Confira seis dicas de atividades para fazer na Universidade durante esse período

As férias de inverno estão chegando, com elas, o momento de recarregar as baterias e descansar após mais um semestre concluído. Para quem quer aproveitar o campus da PUCRS nos dias de folga, reunimos seis dicas de atividades para fazer na Universidade durante esse período. Confira:   

1) Programação especial no museu 

O Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS está promovendo diversas atividades durante o mês de julho para todas as idades. Entre elas, as Férias no Museu, que ocorrem entre os dias 22 e 26 de julho, das 13h às 18h. As atividades são para crianças dos sete aos 12 anos.

Além disso, o Museu possui três andares e um mezanino repletos de experiências lúdicas e interativas, por isso, para você aproveitar essa experiência ao máximo, lembre-se que o tempo médio de visita é de 3h a 4h.

2) Parque Esportivo tem colônia de férias para crianças  

A Colônia de Férias da Equipe Motiva-Ação ocorre no Parque Esportivo da PUCRS entre os dias 15 a 26 de julho. As atividades são destinadas a crianças de cinco a 12 anos: serão jogos, gincanas e brincadeiras para garantir a diversão, a curiosidade e a motivação dos participantes.

A incrição presencial pode ser feita a partir do dia 20 de junho, na recepção do Parque Esportivo PUCRS, de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 22h; e nos sábados, das 8h às 15h. Se for online, solicite a ficha de inscrição pelo WhatsApp da Motiva-Ação (51) 99282-3996.

3) Na Biblioteca não faltam opções para quem quer ler nas férias   

A Biblioteca Central Irmão José Otão segue de portas abertas durante as férias de inverno.Com um amplo acervo de livros, teses, artigos e vários outros materiais, a Biblioteca possui várias opções de leitura para os/as alunos/as. Para quem ficar em dúvida, temos algumas recomendações:   

Além disso, a Biblioteca também realiza treinamentos gratuitos para trabalhos acadêmicos. Confira aqui.

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4) Espaços de socialização da Universidade abertos aos alunos  

living 360, alunos, comunidade, piano

No Campus, não faltam opções de lugares para descansar, socializar e se divertir. O saguão do prédio 15, o Living 360º, é um dos espaços mais queridos por estudantes para lazer, descanso e estudos fora de aula. Conta com mesas de estudo, poltronas, sofás, pufes, mesas de sinuca e de ping-pong e jogos de fliperama. Além disso, é onde fica a PUCRS Store, logo em frente à cafeteria da Bauducco. Há também a ATL House, que conta com mesa de sinuca e vídeo game, e fica localizada no anexo do prédio 16. A ATL também abriga o Canal Café e, logo ao lado, o Severo Garage.  

Leia também: Museus em Porto Alegre: 5 lugares que você precisa conhecer

5) Pianos espalhados pelo Campus 

Que tal aproveitar as férias para tocar (ou aprender a tocar) um instrumento musical? O Campus da PUCRS possui seis pianos que ficam disponíveis em horários fixos para serem tocados. Eles se encontram nos seguintes locais: Escola de Humanidades (Prédio 9), Escola Politécnica (Prédio 30), Biblioteca Central Ir. José Otão (Prédio 16), Hospital São Lucas (Prédio 60) e Tecnopuc (Prédio 97A) e Living 360º.  Você pode conferir mais informações aqui.  

6) Murais ao ar livre colorem os espaços da PUCRS  

Há seis murais pelo Campus, sendo três deles parte do projeto Galeria a Céu Aberto: dois murais, um de Kelvin Koubik e outro de Paula Plim, estão em paredes próximas à Rua da Cultura. O outro mural, da autoria de Renan Santos, está localizado na parede lateral do prédio da Escola de Humanidades (prédio 8).  

Além deles, também há um mural no Ateliê do Instituto de Cultura (térreo da Escola Politécnica – prédio 30), feito pela artista Manu Raupp. Como o Ateliê fica fechado em época de férias, o mural fica visível somente pelo lado de fora, mas você pode conferi-lo em vídeo clicando aqui. Na Escola de Ciências da Saúde e da Vida (prédio 12), o grupo de estudos Liliths produziu o Mural Mulheres, Educação, Ciência e Luta. O mural mais recente, tem autoria do artista Apolo Torres, e está localizado na lateral do prédio 5. 

GRADUAÇÃO PRESENCIAL

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O Museu da PUCRS tem uma programação de verão com atividades para toda a comunidade. / Foto: Jonathan Heckler

As férias de verão são o momento perfeito para recarregar as baterias e descansar antes do novo semestre começar. Para quem quer aproveitar o campus da PUCRS nos dias de folga, reunimos seis dicas de atividades para fazer na Universidade durante esse período. Confira:    

1) Museu de Ciências e Tecnologia tem programação especial   

O Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS está promovendo diversas atividades durante o mês janeiro e fevereiro para todas as idades. O Museu sempre busca promover a educação por meio brincadeiras lúdicas e conta com atividades como o Quiz Eugênio, Momento de Acolhimento Sensorial entre outros. Você pode conferir toda a programação de Verão no Museu diretamente no site 

2) Parque Esportivo tem colônia de férias para crianças  

A Colônia de Férias da Equipe Motiva-Ação ocorrerá no Parque Esportivo da PUCRS entre os dias 29 de janeiro a 16 de fevereiro. A atividade, destinada a crianças de cinco a 12 anos, terá jogos, gincanas e brincadeiras para garantir a diversão, a curiosidade e a motivação dos participantes.  

3) Na Biblioteca não faltam opções para quem quer ler nas férias    

A Biblioteca Central Irmão José Otão segue de portas abertas durante as férias de verão. Até o dia 26 de fevereiro, a biblioteca abre segunda a sexta-feira, das 8h às 19h (fechada aos sábados). Com um amplo acervo de livros, teses, artigos e vários outros materiais, a Biblioteca possui várias opções de leitura para os/as alunos/as. Para quem ficar em dúvida, temos algumas recomendações:    

Leia mais: 5 poetas para você conhecer no Dia Mundial da Poesia 

4) Espaços de socialização da Universidade abertos aos alunos   

living 360, alunos, comunidade, piano

A Universidade tem seis pianos espalhados pelo Campus. / Foto: Camila Cunha

No Campus, não faltam opções de lugares para descansar, socializar e se divertir. O saguão do prédio 15, o Living 360º, é um dos espaços mais queridos por estudantes para lazer, descanso e estudos fora de aula. Conta com mesas de estudo, poltronas, sofás, pufes, mesas de sinuca e de ping-pong e jogos de fliperama. Além disso, é onde fica a PUCRS Store, logo em frente à cafeteria da Bauducco. Há também a ATL House, que conta com mesa de sinuca e vídeo game, e fica localizada no anexo do prédio 16. A ATL também abriga o Canal Café e, logo ao lado, o Severo Garage e Rafa Sushi. 

5) Pianos espalhados pelo Campus  

Que tal aproveitar as férias para tocar (ou aprender a tocar) um instrumento musical? O Campus da PUCRS possui seis pianos que ficam disponíveis em horários fixos para serem tocados. Eles ficam nos seguintes locais: Escola de Humanidades (Prédio 9), Escola Politécnica (Prédio 30), Biblioteca Central Ir. José Otão (Prédio 16), Hospital São Lucas (Prédio 60) e Tecnopuc (Prédio 97A) e Living 360º.  Você pode conferir mais informações aqui.   

6) Murais a céu aberto colorem os espaços da PUCRS

Há seis murais pelo Campus, sendo três deles parte do projeto Galeria a Céu Aberto: dois murais, um de Kelvin Koubik e outro de Paula Plim, estão em paredes próximas à Rua da Cultura. O outro mural, da autoria de Renan Santos, está localizado na parede lateral do prédio da Escola de Humanidades (prédio 8).   

Além deles, também há um mural no Ateliê do Instituto de Cultura (térreo da Escola Politécnica – prédio 30), feito pela artista Manu Raupp. Como o Ateliê fica fechado em época de férias, o mural fica visível somente pelo lado de fora, mas você pode conferi-lo em vídeo clicando aqui. Na Escola de Ciências da Saúde e da Vida (prédio 12), o grupo de estudos Liliths produziu o Mural Mulheres, Educação, Ciência e Luta. O mural mais recente, tem autoria do artista Apolo Torres, e está localizado na lateral do prédio 5.  

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O Diretor do Instituto de Cultura, Ricardo Barberena, participou da Feira do Livro de Coimbra. / Foto: Divulgação

O diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, professor Ricardo Barberena, embarcou para Portugal na semana passada como convidado do Ciclo Cidadania da Língua, que faz parte da Feira do Livro de Coimbra, em Portugal. Promovido pela Associação Portugal-Brasil 200 anos (APBRA), o evento teve início no dia 23 (sexta-feira) termina no próximo domingo, dia 2 de julho. A feira conta com a participação de personalidades da cultura, literatura e educação de países de língua oficial portuguesa. Já estiverem presentes nomes como Yara Nakhanda Monteiro (escritora luso-angolana), Djamila Ribeiro (filósofa e escritora brasileira), Rafael Gallo (vencedor do prêmio literário José Saramago), e Laurentino Gomes (historiador).  

O evento tem como eixo principal o debate sobre o futuro do idioma, trazendo reflexões sobre a língua portuguesa enquanto território e buscando fortalecer a cooperação e o diálogo entre os países que a adotam. A programação surgiu após entrar em prática, em Portugal, o Acordo sobre Mobilidade entre os Estados membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que garante facilidades de residência e locomoção de cidadãos entre os nove países signatários. Com a aprovação do acordo, o conceito de cidadania da língua deixou de ser apenas uma ideia, tornando-se uma realidade legislada.  

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No domingo (25), Ricardo Barberena participou do debate Trânsitos, arte e literatura, junto com Andréa Nogueira (coordenadora do SESC), Jamil Chade e Samantha Buglione (curadores da APBRA). As questões norteadoras do bate-papo foram: Quais os desafios e potencialidades atuais para os trânsitos na arte e literatura entre os pais de língua portuguesa? Quais os desafios enfrentados pelos artistas e curadores nos países de língua portuguesa? Como as instituições culturais podem trabalhar em conjunto para ampliar o acesso às artes e à literatura (dos e) entre os países de língua portuguesa? 

A Feira do Livro de Coimbra conta com a participação de personalidades da cultura, literatura e educação. / Foto: Arquivo pessoal

Em sua fala, o professor Barberena contrapôs a lógica por detrás das ideias de nação e de cidadania da língua, partindo de conceitos estabelecidos por dois teóricos: Ernest Renan e Homi Bhabha. Para Renan, a nação é aquilo que escolhemos esquecer ao fazer uma narrativa oficial e historiográfica e seguindo o conceito de Bhabha, a nação é uma narração, uma visão metonímica, provisória, que busca estabelecer uma síntese dentro da diferença. A cidadania da língua, por outro lado, não quer impor uma unidade calcada na homogeneização dos países que adotam a língua portuguesa como idioma oficial. 

“Pensar numa cidadania da língua é pensar numa união na diferença, quase uma aporia, um paradoxo, porque os diferentes países de língua portuguesa têm diferentes culturas, têm diferentes formas de falar o português. Não é mais ficar em uma unidade, mas pensar em uma constelação, pensar em uma interculturalidade.”

A busca por uma cidadania da língua portuguesa permite a fuga de uma visão encastelada e estável de identidade nacional, que flerta com determinados estereótipos e que é construída a partir de um lugar de poder. Embora ainda haja muito a se avançar nesse sentido, adotar esse viés de cidadania é um convite para a criação de pontes: “É pensar a cultura e a interculturalidade como essa grande possibilidade de conexões, diálogos, limiares e, sobretudo, de um exercício radical de alteridade”, afirma o diretor do Instituto de Cultura, que participa de mais uma hoje (28), intitulada Os desafios da nova cidadania.

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Arnaldo Antunes

Foto: Jonathan Heckler

Além de encher o Campus de vida, o retorno à presencialidade também tem possibilitado uma jornada de reconexão da comunidade universitária com a cultura. Após centenas de atividades online promovidas pelo Instituto de Cultura da PUCRS – em que artistas levaram música, arte e poesia a milhares de lares durante o período de distanciamento – um reencontro aconteceu pessoalmente, no dia 24 de março, no Salão de Atos. O show Lágrimas no Mar, novo trabalho do cantor e compositor Arnaldo Antunes com o pianista Vitor Araújo, foi composto por uma linguagem interartística que reuniu piano, voz, poesia e audiovisual.

A apresentação, que estava programada para 2020 om o álbum O Real Resiste, aconteceu agora com o novo lançamento do artista, dois anos depois, em consequência da pandemia. Este, inclusive, foi o ponto de partida para definir os contornos de Lágrimas no Mar, seu novo e último disco.

“Foi uma noite pautada por elementos tão preciosos como a poeticidade, a delicadeza, o afeto. Vivenciamos um momento especial, um olhar de delicadeza aos pequenos detalhes do cotidiano. Uma espera de dois anos pelo show O Real Resiste acabou desaguando em Lágrimas no Mar, um show com a união de um pianista virtuoso, incrível como o Vitor, e um cantor e poeta que é o Arnaldo. Foi um momento de destaque da PUCRS Cultura nos últimos anos, trazendo essa possibilidade de viver o Campus e sobretudo pensar a cultura como educação”, destaca o diretor do Instituto de Cultura, professor Ricardo Barberena.

O encontro com a plateia

Cerca de mil pessoas estiveram no evento que, segundo o professor, acabou sendo também uma celebração da vida depois de um momento de tantas perdas. “Março é um sempre um mês especial no nosso Campus, de volta às aulas, de recomeços. O show acabou sendo uma grande arte do encontro com a plateia, com os artistas e a esperança de um presente e de um futuro um pouco mais tranquilo”, destacou.

No repertório, além das novas canções, estiveram clássicos como Socorro e O Pulso. Canções de Marisa Monte, Caetano e Itamar Assumpção também emocionaram o público presente, além da participação especial da cantora Marcia Xavier.

Sobre o show Lágrimas no Mar

Arnaldo Antunes e Vitor Araújo apresentam um show que conta com apenas voz e piano, um formato inédito para ambos os artistas, que uniram o gosto pela experimentação na criação do álbum. O disco reúne novas canções, releituras, interpretações e participações especiais. O show teve interpretação simultânea na Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Sobre o novo álbum

Lágrimas no Mar, álbum lançado em novembro de 2021, é fruto da sintonia criativa da voz de Arnaldo Antunes com os arranjos do pianista Vitor Araújo. O disco foi gravado no estúdio Canto da Coruja, o mesmo em que Arnaldo havia gravado seus dois últimos discos, num sítio no interior de São Paulo. O novo álbum traz em suas canções a compreensão da natureza emocional, resultado da imersão na música e o convívio com a natureza.

Mérito Cultural 2021 da PUCRS foi entregue a cantora Alcione / Foto: Camila Cunha

Em evento especial realizado na noite de terça-feira (14/12), a Universidade recebeu a cantora Alcione, ícone do samba, da música e da cultura brasileira. Homenageada em uma cerimônia transmitida ao vivo pelo YouTube, a artista recebeu o Mérito Cultural 2021 e relembrou momentos marcantes de sua carreira artística em um bate-papo com Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, e a comunicadora da Escola Politécnica, Winnie Ferreira. O reconhecimento foi entregue pelo vice-reitor, irmão Manuir Mentges.

Além da homenagem recebida, sua vinda ao Rio Grande do Sul celebra o lançamento de seu novo álbum e turnê Tijolo por Tijolo. Nesta quarta-feira (15/12) a cantora faz show em Pelotas, no Theatro Guarany, e no dia 16 de dezembro volta à Porto Alegre, no Auditório Araújo Vianna. 

Presença de palco e uma voz inesquecível 

No bate-papo, Alcione compartilhou detalhes sobre sua infância e a trajetória que iniciou no bumba-meu-boi do Maranhão. “Eu tenho o maior orgulho na vida de ter tido o pai que tive, a mãe que tive, os irmãos que tive, eu tenho orgulho da criação que tive no lugar em que ela ocorreu. A orquestra do meu pai tocava na sala da nossa casa e eu e meus irmãos, todos nós, tocávamos instrumentos”, conta.  

Da trajetória como professora, que foi brevemente interrompida pela direção da escola em que trabalhava após levar e tocar seu trompete em sala de aula para que os estudantes fizessem silêncio, passando pela reverência às principais vozes que mais lhe influenciaram, até a experiência como cantora na noite, Alcione contou belas histórias sobre seu encontro com a Estação Primeira de Mangueira, a fundação da Mangueira do Amanhã e a relação com novos artistas. 

Bate-papo contou com momentos especiais com a voz marcante de Alcione / Foto: Camila Cunha

“Eu tinha certeza que meu destino era viver da música. A noite é uma grande escola, a gente aprende a cantar cantando para uma variedade de público. Você tem que cantar tudo. Eu era a única na noite que cantava e tocava trompete e, mesmo com problemas respiratórios, cheguei até aqui. A primeira vez que eu vi a ala de baianas da mangueira eu já me tornei mangueirense. Deus é muito grande, ele coloca certas coisas na vida da gente”, destacou.  

Convidada a dar um conselho aos jovens, destacou: “Sigam a sua intuição. Eu sempre segui a minha intuição, ela vem nos dizendo aquilo que é para fazer ou não. Eu acredito muito em Deus, eu acredito na força maior desse Universo. A gente não pode seguir essa vida sem ele. Eu acredito muito nessa força”.  

Histórias de acolhimento e como a de que, no auge da sua carreira, pegou pincéis e tintas para pintar a quadra da Mangueira foram compartilhadas em um vídeo homenagem com a participação de Péricles, Iza, Leci Brandão, Ludmilla, Eli Gonçalves, Álvaro Luiz Caetano, Elmo dos Santos, NIlcemar Nogueira e muitos outros amigos e parceiros de carreira. Acompanhada do músico Alvinho Santos, cantou algumas das canções mais marcantes de sua carreira. 

Assista ao evento

Sobre o Mérito Cultural 

A honraria Mérito Cultural PUCRS simboliza o reconhecimento institucional de uma personalidade do meio cultural. A pessoa homenageada é alguém que tenha transformado a sua vida artística numa trajetória de defesa da cultura enquanto instrumento de humanização e educação.   

Com entrega anual, o Mérito Cultural PUCRS integra o Estatuto e Regimento Geral da Universidade e está inserido nas diversas ações que buscam transformar a Instituição em um polo cultural.  Nos últimos três anos, homenageou a atriz Fernanda Montenegro que apresentou a leitura dramática Nelson Rodrigues por ele mesmo e a cantora Maria Bethânia que, na ocasião, apresentou seu espetáculo Claros Breus, ambas cerimônias aconteceram no Salão de Atos Ir. Norberto Rauch. Em 2020, Lima Duarte foi homenageado em cerimônia online, na qual relembrou sua história e fez a leitura de excertos de João Guimarães Rosa e Padre Antônio Vieira. 

Coral da PUCRS

Coral da PUCRS / Foto: Camila Cunha

No dia 30 de outubro de 1956, o Coral da PUCRS realizava a sua primeira apresentação. Sua história iniciou dez anos antes, em 1946, quando era conhecido como o Coral do Clube de Línguas Vivas do curso de Letras da Universidade, até que se tornou o Coral da PUCRS, que hoje completa 65 anos de atividades ininterruptas. Em celebração a essa trajetória, o Instituto de Cultura lança um minidocumentário em que os atuais coralistas falam sobre a importância do grupo e do exercício do canto. Você pode assistir o vídeo no YouTube.

Durante os seus 65 anos, o Coral se consolidou realizando inúmeros concertos, óperas, operetas, oratórios, cantatas, missas, entre outros espetáculos. Teve como regentes Ernesto Dewes, Dinah Nery Pereira, Charlotte Kahle, Gilia Gerling e Frederico Gerling Júnior, até chegar à condução de Marcio Buzatto, atual maestro do coral. Ao longo de anos, o grupo foi destaque nos Concertos Comunitários, atingindo um público de 80 mil pessoas ao ano, com shows ao lado de personalidades como Milton Nascimento, Paulinho da Viola e Vanessa da Mata. No cenário internacional, o Coral da PUCRS marcou presença em apresentações como a do Harvard-Radcliffe Collegium Musicum e da banda The Rolling Stones. Além disso, o grupo já participou de inúmeros Festivais de Coros no sul do país e concertos do repertório anual.

Em 2016, em homenagem aos 60 anos de atividades, o grupo recebeu a Medalha da Legislatura, concedida pela Assembleia Legislativa do Estado. Três anos depois, a Lei 169/2016 foi sancionada, reconhecendo o Coral da PUCRS como um grupo de “relevante interesse para a arte e cultura do Estado”.

Coral da PUCRS participará de Festival Internacional

Foto: Divulgação

Coral da PUCRS se adaptou e manteve atividades durante a pandemia

Durante o último ano, mesmo com a pandemia de Covid-19, o grupo não interrompeu suas atividades. Através de encontros online, o maestro deu continuidade a seu trabalho com ensaios virtuais, gravações, saraus e vídeos gravados pelos coralistas de suas próprias casas. Com a ajuda da tecnologia, o Coral da PUCRS continuou participando de encontros e festivais nacionais e internacionais de forma online, como o Festival Internacional Presto de Canto Coral e o 8º Encontro de Corais “Ouro Vozes”, entre tantos outros.

Embora as apresentações ocorram com limitações devido ao distanciamento do ambiente virtual, em celebração aos 65 anos de atividade, os coralistas foram convidados a compartilhar suas impressões sobre a importância de participar da história do grupo. Como a do relato da coralista Ana Völker:

“A prática do canto ajuda muito a trabalhar um campo interno do ser humano porque, principalmente no canto coral, a gente percebe grandes lições de humildade e de respeito. Em um coral não existe ninguém melhor do que ninguém; não existe alguém que quer brilhar mais do que o outro. Estamos todos construindo a mesma peça, a mesma obra, trabalhando pelo mesmo objetivo, e isso não tem preço”.

Confira o minidocumentário em celebração aos 65 anos do Coral da PUCRS:

Ar de Arte: projeto conecta pacientes em recuperação a artistas locais - Apresentações ao vivo de diferentes estilos musicais promovem o bem-estar de pessoas internadas no Hospital São Lucas da PUCRS e fomentam o mercado cultural

Rosana Hammarströn comenta que o projeto trouxe mais diversão para o seu dia a dia / Foto: Lucas Vilella

A arte está sempre presente nos mais diferentes aspectos da nossa vida, seja nos grafites nos muros da cidade, seja na música de fundo no supermercado ou até mesmo nos poemas escritos nas ruas. Muitas vezes, estamos tão habituados com a arte que ela passa despercebida. Da mesma maneira acontece com a respiração. É por isso que um projeto que vem acontecendo na Universidade recebeu o nome Ar de Arte. Ele busca lembrar que a arte é tão essencial quanto o ar para viver. 

A iniciativa é de professores e estudantes das Escolas de Medicina, Humanidades e integra as ações do projeto do CNPq Leitura, arte e prazer em espaços do Hospital São Lucas da PUCRS, e além disso, conta com o apoio da equipe do Instituto de Cultura da Universidade. Até o momento, a ação que planeja focar nos momentos em que a arte entra na vida das pessoas atenuando situações que muitas vezes parecem fora de controle – como doenças que surgem de forma inesperada -, já beneficiou pacientes das áreas da Oncologia, da Psiquiatria e da Hemodiálise do HSL.  

Além de promover o bem-estar, o entretenimento e uma recuperação mais tranquila, o projeto também valoriza a indústria cultural local, uma das áreas mais afetadas pela crise e pela instabilidade que se intensificaram na pandemia de Covid-19. O grupo de artistas que participa, com músicos de diferentes estilos, recebe um cachê para cada apresentação, que acontece semanalmente. Ou seja, todos interagem e se beneficiam. 15 tablets, pelos quais são transmitidas apresentações ao vivo por meio de videochamadas, também ficam à disposição para o acesso de playlists no YouTube com um vasto acervo que reúne vídeos de música, artes visuais, dança, curtas metragens e conversas.  

“A gente pensa mais na vida. A música traz muitas lembranças”, conta Flávia de Oliveira, uma paciente. “Traz alegria e ameniza o sofrimento. É uma forma muito gostosa de passar o tempo”, complementa Rosana Hammarströn, outra paciente. 

Um processo de resgate da identidade 

Ar de Arte: projeto conecta pacientes em recuperação a artistas locais - Apresentações ao vivo de diferentes estilos musicais promovem o bem-estar de pessoas internadas no Hospital São Lucas da PUCRS e fomentam o mercado cultural

Paciente Flávia de Oliveira aprova a ação cultural / Foto: Lucas Vilella

Isabela Bitencourt, aluna do curso de Medicina e participante do projeto, conta que teve uma das suas experiências de vida mais emocionantes. “Foi com uma paciente da UTI que eu acompanho. É um caso muito grave, ela usa máscara de oxigênio, está com hipoglicemia e mesmo com toda a fragilidade do quadro de saúde, em uma das lives, ela teve forças para conseguir cantar junto com a cantora e pedir músicas”, conta. 

Ela complementa que a paciente também se emocionou bastante e “conseguiu se reconectar com quem ela era antes de tudo isso, antes da doença. Esse resgate da dignidade é fundamental para o processo de cura ou de tratamento”. 

Entre os depoimentos, algumas das frases mais comuns são “assim me divirto um pouco, gosto de ver vocês”, “estou pronto para mais uma”, “hoje vou pedir música” e “legal, é rock do meu tempo”, conta Ivan Antonello, médico nefrologista no HSL, sobre as manifestações de pacientes que fazem uma ruptura no seu dia comum de diálise, presos às linhas de uma máquina: 

“Surpresos, recebem fones de ouvido e são embalados pela imagem e o som de um músico movimentando-se na telinha do computador. Lembram momentos bons de quando a música e a saúde eram parceiras. Percebem que também podem ser protagonistas ao escolherem a canção. E nós, acadêmicos, enfermagem e médicos nos alegramos com a alegria deles”.

Essa aproximação com pacientes também é uma oportunidade para a formação de estudantes: “Eles aprendem a escutar com mais atenção e nós sabemos que a doença não é tudo que o paciente traz consigo quando interna. Eles carregam sofrimentos que são particulares, individuais e têm causas próprias”, reforça. 

A cultura é o cultivo da vida 

Ar de Arte: projeto conecta pacientes em recuperação a artistas locais - Apresentações ao vivo de diferentes estilos musicais promovem o bem-estar de pessoas internadas no Hospital São Lucas da PUCRS e fomentam o mercado cultural

Ar de Arte leva mais cultura para pacientes do HSL / Foto: Lucas Vilella

Levar a arte para que as pessoas possam respirar e ter um pouco mais de paz em um momento tão difícil. Esse é um dos objetivos do projeto, afirma Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura da PUCRS. “Ele nasce da convicção de que a arte é, acima de tudo, uma forma de resistência e reexistência. A cultura é uma forma de nos humanizar, mas também de fortalecer em muitos momentos”, destaca. 

Já para Diego Lopes, um dos músicos da iniciativa, a sua participação é uma forma de devolver o bem que a música o faz. “Em cada época da minha vida eu tenho uma memória afetiva com grandes canções e isso faz parte da minha formação. Poder dividir essas memórias é uma satisfação pessoal muito grande”, reforça.  

Saiba mais sobre o projeto e conheça a equipe.  

O artista Renan Santos (à direita) e a sua arte no prédio 8 / Foto: Camila Cunha

Mais cores, grafismos, significados, histórias e cultura no Campus da PUCRS. O público que circular pela Universidade pode admirar dois novos murais artísticos de grande escala, de autorias dos artistas Renan Santos e Paula Plim. Desenvolvido pelo Instituto de Cultura da PUCRS, o projeto Galeria a Céu Aberto iniciou com a obra do artista Kelvin Koubikconcluída no final de março de 2019. Na ocasião, esse grafismo teve como inspiração a missão da Universidade e o Museu da Ciência e Tecnologia (MCT), com localização na parte leste do Prédio 6, em frente à Rua da Cultura.  

O projeto Galeria a Céu Aberto vai inserir, em cada um dos três murais, placas de identificação (inclusive em Braile) e QRCodes, que vão remeter ao site desta iniciativa, ainda a ser lançado. A proposta é ser um espaço de aprendizado com conteúdo sobre os murais, com leituras de imagens das obras, textos sobre os artistas, vídeos de processos de criação e detalhes de como foram construídas as artes do Campus.  

Inspiração no humanismo clássico e contemporâneo  

Com 304 metros quadrados de dimensão, a obra de Renan Santosestá situada em uma das paredes do Prédio 8, da Escola de Humanidades“Sempre gostei de trabalhos em pequena escala, fazer pequenos desenhos em que alguns detalhes precisavam ser feitos com lente de aumento sempre foi uma diversão pra mim. Mas, atualmente, a satisfação maior está em trabalhos de grandes proporções, sair do ateliê para trabalhar em uma parede na rua tem sido muito gratificante”ressalta o artista. 

No lado esquerdo do mural, uma lebre representa o humanismo clássicoO grafismo faz referência aos artistas do Renascimento italiano, Michelângelo e Botticcelli; bem como a obra infantil Alice no País das Maravilhas. É possível também perceber semelhança de posição do corpo com a escultura “O Pensador, do francês Auguste Rodin; bem como uma pilha de livros que referem aos escritores Esopo, Dante Alighieri, Charles Baudelaire e Fiodor Dostoiévski.  

Já no lado direito, a garça é o humanismo contemporâneoAs referências são: o Deus Egípcio Thoth (pela figura representada por uma ave, que simboliza a escrita e o conhecimento), a roupa vestida pela garça é alusiva às três Graças de Sandro Botticelli e os pés descalços, que representam a leveza e o voo alto. Em um dos braços do grafismo estão os livros que mencionam as escritoras contemporâneas Toni Morrison, vencedora do Nobel de Literatura, e Clarice Lispector, que completaria seu centenário em 2020.  

Referências da cultura pré-colombiana  

Ao lado palco principal da Rua da Cultura, a artista Paula Plim desenvolveu a sua obra no Prédio 5, com a dimensão de 64 metros quadrados. Considerando a vasta e diversa cultura do continente latino americano e a impossibilidade de contemplar todas as culturas existentes na região, Paula optou em focar a pesquisa em uma única cultura marcante.   

Escolhi os incas, porque eles dividem em três mundos: o superior, que se comunica ao mundo terreno através do condor andino; o terrestre, que é mediado pelo puma, e o inferior, que se comunica através da serpente. Então, eu fiz esses três níveis com os animais correspondentes, além de que eles endeusavam a natureza, tinha Deus da Montanha e Deus ou Deusa do Milho, elementos da natureza que eram considerados deuses”, explica Paula sobre a sua arte.  

Entre os símbolos no mural, destaques para a figura principal do deus Viracocha, o Sol (importante para as plantações), a chuva (necessária para plantio), o arco íris (unificação do Sol e da chuva para boas colheitas), o condor (comunicação com as estrelas) e os quipos (sistema de contagem muito presente na cultura Inca).  

Como o grafismo está perto do palco da Rua da Culturaforam inseridas a flauta e o kero (copos andinos cerimoniais). Também estão representações de divindades, como Mama Killaprotetora das mulheres e da fertilidade.  

Leia também: Graffiti de mais 18 metros de altura é atração na Rua da Cultura 

 

 

 

 

No Meu Canto, Nei Lisboa, PUCRS Cultura

Foto: André Feltes

No dia 29 de outubro, às 21h, o cantor e compositor gaúcho Nei Lisboa participa da série de lives No Meu Canto, criada pelo Instituto de Cultura da PUCRS com objetivo de mostrar a diversidade de vozes e estilos que fazem parte da música brasileira. Na primeira parte do evento, em conversa com o diretor do Instituto de Cultura Ricardo Barberena, o artista fala sobre sua carreira e trajetória musical e, na segunda parte, canta músicas autorais ao vivo. A transmissão acontece pelo Canal da PUCRS no YouTube – onde fica disponível para acesso posterior.

O evento é uma edição extra da live semanal Em casa e (ao) vivo, promovida por Nei Lisboa, na qual interpreta músicas de diferentes álbuns gravados ao longo de sua carreira, além de repertório recente e inédito, e discorre sobre temas atuais, intercalando vídeos, imagens da internet e conversa com o público online através do chat. O episódio desta semana integra o projeto No meu canto, que, desde março, traz artistas gaúchos e de outros cantos do Brasil para se apresentarem em formato caseiro e intimista, cantando e conversando com o público a partir de suas próprias casas.

Sobre o artista

Nei Lisboa é cantor e compositor gaúcho, com onze discos lançados ao longo de mais de três décadas. É autor do romance Um Morto Pula a Janela (Editora Sulina, 1999), editado no Brasil e na França, e da coletânea de crônicas É Foch! (L&PM, 2007). Suas canções fazem sucesso na voz de intérpretes consagrados como Caetano Veloso, Zélia Duncan, Luiza Possi e Cida Moreira. Seu mais recente álbum, Telas, tramas & trapaças do novo mundo (2015), foi gravado ao vivo em Porto Alegre com patrocínio do Natura Musical e está disponível para download no site oficial do artista.

Sobre o mediador

Ricardo Barberena nasceu em Porto Alegre, em 1978. Possui Graduação (2000), Doutorado (2005) e Pós-Doutorado (2009) na área de Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É Diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, Coordenador Executivo do DELFOS/Espaço de Documentação e Memória Cultural e professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Coordena o grupo de pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade e é membro do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (GELBC).

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Livros para Salvar do Fogo contará com vídeos de personalidade falando sobre quais obras salvariam e por quê / Foto: Gaspar Uhas/Unsplash

Se você pudesse salvar um livro do fogo, qual seria ele? Essa é a pergunta que os convidados do novo projeto do Instituto de Cultura da PUCRS terão que responder. A iniciativa Livros para Salvar do Fogo, inspirada no romance Fahrenheit 451Ray Bradbury, será lançada nesta quarta-feira, dia 14 de outubro, às 18h, com transmissão pelo perfil da PUCRS Cultura no Facebook e pelo canal da universidade no YouTube, onde ficará disponível para acesso posterior. Com mediação do escritor Renato Pujol Filho, o evento contará com a participação dos autores Antonio Xerxenesky e Ana Rüsche 

Após o lançamento, todas as quintas-feiras serão postados novos vídeos do projeto no Instagram e no canal da PUCRS no YouTube. Personalidades de diferentes áreas (literatura, sociologia, artes visuais, entre outras) irão compartilhar qual livro escolheriam salvar do fogo e por quê. 

Literatura também é resistência 

A obra Fahrenheit 451 apresenta uma sociedade distópica na qual os livros são proibidos e queimados, seus portadores são considerados criminosos e a população passa grande parte da vida em frente a telas de televisão. Nesse contexto, uma comunidade minoritária de pessoas começa a memorizar livros como forma de preservá-los, em uma ação de resistência que tem início sem planejamento: cada um tinha um livro que desejava se lembrar e se lembrou. É isso que o projeto Livros para Salvar do Fogo quer descobrir: qual livro personalidades contemporâneas desejariam guardar em um mundo ameaçado pelo fogo – de todos os tipos e tamanhos. 

O autor do livro, Ray Bradbury (Waukegan, 1920 – Los Angeles, 2012), completaria 100 anos de vida em 2020. Ele é considerado um dos mais admiráveis e produtivos escritores de nossos tempos, figurando entre os mais traduzidos do mundo. Desde sua infância, desenvolveu a paixão pelos livros, lendo autores como H.G. Wells, Júlio Verne e Edgar Allan Poe. Começou a escrever aos 12 anos, espelhando-se nas histórias de que gostava.  

Ao longo de sua vida, Bradbury lançou mais de 400 contos e aproximadamente 50 livros, transitando entre narrativas ficcionais, poesias, ensaios, peças de teatro, roteiros para filmes e programas de televisão. Recebeu diversas premiações, como a National Book Foundation Medal for Distinguished Contribution to American Letters (2000) e o Pulitzer Prize Special Citation (2007). 

A primeira versão do conto The Fire Man, que mais tarde se tornou Fahrenheit 451, foi escrita na sala de datilografia do porão da biblioteca da Universidade da California, em Los Angeles, onde Bradbury alugava uma máquina de escrever a dez centavos por cada meia hora. Nos intervalos de sua escrita, caminhava pelas estantes, tocando os livros, tirando-os das prateleiras, virando suas páginas, perdido de amor – contexto propício para escrever essa história que é também uma reafirmação da potência dos livros e da leitura. 

Conheça os participantes do bate-papo 

Reginaldo Pujol Filho é autor dos livros Não, não é bem isso (2019), Só faltou o título (2015), Quero ser Reginaldo Pujol Filho (2010) e Azar do personagem (2007). É doutor e mestre em Escrita Criativa pela PUCRS e tem pós-graduação em Artes da Escrita pela Universidade Nova de Lisboa. Escreve ensaios, críticas e resenhas para veículos como Folha de SP, O Globo, Zero Hora, Suplemento Pernambuco, entre outros. Ministra cursos e workshops de literatura e escrita criativa. 

Ana Rüsche nasceu em 1979 em São Paulo. Escritora e pesquisadora, é autora de A telepatia são os outros (Monomito, 2019), entre outras obras de prosa e poesia. É doutora em Estudos Linguísticos e Literários pela Universidade de São Paulo (2015), com tese sobre ficção científica e utopia. 

Antônio Xerxenesky nasceu em 1984 em Porto Alegre e radicou-se em São Paulo. Escritor e tradutor, é autor, dentre outros, de As perguntas (2017) e F (2014), finalista do Prêmio São Paulo de Literatura e primeira seleção do Prix Médicis Étranger). Sua obra foi traduzida para outras quatro línguas. É doutor em Teoria Literária pela Universidade de São Paulo (USP).