Desde a sua criação, em 2014, o Dezembro Laranja, fundado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), aproveita a chegada do verão para lembrar a comunidade da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de pele. Com o lema “Seu Sol, sua pele e sua proteção. Cada um com a sua prevenção”, a campanha deste ano busca alertar para a necessidade de cuidados permanentes de prevenção, seja nos momentos de lazer (na praia, nos parques, entre outros), mas também durante a rotina diária, como no deslocamento e no trabalho.
A dermatologista e professora da Escola de Medicina da PUCRS Vanessa Cunha explica que, o Dezembro Laranja também coloca no centro dos debates os/as trabalhadores/as urbanos e rurais diariamente expostos aos raios solares em virtude de sua profissão.
“Às vezes as pessoas acham que só precisam usar o filtro solar quando vão realmente se expor, seja em atividade física ou na beira da praia, mas a verdade é que o dano solar é cumulativo e todo sol conta”, enfatiza.
A Dermatologista do Hospital São Lucas da PUCRS Giovana Fernsterseifer pontua que o uso do filtro solar é diário e independente da previsão do tempo, mesmo em dias nublados ou chuvosos. Por isso, é importante lembrar que o protetor solar é a principal medida de prevenção ao câncer de pele.
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Existem dois tipos de câncer de pele, o melanoma e o carcinoma (também conhecido como não-melanoma). O melanoma é o menos frequente e, apesar de ter o pior prognóstico, tem chances de cura de mais de 90%, quando detectado precocemente. Ele acontece sobre os sinais acastanhados ou enegrecidos da pele, aquelas “pintas pretas”. Uma pinta preta pode já nascer como melanoma, assim como um sinal que a pessoa tinha previamente pode desenvolver o câncer. Já o carcinoma se divide em dois: basocelular e espinocelular.
“Os carcinomas possuem maior associação com o raio ultravioleta A – aquela que é constante, desde que o sol nasce até se pôr. Este é o câncer de quem trabalha o dia inteiro exposto ao sol, como os agricultores. Também está associado ao sol voluntário, de exposição de praia, piscina e lazer pelo acúmulo dessa radiação no organismo”, explica Vanessa.
A radiação ultravioleta B é aquela que deixa a pele vermelha, com o seu pico de intensidade ao meio-dia, e está associada ao melanoma. Ele é considerado o mais perigoso do corpo humano pois uma pequena lesão já pode ocasionar metástase (espalhar para todo o corpo) e a pessoa pode evoluir para óbito de forma rápida. A professora pontua que existe preocupação para orientar as pessoas a observarem sinais novos, pontos que mudaram de cor ou já nasceram diferentes – pontudos ou que sangram.
Esta deve ser uma preocupação coletiva, não somente durante o Dezembro Laranja ou o verão. Assim, além de manter o uso do protetor solar nas expostas (30 minutos antes de pegar sol), é preciso estar consciente dos piores horários para se expor – dentro das possibilidades de rotina de cada um. De forma geral, a radiação é mais intensa das 10h até as 16h.
“Uma evidência científica é que o câncer de pele é associado à exposição solar ocorrida até os 18 anos. Por isso, é importante observar a quantidade de sinais pretos. Na infância, a pele é fina e mais suscetível a ação do sol, por isso é importante evitar que bebês, crianças e adolescentes fiquem muito tempo no sol”, comenta a professora da Escola de Medicina.
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A oncologista cutânea Giovana recomenda que as pessoas fiquem atentas às alterações da própria pele, façam um autoexame, observem seus sinais e, percebendo qualquer sinal de alerta (mudança do aspecto de pintas que já existem, sinais novos, bordas irregulares, mudança de cor, sangramento e ferida que não cicatriza), busquem um especialista.
“Todos esses são sinais de alerta. Nestes casos, o paciente deve procurar o médico dermatologista. Para quem tem acesso, também é recomendado o exame anual, para que toda a pele seja olhada e os sinais revisados”.
A Escola de Medicina tem como diferencial o FotoFinder, um aparelho que faz o mapeamento digital dos sinais e pintas, aliando a tecnologia ao acompanhamento próximo dos especialistas.
“Esses aparelhos fazem fotografias para o mapeamento e, quando a pessoa retorna, é feito um novo rastreio e com a grafia das lesões. O FotoFinder consegue identificar quais mudanças aconteceram, se são significativas e se algum sinal precisa ser retirado”, explica a professora Vanessa.
Já o Hospital São Lucas possui dermatologistas especializados na área de oncologia cutânea (câncer de pele) e além do exame clínico da pele, também oferece a dermatoscopia.
“Existe uma luz polarizada e toda uma técnica que, através deste exame, a gente consegue detectar alterações nos sinais que aumentam a suspeição e fazer o diagnóstico de uma forma precoce. Assim como os outros cânceres, faz diferença no prognóstico e aumenta as chances de cura”, pontua Giovana.
A Escola de Medicina da PUCRS prepara os/as alunos/as com uma formação alinhada a conceitos contemporâneos de saúde, para além do conhecimento técnico para um diagnóstico certeiro. O curso prepara para lidar com as mais variadas situações do dia a dia da profissão, compreendendo as necessidades e individualidades de cada um, exercitando as relações interpessoais nos mais diversos âmbitos.
Os/as futuros/as médicos/as são capacitados/as com conhecimentos multidisciplinares na área de Inovação em Saúde e Trabalho Integrado em Saúde. As áreas de atuação ao terminar o curso são muitas: hospitais, clínicas médicas, unidades básicas de saúde, unidades de pronto-atendimento ou emergências, laboratórios, indústrias farmacêuticas, universidades, entre outras.
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O sangue doado por uma pessoa é capaz de beneficiar três pacientes. Embora o ato de doar – que não costuma durar mais de 45 minutos – seja constantemente incentivado pelo Estado e pelas organizações de saúde, a parcela da população que se mostra adepta ainda é muito pequena. Dados coletados pela farmacêutica Abbott, em 2021, apontaram que somente 19% dos brasileiros são doadores regulares. O levantamento destacou também que a falta de informação é um dos principais impeditivos para que 48% dos brasileiros não tenham o costume de visitar hemocentros.
Para este 14 de junho, Dia Internacional do Doador de Sangue, reunimos oito informações importantes que você precisa saber antes de doar – e que podem te ajudar a se tornar doador/a.
1) Quem pode doar sangue?
Podem doar sangue pessoas entre 16 e 69 anos, com mais de 50kg. É preciso apresentar um documento oficial com foto e menores de 18 anos só podem doar com consentimento formal dos responsáveis. Pessoas com febre, gripe ou resfriado, diarreia recente, grávidas e mulheres no pós-parto não podem doar temporariamente.
2) É preciso levar algum documento para a doação de sangue?
Sim. É preciso apresentar um documento original com foto, expedido por órgão oficial. Exemplos: Carteira de Identidade (RG ou RNE), passaporte, Carteira de Trabalho, Carteira de Identidade de Profissional, Carteira Nacional de Habilitação com foto e Certificado de Reservista.
3) É necessário estar em jejum para doar sangue?
Não é necessário estar em jejum, mas é importante evitar alimentos gordurosos pelo menos três horas antes da doação.
4) Doar sangue dói?
Depende de sua própria sensibilidade. A dor é mínima, equivalente àquela sentida ao se fazer exame de sangue ou injeção na veia.
5) Quanto tempo o organismo leva para repor o sangue doado?
O organismo repõe o volume de sangue doado nas primeiras 72 horas após a doação.
6) Quantas vezes por ano posso doar sangue?
Os homens devem respeitar o intervalo mínimo de 60 dias entre as doações. Já para as mulheres, o intervalo mínimo é de 90 dias.
7) Quem doa sangue uma vez precisa doar para sempre?
Não. Você pode doar quantas vezes quiser, parando quando desejar, sem isso afetar a sua saúde.
8) Se eu tive covid-19, posso doar sangue?
Sim. Para doar é preciso esperar dez dias após a recuperação total da Covid-19 para doar. Caso você tenha se vacinado contra o vírus, o prazo para realizar uma nova doação é de dois dias após a vacinação.
O Hospital São Lucas da PUCRS e a H.Hemo, maior grupo de serviços de hemoterapia do país, estão unidos para levar ainda mais qualidade e comodidade aos nossos doadores de sangue.
Com o intuito de impulsionar o protagonismo e a autonomia dos colaboradores do Hospital São Lucas (HSL), a PUCRS iniciou a segunda edição do Programa de Desenvolvimento de Lideranças, um curso voltado para diretores, gerentes e coordenadores da instituição. O programa, desenvolvido para apoiar a aplicação dos conhecimentos técnicos pelos times de trabalho do Hospital, contou a expertise do corpo docente da Universidade, envolvendo docentes das Escolas de Negócios, Humanidades e Politécnica.
Esta edição do curso iniciou em maio deste ano e segue em atividade até novembro. Em 2022, o foco do Programa foi desenvolver competências estratégicas, como tomada de decisão; orientação para o cliente e para o mercado; gestão de pessoas e conflitos; e capacidade para compreender a cultura organizacional da empresa. Para 2023, o objetivo é aprofundar e expandir ainda mais os conhecimentos dos colaboradores e lideranças: segurança psicológica, comunicação, gestão ágil de processos, fundamentos sobre finanças e temáticas sobre a jornada dos agentes envolvidos com a instituição são o foco.
“O Programa de Desenvolvimento de Lideranças é uma das principais ferramentas que o São Lucas oferece como forma de dar protagonismo às lideranças, o que nos possibilita a qualificação para proporcionar um melhor atendimento aos nossos pacientes e também a todos os liderados da instituição”, ressalta o diretor-geral Saulo Mengarda.
Para a Educação Corporativa essa parceria entre unidades de negócio é fundamental para impulsionar o ecossistema de ensino, inovação e saúde da PUCRS. “A Universidade está à frente no que diz respeito à ensino e educação. O Hospital São Lucas vive os desafios da área e da gestão da saúde. Assim, unimos prática e ciência para fazermos mais e fazermos melhor”, pontua a Gestora de Educação Corporativa da PUCRS, Lica Marques.
Por ser um curso periódico, o Programa de Formação de Liderança desenvolve não somente as competências técnicas, mas também as habilidades comportamentais, chamadas soft skills. Para uma atuação cada vez mais estratégica e humanizada, a Educação Corporativa da PUCRS propôs um curso sob medida para atender o Planejamento Estratégico do Hospital. Lica explica que os conteúdos, atividades, projetos, e até mesmo o corpo docente do curso foi escolhido pensando no modelo de gestão e cultura organizacional do Hospital.
“Um dos diferenciais dessa formação é que ela foi customizada e pautada na compreensão do posicionamento estratégico do Hospital São Lucas, considerando os objetivos organizacionais da instituição”, explica.
Esse olhar personalizado é uma premissa dos cursos de Educação Corporativa. Os Projetos de Liderança da Universidade são oferecidos para diversas empresas e organizações, mas sempre alinhados às necessidades de cada negócio.
“Sempre que uma empresa quiser contratar esse programa de formação da PUCRS, será realizada uma análise das necessidades dessa organização para, assim, termos um escopo alinhado com o que a empresa irá pautar. Cada formação oferecida é única”, destaca Lica.
No início deste ano, a PUCRS firmou uma parceria com a Tramontina, empresa centenária de atuação nacional e internacional. Em um modelo de Cursos In Company, a Universidade está promovendo, para 70 gestores da companhia, um MBA em Tecnologia para Negócios. Assim como a formação para o HSL, o curso foi desenvolvido para atender às demandas da empresa, respeitando as peculiaridades do negócio e o perfil dos participantes.
A especialização desenvolvida para a Tramontina conecta diversas áreas de conhecimento e conta com professores tanto da Escola de Negócios, como da Escola Politécnica e Escola de Ciências da Saúde e da Vida.
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Para saber mais ou contratar um curso sob medida para sua organização, entre em contato pelo e-mail [email protected].
O médico infectologista Fabiano Ramos assumiu nesta sexta-feira, 13 de maio, como diretor técnico do Hospital São Lucas da PUCRS. A cerimônia de posse foi realizada nesta manhã no anfiteatro Ir. José Otão e contou com a presença do reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, do vice-reitor, Ir. Manuir Mentges, do diretor-geral do HSL, Leandro Firme, e de integrantes do corpo clínico do Hospital, entre médicos, coordenadores e chefes de serviço.
O infectologista assume no lugar do médico Saulo Bornhorst, que ocupava o cargo há cinco anos ao lado dos demais diretores da instituição: Saulo Mengarda, diretor administrativo; e Simone Ventura, diretora assistencial.
Ramos, além de até então coordenador do Serviço de Infectologia do HSL, teve um protagonismo frente à pandemia de Covid-19. O médico liderou, junto a demais pesquisadores, os testes da vacina Coronavac, realizados em parceria com o Instituto Butantan. É dele também a liderança dos estudos realizados para testar a primeira vacina brasileira contra a dengue, que deve ser distribuída em todo território nacional e via SUS até 2025.
Em 2021, no auge da imunização a profissionais de saúde e população em geral, o profissional foi homenageado pela reitoria da Universidade, em evento realizado para reconhecer o trabalho árduo do pesquisador nos testes da vacina contra o coronavírus.
Emocionado, Ramos afirma que este é um grande desafio de gestão e que aceitou a missão pela confiança no trabalho que já vem sendo desenvolvido. “Confio no hospital e nessa direção, assim como nos colaboradores e, em especial, no corpo clínico. Tenho certeza de que os nossos médicos vão dividir essa gestão para fazermos o HSL seguir crescendo mais e mais”.
O médico também destaca a união entre o São Lucas e a Escola de Medicina da PUCRS como um diferencial do Hospital. “É o que mantém a qualidade na assistência e a formação de profissionais cada vez melhores, além de ampliarmos cada vez mais o nosso potencial em pesquisa”, ressalta.
Leandro Firme, diretor-geral do HSL, ressalta que Ramos chega para somar ao time de gestão e é altamente qualificado para essa posição. “Dono de uma competência nata, em meio a importante e estratégica fase do reposicionamento da instituição, ele se une aos esforços da qualificação das relações com os médicos do nosso hospital, integrando assistência, ensino e pesquisa e ainda fortalecendo as ações em busca contínua da qualidade e excelência dos serviços prestados. Aproveito a oportunidade para agradecer o trabalho e o legado deixado pelo doutor Saulo Bornhorst, fundamental na nossa primeira fase do nosso reposicionamento”.
O reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, ressaltou que o corpo clínico é um grande diferencial do Hospital São Lucas. “São os médicos e médicas da instituição que fazem o HSL ser o que ele é. Desejo êxito ao médico Fabiano Ramos neste novo ciclo e reforço a gratidão ao trabalho prestado pelo doutor Saulo”, comentou o reitor.
Formado em Medicina pela PUCRS em 2003, Fabiano é médico infectologista e foi o primeiro residente na especialidade do HSL. É especialista em Infectologia pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Até então, ocupava a chefia do Serviço de Infectologia do HSL e a coordenação do Serviço de Controle de Infecção da instituição. É também gestor do Serviço de Controle de Infecção e Segurança do Paciente da Unimed POA desde Junho de 2020.
Doutorando do Programa de Neurociências da PUCRS, sua trajetória como pesquisador começou muito cedo: ainda durante a graduação, participou do projeto Aderência Total, o qual prezava pela interdisciplinaridade e era realizado com pacientes portadores de HIV. O trabalho o norteou para o conceito de que a infectologia deve integrar diferentes áreas médicas. Além da sua atuação no Hospital São Lucas, possui um consultório próprio no Centro Clínico da PUCRS.
A rotina intensa de um hospital pede proteção extra para os/as funcionários/as, principalmente em um contexto de pandemia. Para contribuir com a segurança sanitária do Hospital São Lucas (HSL) da PUCRS, a Nanowear, startup que integra o ecossistema do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), realizou a doação de mil máscaras com nanotecnologia aos colaboradores.
Conhecida como uma pequena solução para grandes problemas, a nanotecnologia consiste em comprimir, controlar e utilizar as propriedades da matéria em nanoescala. Desenvolvidas em 2021, a produção das máscaras contou com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em programa de combate à Covid-19.
Os itens são fabricados com material 100% algodão e a nanotecnologia garante camadas de proteção antivirais e antimicrobianas sem interferir nas características do tecido. As máscaras ainda possuem propriedade de hidrorrepelência, ou seja, não molham nem sujam com facilidade. É importante lembrar que elas não substituem os EPIs, mas são uma excelente alternativa para o dia a dia.
Diana Jardim, coordenadora de inovação do HSL e do BioHub PUCRS, destaca que a Nanowear realiza diversas ações de responsabilidade social, inclusive oferecendo jalecos hospitalares a preços similares à roupa sem a tecnologia, levando todos os benefícios a muito mais pessoas. “É com muito orgulho que contamos com esse empreendimento no nosso ecossistema de saúde, Universidade, laboratórios, hospitais e empresas parceiras”.
Além da doação das máscaras, a Nanowear está planejando um teste com a área de controle de infecções hospitalares e com os laboratórios da Universidade para comprovar que mesmo as bactérias mais resistentes são repelidas pela nanotecnologia.
“No propósito de levar nanotecnologia de forma acessível para as pessoas, a Nanowear tem trabalhado no pilar social e desenvolvendo ações constantes que possam levar os produtos com nanotecnologia para as pessoas”, explica Andrè Flôrès, chefe de inovação da Nanowar.
A startup já atua com nanotecnologia no segmento de alimentos e calçadista. Atualmente, produz todo tipo de enxoval hospitalar e consegue oferecer em torno de 30% de economia com redução no consumo de água, insumos e energia. Além disso, a tecnologia ajuda na diminuição da contaminação por bactérias e vírus, reduzindo desgastes, sujeiras e danos nos tecidos.
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Cerca de 1% da população acima de 65 anos possui Doença de Parkinson, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Essa condição é ocasionada por uma degeneração de células responsáveis por produzir uma substância chamada dopamina, que realiza a comunicação entre neurônios. Sua falta ocasiona os principais sintomas do Parkinson: tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio e alterações tanto na fala quanto na escrita.
Pensando em melhorar a vida desses pacientes, o Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) agora oferece a Deep Brain Stimulation, uma cirurgia para os portadores da doença. Nela, são implantados eletrodos para modular os estímulos elétricos nas regiões afetadas pelo Parkinson. Com isso, o paciente pode manter seu desempenho motor por mais tempo.
A Doença de Parkinson não possui cura, entretanto, o uso de medicamentos é capaz de manter a vida do paciente mais estável. “A maioria das pessoas responde bem aos medicamentos nos primeiros anos e depois o remédio começa a causar complicações, provocando distúrbios de movimentos em decorrência da medicação”, explica o neurocirurgião do HSL Paulo Petry Oppitz. Nesses momentos, os médicos podem precisar aumentar a dose dos medicamentos e, em alguns casos, isso já não é suficiente para controlar os sintomas de forma satisfatória: é aí que entra a cirurgia.
De acordo com a neurologista Sheila Trentin, existem alguns critérios aos quais o paciente deve atender para estar apto a realizar o procedimento cirúrgico:
Em relação a esse último critério, ela ainda explica que, mesmo nos casos mais graves de Parkinson, a medicação faz efeito. No entanto, o tempo de efeito do remédio diminui. “Existe, ainda, uma exceção que é o caso do tremor: esse sintoma pode não responder bem aos remédios e costuma ter excelente resposta à cirurgia. Inclusive, além dos pacientes com Parkinson, aqueles que possuem Tremor Essencial também podem ser beneficiados por esse procedimento”, complementa.
Para ter certeza de que o paciente está apto a realizar a cirurgia, é importante realizar uma avaliação médica com um neurologista, que o encaminhará para um neurocirurgião. Esses atendimentos são realizados pelo Ambulatório de Distúrbios do Movimento do Hospital São Lucas. O agendamento de consultas particulares ou por convênio podem ser realizadas através do telefone (51) 3320-3200, do WhatsApp (51) 98502-1128 ou do site do Hospital.
Na última terça-feira, 23 de novembro, foi exibido o último episódio da série Caminhos para a Vitória, promovida pela PUCRS em parceria com o Grupo RBS. Gravada em diferentes espaços do Campus da Saúde, que compreende o Parque Esportivo, o Hospital São Lucas (HSL), o Instituto do Cérebro (InsCer), o Centro de Reabilitação e demais serviços oferecidos pela Universidade, a iniciativa se iniciou em novembro e teve nove capítulos exibidos sempre às terças-feiras durante o programa Globo Esporte.
O último episódio foi transmitido ao vivo do Parque Esportivo e contou com um desafio: uma corrida de seis minutos com os protagonistas da série, os comunicadores da RBS Luciano Périco e Alice Bastos Neves. Eles também relembraram as metas estabelecidas no começo da série e toda a trajetória que percorreram ao longo desses dois meses.
No formato de reality show, a série Caminhos para a Vitória teve como objetivo incentivar a busca por uma vida mais saudável. Os episódios acompanharam Alice e Lucianinho passando por consultas médicas, exames e avaliações físicas, traçando metas e se aventurando em treinos na academia e na prática de esportes para atingi-las.
Mostrando a importância da prática de exercícios físicos e de um acompanhamento multidisciplinar e de avaliação médica desde o início do processo, a série coloca em pauta aspectos importantes que merecem atenção no cuidado integral com a saúde e bem-estar agora e no futuro.
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Segundo o reitor da Universidade, Irmão Evilázio Teixeira, a atuação da PUCRS nas áreas de saúde e bem-estar se fortalece e se consolida com o Campus da Saúde, conceito inédito no País que conecta estruturas de ensino, pesquisa, inovação e serviços especializados, num ecossistema completo e integrado. Assim, a proposta da série Caminhos para a Vitória está alinhada a esse movimento:
“Queremos mostrar os benefícios que um modelo integrado e interdisciplinar de cuidado com a vida humana, da prevenção à reabilitação, oferece e traz de impacto para a comunidade de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul. E toda essa estrutura não está apenas a serviço da comunidade acadêmica, mas de toda a população”, destaca o reitor.
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Ao longo dos nove episódios, diversos profissionais e pesquisadores da Universidades foram envolvidos, compartilhando seus conhecimentos e apoiando a trajetória de Alice e Luciano. Se você perdeu algum dos capítulos, pode assistir às gravações:
Buscando qualificar os serviços e acolhimento a milhares de pacientes com atendimento humanizado e tecnologia de ponta, o Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) realizará uma série de obras que revitalizarão mais de 17 mil metros quadrados da instituição. A cerimônia que marcou o início das ações aconteceu nesta sexta-feira, 5 de outubro, com a presença do Ministro da Saúde e de representantes da PUCRS e do HSL.
O reitor da Universidade, Ir. Evilázio Teixeira, ressaltou a relevância da ação para a instituição, que possui grande e histórica representatividade na Saúde do Estado do Rio Grande do Sul e acaba de completar 45 anos de prestação de serviços à comunidade. “Não se trata apenas de uma obra, mas de um passo a mais realizado pelo HSL em direção ao seu reposicionamento e um passo a mais para nosso Campus da Saúde. É um dia histórico, de nos alegrar e celebrar essa bela história de 45 anos de hospital que nos trouxe até aqui”.
Em sua fala, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga destacou que o Ministério da Saúde prioriza os investimentos em instituições que prestam os melhores serviços à população. Cerca de R$ 70 milhões em recursos federais foram captados para a revitalização do Parque Tecnológico, bloco cirúrgico, unidades de internação, entre outras áreas do hospital.
Por ano, mais de 320 mil diagnósticos, 75 mil tratamentos de oncologia, 1 mil atendimentos de hemodiálise, 40 mil internações, 4.300 cirurgias e 2.800 atendimentos de emergência, além de 90 mil consultas e 10 mil teleconsultas, são realizados no HSL através do Sistema Único de Saúde (SUS). Durante o pico da pandemia provocada pela Covid-19, a instituição também teve 58 leitos, entre UTI e enfermaria, referenciados para o atendimento de pacientes com o coronavírus.
“O início da revitalização e modernização tecnológica dos equipamentos médicos e das áreas, reunirão conforto, tecnologia e proporcionarão maior qualidade e segurança no atendimento aos pacientes. Este momento é motivo de alegria para nós, assim como receber a maior autoridade sanitária do País para conhecer o trabalho desenvolvido por nossas equipes”, salienta Leandro Firme, o diretor geral do Hospital São Lucas.
A gerente de Captação de Recursos e Projetos do HSL, Izadora Silveira, afirma que para além da captação de recursos e as mudanças estruturais que irão ocorrer, é importante lembrar que uma união de fatores faz o hospital acontecer: “O conjunto de recursos, a estrutura, a tecnologia de ponta, mas principalmente profissionais experientes e dedicados traduzem a nossa dedicação integral ao cuidado com a vida”.
Com cronograma que deve se estender pelos próximos anos, as obras se iniciam no bloco cirúrgico e outros setores serão impactados gradativamente. As mudanças fazem parte da consolidação do Campus da Saúde da PUCRS, uma iniciativa que tem formato inédito no País e reúne ensino, pesquisa, inovação e assistência às pessoas.
O modelo integrado e multidisciplinar foi pensado para atender o movimento de cuidado integral com a vida e promoção da saúde em todos os sentidos, conectando as atuações do HSL, do Parque Esportivo, do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer), do Centro Clínico, do Centro de Reabilitação, das Escolas de Medicina e de Ciências da Saúde e da Vida e de iniciativas de inovação como o BioHub, empreendimento do Tecnopuc que atua na geração de negócios inovadores em ciências da vida.
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O Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) será o primeiro hospital brasileiro a oferecer em nível clínico o Check Lung, uma inteligência artificial que possibilita o rastreamento de câncer de pulmão em estágio inicial e outras doenças. Essa tecnologia foi desenvolvida, dentro do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS, pela startup Exper. A avaliação é indicada, principalmente, para pacientes fumantes a partir de 50 anos. Os pacientes do HSL que tiverem interesse poderão submeter seus exames já realizados à tecnologia, sem a necessidade de realizar mais um teste.
A técnica utilizada pelo Check Lung é a tomografia computadorizada de baixa dose, que já demonstrou excelentes resultados em pesquisa com protocolo semelhante nos EUA: em um estudo realizado em 2011 com ex-fumantes de até 74 anos, mais de 20% dos participantes tinham um parente de primeiro grau com câncer de pulmão e o uso da tecnologia para a identificação da doença reduziu em 20,3% a mortalidade por esse tipo de câncer, em comparação com o rastreamento por radiografia simples.
Outras doenças também podem ser rastreadas pela técnica, como a calcificação arterial coronariana (que também é associado ao histórico de tabagismo e à idade avançada do paciente), a osteoporose e o aumento de gordura hepática (ou seja, no fígado).
Segundo Bruno Hochhegger, chefe do Centro de Diagnóstico por Imagem do HSL e fundador da empresa responsável pela tecnologia, o objetivo do rastreamento é identificar pessoas assintomáticas e que ainda não tiveram as doenças diagnosticadas: “Isto significa que, ao descobrir um nódulo pulmonar em fase inicial este poderia ser tratado com intensões curativas, ao contrário de uma doença diagnosticada tardiamente”, ressalta.
Ana Gellati, médica do Serviço de Oncologia do Hospital, reafirma o impacto do rastreamento precoce: “Ter acesso a essa tecnologia é extremamente relevante a doenças do pulmão e outras. Faz toda a diferença, pois isso reduz a mortalidade de uma forma geral”.
A técnica é oferecida no Centro de Diagnóstico por Imagem do Hospital São Lucas por R$ 150,00, valor adicional ao da tomografia. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3320-3000 ou pelo WhatsApp (51) 98504-6469.
Na última sexta-feira, dia 4 de junho, a PUCRS realizou a entrega do tradicional reconhecimento em agradecimento a profissionais que há 25 anos atuam na Universidade e no Hospital São Lucas (HSL). A Medalha Irmão Afonso é um símbolo de gratidão a todas as pessoas que, mesmo se dedicando a áreas e contextos tão diferentes, por meio da união representam um mesmo propósito: o cuidado integral com a comunidade.
Em 2021, em função da pandemia de coronavírus, os homenageados receberam as medalhas e os certificados em suas casas e a cerimônia foi realizada de forma online, mantendo o mesmo carinho e gratidão de sempre.
No site da Medalha Ir. Afonso é possível conhecer um pouco mais sobre cada profissional que recebeu a homenagem deste ano.
Confira a cerimônia online realizada na última sexta-feira:
Filho de uma família profundamente cristã e religiosa, Irmão Afonso nasceu em 19 de agosto de 1887, próximo à cidade de Lille, ao norte da França. Foi registrado com o nome de Charles Désiré Joseph Herbaux e, aos 12 anos, ingressou em uma Escola de Formação de Jovens que pretendiam seguir a Vida Marista.
Começou a atuar como professor no Colégio Sant’Ana de Uruguaiana em 1904 e, em 1907, foi transferido para Santa Maria, onde atuou como professor e diretor por 19 anos. Em Porto Alegre, foi responsável pela criação do Instituto Superior do Comércio, o primeiro do sul do país; e pelo curso de Administração e Finanças, a atual Escola de Negócios, dando assim início ao que seria a PUCRS.
A medalha hoje representa: a fidelidade ao carisma de São Marcelino Champagnat, o comprometimento com o sonho do Irmão Afonso e a dedicação por mais de 25 anos a uma Obra de Educação e Formação para a sociedade contemporânea.