O médico infectologista Fabiano Ramos assumiu nesta sexta-feira, 13 de maio, como diretor técnico do Hospital São Lucas da PUCRS. A cerimônia de posse foi realizada nesta manhã no anfiteatro Ir. José Otão e contou com a presença do reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, do vice-reitor, Ir. Manuir Mentges, do diretor-geral do HSL, Leandro Firme, e de integrantes do corpo clínico do Hospital, entre médicos, coordenadores e chefes de serviço.
O infectologista assume no lugar do médico Saulo Bornhorst, que ocupava o cargo há cinco anos ao lado dos demais diretores da instituição: Saulo Mengarda, diretor administrativo; e Simone Ventura, diretora assistencial.
Ramos, além de até então coordenador do Serviço de Infectologia do HSL, teve um protagonismo frente à pandemia de Covid-19. O médico liderou, junto a demais pesquisadores, os testes da vacina Coronavac, realizados em parceria com o Instituto Butantan. É dele também a liderança dos estudos realizados para testar a primeira vacina brasileira contra a dengue, que deve ser distribuída em todo território nacional e via SUS até 2025.
Em 2021, no auge da imunização a profissionais de saúde e população em geral, o profissional foi homenageado pela reitoria da Universidade, em evento realizado para reconhecer o trabalho árduo do pesquisador nos testes da vacina contra o coronavírus.
Emocionado, Ramos afirma que este é um grande desafio de gestão e que aceitou a missão pela confiança no trabalho que já vem sendo desenvolvido. “Confio no hospital e nessa direção, assim como nos colaboradores e, em especial, no corpo clínico. Tenho certeza de que os nossos médicos vão dividir essa gestão para fazermos o HSL seguir crescendo mais e mais”.
O médico também destaca a união entre o São Lucas e a Escola de Medicina da PUCRS como um diferencial do Hospital. “É o que mantém a qualidade na assistência e a formação de profissionais cada vez melhores, além de ampliarmos cada vez mais o nosso potencial em pesquisa”, ressalta.
Leandro Firme, diretor-geral do HSL, ressalta que Ramos chega para somar ao time de gestão e é altamente qualificado para essa posição. “Dono de uma competência nata, em meio a importante e estratégica fase do reposicionamento da instituição, ele se une aos esforços da qualificação das relações com os médicos do nosso hospital, integrando assistência, ensino e pesquisa e ainda fortalecendo as ações em busca contínua da qualidade e excelência dos serviços prestados. Aproveito a oportunidade para agradecer o trabalho e o legado deixado pelo doutor Saulo Bornhorst, fundamental na nossa primeira fase do nosso reposicionamento”.
O reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, ressaltou que o corpo clínico é um grande diferencial do Hospital São Lucas. “São os médicos e médicas da instituição que fazem o HSL ser o que ele é. Desejo êxito ao médico Fabiano Ramos neste novo ciclo e reforço a gratidão ao trabalho prestado pelo doutor Saulo”, comentou o reitor.
Formado em Medicina pela PUCRS em 2003, Fabiano é médico infectologista e foi o primeiro residente na especialidade do HSL. É especialista em Infectologia pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Até então, ocupava a chefia do Serviço de Infectologia do HSL e a coordenação do Serviço de Controle de Infecção da instituição. É também gestor do Serviço de Controle de Infecção e Segurança do Paciente da Unimed POA desde Junho de 2020.
Doutorando do Programa de Neurociências da PUCRS, sua trajetória como pesquisador começou muito cedo: ainda durante a graduação, participou do projeto Aderência Total, o qual prezava pela interdisciplinaridade e era realizado com pacientes portadores de HIV. O trabalho o norteou para o conceito de que a infectologia deve integrar diferentes áreas médicas. Além da sua atuação no Hospital São Lucas, possui um consultório próprio no Centro Clínico da PUCRS.
As pessoas acima de 60 anos estão cada vez mais ativas, atualizadas e interessadas em continuar aprendendo. De acordo com uma uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil, 66% acreditam que já trabalharam muito e que a prioridade, agora, é aproveitar a vida. Afinal, não existe idade para seguir se desenvolvendo e adquirindo novos conhecimentos.
Pensando nisso, a nova programação da Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati) terá lives gratuitas, sempre na última quarta-feira do mês, e diversos cursos sobre arte, cultura, música, literatura, idiomas, aspectos cognitivos e muito mais. O bate-papo online Vacinei, e agora? acontece no dia 28 de abril, às 14h, pelo canal da PUCRS no YouTube.
O primeiro evento do ano abordará a importância e os efeitos da imunização contra a Covid-19. O convidado é o médico Fabiano Ramos, chefe do serviço de Infectologia do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) e líder do estudo de desenvolvimento da vacina Coronavac no Rio Grande do Sul, que contou com mais de mil voluntários/as.
As aulas acontecem na modalidade online e contam com metodologias específicas preparadas para o público da Unati:
Fique por dentro das próximas atividades e acompanhe a página da Unati no Facebook.
Nesta quinta-feira, 21 de janeiro, a Reitoria da PUCRS, a Diretoria do Hospital São Lucas (HSL), a Superintendência dos Colégios e Unidades Sociais e a Presidência da Rede Marista prestaram uma homenagem especial ao médico Fabiano Ramos. À frente do serviço de Infectologia do HSL, ele coordenou na instituição a pesquisa clínica da vacina Coronavac, produzida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Ao longo de cinco meses, 1.335 voluntários participaram dos testes do imunizante aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para uso emergencial.
No Salão Nobre, o reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, saudou o médico que, além de hoje ser um profissional essencial no trabalho da instituição, é Alumni PUCRS e foi o primeiro residente em Infectologia do HSL. “Além da excelência e profissionalismo na condução do estudo, o reconhecimento para o Fabiano é também pela disponibilidade e clareza com as quais há meses vem compartilhando conhecimento com as pessoas, com a imprensa de todo o País, com a sociedade. Obrigado pelo trabalho cuidadoso, interdisciplinar, dedicado, que sem dúvidas é fonte de inspiração para todos os profissionais que estão na linha de frente contra a Covid-19 em nosso hospital e que nos orgulha por gerar impactos urgentemente necessários neste momento histórico que estamos vivenciando”, destacou.
Leandro Firme, diretor-geral do HSL, agradeceu a coragem e a determinação do chefe do serviço de infectologia do hospital. “Ao Dr. Fabiano e toda equipe que conduziu a pesquisa clínica dentro do HSL, nossa gratidão imensa também pela disposição em ajudar as pessoas. Estamos felizes em poder contemplar um estudo de tamanha relevância em nossa instituição e enalteço a figura do Dr. Fabiano, a sua liderança exímia, incansável, dia e noite, em dias da semana e fim de semana, para que, neste momento, a gente pudesse ter uma vacina com resultados eficazes para todos nós”, ressaltou.
Junto a outros 15 centros do País, a participação do HSL foi fundamental para a aprovação e início da vacinação em todo o território nacional. A vacina, totalmente segura, comprovou ser eficiente em 100% dos casos graves que podem levar à internação ou morte.
Leia também: Hospital São Lucas inicia vacinação contra o coronavírus
Fabiano, ao receber a homenagem, elogiou e agradeceu a dedicação e esforço de toda a equipe. “Estou muito feliz em ser reconhecido pela instituição em que me formei, que hoje trabalho e que me deu todas as condições para desenvolver esse estudo com toda a nossa equipe responsável pelo desenvolvimento da vacina. Essa vacina que está sendo distribuída para todo o Brasil. Temos orgulho de participar desse desenvolvimento, sabemos das dificuldades, mas é um reconhecimento do esforço não só meu e sim de toda a nossa equipe e da instituição”, afirmou.
O vice-reitor da Universidade, Ir. Manuir Mentges, também participou do ato de homenagem pelo trabalho de liderança e condução dos testes clínicos. Por meio de uma carta, o presidente da Rede Marista, Ir. Inacio Etges, agradeceu em nome de toda a instituição. “Sua determinação em liderar os estudos da Coronavac em nosso Hospital demonstra que sempre precisamos agir com audácia e olhar inovador frente aos desafios que o mundo nos apresenta. A presença significativa, o amor ao trabalho e o espírito de família são mais alguns valores que visualizamos nitidamente na sua atuação junto às equipes de saúde e pesquisa do HSL”, escreveu.
O Superintendente dos Colégios e Unidades Sociais da Rede Marista, Rogério Anele, manifestou sua gratidão e reconhecimento em nome dos mais de três mil educadores e 22 mil estudantes e educandos. Destacou o apoio incondicional de Fabiano para a implementação de protocolos e cuidados que impactaram diretamente os territórios em que a Rede está presente, em 24 cidades no Rio Grande do Sul, no Distrito Federal e nos seguintes estados da Região Amazônica: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Rondônia e Roraima.
Fabiano foi o primeiro residente em infectologia do HSL, em 2004 e, além do combate à Covid-19, atuou anteriormente frente à epidemia de dengue. Em entrevista à Revista da PUCRS, ele contou que se interessou por essa área da Medicina quando ainda estava na faculdade e participou do projeto Aderência Total, que prezava pela interdisciplinaridade e era realizado com pacientes portadores de HIV. O trabalho fascinou o então estudante que hoje inspira profissionais com sua liderança e resiliência e acredita que a infectologia deve integrar diferentes áreas médicas.
Para conhecer mais sobre a trajetória de Ramos, leia a matéria completa na Revista PUCRS (páginas 40 e 41).
Fabiano Ramos, médico e chefe do serviço de Infectologia do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL), conta que se interessou por essa área da medicina quando ainda estava na faculdade. Durante a graduação, participou do projeto Aderência Total, o qual prezava pela interdisciplinaridade e era realizado com pacientes portadores de HIV. O trabalho fascinou o então estudante, que hoje acredita que a infectologia deve integrar diferentes áreas médicas, comparando a prática na área da saúde com o trabalho em equipe necessário em um time de futebol, esporte que costumava jogar.
Fabiano foi o primeiro residente em infectologia do HSL, em 2004 e, além do combate à Covid-19, atuou anteriormente frente à epidemia de dengue. Atualmente, Fabiano é o responsável por coordenar os testes da CoronaVac no HSL, realizados em parceria com o Instituto Butantan.
Para conhecer melhor o trabalho realizado por Fabiano Ramos, leia a matéria completa na Revista PUCRS (páginas 40 e 41).
Três nomes da PUCRS estão representando a Universidade em uma importante frente estratégica em relação ao novo coronavírus. O Comitê Científico de Apoio ao Enfrentamento da Pandemia Covid-19, formado a pedido do governo do Estado e organizado pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia, reúne pesquisadores das universidades gaúchas e autoridades científicas de diversas áreas do conhecimento relevantes para o enfrentamento do contexto atual. Entre os integrantes, estão o professor da Escola de Negócios, Ely José de Mattos; o chefe do serviço de Infectologia do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL), Fabiano Ramos; e o superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, professor Jorge Audy.
O objetivo do Comitê é acompanhar o contexto da pandemia, como números de casos confirmados no Rio Grande do Sul, no Brasil e no mundo, aprendendo com as experiências de outros países. A partir desses estudos, o grupo constrói argumentos para prestar apoio às atividades do Gabinete de Crise e do Conselho de Crise para o enfrentamento do Covid-19. Em uma das cartas emitidas pelo grupo, consta que “O engajamento da comunidade científica neste momento é intenso, e a solução certamente virá da ciência”.
Conforme explica o professor Jorge Audy, a função do comitê é assessorar o governo do Estado com relação à análise de dados e com sugestões de encaminhamentos do ponto de vista acadêmico. Na maioria das vezes de forma remota (eventualmente acontecem reuniões presenciais restritas, com um número reduzido de pessoas), o grupo permanece em contato, discutindo os aspectos que envolvem a pandemia e os estudos que estão sendo realizados em todo o mundo.
Para o infectologista Fabiano Ramos, o mais importante em relação ao Comitê é ter algumas ações coordenadas com a visão de várias instituições em um momento em que a cooperação é muito necessária. “O trabalho em equipe nos possibilita conquistas importantes nesse contexto de pandemia, tanto no que diz respeito ao diagnóstico da doença, quanto à preservação da saúde dos colaboradores de hospitais, por exemplo”, pontua. Em relação ao papel dos médicos dentro do grupo, diz ser, principalmente, o de “traduzir” o que está acontecendo no dia a dia, levando necessidades reais e operacionais.
Conforme destaca Audy, o foco central do Comitê é preservar a vida e a saúde das pessoas. Como uma pandemia se trata de um problema complexo, que ultrapassa a questão da saúde em si, exige uma abordagem multidisciplinar para seu enfrentamento. “São necessárias diferentes visões, não só da área da saúde, mas também de outros aspectos relacionados, como inovação, economia e gestão de saúde”, destaca o superintendente de Inovação e Desenvolvimento da Universidade.
Para o professor Ely José de Mattos, a formação de um comitê científico demonstra confiança na academia. “É uma honra poder debater e contribuir com cientistas de diversas instituições e diferentes áreas, compartilhando minha expertise em economia para o contexto geral”, comenta, reforçando que o trabalho que está sendo realizado é voltado ao auxílio incondicional à população.
Desde sua criação, o Comitê vem divulgando cartas à sociedade gaúcha. Alguns dos temas abordados são a importância das medidas que estão sendo tomadas (como distanciamento social), o uso indevido de cloroquina e seus derivados para tratar o Covid-19, isolamentos vertical e horizontal, entre outras informações baseadas na ciência sobre a pandemia.
Outro comitê do governo do Estado, criado para assessorar diretamente a Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia, conta com a participação do professor Jorge Audy. Também composto por pesquisadores – esses das áreas da computação, da inovação e da epidemiologia –, o grupo, menor que o Comitê Científico, atua no desenvolvimento de modelos de análises de dados e de cenário referentes à pandemia, organizando informações locais e contribuindo para as decisões por parte dos governantes.