A apresentação do novo Laboratório Multifuncional, realizada na última sexta-feira, 30 de julho, marcou a história do curso de Odontologia, da Escola de Ciências da Saúde e da Vida. Iniciada em 2020, a reforma do espaço foi concluída com êxito e celebrada pela comunidade acadêmica em um evento de inauguração, que contou com a participação de nomes importantes como o reitor Irmão Evilázio Teixeira; o professor Luciano Castro e as professoras Marion Creutzberg e Tatiana Irigay, decano do curso e decanas associadas; além de outras lideranças da Universidade e professores da Escola.
O laboratório, localizado no quarto andar do Prédio 6, apresenta uma ampla área física que possibilita o ensino tanto de estudantes de graduação quanto de pós-graduação. De acordo com Ana Maria Spohr, professora do curso e uma das idealizadoras do projeto, os grandes diferenciais da revitalização são as bancadas ergonômicas, os equipamentos modernos e as áreas específicas para o desenvolvimento das atividades práticas de diversas disciplinas laboratoriais.
“A moderna arquitetura implementada neste laboratório possibilita a ampla visualização de todo o espaço físico, incentivando a integração entre graduação e pós-graduação. O novo sistema de som e vídeo facilitará a demonstração das atividades práticas em tempo real, assim como a projeção de vídeos de interesse acadêmico durante as aulas”, destaca a professora.
Construído em 1960, o laboratório – agora chamado de Multifuncional – reúne as trajetórias de mais de 60 turmas, que passaram pelo mesmo espaço, com a mesma mobília e disposição. Agora, entretanto, houve inovação nessa estrutura. Para Angélica Fritscher, professora e coordenadora do curso de Odontologia da Universidade, o laboratório é motivo de orgulho, pois representa lembrança e futuro.
“Quase todos os anos nós realizamos encontros com os alumni do curso e, quando passávamos pelo laboratório, eles ficavam felizes e animados de encontrar o lugar em que costumavam sentar-se para a assistir às aulas. É um espaço muito importante e com muitas histórias. Agora, realizamos o sonho antigo fazer essa reforma e proporcionar um espaço mais adequado e moderno para os nossos alunos”, comenta Angélica.
Uma série de disciplinas dos cursos de graduação serão ministradas no Laboratório Multifuncional, como Materiais Dentários, Anatomia Dentária, Oclusão I, Pré-clínica de Dentística, Pré-clínica de Prótese Fixa, Pré-clínica de Endodontia, Pré-clínica de Prótese Removível e Pré-clínica de Prótese Total.
Para os alunos de pós-graduação, estão à disposição equipamentos específicos para o desenvolvimento da parte experimental das pesquisas, além de uma área para o preparo de amostras.
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O novo Laboratório de Ordenhadeiras, instalado junto aos Laboratórios Especializados em Eletroeletrônica da PUCRS (Labelo), foi inaugurado recentemente. O projeto vai oferecer maior tranquilidade para a produção de leite, segurança para a sanidade do rebanho, menor esforço durante a ordenha e produtos de maior qualidade, agregando valor para empresas do ramo.
Entre os compromissos do projeto estão a qualidade dos processos, a conformidade com as normas de fabricação, a sustentabilidade, a ética e a transparência na relação com o mercado.
A iniciativa surgiu a partir de uma parceria entre a Comissão das Indústrias de Equipamentos para a Pecuária de Leite (Ciepel) do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul (Simers) e o Labelo.
“Iniciamos um trabalho visando o agrupamento das empresas e desenvolvimento de consciência quanto a importância de avanços na qualidade dos equipamentos e das relações com quem consome. Inovar não é apenas lançar produtos novos, mas é também desenvolver novas formas e instrumentos de relacionamento com o mercado”, explica Carlos Machado, coordenador da Ciepel.
Muitos dos ensaios realizados impactam diretamente no bem-estar animal. Uma ordenhadeira mal dimensionada, com peças de má qualidade, pode ofertar riscos aos animais, ocasionando doenças, mastites nos tetos da vaca, gerando sofrimento ao rebanho e prejuízos na produção.
“Toda a cadeia produtiva será beneficiada. A ordenhadeira impacta na qualidade do leite, na sanidade dos animais e, por decorrência, nos resultados financeiros da propriedade”, destaca Machado.
A expectativa é de que mais fabricantes do Brasil participem do projeto, ampliando a atuação da iniciativa na cadeia produtiva do leite. Até o final de 2020 deverão estar concluídos os ensaios com pelo menos seis empresas da região sul do País.
“Esta é uma oportunidade de impactar positivamente a sociedade e fortalecer o posicionamento estratégico da Universidade. O selo de qualidade faz com que os investimentos de quem produz, em grande parte produtores/as de pequeno porte, sejam preservados por uma ordenha suportada por equipamentos de qualidade”, conta Israel Teixeira, diretor do Labelo.
Está previsto que os primeiros equipamentos com o Selo de Qualidade e Conformidade já estarão disponíveis para o mercado no primeiro semestre de 2021.
Há mais 50 anos o Labelo atua na calibração de instrumentos de medição e ensaios da conformidade para certificação de produtos. A partir de metrologias científicas e industriais, se tornou um dos mais importantes laboratórios do segmento no Brasil, com a acreditação pelos organismos de competência nacional e a projeção internacional como referência de qualidade e confiabilidade.
O crescimento saudável dos filhos é uma das principais preocupações dos pais e das famílias dos pequenos. A pisada influencia, por exemplo, em aspectos envolvendo a postura e o equilíbrio corporal. Testes realizados no Laboratório de Avaliação e Pesquisa em Atividade Física (Lapafi) da PUCRS analisaram as forças externas agem nos pés de crianças enquanto elas caminham, com o uso técnicas de pesquisa em biomecânica. Meninos e meninas de três a nove anos participaram do estudo que durou dois anos, com o objetivo de entender qual o impacto do uso de sapatos na pisada das crianças. O projeto foi encomendado pela Bibi Calçados.
Os testes realizados medem as forças de reações do solo, analisando as forças externas que agem nos pés durante a caminhada descalça e, posteriormente, com os calçados da Bibi. Esse é um dos vários parâmetros de avaliação existentes, mas foi escolhido de acordo com o objetivo do projeto, que era desenvolver um produto que não interferisse no andar das crianças. Os resultados mostraram que, do ponto de vista biomecânico, os calçados da Bibi não alteram em quase nada o caminhar e, em alguns casos, praticamente não existe interferência.
“Minha sugestão como pai é que outros pais preocupados com o crescimento dos filhos, não só em relação à qualidade dos produtos, se certifiquem e busquem informações validadas cientificamente”, explica Rafael Baptista, professor e coordenador do Lapafi. Ele indica que nesses casos, o pediatra da família ou outros especialistas sejam consultados. “Não podemos simplesmente acreditar em informações de redes sociais” complementa.
O uso de calçados pode influenciar a morfologia dos pés, interferindo no tamanho, altura e ângulo do arco, além da flexibilidade, por exemplo. O desenvolvimento dessas características depende de vários fatores, como peso, frequência em que se pratica atividade física, etnia e idade. Isso é o que explica a pesquisa realizada pela Scientific Reports, da Nature, o jornal científico britânico.
Embora estar descalço faça parte da evolução humana há milhões de anos, as vantagens e as desvantagens do uso de calçados para a saúde, principalmente do pé, raramente foram avaliados. Porém, o desenvolvimento motor é cada vez mais discutido na ciência, assim como os efeitos a longo prazo de estar habitualmente sem sapatos.
Com plataformas de força, eletromiógrafo, sensor inercial e outros equipamentos, o Laboratório de Avaliação e Pesquisa em Atividade Física (Lapafi) da PUCRS dá suporte às aulas práticas de diferentes cursos. Pesquisas científicas são realizadas por meio do uso compartilhado dos recursos do espaço, que fica na sala 109 do Parque Esportivo.
Digite resveratrol no Google e surgirão em torno de 7 milhões de resultados. A molécula encontrada na uva preta é altamente consumida como suplemento alimentar por seu efeito antioxidante, agindo contra os radicais livres, que provocam danos nas células e ativam o processo inflamatório. Isso é o que acontece em geral com animais de apartamento, cujos donos não têm tempo de leva-los para passear (e gastar calorias).
Para prevenir doenças decorrentes da obesidade ou tratá-las, uma empresa acaba de licenciar uma tecnologia da PUCRS protegida por patente (concedida nos EUA) que combina o resveratrol com óleo de arroz. A novidade pode chegar ao mercado pet em dois anos.
Leia a matéria completa na Edição 188 da Revista PUCRS.
O Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS realiza no sábado, 23 de junho, o Sábado Genial: Classificando e reciclando os plásticos, atividade voltada para crianças entre 7 e 12 anos. Nesta edição, os jovens cientistas são desafiados com um jogo de estratégia e experiências no laboratório de Química, para identificar os mais variados tipos de plásticos, além de uma experiência especial. O evento acontece das 13h30min às 17h e tem vagas limitadas. Inscrições e informações sobre o investimento podem ser obtidas pelo e-mail [email protected].
Um ambiente de cocriação de soluções baseadas no conceito de transformação digital. Este é o princípio do Laboratório de Inovação, o iSeed, um espaço elaborado pelo Tecnopuc, por meio da Escola Politécnica da PUCRS e em parceria com a Stefanini. Lançado oficialmente na última terça-feira, dia 20 de março, essa iniciativa tem a parceria estratégica da Stefanini, uma das empresas brasileira de atuação global, na area de soluções de negócios baseadas em tecnologia.
Conforme destacou o Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, Jorge Audy, o iSeed será um importante componente do ecossistema de inovação da Universidade. “Essa interação com o mercado, alicerçada na sólida parceria com a Stefanini, na área de tecnologia da informação, vai permitir avançar no processo de identificação de oportunidades de transferência de conhecimento para a sociedade, por meio das empresas e da comunidade acadêmica, usando modernas abordagens que estimulam a criatividade e a inovação”, disse. Audy também lembrou da longa trajetória entre a PUCRS e a Stefanini. Em 2004, a empresa foi a primeira empresa de grande porte do centro do pais da área de TI a ingressar no Tecnopuc. Este é mais um importante projeto que se insere no contexto do posicionamento estratégico da Universidade, de inovação e desenvolvimento.
Segundo o fundador e CEO global da Stefanini, Marco Stefanini, espaços, como o iSeed, fazem parte de uma estratégia mundial para o desenvolvimento e demonstração de novas tecnologias, a partir do conceito de Design Thinking. “Cada vez mais, criamos soluções que promovam a transformação digital dentro das empresas com ferramentas eficientes, leves, flexíveis, fáceis de operar e com rápida implementação”, explicou.
Localizado no prédio 32, da Escola Politécnica, o iSeed foi criado para apresentação de tecnologias de ponta e demonstração do potencial de parceria entre a academia e o mercado. O espaço será utilizado no desenvolvimento de ideias inovadoras, que deverão aprimorar problemas do dia a dia, trazendo novas soluções para os mais diferenciados tipos de desafios. O laboratório busca a sinergia pelo fomento à pesquisa e ao empreendedorismo, incentivando a participação da comunidade acadêmica (alunos, professores, pesquisadores da PUCRS e clientes Stefanini) na elaboração de soluções para o mercado.
Com equipamentos de última geração (sensores, óculos 3D, drones), o iSeed é coordenado pelo professor da Escola Politécnica, Edson Moreno. Primeiramente, a estrutura está à disposição dos alunos da Escola e, no futuro, terá o envolvimento de estudantes de outras áreas do conhecimento.
Previamente, a Stefanini já desenvolve algumas soluções no iSeed. É o caso do SAGAS (Stefanini Advanced GeoIntelligence Awareness Solution), que reúne uma série de tecnologias de análises de dados e imagens, Internet das Coisas, entre outras. Como também a plataforma de inteligência cognitiva Sophie, que está em sua versão 2.5, que atende em 40 idiomas e já foi implementada em segmentos diversos como: indústria, varejo, seguradoras e governo.
Os episódios de alagamentos em Porto Alegre ganharam uma pesquisa elaborada pelo Laboratório de Tratamento de Imagens e Geoprocessamento da PUCRS (LTIG). Já foram identificados mais de oito mil pontos em que ocorreram alagamentos na Capital, conforme reportados via mídias sociais com a hashtag #AlagaPOA no Twitter. Esta iniciativa faz parte do Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Desastres Naturais (Pró-Alertas).
Desde 2013, a equipe do LTIG cruza os registros de alagamentos com índices pluviométricos e modelagens de escoamento da água da chuva na superfície por meio de inteligência geoespacial, utilizando o algoritmo HAND, disponibilizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Com essa integração de dados, a pesquisa vem evoluindo de conteúdo, permitindo a aplicação de inteligência artificial para o desenvolvimento de análises preditivas que possam apontar as bocas de lobo com maior probabilidade de alagar em determinadas taxas de chuva. Essas informações podem ser acessadas por instituições públicas ou privadas.
Além disso, o laboratório realizou um novo estudo de caso em uma área específica no bairro Partenon. Num raio de um 1km nas proximidades da PUCRS, a pesquisa procura entender os motivos seja por descarte irregular de lixo na rede de drenagem seja excesso de precipitação. Nesta área, foram identificadas mais de 18 mil estruturas públicas e privadas propícias a alagar, com escalas de baixo a alto nível. “Esse objeto de pesquisa simula qualquer região da cidade. É um grande serviço de utilidade pública, pois pode ser inserido em aplicativos, por exemplo”, diz o professor Regis Lahm, coordenador do LTIG.
Com a missão de transformar óleo de cozinha usado, tanto residencial como comercial, em biodiesel, a PUCRS e a Fundação Alphaville inauguram nesta quinta-feira, 8 de junho, às 9h30min, o Laboratório Promobio. A iniciativa é um programa de pesquisa e extensão universitária com o objetivo de disseminar conhecimentos sobre o biocombustível por meio de sua produção, a partir do óleo de cozinha já utilizado e recebido por doações da comunidade local.
O laboratório, que ficará localizado no Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc), em Viamão, dará suporte as atividades de ensino e pesquisa desenvolvidas nas faculdades de Engenharia e Química, despertando o interesse dos estudantes, tanto do ensino superior como do ensino médio, para as áreas relacionadas à sustentabilidade, biocombustíveis e educação socioambiental. “Temos como objetivo fomentar a educação socioambiental como abordagem pedagógica e contribuir com o meio ambiente”, afirma Carlos Alexandre dos Santos, diretor da Faculdade de Engenharia da PUCRS.
Para a realização do projeto, a Alphaville Urbanismo foi a investidora responsável na readequação do laboratório, e a Fundação Alphaville acompanhou a estruturação do projeto e apoiará a mobilização comunitária para o recolhimento do material que será utilizado. A coordenação e operação do laboratório fica sob a responsabilidade da Universidade, e o financiamento é via Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
“O projeto promove a educação ambiental na cidade e posiciona a universidade como referência em pesquisa sobre o biocombustível, agindo como uma catalisadora de soluções de desenvolvimento na região”, comenta Fernanda Toledo, gerente de Sustentabilidade da Fundação Alphaville.
O início da ação está programado para julho e, além da produção do biodiesel, os resíduos (materiais não utilizados) serão transformados em subprodutos pelos grupos produtivos da cidade, como o sabão e a compostagem, que subsidiará hortas e pequenos jardins locais.
Interessados em doar o óleo de fritura usado podem entrar em contato com o Laboratório pelo e-mail [email protected].