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Foto: Divulgação

Em sua 3ª edição de 2019, o PUCRS Recitais recebe, no dia 26 de setembro, o pianista espanhol José Luís Nieto para a apresentação do recital Suite Iberia, de Isaac Albéniz. A obra, apesar de ter sido criado na França, traz elementos da Espanha de Albéniz. O evento, que tem entrada gratuita, é uma parceria do Instituto de Cultura com a Universidade Europeia do Atlântico e acontece na Igreja Universitária Cristo Mestre, a partir das 20h.

Isaac Albéniz (1860 – 1909) foi um importante pianista espanhol. Recebeu elogios e orientações de Liszt, em Weimar, e estudou com Paul Dukas, em Paris. Em seu concerto mais famoso, Suite Iberia, ele demonstra, nas doze peças, o amor pelas suas raízes espanholas, unindo a música popular ibérica com sua experiência e estudo no piano.

Sobre José Luís Nieto

Depois de se formar no Conservatório Real Superior de Música de Madri, José Luis Nieto mudou-se para Moscou, onde se formou no Conservatório Tchaikowsky, sob a tutela de Mikhail Voskressensky. Mais tarde, fez doutorado em piano sob a direção do reconhecido Victor Merzhanov. Isso contribuiu para Nieto realizar uma intensa agenda de concertos, revelando-se um dos pianistas espanhóis mais importantes da nova geração.

O pianista tocou em diversos locais da Europa, principalmente na Rússia, participando de orquestras filarmônicas. Foi convidado para apresentações no Festival Internacional Piano Forum, em Donetsk (Ucrânia); na Real Academia de Espanha, em Roma (Itália); na Embaixada da Espanha, em Estocolmo (Suécia); no Instituto Cervantes, em Dublin (Irlanda); no West Road Concert Hall de Cambridge (Inglaterra). Na América, teve concertos na Fordhan University de Nova York, Instituto Cervantes de Nova York, Albuquerque e Chicago, Centro Cultural da Espanha, em Miami, o Latino Festival Chicago Composers, em Los Angeles, entre muitos outros.

Happi – A Tristeza do Rei

Happi – A Tristeza do Rei / Foto: Divulgação POA Em Cena

Como parte da programação do 26º Porto Alegre em Cena, a PUCRS recebe nesta quarta-feira e na quinta-feira o espetáculo Happi – A Tristeza do Rei. A encenação ocorre às 19h, no Teatro do Prédio 40 (Av. Ipiranga, 6.681 – Porto Alegre). Os ingressos, no valor de R$ 80,00, podem ser adquiridos no site uhuu.com e na bilheteria oficial no Shopping Total. A comunidade PUCRS (veja lista abaixo) pode comprar os ingressos com valor especial.

Happi – A Tristeza do Rei

O impactante espetáculo de dança contemporânea é fruto da colaboração de dois notáveis artistas de origem africana radicados na França: James Carlès, intérprete e coreógrafo, de origem camaronesa, e Heddy Maalem, coreógrafo, nascido na Algéria. O espetáculo traz ao palco uma coreografia forte, cheia de referências da própria memória e história de Carlès – cuja pesquisa sobre a diáspora negra faz parte de sua obra –, antes de sua mudança para a França, sobre um personagem real, um rei chamado Happi. Abordando noções de trauma e de fim do mundo, a coreografia explora a tristeza deste rei africano, ao passo que vemos a figura do intérprete lutando com todo vigor de seu ser e, ainda assim, sucumbindo em meio a um simbólico cenário branco.

Comunidade PUCRS

Estudantes, Alumni PUCRS (diplomados) e profissionais da Universidade (Parque Esportivo, Tecnopuc, ediPUCRS, Fijo e estagiários), do Hospital São Lucas e do InsCer.

poa_em_cena,porto_alegre_em_cenaDurante o mês de setembro a PUCRS recebe os espetáculos Happi – A Tristeza do Rei e A ira de Narciso, que fazem parte da programação da 26º edição do Porto Alegre em Cena. Com produção brasileira, A ira de Narciso passa pela Universidade nos dias 14 e 15 de setembro, às 19h, e a criação francesa Happi – A Tristeza do Rei acontece nos dias 18 e 19 de setembro, às 19h – ambas no Teatro do prédio 40 (Av. Ipiranga, 6681 – Porto Alegre).  Os ingressos, no valor de R$80,00, podem ser adquiridos com valor especial para a comunidade PUCRS (veja lista abaixo), no site uhuu.com e na bilheteria oficial no Shopping Total.

Em 2019, o Porto Alegre em Cena propõe nos palcos discussões sobre o Brasil, quem somos e o futuro da humanidade, abrangendo mais temáticas e aprofundando relações entre a natureza e o humano. “A presença do corpo em cena, não apenas humano, mas os corpos da natureza, descentralizar a figura humana das grandes realizações e mesclar suas diferenças, valorizando-as são algumas das propostas de discussão do festival esse ano. Queremos causar reflexões sobre a humanidade e nossas potências e fragilidades”, explica Fernando Zugno, diretor geral do Em Cena. Neste ano, a PUCRS, por meio do seu Instituto de Cultura, é apoiadora cultural do 26º Porto Alegre em Cena – Festival Internacional De Artes Cênicas.

A ira de Narciso

Ator encenando A Ira de Narciso no palco

Espetáculo A Ira de Narciso / Foto: Divulgação POA Em Cena

Seguindo a linha de auto ficção de Sergio Blanco, “A ira de Narciso” é um monólogo em primeira pessoa que relata a permanência do autor na cidade de Ljubljana, onde é convidado a dar uma palestra sobre o famoso mito de Narciso. Tendo como ambientação única o luxuoso quarto 228 do hotel onde o autor está hospedado, o texto apresenta os últimos preparativos desta conferência ao mesmo tempo que nos conta sobre os diferentes encontros com um jovem Esloveno que acabara de conhecer. A partir da descoberta de uma mancha de sangue no carpete, o relato da viagem profissional e dos encontros amorosos dá lugar a uma intriga policial obscura e inusitada. Alternando sutilmente narração, palestra e confissão, a peça é uma jornada fascinante e arriscada que conduz o espectador num confuso labirinto do eu, da linguagem e do tempo. Direção: Yara de Novaes / Atuação: Gilberto Gawronski / Duração: 100 min / Recomendação etária: 18 anos

 Happi – A Tristeza do Rei (França)

O impactante espetáculo de dança contemporânea é fruto da colaboração de dois notáveis artistas de origem africana radicados na França: James Carlès, intérprete e coreógrafo, de origem camaronesa, e Heddy Maalem, coreógrafo, nascido na Algéria. O espetáculo traz ao palco uma coreografia forte, cheia de referências da própria memória e

Happi – A Tristeza do Rei

Happi – A Tristeza do Rei / Foto: Divulgação POA Em Cena

história de Carlès – cuja pesquisa sobre a diáspora negra faz parte de sua obra –, antes de sua mudança para a França, sobre um personagem real, um rei chamado Happi. Abordando noções de trauma e de fim do mundo, a coreografia explora a tristeza deste rei africano, ao passo que vemos a figura do intérprete lutando com todo vigor de seu ser e, ainda assim, sucumbindo em meio a um simbólico cenário branco. Solo de Heddy Maalem para e com James Carlès / Duração: 50 min / Recomendação etária: 16 anos

Comunidade PUCRS

Estudantes, Alumni PUCRS (diplomados) e profissionais da Universidade (Parque Esportivo, Tecnopuc, ediPUCRS, Fijo e estagiários), do Hospital São Lucas e do InsCer.

Atriz Denise Fraga

Atriz Denise Fraga / Foto: Willy Biondani

A atriz Denise Fraga, com atuações de destaque no teatro, cinema e televisão, estará na PUCRS nesta terça-feira, 3 de setembro, para um bate-papo sobre sua carreira e seu mais recente espetáculo, Eu de Você. A ação é promovida pelo Instituto de Cultura, em parceria com o Theatro São Pedro, e terá como mediadores os professores Ricardo Barberena e Charles Dall’Agnol. O evento ocorre a partir das 19h30min, no Auditório da Escola de Humanidades, (prédio 9 do Campus – Av. Ipiranga, 6681 – Porto Alegre), e conta com ingressos a R$10,00, com 50% desconto para a comunidade PUCRS, que podem ser adquiridos na PUCRS Store (no térreo do Living 360°) ou pelo site uhuu.com.

O que seria das artes sem a vida comum? E o que seria de nós sem os poetas? Na sua nova peça Eu de Você, que tem pré-estreia entre os dias 6 e 8 de setembro no Theatro São Pedro, Denise Fraga traz diversas histórias reais em meio a narrativas que têm referências da literatura, música, imagens e poesia. O espetáculo conta com dramaturgia de Geraldo Carneiro, direção geral de Luiz Villaça e Leonardo Moreira, direção musical de Fernanda Maia, direção de arte de Simone Mina, direção de movimento de Kenia Dias e produção de José Maria.

A inspiração para esse projeto nasceu do quadro Retrato Falado, de 2000, apresentado no programa Fantástico para a TV Globo, em que interpretava histórias reais e inusitadas mandadas pelos telespectadores. Além de sua longa trajetória no teatro, e quadros no programa Fantástico, Denise trabalhou recentemente para as novelas A Lei do Amor (2016) e 3 Teresas (2013). Também atuou em diversos filmes, como O Auto da Compadecida (2000) e Por Trás do Pano (1999), que lhe rendeu um Kikito e outros sete prêmios de melhor atriz.

Bate-papo com Denise Fraga

Data: Dia 3 de setembro, terça-feira
Horário: 19h30min
Local: Auditório da Escola de Humanidades, (prédio 9 do Campus – Av. Ipiranga, 6681 – Porto Alegre)
Mais informações e ingressos neste link.

 

2019_08_23-PremioDelfos2Estão abertas até 26 de setembro as inscrições para a 1ª edição do Prêmio Delfos de Literatura. As inscrições são destinadas a obras literárias inéditas no gênero conto. A promoção é do Instituto de Cultura da PUCRS e do Delfos – Espaço de Documentação e Memória Cultural, em parceria com a Editora Universitária da PUCRS (Edipucrs). Podem concorrer autores maiores de 18 anos, com escrita em língua portuguesa e que tenham um livro de contos inédito. O resultado final será divulgado em novembro. O vencedor ganhará um prêmio de R$ 1 mil e terá obra publicada pela Edipucrs.

Segundo o diretor do Instituto, Ricardo Barberena, a ideia do prêmio é possibilitar que escritores deem um primeiro passo em suas carreiras: “Também temos o objetivo de cumprir com uma das missões do Instituto de Cultura, que é incentivar a produção cultural, aproximando artista, universidade e comunidade”, completa.

Como se inscrever

Para se inscrever, confira o edital completo no link: http://bit.ly/editalpremiodelfos2019. A documentação pode ser encaminhada até as 23h59 do dia 26 de setembro de 2019.

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Foto: Camila Cunha

A atriz Andrea Beltrão é uma força no palco. A intensidade e a energia com que se entrega na interpretação de sua Antígona cria uma empatia direta com o público, conquistando-o.  Na noite de 6 de agosto, Andrea apresentou uma versão contemporânea da tragédia Antígona, do grego Sófocles, no teatro do prédio 40. Foi aplaudida de pé por uma plateia lotada.

Na montagem, dirigida por Amir Haddad, Andrea transforma a clássica peça escrita há 2.500 anos em um monólogo e discute com o público os dilemas enfrentados pelos personagens. A personagem-título confronta o poder do rei de Tebas, Creonte, para enterrar dignamente seu irmão Polinice, declarado traidor da cidade. O governante havia determinado que o corpo deveria permanecer insepulto. Antígona desafia Creonte, forçando o enterro do irmão, é presa e paga com a própria vida seu desacato.

Cenário didático

Com texto repaginado, traduzido por Millôr Fernandes, Andrea Beltrão é a narradora dos fatos e também se desdobra dando vida a 17 personagens. Na narrativa, constrói um diálogo instigante e acelerado e propõe questões sobre fatos atuais – relacionados à atual política do Brasil – com ironia e humor.

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Plateia lotada e cenário simples com mural genealógico/ Foto: Camila Cunha

O cenário é simples e didático, composto por um mural de cartazes que apresenta a árvore genealógica da intrincada família grega formada por deuses e semideuses, uma cadeira e um amplificador para o microfone, além de echarpe vermelha, chapéu e casaco. A inspiração para o cenário, Andrea diz que veio de um clipe do cantor Bob Dylan, o Subterranean Homesick Blues, no qual ele conta a história por meio de cartolinas escritas. A ideia da atriz era facilitar o entendimento do espectador em meio à profusão de nomes da mitologia grega.

Bate-papo

No final do espetáculo de uma hora, depois de um breve intervalo, o público participou de uma conversa com a atriz mediada pelo diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, Ricardo Barberena, e o professor da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos e presidente da Fundação Theatro São Pedro, Antônio Hohlfeldt.

A primeira pergunta questionou Andrea Beltrão sobre a escolha de encenar Antígona nos dias de hoje. “Sempre fui apaixonada por textos que falam dos dilemas da vida da gente. Quando decidi fazer Antígona, em 2016, a realidade do Brasil era outra. Nunca pensei que a peça ficaria tão atual. Parece que estamos fazendo um teatro político, mandando recado, mas não.”

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Conversa com o público: Andrea, Hohlfeldt (C) e Barberena/ Foto: Camila Cunha

Outra questão foi sobre o timing de comicidade dentro da tragédia. “O que tem de graça e humor é porque Sófocles é irônico”, resumiu. Sobre a forma espontânea e atual do espetáculo, que não sacralizou o texto grego, Andrea transferiu os créditos ao diretor, Amir Haddad. “É uma contação de história das angústias, dos medos das pessoas. Não é o teatro do conforto. É o que provoca, remexe, sacode.”

Foto: Jorge Bispo

Foto: Jorge Bispo

No dia 18 de julho, às 19h, o Instituto de Cultura da PUCRS traz os atores Lázaro Ramos e Taís Araújo para um bate-papo para o público em geral com entrada gratuita. Com mediação da jornalista Carol Anchieta e do diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, Ricardo Barberena, o encontro será uma oportunidade dos artistas abordarem as suas carreiras no teatro, no cinema, na televisão e em outras atividades artísticas. Ao final da conversa, o público poderá fazer perguntas aos atores. A inscrição pode ser feita por este link.

O encontro acontece no Centro de Eventos da PUCRS, no prédio 41 (Av. Ipiranga, 6681). Na mesma data do evento e local haverá a distribuição de senhas a partir das 18h, com limitação de capacidade.

 

Parceria com o Theatro São Pedro

Esta é mais uma ação da parceria entre o Instituto de Cultura da PUCRS e a Fundação Theatro São Pedro, firmada em agosto do ano passado. Nessa passagem pela capital gaúcha, os atores farão a apresentação da peça O Topo da Montanha, com direção do próprio Lázaro Ramos, no Theatro São Pedro, nos dias 19 a 21 de julho.

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José Luís Peixoto / Foto: Patricia Santos Pinto

O escritor português José Luís Peixoto, vencedor do prêmio José Saramago por seu segundo romance, a obra Nenhum Olhar, participa de uma conversa sobre escrita criativa com os professores da Escola de Humanidades Cristiano Baldi e Paulo Ricardo Kralik. O evento, com o título Criação em Ruínas, ocorre nesta terça-feira, 9 de julho, das 14h às 15h30min, no Instituto de Cultura/Delfos – Espaço de Documentação e Memória, no 7º Andar da Biblioteca Central Ir. José Otão (Av. Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). A atividade é gratuita, aberta ao público e válida como horas complementares para os estudantes da Escola. As inscrições podem ser feitas neste link.

Sobre o escritor

Peixoto é autor de dez romances, além de contos, poemas e peças de teatro, e recebeu o prêmio Oceanos, em 2016, pela obra Galveias. A seu respeito, José Saramago afirmou que era “uma das revelações mais surpreendentes da literatura portuguesa. É um homem que sabe escrever e que vai ser o continuador dos grandes escritores”.

 

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Foto: Luíza Rabello

Entre 12 a 26 de junho, a comunidade universitária participou da primeira edição do projeto Ateliê PUCRS Cultura, que proporcionou quatro oficinas gratuitas de diferentes formas de arte. Nesses dias, estiveram presentes 26 pessoas, dos mais diversos cursos e setores da Instituição. Eles conheceram técnicas de teatro, voz, desenho e aquarela. As atividades envolvendo movimento de corpo ocorreram no palco do Teatro do Prédio 40, enquanto as outras dinâmicas tiveram como espaço o 12º andar da Biblioteca Central Ir. José Otão.

Na oficina de Desenho experimental, ocorrida no dia 12 de junho, os participantes puderam explorar técnicas de observação, experimentação e ilustração com a ajuda do professor Alexandre Copês, mestrando em Artes Visuais pela UFRGS e produtor cultural. No dia 18, Charles Dall’Agnol, doutor em Teoria Literária e diretor do Grupo de Teatro Universitário da PUCRS, mostrou algumas técnicas de atuação para os inscritos na Atuação para Teatro.

Durante a oficina Aquarela para iniciantes, ministrada pela artista visual Anna Jonko, no dia 25, foram expostas técnicas básicas da pintura. No dia seguinte, o tema da oficina foi Corpo e voz, para desenvolver técnicas e posições para cantores. A atividade foi conduzida pelo professor de canto Pedro Cassel, com experiência em teatro, dança, poesia e música.

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O projeto apresenta diferentes formas de arte. Foto: Luíza Rabello

Para Gabriela Foerster, aluna do curso de Letras, na Escola de Humanidades, “a oficina de Aquarela foi muito agradável. Em pouco tempo, a artista Anna Jonko nos ensinou técnicas para aperfeiçoar a pintura. Mesmo com o aprendizado, a aula foi relaxante, e o local do ateliê é lindo. Foi uma ótima experiência e já estou ansiosa pela próxima”, comenta.

Devido ao sucesso da iniciativa, a equipe do Instituto de Cultura está preparando novas edições para o segundo semestre de 2019, que serão divulgadas pelos canais oficias da Universidade.

 

 

 

Maria Bethânia, mérito cultural pucrs, instituto de cultura

Foto: Jorge Bispo

Uma das maiores cantoras da história do Brasil, Maria Bethânia, será homenageada com a entrega do Mérito Cultural PUCRS, no dia 5 de novembro, no Salão de Atos da Universidade. Na ocasião, a cantora também vai realizar o seu retorno aos palcos com o novo show Claros Breus, com músicas inéditas de artistas como Adriana Calcanhoto, Chico César, Roque Ferreira e Flávia Wenceslau. Estas atividades irão marcar as celebrações de reabertura do Salão de Atos e esta será a única apresentação da cantora no Rio Grande do Sul.

Segundo o diretor do Instituto de Cultura da PUCRSRicardo Barberena, a honraria concedida à Maria Bethânia se deve às últimas cinco décadas de contribuição à cultura brasileira. “Desde a sua estreia no espetáculo Opinião, Bethânia transformou-se numa grande embaixadora da língua portuguesa: aproximando a literatura dos palcos. Com um repertório sempre inovador, seja na carreira solo, seja com os Doces Bárbaros, nunca se rendeu às expectativas. A cada novo espetáculo, a cada novo disco, buscava desafios para sua voz, sua performance, seu público. Ícone do samba e de músicos eruditos, ela soube sempre trafegar em espaço próprio, fazendo o trânsito entre diferentes manifestações musicais e culturais”, destaca.

Ainda, segundo Barberena, a cantora e artista, que chega aos 73 anos, mistura música, teatro, literatura e pensamento. “É motivo de espetáculos, documentários, livros e, sobretudo, de orgulho para a cultura nacional”, enfatiza.

 

Sobre o Mérito Cultural PUCRS

A honraria Mérito Cultural PUCRS, prevista no Estatuto e Regimento Geral da PUCRS, simboliza o reconhecimento institucional de uma personalidade do meio cultural. O homenageado é alguém que tenha transformado a sua vida numa trajetória de defesa da cultura, enquanto instrumento de humanização e educação. Com entrega anual, o Mérito Cultural PUCRS está inserido nas diversas ações que buscam transformar a Universidade num polo cultural.

 

Fernanda Montenegro a primeira homenageada

No ano passado, a atriz Fernanda Montenegro recebeu o Mérito Cultural PUCRS. Na oportunidade, Fernanda apresentou a leitura dramática Nelson Rodrigues por ele mesmo. A leitura é uma adaptação, feita pela atriz, do livro homônimo organizado pela filha de Nelson, Sônia Rodrigues. A artista também realizou a sessão de autógrafos da obra Fernanda Montenegro: itinerário fotobiográfico, que relata a trajetória pessoal e profissional de mais de sete décadas de carreira da atriz.