No mês em que é celebrado o Dia dos Povos Indígenas, Universidade recebe grupo de estudantes da Aldeia Kaingang Fag Nhin
Um grupo de aproximadamente 20 crianças Kaingang estiveram no Museu da PUCRS. / Foto: Giordano Toldo
Um grupo de crianças indígenas da Aldeia Kaingang Fag Nhin, localizada no bairro Lomba do Pinheiro, visitou o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT), na última sexta-feira (26). Organizada pela Escola de Humanidades, por meio de seu Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro (Neabi), em parceria com o Museu da PUCRS e com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), a ação teve o intuito de apresentar as múltiplas possibilidades do espaço, proporcionando um momento lúdico e cheio de conhecimento às crianças.
O grupo, com aproximadamente 20 estudantes, visitou as exposições sobre planetas, evolução do mundo, corpo humano, animais e outros assuntos relevantes, ao lado do professor da Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Fag Nhin Nelson Jotá Bento e dos/as guias do Museu.
Para o diretor do MCT, Marcus Vinicius Klein, o acontecimento foi uma ótima oportunidade para trocas culturais: “Essa é uma ação afirmativa junto à comunidade, oportunizando o acesso ao conhecimento, que é o patrimônio do Museu, e um compartilhar significativo de experiências culturais com os povos indígenas”.
O professor da Escola de Humanidades e coordenador do Neabi, Ir. Edison Hüttner, conta que a visita foi um momento especial em que a PUCRS pôde apresentar um ambiente rico em informação para os alunos da escola.
“Dá para ver a alegria das crianças e observar o quanto elas estão entusiasmadas com este momento. Unindo as áreas de ciências e tecnologias da PUCRS e a escola da Aldeia Kaingang, conseguimos proporcionar às crianças esta atividade educativa para adquirir conhecimento e isso abre horizontes”, ressalta Ir. Edison.
Após a visita, as crianças participaram de uma atividade na qual puderam contar sobre os assuntos que elas mais gostaram de ver no Museu em desenhos coloridos.
A visita foi organizada pela Escola de Humanidades, em parceria com o Museu, com o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) e com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). / Foto: Giordano Toldo
“É legal trazer as crianças para este espaço e poder mostrar para eles como é o mundo e perceber a diferença com a nossa realidade na aldeia indígena. Eles gostaram bastante e são muitos curiosos. Os alunos da tarde não puderem comparecer, mas adoraríamos fazer outra visita, e estamos de portas abertas para receber a Universidade e o Museu lá também”, comenta Nelson, professor da escola.
Na aldeia, além dos conhecimentos básicos curriculares de escolas de ensino fundamental, os estudantes também aprendem o idioma, a história e a cultura Kaingang. Recentemente, a instituição também passou a oferecer a Educação para Jovens e Adultos (EJA) e pré-escola. Para o diretor da Fag Nhin, João Maurício Farias, a oportunidade da visita foi muito interessante para os/as alunos/as.
“A gente busca fazer um ensino que contemple os conhecimentos da sociedade nacional, mas também uma perspectiva indígena da educação. Surgiu a oportunidade de vir ao Museu e achamos isso muito importante, pois queremos estimular que os nossos alunos tenham um bom conhecimento da história para poder compreender o mundo”, ressalta João Maurício.
O Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS foi criado em 1967 durante a gestão do Ir. José Otão e atua há mais de 50 anos com o objetivo de preservar e difundir o conhecimento por meio de seus acervos e exposições. Com exposições itinerantes e outras de longa duração, o local recebe diariamente visitas de estudantes e público de todas as idades. Para a Analista de Ações Educacionais do Museu da PUCRS, Suelen Santos Rodrigues, a ação realizada foi gratificante.
“É muito incrível ver que estamos fazendo a diferença, algo que pode impactar na vida deles. Perceber no rosto das crianças o encantamento pelo Museu, a curiosidade em interagir com as experiências… E isso é uma coisa que dá muito significado para o nosso trabalho”, comemora Suelen.
O Museu está sempre se renovando e, por meio de novas tecnologias, buscando aproximar o público das exposições das mais diversas temáticas: arqueologia, biodiversidade, mudanças do clima, universo, corpo humano.
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Fotos: Giordano Toldo
Durante os meses de janeiro e fevereiro, o Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS (MCT) irá promover algumas atividades especiais em seu espaço para promover a educação por meio brincadeiras lúdicas. Durante esse período, o MCT irá contar com duas programações que podem ser separadas nos seguintes grupos: Colônia de Férias no Museu (para crianças de 7 a 12 anos) e Programação de Verão no Museu (para toda a comunidade). Confira a programação completa!
Na Colônia de Férias no Museu, o objetivo é proporcionar para pequenos cientistas dos sete aos 12 anos, experiências exclusivas de conhecimento e diversão. Serão abordados temas que instigam a participação das crianças, e que elas possam aventurar – em pequenos grupos sempre acompanhados por monitores – através dos diversos experimentos nos laboratórios e na exposição do Museu. As vagas são limitadas e é possível que os participantes selecionam turnos ou o programa completo de aventuras!
As inscrições são realizadas pelo site do Museu, onde também é possível conferir a programação de cada dia das semanas da Colônia.
Além de nossa exposição com experimentos interativos e da programação especial da Colônia de Férias, o MCT também está cheio de atrações para que os visitantes de todas as idades possam se encantar com a ciência. Conheça:
Um jogo lúdico com questões sobre nossa exposição e experimentos para testar os fãs do Museu. Em janeiro irá acontecer nas terças, quartas e quintas (sempre às 11h), até o dia 31. Já no mês de fevereiro o jogo irá acontecer do dia 3 ao dia 25, sempre nas sextas, sábados e domingos, às 15h30.
Voar é um dos sonhos que acompanham os homens há milhares de anos. Quem nunca pensou em ganhar as alturas, vencendo a resistência do ar como fazem os pássaros? Nesta visita orientada nossos visitantes irão percorrer a inusitada história da realização desse sonho, da construção de máquinas voadoras a corrida espacial. Em janeiro a visita estará acontecendo, nas sextas, sábados e domingos (sempre às 15h30), até o dia 28.
No laboratório de criatividade do Museu, os visitantes e suas famílias poderão se encantar ao conhecer duas histórias: “As três partes”, seguida do atelier de colagem. Essa atividade acontece em janeiro nos sábados, dia 20 (às 16h) e dia 27 (às 11h). Já em fevereiro, a contação acontece nos sábados (dias 3 e 17, às 16h e dia 24/02, às 11h). A segunda história, “A Menina Jurássica” acontece em janeiro, no sábado, dia 13 (às 11h) e em fevereiro, dia 10 (às 11h).
Pensando em tornar o Museu da PUCRS um local mais acessível, a programação do MCT conta com uma atividade especial para pessoas com deficiência. Em um horário diferente, e atendentes capacitados, o Museu adapta sons e diminui a circulação de visitantes para melhor acolher pessoas com sensibilidade sensorial. Foram criados um mapa e outros recursos especialmente para esse acolhimento.
Em janeiro, o Momento de Acolhimento Sensorial irá acontecer no domingo, dia 21, das 10h às 11h. Já em fevereiro, a atividade ocorre no domingo, dia 18, das 10h às 11h. O ingresso meia-entrada custa R$24,00 para a pessoa com deficiência e seu acompanhante.
No laboratório de criatividade do Museu, os visitantes e suas famílias poderão realizar a oficina de desenho “Dinos” e se surpreender com curiosidades sobre esses fantásticos animais. Em fevereiro a oficina vai acontecer no dia 11, domingo, às 16h.
É tempo de folia no Museu! De 6 a 9 de fevereiro, das 14h às 16h, os visitantes serão recebidos com festa pelos colaboradores do MCT. Além das dinâmicas divertidas pensadas para a data, os visitantes poderão visitar o Museu fantasiados.
A exposição “Landell de Moura: 100 anos da história do rádio” começa nessa terça-feira, dia 12, no Museu de Ciência e Tecnologia (MCT) da PUCRS. A mostra conta a história da trajetória do gaúcho Roberto Landell de Moura, denominado “Padre cientista”, além de comemorar os 130 anos da primeira transmissão de telegrafia e telefonia sem fio, experiência feita pelo padre, em equipamentos alocados a 8km de distância um do outro.
A exposição foi desenvolvida a partir de uma parceria entre a Escola de Humanidades, Escola de Comunicação, Artes e Design e o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul. A curadoria é de Edison Hüttner (PUCRS) e Thais Nunes Feijó (IHGRGS). A mostra ficará em exibição pelos próximos seis meses no terceiro andar do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS, de terças a sextas-feiras, das 9h às 17h, e sábados e domingos, da 10h às 18h, e também comemora os 130 anos da primeira transmissão de telegrafia e telefonia sem fio, experiência feita pelo padre, em equipamentos alocados a 8km de distância um do outro.
Nascido em 21 de janeiro de 1861, em Porto Alegre, Roberto Landell de Moura é lembrado por sua contribuição no campo das telecomunicações e foi precursor de diversas invenções e descobertas científicas muito avançadas a época, além de ter contribuído com análises sobre psicologia e religião. Sua trajetória educacional o conduziu à Escola Politécnica no Rio de Janeiro e, posteriormente, à Roma, onde recebeu formação em Teologia e foi ordenado sacerdote em 1886. Durante sua estadia em Roma, lançou as bases de suas pesquisas que culminaram na revolucionária invenção de transmitir voz à distância sem fios, posteriormente reconhecida como a essência do rádio.
Fundado há mais de 70 anos, o Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS está alinhado com os princípios da Universidade de preservar e difundir o conhecimento por meio de seus acervos e exposições. Diariamente, o Museu recebe a visita de públicos diversos, além de excursões de estudantes das escolas da Região Metropolitana de Porto Alegre. No ano passado, o Museu recebeu mais de 200 mil visitantes.
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Instituição com origem ainda na Antiguidade, os museus foram criados para serem um espaço de preservação tanto de objetos como da cultura. Sendo espaços de difusão do conhecimento, os museus são entidades que estão a serviço das pessoas, promovendo práticas que buscam enriquecer o reportório cultural dos indivíduos e da sociedade.
Criado em 1977, na França, pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM), o Dia Internacional dos Museus é celebrado em todo mundo dia 18 de maio. Para celebrar a data, separamos cinco dicas de museus para você visitar em Porto Alegre. Confira!
Com mais de sete décadas de existência, o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS está alinhado com os princípios da Universidade de preservar e difundir o conhecimento por meio de seus acervos e exposições. Com exposições itinerantes e outras de longa duração, o museu recebe diariamente visitas de estudantes e público de todas as idades. O espaço está sempre se renovando e, por meio de novas tecnologias, buscando aproximar o público das exposições das mais diversas temáticas: arqueologia, biodiversidade, mudanças do clima, universo, corpo humano. Em 2022, o Museu recebeu mais de 200 mil visitantes.
Outra oportunidade de conhecer o acervo da PUCRS é por meio do Projeto Museu Itinerante, que busca promover a ciência aos municípios distantes de Porto Alegre. O programa pode ser incluído em eventos culturais, exposições e feiras, e já esteve em 90 municípios diferentes em todo o País.
Anteriormente conhecido como Centro Cultural Erico Verissimo, o Espaço Força e Luz funciona como um centro cultural de Porto Alegre, com foco na promoção das relações entre cultura e literatura. O local conta com exposições, biblioteca, espaço de conservação de obras literárias, salas para oficinas e cursos, além de abrigar também o Museu de Eletricidade do Rio Grand do Sul.
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O museu, que fica localizado no antigo prédio do Banco Nacional do Comércio (na rua Sete de Setembro, 1098), abriga exposições de arte contemporânea produzidas dentro e fora do RS. Com artistas nacionais e internacionais, o objetivo do Farol é facilitar a inserção da região Sul ao circuito mundial das artes, fazendo a ponte entre novos atores do mercado com o público.
Com a idealização de Assis Chateaubriand, a Pinacoteca Rubem Berta é um dos espaços culturais brasileiros que integrou o projeto dos Museus Regionais. O local guarda e conserva uma coleção especial sobre artistas brasileiros do século XIX, além de contar com exposições de arte temporárias de artistas gaúchos e de outros estados do País.
Com o nome que homenageia o pai do jornalismo brasileiro, o Museu da Comunicação Hipólito José da Costa é um espaço de conservação destinado a cuidar da história da Comunicação Social do RS. O local possui um grande acervo que conta com arquivos de diversas áreas como imprensa, televisão, cinema, fotografia entre outros.
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Pelo oitavo ano consecutivo a PUCRS é a universidade privada mais lembrada no Top of Mind, pesquisa de marcas feita pelo Grupo AMANHÃ. Na edição de 2022 a Universidade teve o reconhecimento máximo em três categorias:
A premiação ocorreu nesta quinta-feira (28) em uma live transmitida pelo canal do YouTube do Grupo AMANHÃ, diretamente do Teatro do Sesi, em Porto Alegre. A pesquisa capta a lembrança segundo a população, de acordo com variáveis de sexo, classe social e idade. As entrevistas também são distribuídas entre consumidores em todas as mesorregiões do Rio Grande do Sul. A amostra foi de 1.200 entrevistas, o que garante um grau de confiança de 95%.
A PUCRS ficou em 1º Lugar no Top of Mind 2022 e também na categoria Universidades Privadas como Marca Mais Amada do RS, método aplicado para identificar as marcas mais amadas do Rio Grande do Sul. Com metodologia semelhante à do Top of Mind, que questiona a marca mais lembrada, na categoria os entrevistados respondem qual a marca a que mais ama de cada categoria investigada.
“Por tudo o que a nossa Universidade realiza para a comunidade, por meio da educação, de ações empreendedoras e inovadoras e de iniciativas de cunho social, acreditamos que esse amor à instituição seja verdadeiro. É uma imensa felicidade termos esse sentimento da população, pois sinaliza que contribuímos de maneira significativa nas vidas de muitas pessoas”, celebra Ir. Evilázio Teixeira, reitor da PUCRS.
Mais uma vez em 1º Lugar no Top Porto Alegre, o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT) foi o mais lembrado na categoria Museu.
“Vencer o Top of Mind representa uma confirmação da relação de admiração e afeto do porto-alegrense com o Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS. Estamos muito orgulhosos desta premiação, que demonstra que nosso trabalho está sendo reconhecido e bem avaliado”, destaca Marcus Vinicius Klein, diretor do MCT.
No Top Executivo, na categoria Parque Tecnológico, o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) ficou em primeiro lugar na lembrança dos gaúchos mais uma vez. Jorge Audy, superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, destaca que o resultado do Top of Mind reflete a qualificação dos parceiros, pessoas que atuam nas empresas e entidades públicas e privadas, que formam o Tecnopuc e geram a dinâmica de criatividade, inovação e impacto que o caracteriza.
“O resultado nos deixa muito orgulhosos, pois cada uma das pessoas que integra o time trabalha diariamente para que novos negócios sejam desenvolvidos, para que nossos estudantes e empreendedores criem projetos que transformem suas vidas e impactem positivamente a sociedade. Atuamos em sinergia com todo o ecossistema de Inovação da nossa cidade e do Estado do RS, potencializando nossa contribuição conjunta para o desenvolvimento social e econômico”, ressalta.
Consolidado como uma espécie de Oscar das marcas mais lembradas no Estado, a pesquisa é pioneira no país, sendo realizada de maneira ininterrupta desde 1991. Os rígidos padrões metodológicos baseiam o levantamento. Quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atualiza os dados populacionais do Rio Grande do Sul, os índices de entrevistados por gênero, classe social, idade e localização são reproduzidos em campo.
Promovida pelo Instituto Brasileiro de Museu (Ibram), a Primavera dos Museus é um evento anual que, neste ano, ocorre de 21 a 27 de setembro. Durante a semana, o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS preparou a 14ª Primavera dos Museus: mundo digital, museus em transformação.
Para marcar na agenda: os conteúdos serão liberados para acesso somente no horário mencionado na programação. Confira:
*21/09, às 9h – Visita as coleções científicas
O diretor do Museu e coordenador das coleções científicas, Prof. Carlos Lucena, apresenta o tubarão cação e a importância das coleções para a memória e para a biodiversidade. Acesse aqui.
*21/09, às 9h – Acesso as coleções científicas
As coleções científicas do Museu integram exposições e atividades, aproximando você do conhecimento científico produzido por pesquisadores da Universidade. Mas você sabe o que é uma coleção científica? Confira aqui.
*21/09, às 16h – Coleções em foco: O som dos dinossauros
Será que o som que escutamos em filmes e séries, realmente é o som que os dinossauros emitiam? Descubra no vídeo com o Prof. Marco Brandalise. Acesse aqui.
*22/09, às 16h – Coleções em foco: Herbário
Você sabe o que é um herbário? A Prof. Cristiane Folmann Jurinitz apresenta curiosidades sobre esta coleção científica, incluindo plantas conservadas há 90 anos. Acesse aqui.
*23/09, às 9h – Tecnologias na exposição
Quais são as tecnologias utilizadas nas exposições do Museu e como funcionam? Confira aqui.
*23/09, às 17h – Live no Tik Tok
A Prof. Renata Medina, coordenadora educacional do Museu, fala sobre a importância das Ações Educativas no Site do MCT-PUCRS nesse momento de pandemia em uma live mediada por Simone Flores Monteiro, coordenadora de Projetos Museológicos do Museu. Para assistir, baixe o Tik Tok e siga o Museu em @museudapucrs.
*24/09, às 9h – A importância da comunicação digital em museus
Durante o período de isolamento social pelo qual passamos, a comunicação por meio digital tornou-se necessária para que possamos permanecer juntos. Confira aqui.
*25/09, às 17h – Live no Tik Tok
Rose Miranda, museóloga do Ibram, fala sobre Acervos Digitalizados e Documentação em uma live mediada por Simone Flores Monteiro, coordenadora de Projetos Museológicos do Museu. Para assistir, baixe o Tik Tok e siga o Museu em @museudapucrs.
*26/09, às 19h – Experiência online: Vamos fazer tintas naturais
Roberta Giglio da Coordenadoria Educacional do Museu, preparou uma experiência que todos podem fazer em casa, que vai aguçar a sua criatividade. Acesse aqui.
*26/09, às 9h – Uso de aplicativos nos museus para a educação em ciências
Descubra como os aplicativos nos museus podem auxiliar a educação em ciências. Confira aqui.
*27/09, às 16h – Coleções em foco: Aves
Curiosidades sobre as aves são apresentadas pela Prof. Carla Fontana. Acesse aqui.
Enquanto as exposições e atividades presenciais do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT) seguem suspensas por causa da pandemia da Covid-19, você pode visitar diversas Experiências digitais e aproveitar para matar a saudade das atrações com a campanha #VocêNoMuseu. Para participar, basta enviar uma foto sua em alguma das exposições e experimentos do MCT ou em que esteja com o EuGênio, o mascote preferido das crianças.
“O principal objetivo dessa iniciativa é aproximar o público e relembrar momentos legais. Somos e existimos em função do nosso público e, durante o período em que estamos fechados, apesar das atividades que realizamos, sentimos falta do contato”, conta Simone Flores, coordenadora de projetos museológicos.
A ideia do projeto também é trazer uma mensagem de esperança e conscientização sobre a importância de se proteger nesse momento para que todos/as possam voltar para as suas rotinas com saúde e segurança em breve. “Logo estaremos juntos no espaço do museu desfrutando de conhecimento, aprendizado, entretenimento e lazer. Apesar das dificuldades, sabemos que é através da ciência e da cultura que podemos enfrentar o dia a dia”, destaca Simone.
As suas fotos devem ser encaminhadas até 15 de julho para o e-mail [email protected], acompanhadas de sua Autorização de Uso de Imagem, que deve estar assinada e preenchida. Você pode baixar a autorização clicando aqui.
Nesta segunda-feira, 18 de maio, é comemorado o Dia Internacional dos Museus. No Brasil, a data é celebrada dentro da Semana Nacional dos Museus, que, todos anos, tem uma temática. Museus para a Igualdade: diversidade e inclusão é a de 2020. Na Universidade, o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT) tem como foco de suas coleções científicas a biodiversidade. Por isso, no dia de hoje, é importante ressaltar a importante missão social que cumpre ao integrar ensino e pesquisa.
As coleções científicas do Museu, constituídas a partir de trabalhos de pesquisa que envolvem professores e alunos da Universidade, servem de subsídios para outras pesquisas e dão origem às exposições. Para o professor Carlos Alberto de Lucena, diretor do MCT e coordenador das Coleções Científicas do Museu, transmitir a importância dessas coleções aos visitantes é um dos objetivos do espaço.
O conteúdo das coleções cientificas e das exposições do Museu se desdobra em ações educativas que atingem diferentes públicos: comunidade escolar, comunidade universitária, adultos e idosos. “Considerando a tecnologia e a biodiversidade, temas principais de nossas exposições, a prioridade é oferecermos ao público o conhecimento de forma aberta e igualitária. Para isso, mantemos programas que atendem escolas e instituições em situação de vulnerabilidade, proporcionando o acesso a um ‘mundo’ que pode fazer a diferença na formação de futuros cidadãos”, destaca Lucena.
Diversas coleções científicas do MCT se relacionam ao tema da Semana Nacional Nacional dos Museus. Além de serem espaços de diversidade, possuem caráter inclusivo por contarem com a participação de professores e alunos da graduação e da pós-graduação. E sua representação também se estende às exposições. Por isso, resgatamos algumas delas para relembrarmos e para entender como esses assuntos podem se relacionar à ciência e à tecnologia.
A arqueologia estuda as relações das pessoas com os objetos. Analisando como eles são usados, é possível contar histórias sobre o cotidiano de determinadas pessoas e suas épocas. Trata-se de uma narrativa sobre o passado contada no presente com a finalidade de construir o futuro. Nesta área temática, o visitante pode observar exemplares da coleção científica de Arqueologia, além de conhecer a representação de uma escavação arqueológica no Abrigo de Canhemborá (município de Nova Palma, no Rio Grande do Sul).
A exposição apresenta uma visão contemporânea sobre a evolução dos seres vivos, destacando modificações surgidas ao longo do processo evolutivo, que, a partir da seleção natural, permitiram que tais grupos se constituíssem. Pensada a partir das coleções científicas do MCT e do Great North Museum: Hancock (GNM), em projeto selecionado pelo British Council Brasil com financiamento do Newton Fund, Marcas da Evolução tem o foco na divulgação científica, utilizando espécimes preservados para explicar um tema fundamental à Biologia: a evolução.
Para descrever uma nova espécie para a ciência, um pesquisador necessita de vários recursos para investigar quais características a diferenciam de todas as demais. Na divulgação desta descrição, podem ser utilizadas fotografias, imagens em alta resolução ou ilustrações. A exposição Ilustração Científica: a arte na descrição de novas espécies apresenta aos visitantes “obras de arte” que o biólogo Arno Lise produziu durante sua atuação como curador das coleções científicas Aracnídeos e Miriápodes. O objetivo é fazer com que o público do Museu reconheça essas espécies no meio ambiente e saiba como lidar com elas.
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Partindo de um esqueleto completo de baleia-de-Bryde (Balaenopteraedeni), encontrada no Rio Grande do Sul, com cerca de quinze metros de comprimento e 95% de ossos originais montada na exposição, o espaço propõe uma experiência inusitada. A disposição, a forma e o tamanho dos ossos levam o visitante a imaginar o funcionamento do organismo e os hábitos deste grande cetáceo, além de fazer comparações com outros seres vivos. Os esqueletos mostram também os sinais de uma evolução de milhões de anos. Crânios de leão-marinho, golfinho e falsa-orca, além das cerdas bucais de uma baleia-minke, somam-se ao acervo, que, de forma lúdica, auxilia o visitante a compreender o processo evolutivo que permitiu a alguns mamíferos se adaptarem à vida aquática e da importância da preservação do meio ambiente.
Os elementos químicos originados no big bang ou em posteriores colapsos estelares são a matéria-prima do universo. Eles são os ingredientes que compõem tudo o que conhecemos e podemos observar, inclusive o ser humano. Interagindo com a tabela periódica, o visitante descobre os elementos químicos presentes no corpo humano, além de conhecer exemplares da coleção científica de Minerais e Rochas do Museu e possibilitando que o visitante entenda o seu organismo e compreenda a importância dos minerais e das rochas para a vida do planeta.
A exposição foi montada em parceria com a Escola de Ciências da PUCRS, de forma a inserir o visitante em um ambiente de investigação por meio da apresentação de uma cena de crime – o furto do osso de um esqueleto de dinossauro exposto no Museu. A partir desse crime, a capacidade de observação e dedução do visitante é testada em temas como balística, papiloscopia, informática e biologia forense, além de apresentar a importância dos insetos na investigação criminal.
O espaço foi elaborado com a assessoria científica de curadores da coleção científica de Peixes do Museu para divulgar aos visitantes aspectos relevantes da vida e da obra do cientista inglês Alfred Wallace. Ele viveu por cerca de quatro anos na Amazônia brasileira, desenvolvendo pesquisas em diversas áreas da ciência. A exposição destaca informações sobre a vida do cientista em terras brasileiras, desenhos de espécies de peixes e de plantas feitos pelo próprio Wallace e jogos interativos que envolvem a biodiversidade nativa com o objetivo de mostrar o quanto o conhecimento dessa região é importante para a preservação da vida.
Mesmo em período de distanciamento social, em que não se pode visitar fisicamente o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS, o espaço segue disseminando conhecimento. No site do MCT, há conteúdos sobre diversos assuntos relacionados à pandemia da Covid-19, inclusive explicando como a ciência pode ajudar a combatê-la.
O Dia Internacional dos Museus foi instituído pelo Conselho Internacional de Museus (Icom), órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU) e à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). No Brasil, o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) coordena a política museológica brasileira e promove a Semana Nacional dos Museus com ações dos museus brasileiros em torno de uma única temática, orientada pelo Icom. Em sua 18ª edição, as ações da Semana são norteadas pelo tema Museus para a Igualdade: diversidade e inclusão.
“Lave bem as mãos com água e sabão ou higienize-as com álcool gel”. Essa é uma das recomendações que mais se tem escutado desde o início da pandemia da Covid-19. Mas você já parou para pensar como esses simples hábitos são capazes de evitar a contaminação tanto desse quanto de outros vírus?
Por trás dessas recomendações, está uma verdadeira aliada da nossa saúde: a química. Existem vários agentes químicos usados para combater diferentes tipos de micro-organismos, sejam eles vírus, fungos ou bactérias. Eles fazem parte de processos como o de desinfecção, que elimina agentes infecciosos de superfícies e artigos hospitalares; e de esterilização, que extermina todas as formas de vida de um material ou ambiente. O Museu de Ciências e Teconologia da PUCRS (MCT) desenvolveu um conteúdo aprofundado sobre o assunto, que você pode conferir na íntegra clicando aqui.
Outra ação importante é o uso de antimicrobianos, que são medicamentos que matam ou inibem o crescimento de algum microrganismo patogênico específico. Trata-se dos antibióticos (usados contra bactérias), antifúngicos (contra fungos) e antivirais (contra vírus).
Diferentes tipos de sabão e de álcool estão entre alguns dos agentes químicos comumente utilizados – e são os mais eficientes no combate à Covid-19. Conforme o conteúdo divulgado pelo MCT, os Coronaviridae são uma família de vírus patogênicos, que possuem uma camada lipídica que os envolve. Essa camada é chamada de envelope e tem como função protegê-los do ambiente e reconhecer as células hospedeiras que costuma infectar.
O sabão se mostra eficaz no combate à doença porque sua molécula possui uma parte hidrofílica, que tem afinidade com a água, e outra parte hidrofóbica, que prefere se ligar a óleos e gorduras. Quando lavamos as mãos, a parte hidrofóbica se liga com o envelope lipídico dos vírus, rompendo-a. Assim, eles perdem sua proteção e são eliminados.
Já os álcoois etílico e isopropílico na concentração de 70% a 92% desidratam os vírus quase que imediatamente. Porém, esses agentes químicos não têm nenhuma ação residual e ressecam a pele se utilizados em excesso. Além disso, para uso como antisséptico (para higienizar as mãos e outras superfícies do nosso corpo), apenas o etanol 70% é recomendado.
Outra alternativa bastante eficaz contra o coronavírus é o hipoclorito de sódio, produto obtido a partir da reação do cloro com uma solução de soda cáustica. Frequentemente usado como desinfetante e agente alvejante, ele faz com que as proteínas do vírus se “desmontem”, eliminando-os. Entretanto, este composto deve ser utilizado apenas para a desinfecção de ambientes e superfícies inanimadas, e nunca como antisséptico.
A química é uma área ampla, e uma das possibilidades de atuação do profissional pode estar profundamente relacionada com a área da saúde. Conforme explica a coordenadora do curso de Química da Escola Politécnica, professora Lisandra Catalan do Amaral, associada à Medicina, por exemplo, a química possibilita o estudo e o reconhecimento da estrutura dos tecidos do corpo, dos ossos e de líquidos internos, como a composição do sangue. Interligando‐se com a Biologia (bioquímica), possibilita o estudo de doenças, formulação e análises de medicamentos e vacinas, que nos permitem combater as doenças e epidemias.
Quanto à higiene e prevenção, a química é responsável pela formulação dos produtos de limpeza e de cuidado pessoal, como os citados acima. Ainda nesse campo, profissionais da área realizam pesquisas voltadas para o desenvolvimento de exames e vacinas, para a manipulação de equipamentos e para a detecção de vírus, bactérias e fungos, no mapeamento das doenças.
“Também há estudos para buscar materiais para o desenvolvimento de equipamentos como máscaras, testes e protetores para os profissionais da saúde”, complementa Lisandra. Segundo professora, as áreas de análises clínicas e toxicologia são relativamente novas no mercado de trabalho para o químico, mas estão crescendo.
Lisandra acredita que, com a pandemia de Covid-19, o campo de trabalho para as pesquisas na área será ampliado em todo o mundo. “Assim, o mercado para pesquisa estará bastante aquecido. Da mesma forma, as empresas privadas estão cada vez mais investindo no departamento de pesquisa e desenvolvimento. A situação é complexa e ampla, e é emocionante perceber que nossa profissão pode contribuir de diversas maneiras e que há tantos profissionais da química envolvidos no combate à pandemia”, diz a professora.
No curso de graduação em Química Bacharelado – Linha de Formação em Química Industrial da PUCRS, os estudantes têm a oportunidade de conhecer todas as áreas. “Leva-se em consideração que um químico que trabalhará com materiais também precisa conhecer um pouco de química ambiental, por exemplo”, pontua Lisandra.
O curso tem duração de oito semestres e habilita os estudantes para as atividades químicas da indústria, dos centros de pesquisa e dos órgãos públicos; além de preparar para atividades em caráter individual e autônomo, como consultoria, assistência e correspondente responsabilidade técnica, entre outras possibilidades.
Ficou interessado? Acesse o site Estude na PUCRS e saiba mais sobre o curso.
No dia 19 de novembro, o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT-PUCRS), no prédio 40 do Campus (Av. Ipiranga, 6.681, prédio 40), promoveu o lançamento oficial da Associação dos Amigos do Museu. Seu objetivo principal é reunir recursos para ampliar a atuação do MCT, contribuindo com seus programas e projetos.
Com a Associação dos Amigos do Museu, a ideia é que haja atenção especial para ações ligadas à inclusão social, acessibilidade, infraestrutura e modernização das exposições. Além disso, será possível firmar convênios, parcerias e contratos através de editais públicos ou diretamente com a iniciativa privada.
Para o reitor Ir. Evilázio Teixeira, o lançamento da Associação dos Amigos do Museu é um momento histórico, de alegria e de expectativa. Em sua fala, ressaltou a importância de reconhecer o trabalho realizado por todos os pesquisadores, técnicos e professores ao lado do Museu nestes mais de 50 anos. “É porque desenvolvemos um trabalho inovador e internacionalmente reconhecido que podemos dar um passo tão importante como Associação”, disse.
O evento ainda contou com a apresentação do documentário Arno Lise: a arte da natureza, produzido por professores e alunos de iniciação científica da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos, com apoio da Associação dos Amigos do MCT-PUCRS. Lise, que é um dos maiores especialistas em aranhas do Brasil e professor emérito da Universidade, esteve presente na atividade. O reitor considerou oportuno o lançamento do filme na ocasião e reforçou a importância de seus estudos: “A Comunidade Acadêmica da PUCRS e todos aqueles que mundo afora foram beneficiados pelo seu trabalho certamente lhe são gratos”, concluiu.
É possível participar da Associação dos Amigos do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS nas modalidades estudante, amigo, parceiro, patrocinador ou patrono. Tornando-se membro, você contribui com o financiamento de projetos especiais de difusão e promoção da história, ciência e tecnologia para a comunidade da cidade e do Estado. Detalhes e links para se associar estão disponíveis no site do Museu.
A Associação é presidida pelo advogado Edemar Tutikian, que tem larga experiência na gestão de captação de recursos e patrocínios. O vice-presidente é o cineasta, escritor e professor Carlos Gerbase, que leciona na PUCRS desde 1981 e desenvolveu diversos projetos acadêmicos em parceria com o MCT-PUCRS. Completando a diretoria, também atua a professora e contadora Eroni Terezinha Mattei, como tesoureira.