O Instituto do Meio Ambiente da PUCRS (IMA) passa a integrar o projeto internacional Estuarine Ecological Knowledge Network (EEKN), projeto do Center for Human-Environmental Research (CHER), dos Estados Unidos, para pesquisa da relação homem e estuários (ambiente aquático de transição entre um rio e o mar) em escala global. A iniciativa é referendada pela United Nations Ocean Decade Program e a U.S. National Academies of Science, Engineering, and Medicine. Os estuários são considerados cruciais para a saúde geral e a produtividade dos oceanos da Terra.
“A EEKN está atualmente iniciando um programa piloto no sudeste da Louisiana, ao longo da costa do Golfo do México nos Estados Unidos. Este programa, que cobre as bacias de Barataria, Rio Mississippi e Breton Sound, envolve o trabalho com comunidades pesqueiras costeiras para desenvolver novos canais de comunicação com cientistas e formuladores de políticas a respeito da saúde e produtividade das zonas costeiras e estuarinas”, explica o diretor do IMA, Nelson Fontoura.
O programa também foi elaborado para dar às comunidades pesqueiras artesanais uma voz mais ativa na resposta às principais decisões políticas que afetam seus contextos ambientais e econômicos. A EEKN planeja expandir a área de atuação para os deltas/estuários do Rio Grande (EUA/México), Mekong (Vietnã), Laguna dos Patos (Brasil) e Danúbio (Romênia/Ucrânia).
A PUCRS, através do IMA, é o contato para desenvolver pesquisas pesqueiras da Laguna dos Patos vinculadas com o projeto. O objetivo é desenvolver um modelo replicável para usar o conhecimento ecológico adquirido pelas comunidades pesqueiras costeiras na melhoria do bem-estar dos estuários.
Foi lançada neste mês a obra A distribuição de peixes e invertebrados no lago Guaíba como subsídio para o licenciamento ambiental, de autoria dos pesquisadores Nelson Ferreira Fontoura (diretor do Instituto do Meio Ambiente da PUCRS e professor da Escola de Ciências da Saúde e da Vida), Thaís Paz Alves e Thiago Cesar Silveira. Thaís e Thiago foram orientandos de doutorado de Fontoura no Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade e responsáveis pelos programas de amostragem como parte das respectivas teses.
O livro, da editora ediPUCRS, busca apresentar informações relevantes para dar subsídio ao processo de licenciamento de mineração de areia no lago Guaíba. A obra foi elaborada em atendimento a uma solicitação da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler (Fepam), com objetivo de identificar os padrões espaciais e temporais de distribuição da fauna de peixes e invertebrados no local, de forma a subsidiar o zoneamento ambiental para a atividade de mineração de areia.
Esta é a primeira obra que analisa, de forma padronizada e sistemática, a distribuição das espécies mais abundantes de peixes e invertebrados aquáticos no Lago Guaíba, servindo de ponto de referência para estudos futuros que queiram acompanhar a evolução da qualidade ecossistêmica do local. “Ao mesmo tempo, esse livro é fundamental para que a Fepam possa conduzir o processo de licenciamento de mineração do lago com base em informações técnicas abrangentes e de qualidade”, explica o pesquisador Nelson Fontoura.
Os estudos da foram baseados em levantamento de dados decorrentes do projeto de pesquisa Contribuições para a gestão pesqueira e licenciamento ambiental do lago Guaíba e Laguna dos Patos (RS), financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O desenvolvimento da obra envolveu um programa de amostragem que teve duração de dois anos, de fevereiro de 2012 até fevereiro de 2014, com 59 pontos amostrais distribuídos entre o extremo norte do Delta do Jacuí e a Laguna dos Patos, empregando redes para coleta de peixes e dragas para coleta de invertebrados.
Entre os destaques do estudo está a identificação da presença do bagre-branco, espécie ameaçada de extinção, a qual encontra-se presente em maior abundância no extremo Sul do Guaíba, especialmente nos meses mais quentes do ano. O livro também sugere quais seriam as áreas mais indicadas para uma potencial mineração de areia, e quais deveriam ser mantidas íntegras, tal como em até um quilômetro das margens e em um raio de 10 quilômetros das unidades de conservação.
A obra é voltada tanto para o corpo técnico de licenciamento ambiental, como para pesquisadores, estudantes e público leigo que queira se familiarizar com a distribuição de peixes e invertebrados no lago Guaíba. A publicação está disponível para acesso gratuito.
Um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas diz que precisamos “tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos”. O objetivo global acordado por 193 países reforça a urgência do debate e a importância da difusão de conhecimento sobre o assunto. Consciente sobre a importância do tema, a Universidad Católica de Trujillo, no Peru, lançou o curso online gratuito Cambio climático y sus consecuencias a la luz de Laudato Sí.
O programa teórico e prático tem como objetivo a prevenção, adaptação e mitigação das mudanças climáticas em resposta à necessidade de cuidar do planeta com responsabilidade social. Transmite conhecimentos básicos e fundamentais sobre aquecimento global, práticas sustentáveis e consequências das mudanças climáticas à luz do Laudato Sí, carta circular do Papa Francisco no qual faz um apelo à mudança e à unificação global das ações para combater a degradação ambiental e as alterações climáticas, gerando consciência e mudando atitudes.
Representantes de oito países integram o programa. Entre eles está o diretor do Instituto do Meio Ambiente da PUCRS (IMA) e professor da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, Nelson Ferreira Fontoura, que irá ministrar a aula sobre aquecimento global. A participação no programa acontece por meio da relação entre o Escritório de Cooperação Internacional da Universidade e a instituição peruana.
A atividade é gratuita, tem duração de 16 semanas e é assíncrona. O programa completo pode ser acessado no site do curso e para participar é preciso se inscrever.
O curso Cambio climático y sus consecuencias a la luz de Laudato Sí faz parte do Movimento Católico Mundial pelo Clima, criado em 2015, que se baseia na carta encíclica Laudato Sí: Sobre o Cuidado da Casa Comum, escrita pelo Papa Francisco sobre a urgência em medidas para cuidados com a Terra.
“A proteção do meio ambiente, em sentido amplo, é a única forma de garantirmos a sobrevivência da espécie humana para o futuro”. A declaração do professor Nelson Fontoura, diretor do Instituto do Meio Ambiente da PUCRS (IMA), é um alerta cada vez mais atual e necessário. O Dia Mundial do Meio Ambiente, neste 5 de junho, marca o início da Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas e o apelo pela preservação e revitalização da biodiversidade.
Liderado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o movimento tem como objetivo deter a degradação e tornar os ecossistemas mais saudáveis, inclusive para a manutenção da vida humana. De acordo com a plataforma World Environment Day, o bem-estar de pelo menos 3,2 bilhões de pessoas (40% da população mundial) já está sendo afetado pela degradação dos ecossistemas.
Os dados também apontam que 10 milhões de hectares de florestas são perdidas todos os anos no mundo e formas de degradação, como a erosão dos solos, estão custando ao mundo mais de US$ 6 trilhões por ano em perda de produção de alimentos e outros serviços ecossistêmicos. Como consequência, até 2040 podemos vivenciar o aumento de até 30% nos preços dos alimentos devido a uma redução global de produtividade.
“Muitas áreas foram alteradas de forma muito significativa. Florestas e campos nativos que se transformaram em áreas agrícolas. Rios tiveram seus ciclos de vazão alterados, foram interrompidos por barramentos, e tiveram a qualidade de água comprometida. Áreas marítimas sofreram com escassez de oxigênio, fruto do lançamento de poluentes orgânicos e fertilizantes. De forma geral, esses ecossistemas não só perderam a biodiversidade original, como também se tornaram economicamente improdutivos pelo esgotamento de nutrientes, pela salinização do solo, ou mesmo a desertificação”, ressalta Fontoura.
O diretor do IMA ainda salienta que a recuperação de ecossistemas degradados é capaz de trazer não apenas ganhos ambientais, por meio da preservação da biodiversidade, mas também ganhos econômicos e sociais através dos serviços ecossistêmicos (segurança hídrica e climática, por exemplo), melhoria das condições de saúde da população e aumento da perspectiva de renda decorrente de um ambiente íntegro.
Para Fontoura, as mudanças ambientais, principalmente o incremento do aquecimento global, são especialmente preocupantes pela velocidade em que estão ocorrendo. O professor explica que o último ápice glacial ocorreu há 22 mil anos, com o aquecimento gradativo de cerca de 6°C ao longo de 17 mil anos e ápice de temperaturas há cerca de 5 mil anos. “Neste período, a taxa média de aquecimento foi de 0,35°C a cada mil anos. Por outro lado, no ano de 2020 as temperaturas foram em média 1,2°C acima das temperaturas pré-industriais (1880), representando uma taxa de aumento de temperatura 24 vezes maior do que no término da última glaciação. Ou seja, o problema não é apenas a mudança, mas principalmente a velocidade da mudança”, aponta.
O professor ainda relembra que devido ao distanciamento social causado pela pandemia, em abril de 2020 verificou-se uma redução de 17% nas emissões globais de CO², com média de 7% para o todo o ano passado, mas que os níveis estão sendo recuperadas gradativamente, e hoje as emissões já são similares aos momentos pré-pandemia. “Aparentemente o saldo ambiental da pandemia foi ruim. Entretanto, verifica-se que houve uma mudança de cultura nas relações de trabalho, e o home office veio definitivamente para ficar. Isso por si só já é capaz de determinar ganhos ambientais futuros decorrentes da diminuição do transporte diário de pessoas, e este talvez seja o ponto mais positivo”, pondera o diretor do IMA.
A PUCRS administra uma área de conservação ambiental com aproximadamente 2.400 hectares: a Reserva Particular do Patrimônio Natural Pró-Mata, maior RPPN do Rio Grande do Sul. Localizada no Município de São Francisco de Paula, no Bioma Mata Atlântica, a reserva constitui-se como uma unidade de proteção integral, em que é possível encontrar espécies ameaçadas como o puma, a jaguatirica e o tamanduá-mirim, dentre uma fauna e flora muito diversificada.
A Universidade também integra um consórcio com 14 universidades europeias e latino-americanas que tem como objetivo melhorar a gestão ambiental das instituições. O projeto é financiado pela Comunidade Europeia, através do programa Erasmus+.
Desde o início de 2020, professores e pesquisadores da PUCRS integram uma equipe interdisciplinar que visa a estruturação e implementação de Laboratórios de Inovação Social para a mitigação e adaptação às mudanças climáticas. O projeto faz parte da iniciativa Climate Labs, reunindo instituições da América Latina e Europa para o fortalecimento das capacidades de pesquisa e inovação. Na PUCRS, a ação é coordenada pelo professor da Escola de Negócios Lucas Roldan.
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Os desafios para a implementação de práticas ambientais na iniciativa privada no cenário brasileiro atual serão discutidos em uma mesa-redonda no dia 13 de março. O evento, gratuito e aberto ao público, contará com palestras de Luciano Valério, especialista em Meio Ambiente da Yara Brasil Fertilizantes; e Alceu Terra Nascimento, sócio-diretor da Cooperativa Mãos Verdes. Será a partir das 19h, no auditório do 9º andar do Prédio 50 do Campus (Av. Ipiranga, 6681). Para participar, é necessário fazer a inscrição.
As apresentações dos palestrantes serão seguidas de um espaço para debate, que contará também com a participação do público. A promoção é do Instituto do Meio Ambiente da PUCRS. A atividade faz parte do calendário de atividades da segunda edição do MBA em Gestão de Projetos e Sustentabilidade Ambiental, dando início às atividades do curso, que está com as inscrições abertas até 3 de março.
Quem já foi sabe como são incríveis as paisagens do Centro de Pesquisa e Conservação da Natureza Pró-Mata, a Reserva Particular do Patrimônio Natural da PUCRS, localizada em São Francisco de Paula, na serra gaúcha. O Centro possui uma área de cerca de 3 mil hectares e 10 trilhas mapeadas. Para ampliar o acesso do público as belezas naturais do Pró-Mata e proporcionar aos interessados em fotografia experiências práticas em um ambiente inspirador, o Instituto do Meio Ambiente promove a primeira edição do curso de extensão Expedição de Fotografia Natural no Pró-Mata.
As atividades acontecem nos dias 21 e 22 de março, com saída e retorno no Campus da PUCRS. As inscrições podem ser realizadas pelo site ou presencialmente no Centro de Educação Continuada, sala 201 do prédio 40 da Universidade (Av. Ipiranga, 6681). Os inscritos devem levar seu equipamento de fotografia, que poderá ser inclusive smartphones. O valor do curso inclui o transporte, hospedagem e alimentação. O curso poderá ser reagendado em caso de mau tempo.
A atividade será orientada pelo professor Eduardo Seidl, que ministra disciplinas de Fotografia nos cursos de Jornalismo e Design da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos e no curso de Gastronomia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida.
Mais informações estão disponíveis no link ou pelo telefone (51) 3320-3727.
O laboratório a céu aberto do Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza Pró-Mata/PUCRS reúne estudantes e pesquisadores em um espaço privilegiado. Quase três mil hectares de florestas e campos compõem um ambiente natural de imersão, aprendizagem e pesquisa. Localizada na entrada do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS, prédio 40 da Universidade, a iniciativa Um campus na mata leva ao público a sensação de estar na serra gaúcha a partir da vista panorâmica no mirante do Pró-Mata. O projeto é uma das nove iniciativas do ecossistema de inovação Campus Living Lab, em que Universidade, sociedade, governo e empresas trabalham juntos para elaborar soluções centradas no uso real da tecnologia e no desenvolvimento sustentável.
Inaugurado em 1996, o Pró-Mata é conduzido pelo Instituto do Meio Ambiente da PUCRS e está localizado em São Francisco de Paula (RS). A viagem entre a Universidade e a sede do Centro de Pesquisas dura em torno de 4 horas e são percorridos 174 quilômetros. As ações do Pró-Mata priorizam as áreas de biodiversidade, ecologia de populações e comunidades, restauração de ambientes naturais perturbados ou degradados, uso e manejo sustentável dos recursos naturais, bioprospecção e serviços ambientais. Entre as novas áreas de atuação, está a possibilidade de parceria com os cursos de Educação Física e Enfermagem para o desenvolvimento de atividades ao ar livre que visam o bem-estar e a saúde.
O coordenador do Centro, Pedro Maria Abreu Ferreira, destaca que o ambiente também está aberto para estudantes de graduação e pós-graduação, tanto do Brasil quanto de outros países. Segundo ele, alunos que tenham interesse em realizar atividades no Pró-Mata podem buscar vínculos com algum grupo de pesquisa da Universidade que atua no Centro. Outra possibilidade são as próprias disciplinas dos cursos. “Várias disciplinas da Biologia, por exemplo, vão para o Pró-Mata de forma curricular, realmente utilizando o Centro como uma sala de aula ao ar livre”, afirma.
O Pró-Mata abrange diversos grupos de pesquisas, somando quase 200 estudos já realizados e mais de 20 projetos de pesquisa em andamento. “Ao longo desses mais de 20 anos de história, temos dezenas de produtos técnico-científicos produzidos no Centro. A contribuição acadêmica do Pró-Mata é muito importante”, ressalta Ferreira. Os projetos são desenvolvidos não só por pesquisadores da PUCRS, mas também ocorrem em parcerias com outras universidades brasileiras e internacionais. Desde sua concepção, o Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza tem a parceria da Universidade de Tübingen, da Alemanha, com a qual a PUCRS possui um convênio de cooperação desde 1983.
Leia mais: Campus Living Lab aproxima inovação, sustentabilidade e empreendedorismo
No início de outubro deste ano, o Pró-Mata foi reconhecido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio como uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), tornando-se a maior RPPN federal do estado. Ferreira ainda destaca que além das áreas de conservação, o Centro possui uma estrutura de laboratórios e acesso à internet. “Mesmo no meio da floresta, os alunos e pesquisadores têm acesso a todo o recurso de internet que eles teriam no Campus da PUCRS”.
A publicação do Guia de Pegadas de Mamíferos do Pró-Mata, lançado em setembro, é outro diferencial ressaltado por Ferreira. “A ideia é que as pessoas andem pelas trilhas e tenham não só informações sobre as pegadas, mas também sobre os animais que passaram por ali”. Na mesma linha de recursos voltados para o auxílio no uso e na interpretação do ambiente do Pró-Mata, está em andamento a atualização do projeto Guia da Flora, coordenado pela professora Cristiane Jurinitz, também ligada ao Instituto do Meio Ambiente. O objetivo é oferecer aos visitantes e pesquisadores as informações sobre as plantas presentes no Centro.
Já o monitoramento da fauna é feito por meio de câmeras espalhadas em armadilhas fotográficas automatizadas. “O tempo inteiro temos armadilhas ligadas em várias trilhas do Pró-Mata e elas fotografam os animais que passam, com disparos através de sensores. É um recurso tecnológico de ponta”, destaca o professor.
“A preservação da biodiversidade não é apenas cercar uma área e afastá-la das pessoas, mas justamente ao contrário. Utilizamos o Pró-Mata para o desenvolvimento de pesquisas e queremos levar o público lá para sensibilizá-lo. Por isso também a importância da iniciativa do Campus Living Lab. Com ele as pessoas têm uma amostra do ambiente e talvez a vontade de conhecer o Centro seja despertada. Conhecendo, elas irão valorizar muito mais a biodiversidade do que valorizariam no ambiente urbano”, conclui o coordenador do Pró-Mata.
As instalações, produtos, pesquisas e serviços atendem não só as demandas da Universidade, mas passam a compor um roteiro de inovação e empreendedorismo que beneficia toda a sociedade. As iniciativas já desenvolvidas são:
Campus Living Lab: sistema de energia solar referência na América Latina
Campus Living Lab: Telhado Verde resgata flora e fauna na PUCRS
Campus Living Lab: Chimakent utiliza energia limpa para soluções do cotidiano
Campus Living Lab: as múltiplas aplicações da microgravidade no dia a dia das pessoas
Campus Living Lab: exposição portátil leva público ao acervo cultural da PUCRS
Campus Living Lab: Iluminação Inteligente reúne serviços e eficiência energética
Campus Living Lab: linha do tempo expõe ações de inovação da PUCRS
Ainda dá tempo de participar do 1º Simpósio Pró-Mata, que tem a proposta de conectar pesquisadores que realizam ou realizaram pesquisas científicas no Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza (Pró-Mata). O evento ocorre de 22 a 25 de novembro, no prédio 50, e conta com palestras, oficinas e apresentação de trabalhos. Com a temática Construindo Ciência para um futuro sustentável, é promovido pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA). A programação completa e as inscrições podem ser realizadas a partir deste link.
O simpósio integra a Agenda Ambiental, iniciativa lançada em 2015 como forma de reunir as atividades desenvolvidas pelo IMA. Dentre suas ações estão a Semana do Meio Ambiente, a Primavera na PUCRS (concurso e exposição fotográfica), e atividades desenvolvidas dentro de um programa com foco em sustentabilidade para a Universidade.
IMA
O IMA atua para a preservação dos recursos naturais e a conscientização ambiental através de iniciativas multidisciplinares para pesquisa, ensino e extensão. Além do Pró-Mata e da Agenda Ambiental, dentre seus projetos estão o Banco de Canecas, o Observatório de Aves da PUCRS, o projeto Revitalização da Bacia do Arroio Dilúvio e oferece cursos de especialização. Ainda, conta com a atuação do Comitê de Gestão Ambiental (CGA), criado em 2010 para apoiar a Administração Superior nas questões voltadas ao meio ambiente, que estimula procedimentos técnicos administrativos com disseminação de boas práticas. O CGA é vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq) e é integrado por professores e funcionários de diferentes unidades.
Pró-Mata
Localizado em São Francisco de Paula, o Centro foi concebido pela PUCRS como uma área voltada para a pesquisa e a conservação da natureza, para a geração e a divulgação de conhecimento científico e para o desenvolvimento sustentável. O projeto teve apoio da Universidade de Tübingen, da Alemanha, e da empresa alemã Stihl, sendo inaugurado em 1996. Sua infraestrutura conta com salas de aula com recursos audiovisuais, laboratórios de preparação, análise e conservação de amostras, trilhas, mirante, estrutura de hospedagem e rede wireless.
Recebe uma média de 1200 usuários por ano, sendo pesquisadores, professores e alunos tanto da PUCRS quanto de outras instituições nacionais e internacionais. São cerca de 180 estudos já realizados e mais de 20 em andamento que abrangem desde a descrição de novas espécies de plantas e animais até a utilização de plantas nativas na geração de produtos através da extração de óleos e outros subprodutos do metabolismo dos organismos. Ainda, tem projetos voltados para a sensibilização e educação ambiental, que integram a comunidade do entorno e escolas de outros municípios.
Com objetivo de pesquisa, ensino, extensão e conservação da biodiversidade, tem mais de três mil hectares de florestas e campos naturais, com Floresta Araucária, Mata Atlântica senso estrito e campos de altitude. A área está inserida em uma das zonas núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, tombada pela UNESCO.
Para 2018, o Pró-Mata prepara uma série de seis documentários com as temáticas de formação ecológica, aves, felinos, araucária, polinização, educação ao ar livre. Os filmes terão até 25 minutos cada e há negociações com canais de TV à cabo para veiculação. A realização é uma parceria entre o Centro Tecnológico Audiovisual do RS (Tecna) e uma produtora externa.
Com a proposta de conectar pesquisadores no Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza (Pró-Mata), o Instituto do Meio Ambiente (IMA) promove o 1º Simpósio Pró-Mata, de 22 a 25 de novembro. Com a temática Construindo Ciência para um futuro sustentável, o evento conta com palestras, oficinas, apresentação de trabalhos e excursão pela área. Inscrições pelo link.
O simpósio integra a Agenda Ambiental, iniciativa lançada em 2015 como forma de reunir as atividades desenvolvidas pelo IMA. Dentre suas ações estão a Semana do Meio Ambiente, a Primavera na PUCRS (concurso e exposição fotográfica), e atividades desenvolvidas dentro de um programa com foco em sustentabilidade para a Universidade. “A proposta está sendo discutida com a gestão institucional”, comenta Larissa Tamborindenguy Becko, assessora da direção no IMA.
O IMA atua para a preservação dos recursos naturais e a conscientização ambiental através de iniciativas multidisciplinares para pesquisa, ensino e extensão. Além do Pró-Mata e da Agenda Ambiental, dentre seus projetos estão o Banco de Canecas, o Observatório de Aves da PUCRS, o projeto Revitalização da Bacia do Arroio Dilúvio e oferece cursos de especialização. Ainda, conta com a atuação do Comitê de Gestão Ambiental (CGA), criado em 2010 para apoiar a Administração Superior nas questões voltadas ao meio ambiente, que estimula procedimentos técnicos administrativos com disseminação de boas práticas. O CGA é vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq) e é integrado por professores e funcionários de diferentes unidades.
Pró-Mata
Localizado em São Francisco de Paula, o Centro foi concebido pela PUCRS como uma área voltada para a pesquisa e a conservação da natureza, para a geração e a divulgação de conhecimento científico e para o desenvolvimento sustentável. O projeto teve apoio da Universidade de Tübingen, da Alemanha, e da empresa alemã Stihl, sendo inaugurado em 1996. Sua infraestrutura conta com salas de aula com recursos audiovisuais, laboratórios de preparação, análise e conservação de amostras, trilhas, mirante, estrutura de hospedagem e rede wireless.
Recebe uma média de 1200 usuários por ano, sendo pesquisadores, professores e alunos tanto da PUCRS quanto de outras instituições nacionais e internacionais. São cerca de 180 estudos já realizados e mais de 20 em andamento que abrangem desde a descrição de novas espécies de plantas e animais até a utilização de plantas nativas na geração de produtos através da extração de óleos e outros subprodutos do metabolismo dos organismos. Ainda, tem projetos voltados para a sensibilização e educação ambiental, que integram a comunidade do entorno e escolas de outros municípios.
Com objetivo de pesquisa, ensino, extensão e conservação da biodiversidade, tem mais de três mil hectares de florestas e campos naturais, com Floresta Araucária, Mata Atlântica senso estrito e campos de altitude. A área está inserida em uma das zonas núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, tombada pela UNESCO.
Para 2018, o Pró-Mata prepara uma série de seis documentários com as temáticas de formação ecológica, aves, felinos, araucária, polinização, educação ao ar livre. Os filmes terão até 25 minutos cada e há negociações com canais de TV à cabo para veiculação. A realização é uma parceria entre o Centro Tecnológico Audiovisual do RS (Tecna) e uma produtora externa.
Banco de Canecas
Criado para uso das unidades acadêmicas da Universidade em eventos, o objetivo da iniciativa é buscar a substituição ou redução do consumo de copos plásticos. Atualmente com cerca de 200 canecas, o banco já foi utilizado pela Escola de Ciências da Saúde, pelo Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação (Idear), pelo Instituto do Petróleo e dos Recursos Naturais (IPR), pelo Parque Esportivo e pela Biblioteca Central, entre outros. Para uso do Banco de Canecas é preciso agendamento com antecedência de 48 horas pelo e-mail [email protected] ou telefone 3320-3640. Saiba mais.
Outros projetos
A revitalização da bacia do arroio dilúvio envolve as prefeituras de Porto Alegre e Viamão, a PUCRS e a UFRGS. A comissão realiza reuniões para discutir o plano de ação traçado e tem como exemplo o projeto desenvolvido em Seul, na Coreia do Sul, com o Arroio Cheong Gye Cheon. A intenção é promover uma interação dos moradores com o arrio por meio de área de lazer e qualidade de vida. “O IMA está desenvolvendo um projeto a parte, que integrará nosso programa de sustentabilidade. Então, quando o programa for lançado, teremos mais informações sobre esse projeto”, avisa Larissa.
De 2011 a 2017, o IMA desenvolveu o projeto Escola Sustentável, com atuação de professores e alunos da PUCRS de diversas áreas. Os eixos abordados foram água, energia, matéria-prima, fornecedores, resíduos, área escolar, ensino e extensão. As escolas participantes foram Escola Estadual de Ensino Fundamental Uruguai, Colégio Marista Rosário, Colégio Marista Champagnat, Colégio Marista Pio XII, Escola de Ensino Fundamental e Médio Padre Nunes, Colégio Santa Inês e Escola MEF Getúlio Vargas.
O Observatório de Aves da PUCRS conta com três pilares: pesquisa, educação e conservação ambiental. Idealizado em 2015 pelo Comitê de Gestão Ambiental da PUCRS, conta com estação no Pró-Mata para pesquisas, educação e conservação.
Cursos de especialização
O IMA promove cursos de especialização com aulas teóricas, práticas e visitas ao Pró-Mata. Atualmente, oferece o curso de Gestão da Qualidade para o Meio Ambiente, que está na sua 22ª edição, capacita profissionais de diversas áreas, como engenheiros, gestores, biólogos, químicos, arquitetos, geógrafos, advogados e professores.
As 13 fotos finalistas da 3ª edição da Primavera na PUCRS, concurso promovido pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA), estão expostas até o dia 1º de dezembro no saguão da Biblioteca Central do Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). Esse ano a temática escolhida foi Aves à Vista, em comemoração ao lançamento oficial do Observatório de Aves da PUCRS, sediado no Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza Pró-Mata. A votação para escolher as duas melhores imagens pode ser feita presencialmente no saguão, ou através deste link, até o fim da exposição. Os dois vencedores serão contemplados com um kit surpresa da PUCRS