A PUCRS estará presente no World Congress on Brain, Behavior and Emotions que ocorre a partir desta quarta-feira, 14 de junho, até sábado, 17 de junho, na FIERGS, em Porto Alegre. Os cursos da área da saúde, o Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul e o Hospital São Lucas estarão no estande 27 do evento. No local será possível obter informações e conhecer melhor a área de saúde da Universidade. Além disso, pesquisadores do Inscer vão ministrar palestras no evento, que tem como um dos presidentes desta edição o Vice-Reitor da PUCRS e diretor do InsCer, Jaderson Costa da Costa.
O evento contará com debates multidisciplinares, abordando temas da neurociência do cotidiano, com questões comportamentais como amor, paixão, traição, escolha, ética, moral e suas motivações. As doenças neuropsiquiátricas e neurodegenerativas – como o Alzheimer, as epilepsias e o mal de Parkinson – também estarão em pauta. Confira a programação completa clicando aqui.
No último dia do ciclo de palestras InsCer para a Comunidade, em comemoração aos cinco anos do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer-RS), o pesquisador André Palmini esclareceu, aos mais de cem presentes, diversas dúvidas relacionadas à falha de memória e ao Alzheimer. Em clima de conversa, diversos idosos interagiram fazendo perguntas e anotações.
Palmini iniciou a palestra tranquilizando os presentes ao dizer que “após uma certa idade, é normal que o cérebro diminua um pouco de tamanho, o que não necessariamente é um sinal de Alzheimer”. Ele explicou que não lembrar de coisas pontuais, como ir até um cômodo da casa e esquecer o que ia fazer, é normal. “Por outro lado, é comum a pessoa já estar com problemas simples, como perguntar muitas vezes a mesma coisa, e acharem que não é Alzheimer, já que a doença se caracteriza como algo grave”, alertou.
O pesquisador ressaltou, ainda, que a doença não se manifesta em seu estágio mais avançado, assim como não deve ser considerada sinônimo de demência. “O estado de demência ocorre quando a pessoa deixa de ser quem era. Isso só acontece em um estágio bem avançado do Alzheimer. E nem todos os casos de demência iniciam-se por esta doença”, esclareceu. Palmini também abordou como as memórias se desenvolvem no cérebro, como começam a ser esquecidas e o que fazer para prevenir uma possível perda de memória.
Problemas de tireóide, falta de sono, ansiedade e depressão, sintomas de menopausa, medicamentos, infecções de repetição, cigarro, dieta gordurosa, níveis baixos de vitamina B12 e sedentarismo. “Estes fatores não causam o Alzheimer, mas são fatores de risco que aumentam as chances de se ter a doença”, disse o professor.
Palmini argumenta que o ideal é tomar estas precauções antes mesmo da memória falhar, e ressalta a importância dos esportes. “São o melhor remédio. O estresse diminui a conexão entre os neurônios, mas os exercícios fazem com que eles cresçam, o que melhora a capacidade da memória”, explica.
O médico listou como recomendações para precaver o Alzheimer: controlar a pressão arterial, o colesterol, a glicose e o peso; não fumar; fazer exercícios físicos regularmente; comer de forma saudável, principalmente frutas e verduras; dormir bem; participar de atividades que desafiem o cérebro, como aprender um novo idioma ou tocar um novo instrumento; socialização, conhecer pessoas novas ou fazer voluntariado; fugir do stress, tratar a ansiedade e a depressão, meditar e rezar.
Por que dormimos? Por que sonhamos? Como dormir bem? Essas foram algumas das perguntas respondidas pela neurologista, vice-diretora do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (Inscer), professora da Escola de Medicina da PUCRS Magda Lahorgue Nunes durante a palestra Porque dormir faz bem à saúde?, uma das atividades do ciclo de palestras Inscer para a Comunidade que ocorre até esta sexta-feira, 2 de junho. O evento é realizado em comemoração ao quinto aniversário do Instituto.
A professora comentou que o sono começa a se organizar nos primeiros seis meses de vida. “O bebê não tem horas definidas, ele é regido por um ciclo interno, por isso, para ele, é indiferente ser noite ou dia”, diz. Todos os dias, o sono começa com a redução da luminosidade. “Essa redução manda um sinal para a retina avisando que está chegando a noite”, salienta. Por isso, a ideia de que ficar vendo televisão ou celular auxilia no momento antes do sono é errada. “O que determina a vontade do organismo de querer dormir é a diminuição de luminosidade. Com essas telas, tu estás mandando a mensagem errada para o cérebro”.
A vice-diretora deixou claro que dormir é fundamental e, antigamente, se pensava que o cérebro desligava durante o sono, mas hoje se sabe que não. “Durante o sono ocorre uma faxina no cérebro. Muitos estudos apontam que a qualidade dele está relacionada com a redução das chances de Alzheimer”, revela. Segundo ela, uma noite bem dormida também auxilia na concentração do aprendizado e memória, e ressalta: “Nenhum ser vivo sobrevive sem dormir”.
Mas por que sonhamos? De acordo com a neurologista, existem muitas teorias, mas o que se sabe é que durante o sono existe uma briga entre consciente e inconsciente. Ela ainda complementa que o sonho influenciou a história da arte. “Talvez quem tenha melhor representado isso foi Salvador Dalí, criador do surrealismo”. Sobre a razão dos sonhos, ela relembra a explicação de Sigmund Freud, no livro A origem dos sonhos, em que ele atribui a ação a uma revelação do inconsciente. A professora também cita Crick e Mitcheson, que descreveram o DNA e afirmaram, na década de 60, que durante o sonho ocorre uma limpeza das memórias.
Por que dormir não é perda de tempo?
Magda observa que dormir pouco ou não dormir gera uma dívida de sono. Essa dívida, quando se torna crônica, é chamada de privação de sono, que pode gerar consequências negativas ao organismo. Uma delas é a alteração no tempo de reação, que pode causar acidentes de trânsito, por exemplo. Isso explica o alto índice de acidentes em estradas durante a noite, pois o tempo de reação dos motoristas se torna mais lento. “Também altera a capacidade de julgamento, a capacidade de concentração, o metabolismo (ganho de peso, obesidade) e aumenta a irritabilidade”, menciona.
Como dormir bem?
A palestrante apresenta uma lista de passos para criar um ambiente favorável a uma noite de sono de qualidade: quarto escurecido, lençóis limpos, cama confortável, temperatura nem muito fria e nem muito quente e nível de ruídos quase inexistente.
Prestes a completar cinco anos, o Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul – PUCRS promove o ciclo de palestras gratuitas InsCer para a Comunidade a partir desta quarta-feira, 31 de maio, até sexta-feira, 2 de junho. Durante o evento, pesquisadores do Inscer falarão sobre preservação da memória, bullying e implicações na saúde mental, transtornos de aprendizagem, esclerose múltipla e a importância de dormir bem, entre outros assuntos. A programação é alusiva ao aniversário do Instituto, comemorado em 6 de junho, dia de São Marcelino Champagnat. As atividades ocorrem no auditório do prédio 81 (5º andar), na Avenida Ipiranga, 6690. Não é necessário fazer inscrição prévia. Informações pelo telefone (51) 3320-5900.
Desafio da solidariedade
Ao participar das palestras, a comunidade poderá fazer parte de um desafio solidário: basta trazer um quilo de alimento não perecível, como arroz e feijão ou um litro de leite. A Escola Marista de Educação Infantil Menino Jesus, entidade mantida pela Rede Marista, será beneficiada com as doações. A unidade atende dezenas de crianças oferecendo quatro refeições para os pequenos de até seis anos, diariamente.
Confira a programação completa:
31 de maio
9h45 Abertura Oficial com Prof. Dr. Jaderson Costa da Costa, diretor do instituto e vice-reitor da PUCRS e Profª. Drª. Magda Lahorgue Nunes, vice-diretora do InsCer
10h Projetos ACERTA e VIVA: obstáculos para aprendizagem e seus efeitos no funcionamento do cérebro, com Prof. Dr. Augusto Buchweitz e Dra. Adriana Costa
14h30 Fui diagnosticado (a) com Esclerose Múltipla: o que eu faço agora?, com Prof. Dr. Douglas Sato
1º de junho
10h30 Por que dormir faz bem à saúde?, com Profª. Drª. Magda Lahorgue Nunes
14h30 Implicações do bullying na saúde mental de crianças e adolescentes, com Profª. Drª. Danielle da Costa e Profª. Drª. Luciana Tisser
2 de junho
10h Painel Especial: Memória
10h05 O que fazer quando a memória começa a falhar, com Prof. Dr. André Palmini
10h40 Envelhecimento do Cérebro: idosos, superidosos e doença demencial, com Profª. Drª. Mirna Portuguez e Dr. Wyllians Borelli
14h30 Déficit de atenção e hiperatividade: o que os pais devem saber, com Dr. Felipe Kalil
O roteiro do físico teórico italiano Carlo Rovelli em Porto Alegre, essa semana, contemplou o Campus da PUCRS, com visita ao Instituto do Cérebro (InsCer-RS) e um bate-papo com estudantes de Pós-Graduação e professores da Universidade. Reconhecido com um dos pioneiros na pesquisa sobre gravidade quântica, o professor da Universidade Aix-Marseille esteve na Capital para uma conferência no Fronteiras do Pensamento, no dia 15 de maio.
Em sua passagem pelo InsCer, onde foi recebido pelo Vice-Reitor e diretor do Instituto Jaderson Costa da Costa e equipe, Rovelli mostrou-se entusiasmado com a estrutura, a interdisciplinaridade das pesquisas e os serviços oferecidos no local. “Gostei da abertura que o Instituto do Cérebro tem para todas as disciplinas, que caminham juntas para contribuir na construção do Instituto. Tem uma abordagem muito notável à clínica e à pesquisa por meio de filósofos, engenheiros, médicos, físicos e neurocientistas. É o domínio de pesquisa mais interessante que vi hoje. Se eu não fosse físico, seria cientista do cérebro. É fantástico ver esse tipo de pesquisa”, declarou durante sua apresentação, à noite, no Salão de Atos da UFRGS.
Na tarde do mesmo dia, o pesquisador participou, na Sala Vip do Centro de Eventos da PUCRS, de uma conversa com o Reitor, Ir. Evilázio Teixeira, docentes e alunos de mestrado, doutorado e especialização. Durante 40 minutos, foram tratados temas como as relações entre física quântica, religião e filosofia. Ao final da atividade, os estudantes, que haviam participado de uma promoção no Facebook da Universidade, receberam cortesias para a conferência de Rovelli no Fronteiras do Pensamento.
Parceria
A PUCRS é parceira do Fronteiras do Pensamento. Professores e técnicos administrativos da Universidade e da Rede Marista têm direito a 50% de desconto no pacote de ingressos, mediante código a ser solicitado pelo e-mail [email protected] ou telefone (51) 4020-2050. A aquisição das entradas pode ser feita neste link ou em um dos pontos de venda físicos, com apresentação do crachá. Estudantes têm direito a meia-entrada conforme legislação.
As epilepsias constituem o distúrbio neurológico crônico mais comum em todo o mundo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Epilepsia, cerca de 8 milhões de pessoas sofrem com a síndrome na América Latina. A epilepsia do lobo temporal (ELT) é a forma mais prevalente de epilepsia sintomática refratária, ou seja, resistente à medicação. A ELT é geralmente associada a uma lesão cerebral inicial seguida de um período variável sem manifestação clínica, até que se iniciem as crises convulsivas.
Este processo conduz eventualmente a convulsões recorrentes de difícil controle farmacológico. Segundo os pesquisadores, cerca de 30% dos pacientes apresentam resistência à terapia medicamentosa. Na busca de novas alternativas terapêuticas, o Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer) realizou, entre os meses de julho de 2008 e maio de 2012, a primeira fase do estudo Transplante Autólogo de Células-Tronco da Medula Óssea na Epilepsia do Lobo Temporal Refratária ao Tratamento Medicamentoso, para analisar a factibilidade e a segurança do transplante autólogo de células-tronco da medula óssea (retiradas do próprio paciente) para o tratamento da epilepsia do lobo temporal (ELT). Na avaliação de seis meses, 40% dos pacientes não tiveram mais crises convulsivas, 25% tiveram redução entre 70 e 99% no número de crises, 15% tiveram redução entre 50 e 69% no número de crises e 20% apresentaram redução no número de crises menor que 50%.
Após a primeira fase, se inicia uma nova etapa da pesquisa, com chamada aberta para pacientes voluntários. Esta fase inclui a participação de três centros: PUCRS – Hospital São Lucas, Programa de Cirurgia da Epilepsia, Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul; Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – Departamento de Neurologia; e Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Hospital de Clínicas – Serviço de Epilepsia e EEG. O projeto, que possui recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), tem coordenação geral do diretor do InsCer, Jaderson Costa da Costa, tendo como coordenadores na Unicamp o professor Fernando Cendes e na UFPR o professor Carlos Eduardo Soares Silvado.
Interessados em participar podem entrar em contato somente através do e-mail [email protected].
Diariamente, eventos traumáticos afetam milhões de pessoas em todo o mundo, a partir da exposição à agressão física, assalto, violência sexual, homicídio, sequestro, desastres naturais (ou provocados pelo homem), acidentes automobilísticos e/ou aéreos. Algumas pessoas, após vivenciarem este tipo de situação, podem desenvolver um diagnóstico chamado Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), apresentando memórias angustiantes ou sonhos sobre o evento traumático, flashbacks, sofrimento psicológico, reações fisiológicas, tentativa de fugir dos estímulos associados ao trauma, alterações significativas no humor e no conteúdo dos pensamentos. Além disso, estudos de neuroimagem têm fornecido evidências a respeito de alterações estruturais e funcionais em várias regiões do cérebro de pessoas com TEPT. Esta síntese torna o quadro um importante problema de saúde púbica, em especial no Estado do Rio Grande do Sul, considerando os altos índices de criminalidade, bem como a presença de desastres naturais – com as fortes chuvas, tempestades e inundações.
Atualmente, abordagens terapêuticas focadas no trauma e cientificamente validadas mantêm-se pouco acessíveis à maioria da população, já que os profissionais capacitados atuam, em sua maioria, na rede privada de saúde ou estão vinculados a centros de pesquisa em regiões centrais dos Estados brasileiros. Pensando nisso, a doutoranda Letícia Leite, do Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde da PUCRS, desenvolve o projeto de pesquisa intitulado Avaliação do Efeito de Técnicas Autoaplicáveis em Parâmetros Clínicos e Cerebrais de Pacientes com Transtorno de Estrese Pós-Traumático.
O objetivo é avaliar um tratamento baseado em técnicas autoaplicáveis para pessoas que tenham desenvolvido o transtorno. Parte da pesquisa, que é orientada pelo pesquisador e professor Augusto Buchweitz e co-orientada pelo professor Diogo Lara será realizada no Instituto do Cérebro (InsCer). De acordo com a doutoranda, a abordagem torna-se particularmente importante “pois as pessoas que sofrem com o Transtorno de Estresse Pós-Traumático e/ou com traumas emocionais poderão ter benefícios em contar com uma técnica autoaplicável para recuperação de sua saúde mental, com acesso facilitado e redução de custos com tratamentos psicoterápicos”. O estudo é desenvolvido com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq (projeto aprovado número 466702/2014-0), coordenado pelo professor Diogo Lara.
A pesquisa busca agora voluntários com 18 anos ou mais que tenham passado recentemente por algum acontecimento traumático e têm interesse em participar do estudo. Para isso, basta enviar um e-mail para [email protected].
A doutoranda entrará em contato para explicar os procedimentos do estudo. Os pacientes selecionados passarão também por exames de neuroimagem no InsCer, com acompanhamento dos pesquisadores.
A noite de sexta-feira, 8 de julho, foi de excelentes notícias para o Instituto do Cérebro (InsCer), com a visita de três importantes autoridades do Governo Federal: ministros Ricardo Barros, da Saúde; Osmar Terra, do Desenvolvimento Social e Agrário; e Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil, que foram recebidos pelo Reitor da PUCRS, Joaquim Clotet, e pelo diretor do InsCer, Jaderson Costa da Costa. Os ministros conheceram as dependências do InsCer, como o Centro de Produção de Radiofármacos, onde acessaram o cíclotron, acelerador de partículas utilizado na produção de fármacos de curta duração para os pacientes do Centro de Imagem.
O ministro da Saúde anunciou a liberação de um recurso de 10 milhões de reais para a complementação do espaço físico e equipamentos do Instituto. “Os recursos estão no orçamento e, havendo a aprovação pela área técnica, será gestionado junto com a área econômica para que se libere recursos para ampliação do InsCer”, ressaltou.
De acordo com o diretor do InsCer, o recurso será aplicado na ampliação e intensificação de pesquisas nas áreas das doenças neuropsiquiátricas, neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, das epilepsias, dos acidentes vasculares cerebrais e das doenças neuro-oncológicas, sempre com enfoque de transferir conhecimento, tecnologia e processos ao Sistema Único de Saúde. “Quem mais deve ser beneficiado com essa liberação são os pacientes que sofrem de doenças neurodegenerativas. Essa é uma área prioritária para o InsCer”, ressaltou.
O InsCer atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) através da portaria nº 1340, de 1º de dezembro de 2014. A portaria possibilita que pacientes do SUS de todo o RS, via Sistema Nacional de Regulação (Sisreg), tenham acesso ao exame de tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada (PET/CT), utilizado no diagnóstico de câncer. Este é um acesso importante e fundamental em relação à saúde pública, já que o PET é um exame complexo e de alta acurácia e tecnologia. Além disso, pacientes do Programa de Epilepsia do Hospital São Lucas da PUCRS – centro de referência no tratamento cirúrgico da epilepsia – também têm acesso à realização de Ressonância Magnética, através do SUS, no equipamento de Ressonância Magnética 3Tesla (alto campo magnético).
Nesta sexta-feira, 1º de julho, os diretores do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), Rafael Prikladnicki, e do Instituto do Cérebro (InsCer/RS), Jaderson Costa da Costa, participam de audiência pública sobre a realidade da pesquisa e da inovação no Rio Grande do Sul. A atividade acontece na Assembleia Legislativa do Estado, em Porto Alegre. Os professores foram convidados pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado Federal.
O evento reúne 16 especialistas de universidades e institutos de pesquisa, além de representantes das indústrias e secretarias estaduais. A mediação foi do senador e presidente da Comissão, Lasier Martins (PDT-RS). A proposta é estabelecer mecanismos de comunicação qualificada com a sociedade, em parceria com instituições acadêmicas, organizações governamentais e entidades de pesquisa ou desenvolvimento tecnológico em diversas cidades, começando pela Capital gaúcha.
O Instituto do Cérebro (InsCer) comemora seus quatro anos de fundação com um ciclo de palestras gratuitas e abertas ao público a partir desta terça-feira, 31 de maio, até sexta-feira, 3 de junho. Os encontros debaterão diversos temas, como preservação da memória, mal de Alzheimer, depressão, transtornos de aprendizagem, neurociência e religião, cérebro e cuidado, entre outros. Para o diretor do InsCer, Jaderson Costa da Costa, o ciclo representa uma resposta a todo o investimento social recebido ao longo dos últimos anos, aplicando a ciência à assistência ao paciente e abordará os temas propostos de forma bastante didática. “Será uma boa oportunidade para interagirmos com o público e escutarmos as demandas da sociedade”, revela, ressaltando que ao final de cada apresentação poderão ser feitas perguntas aos especialistas.
Confira a programação completa clicando aqui. As palestras ocorrem no auditório do 5º andar do Parque Esportivo da PUCRS, prédio 81 do Campus (avenida Ipiranga, 6690 – Porto Alegre). Não é necessária inscrição prévia. A organização do evento sugere aos participantes que tragam leite ou um quilo de alimento não perecível, como arroz e feijão, que serão enviados a entidades carentes.