol, esporte que costumava jogar.

Fabiano foi o primeiro residente em infectologia do HSL, em 2004 e, além do combate à Covid-19, atuou anteriormente frente à epidemia de dengue. Atualmente, Fabiano é o responsável por coordenar os testes da CoronaVac no HSL, realizados em parceria com o Instituto Butantan.

Para conhecer melhor o trabalho realizado por Fabiano Ramos, leia a matéria completa na Revista PUCRS (páginas 40 e 41).

Cursos da área da Saúde reúnem ensino, pesquisa, assistência e inovação

Foto: Pexels

Existem diferentes formas de impactar a vida das pessoas e esse é um propósito compartilhado por muitos estudantes que querem ter carreiras significativas. A área da saúde, como você já deve imaginar, permite uma atuação de grande importância para a sociedade. É nesse campo que são pesquisados e desenvolvidos novos medicamentos e curas para doenças, por exemplo. E, durante a pandemia da Covid-19, o papel de profissionais da saúde que estão trabalhando na linha de frente e nos bastidores ficou ainda mais evidente. 

Saiba mais: Campus da Saúde: a vida no centro de tudo 

Com inscrições abertas para diferentes formas de seleção, os cursos da PUCRS são referência e contam com estrutura diferenciada e docentes de alto nível. Inscreva-se no Vestibular 2021 aqui para realizar a prova ou confira como aproveitar sua nota do Enem neste link. Com exceção do curso de Medicina, que fará a prova presencial, o Vestibular da PUCRS será realizado de forma online, em uma plataforma especializada. Saiba mais! 

Diferentes possibilidades de atuação 

A Escola de Ciências da Saúde e da Vida oferece dez cursos de graduação, alguns com possibilidade para a licenciatura: 

Biomedicina, Ciências Biológicas (bacharelado e licenciatura), Educação Física (bacharelado e licenciatura), Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Gastronomia, Nutrição, Odontologia e Psicologia. 

Além disso, a Escola de Medicina oferta o 2º melhor curso na área em todo o País segundo o MEC, com nota máxima no Enade, sendo o melhor entre as instituições de ensino privadas e o único do Rio Grande do Sul a alcançar nota máxima. 

Saiba mais: PUCRS é a universidade privada do Brasil com melhor desempenho no Enade nos cursos de Medicina e Enfermagem 

Estrutura completa para novas descobertas 

Além das Escolas, o Campus da Saúde da PUCRS conta com Parque Esportivo, Hospital São Lucas (HSL), Instituto do Cérebro (InsCer), BioHub, Centro de Reabilitação e, em breve, o Centro Interdisciplinar de Saúde. 

Compromisso com a comunidade 

Durante os primeiros meses da pandemia, profissionais e pesquisadores de diferentes áreas do Campus da Saúde atuaram no desenvolvimento de soluções multidisciplinarmente com Tecnopuc e as Escolas Politécnica e de Humanidades. 

Foram produzidas mais de 10 mil protetores faciais e criado um novo teste mais rápido e barato. Confira outros resultados neste link. 

Inscreva-se no Vestibular ou ingresse com o Enem!

Faça Medicina na PUCRS: o curso com o melhor desempenho no Enade

Foto: EnvatoElements

Em 2020, o curso de Medicina da PUCRS comemora 50 anos. E o presente não poderia ser melhor: teve o 2º melhor desempenho de todo o Brasil e o melhor entre as instituições de ensino privadas, segundo o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), além de ser o único que alcançou nota máxima no Rio Grande do Sul.

Esse legado de excelência em ensino, pesquisa e prestação de serviços à sociedade foi construído a muitas mãos. Com docentes, colaboradores/as, pesquisadores/as e, principalmente, estudantes com grande vontade de mudar o futuro atuando na área da saúde. Você também pode deixar a sua marca no mundo e fazer parte desta história: inscreva-se neste link para realizar a prova do Vestibular de Medicina 2021 ou solicite o aproveitamento da sua nota do Enem.

Saiba como vai funcionar o processo de ingresso

Quem se inscrever para o curso de Medicina realizará a prova presencial no dia 5 de dezembro, sábado, das 13h às 18h30, no mesmo formato dos anos anteriores, com 70 questões de múltipla escolha e redação. No total serão ofertadas 120 vagas para o próximo semestre.

A prova terá a seguinte divisão: 10 questões de Língua Espanhola ou Inglesa (Peso 1); 10 questões de Matemática (Peso 1); 10 questões de Língua Portuguesa (Peso 1); Prova de Redação (Peso 1); 20 questões de Física, Química e Biologia (Peso 4); 20 questões de Literatura, História e Geografia (Peso 2).

Outra maneira de estudar na PUCRS é aproveitando a sua nota do Enem. Para Medicina é necessário ter feito pelo menos 600 pontos em alguma das provas entre 2016 e 2019. Saiba mais sobre como ingressar na PUCRS com a nota do Enem.

Desenvolvendo competências humanas e técnicas

O curso de Medicina da PUCRS é embasado nos valores e princípios da competência técnica, do comprometimento ético-social e do desenvolvimento científico e humanístico. Com um novo Campus da Saúde completo e em expansão, o curso também é nota máxima (5) na avaliação do Ministério da Educação (MEC) e conta com laboratórios, 43 ligas acadêmicas organizadas pelos discentes, entre outros.

Não esqueça de se inscrever no Vestibular de Medicina 2021 neste link e prepare-se para o primeiro passo em direção à realização de um sonho.

Conheça a Escola de Medicina da PUCRS: aulas no Hospital Universitário, laboratórios de ponta e mais:

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Uma das consequências da pandemia da Covid-19 foi a necessidade do distanciamento social, o que fez com que muitas pessoas começassem a ficar mais tempo em suas casas. Como resultado dessa alteração na rotina, a comunicação com colegas de trabalho e até mesmo amigos e familiares passou a acontecer ainda mais por videochamadas, através das telas de celulares, tablets e computadores. 

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Aumento da exposição às telas causou um impacto na visão da população / Foto: Jan Krnc/Pexels

De uma forma geral, pode-se dizer que a exposição a essas telas, bem como à televisão, aumentou nos últimos meses. Isso causou um impacto na visão da população, que tem apresentado sintomas de fadiga visual – ou da popular “vista cansada” – de forma mais frequente e intensa. 

Segundo o professor Luis Ricardo Tarragô, da Escola de Medicinao nome técnico dado ao cansaço visual é astenopia, que significa falta de força nos olhos. A única forma de diagnosticá-lo é fazendo um exame oftalmológico completo. 

Confira algumas dicas do professor Tarragô para evitar a fadiga visual: 

1. Preste atenção na ergonomia da visão: mantenha uma postura correta em frente ao computador, com uma distância de aproximadamente 😯 centímetros da tela, que também deve estar com a altura alinhada ao nível dos olhos;

Faça intervalos:evite longos períodos de exposição às telas. A cada uma hora, faça um intervalo de cinco minutos. Importante lembrar que não adianta tirar os olhos do computador para ver o celular. Esse período deve ser utilizado para os olhos descansarem de todos os tipos de telas;

Utilize uma iluminação correta:o ideal é que o ambiente conte com uma luz difusa de teto e luz auxiliar de bancada;

Atenção aos óculos:se você precisa de correção óptica, sempre utilize lentes de contato ou óculos atualizados – neste último caso, observe também se a armação está bem centralizada;

Não se automedique: em caso de desconforto ou suspeita de cansaço visual, procure um médico. Só utilize colírios indicados pelo oftalmologista.

A doutora Alessandra Morelle, alumni da Escola de Medicina da PUCRS, com residência e doutorado no Hospital São Lucas (HSL), e o oncologista do HSL Carlos Barrios, desenvolveram o aplicativo Tummi Onco. O serviço é voltado para pacientes, clínicas e consultórios e tem como propósito acompanhar o tratamento oncológico de forma remota. Por meio da plataforma, os pacientes podem registrar diariamente seus sintomas, gerando uma notificação para a equipe médica quando há possibilidade de algum problema. Com a pandemia, a equipe da startup, instalada no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), no Health Plus Innovation Center (uma parceria da Grow+ com a PUCRS), adaptou as funcionalidades da plataforma e lançou o Tummi Coronavírus.

Tummi Coronavírus

A plataforma online permite que o paciente realize uma triagem física (informando sintomas como febre, tosse) e emocional (onde responde 21 perguntas em relação as suas emoções – sintomas como ansiedade e estresse). De acordo com os resultados, o paciente é direcionado para uma avaliação com médico ou psicólogo online. O projeto já realizou mais de mil atendimentos. De acordo com Alessandra, “o propósito é auxiliar o país de forma humanitária”. Saiba mais clicando aqui.

Tummi Onco

Alessandra destaca que a startup começou sua história com o Tummi Onco . “Percebi que quando o paciente recebe o diagnóstico de câncer, precisa de uma informação qualificada e rápida. Pensei em desenvolver algo que ajudasse os pacientes mesmo remotamente”, conta. Foi assim que nasceu o Tummi, que tem o nome inspirado no Deus Inca da Medicina. Alessandra apresentou a ideia para Barros, e os dois começaram o projeto. Em 2017, a médica viajou para o Vale do Silício, onde participou de um workshop para imergir no mundo das startups e do empreendedorismo.

A CEO da Tummi, explica que quem contrata o serviço são clínicas e consultórios, que recebem o suporte da startup para instalação de um dashboard no sistema, possibilitando que o aplicativo seja disponibilizado para os pacientes. A médica também ressalta que pacientes de clínicas não cadastradas podem utilizar o serviço. “Aqueles pacientes que não estão vinculados a clínicas e consultórios também pode baixar gratuitamente o app para se autogerenciar. A partir dos dados que inserem no aplicativo, os usuários podem gerar arquivos para download e impressão para que possam levar até a sua equipe médica”, afirma.

Próximos passos 

A equipe percebeu que 11% dos pacientes que utilizam o aplicativo têm outras patologias, como hipertensão, por exemplo, mas utilizam a plataforma para acompanhar seus sintomas. A partir disso, foi desenvolvida, em parceria com doutor Carlos Eurico Pereira, uma nova função em pneumologia. “Foi quando começou a pandemia. Nós nos adaptamos rapidamente para lançar o Tummi Coronavírus, mas em breve teremos a funcionalidade de pneumologia funcionando”, complementa Alessadra.

Carlos Klein, coordenador do Biohub PUCRS, iniciativa que promove a inovação e conecta talentos e conhecimentos para gerar negócios inovadores em ciências da vida, afirma que a Tummi é uma solução digital alinhada com o futuro da medicina. “Representa uma mudança de paradigma do foco na doença para o foco na saúde do paciente. Além disso, conta com um time de empreendedores de alta qualidade e que combinam competências de diversas áreas e que faz toda a diferença na busca de soluções relevante e efetivas para a saúde”, destaca Klein.

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Idosos apresentam risco mais elevado de quadros graves / Foto: Freepik

Quando o coronavírus chegou ao Brasil, por ter causado epidemias em outros países anteriormente, já se sabia algumas informações sobre ele. Uma delas diz respeito aos grupos de risco, ou seja, às pessoas mais vulneráveis a manifestar o vírus de uma forma mais grave. Idosos e portadores de doenças crônicas, como as cardiovasculares e respiratórias, diabete melito, cânceres e obesos fazem parte desse grupo.

Estudos na área da saúde que entendam como a doença age nessas pessoas tornam-se muito importantes no combate à pandemia de Covid-19. E, no Programa de Pós Graduação em Medicina e Ciências da Saúde, da Escola de Medicina da PUCRS, algumas pesquisas já buscam contribuir para este cenário. Uma delas é desenvolvida por um grupo multidisciplinar de pesquisadores da Universidade, entre eles o professor Douglas Sato, que também é diretor do Instituto de Geriatria e Gerontologia (IGG) e superintendente de Ensino, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer).

O estudo teve início logo após a confirmação dos primeiros casos de coronavírus no Brasil. “Os idosos apresentam risco mais elevado de quadros de maior gravidade (especialmente os longevos, com 80 anos ou mais), o que nos motivou a investigar o que explicaria essa frequência bem mais alta de casos críticos e óbitos”, conta Sato.

O professor explica que estão sendo desenvolvidos projetos com idosos para avaliar a situação social, grau de dependência, fragilidade, parâmetros nutricionais, aspectos emocionais e o manejo de outras doenças crônicas durante a pandemia e os impactos da restrição social. “A partir disso, queremos identificar quais destes indivíduos apresentam maior suscetibilidade para desenvolver infecções graves através de diversos biomarcadores celulares e moleculares”, destaca Sato.

Mais de 18% da população gaúcha é idosa

Segundo pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV Social), o Rio Grande do Sul é o Estado brasileiro com maior proporção de pessoas acima dos 60 anos. Baseada em números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a FGV estima que 18,77% da população gaúcha é idosa. Por isso, entender o impacto que a Covid-19 tem nesse grupo é relevante.

Sato ainda lembra que dados de 2018 do Ministério da Saúde apontam que 39,5% dos idosos possui alguma doença crônica e quase 30% sofre de duas ou mais comorbidades, mostrando um grande número de indivíduos suscetíveis para desenvolver a forma grave da doença causada pelo novo coronavírus.

Essa hipótese se fortalece a partir dos números observados na China, onde a mortalidade geral dos pacientes infectados pela Covid-19, até o momento, foi de 0,32% para indivíduos com menos de 60 anos, 6,4% para aqueles entre 60 e 80, saltando para 13,4% entre os acima de 80 anos. “Além disso, a necessidade de internação hospitalar foi menor que 1% na faixa pediátrica, aumentando progressivamente de acordo com a faixa etária, até atingir 18,4% nos indivíduos acima de 80 anos”, diz o professor.

Pesquisas podem contribuir na definição de políticas públicas de saúde

Segundo a doutoranda do PPG Cristina Rabelo, reumatologista do corpo clínico e membro do serviço de Reumatologia do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL), o projeto visa identificar pacientes com Covid-19. “A partir disso, podemos observar as repercussões imunológicas da infecção através de análise de marcadores imunológicos no sangue e da análise do quadro clínico nos pacientes com doenças autoimunes”, afirma.

Para Sato, essas pesquisas, desenvolvidas a partir do conhecimento e utilizando equipamentos de ponta da Universidade, poderão auxiliar na definição de políticas públicas de saúde mais precisas e seguras. “Poderemos identificar os idosos com maior risco de complicações e outros com menor risco. Os resultados permitirão individualizar os cuidados para cada pessoa, tais como modelo de distanciamento social e a intervenção em fatores que podem melhorar a imunidade e a resposta ao Covid-19. Assim, poderemos tentar reduzir a internação hospitalar e a gravidade da doença nesse grupo”, conclui.

Pacientes com diabetes podem ter a saúde mais afetada em situações de crise

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Pessoas com diabetes também são consideradas grupo de risco / Foto: Pexels

Outro grupo considerado de risco para a Covid-19, dentro da categoria de pessoas com doenças crônicas, é o dos pacientes com diabetes. Como ainda não há dados sobre o impacto que eventos da magnitude da pandemia que estamos vivendo no controle glicêmico e em aspectos emocionais em pacientes com diabetes, a professora Gabriela Teló decidiu iniciar um estudo sobre o assunto. O objetivo é avaliar os resultados de uma intervenção de saúde tele-guiada tanto no bem-estar emocional quanto na adesão medicamentosa em adultos portadores da doença durante o período de distanciamento social.

Segundo Gabriela, estudos prévios mostram que intervenções que proporcionam escuta qualificada e suporte psicossocial melhoram significativamente o nível de saúde mental e o controle glicêmico em pacientes com diabetes. “Levando isso em conta, nossa pesquisa permitirá avaliar o impacto de medidas assistenciais envolvendo educação e apoio à distância, evitando o risco de exposição relacionada à necessidade de busca por atendimento”, explica.

A professora conta que o estudo também teve início logo após a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil, a partir do Grupo de Pesquisa em Endocrinologia e Diabetes. Ela ressalta que, em qualquer situação de desastre biológico, temas como medo, incerteza e estigmatização são comuns e podem atuar como barreiras às intervenções médicas e de saúde mental: “Esses desafios, quando enfrentados por aqueles que vivem com uma doença crônica, como o diabetes melito, podem influenciar negativamente o bem-estar mental e a adesão ao tratamento, comprometendo o controle da doença”.

Projeto envolve pesquisadores de diferentes áreas da saúde

O projeto é desenvolvido a partir de um ensaio clínico randomizado, acompanhando pacientes com diabetes tipo 1 e tipo 2 em dois hospitais de Porto Alegre. A equipe é composta por 12 pesquisadores de diferentes áreas da saúde, o que estimula a interação entre alunos da graduação e da pós-graduação, médicos residentes e professores de diferentes universidades.

Uma das integrantes é Débora Franco, formada em Educação Física, estudante do último semestre de Medicina da PUCRS e mestranda no PPG em Medicina e Ciências da Saúde. “A pandemia que estamos vivendo gera muitas dúvidas, e participar de estudos como este é uma forma de contribuir para a sociedade, seja esclarecendo dúvidas ou construindo novos conhecimentos que poderão ajudar na prática clínica”, aponta.

Débora conta que se envolveu no projeto desde o início, participando dos treinamentos, da elaboração de intervenções para aplicar aos participantes da pesquisa, do recrutamento e inclusão dos participantes e da coleta de dados, que é feita através de contato teleguiado semanalmente.

Estudo poderá orientar pacientes para o controle da doença

Gabriela explica que a intervenção tem previsão de três meses de duração ou mais, dependendo das orientações de distanciamento social. Apesar de ainda não haver resultados do impacto da estratégia proposta pelo estudo, as análises iniciais indicam alta prevalência de transtornos de saúde mental, como sintomas de ansiedade e depressão e distúrbios alimentares e do sono nos pacientes participantes. Segundo a professora, esses sintomas tendem a ser de duas a quatro vezes mais comuns em pessoas com diabetes em relação à população em geral.

Além disso, parece existir uma relação entre a saúde mental e o controle glicêmico. “Diabetes e transtornos de saúde mental compartilham uma interface mútua: o desafio de conviver e superar o diabetes pode resultar em sobrecarga emocional, assim como a presença de sintomas de depressão e ansiedade pode estar associada à menor adesão ao tratamento, levando a um pior controle glicêmico”, observa.

A professora ainda ressalta que essa associação pode ser exacerbada em um momento de estresse e que o sofrimento psicológico pode aumentar esses sintomas. Entretanto, lembra que a repercussão clínica sobre o controle glicêmico e psicológico do cenário atual nos pacientes com diabetes ainda é hipotética. “A intervenção proposta permitirá disponibilizar ao paciente um ambiente de escuta regular e qualificada, onde possa compartilhar seus medos, ansiedades e frustrações relacionadas à atual pandemia”, pontua. A pesquisa também vai possibilitar que sejam oferecidas orientações regulares em relação à dieta e atividades físicas, por exemplo, que complementem o cuidado clínico do paciente com diabetes nesse período em que o acesso aos serviços de saúde é restrito.

Legado para o futuro

Para a mestranda Débora, pesquisas relacionadas à Covid-19 e aos desafios apresentados pela pandemia são essenciais para se entender e enfrentar o que ainda é desconhecido. “Com projetos nessa área podemos elucidar desde questões relacionadas diretamente à doença até os impactos causados nos indivíduos e no mundo em situações de crise como essa”, defende.

Em relação ao que poderá ficar desses estudos para o futuro, Gabriela acredita que será possível encontrar respostas sobre a melhor forma de suporte a ser oferecido aos pacientes com diabetes durante situações de calamidade pública. “As evidências disponíveis até o momento são limitadas a estudos observacionais, e um estudo experimental como o nosso poderá ter impacto imensurável no planejamento da assistência à saúde em situações semelhantes no futuro”, conclui.

PPG em Medicina e Ciências da Saúde recebe inscrições

Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde está com inscrições abertas para os cursos de mestrado e doutorado. Dentro das áreas de concentração Clínica Cirúrgica, Clínica Médica, Farmacologia Bioquímica e Molecular, Nefrologia e Neurociências, abrange diferentes linhas de pesquisa. Interessados em ingressar ainda neste ano podem se inscrever até o dia 19 de junho. Neste edital, a entrega da documentação será feita online.

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