Foi divulgada na última quarta-feira, 7 de dezembro, a nona edição do Índice de Desenvolvimento Estadual – Rio Grande do Sul (iRS), estudo realizado pelo PUCRS Data Social – Laboratório de Desigualdades, Pobreza e Mercado de Trabalho em parceria com o jornal Zero Hora. A pesquisa, que avalia a qualidade de vida nos estados brasileiros por meio dos critérios de padrão de vida, educação e longevidade e segurança, traz os dados de 2020 – esta é primeira edição do levantamento com dados registrados durante a pandemia da Covid-19.
Coordenador da pesquisa e professor da Escola de Negócios da PUCRS, Ely José de Mattos, destaca que as consequências da pandemia se mostraram nos dados:
“O impacto aparece de forma bastante clara na dimensão de padrão de vida, que trata de renda e mercado de trabalho. Verificamos uma situação de redução significativa da renda média e também da ocupação. Além disso, a desigualdade da renda do trabalho também se agravou”, avalia.
O iRS varia de zero a um, nos mesmos moldes do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Quanto mais próximo de um, melhor o desempenho de cada região. O Rio Grande do Sul manteve a quinta posição no indicador geral retomada no ano passado – no entanto, o desempenho do Estado teve uma queda de 0,661 para 0,652. Já a média nacional passou de 0,625 para 0,604.
Mantendo o quinto lugar, o Estado gaúcho é precedido no ranking geral pelos estados do Paraná (quarto lugar), Santa Catarina (terceiro lugar), São Paulo (segundo lugar) e Distrito Federal (primeiro lugar). Dentre eles, o Distrito Federal foi o único que apresentou crescimento. Os demais estados caíram no desempenho – embora o Rio Grande do Sul tenha apresentado uma queda relativamente menor do que eles.
Comparando o Estado apenas com seus vizinhos da região Sul, Paraná e Santa Catarina, o Rio Grande do Sul conseguiu diminuir a distância em relação a ambos. No entanto, segue sendo o estado com o pior desempenho na região Sul – o último entre os três no ranking nacional, sendo precedido por seus vizinhos.
Acompanhando a tendência do restante do Brasil, o Rio Grande do Sul registrou sua terceira queda consecutiva desde 2018 no critério de padrão de vida. Apesar disso, ainda registrou desempenho superior à média nacional.
Na dimensão da educação, apesar de ter melhorado em relação ao último índice, o Estado segue na 12ª posição no ranking nacional e seu desempenho ainda é ligeiramente inferior à média nacional.
Já em longevidade e segurança, o panorama é mais positivo: o Rio Grande do Sul apresenta desempenho significativamente superior à média nacional. Além disso, vem registrando um crescimento constante desde 2018.
Segundo o coordenador da pesquisa, há uma explicação as oscilações de posição do Estado em cada um dos critérios principais.
“Na dimensão padrão de vida, o Rio Grande do Sul seguiu o comportamento médio do país, registrando queda na renda média e aumento da desigualdade. Na educação, o Estado melhorou, em especial por um aumento nas matrículas do ensino médio – impacto relativamente pequeno, mas relevante. Já sobre a dimensão longevidade e segurança, observamos uma melhoria nas taxas de homicídios e mortes no trânsito, além de uma diminuição da mortalidade infantil. Isso se explica por um conjunto de fatores, entre eles a própria restrição de mobilidade em função da pandemia e políticas de segurança pública articuladas no Estado”, comenta.
Fazendo um balanço do levantamento, Mattos observa que 2020 foi um ano de retração média na qualidade de vida de modo geral. Apesar disso, ao observar essas dimensões, houve um ônus para a população. “Se por um lado a renda prejudicou a qualidade de vida, por outro estivemos em um cenário com um pouco menos de violência letal”, diz o professor.
O laboratório reúne pesquisadores/as das áreas de Economia e Sociologia da PUCRS, focado em temas relacionados à desigualdade, pobreza e mercado de trabalho. O PUCRS Data Social elabora estudos e relatórios sobre esses temas, baseados em dados públicos oficiais, além de análises acessíveis que contribuam para o debate público acerca desses assuntos.
Nesta segunda-feira, 29 de novembro, foi divulgada a oitava edição do Índice de Desenvolvimento Estadual – Rio Grande do Sul (iRS). O estudo, realizado em parceria entre a PUCRS e o jornal Zero Hora, avalia a qualidade de vida nos Estados a partir das dimensões padrão de vida, educação e segurança e longevidade. O levantamento desta edição utiliza dados de 2019, os mais recentes disponíveis para todas as variáveis.
Coordenador da pesquisa, o professor da Escola de Negócios da PUCRS Ely José de Mattos destaca que o estudo possui como objetivo contribuir com o debate sobre o desenvolvimento humano no Estado. “Mais do que o resultado em si, o debate multidimensional sobre desenvolvimento é fundamental. E o iRS também cumpre o papel de aproximar a Universidade da comunidade, uma vez que produzimos conhecimento que é amplamente compartilhado”, afirma Mattos.
O iRS varia de zero a um, nos mesmos moldes do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Quanto mais próximo de um, melhor o desempenho de cada região. Após dois anos consecutivos na sexta colocação, o Rio Grande do Sul retomou a quinta posição no indicador geral, subindo de 0,652, em 2018, para 0,661 em 2019. Já a média nacional passou de 0,617 para 0,625.
A dimensão de Educação foi a única em que o Estado subiu posições nos rankings específicos do iRS. Nesse indicador, o Rio Grande do Sul saltou de 0,585, em 2018, para 0,611 em 2019. Com a melhora, o Estado passou da 16ª para a 12ª posição.
Nessa dimensão, as variáveis adotadas analisam o desempenho dos estudantes nas séries iniciais, o grau de distorção entre a idade ideal e a efetiva do Ensino Médio e a taxa de matrícula nessa etapa.
Saiba mais sobre a análise desta dimensão.
Apesar de manter a quinta colocação no ranking da dimensão de padrão de vida do iRS, o Estado teve queda no indicador. O recuo foi de 0,629, em 2018, para 0,603 em 2019. A retração da renda média da população, que teve queda pelo segundo ano consecutivo, segue sendo a variável que mais impacta no padrão de vida. Já os índices de ocupação e de desigualdade se mantiveram praticamente estáveis, com uma pequena retração.
Saiba mais sobre a análise desta dimensão.
Prevista para 2022, a próxima edição do estudo será a primeira com dados coletados durante a pandemia. De acordo com as projeções, os indicadores de padrão de vida e Educação devem ser os mais afetados pelos efeitos da crise sanitária.
“Esta edição do iRS se refere ao ano de 2019 – que é o período mais recente para as variáveis que utilizamos no cálculo. Então, estamos falando do período pré-pandemia. No ano que vem, quando lançarmos a edição referente ao ano 2020, aí sim teremos uma fotografia da situação dos estados brasileiros face às consequências da pandemia”, comenta Mattos.
O professor também ressalta que ainda é difícil projetar como os indicadores do Estado se sairão no contexto da pandemia. “Como o fenômeno atingiu todos os Estados – ainda que com alguma heterogeneidade – precisaremos avaliar como os governos estaduais, através das suas medidas, foram efetivos em amenizar os efeitos da pandemia sobre a sua população. Sabemos que, de modo generalizado, as dimensões padrão de vida e educação foram fortemente atingidas. Precisaremos analisar, portanto, o desempenho relativo entre as unidades da federação”.
Confira os dados completos da 8ª edição do iRS.
A última edição do Índice de Desenvolvimento Estadual-RS (iRS), divulgada nesta semana, registrou que o Rio Grande do Sul se manteve na sexta posição do ranking que mede a qualidade de vida nos Estados brasileiros. Depois de dois anos consecutivos de queda, os gaúchos conseguiram manter média superior à nacional, mas ainda insuficiente para retomar entre as cinco primeiras unidades da federação. Houve melhoras em variáveis de segurança e longevidade, enquanto o desempenho em educação seguiu como motivo de preocupação.
As informações são fruto do levantamento referente ao período de 2018, e resultam da parceria entre PUCRS e jornal Zero Hora, que criou o indicador em 2014. O iRS tem o mesmo referencial teórico do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), e aponta o desempenho dos estados e do Distrito Federal em três dimensões: padrão de vida, educação e, reunidas, segurança e longevidade. Cada um dos grupos é composto por três variáveis, e os dados apresentados são os mais recentes à disposição em bases públicas, neste caso de dois anos atrás.
No campo da educação, o RS perdeu duas colocações, caiu da 14ª para a 16ª posição. Nos quesitos longevidade e segurança, recuperou a quinta posição, por conta, principalmente, da redução da taxa de homicídios em 2018, uma das variáveis analisadas. Na terceira dimensão, padrão de vida, houve estabilidade, permanecendo no quinto lugar desse grupo, mesmo com queda na renda, outra variável contemplada pelo estudo.
De acordo com o coordenador da pesquisa e professor da Escola de Negócios, Ely José de Mattos, o resultado já era o esperado. “Em 2018 não havia indícios de retomada econômica consistente em curso. O país estava tentando sair da crise anterior, com aperto na renda. No RS houve melhora nos números de segurança e longevidade. A educação continuou em situação desfavorável”, comenta o economista.
A variação do iRS ocorre entre zero e um, assim como a do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Quanto maior o índice, melhor o desempenho. Em 2018, o indicador geral gaúcho subiu de 0,638 para 0,652, alta de 2,2%. A média brasileira teve elevação idêntica de 2,2% na comparação com o ano anterior. Os dados completos podem ser conferidos em https://gauchazh.clicrbs.com.br/especiais/irs-2020/index.html e a nota técnica está disponível aqui
Na próxima segunda–feira, 26 de outubro, a PUCRS promove a live do Fórum Os desafios contemporâneos da educação, com um debate a partir dos resultados da 7ª edição do iRS. O evento online é gratuito e será transmitido pelo canal da PUCRS no YouTube, às 19h30.
Pela segunda vez consecutiva, o Rio Grande do Sul perdeu uma posição em ranking que mede a qualidade de vida nos Estados brasileiros. As conclusões integram a sexta edição do Índice de Desenvolvimento Estadual – Rio Grande do Sul (iRS). Numa parceria entre PUCRS e Zero Hora, o estudo avalia o desempenho das unidades da federação e do país em três dimensões: padrão de vida, educação e, reunidas, segurança e longevidade. Cada um dos grupos é composto por três variáveis. Os dados são os mais recentes à disposição em bases públicas – neste caso, de 2017. Todos os resultados do estudo estão disponíveis no site do iRS.
Para o coordenador da pesquisa e professor da Escola de Negócios, Ely José de Mattos, era esperado que o Estado gaúcho perdesse mais uma posição no ranking geral devido à tendência das dimensões acompanhadas pelo levantamento. “Nas últimas edições da pesquisa, educação e segurança e longevidade vêm puxando para baixo o desempenho gaúcho. Houve nova piora nessas áreas”, destaca.
Em 2017, o Rio Grande do Sul foi ultrapassado por Minas Gerais e caiu do quinto para o sexto lugar na lista de 27 unidades da federação. A baixa reflete a piora em variáveis das áreas de educação e segurança.
Pela primeira vez na série histórica, que contempla estatísticas desde 2007, o Rio Grande do Sul não figura entre os primeiros cinco colocados do índice. De acordo com o levantamento, o Estado perdeu posições em duas das três dimensões observadas.
Em educação, área em que está mais distante do topo, o Rio Grande do Sul caiu do 11º para o 14º lugar, com média inferior à nacional. Em segurança e longevidade, passou do quinto para o sétimo posto.
Em padrão de vida, o Rio Grande do Sul manteve-se no quinto lugar. Os gaúchos ocupam esse posto desde 2010. O iRS varia entre zero e um, assim como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Quanto maior o índice, melhor o desempenho.
Em 2017, o indicador geral do Estado até subiu, mas em ritmo menor do que o verificado em locais como Minas Gerais. Na comparação com 2016, o índice do Rio Grande do Sul avançou de 0,630 para 0,638. No mesmo período, o mineiro pulou de 0,619 para 0,642.
No dia 21 de agosto, as conclusões do iRS serão debatidas em fórum na PUCRS, no auditório do prédio 50. O evento será aberto ao público, a partir das 9h30min.
A mais recente edição do Índice de Desenvolvimento Estadual-RS (iRS), que mede a qualidade de vida nos Estados brasileiros, apontou a queda do Rio Grande do Sul em relação ao Estado do Paraná, passando da quarta para a quinta posição entre as 27 unidades da federação. As informações são fruto do levantamento referente ao período de 2016, e resultam da parceria entre PUCRS e jornal Zero Hora, com apoio institucional da Celulose Riograndense. Os dados completos foram expostos nesta terça-feira, 7 de agosto, na sede do Grupo RBS, em Porto Alegre.
A pesquisa mede o desempenho das unidades da federação e do país em três dimensões: padrão de vida, educação e, reunidas, longevidade e segurança. Cada um dos grupos é composto por três variáveis, e os dados apresentados são os mais recentes à disposição em bases públicas. No campo da educação, o RS aparece na 11ª posição, duas abaixo do levantamento anterior. Nos quesitos longevidade e segurança, caiu da terceira para a quinta posição. Essas quedas ocasionaram a desvantagem na classificação em relação aos paranaenses, além de mostrarem Estado abaixo da média nacional.
De acordo o coordenador da pesquisa e professor da Escola de Negócios, Ely José de Mattos, “durante a crise econômica, o Rio Grande do Sul perdeu mais fôlego do que o Paraná. Ainda frequenta posição melhor do que a maioria dos demais, mas está se aproximando de uma zona perigosa. O que chama atenção é a dificuldade para reagir”, avalia.
A variação do iRS ocorre entre zero e um, assim como a do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Quanto maior o índice, melhor o desempenho. Na passagem de 2015 para 2016, o indicador geral gaúcho recuou de 0,645 para 0,630. Foi a terceira redução anual consecutiva no Estado.
No dia 21 de agosto, as conclusões do iRS estarão em debate durante fórum na PUCRS, em evento gratuito e aberto ao público, sem a necessidade de inscrições prévias. A atividade ocorre no auditório térreo do prédio 50 do Campus (Av. Ipiranga, 6681 – Porto Alegre), das 8h às 12h.
Os resultados do estudo estão disponíveis no site do Índice de Desenvolvimento Estadual-RS (iRS).
Estão abertas as inscrições para o Fórum iRS – Caminhos para o futuro do RS, evento promovido em parceria entre a Escola de Negócios da PUCRS e o jornal Zero Hora. Baseados nos dados levantados pela 4ª edição do Índice de Desenvolvimento Estadual (iRS), serão discutidos os temas Emprego e Renda, Segurança e Longevidade e Saúde e Educação. A atividade, gratuita e aberta ao público, será realizada na próxima terça-feira, 22 de agosto, das 8h às 13h, no auditório do prédio 50 do Campus (Avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). Inscrições podem ser efetuadas acessando este link.
O levantamento, uma parceria entre a Escola de Negócios da PUCRS e o jornal Zero Hora, com o apoio da Celulose Riograndense, mede o desempenho de todos os Estados e Distrito Federal a partir de três dimensões – padrão de vida, educação e, juntos, longevidade e segurança, analisando dados de 2015 (informações mais recentes disponíveis para todas as variáveis). Para isso, é utilizado o mesmo referencial teórico do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Os dados da 4ª edição do Índice de Desenvolvimento Estadual (iRS) foram apresentados na manhã desta terça-feira, 15 de agosto, na sede do Grupo RBS. O relatório foi elaborado em parceria entre a Escola de Negócios da PUCRS e o jornal Zero Hora, com apoio da Celulose Riograndense. O índice mede o desempenho de todos os Estados e Distrito Federal a partir de três dimensões – padrão de vida, educação e, juntos, longevidade e segurança, analisando dados de 2015 (informações mais recentes disponíveis para todas as variáveis). Para isso, é utilizado o mesmo referencial teórico do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
O RS segue em quarto lugar no índice geral, atrás do Distrito Federal, São Paulo, Distrito Federal e Santa Catarina. Em destaque, pelo segundo ano consecutivo, está a queda na qualidade de vida: em 2015, o índice foi de 0,646; em 2014, 0,672; e em 2013, 0,675. O principal motivo da queda seria a crise financeira e o número de homicídios, que vem crescendo no Estado.
O Estado manteve as posições nas dimensões avaliadas em relação ao ano anterior: permaneceu em quinto lugar no quesito padrão de vida; terceiro em longevidade e segurança e oitavo no quesito educação. No quesito padrão de vida, o RS mantém a trajetória de redução da desigualdade, com diminuição na diferença entre os mais ricos e os mais pobres. Esta área mede a qualidade de vida relacionada aos bens materiais, e as variáveis utilizadas são a renda média do trabalhador, a distribuição de renda e a ocupação formal.
Na dimensão educação, o RS ocupa a oitava colocação pelo terceiro ano consecutivo. Os indicadores são o desempenho de alunos nas séries iniciais, grau de distorção entre a idade real e efetiva do Ensino Médio e taxa de matrícula no Ensino Médio. Já na área de longevidade e segurança, o RS tem a segunda menor taxa de mortalidade infantil. Também reduziu o número de mortes no trânsito, em relação a 2014. Em contrapartida, o número de homicídios teve a segunda piora consecutiva em 2015. Esta dimensão mede a expectativa de vida e o grau de violência ao qual as pessoas estão expostas, utilizado índice de mortalidade infantil, taxa de homicídios e mortalidade no trânsito.