Foto: Bruno Todeschini / PUCRS

Foto: Bruno Todeschini / PUCRS

Biohub PUCRS, que tem como propósito conectar talentos e conhecimento para gerar negócios inovadores nas ciências da vida, recebeu o prêmio Destaque em Saúde 2019, na categoria Inovação em Saúde. A premiação é promovida pela Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul (Fehosul), ao lado da Associação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Estado. O Biohub é uma iniciativa da PUCRS, por meio do Tecnopuc, do InsCer, do Hospital São Lucas (HSL)  e das Escolas da Universidade. A sua atuação envolve um conjunto de ações sincronizadas entre as áreas com o objetivo de promover a inovação, conectando talentos e conhecimentos para gerar negócios inovadores em ciências da vida. A primeira ação do Biohub é o Health Plus Innovation Center, uma iniciativa idealizada em parceria com a Grow+.

Para o Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, Jorge Audy, o reconhecimento da Fehosul é de extrema importância para o Biohub PUCRS: “acreditamos que o futuro é da cooperação e, neste sentido, a iniciativa já envolve em sua fase inicial a participação do HSL, do InsCer e do Hospital Ernesto Dorneles, estando aberto a novos parceiros, visando melhorar a qualidade de vida da nossa comunidade, tendo por base a inovação, a criatividade e as pessoas”.

Primeira ação: Health Plus Innovation Center

A primeira ação do Biohub é o Health Plus Innovation Center, um espaço que conecta startups healthtechs a empresas tradicionais da área de saúde, tais como hospitais, farmacêuticas, operadoras de saúde e outras empresas do ramo. A iniciativa é uma parceria da Grow+ e da PUCRS, onde, em uma área de 600 metros quadrados útil e até 120 posições de trabalho dedicados à cocriação, empresas e startups receberão estimulo e suporte rumo à inovação e transformação digital, por meio de programas de aceleração, eventos e muita conexão. “Aqui teremos startups criando soluções para a saúde e inovação nessa área. Saúde é algo que impacta em cada um de nós e é nesse mercado que queremos cada vez mais atuar e fazer a diferença”, relata Cristiano Englert, Head do Health Plus.

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Linha do tempo Quádrupla Hélice / Foto: Camila Cunha

Uma linha do tempo dinâmica em que estão expostas algumas das principais ações construídas dentro do ecossistema de inovação da Universidade e que apresenta a história de um dos mais reconhecidos parques tecnológicos do Brasil, o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc). A Quádrupla Hélice é uma das nove iniciativas do Campus Living Lab, em que Universidade, sociedade, governo e empresas trabalham juntos para elaborar soluções centradas no uso real da tecnologia e no desenvolvimento sustentável.

O conceito Quádrupla Hélice se materializa nas ações do Parque, que tem como principais áreas de atuação Tecnologia da Informação e Comunicação, Energia e Meio Ambiente, Ciências da Vida e Indústria Criativa. A linha do tempo se encontra no hall do prédio 97A (Global Tecnopuc)

Colaboração para construir o futuro
O diretor do Tecnopuc, Rafael Prikladnicki, ressalta o desenvolvimento do Parque como um ecossistema de inovação aliando colaboração e relacionamento. “O coração do Tecnopuc é a conexão com a sociedade, empresas, governo e a universidade. Todos os agentes se relacionam constantemente para construir colaborativamente o futuro”, afirma.

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Marcos Pontes, Ministro da Ciência e Tecnologia, visitou as instalações do Tecnopuc e conheceu a linha do tempo que apresenta as inovações do Parque / Foto: Júlia Aguilar

No Parque, estão instaladas mais de 170 empresas, entre elas diversas startups, reunindo cerca de 7 mil profissionais. As ações em parceria com o governo municipal, como o Pacto Alegre, também impactam milhares de pessoas com a união de esforços para a construção de uma cidade inovadora e alinhada com o desenvolvimento sustentável. O Pacto é um acordo entre instituições de ensino, governo, iniciativa privada e sociedade civil para estimular o empreendedorismo colaborativo.

O Parque Científico e Tecnológico da PUCRS também está aberto para pesquisadores, alunos de graduação e de pós-graduação viverem experiências de empreendedorismo, inovação e pesquisa. O Track Startup é uma das ações para os estudantes criativos aprenderem de maneira prática como empreender dentro e fora da Universidade, ampliando o impacto social. É um projeto desenvolvido em parceria entre o IDEAR, as Escolas e o Tecnopuc.

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As soluções do presente
O ambiente inovador do Tecnopuc possibilita que produtos sejam criados e testados em diversas áreas. Entre as soluções em desenvolvimento no Parque, Prikladnicki aponta por exemplo as ações em energia solar, mobilidade urbana e internet das coisas. “Diversos produtos estão sendo testados no nosso próprio ambiente, reforçando nossa atuação como um laboratório vivo, que é o próprio conceito de Living Lab”.

Sobre o Campus Living Lab
As instalações, produtos, pesquisas e serviços atendem não só as demandas da Universidade, mas passam a compor um roteiro de inovação e empreendedorismo que beneficia toda a sociedade. As iniciativas já desenvolvidas são:

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Campus Living Lab: Iluminação Inteligente reúne serviços e eficiência energética

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Iniciativa Iluminação Inteligente, localizada no Tecnopuc / Foto: Camila Cunha

Um sistema que permite ajuste automático da potência das luminárias, gerenciamento à distância e que pretende integrar sensores de umidade, temperatura e qualidade do ar. A Iluminação Inteligente, localizada no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), é uma parceria entre o Grupo de Pesquisa em Sistemas Embarcados (GSE) e o SmartCity Innovation Center. O projeto é uma das nove iniciativas do ecossistema de inovação Campus Living Lab, em que Universidade, sociedade, governo e empresas trabalham juntos para elaborar soluções centradas no uso real da tecnologia e no desenvolvimento sustentável.

Uma solução inteligente, sustentável e tecnológica
O projeto Iluminação Inteligente é desenvolvido desde 2015, alinhado com o conceito de Smart Cities, ou cidades inteligentes. Esse conceito propõe o uso da tecnologia para tornar as infraestruturas urbanas mais eficientes e sustentáveis. De acordo com o professor da Escola Politécnica, coordenador do GSE e do SmartCity Innovation Center, Fabiano Hessel, nos sistemas convencionais de iluminação, quando a luminária é acesa, utiliza-se toda a potência, mesmo que haja luz ambiente. O projeto Iluminação Inteligente, no entanto, regula essa potência de forma automática, por meio de um dispositivo remotamente gerenciável acoplado no poste, aproveitando a luz ambiente, gerando economia, sustentabilidade e eficácia. “A nossa solução permite que a luminária se auto regule gradativamente de acordo com variações naturais de luminosidade em eventos como anoitecer, amanhecer e neblina enquanto outros sistemas funcionam somente no modo liga/desliga. Dessa maneira é possível obter um melhor balanço entre consumo de energia e necessidade de iluminação para determinados momentos”, explica Hessel.

O sistema também é configurado para garantir que os ajustes sejam feitos de forma mais consistente e oportuna. “Se uma nuvem esparsa passa rapidamente, provocando uma breve sombra no sensor, isso poderia acarretar em ajustes de luminosidade desnecessários. Porém, o sistema já prevê situações como essa e o ajuste de histerese evita aumentar ou diminuir a potência em situações como essas”, esclarece.

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Sistema acoplado ao poste / Foto: Camila Cunha

O professor Fabiano Hessel aponta que cada poste possui uma identificação única, e que através do software é possível enviar orientações diretas para um determinado equipamento por meio da comunicação wireless (sem fio). “Podemos mandar um comando para que o equipamento ligue ou desligue. No monitor, acompanhamos se essa solicitação foi realizada. Quando há um problema, como uma luminária queimada, podemos detectar mais facilmente e enviar uma equipe para o local”, complementa o pesquisador.

 

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Inovação e informação
O projeto também pretende expandir as funções e serviços integrados com a Iluminação Inteligente. Informações como umidade, temperatura e qualidade do ar estarão disponíveis nos postes de energia. “Com o projeto, os postes deixam de ser somente provedores de iluminação e passam a ser um hub de serviços”, afirma Hessel.

O professor ainda aponta que todos os hardwares do sistema são desenvolvidos pelos pesquisadores e estudantes do Grupo de Pesquisa em Sistemas Embarcados, em conjunto com o SmartCity Innovation Center. A iniciativa também é fruto de uma parceria com a Huawei, empresa líder global em soluções de Tecnologias da Informação e Comunicação. Estudantes de graduação, de iniciação científica, mestrandos e doutorandos de diversas áreas participaram do desenvolvimento do projeto. “Os alunos têm uma experiência prática de inovação, permitindo verem que não é só fazer o produto, mas pensar todo o ciclo dele”, ressalta Hessel.

Sobre o Campus Living Lab
As instalações, produtos, pesquisas e serviços atendem não só as demandas da Universidade, mas passam a compor um roteiro de inovação e empreendedorismo que beneficia toda a sociedade. As iniciativas já desenvolvidas são:

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ciki,Congresso Internacional de Conhecimento e InovaçãoA PUCRS receberá, nos dias 7 e 8 de novembro, pesquisadores de uma rede de 400 universidades da América para discutir problemas atuais da gestão do conhecimento nas organizações e na sociedade sob a ótica da ciência. As atividades ocorrem no auditório do prédio 32 do Campus (Av. Ipiranga, 6.681 – Porto Alegre). A 9ª edição do Congresso Internacional de Conhecimento e Inovação (ciKi) tem como tema as Estratégias em Fatores Humanos para Transformação Digital e Resiliência. A programação completa e todas as informações sobre o evento, como inscrições, estão no site ciki.ufsc.br. Informações adicionais podem ser obtidas pelo e-mail congresociki@gmail.com.

A conferência de abertura abordará Transformação digital da gestão do conhecimento para a inovação contínua. Dentre as mesas redondas, apresentação de trabalhos científicos e sessões de networking e coprodução, a Petrobras leva para a discussão a expertise dos especialistas em Fatores Humanos e Resiliência. Outras temáticas são avaliação de intangíveis, estratégias para digitalização de pequenas e médias empresas e para ligação em ecossistemas de quádrupla hélice.

O presidente da Comissão Organizadora do ciKi e professor da Universidade Federal de Santa Catarina, Paulo Selig, destaca que o ponto focal do congresso está sobre as discussões do conhecimento como o fomentador da inovação. “O conhecimento é a base para a inovação na empresa e na sociedade. Não estamos mais discutindo a transformação da matéria prima ou de um processo fabril, mas como favorecer o conhecimento disseminado e compartilhado com mais eficiência, interligando áreas distintas e seus processos de trabalho”, reforça Selig.

Evento levanta como lidar com a incerteza e inovar

O coordenador de projetos estratégicos do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e professor da Escola Politécnica da Universidade, Eduardo Giugliani, resume que a 9ª edição levantará questões sobre como as organizações devem se preparar para enfrentar eventos complexos, incertos e não previstos, criando repertórios com as suas experiências. “Organizações com impacto tecnológico e social em todo o mundo têm por base o conhecimento centrado nas pessoas, elegendo fatores humanos como prevalentes sobre os tecnológicos. Acreditamos que é essa a riqueza da discussão que o ciKi oferece, comportando e interligando as ciências humanas, sociais, engenharia, tecnologia e computação”, pontua Giugliani.

América Latina no ciKi

O ciKi é um evento itinerante promovido desde 2011 pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGEGC/UFSC) e já passou por Brasil, Espanha, Equador, Colômbia e México. Esta condição é alcançada pelo suporte de uma rede de cooperação que reúne mais de 400 universidades latino-americanas, integradas pelo Colégio das Américas, da Organização Universitária Interamericana (OUI/ Colam).

O ciKi 2019  é realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina,  pela PUCRS e pelo Parque Científico e Tecnológico da Universidade (Tecnopuc), em parceria com a OUI/ Colam, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Unicesumar e a Capes.

ciki,Congresso Internacional de Conhecimento e Inovação

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Até 2022, todas as graduações da PUCRS terão seus currículos revisados e atualizados

Os problemas cada vez mais complexos da sociedade, os desafios do mundo do trabalho que se renovam diariamente em um cenário de constante mutação, atividades que deixam de existir e novos nichos de atuação antes não imaginados, requerem um profissional conectado e completo, munido de conhecimento e habilidades sociais. Nesse sentido, as universidades estão atentas às tendências e pensam nas possiblidades e necessidades do mercado para preparar seus estudantes. Em sintonia com esse cenário, até 2022, todas as graduações da PUCRS terão seus currículos revisados e atualizados.

Questões de internacionalização, interculturalidade, cidadania global, empreendedorismo, inovação e interdisciplinaridade são trabalhadas de forma a garantir curricularmente o desenvolvimento dessas características, além de uma base sólida de conhecimento.

Leia a reportagem completa na Revista PUCRS.

Alunos participantes do evento / Crédito: Diego Furtado

Alunos que participaram do evento / Crédito: Diego Furtado

A 1ª edição da Maratona de Inovação da PUCRS (MIP) desafiou alunos das Escolas de Medicina, de Negócios e Politécnica, nos dias 25 e 26 de outubro, para pensarem em soluções inovadoras a partir de diferentes áreas do conhecimento e de forma empática. A Maratona é uma parceria entre o Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (Idear), Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e Escolas da Universidade.

A próxima edição será com estudantes das Escolas de Humanidades e de Ciências da Saúde e da Vida, nos dias 22 e 23 de novembro. Nos dias 29 e 30 de novembro, será a vez dos alunos da Escola de Direito. Para começar o aquecimento e a concentração, confira como foi a edição inaugural e os três projetos que ganharam destaque.

Metodologia

A coordenadora acadêmica do Idear, Ana Cecília Bisso Nunes, explica que a MIP tem como objetivo sensibilizar os alunos para o empreendedorismo. “Esse é um momento em que estimulamos a interdisciplinaridade, por meio de encontros de cursos diferentes que, juntos, buscam resolver o mesmo desafio”, conta. A metodologia é inspirada nos “hackatons”, que são maratonas nas quais os participantes procuram novos caminhos, criativos e inovadores, para a resolução de problemas.

Para a executiva do Tecnopuc, Flavia Fiorin, incentivar essa sensibilidade nos alunos é essencial para que possam traçar um caminho como empreendedores. “Durante a MIP, eles percebem como a integração entre diferentes áreas enriquece uma ideia, uma solução”, complementa. A executiva ainda cita que o Tecnopuc, como ecossistema de inovação e empreendedorismo que integra mais de 170 organizações e 7 mil pessoas, está de portas abertas para os alunos.

O que os alunos podem esperar da MIP

Ana Cecília ressalta que os participantes da Maratona investigam problemas reais e interagem intensamente com pessoas de outras áreas. “O que gera autoconhecimento: quando interagimos com pessoas diferentes, encontramos também nossas fortalezas e fraquezas”, salienta.

Na primeira edição, os projetos foram divididos entre três desafios: Vida Longa e Próspera (qualidade de vida, prevenção e diagnóstico); Colecionando Vitórias (tratamento e reabilitação); e Multiverso da Saúde (gestão, relacionamento, educação em saúde e qualificações). “A organização das MIPs é realizada entendendo as particularidades de cada área e pensando desafios que estejam relacionados aos problemas do mundo, que possam gerar impacto”, comenta Ana Cecília.

Interação entre Escolas da PUCRS

Para Gabriela Ferreira, professora e agente de Inovação da Escola de Negócios, a Maratona possibilita uma aprendizagem contemporânea, que envolve a mão na massa para a resolução de desafios reais. “O mundo do futuro, e talvez o futuro do mundo, tem duas palavras importantes: conhecimento e colaboração. E a Maratona envolve esses dois aspectos”, destaca.

Maratona de Inovação PUCRS 2019

Momento de interação dos alunos / Crédito: Diego Furtado

Giovani Gadonksi, agente de Inovação da Escola de Medicina, conta que explicou para os alunos que a intenção é provocar sentimentos como curiosidade, espírito de equipe empatia, em um ambiente descontraído de trabalho concentrado. “No encerramento da Maratona, observei o crescimento social, intelectual e organizacional dos estudantes, o que ficou nítido nas apresentações e nas excelentes ideias que surgiram. Acredito que provocamos e fomos plenamente correspondidos”, frisa. Ele ainda complementa: “A formação do aluno da Medicina na PUCRS, que já tem sua excelência reconhecida, ganha mais ainda em áreas não ortodoxas, mas que precisam fazer parte da construção dos médicos do futuro”.

O professor Fernando Lemos, agente de Inovação da Escola Politécnica, destaca que a Maratona de Inovação é mais uma grande iniciativa da PUCRS para a consolidação da trilha de empreendedorismo e inovação. “Foi uma oportunidade e um desafio, para nossos alunos, trabalhar com estudantes e professores das áreas de Negócio e Medicina. O ambiente criado pela Maratona foi muito rico, com percepções da realidade, atitudes e propostas de soluções diferentes. Além disso, proporcionou aos participantes o desenvolvimento de competências funcionais, comportamentais e sociais de forma integrada. Com certeza repetiremos esta parceria em 2020”, afirma Lemos.

Projetos destaque

Desafio Vida Longa e Próspera:
Preocupados em criar soluções hospitalares, o grupo Bactag venceu a cetegoria Desafio Vida Longa e próspera. O projeto propõe soluções para os casos de infecções hospitalares, que, de acordo com a OMS, é a 4º maior causa de mortes no mundo.
Integrantes: Alice Scalzilli Becker, Catarina Vellinho Busnello, Eduarda Luckemeyer Bañolas, Elisa Hartmann Kist, Natalia Dias Koff, Matheus Feijó.

Desafio Multiverso da Saúde: 
O Cardiac Glove venceu o desafio Multiverso da Saúde ao propor uma forma de tornar a massagem cardíaca mais eficiente, aprimorando o atendimento de pacientes em parada cardiorrespiratória.
Integrantes: Rafael Fontana Dias, Rafael Vianna Behr, Paula Pressler, Ana Paula Donadello Martins, Barbara Zanesco Moehlecke e Juliana Reinerhr.

Desafio Colecionando Vitórias:
O grupo que venceu o Desafio Colecionando Vitórias desenvolveu uma solução para os problemas de úlcera de pressão, que é muito comum na UTI.
Integrantes: Carolina Knijnik, Evellinne Riva, Gabriela Massoni, Renata Amaral, Alessandro Borges, Roger Fonseca.

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Iniciativa O espaço entre nós, localizada no Living 360° / Foto: Camila Cunha

Conectar estudos do ambiente aeroespacial, simulações de microgravidade e áreas como Engenharias, Fisioterapia, Farmácia, Educação Física, Medicina e Ciências Aeronáuticas. Esse é o conceito do Laboratório de Engenharia Aeroespacial – MicroG. A iniciativa O espaço entre nós localizada no térreo do Living 360°, prédio 15 da Universidade (Av. Ipiranga, 6681 – Porto Alegre/RS), faz referência às soluções criadas pelo Laboratório. O projeto é uma das nove iniciativas do ecossistema de inovação Campus Living Lab, em que Universidade, sociedade, governo e empresas trabalham juntos para elaborar soluções centradas no uso real da tecnologia e no desenvolvimento sustentável.

O MicroG, implementado na PUCRS há 20 anos, é um espaço de muldisciplinar que contribui para que professores, pesquisadores e alunos atuem vivenciando a inovação. Para o professor da Escola Politécnica, Júlio César Marques de Lima, coordenador do Laboratório, as pesquisas aeroespaciais e de gravidade possuem a capacidade de se relacionar com a solução de problemas do dia a dia. “Muitas das coisas que usamos hoje foram inventadas para serem aplicadas no espaço. Um exemplo disso é o velcro. E aqui também criamos vários projetos que possuem aplicação prática para melhorar e facilitar a vida das pessoas”, destaca.

Conheça mais sobre os produtos e soluções criadas no MicroG:

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Plantas in vitro são multiplicadas para testes no MicroG / Foto: Bruno Todeschini

Da Biologia às Ciências Aeronáuticas
Entre os demais projetos criados no MicroG, está a Centrífuga de Hipergravidade. No equipamento, são realizados testes de aceleração do crescimento de plantas. Os processos ocorrem em parceria com pesquisadores e estudantes do curso de Biologia. “Já tivemos determinadas plantas que cresceram até 25% a mais com o procedimento na centrífuga. A CMPC Celulose Riograndense é parceira aqui e realiza experimentos para que a mesma árvore de eucalipto produza mais papel”, aponta Lima.

No MicroG também há equipamentos, utilizados em parceria com o curso de Ciências Aeronáuticas, que permitem o treinamento de pilotos. As soluções dão aos alunos experiências que simulam práticas, contribuindo para a preparação e segurança em voos.

campus_living_labLeia mais: Campus Living Lab aproxima inovação, sustentabilidade e empreendedorismo

 

Simulador de microgravidade
Desenvolvida por professores e estudantes da Universidade, a Câmara de Pressão Positiva para Membros Inferiores (LBPP, na sigla em inglês), permite andar na gravidade da Lua sem sair da Terra. O projeto é reconhecido nacionalmente pelo seu pioneirismo e eficiência. Em 2015, a LBPP foi testada pela professora Sandra Maria Feliciano, de Porto Velho (RO), candidata brasileira do programa Mars One (viagem de ida à Marte).

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Simulador de microgravidade é utilizado por jovens / Foto: Bruno Todeschini

Além de contribuir com pesquisas sobre a adaptação do corpo humano à outras gravidades, as simulações e estudos realizados com a LBPP também trouxeram inovação a processos de recuperação de lesões. O professor do curso de Fisioterapia da Escola de Ciências de Saúde e da Vida, Denizar Melo, destaca que com a gravidade da Terra o peso de uma pessoa se multiplica sobre as articulações dos membros inferiores e que o simulador permite reduzir o impacto, reabilitando mais rapidamente pacientes. “Ele pode ser utilizado na fisioterapia, por exemplo, em situações como cirurgias na bacia e no joelho. É um equipamento que pode estar em qualquer consultório, com custo e resultado melhores até mesmo do que a hidroginástica”, ressalta Melo.

Hand Grip Instrumentado
O Hand Grip é um equipamento usado na prevenção de doenças articulares e para o fortalecimento dos músculos do antebraço, punhos e mãos de pacientes que realizam hemodiálise. No Laboratório de Engenharia Aeroespacial-MicroG, o equipamento foi instrumentado com circuitos para monitoramento da carga e das repetições feitas por cada pessoa. O produto foi desenvolvido pelos professores Júlio César Marques de Lima e Denizar Melo. Lima ressalta que a adaptação possibilita o armazenamento de informações que podem ser acessadas pelo médico de forma rápida. O projeto também é resultado de estudos multidisciplinares entre Engenharias, Medicina e Fisioterapia. “Há muitas complicações quando o tratamento não é feito da forma correta pelos pacientes, e não havia como medir isso. Então, a adaptação que fizemos traz a resolução de um importante problema”, Melo.

Sobre o Campus Living Lab
As instalações, produtos, pesquisas e serviços atendem não só as demandas da Universidade, mas passam a compor um roteiro de inovação e empreendedorismo que beneficia toda a sociedade. As iniciativas já desenvolvidas são:

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hack_festA PUCRS e o Parque Científico e Tecnológico da Universidade (Tecnopuc) apoiam o HackFest 2019, uma maratona de desenvolvimento para fomentar tecnologia e transparência no serviço público do estado. O evento, coordenado pela Subprocuradoria-Geral de Justiça de Gestão Estratégica, ocorre de 8 a 10 de novembro, na Fábrica do Futuro, e é inédito no Rio Grande do Sul.

Inscrições
As inscrições encerram em 1º de novembro e podem ser realizadas no link. Podem participar estudantes universitários, empreendedores, organizações sem fins lucrativos e profissionais das áreas de tecnologias da informação, jornalismo, design, direito, estatística e administração, entre outros, com idade acima de 18 anos. É permitida apenas uma inscrição por CPF, que pode ser individual ou para a equipe inteira. Serão disponibilizadas 72 vagas para até 12 equipes de, no mínimo, três integrantes, e, no, máximo, seis integrantes. Os inscritos passarão por uma seleção de projetos.

Projetos
O desafio para os participantes do HackFest é usar a tecnologia em favor da transparência, combate à corrupção e eficiência no setor público. As equipes terão um fim de semana para desenvolver projetos como dashboards, sistemas, aplicativos, modelos, algoritmos e outros tipos de soluções aplicáveis.

Os participantes poderão escolher entre duas trilhas de desafios:

1 – Análise e visualização de dados;
2 – Sistemas, aplicativos e algoritmos.

Premiação
O comitê julgador será formado por representantes dos órgãos e universidades envolvidas e as três melhores soluções serão premiadas. A premiação específica será conhecida nos próximos dias.

Esforço Interinstitucional
O MP tem como parceiros na realização do evento o Zenit Parque UFRGS, o Tecnopuc, o Tecnosinos e a Fábrica do Futuro. E como apoiadores, o Tribunal de Contas do Estado, o Tribunal de Contas da União, a Controladoria-Geral da União, o Observatório Social, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a Universidade do Vale dos Sinos, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, o Governo do Estado e a Prefeitura de Porto Alegre.

Inauguração LIS, HP, Laboratório de Inovação de Software

Representantes da HP interagiram com os alunos do LIS / Foto: Bruno Todeschini

Com um conceito mais aberto e com espaços para apresentações e discussões, o Laboratório de Inovação em Software (LIS), em atividade desde 2011, teve sua modernização inaugurada nesta terça-feira, 8 de outubro. O espaço é voltado para ampliação da capacitação e qualificação de alunos de graduação na área de Informática e a preparação para o mercado de trabalho. O LIS, resultado de uma parceria entre a PUCRS e a HP Inc., está localizado no térreo do prédio 32 da Universidade e gerou a contratação de muitos estudantes, como estagiários ou funcionários pela empresa.

O evento de inauguração do novo espaço do LIS contou com a presença da decana da Escola Politécnica, professora Sandra Einloft, de representantes da HP, entre eles o CTO (Chief Technology Officer) da HP e chefe global do HP Labs, Shane Wall, e o gerente dos Programas Educacionais do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da HP Brasil, Alexis Cabeda. Os projetos criados no local foram apresentados aos representantes da HP pelos próprios alunos.

Cabeda destacou que o LIS é uma importante aproximação entre a empresa e os futuros colaboradores. “Um dos pilares dessa parceria entre a PUCRS e a HP é a formação de talentos. Quase 50% dos novos funcionários da empresa no Tecnopuc vêm do laboratório. Quando há uma oportunidade, eles já estão muito mais integrados com a cultura da organização do que um candidato externo”, destacou.

O estudante do 5º semestre de Engenharia em Software, Vinícius Parmeggiani, 21 anos, integra o LIS há quase um ano e aponta que a experiência no laboratório auxilia no conhecimento prático de ferramentas. “Estou participando de um projeto que utiliza inteligência artificial para descrever imagens para pessoas com deficiência visual. A inteligência artificial é uma área que está crescendo cada vez mais, então esse conhecimento é fundamental para minha carreira”, ressaltou Parmeggiani.

Para o decano associado da Escola Politécnica da PUCRS e coordenador do LIS, Prof. Marcelo Yamaguti, o projeto contribui não só para o mercado de trabalho, mas também para a formação pessoal dos alunos. “O LIS não se resume apenas à tecnologia, mas também ao uso de métodos e ferramentas em projetos de desenvolvimento de software, que permitem o crescimento de habilidades não-técnicas, como trabalho em equipe, comunicação e pró-atividade, que são importantes na carreira profissional destes alunos”, aponta Yamaguti.

O conceito
O Laboratório de Inovação em Software envolve o estudo e aplicação de métodos, ferramentas e tecnologias inovadoras de tecnologia da informação, complementando os conteúdos abordados nos cursos de graduação. O projeto foi inaugurado em 2011, dentro de um convênio entre a PUCRS e a HP Inc. Desde então, já passaram pelo LIS mais de 110 alunos e a maioria foi contratada como estagiário ou funcionários da HP.

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Telhado Verde no prédio 5 da PUCRS / Foto: Camila Cunha

Uma cobertura que retém a água da chuva, reduz a temperatura dos ambientes, promove o crescimento da flora e favorece a presença da fauna. Esses são os benefícios da implementação do Telhado Verde na PUCRS. O projeto é uma das nove iniciativas do ecossistema de inovação Campus Living Lab, em que Universidade, sociedade, governo e empresas trabalham juntas para elaborar soluções centradas no uso real da tecnologia e no desenvolvimento sustentável.

Criado em 2010, a partir de pesquisas do grupo Sustentabilidade e Eficiência Energética na Arquitetura, da Escola Politécnica, o Telhado Verde está localizado no prédio da Reitoria e no prédio 5 da PUCRS (Av. Ipiranga, 6681 – Porto Alegre/RS).

Abrangência multidisciplinar
O desenvolvimento do projeto contou com a participação de alunos, professores e pesquisadores de diversos cursos da Universidade, tais como Arquitetura e Urbanismo, Engenharias e Biologia. “Nesse processo de co-criação o procedimento metodológico que nós adotamos foi por um lado desenvolver a tecnologia em relação aos condicionantes ambientais, como, por exemplo, o retardo da água da chuva para a infraestrutura urbana. Por outro lado, trabalhar a influência do Telhado Verde em relação as questões bioclimáticas dos centros urbanos, exemplificando, é o fenômeno ‘ilha de calor’, o aquecimento da cidade”, comenta o coordenador do grupo responsável pela iniciativa, Márcio D`Avila. O professor ainda aponta que houve uma redução de 6° Celsius na sala abaixo da cobertura instalada no prédio 5.

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Foto: Camila Cunha

Criação centrada no uso real
Um dos pontos essenciais nas iniciativas do Campus Living Lab, destacados por D`Avila, é a apropriação da sociedade na utilização das tecnologias.  “Esse envolvimento é muito importante porque todo processo de uma nova tecnologia demanda de sensibilização. As pessoas têm que se apropriar, elas precisam acreditar na tecnologia, sem isso não há o potencial de disseminação e de interesse”, aponta. O professor também destaca o impacto da cobertura na composição estética dos prédios. “As pessoas que trabalham aqui têm na janela uma vista muito mais agradável. O Telhado Verde cria um conforto, uma vitalidade”, relata.

Sobre o Campus Living Lab
As instalações, produtos, pesquisas e serviços atendem não só as demandas da Universidade, mas passam a compor um roteiro de inovação e empreendedorismo que beneficia toda a sociedade. As iniciativas já desenvolvidas são:

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