A PUCRS, por meio do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), está apoiando o McDia Feliz, dia em que o McDonalds Brasil reserva anualmente para auxiliar o Instituto do Câncer Infantil (ICI). A Universidade doará 250 protetores faciais que serão utilizados pelos voluntários que trabalharão nas unidades do McDonalds no próximo sábado, dia 21 de novembro, quando toda a renda arrecadada na venda do sanduíche Big Mac é revertida para o ICI. A iniciativa nacional contribui para projetos em benefício de adolescentes e crianças com câncer de todo o Brasil e pode ser conferida neste link.
A coordenadora do Desenvolvimento Institucional do ICI, Fernanda Furtado, afirma: “nesse ano cheio de desafios é gratificante ter parceiros como o Tecnopuc junto de ações relevantes como o McDia Feliz. Essa ação beneficia milhares de crianças e adolescentes com câncer e ter o apoio da sociedade faz toda diferença para o sucesso do evento”.
A gestora de operações e empreendedorismo do Tecnopuc, Flavia Fiorin, comenta que impactar positivamente a sociedade, por meio da interação entre pessoas, tecnologias e conhecimento, é o que move o ecossistema de empreendedorismo e inovação do Parque. “Quando nos deparamos com a nova realidade que 2020 trouxe, reafirmamos nosso propósito. Reunimos e integramos esforços para manter nossos laboratórios voltados a somar em iniciativas que atuam para promover transformações sociais. Com satisfação somos parceiros da ação em prol do Instituto do Câncer Infantil”, reforça Flavia.
Este esforço de atender as demandas da área de saúde e social da Universidade e ajudar entidades parceiras da área de saúde, hospitais e clínicas de atendimento infantil e de idosos, integra a ação de abertura dos Laboratórios do Tecnopuc, como Tecnopuc Fablab, Tecnopuc Usalab e Tecnopuc Crialab, com o Centro de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da PUCRS (Ideia). Para participar, é necessário preencher o formulário disponível neste link. O movimento conta com o apoio de parceiros como Unimed, Projeto GRU, Taurus, Stihl, Grendene, Senge, Braskem, Laerdal Medical, BIA, IBASE e Randon.
Já são mais de 17,5 mil doações realizadas, entre produção própria no Tecnopuc Fablab e doações de parceiros. Até o momento foram mais de 190 demandas da sociedade inscritas, cerca de 130 instituições atendidas. São solicitações de mais de 30 mil protetores faciais, além de 16 solicitações de apoio ao desenvolvimento de produtos.
– Eu queria ter um Buzz!
A paciente Luísa Rebeca Sotelo, 10 anos, sonha em ganhar um cachorro. No Hospital São Lucas para tratamento de quimioterapia na luta contra a leucemia, a menina se encantou com o vira-lata do projeto Pet Terapia e acompanhou o animal até a saída do prédio. A mãe, Lidiane Nogueira, prometeu dar um cachorro de presente para a filha até o final do ano.
A iniciativa foi lançada nessa quinta-feira, dia 20 de julho, pelo Serviço de Recreação. As crianças liberadas pelos pediatras, suas mães e demais acompanhantes passaram por momentos de descontração nos 40 minutos em que Buzz esteve no hospital. Ao comando do adestrador Jone Cardoso – e, em seguida, dos pacientes –, o cachorro subiu e desceu de um pufe, rolou pelo chão, posou para fotos, passeou, deu a pata, rezou e fez contas (cada latido valia um número). Faz uns dois meses, aprendeu a limpar o nariz. “De novo”, pedia a cada momento o pequeno João, um dos mais entusiasmados com a novidade.
Juliana Pierdoná, pedagoga do Serviço de Recreação, aposta nos benefícios da Pet Terapia na recuperação dos internados. Por uma semana antes da chegada de Buzz, se envolveram com a organização do espaço. Encheram balões e pintaram ossinhos de papel para receber o cão. Segundo ela, música, brincadeiras e a presença de um animal proporcionam períodos de alegria e relaxamento. “Muitos voltam ao hospital quando adultos e relembram desses instantes em que puderam viver e ser criança.”
O projeto Pet Terapia ocorrerá uma vez por mês no São Lucas, na penúltima quarta-feira. A iniciativa tem parceria com o Instituto do Câncer Infantil (ICI), que acompanha esse trabalho em outros hospitais, e a empresa Hercosul, responsável pela vacinação e controle de infecções de Buzz.
A coordenadora do Núcleo de Atenção ao Paciente do ICI, pedagoga Mônica Gottardi, já testemunhou os ganhos para pacientes, familiares e equipes assistenciais com a presença de Buzz. “As crianças mais introvertidas passam a se mexer. As que têm necessidades especiais também interagem. E todas ficam dispostas”, relata.
Aos 10 anos, o vira-lata Buzz é astro de comerciais. Com a saúde em dia, participa de atividades em hospitais desde 2015. Mora com o adestrador Jone Cardoso.