Um ato de assinatura do convênio de transferência do Setor Materno Infantil do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) para o Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV) ocorreu na manhã dessa segunda-feira, dia 20 de abril, na Prefeitura Municipal. O documento foi assinado pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior e pelo reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira. A parceria prevê ampliação e melhorias no espaço físico do HMIPV, transferência de equipamentos médico-hospitalares e de equipes médicas e assistenciais do São Lucas para o Presidente Vargas.
Além do acréscimo de até 93 novos leitos no HMIPV durante o período de Operação Inverno, totalizando 185 leitos, as melhorias vão ampliar a capacidade de atendimento em 89% e transformar o Presidente Vargas em um hospital completo e de referência no atendimento de gestantes e crianças.
As obras, que iniciam nesta semana, permitirão a abertura de 20 novos leitos pediátricos para operação inverno. Também haverá acréscimo de 20 leitos de internação pediátrica, mais seis leitos na área da atual UTI Pediátrica e instalação de mais quatro novos, aumentando o número de leitos ativos para 16 ao final das obras. Será reformada a área que passará a contar com uma UCI (Unidade de Cuidados Intensivos) de 20 leitos. A UTI Neonatal terá 25 leitos e mais cinco leitos canguru e será feita a reforma da Emergência Pediátrica no térreo. Além disso, estão previstas melhorias no novo espaço da farmácia, rouparia, agência transfusional, área de nutrição, nas instalações elétricas e nos elevadores.
Para o Prefeito Municipal, Nelson Marchezan Júnior, a população vai ganhar muito com o convênio. “A parceria com instituições que são referência na sua área de atuação é essencial para que continuemos avançando na qualificação e ampliação dos serviços. O convênio dará viabilidade econômico-financeiro para o HSL, para que possa ampliar seus serviços em outras áreas, e para que possa otimizar serviços em parceria com o HMPIV em parceria com o HMPIV na área materno-infantil. O resultado da soma de esforços: vamos atender mais, atender melhor e atender mais rápido a população de Porto Alegre e também de outros municípios do Rio Grande do Sul”, afirma.
“Uma iniciativa inovadora como que fortalece o atendimento à população e, certamente, se transformará em referência para outros municípios brasileiros, graças à parceria entre o Sistema de Saúde, gerenciado pelo poder público municipal e um hospital filantrópico, como é o caso do nosso HSL”, afirma o reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira.
“Essa parceria consegue praticamente dobrar a operação do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas ativando áreas que estavam fechadas desde muitos anos. Da mesma forma, ampliaremos os serviços com a parceria, de forma não estatal garantindo atendimento e qualificando a estrutura física que muito demanda a instituição”, diz o secretário Municipal da Saúde, Pablo Stürmer.
“Para o HSL essa parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e com o HMIPV é muito importante. Estamos contribuindo para a melhoria das equipes e da estrutura de um Hospital que tem a vocação para a área materno infantil. Com o convênio, a população que mais precisa de bom atendimento será beneficiada. E isso é muito importante para o São Lucas e para a PUCRS porque nos mantém fiéis à nossa missão institucional”, comenta o diretor-Geral do HSL, Leandro Firme.
Com o convênio, a população que utiliza o Sistema de Saúde do município de Porto Alegre terá um ganho importante, que é o fortalecimento da especialização de serviços. O HMIPV ganha reforço à sua vocação para o atendimento obstétrico e pediátrico e o HSL, que está em fase de reposicionamento, passará a direcionar seus esforços para atender a população adulta e idosa, tornando-se referência para atendimentos de maior gravidade e complexidade.
O convênio entre HSL e HMIPV inclui o espaço de ensino e de práticas para os estudantes e futuros profissionais da saúde vinculados às escolas da área na PUCRS e que hoje fazem as práticas no HSL. Com isso, eles ganham a oportunidade de atuar em um hospital especializado na área. Além do Presidente Vargas, as Escolas de Medicina e de Ciências da Saúde e da Vida da Universidade mantém convênios com outros estabelecimentos.
Além de priorizar o atendimento à população e o cuidado com a formação dos futuros profissionais, outra preocupação do HSL-PUCRS na negociação do convênio foi manter os postos de trabalho de profissionais que compõem as equipes médicas e assistenciais das áreas transferidas. Por essa razão, a transferência dos colaboradores faz parte do pacote de iniciativas. O vínculo trabalhista com o HSL permanecerá, porém, os profissionais passarão a atuar no espaço do HMIPV.
O convênio entre HSL-PUCRS e HMIPV faz parte do processo de reposicionamento do São Lucas. Com as medidas que estão sendo tomadas, o HSL se voltará para o atendimento da população adulta e idosa e terá foco nas áreas de Geriatria e Gerontologia, Neurologia, Oncologia, Cardiologia, Ortopedia, entre outras.
A mudança do perfil epidemiológico da população provocada pela inversão na pirâmide etária – a partir de 2029, a população gaúcha com mais de 60 anos será maior do que a faixa com até 14 anos – exige que o Sistema de Saúde tenha estruturas especializadas em prevenção e atendimento das doenças típicas do processo de envelhecimento. A própria pandemia de Covid-19 está evidenciando a necessidade de uma transformação imediata que privilegie estruturas para atender as demandas da população idosa.
Os profissionais da área da saúde atuam diretamente na linha de frente no combate ao coronavírus (Covid-19). Pensando nisso, o Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) lançou a campanha Conta comigo, estamos juntos, por meio do Serviço de Psiquiatria. O objetivo é prestar suporte psicoemocional para essas pessoas, ajudando a aliviar o desgaste mental e emocional que esse tipo de cenário pode causar.
Atendimentos psicológicos serão disponibilizados gratuitamente aos interessados de todas as áreas do HSL. “Nossos profissionais se empenham diariamente no cuidado da população, e nesse período de enfrentamento ao novo coronavírus, a exigência emocional é ainda maior. Viabilizar uma iniciativa como essa mostra que um olhar integral aos nossos colaboradores é essencial, sobretudo em cenários adversos como este que estamos vivendo”, ressalta o Diretor Geral do Hospital, Leandro Firme.
O projeto é coordenado pelo Dr. Marco Pacheco, chefe do Serviço de Psiquiatria, e conta com a colaboração de voluntários, todos com formação na área da psiquiatria. Os atendimentos serão realizados de forma online, em três modalidades:
Com essa nova iniciativa, o Hospital São Lucas da PUCRS, com o apoio do Serviço de Psiquiatria, reforça o seu compromisso de cuidar da vida em todas a suas dimensões.
Coordenação Jaderson Costa da Costa
Dados/Inteligência (Regis, Brito e Rafael)
Everton Quadros
Eliete Hauser
Guilherme Brito
Regis Lahm
Rafael Prikladnicki
Miriam Richardtz
Andressa Silva
Nathalia Esper
Lori Viali
Márcio Pinho
Diagnóstico (Saulo)
Saulo Bornhorst
Ana Ligia Bender
Clarice Alho
Ana Paula Duarte
Samuel Greggio
Francieli Pedrotti Rozales
Mariana Pagano Pereira
Terezinha Munhoz
Molecular experimental (Daniel)
Denise Cantarelli
Gabriele Zanirati
Angela Zanatta
Guilherme Silva Costa
Fernando Xavier
Matheus Grahl
Etapa in silico/in vitro (Allan, Matheus e Osmar)
Felipe Rodrigues
Isadora Ghilardi
Matheus Grahl
Guilherme Brito
Allan Alcará
Osmar Norberto de Souza
Ana Paula Perin (UFRGS)
Rodrigo Braun (UFCSPA)
Maurício Rigo
Carlo Moro
Etapa in vivo (Gabriele)
Gabriele Zanirati
Pamella Azevedo
Gianina Venturin
Samuel Greggio
Angela Zanatta
Daniel Marinowic
Bruno Hochhegger
Matheus Grahl
Clinical trial (Nathalia e Graciane)
Jaderson Costa da Costa
Graciane Radaelli
Bruno Hochhegger
Fabiano Ramos
Nathalia Esper
Fernanda Majolo
Guitierre Oliveira
Saúde mental (Rodrigo)
Carla Bonan
Jaderson Costa
Rodrigo Grassi de Oliveira
Christian Kristensen
Maurício Reggiori
Thiago Viola
Felipe Meneguzzi
Labs Tecnopuc IDEIA (Jorge Audy)
Jorge Audy
Saulo Bornhorst
Rafael Prikladnicki
Leandro Firme
Denis Barbieri
Eduardo Giugliani
Ana Von Berger
Filipe Viana
Janete Urbanetto
Flavia Fiorin
Idosos (Douglas)
Douglas Sato
Denise Machado
Maria Helena da Silva Pitombeira Rigatto
Moisés Evandro Bauer
Iná da Silva dos Santos
Ângelo José Gonçalves Bós
Gisele Hansel
Paula Engroff
Impacto nas crianças (Magda)
Magda Nunes
Felipe Kalil
Luís Eduardo Wearick
Danielle Costa
Gibsi Rocha
Augusto Buchweitz
Rodrigo Grassi
Thiago Viola
Cérebro/Neuro (Mirna e Nathalia)
Mirna Portuguez
Ricardo Soder
Eduardo Leal-Conceição
Nathalia Esper
Zaquer Costa Ferro
Wyllians Borelli
Daniel Marinowic
Fabiano Ramos
David Kerber
Startups (Flávia)
Flávia Fiorin
Leandro Pompermaier
Rafael Prikladnicki
Carlos Klein
Comitê discute aspectos que envolvem a pandemia e estudos que estão sendo realizados / Foto: Bruno Todeschini
Três nomes da PUCRS estão representando a Universidade em uma importante frente estratégica em relação ao novo coronavírus. O Comitê Científico de Apoio ao Enfrentamento da Pandemia Covid-19, formado a pedido do governo do Estado e organizado pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia, reúne pesquisadores das universidades gaúchas e autoridades científicas de diversas áreas do conhecimento relevantes para o enfrentamento do contexto atual. Entre os integrantes, estão o professor da Escola de Negócios, Ely José de Mattos; o chefe do serviço de Infectologia do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL), Fabiano Ramos; e o superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, professor Jorge Audy.
O objetivo do Comitê é acompanhar o contexto da pandemia, como números de casos confirmados no Rio Grande do Sul, no Brasil e no mundo, aprendendo com as experiências de outros países. A partir desses estudos, o grupo constrói argumentos para prestar apoio às atividades do Gabinete de Crise e do Conselho de Crise para o enfrentamento do Covid-19. Em uma das cartas emitidas pelo grupo, consta que “O engajamento da comunidade científica neste momento é intenso, e a solução certamente virá da ciência”.
Conforme explica o professor Jorge Audy, a função do comitê é assessorar o governo do Estado com relação à análise de dados e com sugestões de encaminhamentos do ponto de vista acadêmico. Na maioria das vezes de forma remota (eventualmente acontecem reuniões presenciais restritas, com um número reduzido de pessoas), o grupo permanece em contato, discutindo os aspectos que envolvem a pandemia e os estudos que estão sendo realizados em todo o mundo.
Para o infectologista Fabiano Ramos, o mais importante em relação ao Comitê é ter algumas ações coordenadas com a visão de várias instituições em um momento em que a cooperação é muito necessária. “O trabalho em equipe nos possibilita conquistas importantes nesse contexto de pandemia, tanto no que diz respeito ao diagnóstico da doença, quanto à preservação da saúde dos colaboradores de hospitais, por exemplo”, pontua. Em relação ao papel dos médicos dentro do grupo, diz ser, principalmente, o de “traduzir” o que está acontecendo no dia a dia, levando necessidades reais e operacionais.
Conforme destaca Audy, o foco central do Comitê é preservar a vida e a saúde das pessoas. Como uma pandemia se trata de um problema complexo, que ultrapassa a questão da saúde em si, exige uma abordagem multidisciplinar para seu enfrentamento. “São necessárias diferentes visões, não só da área da saúde, mas também de outros aspectos relacionados, como inovação, economia e gestão de saúde”, destaca o superintendente de Inovação e Desenvolvimento da Universidade.
Para o professor Ely José de Mattos, a formação de um comitê científico demonstra confiança na academia. “É uma honra poder debater e contribuir com cientistas de diversas instituições e diferentes áreas, compartilhando minha expertise em economia para o contexto geral”, comenta, reforçando que o trabalho que está sendo realizado é voltado ao auxílio incondicional à população.
Desde sua criação, o Comitê vem divulgando cartas à sociedade gaúcha. Alguns dos temas abordados são a importância das medidas que estão sendo tomadas (como distanciamento social), o uso indevido de cloroquina e seus derivados para tratar o Covid-19, isolamentos vertical e horizontal, entre outras informações baseadas na ciência sobre a pandemia.
Outro comitê do governo do Estado, criado para assessorar diretamente a Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia, conta com a participação do professor Jorge Audy. Também composto por pesquisadores – esses das áreas da computação, da inovação e da epidemiologia –, o grupo, menor que o Comitê Científico, atua no desenvolvimento de modelos de análises de dados e de cenário referentes à pandemia, organizando informações locais e contribuindo para as decisões por parte dos governantes.
No fim de 2019, foi descoberto um novo agente do coronavírus – família de vírus que causam infecções respiratórias. Os casos do chamado novo coronavírus (nCoV-2019) foram registrados inicialmente na China, mas, devido à transmissão acontecer através de contato pessoal ou com objetos e superfícies contaminadas, a doença acabou chegando a outros países.
No Brasil, não há nenhum caso confirmado do coronavírus, mas o Ministério da Saúde decretou emergência na saúde pública, com o objetivo de facilitar as ações de combate ao vírus. Essa decisão pode causar muitas dúvidas sobre a necessidade de se tomar alguma medida preventiva e o real risco de a doença chegar ao País. Para esclarecer essas questões, conversamos com o chefe do serviço de Infectologia do Hospital São Lucas (HSL), Fabiano Ramos. Confira:
• O que é o coronavírus?
A família de vírus coronavírus foi identificada primeiramente na década de 1960 e recebeu este nome porque foram encontradas, na sua superfície, espículas que lembram uma coroa (do latim, corona). Este novo vírus trata-se de uma variante do coronavírus, identificado após uma série de casos de infecção respiratória na cidade chinesa de Wuhan.
• Quais os sintomas?
Os sintomas incluem febre, tosse e dificuldade respiratória. Os infectados podem apresentar sintomas de infecção respiratória leve, como um resfriado comum, até síndromes respiratórias agudas graves, o que pode levar a insuficiência respiratória.
• O que define um caso como suspeito de coronavírus? Como é feito o diagnóstico do paciente?
Neste momento, um caso suspeito é definido por uma pessoa que apresente sintomas respiratórios associados a febre e que tenho vindo de um país onde já foi detectada a circulação do vírus ou que tenha tido contato com alguém com infecção confirmada ou suspeita de coronavírus. O diagnóstico é realizado pela pesquisa do vírus em secreção respiratória. Atualmente, a confirmação diagnóstica leva em torno de três a quatro dias.
• Atualmente, há alguns casos suspeitos em avaliação no Brasil. Se algum deles for confirmado, quais medidas precisam ser tomadas para evitar a transmissão do vírus?
O paciente deve ser colocado em isolamento por pelo menos 14 dias e as pessoas com quem teve potencial contato devem ser monitoradas.
• O Hospital São Lucas estaria preparado para receber um paciente com suspeita de coronavírus?
Estamos preparados e em constante contato com as autoridades responsáveis no combate ao coronavírus.
• O governo decretou emergência na área, o que pode alarmar a população. Quais cuidados são realmente importantes até esse momento?
Neste momento, a identificação precoce de casos suspeitos é o principal cuidado, para que uma eventual disseminação do vírus possa ser contida.
• Os casos de coronavírus já caracterizam uma epidemia ou uma pandemia? Qual a diferença entre uma e outra?
Os termos surto, epidemia e pandemia podem ser utilizados para doenças novas ou já conhecidas. Normalmente, a denominação de surto se designa a uma doença que está acometendo um grande número de indivíduos em determinada cidade, bairro ou local bem delimitado. Epidemia é quando esta localização já não costuma ser bem delimitada e muitas pessoas estão apresentando a doença. E pandemia é definida quando esta doença causa epidemias em vários países, continentes ou em todo o mundo. No momento, o coronavírus é considerado uma epidemia.
• Algumas pessoas comparam o coronavírus com o vírus H1N1. Existe alguma semelhança entre os dois casos? É possível que o coronavírus chegue ao Brasil com a mesma intensidade que o H1N1?
Apesar de poderem apresentar sintomas muito parecidos, os dois vírus são diferentes. Em 2009, quando o H1N1 causou uma pandemia, além da agressividade hoje conhecida, tratava-se de um vírus diferente dos circulantes nos últimos 50 anos, o que deixava a população mais vulnerável e sem “anticorpos” protetores. Talvez essa possa ser a maior semelhança entre eles, uma vez que um novo coronavírus está causando infecção em pessoas sem contato prévio com vírus parecidos anteriormente e sem nenhuma imunidade.
• Que cuidados as pessoas que vão viajar para a China precisam ter?
Atualmente, está ocorrendo uma grande circulação viral e há mais de 24 mil pessoas diagnosticadas com coronavírus, especialmente na China. Por esse motivo, não há como garantir uma viagem segura e sem risco de contrair infecção viral. Caso a viagem seja inevitável, utilizar máscara, higienizar as mãos com álcool gel e evitar aglomerações são medidas que podem reduzir esse risco.
O ano de 2019 foi intenso na área da saúde da Universidade. Reconhecimentos, parcerias e projetos foram alguns dos acontecimentos marcantes, como o lançamento do BioHub, que tem como objetivo gerar inovação em saúde. Confira esse e outros destaques:
O HSL começou 2019 recebendo o certificado de acreditado em nível diamante pela QMentum IQG International. A metodologia orienta e monitora os padrões de alta performance em qualidade, segurança, governança e boas práticas assistenciais, utilizando critérios internacionais com validação mundial. No Brasil, apenas 100 unidades hospitalares possuem este reconhecimento, e o HSL foi o pioneiro nessa certificação no Sul do Brasil.
O Hospital também recebeu, pela terceira vez, a Certificação Internacional do Centro de Excelência Internacional em Tratamento Cirúrgico da Obesidade Grave e Síndrome Metabólica pela Surgical Review Corporation (SRC). O serviço de cirurgia bariátrica e metabólica é certificado desde 2012 e é conduzido por Cláudio Cora Mottin há mais de 40 anos. A equipe é formada por 60 profissionais de diferentes especialidades.
Outra premiação recebida foi o Top Ser Humano, com o case Pit Stop das ROP’S: Circuito do conhecimento – uma nova abordagem de capacitação, trabalho educativo que preparou profissionais para a Acreditação Internacional – QMentum. O projeto inclui treinamentos e ações de engajamento das equipes no intuito de promover a cultura de segurança e cuidado do paciente.
O ano ainda foi marcado pelo lançamento da campanha Meu Legado Salva, que destacou a importância da doação de órgãos. O HSL é o hospital privado de Porto Alegre com o maior número de notificações e doações de órgãos. A iniciativa mobilizou vários setores da sociedade. Ao longo do mês de setembro, vídeos com depoimentos foram contando as histórias de familiares dos doadores, dos receptores e de pessoas que aguardam na fila da doação.
Em novembro, o HSL fechou uma parceria inédita com o Grupo Oncoclínicas para o lançamento do Novo Centro de Oncologia. A novidade marcou o início do atendimento quimioterápico do HSL a pacientes que não estão internados. A estrutura dispõe de equipe multidisciplinar para o atendimento integrado do paciente, atuando desde o diagnóstico até o cuidado continuado. A intenção é que a parceria se amplie cada vez mais, gerando novos avanços e entregas para a sociedade.
A PUCRS também assinou um convênio de cooperação entre a com o Xiangya Hospital, da China, filiado à Central South University, visando o desenvolvimento de um Centro de Cirurgia Metabólica no país asiático.
O HSL apresentou seu novo diretor-geral, Leandro Firme, no mês de novembro. O gestor iniciou a trajetória no HSL agregando experiência em gestão hospitalar, conquistada ao longo de 20 anos em hospitais públicos e privados, de baixa, média e alta complexidade. Firme substituiu o cargo de superintendente, com o escopo de liderança nas áreas assistencial, técnica e administrativa do HSL, subordinado à Reitoria da PUCRS.
O diretor do InsCer, Jaderson Costa da Costa; a vice-diretora, Magda Lahorgue Nunes; e a pesquisadora Graciane Radaelli estiveram em Maceió para o evento de encerramento do projeto Zika Vírus. Durante quatro anos, cerca de 50 crianças com microcefalia pelo zika vírus foram avaliadas por profissionais de diferentes áreas da saúde no InsCer, em uma parceria com o Hospital Universitário Alberto Antunes, de Maceió, e com a DiRad – Diagnóstico por Imagem. Os resultados avaliados vão servir como base para políticas públicas governamentais.
O InsCer recebeu a visita dos ministros da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes; e da Cidadania, Osmar Terra. O único brasileiro que esteve em uma missão espacial, o astronauta Pontes demonstrou muito interesse nas pesquisas realizadas no InsCer e se disse impressionado com a atual estrutura, ao conhecer o Centro de Produção de Radiofármacos (CPR), onde está instalado o cíclotron, equipamento acelerador de partículas.
Pontes e Terra se reuniram com o vice-reitor da PUCRS e diretor do Instituto do Cérebro do RS, Jaderson Costa da Costa; com o superintendente de Ensino, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e professor da Escola de Medicina da PUCRS, Douglas Sato; e o coordenador de Assuntos Internacionais e Interinstitucionais, Augusto Buchweitz. Eles conversaram sobre pesquisas com células-tronco, inteligência artificial e outras desenvolvidas no InsCer relacionadas ao aprendizado infantil.
Em novembro, a PUCRS recebeu a visita de uma comitiva de pesquisadores da Holanda com o objetivo principal de discutir a utilização de dados na área da saúde. A delegação esteve em uma missão a fim de entender como as principais organizações do Brasil estão trabalhando com big data nas ciências da vida e da saúde. Os visitantes participaram de uma mesa-redonda sobre o assunto com professores da Universidade.
Em outubro, foi lançado o BioHub, iniciativa que busca impulsionar soluções e startups originados, estimular a cultura do empreendedorismo entre profissionais da saúde e promover conexões entre diversos atores, como propósito conectar talentos e conhecimento para gerar negócios inovadores nas ciências da vida. O hub é formado por mais de 80 laboratórios, 100 grupos de pesquisa, as Escolas da PUCRS, o Hospital São Lucas, o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS – Tecnopuc e o InsCer. A primeira ação do Biohub foi o Health Plus Innovation Center, um espaço de coworking que conecta startups de HealthTech com hospitais, profissionais, empresas e operadoras de saúde. A iniciativa é uma parceria da Grow+ e da PUCRS.
No início de dezembro, o BioHub recebeu o prêmio Destaque em Saúde 2019, na categoria Inovação em Saúde.
Para fechar as ações do ano, o projeto Campus da Saúde já está em andamento e prevê algumas fases com entregas relevantes. A infraestrutura de áreas como Centro Cirúrgico, Emergência, Obstetrícia, Internação, UTI Pediátrica e o Centro Interdisciplinar de Saúde serão modernizadas. Junto às reformas e adequações, serão investidos recursos na aquisição de novos equipamentos.
Na terça-feira, 3 de dezembro, a PUCRS recebeu uma comitiva do Xiangya Hospital, da China. O objetivo da visita foi a assinatura de um convênio de cooperação entre a Universidade e o hospital, que é filiado à Central South University, visando o desenvolvimento de um Centro de Cirurgia Metabólica no país asiático. Para isso, o professor da Escola de Medicina da PUCRS e diretor técnico e coordenador cirúrgico do Centro da Obesidade e Síndrome Metabólica (COM), do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL), Claudio Mottin, foi nomeado professor convidado na instituição chinesa.
Os visitantes foram recebidos no Salão Nobre da reitoria pelo reitor Ir. Evilázio Teixeira, que lembrou que a cooperação entre PUCRS e China se iniciou ainda em 2005, quando 43 estudantes do país vieram aprender português e comunicação na Universidade, onde ficaram por dois anos. Para o reitor, a assinatura desse convênio entre as instituições envolve, além da questão da cirurgia bariátrica, inovação (principalmente na área da saúde) e pesquisa.
O Xiangya Hospital tem mais de 100 anos de história e mais de 3 mil leitos de internação, sendo referência na China e conceituado no que diz respeito ao ensino de medicina. Segundo o seu diretor, Liu Weidong, essa parceria irá acrescentar ainda mais à Central South University. Ele também destacou a importância de poder formar cirurgiões nessa área no país e do intercâmbio entre alunos que o convênio irá possibilitar.
O professor Mottin disse estar grato com o convite e salientou que, em pouco tempo, a visita da comitiva chinesa abriu portas importantes para a pesquisa, destacando o compartilhamento de conhecimentos. Para o vice-reitor e diretor do Instituto do Cérebro (InsCer), Jaderson Costa da Costa, essa parceria fortalece, principalmente, dois pilares: o acadêmico e o de desenvolvimento e negócios, considerando os altos investimentos da China em tecnologia e saúde. “Acredito que o BioHub e o Tecnopuc se encaixam muito bem nesse aspecto, assim como o InsCer”, comentou.
Conforme o diretor geral do HSL, Leandro Batista Firme, essa é uma grande oportunidade para trocas e inovação. “A parceria entre o Brasil e a China, estabelecida entre duas grandes instituições, fortalecerá o potencial técnico e humano, reforçando a representatividade do Hospital São Lucas, diante do cenário nacional e internacional na área da saúde. A integração de expertises possibilitará o compartilhamento de boas práticas entre as equipes técnicas e os hospitais”, declarou.
Antes da assinatura da parceria, Ir. Evilázio agradeceu a visita e ressaltou a importância dessa colaboração. “Para nós, mais importante que o convênio é que efetivamente possamos construir projetos juntos”, concluiu o reitor. Esse é o segundo convênio que a PUCRS assina com instituições de ensino da China, sendo o primeiro deles com a Universidade de Macau.
Além de Weidong, realizaram a visita os integrantes do Victor Medical Instruments Aileen Li, Karen Kang, Shihua Jiang e Paul Cantanhede. O diretor geral do HSL, Leandro Batista Firme; o coordenador de projetos do Biohub, Carlos Klein; e a coordenadora executiva do Escritório de Cooperação Internacional da PUCRS, Carla Cassol, também participaram da cerimônia.
Confira fotos da visita:
As doações para a Feira do Livro Infantil do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) foram prorrogadas. Até sexta-feira, 29 de novembro, livros infantis novos ou usados em bom estado, além de obras para adultos com temáticas leves a agradáveis, podem ser doados em um dos pontos de coleta disponíveis.
A feira acontece no dia 3 de dezembro e é organizada pelo Curso de Letras, da Escola de Humanidades, em parceria com a Pediatria do Hospital. O evento é fruto do projeto Biblioteca de Literatura Infanto-juvenil, que foi criado há 20 anos com o nome Literatura Infantil e Medicina Pediátrica. A proposta é levar o ambiente vivenciado na Praça da Alfândega para dentro do HSL e alegrar as crianças por meio da literatura.
A atividade contará com cerimônia de abertura e apresentação musical. Em seguida, as crianças recebem o dinheiro simbólico para comprar livros nas barraquinhas instaladas no local. A programação continua durante a tarde, com a realização do Sarau Literário e lanche especial para as crianças.
Confira os pontos de coleta das doações:
Foto: Bruno Todeschini
Na sexta-feira, 22 de novembro, a PUCRS firmou um convênio com o Hospital Ernesto Dornelles (HED) visando a cooperação entre as instituições e o Hospital São Lucas (HSL). O ato de assinatura ocorreu no Salão Nobre da Reitoria. Entre os presentes, estavam o reitor, Ir. Evilázio Teixeira; o vice-reitor, Jaderson da Costa; o diretor geral do HSL, Leandro Firme; o superintendente de Inovação e Desenvolvimento, professor Jorge Audy; o superintendente administrativo do HED, Odacir Vicente Rossato; e o superintendente médico do HED, Ricardo Oronoz Guterres.
O objetivo do convênio é facilitar a cooperação, o intercâmbio tecnológico e científico e o desenvolvimento de recursos humanos. Essa cooperação ocorrerá a partir da disseminação do uso, ensino e treinamento em tecnologia de ponta. Ainda, são previstas ações estratégicas de ensino, pesquisa, extensão e inovação em saúde. Na ocasião, Ir. Evilázio destacou que essa cooperação entre as instituições já existia e que, agora, os laços serão fortalecidos. “Não são os convênios que geram mudanças. São nossas ações”, acredita o reitor.
Segundo o superintendente do HED, o hospital conta com uma equipe qualificada pronta para trabalhar e colaborar. “Essa parceria vai proporcionar uma aproximação do HSL com o HED. Esperamos que, a partir desse convênio, surjam propostas que agreguem valor aos nossos pacientes e às nossas instituições”, revela Rossato.
Para o diretor do HSL, a proposta de os hospitais e da Universidade unirem forças e trocar boas práticas certamente irá proporcionar ganhos para os dois lados. “Culturalmente, o público da saúde não compartilha muito as informações. Com essa iniciativa, saímos do individualismo para algo mais coletivo e colaborativo”, avalia Firme.
A afinidade com o HED, por ser uma instituição com um importante papel social, foi um ponto destacado pelo vice-reitor. “Acredito que esse foi o grande motor para nos fortalecer nesse convênio”, disse Costa da Costa. E, para Audy, as expectativas para o futuro são positivas. “Acredito que essa parceria é uma oportunidade para crescermos juntos, pois irá abrir um leque de possibilidades muito interessantes, não só no que diz respeito à inovação, mas também nas áreas de assistência e de ensino”.
Por fim, Ir. Evilázio declarou seu desejo de que a cooperação seja efetiva e virtuosa. “Eu digo assim: nós queremos, nós podemos. Façamos”, concluiu o reitor.
Confira as fotos:
Em dezembro ocorrerá mais uma edição da Feira do Livro Infantil do Hospital São Lucas. Para o sucesso do evento, até o dia 22 de novembro, serão arrecadados livros infantis novos ou usados em bom estado, além de obras para adultos com temáticas leves e agradáveis.
Organizado pelo curso de Letras, da Escola de Humanidades, em parceria com a Pediatria do hospital, a Feira busca levar o ambiente vivenciado na Praça da Alfândega para dentro do Hospital e alegrar as crianças por meio da literatura. Resulta do projeto Biblioteca de Literatura Infantojuvenil, criado há 20 anos com o nome Literatura Infantil e Medicina Pediátrica.
A atividade contará com cerimônia de abertura e apresentação musical. Em seguida, as crianças receberão o dinheiro simbólico para comprar livros nas barraquinhas instaladas no local, além de ouvirem histórias e interagirem com a patrona da 65ª Feira do Livro de Porto Alegre, Marô Barbieri. A programação continua durante a tarde, com Sarau Literário e lanche especial para as crianças.