Com a proposta de fomentar a inovação, o empreendedorismo e os negócios de impacto, a 7º edição do Tecnopuc Talks falará sobre Inovação na prática. Renata Zanuto, Co-Head do Cubo Itaú, e Rafael Prikladnicki, diretor do Tecnopuc, serão hosts do bate-papo com Lívia Cunha, fundadora da Cuco Health, e Rafael Madke, CEO do Grupo RPH. O evento acontece no dia 1 de setembro, às 11h, pelo YouTube da PUCRS. Inscreva-se aqui!
Saiba mais sobre os/as profissionais que compartilharão boas práticas dos ecossistemas de tecnologias e inovação:
Empreendedora filha de médico e apaixonada pela área da saúde, Lívia Cunha é fundadora e CEO da CUCO Health, startup de cuidado digital que auxilia milhares de pacientes com a jornada do tratamento para que tenham melhores resultados de saúde. Destaque no setor das Healthtechs, Lívia foi a primeira mulher da América Latina selecionada para participe do programa Apple Entrepreneur Camp e foi eleita em 2020 uma Forbes 30 Under 30, lista restrita com jovens com menos de 30 anos que estão transformando o setor em que atuam.
O empreendedor atua em radiofarmácia desde 1996, iniciando sua carreira como consultor em diversos projetos na área. Atualmente CEO do Grupo RPH, organização instalada no Tecnopuc. A empresa foi avaliada em R$ 100 milhões pela Ygeia Medical, o que colocou o Grupo no caminho para se tornar o segundo unicórnio do Tecnopuc (unicórnio é uma empresa avaliada em US$ 1 bilhão). A empresa fabrica kits não radioativos que são vendidos para todo o mercado brasileiro de medicina nuclear, e exportados para vários países.
Com mais de 10 anos de mercado e atuação na IBM, onde liderou a área de Developer Ecosystem & Startups, hoje, Renata é co-head do Cubo Itaú, responsável pelas conexões entre startups e demais agentes do ecossistema para geração de negócios e valor ao mercado. Formada em Administração de Empresas pela PUC-SP, com especialização em Gerenciamento Estratégico & Marketing Internacional pela University of LA Verne (EUA) e Pós-graduada em Marketing, pela ESPM.
Diretor do Tecnopuc e professor da Escola Politécnica e do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da PUCRS. Também atua como presidente do conselho consultivo da IEEE Software Magazine. Doutor em Ciência da Computação pela PUCRS, com estágio de doutorado na University of Victoria no Canada. É pesquisador 1D do CNPq com atuação principal nas seguintes áreas: gestão de equipes remotas, métodos ágeis, startups, ciência, tecnologia e inovação. Aprofundou os estudos sobre gestão de ecossistemas de inovação na Anprotec (Brasil) e Innopolis Foundation (Coréia do Sul) e em liderança na Insper (Brasil) e Instituto Rutemberg (Israel). Em 2011, recebeu o prêmio Tese Inovação Gaúcha, promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs).
E se você pudesse recriar Porto Alegre? Esse foi o desafio proposto aos participantes do Hackatown Porto Alegre Mobilidade, evento que reuniu a comunidade, a iniciativa privada e entidades governamentais para repensar serviços e espaços públicos. Entre os dias 18 a 20 de janeiro, os inscritos utilizaram o ambiente do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) para encontrar soluções para as dificuldades de mobilidade urbana da Capital. O Hackatown foi promovido por Minha Porto Alegre, Point – Facilitação Criativa, Shoot The Shit, Mercado Brasco e Global Shapers. As ideias de destaque integrarão o Plano de Mobilidade Urbana de Porto Alegre, elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, em parceria com o Itaú, 99 Táxis e WRI Brasil.
Mobilidade urbana é um assunto de todos. Atualmente, de acordo com a ONU, 55% da população mundial vive em cidades, e a taxa brasileira de urbanização já supera os 80%. Além da superlotação do transporte público, má condição das ruas e avenidas e a ausência de ciclovias enfrentadas pelos porto-alegrenses, aqueles que possuem necessidades especiais convivem com a dificuldade de encontrar rampas de acessibilidade, corrimãos e outras facilidades.
Conforme a líder de Impacto Social do Tecnopuc, Gabriela Ferreira, explorar alternativas para essas questões é contribuir para a criação de um ambiente mais eficiente e inclusivo. “Esse é um dos compromissos do Tecnopuc: o que sabemos têm de ser empregado em benefício da sociedade. Discutir mobilidade urbana é um meio para isso”, afirma a gestora.
Para que o município tenha acesso aos recursos destinados às obras previstas no Plano de Mobilidade Urbana, o documento precisa ser entregue ao Governo Federal até abril de 2019. “A participação popular é determinante nesse processo. A Universidade está possibilitando isso, cedendo o espaço e participando das ações”, completa Gabriela.
Ao longo do Hacktown, moradores e empresas vivenciaram uma imersão no tema. Durante três dias, o grupo acompanhou palestras sobre mobilidade urbana, para que estivessem alinhados com as novidades e tendências do campo e estimulassem sua criatividade. As atividades de criação foram divididas em dois momentos: Inspiração e Mão na Massa. Nas fases de Inspiração, eram estudados modelos aplicados com sucesso em outras regiões, para que características replicáveis pudessem ser identificadas. Nas etapas de Mão na Massa, a equipe idealizava soluções a partir da metodologia do design thinking (abordagem dos problemas através da observação e foco nas necessidades do usuário ou cliente) e estimava seus possíveis efeitos.
Entre as opções sugeridas pela equipe, destacam-se a sinalização com arte urbana de cruzamentos com alta incidência de acidentes (com o uso de grafite), a revitalização de praças abandonadas e de paradas de ônibus sem iluminação, além da educação no trânsito. Segundo Gabriela, que também atua como diretora Técnica na Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), o evento rendeu projetos para educar motoristas de aplicativo e veículos públicos sobre inclusão e diversidade no trânsito.
Algumas das medidas passarão a integrar o Plano de Mobilidade de Porto Alegre. Com a aprovação do planejamento pelo Governo Federal, a liberação das verbas acontece a partir de abril de 2019, e segue pelo período de dez anos. Pela próxima década, Porto Alegre receberá investimentos na área e desfrutará dos melhoramentos propostos pelos integrantes do Hackatown.
A proposta do Hackatown é ser um espaço de cocriação, onde diferentes grupos da comunidade e da iniciativa privada podem interagir em nome da inovação – redesenhando o funcionamento das cidades e conquistando benefícios para seus habitantes. Para abraçar as diferentes necessidades de um município, a temática varia a cada edição.
A Escola de Negócios da PUCRS, por meio do Estúdio de Finanças, realiza, gratuitamente, orientação financeira a pessoas endividadas. A novidade é que gaúchos de todas as partes do Estado podem usufruir do serviço sem sair de casa. O Sistema Universal de Finanças (SUF), desenvolvido na PUCRS por estudantes de Ciências Econômicas, Direito e Engenharia de Computação, com supervisão de professores, reúne ainda informações sobre relações de consumo e permite o acesso aos instrumentos extrajudiciais de resolução de conflitos.
O projeto conta com parceria do Procon-RS, da Defensoria Pública e do Ministério Público do Estado, com apoio do Itaú Unibanco. A ideia é ajudar o usuário a resolver o seu problema, desde uma insatisfação com um banco até um endividamento. A equipe está capacitada para atender a cada caso e fazer a mediação com o órgão competente. A ideia é agilizar o atendimento e capacitar os usuários na área de finanças. O projeto tem a liderança dos professores Wilson Marchionatti e Gustavo Inácio de Moraes, com coordenação da equipe de Henrique Andras.
Intuitivo e visual, o sistema funciona como um curso personalizado para a pessoa planejar seu futuro financeiro. Inclui informações sobre orçamento, consumo, juros, aposentadoria, crédito, dívida, inadimplência e investimentos. Todas as etapas da orientação são informadas aos usuários, que optam por notificações por e-mail, SMS ou aplicativo. Eles têm acesso a uma linha do tempo sobre sua demanda. O sistema foi desenvolvido prezando pela segurança dos dados. Os casos correm em sigilo. A proposta também se adapta aos sistemas utilizados pelos órgãos públicos.
Além do site, as pessoas podem entrar em contato pelo fone (51) 3353-6363, pelo e-mail [email protected] ou presencialmente, no 7º andar do prédio 50.
Já em parceria com o Procon/RS, a PUCRS conta com o Balcão do Consumidor, garantindo consultoria gratuita a residentes do Estado. Não é necessário agendamento. A pessoa deve levar documento de identidade e contratos, notas fiscais e números de protocolos de atendimento que comprovem a relação de consumo. O serviço está com as atividades momentaneamente interrompidas, devido às férias acadêmicas, com retorno programado para 6 de agosto. Funciona nas segundas-feiras, das 14h às 16h, na sala 134 do prédio 8.