Empatia é a capacidade que uma pessoa tem de sentir e se colocar no lugar do outro, como se estivesse vivendo a mesma situação. É demonstrar seu lado solidário, contribuindo assim para o crescimento humano e social das pessoas. Neste Dia do Estudante, celebramos histórias inspiradoras de alunos e alunas que adotaram a empatia como bússola em seus esforços para impactar positivamente a sociedade. Confira!
O projeto De ponto a vírgula (também chamado de Instituto Eduardo Güthler) nasceu em 2020, após o falecimento do jovem Eduardo Schinestsck Güthler por complicações de uma fibrose cística, após ficar quatro meses a espera de um transplante de pulmão. João Vítor Bueno Ferrão, estudante da Escola de Medicina da PUCRS e um dos idealizadores do projeto, foi um grande amigo de Eduardo. Ele conta que o ponto de partida para a criação da instituição foi um pedido da Ana Rita, mãe de Eduardo.
“Quando a Ana Rita nos pediu para que falássemos sobre doação de órgãos, ela não imaginava que fôssemos levar tão a sério. Nos organizamos para criar um canal de comunicação, o perfil no Instagram @depontoavirgula, com o objetivo de conscientizar pessoas acerca da doação de órgãos”, explica João Vítor.
O principal objetivo do De ponto a vírgula é instruir pessoas a respeito de dois assuntos importantes: o transplante e a doação de órgãos, desconstruindo tabus que giram em torno desses temas. Projetos como o de João Vítor são fundamentais para difundir essa pauta. Hoje, a doação de órgãos no Brasil ainda é um assunto delicado, e a fila de espera por um transplante ultrapassa 50 mil pessoas, segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Em 2022, o percentual de recusas em doar foi de 47%.
O instituto tem tido várias conquistas como o incentivo à doação de sangue e à arrecadação de alimentos, agasalhos, etc. Entretanto, a principal delas é o poder da influência: ao visitar uma escola particular de Porto Alegre, os integrantes do projeto reuniram um grupo de adolescentes para falar sobre a importância de comunicar aos familiares sobre o desejo de ser um doador.
“Na nossa última palestra em colégio, por exemplo, antes da atividade, 56% dos alunos tinham falado sobre doação de órgãos com suas famílias. Após a atividade, 100% dos estudantes demonstravam interesse em falar com sua família”, conta João.
Como estudante de medicina, João acredita que o debate sobre o assunto precisa avançar ainda mais dentro de sala de aula. “Eu sinto que a pauta é pouco recorrente. Apesar de termos diversas pesquisas sobre transplantes devido ao avanço da ciência nesse campo, a doação pode ser mais debatida e projetos como este contribuem para isso”.
Na PUCRS, o Hospital São Lucas possui um dos principais hemocentros da cidade e realiza campanhas para incentivar a doação de sangue e órgãos todos os anos. Além de prestar uma homenagem para Eduardo, o Instituto De ponto a vírgula também tem a intenção de mostrar que outras histórias podem continuar sendo vividas.
“Escolhemos este nome justamente para demonstrar que a morte não precisa ser um fim, que muitas vezes ela pode ser uma vírgula e o nosso objetivo é esse: contribuir para que a informação chegue até as pessoas, para que pontos finais virem vírgulas”, conclui João.
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A ideia surgiu de uma provocação na sala de aula: criar um projeto para solucionar problemas da vida real por meio de circuitos e sistemas. Esse era o desafio dos estudantes Vitor Balbinot Zanini, Lucas Dutra Luza, Bernardo de Freitas Farinon, Vinicius Rocha Miranda Souza e Rijckard Vizzenzo Rommel, do curso de Engenharia de Computação, da Escola Politécnica.
Engajados em desenvolver algo útil, acessível e de baixo custo, os estudantes criaram um protótipo elétrico para auxiliar pessoas sem treinamento em primeiros socorros a realizarem a manobra de Heimlich, essencial para situações de engasgamento. O projeto criado pelos alunos se baseou na Lei Lucas (13722/18), que busca capacitar professores e funcionários de instituições de educação básica e recreação infantil em noções de primeiros socorros.
“Nós precisamos de uma inter-relação maior entre as áreas, não podemos ficar nichados apenas na nossa, que é a programação. Para isso, entramos em contato com a área da saúde para descobrir o problema naquela área específica e assim chegamos nesse projeto. A saúde e a tecnologia são o futuro”, defende Vinicius.
Além de contribuir ativamente para a resolução deste problema, o projeto venceu a etapa internacional do Student Design Competition, promovido pela IEEE Circuits and Systems Society (CASS). “Fico feliz em representar não só o Rio Grande do Sul, mas o Brasil também”, comemora Vitor. Saiba mais sobre a competição aqui.
Falar sobre economia, liderança e empreendedorismo de maneira compreensível para estudantes do Ensino Médio não é uma tarefa fácil. No entanto, Joana Nunes Barichello aceitou esse desafio, e como bolsista do Programa de Iniciação Científica Júnior (IC Júnior) da PUCRS, criou um projeto para oportunizar o aprendizado sobre esses temas de forma acessível.
Orientada pelo professor e decano da Escola de Negócios Éder Henriqson, a estudante criou o site “Future Leaders Official”, que disponibiliza conteúdos didáticos sobre Administração, Economia e Finanças para jovens e adolescentes que não tenham tido acesso a este tipo de informação durante a educação básica.
“Esse site não é apenas dedicado aos que pretendem estudar futuramente essas matérias, mas também para educar todos os adolescentes sobre esses tópicos vistos em vários momentos da vida real independentemente da sua profissão”, ressalta Joana.
Os estudos para a criação do site foram baseados no projeto de pesquisa intitulado Desenvolvimento organizacional em fatores humanos e resiliência sistêmica, que Joana participou durante o Programa de IC Júnior. A estudante pesquisou sobre os impactos da pandemia de Covid-19 no setor de petróleo e gás, e a capacidade das empresas responderem à crise, garantindo segurança e continuidade dos negócios. Conforme a aluna, essa experiência trouxe um contato com o assunto que nunca tinha visto durante a escola, possibilitando um senso crítico apurado e aprendizados de como pesquisar e escrever de forma científica.
“Tive contato com temas que não vejo durante as aulas no ensino médio como Economia, Administração, Empreendedorismo e Finanças. Nessa experiência do IC Júnior tive contato com coleta de dados, li artigos, fiz pesquisas com empresas, aprendi a fazer gráficos e ter iniciativa. Foi uma experiência que agregou muito para mim, já que quero ingressar na faculdade”, finalizou Joana.
O poeta gaúcho Carlos Nejar diz que “o ser só morre quando já morreram todas as suas palavras”. Talvez, por isso, alguns professores permaneçam sempre presentes em nossas lembranças, não importando quanto tempo já tenha se passado desde a última aula. Há educadores que marcam profundamente seus alunos: seres que nunca morrem, ganham vida a cada história que contamos e recontamos “do tempo da escola”, da universidade, de uma circunstância privilegiada em que um mestre tenha nos alcançado a mente e o coração.
O momento feliz, em educação, acontece quando professores e estudantes se encontram. Quando carregado de sentido para ambos, esse instante privilegiado se transforma em um momento feliz. Corações no mesmo compasso, mentes conectadas, vidas entrelaçadas pela experiência do compartilhamento de ideias e sensações. O saber se conjuga com o sabor e a sabedoria tem campo aberto para ser cultivada.
É o sublime encontro humano entre professor e estudante que dá sentido aos dois ofícios: de educador e educando. Encontro feliz, carregado de intencionalidades, de desejo, curiosidade e confiança. Nas palavras de Rubem Alves, juntam-se as caixas de ferramentas e de brinquedos; há tempo para o saber aplicado (útil) e aquele voltado para o prazer. Ambas as formas de conhecimento são válidas e necessárias. O professor apaixonado por seu ofício e feliz na vocação não abre mão do prazer dos conhecimentos inúteis e dos conteúdos aplicados.
Ele desenvolve em seus alunos competências nas múltiplas dimensões do saber e do sabor. Num tempo em que tanto se pergunta “para que serve isso?”, o professor-educador tem a coragem de responder: “não serve para nada”. É justamente essa inutilidade que faz toda a diferença para o gostar de aprender e de ensinar, pois, em educação, saber e sabor andam juntos, independentemente da ordem em que apareçam. Nessa frágil liberdade de encaixe e desencaixe reside a felicidade do encontro entre professor e estudante, cada qual tecendo o seu jeito de aprender a ser feliz.
Alexander Goulart
Professor e jornalista
*Conteúdo publicado originalmente no Correio do Povo.
Cada semestre que inicia é uma nova oportunidade para explorar tudo que a Universidade oferece. Com o retorno das aulas da graduação nessa segunda-feira, dia 1º de agosto, o Campus da PUCRS ficou movimentado mais uma vez: ganhou mais cor e mais vida. E é com esse clima de celebração que desejamos que calouros/as e veteranos/as aproveitem este semestre.
Para garantir que você tenha todas as informações necessárias para iniciar sua jornada na Universidade (ou continuá-la), reunimos alguns lembretes. Confira!
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Informações sobre matrícula, troca de curso, solicitação de documento, mensalidades, financiamento estudantil, ProUni, entre outros assuntos, fale com a Central de Atendimento ao Aluno. A Central fica no térreo do Living 360° (Prédio 15), e funciona das 8h às 21h; ou ligue para (51) 98443-0788.
Para ter o benefício do estacionamento com o preço diferenciado para aluno/a, é necessário fazer o acesso com a carteirinha de estudante. Na chegada, passe o código de barras no leitor da cancela, e antes de sair, vá até o ponto de pagamento do estacionamento, faça a carga de crédito da sua carteirinha em uma das máquinas distribuídas nos mesmos locais. A tabela de preços pode ser acessada aqui.
Nesse retorno ao Campus, saiba que a Universidade conta com: bancos, caixas eletrônicos, livrarias e papelaria, farmácias e armazém. O Campus também possui café e restaurantes com diversas opções de pratos, buffets e lanches. Acesse!
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Estamos nos preparando para o começo de um novo ano letivo e, como de costume, para marcar este ciclo que começa, o primeiro semestre chega acompanhado de um caderno da Universidade para os/as estudantes. A entrega acontecerá ao longo do mês de março, com início já no primeiro dia de aula (2 de março, quarta-feira).
Para garantir a segurança de todos/as, a retirada dos cadernos seguirá todos os protocolos, incluindo sinalizadores na fila e álcool em gel à disposição. Aproveitamos para lembrar que o uso de máscara é obrigatório em nosso Campus. Fique atento/a também para evitar aglomerações!
*Caso você não tenha a carteirinha, procure a Central de Atendimento ao Aluno, no Registro Acadêmico (Living 360°), de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h.
A entrega dos cadernos da PUCRS será gerenciada pelas secretarias de cada Escola. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail [email protected].
Palestras inspiradoras com profissionais do mercado, educadores e pesquisadores, visitas guiadas, workshops nas sete Escolas da PUCRS e um show especial promovido pela ATL House com o cantor Laypold. Assim foi o Open Campus 2021, realizado nos dias 22 e 23 de outubro, e que marcou a retomada presencial de um evento que é muito especial para toda a Universidade.
Com centenas de estudantes terceiranistas inscritos, do Ensino Médio de Porto Alegre, Região Metropolitana e também do interior do RS, a atração permitiu a muitos vivenciar pela primeira vez o ambiente acadêmico. Quem participou dos dois dias do evento pode também experimentar uma programação completa de experiências online de aprendizado.
Laura Danesi, estudante do terceiro ano do Colégio João XXIII, definiu o Open Campus como esclarecedor: “Tirei todas as minhas dúvidas, me deu uma nova perspectiva, me abriu novas portas e me trouxe muitas visões. Eu estou muito animada para esse novo ciclo da minha vida”, ressaltou.
Para a participante Marília Almeida, do Colégio Marista Ipanema, o Open Campus foi acolhedor:
“Eu gostei bastante que trouxeram o KondZilla para explicar a trajetória dele. Os apresentadores foram muito divertidos, me senti acolhida. A Rede Marista e a PUCRS têm um legado de sempre serem acolhedores e receptivos”.
Formado em Administração e empresário que criou a KondZilla, maior canal de Youtube do Brasil, atualmente com mais de 60 milhões de inscritos e 31 bilhões de visualizações. Ele apresentou aos participantes sua história de resiliência, responsabilidade e multidisciplinaridade no entretenimento, que o tornaram uma referência no mercado.
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O pró-reitor de Identidade Institucional, Ir. Marcelo Bonhemberger, destaca que a PUCRS abriu as suas portas a fim de proporcionar experiências marcantes. “O Open Campus é a experimentação de uma educação integral e de futuro, por meio de breves atividades que transformam a percepção dos estudantes que ainda não conhecem a Universidade, proporcionando a chance de interagir com ambientes únicos. Manifestamos nossa gratidão a todas e todos nos visitaram”.
O gestor também valoriza a mobilização das equipes que organizaram o evento.
“Agradeço a dedicação e o engajamento de cada colaborador da Universidade que não mediu esforços para que o evento acontecesse. O que presenciamos no Campus, hoje, é o resultado de todo esse empenho”, finaliza.
Mesmo após o evento, ainda é possível visitar e conhecer mais sobre o universo de possibilidades que a PUCRS proporciona a quem ingressa no ensino superior. Basta entrar em contato pelo WhatsApp (51) 99871.2972 para tirar dúvidas ou agendar. Ou para recapitular a visita e conhecer mais sobre cada Escola:
Escola de Ciências da Saúde e da Vida
Escola de Comunicação, Artes e Design da PUCRS
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Nesta edição do Vestibular as provas serão aplicadas nos dias 4 e 5 de dezembro e acontecerão em modalidades diferentes. Candidatos para o curso de Medicina terão prova presencial no dia 4, quinta-feira, das 13h às 18h30, no mesmo formato dos anos anteriores, com 70 questões objetivas e uma redação. Já o vestibular para cursos das demais áreas do conhecimento será por meio de uma prova de redação online, realizada às 15h do dia 5. Faça sua inscrição e confira os detalhes!
O Editorial J, Laboratório de Jornalismo Convergente do curso de Jornalismo da Escola de Comunicação, Artes e Design da PUCRS – Famecos, agora faz parte do grupo de mais de 100 projetos que formam a Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNCD). Lançada no final de 2020, a iniciativa reúne jornalistas, pesquisadores, agências, coletivos, movimentos sociais, revistas, instituições e participantes independentes que apoiam o combate à desinformação, especialmente durante a pandemia da Covid-19.
O propósito da organização é fomentar o trabalho coletivo para dar maior visibilidade a cada projeto e criar uma onda contra a disseminação de notícias e informações falsas. Assim, se propõe a promover uma comunicação mais ética e responsável, contribuindo para o letramento midiático. Um dos fatores que reforçam a importância da iniciativa é a grande disponibilidade de informações na internet, que leva pessoas a acreditarem e compartilharem informações falsas ou enganosas.
Segundo uma pesquisa divulgada no começo de 2020 pela empresa de cibersegurança Kaspersky, 62% da população brasileira não sabe reconhecer uma notícia falsa. O problema não é uma exclusividade do País, atingindo também 70% das pessoas na América Latina, de forma geral.
Ana Regina Rêgo, idealizadora do projeto, explica que um dos focos de atuação da RNCD se dá por meio da convergência de produções em diferentes áreas do conhecimento e estados brasileiros:
“Construir o diálogo entre essas áreas transforma a informação em conhecimento”.
O Editorial J atua abordando temas de diferentes áreas, como política, educação e cidadania. Por meio da JNews, uma newsletter enviada via WhatsApp com curadoria das principais notícias da semana veiculadas à vacinação, fornece dados atualizados sobre a imunização contra a Covid-19 (inscreva-se aqui). Outra iniciativa que retrata o cenário pandêmico é o Contato Direto, uma thread semanal que dá voz aos profissionais de saúde que atuam em diferentes frentes do combate ao coronavírus. Juntam-se a essas iniciativas opodcast Aspectos e Examina e o programa de entrevistas ao vivo Sem Estúdio.
Fábio Canatta, coordenador do projeto, destaca que a parceria pode ampliar o alcance do trabalho realizado por estudantes que atuam no J: “É um compromisso social deles com o público, combatendo à desinformação, que nos dias atuais, também é uma ameaça à saúde”.
No próximo mês a RNCD completa um ano de fundação. Em pouco tempo, tornou-se um projeto nacional com foco amplo e já tem parceria com mais de 82 universidades públicas. “Isso significa que a Rede valoriza as produções fora do eixo Rio – São Paulo e que já forneciam grandes contribuições para a sociedade, mas que a gente não conhecia. Essa visibilidade é importante tanto para o ambiente universitário como para a sociedade que tem em nós um ponto de apoio”, completa Ana Regina.
Uma vez associados à RNCD, os veículos passam a contribuir com o movimento de clareza na distribuição de informação. A partir deste mês, o Editorial J carrega a marca da rede e é um dos 119 projetos a integrar a organização. Também são adotantes da organização: o Jornal da Universidade e Observatório da Comunicação Pública (UFRGS), Agência da Hora (UFSM) e Projeto #VazaCorona (Unisinos). Iniciativas que estejam alinhadas com a proposta de combate à desinformação no Brasil podem participar do coletivo.
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A vacinação da população está avançando e, no horizonte, fica cada vez mais perto o momento em que as pessoas poderão se reencontrar e retomar mais intensamente as suas atividades presenciais. Entre elas, o voluntariado. Para quem tiver interesse em engajar nessa causa estão abertas até o dia 20 agosto as inscrições para o voluntariado da PUCRS.
Por enquanto, a ação segue na modalidade online, mas a experiência nos dois últimos semestres mostrou que o formato continua sendo muito significativo para o grupo que participa do projeto e para as instituições. Oficinas online, reforço escolar, criação de estratégias para arrecadação de recursos, confecção de materiais lúdicos e pedagógicos, criação literária e o apoio no gerenciamento de redes sociais são algumas das atividades que poderão ser desenvolvidas à distância.
As inscrições estão condicionadas também ao número de vagas disponíveis. Durante o Encontro de Apresentação, no dia 28 de agosto, as instituições apresentarão seus trabalhos e atividades e, assim, cada pessoa poderá escolher junto a qual instituição gostaria de atuar. Além da oportunidade de vivenciar novas experiências e de contribuir para uma cultura mais solidária, os/as estudantes que completarem 40 horas de atuação poderão solicitar o aproveitamento do Voluntariado como atividade complementar.
Realize sua inscrição clicando aqui. Mais informações sobre o projeto de voluntariado podem ser obtidas pelo e-mail [email protected] ou pelo WhatsApp (51) 98335-0187.
Comunicação, conectividade e desenvolvimento social foram os temas da 14ª edição do Prêmio Universitário Aberje (PUA), que teve como vencedora a equipe de estudantes do curso de Relações Públicas da Escola de Comunicação, Artes e Design da PUCRS (Famecos).
Eduardo Avila Dalbem, Thays Maria de Aquino Oliveira e Nathalia Paloschi Lima, da PUCRS, e Natalia Pagliarin Appel, aluna da UFRGS, ficaram em 1º lugar. Mas o reconhecimento não é uma novidade para o grupo, que também venceu a premiação em 2020, em 3º lugar.
O desafio deste ano foi “desenvolver um projeto de comunicação que mude a percepção dos públicos sobre a importância da conectividade e, consequentemente, do setor de telecomunicações para o desenvolvimento social e econômico no Brasil”, proposto pela Tim, empresa patrocinadora da edição.
Para isso, os/as estudantes desenvolveram uma proposta de movimento articulado entre marcas do setor, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Para Nathalia, vencer o PUA no final da sua formação tem um significado muito especial: “é uma confirmação de que estamos no caminho certo como profissionais de comunicação e como Relações Públicas”. O colega Eduardo destaca que um dos diferenciais dessa experiência é sair da zona de conforto e “pensar com criatividade e inovação, mas também de forma estratégica e com planejamento”.
Já Natalia conta que, mesmo não sendo a sua primeira vez como participante, a experiência foi totalmente nova. “Levar o primeiro lugar só mostrou como nós evoluímos ao longo dos desafios apresentados e construímos um trabalho coeso, no qual expressa como nós somos e pensamos como profissionais da comunicação”, pontua.
Thays também aproveitou o momento para agradecer ao professor e orientador Diego Wander, que já foi reconhecido pela instituição como Educador do Ano, em 2017.
Marcio Lino, executivo da Tim, parabenizou o desempenho dos grupos. “Os participantes estão de parabéns. Trouxemos um problema real, a questão do setor, da Tim e do Instituto Tim. Foi muito bom ver que os trabalhos deram soluções que conectam esses três pilares”, destaca.
Os trabalhos foram julgados por uma comissão constituída por profissionais experientes do mercado:
Promovida pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), o Prêmio propõe que estudantes apliquem seus conhecimentos acadêmicos na resolução de cases de comunicação de grandes marcas, buscando soluções para questões estratégicas e tornando o desafio plural e real.
Nesta edição mais de 66 grupos se inscreveram, totalizando 197 integrantes de 25 cursos diferentes de todo o Brasil. Apenas seis equipes passaram para a final, apresentando suas ideias para a banca.
Cada grupo vencedor recebe R$ 10 mil, para o primeiro lugar; R$ 5 mil, para o segundo lugar; e R$ 3 mil, para o terceiro lugar. Os projetos estarão disponibilizados no site do PUA e nas redes sociais da Aberje.
Expandir os horizontes, aprender um novo idioma e viver novas experiências: tudo isso é possível em um intercâmbio acadêmico. O contexto de pandemia em que vivemos, no entanto, tem dificultado o sonho de quem quer estudar fora. Mas a verdade é que já existem alternativas para tornar esse movimento mais próximo e acessível.
Na Mobilidade Virtual os estudantes podem cursar disciplinas ou cursos online em instituições internacionais em paralelo com seus estudos na PUCRS, dispensando a necessidade de gastos com viagens e acomodações. Assim como no formato presencial, no programa de Mobilidade Acadêmica, o aluno deverá manter o vínculo com a PUCRS e ficará isento de taxas escolares na instituição de destino.
Guilherme Schoeninger Vieira, estudante da Escola de Direito, iniciou sua experiência no segundo semestre de 2020, cursando as disciplinas de Ética e de Filosofia Política na Universidad Santo Tomás, da Colômbia. Para ele, vivenciar essa modalidade de ensino foi uma possibilidade de internacionalização de conhecimentos e de contato com novas culturas durante o período de isolamento social. “A Mobilidade Virtual representou a oportunidade de conhecer novas pessoas e novas ideias de dentro da minha própria casa! E ainda mantendo meus estudos na PUCRS ao mesmo tempo”, conta.
Praticidade e acessibilidade são dois dos grandes diferenciais da Mobilidade Virtual. Isso porque a vivência de estudar fora é conduzida de forma totalmente online – da inscrição e seleção até a rotina de aulas do semestre. Essa aproximação descomplicada entre os estudantes e um universo cheio de possibilidades também desperta a atenção dos alunos.
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Vanessa Martins, estudante do curso de Engenharia Civil, da Escola Politécnica, apostou na Mobilidade Virtual para ampliar seus conhecimentos e internacionalizar o currículo neste semestre. A escolha pela disciplina de Engenharia de Transporte, na Universidad Tecnológica del Perú (UTP), partiu do interesse em se aprofundar na área de Mobilidade Urbana, temática que será abordada em seu Trabalho de Conclusão de Curso.
“A seleção foi tranquila, havia muitas opções de universidades e de disciplinas, portanto consegui escolher o curso que eu mais gostaria de fazer. Tive e continuo tendo bastante apoio do setor de Mobilidade Acadêmica da PUCRS e da UTP, desde a inscrição até agora. Além disso, meus colegas da UTP me ajudam muito no idioma e nos estudos”.
Para ela, outro grande diferencial é a possibilidade de conciliar o trabalho, a disciplina da mobilidade e o semestre na PUCRS, sem prejuízos ou atrasos. “Não preciso me deslocar para outro país, não tenho despesas com esse processo e posso continuar meus projetos normalmente”, pontua.
O cuidado e a atenção que a PUCRS preza durante todo o processo da mobilidade acadêmica é também prioridade nas instituições parceiras. Guilherme destaca a excelência e o atendimento próximo da Universidad Santo Tomás, além dos laços que criou durante a experiência. “Lembro que tivemos acompanhamento especial por sermos intercambistas. Durante as aulas síncronas, tive contato com amigos das mais diferentes partes da América Latina, e hoje mantenho contato com alguns. Para mim, foi uma experiência sensacional!”.
Diversos estudantes da Universidade já experenciaram essa modalidade de ensino. Se você tem interesse em praticar outro idioma, conhecer novas culturas e qualificar seu currículo sem sair de casa, confira os editais dos programas eMOVIES e Americarum, que estão com inscrições abertas até o dia 1º de junho.
As opções contemplam todos os cursos e garantem o aproveitamento dos créditos em sua grade regular na PUCRS. Para mais informações, entre em contato com o Escritório de Cooperação Internacional (Prédio 1, sala 110) de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 18h, pelo e-mail mobilidade.out@pucrs.br ou pelo telefone (51) 3320-3660.
Por meio de um convênio assinado no início do ano, a PUCRS e o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (MP/RS) estão restaurando centenas de celulares que são disponibilizados para estudantes da rede pública de ensino que não têm recursos para acompanhar as aulas remotas no contexto da pandemia. Os aparelhos, que são preferencialmente smartphones, foram apreendidos na rede prisional e passam por uma triagem feita no Laboratório de Projetos em Engenharia (LPE) da Escola Politécnica.
Até o momento, o LPE já recebeu 358 aparelhos para a análise. Após passar pela revisão inicial do hardware, higienização adequada e formatação para excluir todos os dados, técnicos/a e estudantes que atuam no laboratório fazem a instalação dos aplicativos que são necessários para o acesso às aulas.
O professor Anderson Terroso, responsável na PUCRS pelo andamento do projeto do MP, nomeado de Alquimia II, explica que o objetivo é ajudar a diminuir as barreiras das desigualdades sociais que foram enfatizadas pela pandemia: “Antes os pais ou responsáveis pelos alunos tinham que ir até a escola e buscar os materiais impressos para que eles pudessem fazer as atividades”.
A retomada da vida em sociedade pós-pandemia passa por diferentes áreas. A tecnologia, por sua vez, tem o papel democrático fundamental de aproximar a informação e o conhecimento que às vezes parece distante de quem mais precisa. E a atuação de estudantes nesse momento é um dos principais fatores que viabilizam as ações solidárias.
Essa é uma prática comum em sala de aula na Escola Politécnica, que alinha o conhecimento acadêmico com iniciativas que ajudam a melhoras a vida das pessoas. É o exemplo do Aplicativo Adoção, desenvolvido também em parceria com o MP, e que até agosto de 2020 já havia ajudado 38 crianças e adolescentes a encontrarem novas famílias.
Para o reitor, Irmão Evilázio Teixeira, o papel da Universidade vai muito além dos muros do Campus. “A educação superior deve almejar a criação de uma nova sociedade em que as desigualdades sociais não sejam normalizadas. Isso passa também por atuar de forma a impactar positivamente a vida da comunidade em que está inserida, olhando desde a base do ensino até o acesso à profissionalização. No contexto da pandemia, não apenas nossos profissionais, mas nossos estudantes de diferentes áreas, para além da saúde, têm tido um papel muito importante na busca de soluções que resolvam os problemas que estamos vivenciando hoje”, destaca.
Segundo o procurador-geral de Justiça, Fabiano Dallazen, a parceria com a PUCRS é um exemplo de como cada um pode fazer a sua parte pela mudança social: “Para além da questão tecnológica em si, a sociedade demanda organizações menos burocráticas e mais flexíveis e orientadas a resultados. Ninguém almeja mudar a realidade sozinho. Precisamos aprofundar programas de cooperação, somando inteligências corporativas para fazer mais e melhor com a nossa legislação”.
O promotor de Justiça Fernando Alves, formado em Direito pela PUCRS, foi o idealizador do projeto. Ele conta que graças à parceria, o que era apenas uma ideia se tornou um projeto duradouro. “O Alquimia II é uma forma única de colocar a estrutura da Universidade e o sistema de justiça juntos nessa luta. O projeto iniciou de modo temporário e artesanal, mas teve grande impacto social com a participação e o conhecimento técnico da comunidade acadêmica”, acrescenta.
Grande parte dos/as especialistas da área da Educação defendem a continuidade da adaptação das aulas na modalidade online para evitar a proliferação da Covid-19. Por isso ações como o projeto Alquimia II são tão importantes. Ao mesmo tempo que ajudam a levar internet a locais antes sem acesso, permitem que crianças e adolescentes aprendam de casa.
Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), mais de 5,5 milhões de alunos e alunas tiveram problemas para estudar em 2020, devido às dificuldades de implementação do ensino remoto no Brasil. Em março, o Banco Mundial projetou que o número de estudantes no ensino fundamental que não conseguem ler ou compreender textos simples pode aumentar de 50% para 70% no País.