Praia, carnaval, aglomeração com os amigos e amigas. Junto com o verão e o tradicional período de férias de fim de ano vêm os planos para descansar e se divertir com as pessoas que a gente gosta. Mas… e como fica com a pandemia? Separamos alguns conteúdos que vão te ajudar a aproveitar a estação respeitando às orientações de segurança e distanciamento social da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde. Ah, e nem precisa sair de casa, viu?
Apesar de ser importante ter uma alimentação saudável durante o ano todo, no verão é comum que as pessoas procurem alternativas mais leves e refrescantes para combater o calorão da estação. Lembre-se de tomar bastante água e confira como se alimentar de forma saudável e preparar diferentes receitas de sucos naturais para os dias quentes neste link.
Já para quem quer entrar no clima da premiação do Oscar, que em 2021 deve acontecer em abril, que tal dar uma espiada naquela lista de filmes que você não conseguiu ver ainda? Escolhemos cinco obras para você assistir e, entre elas, algumas indicadas ao prêmio em 2020 e outras vencedoras no Festival de Cannes.
Mesmo que você não esteja saindo de casa, a exposição moderada à luz solar é importante para a produção de vitamina D no corpo humano e ajuda a evitar doenças. Uma alternativa leve é ficar com a palma da mão virada para o sol em torno de cinco a dez minutos no máximo, em uma janela. Sentiu que a palma da mão está quente? Já está sintetizando vitamina.
Se você tem a sorte de ter piscina em casa e for se expor ao sol, não se esqueça de fazer isso até as 10h e após as 16h, sempre utilizando protetor solar.
Saiba mais: Efeitos e benefícios da exposição à luz solar para a imunidade
O Parque Esportivo da PUCRS promove semanalmente aulas online gratuitas de diferentes modalidades, no Instagram @parqueesportivopucrs, com duração de 40 minutos a uma hora. Confira a programação: Hiit, segunda-feira, às 18h30min e quarta-feira, às 19h30min; Ritmos, terça-feira, às 12h e quinta-feira, às 17h; e Yoga, sexta-feira, às 12h30.
Para manter alguns serviços essenciais funcionando, muitas pessoas seguem trabalhando presencialmente. Se precisar sair, lembre-se de usar máscara, álcool em gel e de manter a distância de segurança, além de proteger a sua pele contra longas exposições ao sol. Confira também neste link alguns produtos que podem te ajudar no dia a dia.
Saiba mais: Como cuidar da pele no verão
Com vários equipamentos elétricos ligados e passando mais tempo em casa, essa mudança na rotina também pode refletir na conta de luz no fim do mês. Confira como economizar energia elétrica no verão com dicas simples de quem entende do assunto.
A radiação solar é essencial para a vida no planeta. Ficar muito tempo sem se expor à luz do sol pode acabar colaborando para o surgimento de uma série de doenças físicas e psiquiátricas, e alguns desses problemas estão relacionados à falta de vitamina D no corpo. Durante o período de distanciamento social provocado pela pandemia da Covid-19, ao ficar longos períodos em lugares fechados, além do usual, esse é um cuidado que precisar ser dobrado.
“A maior parte da vitamina D é produzida pela pele, sendo mais de 90% pela exposição solar habitual, importante para sintetizar essa vitamina. Ela é um nutriente com função de hormônio e pode ajudar a melhorar o sistema imunológico”, explica Maria Zanella, professora e coordenadora do Curso de Medicina da Escola de Medicina da PUCRS.
Além de ficar um tempo ao sol, existem outras formas de aumentar os níveis de vitamina D no sangue. “As principais fontes nutricionais de vitamina D são alimentos ricos em gordura, como ovos, peixes, leite integral, fígado, queijo, iogurte, manteiga, suco de laranja, entre outros. No entanto, a dieta sozinha raramente fornece as doses diárias recomendadas”, destaca Thais Grazziotin, também professora Escola de Medicina e coordenadora da Residência de Dermatologia da PUCRS.
As principais medidas de promoção da saúde nesse momento são a adoção de uma alimentação balanceada, manter atividades físicas regulares e a exposição solar possível dentro das atividades domésticas, como através das janelas abertas da casa (já que o vidro bloqueia o UVB). Em alguns casos, pode haver suplementação oral, sob orientação médica.
Para todos os grupos populacionais, o ideal é que a exposição ao sol ocorra até as 10h e após as 15h. Fora desse período, a incidência solar pode ser crítica para a ocorrência de doenças de pele, incluindo o câncer. “Uma dica para tomar sol de forma leve é ficar com a palma da mão virada para o sol em torno de cinco a dez minutos no máximo, em uma janela. Sentiu que a palma da mão está quente, já está sintetizando vitamina D”, conta Maria Zanella.
Quando a radiação solar atinge a pele, ela estimula a produção de vitamina D. Esse hormônio ajuda na absorção do cálcio e fortalece os ossos. Algumas doenças já foram associadas à deficiência dessa substância, como o câncer, doenças autoimunes (esclerose múltipla e artrite reumatoide), doenças infecciosas (tuberculose e viroses, por exemplo), doenças neurológicas, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabetes e problemas na saúde reprodutiva.
Não existe nenhum protocolo de uso da exposição solar como fonte confiável de reposição de vitamina D, porque seus resultados são imprevisíveis. A radiação ultravioleta produz efeitos prejudiciais, como o aumento de risco de câncer de pele e o fotoenvelhecimento cutâneo, processo que torna a pele espessada, áspera e manchada. Por isso, a proteção solar com o uso de filtros e demais medidas de fotoproteção são importantes na redução da produção de radicais livres, alterações morfológicas e carcinogênese.
Quando há exposição solar habitual, a síntese de vitamina D não é prejudicada pela aplicação do protetor. O metabolismo dessa vitamina é complexo e depende de individualidades como extensão da pele em contato com a luz, quantidade de melanina, fototipo e dose de radiação ultravioleta A (UVA) e ultravioleta B (UVB). As ondas UVB tendem a desencadear uma maior produção de vitamina D, mas também têm mais chances de causarem queimaduras e risco de câncer de pele. Já as ondas UVA, mais longas, também aumentam o risco de câncer de pele e são as principais envolvidas no envelhecimento precoce da pele. Ambas provocam dano no DNA das células e efeitos cumulativos na pele.
Até o momento, não existem evidências científicas suficientes para afirmar que a ingestão de vitamina D tenha efeito preventivo ou curativo em relação à Covid-19. O uso excessivo de vitamina D pode levar a complicações graves, especialmente renais. Existe coincidência de fatores de risco para Covid-19 e para hipovitaminose D, não sendo possível determinar que níveis baixos de vitamina D sejam um fator de risco independente ou que haja qualquer benefício de suplementação irrestrita de vitamina D para prevenção de Covid-19.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) recomenda a manutenção da adesão à restrição social, reforço às medidas de higiene e testagem sistemática de sintomáticos e seus contatos como forma de prevenção a novos casos da Covid-19.
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM) lançou uma Nota de Esclarecimento, onde afirma “total repudio às recomendações para uso de altas doses de colecalciferol (vitamina D3) como estratégia de otimização de imunidade frente ao novo coronavírus (COVID-19)”.