Que travessia inédita esta de 2021! Mais um ano fechando as cortinas do grande teatro do mundo e uma nova aurora se iniciando. É voz corrente que o ano passou de pressa demais, como se os anos estivessem se encurtando, escapando de nós como água entre os dedos, com aquela sensação, causa de tantas ansiedades, que não somente somos mortais, como também imolados no altar implacável e na “liturgia” do deus Kronos.
Há uma expressão latina bastante usual: tempus fugit! O tempo nos escapa, ou, o tempo voa. Essa expressão aparece na obra do romano Virgílio: “Sed fugit interea fugit irreparabile tempus – traduzindo – “ Mas ele foge: irreversivelmente o tempo foge“. Sim o tempo nos escapa, mas a vida não dorme e não espera. A sabedoria latina tem em Sêneca outro grande expoente. Ele dizia que a vida tem três etapas: o que foi, o que é, o que há de ser. Diz ainda o filósofo: o tempo que nos é concedido é breve. Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida. Uma jornada feita de encontros, encantos e estupores. De certo modo, e na sua devida proporção, todos nos sentimos representados no sonho de Jacó diante da Escada, metáfora que faz a memória da ligação indestrutível, mesmo que imperceptível, entre o céu e a terra, o divino e o humano. E que todo itinerário, assim como a escada, é feito de subidas e descidas, onde somos chamados a descobrir os encontros e os encantos.
Portanto, se eu pudesse propor algo para o porvir, para além dos “gurus” e “pitonisas” de plantão, das “profecias” políticas e econômicas que cada ano traz, eu colocaria a compaixão – sem vitimismo – como chave de leitura para 2022. A compaixão reconhece o outro como um próximo –e como dom – por meio de uma ternura benevolente. Se a dor e o sentimento do outro não nos toca, algo está errado. Pense nisso e se proponha a viver um “bom ano”, de confraternização universal! Que não passe inexorável como todos os outros, mas que seja novo, único, irrepetível, vivido menos com as batidas do relógio e mais com as batidas do coração.
A PUCRS e a Receita Federal do Brasil assinaram hoje (12), no Salão Nobre da Reitoria, um termo de cooperação entre as instituições, denominado NAF Aduaneiro (Núcleo de Apoio Fiscal Aduaneiro). O convênio permitirá o desenvolvimento de uma parceria que irá promover a interação de professores e estudantes do curso de Administração (Linha de Formação Negócios Internacionais), da Escola de Negócios, com o principal órgão de controle fiscal do governo brasileiro.
A parceria prevê treinamentos recorrentes realizados pela Receita Federal e a implementação de uma estrutura em que alunos receberão treinamento específico e apoiarão a comunidade empresarial em pequenas demandas relativas a procedimentos ligados a legislação aduaneira e de comércio exterior.
A cooperação atende os objetivos da Receita por meio da promoção da cidadania fiscal, um de seus principais valores. Por outro lado, a Universidade será a primeira instituição no Sul do Brasil a firmar a parceria no âmbito aduaneiro, o que será uma porta aberta para outras ações. Dentre elas, potencializar a implementação curricular de atividades de extensão, do laboratório de internacionalização e a consolidação de projetos de cooperação com outros órgãos da administração pública e entidades de classe do meio empresarial do Rio Grande do Sul.
A celebração do convênio habilita futuras implementações de atividades de cooperação para os demais cursos do Escola de Negócios. “Parcerias estratégicas que promovem oportunidades que vão além da graduação aos nossos estudantes são de extrema importância. Estamos felizes em ser a primeira instituição do Sul do País a firmar essa parceria com a Receita”, destacou o reitor da Universidade, Irmão Evilázio Teixeira.
A professora Stefânia Almeida, Decana associada da Escola de Negócios, e o professor Marcio Moreno, coordenador do curso de Negócios Internacionais, destacaram que o acordo trará muitas oportunidades de aprendizado aos estudantes da área.
Anelise Hackbart Porn, responsável pelo programa Cidadania Fiscal e pelos convênios da Receita com Instituições de Ensino, foi a pessoa que viabilizou a parceria. Na ocasião ela comentou sobre os projetos que são desenvolvidos pela Receita em prol do cidadão, dentre eles o Brasileiro Solidário, que realiza destinação do Imposto de Renda para ajudar crianças, adolescentes, idosos, projetos culturais e desportivos, pessoas e entidades portadoras de deficiência; e o NAF, projeto em parceria com instituições de ensino superior, cujo objetivo é oferecer serviços contábeis e fiscais gratuitos para pessoas físicas e jurídicas de menor poder aquisitivo. Paralelamente, a iniciativa contribui para o desenvolvimento técnico e prático dos alunos dos Cursos de Ciências Contábeis e de Negócios Internacionais.
Também participaram do ato de assinatura o Superintendente da Receita Federal no RS, Luiz Bernardi, e Daniel Brasil Balbão, delegado chefe da Aduana de Porto Alegre, que fará a ponte com a Escola de Negócios no desenvolvimento do programa.
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A Universidade é uma instituição milenar, que só envelhece quando os que nela atuam acham que o que fazem é perfeito e que basta reproduzir o passado. Crença que ficou ainda mais evidente no cenário de pandemia que vivemos. Novas respostas estão sendo dadas, pois mudaram as perguntas.
O grande desafio para o futuro de uma universidade como a PUCRS continua sendo aquele de preparar pessoas para que sejam melhores seres humanos e bons profissionais, e promover docência e pesquisa que tenham como premissa o comprometimento da busca do saber e do constante aprender como o melhor serviço que se pode prestar à humanidade.
Um novo futuro exige algo mais. Exige rupturas, ineditismo, protagonismo em fazer o que ainda não foi feito. Uma nova Universidade para um novo futuro depende diretamente da capacidade de romper com paradigmas atuais e constituir novas abordagens, novos modelos de pensamento em busca de soluções adequadas. O futuro não chegará pronto, ele está sendo construído.
As agruras de 2020 e 2021, mais do que nunca, amplificaram desafios e fragilidades antes já existentes, acelerando a busca por soluções. Nos conduziram rumo à necessidade de revisitar nossas fortalezas e fragilidades, para construirmos uma visão estratégica que nos impulsione na direção de um novo modelo. A posição almejada para Instituições de Ensino Superior será uma construção cada vez mais dependente da sua capacidade de se desenvolver e prosperar em meio às incertezas, adaptando-se de forma ágil e rápida. Então como será o dia de amanhã? Quando tudo voltará ao normal?
Estamos fazendo uma travessia inédita. Nestes tempos que, de algum modo marcarão nossas vidas para sempre, temos, contudo, uma oportunidade: fazer com que as nossas experiências sejam transformadas na mudança que queremos para a nossa sociedade. Se todas as seguranças emudeceram, que possamos aprender que, no interior de cada um de nós, encontra-se também a força mais poderosa do universo. Se me perguntassem onde habita essa força mais poderosa do universo, eu diria: dentro de todo aquele que busca, por meio da educação, do pensamento, da ciência, da solidariedade, ser uma pessoa melhor e gerar impacto positivo nas suas relações e na comunidade que o rodeia.
*Artigo publicado originalmente no Jornal Zero Hora. .
O próximo dia 10 de agosto será o primeiro dia de aula do segundo semestre letivo de 2020 para a maioria dos alunos de Graduação da Universidade. Após um período de desafios e aprendizagem tanto para estudantes, quanto para os professores, em que as aulas passaram a ser ministradas de forma remota em função da pandemia, o início de um novo ciclo vem sendo preparado com planejamento e dedicação para garantir um cronograma de aulas seguro, flexível e eficaz.
O Seminário de Desenvolvimento Acadêmico organizado pela Pró-Reitoria de Graduação e Educação Continuada (Prograd), desta vez totalmente online, faz parte desse movimento e foi pensado para promover, entre os docentes, aprendizagens sobre recursos tecnológicos e metodológicos para qualificar a mediação online.
Iniciado no dia 23 de julho, com o tema Perspectivas da Educação em Tempos de Pandemia, o encontro com uma série de webinars que vão até o final do dia 24 foi também um momento de ressaltar e compartilhar estratégias e cases criados ao longo destes meses, especialmente orientados pelo Grupo de Mediação Online e pelos Núcleos de Inovação Pedagógica das escolas. Os participantes debateram sobre como promover o engajamento, como minimizar a sobrecarga cognitiva e como a avaliar o processo de aprendizagem em atividades remotas.
Segundo o pró-reitor de Graduação e Educação Continuada, Ir. Manuir Mentges, a transição do ensino presencial para o remoto vivenciada no primeiro semestre, de maneira rápida e sem sobressaltos, só foi possível devido a um efetivo trabalho de cooperação e flexibilidade do corpo docente e técnico.
O conteúdo dos webinars está disponível para todos os colaboradores na área do Moodle, em Recursos de Mediação On–line. Há ainda uma comunidade com tutoriais para metodologias e recursos tecnológicos e espaços síncronos para apoio no planejamento das aulas e utilização dos recursos, com suporte do GT de Mediação On-line e dos Núcleos de Inovação Pedagógica (NIPs).
Aulas remotas emergenciais X EaD
No primeiro dia de atividades a professora Lúcia Giraffa, da Escola Politécnica e líder do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Tecnologias Digitais e Educação a Distância, ressaltou que a Universidade encerrou uma etapa de ensino síncrono remoto emergencial e agora ingressa em um período de aulas remotas planejado.
Segundo ela, uma disciplina presencial não pode se “transformar” em disciplina a distância da noite para o dia, nem ser vista dessa forma simplesmente por estar acontecendo a distância em função das circunstâncias atuais. “Adaptar provisoriamente o ensino presencial para ensino remoto não é EaD. Não temos tutores, temos professores mestres e doutores produzindo material para o contexto de suas disciplinas que seriam ministradas presencialmente e acompanhando, de maneira personalizada, suas turmas”, comenta.
A nova fase envolve uma maior organização e planejamento das disciplinas, o incentivo à autonomia discente e mediação pedagógica, avaliação em cursos remotos, além de metodologias específicas.
“A tecnologia no ensino não é uma novidade. Viemos de mais de 30 anos de pesquisa aguardando que a Educação desse uma verdadeira chance para a experimentação do uso de tecnologias digitais. Isto aconteceu agora, na emergência da pandemia, e estamos experimentando, criando, adaptando, avaliando possibilidades. Tudo isso nos fortalecerá ainda mais quando for possível o retorno presencial, no contexto pós pandemia”, explica.
Tecnologia é meio, não fim
A PUCRS oferece aos estudantes uma infraestrutura completa, com serviços e suporte para planejamento de carreira e de vida, mas o seu maior patrimônio é o corpo docente. Composto por professores/as e pesquisadores/as qualificados, é reconhecido no País e no mundo pelas contribuições com a ciência e as melhores práticas em suas respectivas áreas do conhecimento.
A coordenadora de Graduação Online, Debora Conforto, ressalta que o modelo pedagógico e tecnológico desenvolvido na PUCRS é centrado no perfil do estudante, mas valoriza de maneira imprescindível a qualidade acadêmica dos professores, que agora contam com uma equipe multidisciplinar de apoio para a criação das disciplinas.
“A tecnologia é sempre meio, não fim. Quem dá sentido é a mediação, é o professor. A força motriz do nosso modelo é o objetivo de aprendizagem, é aonde o professor quer chegar. Estamos buscando os melhores recursos para oferecer conteúdo digital interativo e diversidade de estratégias de mediação. Queremos que nosso estudante seja protagonista, seja ativo, isso é essencial para um pesquisador”, destaca.
No segundo semestre, textos multimodais, vídeos de animações, objetos de aprendizagem interativos, atividades gamificadas, questionários, podcast, fóruns e cases farão cada vez mais parte da rotina de professores/as e estudantes.
Inquietudes frente ao contexto emergencial como diálogo, estrutura, autonomia, capacitação e apoio ao planejamento foram, segundo a professora Adriana Kampff, diretora de graduação, essenciais para construir planos emergenciais assertivos. “Houve muita generosidade, muita qualidade, muito apoio entre os colegas professores e isso é o que nos identifica como universidade. Estamos prontos para um semestre que inicia online e flexíveis, atentos, para seguir com formação continuada para quando for possível voltar a um modelo presencial que vai valorizar mais a interação tecnológica”, disse.
Substituindo o discurso sobre a importância do professor por ações claras e concretas
O perfil dos estudantes, os cenários presentes, os percursos formativos estabelecidos a partir dos currículos são elementos que desafiam a Universidade a revisitar e aprimorar suas práticas. “Nosso objetivo é oferecer meios e ferramentas para que o professor da PUCRS faça parte de uma vanguarda na docência. Nosso projeto de inovação didático-pedagógica visa fazer com que a Universidade se constitua de movimentos constantes de formação continuada do seu quadro de docentes e do seu quadro técnico”, ressalta o pró-reitor de Graduação e Educação Continuada, Ir. Manuir Mentges.
Desde o início da pandemia a Universidade também tem superado inúmeros desafios. Entre eles o de oferecer suporte tecnológico aos discentes para acompanhamento das atividades remotas, normatizar ações e procedimentos, potencializar ainda mais as contribuições à sociedade e oferecer soluções financeiras para que seja possível manter os estudos e os planos para a carreira.
O reitor da Universidade, Ir. Evilázio Teixeira, abriu o Seminário com uma conversa sobre os desafios e responsabilidades de um modelo de gestão participativo que propõe responsabilidades compartilhadas. Ao comentar os desdobramentos que a pandemia determinou, como a necessidade de soluções rápidas, flexíveis e dinâmicas, agradeceu a todos pelo engajamento.
“Nós somos um corpo onde cada um tem um papel fundamental. A Universidade é uma comunidade de professores, estudantes e técnicos que buscam juntos melhorar e transformar o mundo desde o conhecimento. Não basta proclamarmos valores, temos de praticá-los. Por isso nossa projeção pós Covid-19 é seguir na vanguarda da Educação com excelência no ensino, na pesquisa, na inovação e na relevância local, oferecendo nosso melhor à comunidade em que estamos inseridos”, declarou.
Mais um Natal, e em breve abrem-se as cortinas para o grande espetáculo: o início de um novo ano; conhecido também como o ano bom, da confraternização universal. Que não seja apenas mais um ano, mas realmente bom! Que não passe inexorável como todos os outros, mas que seja novo, único, irrepetível, vivido na sua inteireza – menos com as batidas do relógio e mais com as batidas do coração.
Celebrar o mistério de Deus e da pessoa humana, encarnada na debilidade e na inocência de um menino, nos recorda que também somos seres frágeis, como a cana curvada pelo sopro do cansaço. A nossa humanidade é vestida de fragilidade. Nós a portamos em nossas rugas e em todos os sinais de nossas limitações. O Natal faz memória daquela verdade primeira: que ninguém está totalmente pronto, que todos necessitamos de salvação. Neste sentido, Natal é o tempo precioso da espera e da esperança; tempo de avaliar e tomar nas mãos a própria vida.
O Natal sugere que podemos nos dirigir a Deus com corajosa confiança, e desde a perspectiva do menino, para além da nostalgia de origem, gera leveza, simplicidade, humildade e alegria. Ele nos convida a mergulhar no chão da vida, assim como as raízes na obscuridade da terra para alcançar a seiva. Eis que uma luz surge para iluminar a noite escura do mundo, e revela que a misericórdia de Deus é capaz de transformar qualquer fragmento de existência em mosaicos maravilhosos, rompendo com o tédio, o vazio e a melancolia.
Um feliz Natal a você que lê estas palavras e a todos aqueles que lhe são caros, que habitam a sua casa e o seu coração, lugar que chamamos família; morada do cuidado e da diligência amorosa. Se estás nas trevas, acende o teu farol, o Natal é luz; se estás na solidão, sai de ti mesmo, o Natal é encontro; se estás no desespero, reanima-te novamente com a existência, o Natal é esperança. Se tens rancor, reconcilia-te, o Natal é perdão.
No final do século passado, o Ir. Norberto Rauch, Reitor da PUCRS de 1978 a 2004, inquietava-se com a preocupação sobre como manter e qualificar a infraestrutura de pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade. Na busca de entender esse desafio, desenhou, auxiliado pelos seus mais próximos assessores, os seguintes cenários: a) uma incapacidade crescente dos governos, federal e estaduais, de manter um volume de repasses para infraestrutura de pesquisa e bolsas às Universidades comunitárias; b) a importância da diferenciação da PUCRS pela qualidade de suas pesquisa, frente a uma perspectiva da entrada de novas instituições de ensino particulares do centro do país em Porto Alegre, com forte foco no ensino de graduação; (c) o sucesso do plano de capacitação docente desenvolvido na década de 90: Mil Mestres e Doutores para o Ano 2000; (d) a perspectiva de uma demanda social por mais protagonismo das Universidades no desenvolvimento social, cultural, ambiental e econômico.
Para solucionar para tais questões, desenvolveu uma poderosa visão de futuro, onde traçou estratégias para: (a) a descoberta de novas formas de financiar as infraestruturas de pesquisa e as bolsas de pós-graduação; (b) a necessidade de maior aproximação com as empresas, públicas e privadas por meio de projetos cooperados; (c) a construção de um espaço físico que permitisse que parte destas empresas estivesse instaladas no Campus da Universidade; (d) a abertura da Universidade à sociedade, tornando-se mais protagonista do processo de desenvolvimento local.
A participação entusiasta do Ir. Norberto resultou em iniciativas importantes para a cidade de Porto Alegre na segunda metade da década de 1990, junto a outras Universidades, ao poder público municipal, estadual, entidades empresariais e da sociedade civil foram determinantes na construção da solução para os desafios identificados na época. A sua indução à participação da Universidade no Porto Alegre Tecnópole (PAT), no Consórcio Ibero-americano para a Educação em Ciência e Tecnologia (ISTEC) e na Associação Nacional dos Parques Científicos e Tecnológicos e Incubadoras de Empresas (Anprotec) foram fatores determinantes para os rumos desta área nas duas décadas seguintes. Fruto desse esforço emerge o Tecnopuc, que ocupou a área adquirida em 2001 ao Exército Brasileiro (antigo 18º Regimento de Infantaria).
“…o Tecnopuc é uma das referências latino-americanas em ecossistemas de inovação, sendo o Parque Científico e Tecnológico mais premiado e reconhecido do País.”
Ao completar 15 anos da sua inauguração oficial, em setembro de 2003, o Tecnopuc é uma das referências latino-americanas em ecossistemas de inovação, sendo o Parque Científico e Tecnológico mais premiado e reconhecido do País. Ao longo destes 15 anos, a visão de futuro do Ir. Norberto Rauch concretizou-se. Esse ecossistema de inovação e empreendedorismo de classe mundial possui mais de 150 organizações e 6,5 mil pessoas trabalhando em seus mais de 90 mil metros quadrados de área construída. Grandes empresas multinacionais, nacionais e gaúchas, institutos e centros de pesquisa da Universidade, as principais entidades empresarias e profissionais ligadas à área de tecnologia, todos interagem em um ambiente moderno e colaborativo. Ao longo desse tempo, milhares de jovens encontraram sua entrada no mercado de trabalho, estudantes da PUCRS, bolsistas e pesquisadores realizaram parte de sua formação profissional, centenas de estudantes viabilizaram seus estudos de graduação, outras centenas criaram suas empresas, startups e spin-offs, transformando o conhecimento que adquiriram em riqueza para a sociedade.
Durante esse período, decorrente daquela visão de futuro construída no final do século passado, a PUCRS se transformou em uma referência nacional pela relevância de sua pesquisa e pela excelência de sua Pós-Graduação Stricto Sensu. Nesse percurso, tratando-se apenas da área de pesquisa e inovação, emergiram e se consolidaram neste ambiente iniciativas diferenciadas, fruto do trabalho de grandes pesquisadores, como o NT Solar – Centro de Referência Nacional em Energia Solar Fotovoltaica do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC); o INCT (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia) de Tecnologia em Tuberculose do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); o Inscer (Instituto do Cérebro do RS);o IPR (Instituto do Petróleo e Recursos Naturais), em parceria com a Petrobras, dentre muitas outras.
Entre os anos de 2005 e 2016, o Ir. Joaquim Clotet seguiu acreditando naquele projeto delineado no final do século passado, o qual acompanhou enquanto vice-reitor do Ir. Norberto desde sua concepção. A sua formação na área de inovação, desenvolvida em períodos de formação nas Universidades de Oxford e Warwick, além de diversas missões internacionais visitando alguns dos melhores Parques Científicos e Tecnológicos do mundo, foram determinantes para o crescimento e consolidação do Tecnopuc.
“…gerar mil novas startups e spin-offs nos próximos dez anos.”
Hoje, a Universidade está em uma terceira fase, liderada pelo Ir. Evilázio Teixeira, a qual resulta no desenvolvimento de um novo plano estratégico para a área de inovação e desenvolvimento da PUCRS. Do novo plano surgiu a SID (Superintendência de Inovação e Desenvolvimento) e a nova intenção estratégica da área: gerar mil novas startups e spin-offs nos próximos dez anos. Um belo desafio a nos guiar, mantendo a tradição e implementando a renovação necessária para fazer frente aos desafios institucionais e do país, ampliando a contribuição para a sustentabilidade institucional e a contribuição para o desenvolvimento social e econômico da região onde atuamos.
A energia e a determinação do Ir. Norberto Rauch foram, sem dúvidas, os fatores do sucesso nos anos iniciais desse empreendimento, em especial, nas fases de concepção e criação, as mais difíceis, o qual o mais importante é o papel de um líder visionário, como ele foi. Seu busto posicionado de frente para o Tecnopuc é um tributo ao seu papel nesse processo, sendo um modelo de inovação e empreendedorismo para todos nós da PUCRS.
A atuação do Ir. Clotet avançou nessa trajetória de realizações, traçando as bases de uma grande Universidade de pesquisa, sendo que a inovação e a transformação do conhecimento gerado em desenvolvimento social e econômico, define hoje, 20 anos depois, o posicionamento estratégico da PUCRS: a área de inovação e desenvolvimento.
“… nos preparamos para vencer os novos desafios e aproveitar as oportunidades que irão se apresentar.”
Agora, sob a liderança do Ir. Evilázio, tendo por base para os próximos 15 anos o plano estratégico da área de inovação e desenvolvimento desenvolvido no seu primeiro ano de gestão, nos preparamos para vencer os novos desafios e aproveitar as oportunidades que irão se apresentar. Este plano está alicerçado na fortaleza dos nossos valores institucionais, na aprendizagem acumulada nos primeiros 15 anos e na construção de uma visão de futuro poderosa e otimista que nos conduzirá pelos próximos 15 anos.
Ao completar 15 anos de Tecnopuc, o que nos motiva neste momento, ao descrever essa trajetória marcada pela liderança de três grandes Reitores, é lembrar o pioneirismo e reverenciar a memória de um grande líder, Ir. Norberto Rauch, uma pessoa muito à frente do seu tempo.
Na edição que marca os 20 anos do prêmio Marcas de Quem Decide, promovido pelo Jornal do Comércio e Instituto Qualidata, a PUCRS e os Colégios Maristas conquistaram um destaque especial. Em inédita votação popular, foram definidas as dez marcas mais relevantes do Estado, na qual os dois empreendimentos tiveram a preferência do público, dentro de uma lista com as 60 organizações mais vezes reconhecidas na história do prêmio. A cerimônia de entrega dos certificados ocorreu nesta terça-feira, 6 de março, no Teatro do Sesi, em Porto Alegre, e contou com a presença do Reitor Ir. Evilázio Teixeira.
Além do ranking popular, a premiação também revelou a tradicional lista das marcas preferidas e lembradas pelos líderes gaúchos em diversos segmentos. Mais de 400 empresários e empreendedores dos principais municípios do Rio Grande do Sul foram ouvidos no final de 2017. A PUCRS foi a mais lembrada e preferida na categoria Ensino Superior – Privado e, também, a mais lembrada na categoria Ensino de Pós-Graduação. Na categoria Ensino Médio Privado, os maristas aparecem como a marca líder na lembrança entre os pesquisados, e ainda ocupam a vice-liderança entre as preferidas.
Durante o evento, também estiveram presentes o gerente educacional dos Colégios Rede Marista, Luciano Centenaro, o coordenador administrativo dos Colégios da Rede Marista, Ernani Aranalde, além de outros gestores dos empreendimentos.
O projeto Marcas de Quem Decide avalia simultaneamente os índices de lembrança e preferência de marcas em mais de 100 setores da economia. A pesquisa é feita no Rio Grande do Sul, junto a gestores empresariais e profissionais liberais, distribuídos nos principais municípios com participação igual ou superior a 0,5% do PIB Gaúcho. O estudo é realizado desde 1999 pela Qualidata Pesquisas e Conhecimento Estratégico e publicado todos os anos em parceria com o Jornal do Comércio, de Porto Alegre.
7 regiões
47 municípios
455 entrevistas
89% gestores de negócios
51% proprietários de empresas
25% Capital
25% Região Metropolitana
13% Região Norte
8% Região Centro
8% Região Sul
7% Região Fronteira
14% Região Serra
O Reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, está em Kuala Lumpur (Malásia) para participar do 2017 Global Innovation Summit, de 28 a 30 de novembro. O encontro reúne mais de 20 reitores de universidades do mundo, bem como líderes do governo, indústria e pesquisa para debater o futuro da produção, consumo e trabalho. Ainda, temas como soluções de tecnologia e negócios emergentes em todo o mundo e como acelerar sua implantação, o estado atual da competitividade global e formas de aumentar a capacidade de inovação em todo o mundo integram a pauta. Durante o evento também acontece o 2º fórum de líderes de universidades e pesquisa.
Segundo Ir. Evilázio, a PUCRS está muito próxima e alinhada com as grandes questões que envolvem temas como inovação, desenvolvimento, competitividade e sustentabilidade. “Somos a única universidade brasileira a participar do Global Innovation Summit 2017 junto com reconhecidas universidades americanas, europeias e asiáticas, além de grandes empresas e instituições públicas. Fazer parte de iniciativas como essa, sendo a PUCRS membro permanente do GFCC, nos permite participar de importantes diálogos internacionais e realizar parcerias estratégias que em muito agregam para a plena realização de nossa visão enquanto Universidade, ou seja, ser uma referência internacional em Educação Superior por meio da inovação e do desenvolvimento social, ambiental, cientifico, cultual e econômico.”
Dentre os palestrantes estão representantes do governo da Malásia, de empresas, instituições e universidades de diversos países. O encontro é promovido pela Global Federation of Competitiveness Councils (GFCC) – rede internacional de organização sem fins lucrativos, agências governamentais, universidades e empresas em busca da prosperidade por meio da inovação, e pela Might, grupo indústria-governo para alto tecnologia da Malásia.
O Reitor, Ir. Evilázio Teixeira, recebeu nesta segunda-feira, 17 de julho, a presidente da International Sociological Association (ISA), Margaret Abraham, e sua comitiva, composta pelo vice-presidente e pela secretária executiva da entidade. Essa comissão está responsável pela escolha da sede do 4º Fórum de Sociologia da ISA, em julho de 2020, que tem Porto Alegre e Moscou (Rússia) como candidatas a receber o evento. Durante o dia, o grupo conheceu a estrutura do Campus e espaços como o Centro de Eventos, o Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc) e o Museu de Ciências e Tecnologia, acompanhado de professores do Programa de Pós-Graduação e Ciências Sociais. Professora da Hofstra University (EUA), Margaret e sua equipe chegaram à Capital em 16 de julho e permanecem até o dia 18 deste mês.
Em missão à China durante a primeira quinzena de maio, o Reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, visitou oito universidades e participou do Seminário sobre Educação Brasil-China, no Instituto de Estudos Latino Americanos, em Pequim. O roteiro, do qual participaram 12 reitores brasileiros, foi organizado pelo Instituto Confucius PUC-Rio, em parceria com o Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB).
Os temas tratados em relação à PUCRS foram a produção de energias renováveis, práticas de saúde adotadas pelo sistema chinês, ensino de mandarim, mobilidade acadêmica, tecnologia de informação e inovação. “Pretendemos estender as nossas relações de cooperação com a China. Um dos elementos importantes foi termos recebido, em nosso Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc), a Huawei, maior empresa de tecnologia do país. Temos interesse também em proporcionar aos nossos estudantes o estudo de mandarim na PUCRS, com professores chineses” projetou o Reitor. As tratativas estão em andamento com o Governo Chinês.
Com matriz energética fortemente dependente do carvão mineral, a China busca alternativas mais limpas para manter a produção industrial. Esse foi um dos assuntos tratados durante a viagem, e que poderá repercutir na contribuição de tecnologias brasileiras, como os módulos solares fotovoltaicos desenvolvidos no Tecnopuc.
Diplomada na Embaixada
A Embaixada Brasileira em Pequim foi um dos locais pelos quais passou a missão de reitores. No local, o Ir. Evilázio Teixeira encontrou a jovem Lang Si, que nos anos de 2006 e 2007 integrou um grupo de 40 universitários chineses que estiveram na PUCRS para intercâmbio. Conhecida pelos colegas brasileiros como Clara, ela estudou na Faculdade de Comunicação Social (Famecos), e atualmente trabalha no gabinete do embaixador brasileiro Marcos Caramuru de Paiva.
Em avaliação sobre a missão ao Oriente, Teixeira afirma que “a PUCRS se coloca cada vez mais como uma Universidade de classe mundial, e tem na internacionalização um de seus grandes projetos estratégicos. Com ampla e qualificada infraestrutura, professores de excelência e alunos dedicados seremos cada vez mais uma instituição de referência, no Brasil e no mundo”.
Grupo Coimbra
O Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB), do qual a PUCRS participa como sócia-fundadora desde 2008, é formado por 77 instituições, sendo estas 55 universidades federais, 16 estaduais e seis comunitárias ou confessionais. “O GCUB mantém parcerias com associações, governos e entidades estrangeiras nas Américas, Ásia, África e Europa.” A recente missão contou com reitores de três universidades comunitárias – PUCRS, PUC-Rio e Mackenzie (SP).