Com o objetivo de fazer com que metodologias e resultados de pesquisas científicas cheguem à sociedade, foi celebrado, no dia 25 de outubro, o Dia C da Ciência. A ação, incentivada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, contou com a participação de 29 instituições gaúchas, que prepararam programações especiais para a data. Dentre elas, a PUCRS contou com oficinas, aulas abertas, exposições e encontros, todos com a temática da importância da pesquisa científica.
A pesquisa e a internacionalização
Foto: Ariane Borges
Dentre as atividades, o Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos (GPEO) e o Grupo de Pesquisa em Fisiologia do Exercício e Biomecânica (Fisiomec) promoveram um encontro com o tema Internacionalização da Ciência. Sob organização dos professores Nelson Todt, Alessandra Scarton e Rafael Baptista, os alunos das estruturas de pesquisa se reuniram para discutir o assunto e ouvir as experiências dos alumni da Faculdade de Educação Física e Ciências do Desporto Gabriel Merlin – recentemente aprovado para realizar um mestrado na universidade alemã Sports University Cologne -, e Gustavo Sandri – que, por videoconferência, contou suas experiências como doutorando na Catholic University of America, em Washington, nos Estados Unidos. A graduanda do curso de Educação Física Andréia Aires também contou sua trajetória como bolsista da Sociedade Brasileira de Biomecânica (SBB) para a participação no Congress of European College of Sport Science – Dortmund (Alemanha). Além de promover a interação entre os grupos de pesquisa, o professor Nelson Todt ressalta a importância de discutir os benefícios da experiência na pesquisa e internacionalização, tanto para o desenvolvimento pessoal dos alunos quanto para a própria estrutura de pesquisa. O encontro foi transmitido ao vivo e está disponível na página do GPEO no Facebook.
Além do fundo do mar
No saguão da Biblioteca Central Irmão José Otão, o Instituto de Pesquisas e Recursos Naturais (IPR) apresentou uma exposição multimídia sobre o fundo oceânico brasileiro, com materiais obtidos em missões oceanográficas. Para Adriana Giongo, do IPR, o evento foi uma grande oportunidade para a integração com o público. “O pessoal tem curiosidade e deu muito certo. Normalmente, quem não trabalha com ciência não tem acesso a esses processos, não vê o desenvolvimento. É legal mostrar não só o objetivo final, mas os caminhos até ele”, explica. A graduanda Jéssica Marques está no 4º semestre de Biologia e segue a mesma linha. “Os conceitos complicados foram simplificados para a exposição, o que é ótimo, pois quem não é da área também merece conhecer as descobertas”, comenta.
Conscientização
Já a Faculdade de Odontologia, com o objetivo de conscientizar e mostrar os benefícios do trabalho realizado pelos pesquisadores, expôs banners de trabalhos de alunos de graduação e pós-graduação. Para a professora Maria Martha Campos, a importância da ação se dá na possibilidade de mostrar para a sociedade o quanto a pesquisa a auxilia. “É muito bom poder mostrar para as pessoas que fazemos pesquisa e que ela as auxilia, já que descobrimos doenças e novas maneiras de tratá-las”, diz.
Museu itinerante
Foto: Divulgação/MCT-PUCRS
Durante três dias, estudantes da Rede Municipal de Ensino de Santa Maria (RS), assim como a comunidade em geral, puderam se encantar com os mais de 70 experimentos do Museu Itinerante de Ciências e Tecnologias da PUCRS (ProMusit) de forma gratuita. Realizada no Pavilhão Polivalente do Centro de Eventos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e em parceria com o projeto Sesi com Ciência, a iniciativa ainda levou uma biblioteca móvel com um acervo de mais dois mil livros e que se transforma em minipalco com contação de histórias.
